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PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL JANEIRO / FEVEREIRO 2008 ANO 1 Nº5 MUNDO ANGLO Portas abertas para mulheres. PÁG. 2 MOEDA CORRENTE Anglo American Copebrás vai muito bem, obrigada! PÁG. 11 INOVAÇÃO Idéias de CI viram iniciativas. PÁG. 10 VBM: O VALOR DE UMA AÇÃO PÁGS. 6 A 8 VBM: O VALOR DE UMA AÇÃO PÁGS. 6 A 8

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PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL JANEIRO / FEVEREIRO 2008ANO 1 Nº5

MUNDO ANGLOPortas abertas para mulheres.PÁG. 2

MOEDA CORRENTEAnglo American Copebrás vai muito bem, obrigada!PÁG. 11

INOVAÇÃOIdéias de CIviram iniciativas.PÁG. 10

VBM: O VALOR DE UMA AÇÃOPÁGS. 6 A 8

VBM: O VALOR DE UMA AÇÃOPÁGS. 6 A 8

MUNDO ANGLO

Paulo CastellariDiretor de Marketing e Desenvolvimento

de Negócios da Anglo American Brasil

PALAVRA DA ANGLO

DE PORTAS ABERTAS PARA MULHERESPor ser uma atividade culturalmente associada ao trabalho masculino e, por exigir muito esforço físico, a mineração sempre contou com um número superior de homens do que de mulheres. Se depender da Anglo American, isso vai mudar

Na visão da Cynthia Carroll, presidente do Grupo, o mundo dos negócios que envolvem a mineração mudou. Existe atualmente uma tecnologia muito

avançada, que propicia ambientes de trabalho menos rústicos. O número de mulheres na companhia avança ano a ano, e ter uma presidente mulher desde

2007 é um exemplo claro de que Elas estão mesmo chegando.

“Esta é uma tendência mundial que o Brasil vem acompanhando”, comenta Cristina Isola, gerente de Recursos Humanos da Anglo American Brasil.

Nas nossas operações, em 2005 elas eram 143. Em 2006, 167. Em 2007, 175. A Anglo Carvão, na África do Sul, conta com 14% de mulheres em suas

equipes. Na Austrália, essa proporção chega a 11%.

“Precisamos de mais mulheres engenheiras, geólogas, especialistas em metalurgia, e também que tenham a

habilidade para dirigir caminhões e operar maquinários”, afirma Cynthia, para quem a maior presença feminina

pode trazer benefícios em Segurança e desenvolvimento de talentos, contribuindo para o desempenho

econômico do Grupo.

Cristina Isola relata que, no Brasil, o Grupo Anglo American tem no projeto Barro Alto um portal para

a inclusão feminina. Com instalações modernas, a operação, localizada em Goiás, está numa região

em que as mulheres não dispõem de muitas oportunidades no mercado de trabalho. O presidente

da Anglo American no Brasil, Walter De Simoni, observa aí a oportunidade de garimpar novas

profissionais com talento até agora desconhecido para a mineração.

Aproveite para conferir na seção Almanaque, última página do jornal, os depoimentos

de algumas mulheres que fazem parte do dia-a-dia da Anglo.

Créd

ito:

Luci

ano

Piva

A cada ano, o número de mulheres cresce na companhia. Na foto: Juliana Falson Cavalca,

engenheira de Sistemas de Gestão Integrada Sênior da Anglo American Copebrás Cubatão

UM ANO DE MUITA AÇÃODaqui para frente todos nós ouviremos

muito sobre VBM – sigla utilizada para

denominar o processo de Gestão Baseada em

Valor, tema da matéria de capa desta edição

do nosso jornal.

Nossa ambição é transformar a Anglo

American em uma companhia líder em

mineração ou como nossa CEO Cynthia

Carroll já disse: “Nos tornarmos a primeira

opção mundial em mineração”. Para atingir

essa meta, entretanto, não faremos nenhuma

revolução dentro da nossa empresa, mas

utilizaremos, por exemplo, a VBM.

A VBM incorpora ao nosso Grupo um

novo jeito de pensar aquilo que já fazemos

todos os dias – afinal, criar valor não é uma

novidade para nenhum de nós. A filosofia de

VBM nos ajudará a ter foco na maximização

do valor da Anglo American, obtendo o

máximo de cada tarefa que realizamos.

Você já deve estar se perguntando:

“Dentro desse contexto, qual é o meu

papel?” Todo empregado da Anglo American

tem papel fundamental para o sucesso da

VBM. Você está no dia-a-dia da empresa

e sabe, melhor do que ninguém, como

contribuir para que cada processo se torne

mais eficaz.

Entenda mais sobre essa importante

ferramenta nas páginas 6, 7 e 8 e nos

ajude a implementá-la com sucesso. Juntos

caminharemos rumo a “Uma Só Anglo”.

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ACONTECE

PROJETO TAILINGS, INVESTIMENTO INTELIGENTE O lançamento do Projeto Tailings* aconteceu em 18 de janeiro, na Fazenda Chapadão, em Ouvidor

(GO). Além dos executivos da Anglo American Brasil, o evento contou com a presença de autoridades

locais, como os prefeitos de Ouvidor e Catalão. A iniciativa, um passo importante em direção à

sustentabilidade, conta com um investimento de US$ 30 milhões e servirá para recuperar o nióbio contido

nos processos industriais de fosfatos para produção de ferronióbio em Ouvidor.

Estima-se que o Projeto Tailings inicie suas operações em julho deste ano. Dessa forma, os

rejeitos da operação de fosfatos, antes descartados, serão tratados. O objetivo do projeto

é ampliar em mais de 30% a produção de ferronióbio. “O Projeto Tailings é um exemplo

de trabalho em equipe”, comenta Cristiano Melcher, diretor de Nióbio e Fosfatos da

Anglo American Brasil. “A cooperação entre os times de fosfato e nióbio na definição de

soluções técnicas e econômicas viabilizou o projeto rapidamente, e foi um exemplo claro

das sinergias existentes entre as empresas do Grupo Anglo American”.

O presidente da Anglo American Brasil, Walter De Simoni, comenta ainda que o

Projeto Tailings é um grande exemplo de como a companhia pode operar de forma

integrada e eficiente. “Este projeto é também um exemplo de criatividade tecnológica e

responsabilidade com o meio ambiente”, ressalta.

* O nome Tailings vem da palavra em inglês “tail”, que significa resíduo ou rejeito.

RECORDE EM SEGURANÇA NA ANGLO AMERICAN CODEMINNo dia 31 de janeiro de 2008, a Unidade de Niquelândia comemorou 365 dias sem nenhum acidente com afastamento. “Esse resultado é fruto do

intenso trabalho de conscientização que a empresa vem desenvolvendo por meio de reuniões ‘5 Minutos de Segurança’, do programa Liderança Visível

e Percebida, da identificação e gerenciamento de risco, da Campanha de Segurança, dos treinamentos, entre outras ações”, explica Francisco Tinô Jr,

gerente de Qualidade da Anglo American Codemin. Para Regis de Pádua, diretor Industrial da Unidade, “a marca Acidente Zero é motivo de orgulho para os

empregados. Produzir com Segurança é prioridade na Anglo American”. Para compartilhar esta vitória, empregados e contratados participaram de um almoço

especial. Além disso, banners, faixas e folhetos foram produzidos e distribuídos na ocasião.

CENTRO DE CONVIVêNCIA E INCLUSÃO DIGITAL

Da dir. para esq., na frente, o prefeito de Catalão,

Adibe Elias, e o prefeito de Ouvidor, João César.

Atrás, à direita, Cristiano Melcher, diretor de Nióbio

e Fosfato da Anglo American Brasil, e, à esquerda,

Helvécio Neves, diretor de Novos Projetos

Desde novembro de 2007, os empregados da Anglo American contam

com o Centro de Convivência e Inclusão Digital, instalado na Anglo

American Copebrás Catalão (GO). Previsto no LCM – Learning Career

Management (Gerenciamento de Desenvolvimento e Carreira, ver

matéria principal na edição nº 3), o espaço oferece um acervo

de 200 livros e revistas, além de acesso à Internet, por meio

de dez microcomputadores, com o objetivo de fornecer apoio

ao desenvolvimento profissional dos empregados.

O centro de Catalão é o primeiro a

ser inaugurado pela Anglo American. Sua

instalação contou com a parceria do Sesi

(Serviço Social da Indústria), responsável

pelo fornecimento dos livros da lista do LCM

e dos computadores. “Em breve, contaremos

com um estagiário, que dará aulas de

informática para os empregados do setor

operacional, promovendo assim a inclusão digital”, explica Cristina Isola,

gerente de Recursos Humanos da Anglo American Brasil. “Quem não sabe

computação vai aprender e quem já sabe pode usar esse espaço para

estudar e adquirir conhecimento, acessar a Internet e o portal da Anglo,

o theSource, que, cada vez mais, vem se tornando uma ferramenta de

gestão do conhecimento do nosso Grupo.”

Outros Centros de Convivência e Inclusão Digital serão inaugurados

pela Anglo American. O de Cubatão, que atenderá também o escritório de

São Paulo, deve entrar em funcionamento em março. Niquelândia e Barro

Alto (ambos GO) também contarão com um único centro. Porém, enquanto

esses espaços não ficam prontos, o centro de Catalão atenderá as outras

unidades da empresa. Os livros devem ser solicitados via Internet (o

índice de títulos será disponibilizado eletronicamente) e serão enviados

por malote para o empregado. A solicitação de livros deve ser feita para

Francilene Almeida (foto ao lado), responsável pelo controle da biblioteca,

pelo e-mail: [email protected].

SEGURANÇA

RESPONSABILIDADE SOCIAL

NOVAS CADERNETAS DE SEGURANÇA... EM BREVE!Importante instrumento de prevenção de incidentes chega à segunda edição

Em breve, todos os empregados da Anglo American Brasil e das empresas contratadas receberão as

novas Cadernetas de Segurança. Elas chegam, nessa segunda edição, com o conteúdo ampliado e com

uma nova ferramenta. A Política de Gestão Integrada continua e os Princípios de Segurança e as Regras de

Ouro, que antes vinham apenas com os tópicos principais, agora estão detalhadas. Além do bloco para relatos

de incidentes, foi acrescentado também o bloco “Salva Vidas”, uma ferramenta para avaliação de risco.

“O objetivo da Caderneta de Segurança é mostrar a importância de estarmos focados na prevenção”,

comenta Waldomiro Fernandes Filho, especialista em Segurança, Saúde Ocupacional e Promoção da Saúde da

Anglo American Brasil. “É muito importante relatar toda e qualquer ocorrência. Por menor que seja o fato, ele pode

ser corrigido e eliminar causas de uma ocorrência de conseqüências mais graves”.

Waldomiro ressalta ainda a importância do novo bloco “Salva Vidas”. A nova ferramenta de avaliação de risco é uma adaptação do “Take Five”, já

implantado pela Anglo American em diversas operações e que significa “Pare 5 minutos antes”. Seu objetivo é fazer com que o empregado preencha uma

lista de verificações (check list) e, dessa maneira, saiba qual é o tipo de trabalho que irá executar, identificando também o que pode dar errado e como

proceder de forma segura. “O ‘Salva Vidas’ pode realmente salvar vidas. O seu uso faz com que a probabilidade de ocorrência de algum desvio seja rara”,

diz Waldomiro. Contribua você também para melhorar a Segurança de sua unidade: use e abuse da Caderneta de Segurança.

TRANSPARêNCIA E RESPONSABILIDADE LOCALA Anglo American se prepara para a segunda rodada do SEAT (sigla em inglês para Ferramentas para Avaliação Socioeconômica)

Moradora de Barro Alto: um melhor engajamento com a comunidade

Lançada em 2004, a ferramenta tem por objetivo avaliar os impactos

socioeconômicos das atividades da companhia nas regiões onde opera.

Atualmente, todas as operações brasileiras seguem seus respectivos PECs

(Plano de Envolvimento com a Comunidade), documento que contempla

ações como respostas às questões sociais, culturais e ambientais

identificadas pelo diagnóstico do SEAT. Os planos têm duração de 3 anos,

e os atuais terminam no fim de 2008, quando serão renovados. Agora em

2008, a Anglo American tem em mãos a segunda versão da ferramenta,

com melhorias incorporadas.

O processo de implantação da segunda versão do SEAT repetirá

as fases básicas da primeira, como levantamento e consulta às partes

interessadas (os chamados stakeholders), em localidades em que estamos

presentes e que ainda não foram avaliadas com a ferramenta e também

aplicará melhorias em todas as nossas comunidades. O resultado desse

processo é o conseqüente desenvolvimento de um novo PEC para 2009,

2010 e 2011. “Em fevereiro, fizemos um treinamento interno sobre a

ferramenta e, no segundo semestre de 2008, faremos consultas em campo

aos stakeholders”, diz Petrônio Hipólito, especialista de Responsabilidade

Social da Anglo American Brasil. “Vamos aplicar a ferramenta que hoje

está melhorada e ampliada”.

Por meio do SEAT Versão 2 será possível:

• Melhor compreensão das partes interessadas de uma operação,

da sua percepção sobre a operação e como empresa e stakeholder se

relacionam entre si;

• Melhor compreensão dos impactos positivos e negativos da

operação, o que leva a uma melhor gestão de ambos;

• Melhor gestão de riscos;

• Aumento da compreensão das partes interessadas locais sobre a

contribuição que a operação faz à economia local e, talvez, algumas das

limitações enfrentadas pela operação;

• Traçar um PEC mais estruturado e indicadores chaves de desempenho

para melhorar o engajamento com as comunidades locais, e para contribuir

para seu desenvolvimento social e economicamente sustentável.

MEIO AMBIENTE

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BOAS PRÁTICAS DE REFLORESTAMENTOProgramas da Anglo American em Goiás ajudam na preservação de florestas nativas

Os programas de reflorestamento da Anglo American Codemin e da

Anglo American Copebrás, em Goiás, tiveram início na década de 80.

Hoje, passados mais de 20 anos, ambos são considerados modelos de

desenvolvimento ambiental.

A espécie utilizada nos programas de reflorestamento é o Eucalyptus,

que depois é transformado em cavaco (madeira picada). Na Codemin,

o cavaco é utilizado como agente redutor do processo final do minério.

Na Copebrás, ele abastece a Unidade de Secagem de Rocha Fosfática.

Em ambos os casos, o uso do cavaco significa a utilização de biomassa

como combustível, uma fonte de energia renovável e mais sustentável

comparado aos combustíveis fósseis, como o petróleo. Vale lembrar que

Anglo American Brasil é auto-suficiente em madeira reflorestada, ou seja,

todo cavaco consumido vem de madeira de reflorestamento.

Infelizmente, há alguns boatos negativos sobre o cultivo de eucalipto

que não correspondem à verdade. “Há um mito muito grande em torno

da cultura do eucalipto, mas ela é uma atividade agrícola igual a qualquer

outra”, explica Marcelo Vilela Galo, especialista em Meio Ambiente da

Anglo American Brasil. “É importante ressaltar três pontos sobre isso:

primeiro que a plantação de eucalipto não é feita para substituir a mata

natural existente nessas regiões; segundo, se não utilizarmos eucalipto,

teríamos que utilizar outros tipos de madeira da região ou ainda

combustíveis fósseis; e em terceiro, o eucalipto não esgota o

solo no sentido negativo: ele utiliza os nutrientes presentes

na terra como qualquer outra planta”. Ou seja, o eucalipto não

está matando o cerrado, mas, pelo contrário, ajuda a combater a

pressão contra o desmatamento de novas áreas.

Na Anglo American Codemin, são 11.739 hectares

destinados à plantação de eucaliptos. “Com o ganho de

produtividade no nosso processo industrial e florestal parte

desta área será destinada a novas reservas de preservação”,

afirma Antônio Elias Fardin, coordenador do Departamento de

Planejamento Florestal da Codemin. De todas as propriedades da

Codemin onde se localizam as atividades de reflorestamentos,

44% são mantidas pela Anglo American como áreas de

preservação permanentes e reserva legal.

Na Anglo American Copebrás, a área plantada é superior

a 3 mil hectares. “Todo nosso trabalho é baseado no uso

responsável dos recursos naturais”, diz Fausto José Goulart,

gerente de Beneficiamento da Anglo American Copebrás. “Para

isso, utilizamos técnicas que reduzem o impacto no meio ambiente, como

cultivo mínimo, plantios preferencialmente em áreas já ocupadas por

lavouras ou pastagens, e utilização de produtos menos agressivos”.

Em cumprimento à legislação florestal do Estado de Goiás, todos

os anos, a Anglo American destina também 2% da área onde havia

eucalipto para o plantio de espécies nativas típicas da região, como

baru, aroeira, angico, jatobá, jequitibá e ipê. Além disso, a Anglo está

estabelecendo corredores ecológicos, passagens que interligam as áreas

de preservação ambiental. Os objetivos são preservar a biodiversidade,

manter o equilíbrio das espécies em relação à presa e ao predador,

melhorar as condições de alimentação para a fauna local e ainda manter

a diversidade genética das espécies.

ANGLO AMERICAN APOIA PESQUISAS NO CERRADO

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Cerrados está

conduzindo em Goiás pesquisas que contam com apoio da Anglo American

Brasil. O projeto “Avaliação ambiental em área de mineração de níquel no

Brasil: perspectivas para remediação e sustentabilidade”, em Niquelândia,

servirá para identificar as espécies de plantas tolerantes e/ou acumuladoras

de níquel existentes e exclusivas da região e avaliar se elas podem ser

utilizadas para recuperação de áreas mineradas e contaminadas por rejeitos

de metais. A Anglo pretende com os estudos conhecer essas espécies com

o intuito de preservá-las.

Viveiros do Programa de Reflorestamento da Anglo American Brasil

CAPA

O VALOR DE UMA AÇÃOA Anglo American Brasil prepara-se para implementar a VBM (Value Based Management), que em português significa Gestão Baseada em Valor, e você é fundamental para o sucesso desse novo desafio. Saiba como!

Você deve ter ouvido, inúmeras vezes, que “o mundo nunca foi

tão globalizado!”, ou seja, que as fronteiras entre países não impedem

a circulação de idéias, mercadorias, e nem a passagem de empresas

estrangeiras e o fluxo de capital internacional. Apesar de ser uma história

bem conhecida, a verdade embutida nesta frase é muito apropriada

para mostrar a importância que a implementação da VBM (Value Based

Management) tem para o Grupo Anglo American e para todos os seus

empregados.

Para facilitar o entendimento do que é VBM, uma metodologia de

gestão, vamos conhecer como funciona o nosso negócio! Geralmente, as

grandes corporações, como a Anglo American, negociam suas ações em

bolsas de valores. As ações

são “papéis” vendidos

pelas organizações para

levantar dinheiro para

investimentos. Essas

ações são compradas por pessoas do mundo inteiro, os chamados

acionistas, que têm à disposição inúmeras ofertas. Por exemplo, em

dezembro de 2007, 449 empresas estavam listadas na Bolsa de Valores

de São Paulo (Bovespa), para negociação de suas ações em mercado de

bolsa. “O acionista tem várias opções na frente dele; ele pode investir na

Anglo American ou no concorrente. Ao investir na Anglo, o acionista está

confiando em todos nós”, explica Paulo Castellari, diretor de Marketing e

Desenvolvimento de Negócios da Anglo American Brasil.

Em outras palavras, vencer essa disputa acirrada exige que a

companhia tenha credibilidade no mercado e mostre que sabe cuidar bem

do dinheiro de seus acionistas. É aqui que entra o “mundo globalizado”:

as informações de uma empresa, inclusive sobre sua credibilidade junto ao

mercado, estão à disposição de qualquer pessoa. Basta acessar a Internet,

por exemplo! Esse acesso fácil às informações dá ao acionista um grande

poder de decisão.

Mas por que o dinheiro dos acionistas é tão importante para uma

corporação? É esse capital que possibilita o crescimento das empresas,

assim como a geração de novos negócios e novos empregos. Enfim, é

como em uma ciranda: uma empresa conquista a confiança do acionista,

que aplica seu dinheiro nela; a empresa cresce e devolve com lucro o

dinheiro investido pelo acionista, que, por sua vez, investe novamente

nos negócios da empresa.

Diante deste contexto, a VBM torna-se fundamental para a gestão de

uma corporação. “A VBM é uma filosofia focada na criação de valor para

os acionistas”, comenta Castellari. “Ou seja, ela é uma maneira muito

simples de fazer com que todo empregado tenha o compromisso diário de

criar valor para o acionista. O foco deve estar sempre em qual opção é a

melhor escolha para se criar valor”.

PRIMEIRA OPÇÃO MUNDIAL EM MINERAÇÃO

O conceito VBM não é novo e já foi aplicado em outras grandes

corporações, como Coca-Cola, Gillette e General Eletric, o que lhe confere

credibilidade. Em termos simples, trata-se de uma metodologia de gestão

cujo objetivo é melhorar o processo de tomada de decisão e o nosso

desempenho. Na Anglo American plc, sua implementação foi iniciada em

2007, em um projeto encabeçado por Cynthia Carroll, presidente (CEO) do

Grupo. A Anglo Carvão foi o primeiro Negócio a colocar em prática a VBM.

Cynthia Carroll afirma que a Gestão Baseada em Valor é ponto central

para o modo como a Anglo American fará negócio daqui por diante. “A

VBM envolve uma abordagem mais rigorosa para assegurar que, quando

nós tomamos uma decisão de investimento, adotamos a opção mais

bem projetada para gerar valor ao acionista”, diz a CEO. “O processo

envolve montar uma base de dados abrangente e fazer uma comparação

VBM: Compromisso

diário de criar valor

para o acionista. Na

foto abaixo: Izamar

Teixeira, mecânico

da Manutenção da

Anglo American

Codemin

7

CAPA

de cada opção em relação às alternativas disponíveis. A VBM requer um

entendimento detalhado de onde e porque o valor é criado ou destruído

no negócio. Isso nos ajudará a entender onde devemos concentrar nossos

recursos humanos e financeiros e melhorar nossa habilidade de tomar

decisões de boa qualidade mais rapidamente.”

Dentro desse contexto, Cynthia Carroll conclui: “A VBM é fundamental

para nossa ambição de nos tornarmos a primeira opção mundial em

mineração”.

FOCO NO LUCRO ECONôMICO

Um dos segredos da VBM é que, ao medir o desempenho de uma

empresa, ela toma como parâmetro não só o Lucro Operacional, mas

também o chamado Lucro Econômico (ou EP, sigla em inglês para Economic

Profit). “Durante muito tempo, uma das grandes medidas de desempenho

da Anglo American foi o Lucro Operacional. Ela não vai deixar de existir,

teremos apenas uma outra medida de avaliação, o EP, que leva em conta

o custo de oportunidade”, explica Castellari.

Mas qual é a diferença entre os dois tipos de lucro? O Lucro

Operacional é o resultado da receita gerada pela empresa menos os seus

custos. Já o Lucro Econômico inclui uma dimensão importante, mas que

não era explicitamente considerada: todo o capital investido no negócio

que foi necessário para viabilizar a obtenção do Lucro Operacional. Ou

seja: tive um lucro de 100 milhões de dólares, mas qual foi o custo para

que isso acontecesse? Quanto dinheiro foi investido na minha planta,

equipamentos, materiais e pessoas para alcançar esses 100 milhões? Ao

medir o Lucro Econômico é possível saber se as decisões tomadas pela

empresa foram as melhores para gerar valor aos seus acionistas.

Porém, quando se fala em gerar valor ao acionista é importante

ressaltar que cada empregado é fundamental para que essa meta seja

atingida. Pois, por mais simples que uma função possa parecer, ela é

essencial para o bom desempenho de uma corporação. E desempenhá-la

da melhor forma possível é contribuir também para que a empresa se torne

cada vez mais eficiente na geração de lucros.

Segundo Castellari, a VBM é uma forma simples e efetiva de fazer

com que o empregado – seja presidente, gerente de planta ou operador de

forno – pense que cada pequena ação dele vai refletir de maneira positiva

ou negativa no preço da ação da empresa, que está sendo negociada em

bolsa de valores. “Tanto que o slogan da VBM é ‘O valor de uma ação’.

Nosso objetivo é mostrar ao empregado que qualquer ação e escolha dele

no trabalho tem impacto no valor da ação da Anglo American”, ressalta

o diretor. “Além disso, será possível mostrar que todos nós estamos no

mesmo barco.”

VBM E MELHORIA CONTíNUA

Elias Goraieb, especialista em Novos Negócios da Anglo American

Brasil, explica que a VBM simplificará a tomada de decisões. Pois,

ela cria padrões que ajudam na hora de escolher qual a melhor opção

para gerar valor ao acionista, assim como permite o acompanhamento

do desempenho das ações adotadas. Ou seja, torna-se possível medir

se determinada função ou etapa de um processo está gerando Lucro

Econômico ou não. Além disso, com sua implementação, cada empregado

enxergará onde ele se encaixa na organização e como ele pode colaborar

para melhorar o desempenho da empresa, gerando valor para os acionistas

e fortalecendo o Grupo. “Isso faz com que a companhia se torne mais

eficiente e competitiva, atraindo os acionistas”, diz Goraieb. “Em

contrapartida, o empregado também ganha quando isso acontece. Os

investimentos possibilitam o crescimento da empresa e a geração de

emprego.”

O gerente de Controladoria da Anglo American Brasil, Renato dos Reis

Andrade, avisa que a adoção da VBM não implicará mudanças radicais

no dia-a-dia dos empregados. “Muito do que a VBM prega,

nós já fazemos dentro da companhia. A diferença é que

passaremos a tomar decisões de forma mais estruturada, pois

teremos um padrão a ser seguido”, informa.

Renato ressalta, porém, que os objetivos de VBM e

Melhoria Contínua estão fortemente ligados. Gerar valor

ao acionista implica a busca pela eficiência de processos e

decisões. “Mais uma vez, o comprometimento do empregado

é fundamental para o sucesso da VBM. Ele é a pessoa mais

próxima da execução dos processos, o que lhe dá uma

posição privilegiada. Ele sabe o que está acontecendo e sabe

como melhorar processos para gerar um valor maior para a

empresa”, diz o gerente de Controladoria. “Por isso, é muito

importante que os empregados continuem a dar sugestões de

Melhoria Contínua.”

O comprometimento do empregado é fundamental para o sucesso da VBM.

Na foto: Fábio Rogério Fernandes, mecânico da Manutenção da Anglo

American Codemin

CAPA

COMO SERÁ A IMPLEMENTAÇÃO DA VBM

TREINAMENTO EM VBM - participe e entenda melhor o que é esperado de você e do seu trabalhoNa Anglo American Brasil, mais de 4 mil empregados e contratados serão treinados em VBM. Para tanto, eles foram divididos em quatro públicos: (1)

a liderança (diretores, gerentes e coordenadores), responsável pelo direcionamento do negócio; (2) multiplicadores ou facilitadores, responsáveis por

treinamento; (3) demais empregados, que são peças fundamentais para melhorarmos o desempenho dos negócios; e (4.) os experts (practitioners),

empregados da área financeira responsáveis pelas análises do desempenho dos negócios. “Vamos treinar 15 facilitadores, que serão responsáveis por

multiplicar o conhecimento para cerca de 50 a 60 pessoas. E cada uma dessas 50 a 60 pessoas treinará os demais empregados da Anglo no Brasil”, explica

Paulo Castellari. “O treinamento será realizado por meio de jogos e perguntas, o que o torna bastante eficiente.” Além disso, em março, cada empregado

receberá uma revista em quadrinhos explicando o conceito da VBM.

VBM é um elemento do novo modelo de gestão da Anglo American. Seu objetivo é garantir que as decisões estratégicas e a destinação de recursos gerem mais valor para o acionista e fortaleça a posição da empresa no mercado. A visão “Uma Só Anglo” é sustentada por quatro pilares, que devem estar alinhados e serem consistentes, e a VBM é um deles:

UMA Só ANGLO“ONE ANGLO”

SEGURANçA, SAúDE E GESTãO DO MEIO

AMBIENTE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ESTUDO PRELIMINAR (ESTUDO DE MESA)

ALTERNATIVA PARA MODELO DE NEGóCIOS COMPROMISSOS DE IMPLEMENTAÇÃO

COMO OTIMIZAR OS ATUAIS ATIVOS DA EMPRESA. AQUI, ENTRA MELHORIA CONTíNUA - CI

OTIMIzAÇÃO DOS ATIVOS

LEVA EM CONSIDERAçãO:

PROCESSO DE DECISãO MAIS ROBUSTO;

DESTINAçãO OTIMIZADA DE RECURSOS;

ADMINISTRAçãO DE DESEMPENHO MAIS

MODERNA, MAIS JUSTA E MAIS AGRESSIVA

VBM

ATRAIR, DESENVOLVER E RETER OS LíDERES NA INDúSTRIA DE

MINERAçãO

TALENTOS

É o detalhamento do

negócio. Ou seja, como ele

é hoje, como se posiciona,

características de cada

ativo, para quem vende,

de quem compra, quais os

recursos que tem, quais as

opções de crescimento...

Deverá iniciar no final do

1º semestre de 2008.

Nesta etapa, o

objetivo é entender e

avaliar as alternativas

e os modelos de

negócio. Ou seja,

compreender onde a

empresa está na cadeia

de valores e quais são

as melhores opções

para o seu negócio.

Cumpridos os passos anteriores, começa a agenda estratégica, que é

efetivamente o momento em que são assumidos e implementados os compromissos.

É um processo que começa na alta administração da corporação e que define qual a

meta (Lucro Econômico) a ser alcançada por cada unidade. A direção da divisão em

questão senta e analisa, com base em um plano de ação, se é possível ou não atingir

aquele patamar. Não sendo possível, começa a etapa de negociação para se chegar a

uma meta justa. Em cima desse acordo é estabelecida uma agenda de compromissos,

compartilhada com todos os empregados da unidade. O objetivo é que todos saibam

onde se quer chegar, o que será feito para chegar lá e qual o papel de cada um para

que a meta seja atingida.

Ao cumprir essas três etapas, cada tomada de decisão passa a ter uma abordagem mais rigorosa, uma vez que todas as alternativas possíveis são

analisadas. O objetivo é assegurar que a opção escolhida é a mais bem projetada para gerar valor ao acionista.

9

RAIO- X

PROJETO TRANSFORMAÇÃO DO GIS: INTEGRAÇÃO GLOBALO projeto é mais uma etapa na consolidação da visão “Uma Só Anglo” na área de Tecnologia da Informação (TI)

Em 2005, a Anglo American plc tomou a decisão de centralizar e

padronizar os processos e serviços de Infra-estutura e Telecomunicações*

da área de Tecnologia da Informação (TI) em uma só organização global –

o que, até então, era feito de forma independente nas operações do Grupo

pelo mundo. A decisão visava reduzir custos e disponibilizar serviços

mais eficientes. Depois de um estudo de viabilidade, nasceu, em 2006

o Projeto Unity, uma das primeiras iniciativas na consolidação da visão

“Uma Só Anglo”.

Com o Projeto Unity, a Anglo American obteve basicamente duas

conquistas: a criação do GIS (Global Infrastructure

Services – Serviços Globais de Infra-estrutura),

um departamento único e global responsável pelo

gerenciamento dos serviços de Infra-estutura e

Telecomunicações; e a escolha de um parceiro

global para assumir os mesmos serviços, o

consórcio formado pela HP (Hewlett-Packard) e

BT (British Telecommunications). Durante o ano

de 2007, esse parceiro assumiu os serviços de todo o Grupo, mantendo

alguns processos, desenvolvendo estudos para efetivamente centralizar os

serviços e implementando algumas mudanças.

Agora, em 2008, chega o momento do Projeto Transformação do GIS,

quando realmente vão acontecer as transformações em Infra-estrutura

e Telecomunicações no Grupo Anglo American. A “largada” do projeto

para as operações brasileiras aconteceu no último dia 29 de janeiro, em

São Paulo. Sua conclusão aqui está prevista para outubro, e seu término

em todo o Grupo nos próximos 12 ou 18 meses. Ao ser finalizado, trará

importantes benefícios à companhia. “A ‘largada’ do projeto no Brasil

significa que a equipe da Transformação começa o engajamento entre as

várias unidades de negócio e minas brasileiras para criar um plano de ação

detalhado para a própria transformação”, comenta Michael Papamichael,

Diretor Global de Tecnologia da Anglo American. “É um trabalho muito

importante, pois garantirá que o projeto será otimizado para atender as

necessidades de todos, levará em consideração limitações locais e ajudará

a evitar atrasos desnecessários em sua implementação.”

BENEFíCIOS IMPORTANTES

O Projeto Transformação do GIS trará:

• Uma única rede global de voz e dados;

• Quatro data centers (instalações onde estão os servidores), que

hospedarão todos os sistemas importantes e dados da companhia;

• Um help desk global, que será o primeiro recurso para resolver

problemas e dúvidas dos usuários;

• Um conjunto comum de padrões de processos de suporte (ITIL/ITSM);

TRANSFORMAÇÃO EM SÃO PAULOO “ponta-pé inicial” do Transformação no Brasil, realizada no Hotel

Crowne Plaza em São Paulo, contou com a presença da equipe GIS de

Londres, entre os quais Craigh Charlton – diretor de Transformação &

Estratégia do GIS, Paul Reitsma – gerente Global de Transformação,

Leon Kern – gerente Global de Data Center e Dagoberto Alvarez –

gerente de Serviços de TI da Anglo American para as Américas, além

dos times da Hewlett-Packard (HP) e British Telecom (BT). Na ocasião,

aconteceram apresentações sobre o projeto para os empregados, com

sessão de esclarecimentos de dúvidas, e um workshop com o time da

Transformação.

• Um ambiente de trabalho completamente informatizado e renovado;

• Um diretório global, o qual formará a base para uma política de

segurança global;

• Um sistema que permite o acesso remoto global em qualquer ponto

de conexão sem fio ou conexão de banda larga;

• Uma infra-estrutura de servidor gerenciada, renovada e consolidada,

implementando novos servidores para toda a infra-estrutura de serviços

(e-mail, arquivo e impressão).

Além dos benefícios mencionados acima, o

Projeto Transformação será um importante apoio

para as iniciativas estratégicas da Anglo American

Metais Básicos, como o Programa de Transformação

de Finanças, implementação global do theSource,

consolidação de Ellipse para toda América Latina e

Gestão de Documentos (Document Management).

Um projeto piloto do Transformação já foi

executado nas operações da Anglo American em

Lisheen (Irlanda) e Black Mountain (África do Sul). “Apesar de alguns

problemas, esperados quando se trata de um piloto, a implementação foi

bem-sucedida nos dois locais. Entre as grandes lições que aprendemos,

precisamos trabalhar em equipe, com participação ativa de todos os

sites”, diz Papamichael. O que não parece ser um problema para a Anglo

Metais Básicos.“A Anglo Metais Básicos tem dado grande apoio nessa

iniciativa desde o início e, além disso, o ponto chave da Divisão é que ela

possui liderança e pro-atividade no apoio necessário para o sucesso do

planejamento, administração e entrega das transformações”.

*Exemplos de serviços de Infra-estrutura e Telecomunicações de TI

são: canais de comunicação de voz e dados, computadores, impressoras,

telefonia, servidores, etc.

INOVAÇÃO

O MUNDO DAS IDÉIAS ESTÁ CRESCENDO O Sistema Mais fechou o ano de 2007 com um saldo surpreendente: foram cadastradas mais de 2 mil sugestões de Melhoria Contínua (CI)

Alguns fatores foram fundamentais para o sucesso do Sistema

Mais (sigla que significa Melhorias Através de Idéias e Soluções) em

2007. Entre eles podemos citar o envolvimento dos empregados e

o trabalho desempenhado pelos Facilitadores da Anglo American no

Brasil. O resultado desse empenho pode ser medido em números: foram

cadastradas 2.329 sugestões de Melhoria Contínua entre setembro

e dezembro. Deste total, 301 foram encaminhadas aos setores

competentes, 76 estão em análise e 981 já se tornaram iniciativas.

O caminho para elevarmos ainda mais esse número e para

transformarmos mais idéias em iniciativas começa com a resposta da

seguinte pergunta: mas por que algumas idéias se transformam em

iniciativas e outras não? O motivo é que, algumas vezes, a sugestão feita

pelo empregado não é uma idéia de Melhoria Contínua, mas um outro tipo

de idéia, como uma ordem de serviço, por exemplo.

Para explicar melhor, vamos tomar como base a seguinte idéia:

“Melhorar a iluminação na minha sala de trabalho”. Para sabermos que

tipo de idéia se trata, precisamos verificar se a iluminação do ambiente

precisa ser melhorada ou se trata-se apenas de uma lâmpada queimada.

Se for um caso de melhoria de iluminação, o qual refletirá em segurança

para o desempenho da atividade dos empregados, é uma iniciativa de CI.

Parabéns. Porém, se for apenas uma lâmpada que precisa ser trocada,

trata-se de uma ordem de serviço.

“Entretanto, vale ressaltar que, mesmo sendo uma ordem de

serviço, a sugestão não é jogada fora! Ela é encaminhada para a área

responsável, para que as providências sejam tomadas”, comenta

Adriana Verri Bass, coordenadora de Melhoria Contínua da Anglo

American Brasil. “O limite é muito sutil entre o que é idéia de Melhoria

Contínua ou não. Então, na dúvida, é melhor cadastrar a sugestão, pois

ela será aproveitada de alguma maneira.”

Lembre-se: todas as idéias são bem-vindas! E agora que você conhece

porque uma sugestão se torna uma iniciativa de Melhoria Contínua, sua

contribuição será ainda mais efetiva. Participe, e rumo a um 2008 cheio de

Melhoria Contínua para todos!

RESULTADO DA PESQUISA DE CIRealizada no final de 2007, a 2ª Pesquisa de CI foi enviada para

aproximadamente 2 mil empregados da Anglo American Brasil. A

ferramenta, utilizada para medir o nível de maturidade (percepção)

do processo de Melhoria Contínua, registrou avanços significativos: a

começar pelo alto índice de participação, superior a 50% – no total,

1.012 pessoas responderam. Em 2006, dos 1.556 empregados

consultados, apenas 463 deram retorno.

Outra conquista diz respeito ao próprio nível de maturidade

do processo de Melhoria Contínua dentro da empresa, que, ao

todo é dividido em cinco patamares: “Inocência”, seguido por

“Conhecimento”, “Entendimento”, “Competência” e, por último,

“Excelência”. Nessa última pesquisa, a Anglo American Brasil

obteve a classificação “Entendimento”. Em 2006, a classificação foi

“Conhecimento”. “Quase alcançamos o grau de ‘Competência’. O

objetivo agora é assegurar que o desenvolvimento desse processo

aconteça de maneira sustentável”, diz Adriana Verri Bass.

Veja como uma idéia se transforma

em iniciativa

MOEDA CORRENTE

MOLDURA

11

ANGLO AMERICAN COPEBRÁS FOCA ATIVIDADE EM AGRONEGóCIOUnidade da Anglo American de Cubatão anuncia novo posicionamento estratégico e busca aumento de competitividade

As boas perspectivas do agronegócio no Brasil geraram mudança no posicionamento estratégico da

Anglo American Copebrás Cubatão. A partir de 31 de março, a planta de Tripolifosfato de Sódio (STPP)

será desativada e a Unidade concentrará suas atividades na produção de insumos para o agronegócio. “O

objetivo foi focarmos em negócios com melhores retornos financeiros, como fertilizantes, fosfato bicálcico

(DCP) e ácido fosfórico”, explica Paulo de Tarso Florenzano, diretor da Unidade Operacional de Cubatão.

A expectativa da Associação Nacional para Difusão de Adubos é que a entrega de fertilizantes

no Brasil tenha alcançado 24,5 milhões de toneladas no ano passado – um crescimento de 17% em

comparação a 2006. Foi esse mercado aquecido que possibilitou à Anglo American Copebrás registrar

uma marca histórica: a venda de 1 milhão de toneladas de fertilizantes em 2007 (veja Box).

Com o fechamento do STPP, a Unidade de Cubatão se fortalecerá produzindo a mesma quantidade

de produtos fosfatados, porém com mais rentabilidade e foco. Boatos sobre o fechamento ou venda da

Unidade são, portanto, apenas boatos.

MARCA HISTóRICA: 1 MILHÃO DE TONELADAS DE FERTILIzANTES VENDIDASO setor de agronegócio nunca esteve tão aquecido no Brasil. O momento positivo refletiu diretamente nos resultados da Anglo American Copebrás,

que bateu recorde ao vender 1 milhão de toneladas de fertilizantes até o mês de dezembro de 2007. “Esse marco das produções das plantas de Catalão e

Cubatão só foi possível em função do comprometimento de todos os nossos empregados”, ressalta Cristiano Melcher, diretor responsável pela Unidade de

Negócios de Fosfato e Nióbio da Anglo American Brasil. Parabéns.

CABEÇA FEITANas horas de folga, Valdiron Leonel corta o cabelo dos colegas da Anglo American. Fiel, a clientela garante que ele é bom com a tesoura

O dia-a-dia de Valdiron Leonel na Anglo American é corrido. Empregado do grupo há 25 anos, ele

desempenha a função de auxiliar administrativo da Manutenção Mecânica da Anglo American Mineração

Catalão. A seu cargo está, por exemplo, o controle das ferramentas que entram e saem do setor, assim como

o fornecimento de peças e equipamentos para que a manutenção seja realizada. Enfim, ele não pára um só

segundo. A agitação, entretanto, não o impede de dar vazão a uma grande paixão: o corte de cabelo.

De segunda a sexta-feira, após o expediente na Anglo, e sábado, a partir de 8 horas, ele pode ser

encontrado em seu salão, pronto para receber os clientes – muitos, inclusive, colegas de trabalho. O impulso

profissional foi dado pelo irmão mais velho, cabeleireiro há 55 anos. “Um dia ele deixou que eu cortasse o

seu cabelo e aprovou o resultado”, relembra Valdiron, quase 10 anos depois da primeira tesourada. “Fiquei

entusiasmado e fui fazer um curso de aperfeiçoamento no Senac”.

O torneiro mecânico da Anglo American Mineração Catalão, Elismar Pires de Oliveira, está entre os

clientes fiéis do cabeleireiro. “Ele corta meu cabelo há quase 10 anos. A concorrência na cidade é grande,

mas gosto do seu trabalho e das sugestões que ele dá”, comenta o amigo. O soldador Hugo César Santana

também não economiza elogios a Valdiron. “É um excelente profissional, atencioso e caprichoso”, completa.

Venda de fertilizante bate recorde

Valdiron Leonel, paixão pela profissão de cabeleireiro

O boletim “Matéria-Prima” é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do grupo Anglo American Brasil.

Coordenação: Maria Elisa Diniz e Bruno Polízio (Comunicação - Anglo American Brasil).

Comitê Editorial: a pauta do boletim “Matéria-Prima” é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados

por empregados de todas as áreas das unidades de Cubatão, Catalão/Ouvidor, Niquelândia/Barro Alto e São Paulo.

Supervisão: Valéria Allegrini e Flávia Regina Valsani (LVBA).

Editora: Sílvia Caricati (LVBA) – MTb 23.021.

Projeto Gráfico: NETi Design - Diagramação e Editoração: LVBA Comunicação.

Tiragem: 5.000 exemplares.

[email protected]

EXPEDIENTE

ALMANAQUE

Em 08 de março de 1857, 129 mulheres se tornaram os símbolos da luta pela igualdade. Em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (Estados Unidos),

operárias em greve, insatisfeitas com suas condições de trabalho, entraram em confronto com a polícia e se esconderam na fábrica. Trancadas no prédio, morreram

no incêndio provocado pelas autoridades e pelos donos da empresa. Mas foi só em 1910 que esta data se tornou oficialmente o “Dia Internacional da Mulher”.

Desde então muita coisa mudou. As mulheres hoje jogam futebol, dirigem caminhões e participam ativamente da economia mundial. A Anglo American

também é exemplo dessa mudança. Cada vez mais mulheres se encontram em atividades consideradas pesadas demais para elas, e que antes eram

ocupadas principalmente por homens (confira matéria na página 2).

Conheça a opinião de algumas empregadas que se destacam em suas atividades e fazem valer a pena o “Dia Internacional da Mulher”:

DIA ESPECIAL PARA TODAS AS MULHERES DO MUNDOAs mulheres da Anglo American são um exemplo atual da conquista de todas as mulheres do passado

“Gosto da mineração porque lida com

a transformação de minérios em produtos

úteis para a sociedade e, além disso,

os locais de trabalho são em cidades

menores, mais tranqüilas. Algumas

pessoas ficam surpresas quando vêem

uma mulher nesta função, mas no bom

sentido: elas ficam admiradas”, explica

Adelita Quenet, 27 anos, coordenadora do departamento de Preparação

de Cargas da unidade de Niquelândia (GO), que tem 63 homens sob sua

responsabilidade e não se vê em nenhuma outra atividade.

“Eu pensava em estudar Zootecnia,

mas hoje não troco a mineração por nada.

Na equipe de 13 pessoas que trabalha

na parte de geologia da mina de Barro

Alto, há quatro mulheres além de mim e

não há preconceito. No começo os outros

empregados tinham certa desconfiança

pelo fato de eu ser mulher, mas com o

tempo isso passou”, conta a técnica em Produção Leydiane Pereira de

Souza, 28 anos.

“Quando meu pai entrou na empresa

em 1983, o Grupo era bem mais fechado

para oportunidades femininas. Mas, quando

surgiram opções, cursei Processos Químicos

e fui uma das quatro mulheres admitidas

e assim ingressei na logística. Adoro meu

trabalho e tenho prazer em fazer o que

faço”, comenta Roberta Tavares de Freitas,

32 anos, em Catalão, que supervisiona o trabalho realizado por contratados

nos armazéns, além dos trabalhos de manutenção do local.

“Algumas pessoas às vezes se

surpreendem ao ver uma mulher na minha

função, especialmente tão jovem. Para

mim a responsabilidade de garantir a

integridade do ser humano no ambiente

de trabalho é o grande atrativo da

carreira”, relata Fabiana Abrantes Brazão,

31 anos, coordenadora de Segurança do

Trabalho em Cubatão, responsável pela saúde de todos os empregados e

contratados da unidade e coordenandora dos programas de prevenção de

riscos ambientais e riscos de acidentes.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER EM CADA UMA DAS UNIDADES• Cubatão: café-da-manhã e palestra educativa

• Catalão: vale-brinde Boticário

• Niquelândia: almoço e palestra educativa

• Barro Alto: almoço e palestra educativa

Em todas as unidades e nos escritórios de São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia, foi distribuída uma cartilha desenvolvida especialmente para essa data,

com recomendações e cuidados com a saúde.

JANEIRO / FEVEREIRO 2008ANO 1 Nº5ENCARTE DE PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL

RITMO ACELERADONem mesmo as chuvas, típicas desse período do ano, conseguiram

atrapalhar o andamento das obras no Projeto Barro Alto, que continua

acelerado. As fundações dos fornos calcinadores linha I, por exemplo,

estão em fase final de conclusão. Já as fundações para os fornos de

redução e para o prédio de estrutura metálica da linha I foram concluídas,

o que permite o início das atividades de construção civil das bases de

sustentação tanto desses fornos quanto desse prédio. Continuam ainda

os serviços de estaqueamento, drenagem pluvial e terraplenagem para

as demais áreas da planta industrial (pátio de homogeneização, pátio de

carvão, secadores, subestação principal, despacho, prédios administrativos

e utilidades).

MAIs LAzER E EnTRETEnIMEnTOAtualmente, o empreendimento conta com 1.500

empregados, sendo que 800 já se encontram alojados

na planta. Além disso, desde dezembro, estão em

funcionamento na área dos alojamentos: restaurante, estação

de tratamento de água (ETA), lavanderia e cinema. Em breve,

as demais instalações do centro de lazer e entretenimento

serão finalizadas. Elas estão em fase de acabamento e visam

propiciar bem-estar e condições dignas aos empregados

alojados no canteiro de obras.

PREFEITURA DE BARRO ALTO FORMALIzA FUnDAÇÃO

Foi formalizada, em dezembro de 2007, a criação da Fundação para o Desenvolvimento

Econômico e Social de Barro Alto (Fundesba), uma entidade municipal, sem fins lucrativos, que

definirá e gerenciará a verba de R$ 6 milhões destinada pela Anglo American à cidade.

Na cerimônia de assinatura do termo, a Anglo American já liberou R$ 2 milhões em investimentos

na comunidade, dos quais 50% destinados diretamente à Prefeitura, para a construção de uma escola,

uma creche, um clube e um aterro controlado no distrito de Souzalândia, e 50% ao Sesi-Serviço Social

da Indústria, para construção das instalações onde funcionará o programa de capacitação profissional

em Barro Alto.

“A Fundesba é um passo importante para fomentar a criação de uma agência de desenvolvimento

econômico-social que vai nortear o crescimento de Barro Alto”, destacou Juliana Rehfeld, gerente

corporativa de Desenvolvimento Sustentável da Anglo American Brasil.

O investimento da Anglo American de R$ 6 milhões não significa que não existirão outros

investimentos em novos projetos.

CROnOGRAMA DA OBRA

Fundesba gerenciará verba de R$6 milhões

QUADRO DE sEGURAnÇADOIs MILHÕEs DE HORAs sEM ACIDEnTEs

A planta de Barro Alto iniciou o ano de 2008 com uma marca a comemorar:

2 milhões de horas trabalhadas sem acidentes com afastamento, alcançadas

no dia 12 de janeiro. Esse ótimo resultado pôde ser atingido graças ao

envolvimento dos empregados com a segurança no trabalho. Somado a isso,

temos o empenho da Anglo American. “É evidente esse comprometimento

quando observamos as estatísticas e atividades realizadas na área de saúde e

na área social para todos os empregados do Projeto Barro Alto”, afirma Cícero

Alves Ferreira, chefe de Segurança e Desenvolvimento Sustentável do projeto.

Entre essas atividades, aconteceu, nos dias 10 e 11 de janeiro, a

“Conversa de Segurança” no Projeto Barro Alto. Mediada por Paulo de Tarso

Florenzano, diretor da Anglo American Copebrás Cubatão (SP), a conversa

contou com a participação de mais de 1.500 trabalhadores.

Concretagem do

forno elétrico da linha I

O REVIsOR QUE VIROU EnGEnHEIROSão muitas as histórias que ilustram a carreira de José Edivanildo da Silva, gerente de Mineração, Segurança e Desenvolvimento Sustentável do Projeto Barro Alto

Nos tempos da faculdade, por exemplo, Edivanildo trabalhou como

revisor do Jornal do Commercio, um dos principais de Pernambuco. Ao

contrário do que muitos possam pensar, a função, totalmente distante

da sua escolha profissional, foi fundamental para selar o seu destino.

Após mudanças no comando do jornal, o novo chefe quis saber qual era a

formação dos subordinados. O engenheiro lembra que ao falar sobre seu

curso, veio a sentença: “O que você está fazendo aqui, vá procurar um

emprego em sua área!”

Antes mesmo de se formar em Engenharia de Minas pela Universidade

Federal de Pernambuco em 1979, ele resolveu seguir o conselho do chefe.

“De ônibus, percorri cerca de 400 quilômetros entre Recife e a cidade

de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, só para pedir um estágio na

Tungstênio do Brasil Minérios e Metais (TBMM), empresa que mais tarde

seria adquirida pela Anglo American”, destaca Edivanildo. Apesar do esforço,

essa primeira tentativa fracassou. Numa segunda viagem feita após uma

semana da primeira, ele conseguiu, depois de uma boa dose de insistência,

um estágio de 30 dias na empresa.

A breve passagem pela TBMM deixou boas lembranças

e resultou, cinco anos mais tarde, em sua contratação

como engenheiro-chefe dos níveis mais profundos da mina

subterrânea de sheelita (minério que é base para a produção do tungstênio),

localizada em Currais Novos (RN). “Quando surgiu a vaga, eles lembraram

de mim e me localizaram no Piauí”, afirma. Começava, assim, a sua carreira

dentro da Anglo American Brasil.

Prestes a completar 24 anos de casa, Edivanildo ressalta que tem sido

gratificante trabalhar na companhia, especialmente enfrentar os desafios

do Projeto Barro Alto. “Receber a notícia da aprovação do projeto foi um

momento marcante na minha vida. Foi a recompensa de um grande esforço”,

relembra o engenheiro, que é responsável pelas áreas de Mineração,

Segurança, Meio Ambiente e Qualidade do Projeto Barro Alto. Entre suas

atividades estão o cálculo de reservas minerais, planejamento de lavra,

estudo e definição de frota para mineração e elaboração e análises de

relatórios técnicos. “Ver nascer Barro Alto é uma emoção impossível de

medir”, completa.

TRABALHO ARQUEOLÓGICO REVELA O PAssADO DE BARRO ALTO

Os vestígios arqueológicos encontrados nas futuras instalações da Anglo American, como

cerâmicas e peças líticas (artefatos de pedra lascada ou polida), estão sendo catalogados e

guardados na reserva técnica do Museu Bi Moreira da Universidade Federal de Lavras.

Antes de iniciar um empreendimento de grande porte, uma das etapas a serem cumpridas

por lei pela empresa investidora é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Este, por sua vez,

exige também a realização do mapeamento arqueológico da área em que a companhia vai

operar. No caso do Projeto Barro Alto, o resultado deste levantamento não poderia ser mais

gratificante: foram achados vários vestígios de objetos de cerâmica, artefatos de pedra lascada e outros itens de um passado distante.

A descoberta traz à tona uma cultura da região que estava enterrada, que é parte importante da história e pré-história local. Com o objetivo de resgatar e

preservar esse passado, a Anglo American Brasil firmou parceria com o município de Barro Alto (GO), a Universidade de Lavras e a DUO Projetos e Consultoria

para desenvolver o Programa de Preservação e Educação Patrimonial.

Além do monitoramento arqueológico, conduzido por pesquisadores, que inclui a identificação de sítios arqueológicos e o resgate histórico, o programa

contempla ações de Educação Patrimonial voltadas aos empregados da Anglo American e à comunidade local. “Ao promover a educação patrimonial queremos

mostrar para essas pessoas a importância da preservação histórica, assim como passar também conceitos de ética e cidadania”,

observa Marcelo Vilela Galo, especialista de Meio Ambiente da Anglo American Brasil.

O historiador e arqueólogo da DUO Projetos e Consultoria, Fabiano Lopes de Paula, responsável pelo mapeamento arqueológico

da área onde será instalado todo o complexo do projeto da Anglo American, explica que as descobertas destes bens são uma fonte

relevante de informações sobre a cultura e o contexto histórico de quem os produziu e, no caso dos vestígios arqueológicos, uma

das poucas maneiras de conhecer características, hábitos, crenças e tecnologias de grupos culturais que viveram no passado.

VOCÊ sABIA ?Que o reservatório de recirculação de água do Projeto Barro

Alto tem 290 mil metros quadrados de área e capacidade para

armazenar 1.900.000 metros cúbicos. Com este volume de

água seria possível encher 760 piscinas olímpicas. Lembrando

que uma piscina olímpica tem 50 metros de comprimento por

25 metros de largura e 2 metros de profundidade.

Vale lembrar que a recirculação da água de processo para

o resfriamento dos fornos de redução é vital para minimizar o

impacto ambiental da captação de água bruta da natureza.

Educação patrimonial junto à comunidade local