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1 Holocheilus Estudos da Flora E-mail: [email protected] VEGETAÇÃO E FLORA Cláudio Augusto Mondin 1 1. Vegetação 1.1 Enquadramento Fitoecológico e Fitogeográfico As abordagens fitoecológicas e fitogeográficas mais amplamente adotadas atualmente tratam o território onde está inserida a APA da Baleia Franca com diferentes denominações. Segundo IBGE (2004), a área em estudo encontra-se inserida na região fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa, também conhecida como Floresta Pluvial Tropical. Sua altitude faz com que seja enquadrada, preponderantemente, na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e, com menor expressão, na Floresta Ombrófila Densa Submontana. A Floresta Ombrófila Densa está inserida no Domínio da Mata Atlântica (Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006). A principal característica ecológica desse tipo de vegetação reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito a “região florística florestal”. Assim, a característica ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25°C) e de alta precipitação, bem distribuída durante o ano, o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco (IBGE, 2012). A Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas originalmente revestia as planícies marinhas e colúvio-aluviais de origem fluvial e fluvio-marinho do quaternário em altitudes que variam de 5 a 30 m acima do nível do mar. Segundo LEITE e KLEIN (1990), estas planícies apresentam limitações ao desenvolvimento de espécies fisionomicamente representativas de ambientes mais drenados (formações florestais submontana e montana). A forma deste relevo caracteriza-se com um ambiente de transição entre ambientes continentais e marinhos. Já sob o ponto de vista botânico, este geossistema se caracteriza por apresentar espécies recorrentes da Floresta Ombrófila Densa, além de áreas recobertas por vegetação de restinga arbórea e arbustiva. KLEIN (1984) comenta sobre a grande uniformidade fitofisionômica da vegetação sob condições uniformes dos solos arenosos. No estrato superior das árvores, situados comumente entre 12 e 15 m de altura, predomina comumente a cupiúva (Tapirira guianensis). São muito frequentes também o tanheiro (Alchornea triplinervia), a canela- ferrugem (Nectandra oppositifolia) e o pau-angelim (Andira fraxinifolia), que formam, em geral, cerca de 80 a 90% da sinúsia arbórea. Nas pequenas depressões do terreno surge à figueira-de-folha-miúda (Ficus cestrifolia), que muito contribui na fitofisionomia do estrato superior destas matas. No estrato das mesofanerófitas, são mais freqüentes, principalmente, as seguintes árvores: pau-d’arco (Guarea macrophylla), a cortiça (Guatteria australis), o bacopari (Garcinia gardneriana), a tabocuva (Pera glabrata) e o guamirim-branco (Marlierea eugeniopsoides). Na sinúsia arbustiva aparecem comumente: as pimenteiras (Mollinedia spp.), a maria-faceira (Neea schwackeana) e a pixirica (Miconia rigidiuscula).

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1Holocheilus Estudos da Flora E-mail: [email protected]

VEGETAÇÃO E FLORA

Cláudio Augusto Mondin1

1. Vegetação

1.1 Enquadramento Fitoecológico e Fitogeográfico

As abordagens fitoecológicas e fitogeográficas mais amplamente adotadas atualmente tratam o território onde está inserida a APA da Baleia Franca com diferentes denominações. Segundo IBGE (2004), a área em estudo encontra-se inserida na região fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa, também conhecida como Floresta Pluvial Tropical. Sua altitude faz com que seja enquadrada, preponderantemente, na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e, com menor expressão, na Floresta Ombrófila Densa Submontana. A Floresta Ombrófila Densa está inserida no Domínio da Mata Atlântica (Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006).

A principal característica ecológica desse tipo de vegetação reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito a “região florística florestal”. Assim, a característica ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25°C) e de alta precipitação, bem distribuída durante o ano, o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período biologicamente seco (IBGE, 2012).

A Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas originalmente revestia as planícies marinhas e colúvio-aluviais de origem fluvial e fluvio-marinho do quaternário em altitudes que variam de 5 a 30 m acima do nível do mar. Segundo LEITE e KLEIN (1990), estas planícies apresentam limitações ao desenvolvimento de espécies fisionomicamente representativas de ambientes mais drenados (formações florestais submontana e montana).

A forma deste relevo caracteriza-se com um ambiente de transição entre ambientes continentais e marinhos. Já sob o ponto de vista botânico, este geossistema se caracteriza por apresentar espécies recorrentes da Floresta Ombrófila Densa, além de áreas recobertas por vegetação de restinga arbórea e arbustiva.

KLEIN (1984) comenta sobre a grande uniformidade fitofisionômica da vegetação sob condições uniformes dos solos arenosos. No estrato superior das árvores, situados comumente entre 12 e 15 m de altura, predomina comumente a cupiúva (Tapirira guianensis). São muito frequentes também o tanheiro (Alchornea triplinervia), a canela-ferrugem (Nectandra oppositifolia) e o pau-angelim (Andira fraxinifolia), que formam, em geral, cerca de 80 a 90% da sinúsia arbórea. Nas pequenas depressões do terreno surge à figueira-de-folha-miúda (Ficus cestrifolia), que muito contribui na fitofisionomia do estrato superior destas matas. No estrato das mesofanerófitas, são mais freqüentes, principalmente, as seguintes árvores: pau-d’arco (Guarea macrophylla), a cortiça (Guatteria australis), o bacopari (Garcinia gardneriana), a tabocuva (Pera glabrata) e o guamirim-branco (Marlierea eugeniopsoides). Na sinúsia arbustiva aparecem comumente: as pimenteiras (Mollinedia spp.), a maria-faceira (Neea schwackeana) e a pixirica (Miconia rigidiuscula).

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A topografia e as condições climáticas e edáficas associadas à boa drenagem muito contribuíram para que a maior parte dessa região fosse completamente modificada pela intervenção humana. Atualmente, nas áreas mais aplainadas, há intensa utilização da policultura de milho, mandioca, cana-de-açúcar, feijão e fumo, juntamente com áreas de pastagens naturalizadas para a pecuária. As condições favoráveis da topografia permitem o uso intenso da mecanização nessas lavouras (TEIXEIRA et al., 1986).

A Floresta Ombrófila Densa Submontana recobre áreas rochosas de idade Pré-Cambriana, em altitudes que vão de 30 a 400 m acima do nível do mar, predominantemente nos solos do tipo Cambissolos e Podzólicos. Apresenta fitofisionomia típica, com poucas variações sazonais, decorrentes da presença de grandes árvores que, apesar da variedade de espécies, raramente se destacam individualmente. Além deste dossel relativamente uniforme, apresenta uma estratificação muito característica e dependente das condições ambientais proporcionadas pelas grandes árvores. Na estratificação vertical desta fitocenose observam-se, segundo KLEIN (1979), quatro estratos principais, formados pelas macrofanerófitas, mesofanerófitas, nanofanerófitas e as herbáceas, além de epífitas, lianas, constritoras e xaxins.

O estrato das macrofanerófitas é originalmente caracterizado pelas grandes árvores. Para a Floresta Pluvial de Encosta Atlântica do estado de Santa Catarina, foram identificadas 10 espécies com mais de 30 m de altura e 65 espécies entre 20 e 30 m, destacando-se a Ocotea catharinensis (canela-preta), considerada, devido a sua grande abundância e regularidade de distribuição em suas formações originais, como uma das principais espécies deste estrato. Neste componente encontram-se outras espécies importantes, quanto à abundância original, como Aspidosperma olivaceum (peroba), Cinnamomum glaziovii (canela-garuva), Schizolobium parahybum (guapuruvu), Chrysophyllum viride (aguaí), Talauma ovata (baguaçu), Matayba guianensis (camboatá), Inga sessilis (inga-macaco), dentre outras.

As mesofanerófitas são caracterizadas por serem árvores com altura média de 9 m e apresentarem uma maior riqueza específica do que a do estrato superior, destacando-se Euterpe edulis (palmiteiro), considerada como uma das árvores originalmente mais abundantes desta formação florestal. Outras espécies características deste estrato são Garcinia gardneriana (bacopari), Eugenia kleinii (guamirim-de-folha miúda), Guatteria australis (cortiça), Ocotea teleiandra (canela-pimenta), Ouratea parviflora (canela-de-veado), Myrcia spectabilis (guaramirim-vermelho), Byrsonima Iigustrifolia (baga-de-tucano), Amaioua guianensis (carvoeiro), entre outras menos abundantes.

O estrato das nanofanerófitas é formado por arbustos de 2 a 3 m de altura, que se desenvolvem em um ambiente com pouca luz, muita umidade e grande densidade vegetal. Com um número bem menor de táxons do que os dois estratos anteriores, tem como espécies características: Mollinedia uleana, M. schottiana e M. triflora, todas popularmente conhecidas como pimenteira ou capixim, além de Psychotria leiocarpa, P. suterella, P. laciniata (grandiúva-d’anta) e Rudgea jasminoides (pimenteira-de-folha-larga), entre outras espécies menos expressivas.

De acordo com o mapa fitogeográfico proposto por KLEIN (1978), a área terrestre na qual está inserida a APA da Baleia Franca é ocupada, quase na sua totalidade, por Vegetação Litorânea, exceto uma pequena mancha de Floresta Tropical Atlântica, no município de Garopaba. A Vegetação Litorânea, também conhecida como “Formações Pioneiras” (IBGE, 2012; VIBRANS et al., 2012), é constituída por vegetação de Restinga, Vegetação de Dunas e

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Vegetação de Mangue. A Vegetação Litorânea é predominantemente herbácea e arbustiva, abrangendo agrupamentos e associações vegetais essencialmente edáficos, influenciados pelo oceano. Tais agrupamentos podem ser classificados em: vasosos, arenosos, rochosos e lagunares.

No ambiente vasoso, encontrado nas baías, reentrâncias do mar e desembocadura dos rios, desenvolve-se a formação do Manguezal, com predomínio de espécies como a siriúba (Avicennia schaueriana), o mangue-branco (Laguncularia racemosa), o mangue-vermelho (Rhizophora mangle), os capins praturás (Spartina densiflora e S. alterniflora), o algodoeiro-da-praia (Talipariti pernambucense), a samambaia-do-mangue (Acrostichum danaeifolium), e outras.

Os ambientes arenosos são divididos em praias, dunas móveis e dunas fixas. Na praia, ou formação psamófila, são características as espécies salsa-da-praia (Ipomoea pes-caprae), a acariçoba (Hydrocotyle bonariensis), grama-da-praia (Paspalum vaginatum), o capotiraguá (Blutaparon portulacoides), o pinheirinho-da-praia (Remirea maritima), o carrapicho-da-praia (Acicarpha bonariensis) e muitas outras.

Nas dunas semi-fixas predominam a aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius), a aroeira-braba (Lithraea brasiliensis), a capororoca (Myrsine parvifolia), a maria-mole (Guapira opposita), a caúna (Ilex dumosa), a vassoura vermelha (Dodonaea viscosa), e outras. Já nos terrenos arenosos mais firmes dominam os guamirins (Eugenia catharinae, E. astringens e Myrcia palustris), o cambuí (Myrcia multiflora), etc.

Nos solos rochosos é frequente o mangue-de-formiga (Clusia criuva), a figueira-mata-pau (Coussapoa microcarpa), a arumbeva (Opuntia monacantha), o mandacaru (Cereus hildmannianus) e algumas bromeliáceas rupícolas.

A Floresta Tropical Atlântica representada dentro dos limites da APA da Baleia Franca ocupa, preponderantemente, encostas íngremes, apresentando vegetação com árvores cujos troncos são geralmente tortuosos, relativamente baixos e com copas amplas. Como elementos predominantes, pode-se citar a canela-preta (Ocotea catharinensis), o aguaí (Chrysophyllum viride), e o palmiteiro (Euterpe edulis), entre outros.

1.2. Aspectos gerais

Paleoecologicamente, os terrenos arenosos litorâneos sul-brasileiros, formados principalmente por dunas e suaves depressões de dimensões variáveis, tiveram uma evolução simultânea e paralela, a partir das primeiras instalações de algumas espécies vegetais sobre as areias desnudas, após a última regressão marinha, combinadas com a intensa ação dos fatores abióticos e o constante deslocamento dos sedimentos, até serem eventualmente fixados pela vegetação, sendo presentemente invadidos, nas áreas com vegetação mais desenvolvida, por espécies da floresta pluvial tropical atlântica (FALKENBERG, 1999).

As restingas são ecossistemas associados ao domínio Mata Atlântica e compreendem um conjunto geomorfológico formado pela deposição de sedimentos arenosos de origem marinha e flúvio-marinha. Apresentam uma cobertura vegetal com diferentes fisionomias, dispostas em mosaicos e com grande diversidade, que apresentam formações vegetais

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herbáceas, arbustivas e arbóreas, sendo definidas pelas condições dos solos e influência marítima (THOMAZI et al., 2013).

A flora da restinga é geologicamente recente, e este ambiente está exposto a soterramento pela areia, frequência do vento, falta de água ou, em alguns locais, o alagamento, alta salinidade, pobreza de nutrientes no solo, excesso de calor e luminosidade (RIZZINI, 1997).

A abordagem adotada no presente trabalho basear-se-á no conceito de restinga encontrado na Resolução CONAMA nº 261 (BRASIL, 1999), baseada em FALKENBERG (1999), aplicado para o sul do Brasil, o qual englobou o sentido de região geográfica, ecossistema e comunidades vegetais. Assim, restinga foi assim conceituada:

“Entende-se por restinga um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florística e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origens marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços.

A vegetação de restinga compreende formações originalmente herbáceas/subarbustivas, arbustivas ou arbóreas, que podem ocorrer em mosaicos e também possuir áreas ainda naturalmente desprovidas de vegetação; tais formações podem ter-se mantido primárias ou passadas a secundárias, como resultado de processos naturais ou de intervenções humanas. Em função da fragilidade dos ecossistemas de restinga, sua vegetação exerce papel fundamental para a estabilização dos sedimentos e a manutenção da drenagem natural, bem como para a preservação da fauna residente e migratória associada à restinga e que encontra neste ambiente disponibilidade de alimentos e locais seguros para nidificar e proteger-se dos predadores.

A vegetação de ambientes rochosos associados à restinga, tais como costões e afloramentos, quando composta por espécies também encontradas nos locais citados no primeiro parágrafo, será considerada como vegetação de restinga...”

1.3. Estado de Conservação

Os ecossistemas costeiros, com sua expressiva riqueza biológica e complexidade trófica, interagem entre si, através de transferência de energia, nutrientes, migração de espécies e através do ciclo reprodutivo, que em algumas espécies podem ocorrer em diferentes ecossistemas ao longo da vida (FATMA, 2008).

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Processos de degradação podem ser desencadeados nesses ambientes a partir da ação humana, culminando em sérios desequilíbrios ecológicos. Atividades humanas realizadas sobre dunas, por exemplo, podem ocasionar danos irreversíveis no ambiente como um todo.

De um modo geral, as Formações Pioneiras marinhas têm sofrido fortemente o impacto antrópico, tendo sido dizimadas pela ampliação de balneários e outros tipos de intervenção. A maior parte da área que ainda não sofreu com o impacto da urbanização encontra-se bastante alterada, com desmatamento para instalação de pastagens e mandiocais, além de reflorestamento com espécies exóticas (LEITE e KLEIN, 1990).

As restingas geram grandes preocupações por serem ambientes de extrema fragilidade, com baixa capacidade de resiliência após sofrerem perturbações. Uma vez suprimida essa vegetação, a reposição é lenta, com porte e diversidade geralmente menores, em que algumas espécies passam a ser predominantes (THOMAZI et al., 2013).

Os ecossistemas litorâneos são os que mais sofrem com ações antrópicas, muito em função da ocupação desigual e desordenada que se iniciou no Brasil do mar em direção ao interior (CUNHA, 2005).

As dunas são elementos importantes na estabilização da linha de costa, protegendo estas áreas da abrasão marinha e diminuindo a ação dos ventos nas regiões mais interiores. Os variados ambientes proporcionados pelas dunas favorecem a diversidade de vegetação, constituindo-se num sistema único com condições ambientais diversas, onde se desenvolve uma vegetação e fauna características. As dunas, ainda, protegem áreas adjacentes contra os efeitos da maré alta, são repositórios da areia erodida por ondas ou por tempestades, protegem o lençol freático da penetração da água salgada, estabilizam a frente da praia e apresentam beleza cênica (FATMA, 2008).

Entre os impactos ambientais observados na APA da Baleia Franca está a construção de residências e o pastoreio em áreas de dunas.

O gado em ambientes de dunas, por meio do pastoreio e do pisoteio causa a destruição da vegetação nativa, ocasionando redução da cobertura vegetal, a qual é fundamental na formação das dunas. O pisoteio intensivo estabelece trilhas e reativa mantos arenosos que migram em direção às áreas adjacentes. Da mesma forma, a construção de residências provoca a eliminação da cobertura vegetal e a descaracterização da paisagem, além da contaminação do lençol freático e poluição da água do mar a partir de efluentes e esgoto residencial, representando um risco de extinção das espécies da flora e da fauna (FATMA, 2008).

A vegetação de restinga exerce importante função ambiental de fixadora de dunas, formando um complexo de inter-relações com esse ambiente, onde interferências terão reflexos no ambiente como um todo.

As lagoas e áreas encharcadas minimizam os efeitos da poluição do ar e da água, servem de abrigo e reprodução para espécies de aves migratórias e outras espécies da fauna, que existem associadas à vegetação de restinga e às dunas. As consequências negativas da ocupação desses ambientes estão relacionadas, principalmente, à eliminação da vegetação natural, à formação de pastagens no entorno – causando erosão de solo e potenciais vetores de contaminação com espécies exóticas - às mudanças nas características de drenagem por cortes e aterros e à poluição causada pela geração de lixo e esgoto doméstico, em geral sem o tratamento adequado (FATMA, 2008).

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A degradação da cobertura vegetal na área em estudo é causada pela ocupação desordenada do solo, urbanização fomentada pelo turismo (terraplanagens, aterros, infraestruturas viárias e construções), atividade portuária e industrial, comércio, pesca, extração de areia, produção de lenha, deposição de resíduos sólidos, pecuária, implantação de pastagens, introdução intencional e acidental de espécies exóticas invasoras, extrativismo de plantas medicinais, reflorestamento, agricultura, com lavouras de mandioca, batata-doce, milho, melancia, cana-de-açúcar, arroz (próximos aos mananciais hídricos), e pomares de banana, citros, maracujá (FERREIRA, 2006; FATMA, 2008; HANAZAKI et al., 2012)

2. Flora

2.1 Aspectos gerais

A compilação dos dados de diversas obras envolvendo a flora da área em estudo (FALKENBERG, 1999; DANIEL, 2006; FERREIRA, 2006; FATMA, 2008; PALMA e JARENKOW, 2008; HANAZAKI et al. 2012; MONDIN, 2016) resgata um total de 596 espécies de plantas vasculares, sendo 23 de samambaias e licófitas, 1 de gimnosperma e 572 de angiospermas. Dessas 596, 40 são exóticas no Brasil, sendo naturalizadas na área em estudo. As espécies estão distribuídas em 398 gêneros e 123 famílias botânicas. Asteraceae é a família que aparece com a maior riqueza, com 77 táxons específicos, seguida de Poaceae e Cyperaceae, com 42 espécies cada, e Fabaceae, com 34. Essas quatro famílias englobam quase um terço (32,7%) da riqueza específica da área estudada. Bromeliaceae surge em seguida, apresentando 27 espécies, seguida de Myrtaceae, com 22, Rubiaceae, com 20, e Melastomataceae e Solanaceae, com 14 espécies cada. Estima-se, porém, que o número de espécies de plantas vasculares deva aumentar na medida em que forem realizados mais estudos florísticos na APABF. A relação das espécies observadas nas áreas com os respectivos nomes populares, famílias, tipos de hábito e habitat é apresentada na Tabela 1. A atualização da nomenclatura e a circunscrição das famílias seguem a Lista das Espécies da Flora do Brasil (FLORA DO BRASIL 2020 em construção, 2017).

Tabela 1. Relação das espécies com provável ocorrência na APA da Baleia Franca, Santa Catarina, Brasil, com as respectivas famílias botânicas, nomes populares, hábito e hábitat* (dados compilados de FALKENBERG, 1999; DANIEL, 2006; FERREIRA, 2006; FATMA, 2008; PALMA e JARENKOW, 2008; HANAZAKI et al. 2012; MONDIN, 2016). Os nomes em negrito indicam espécies exóticas no Brasil e naturalizadas na área em estudo.

Família Nome científico Nome popular Hábito Hábitat

ANGIOSPERMAE

ACANTHACEAE Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke

Mangue-preto Ar 3

Dicliptera squarrosa Ness Er 4

Hygrophila costata. Nees Folhagem-do-pântano

Er 3

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Mendoncia puberula Mart. L 5

Thunbergia alata Bojer ex Sims Amarelinha L 6

AIZOACEAE Carpobrotus edulis. (L) N.E.Br. Chorão-da-praia Er 1,6

ALISMATACEAE Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltl.) Mitcheli

Chapéu-de-couro Er 3

Helanthium tenellum (Martius) Britton Er 3

Hydrocleys nymphoides (Willd.) Buchenau

Papoula-d'água Er 3

AMARANTHACEAE Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze Doril Er 2

Alternanthera littoralis var. maritima (Mart.) Pedersen

Er 1,2

Amaranthus hybridus L. Caruru Er 6

Amaranthus viridis L. Caruru Er 6

Blutaparon portulacoides (A. St.-Hil.) Mears

Capotiraguá Er 1,2

Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants

Erva-de-santa-maria Er 6

Gomphrena perennis L. Perpétua-sempreviva

Er 2

Salicornia fruticosa L. Er 1

AMARYLLIDACEAE Crinum americanum L. Lírio-do-brejo Er 3

Habranthus robustus Herb. ex Sweet Lírio-do-vento Er 2, 6

Hippeastrum breviflorum Herb. Er 3

ANACARDIACEAE Lithraea brasiliensis L. March Aroeira-braba Ab,Ar 4,5

Schinus polygama (Cav.) Cabrera Assobieira Ab,Ar 4,5

Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira-vermelha Ab,Ar 2,4,5,6

Tapirira guianensis Aubl. Cupiúva Ar 5

ANNONACEAE Annona glabra L. Cortiça Ab,Ar 4,5

Annona maritima (Záchia) H. Rainer Araticum Ab,Ar 2,4,5

APIACEAE Apium prostratum Labill. Er 2

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Centella asiatica (L.) Urb. Centela Er 1,2

Cyclospermum leptophyllum (Pers.) Sprague

Aipo-chimarrão Er 6

Eryngium ebracteatum Lam. Caraguatá Er 3

Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl.

Gravatá Er 3

Eryngium sanguisorba Cham. & Schltdl. Caraguatá Er 2

APOCYNACEAE Asclepias curassavica Griseb. Oficial-de-sala Er 6

Asclepias mellodora A. St.-Hil. Er 2

Forsteronia leptocarpa (Hook. & Arn.) A.DC.

Cipó-de-leite L 4,5

Mandevilla funiformis (Vell.) K.Schum. Cipó-leiteiro L 4

Matelea denticulata (Vahl) Font. & Schw.

L 4

Oxypetalum banksii R.Br. ex Schult. Cipó-leiteiro L 1,2,4

Oxypetalum tomentosum Wight ex Hook. & Arn.

Cipó-leiteiro L 1,2,4

Rhabdadenia madida (Vell.) Miers Jalapa-do-brejo L 3

Tabernaemontana catharinensis A.DC. Jasmim-cata-vento Ar 5

AQUIFOLIACEAE Ilex dumosa Reissek Caúna Ab,Ar 4,5

Ilex pseudobuxus Reiss. Caúna-da-praia Ar 3,5

Ilex theezans Mart. ex Reiss. Caúna Ar 4,5

ARACEAE Anthurium gaudichaudianum Kunth Er,R 4,5

Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G.Don Ep 4,5

Anthurium scandens (Aubl.) Engl. Ep 4,5

Lemna valdiviana Phil. Lentilha-d'água Er 3

Monstera adansonii Schott Sete-facadas 5

Philodendron appendiculatum Nadruz & Mayo

Imbé Er, Ep 4,5

Philodendron bipinnatifidum Schott Banana-do-brejo Er, Ep 4,5

Wolffia brasiliensis Wedd. Lentilha-d'água Er 3

Wolffiella oblonga (Phil.) Hegelm. Lentilha-d'água Er 3

ARALIACEAE Hydrocotyle bonariensis Lam. Erva-capitão Er 1,2,4

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ARECACEAE Bactris setosa Mart. Tucum P 5

Butia catarinensis Noblick & Lorenzi Butiazeiro P 4

Geonoma gamiova Barb. Rodr. Guaricana-de-folha-larga

P 5

Geonoma schottiana Mart. Guaricana P 5

Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman

Jerivá P 5

ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia triangularis Cham. & Schltdl.

Cipó-milhomens L 5

ASPARAGACEAE Furcraea foetida. (L.) Haw. Piteira Er 6

ASTERACEAE Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Marcela Er 1,2

Acmella bellidioides (Smith in Rees) R.K. Jansen

Arnica-do-campo Er 2

Acmella decumbens (Sm.) R.K.Jansen Er 1

Ageratum conyzoides L. Mentrasto Er 6

Ambrosia elatior L. Losna-selvagem Er 1,2,6

Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze Mal-me-quer Er 6

Austroeupatorium inulifolium (Kunth) R.M. King & H. Rob.

Cambará-de-bicho Ab 4,6

Baccharis articulata (Lam.) Pers. Carquejinha Ab 2

Baccharis conyzoides (Less.) DC. Vassoura Ab 6

Baccharis crispa Spreng. Carqueja Ab 6

Baccharis dracunculifolia DC. Vassoura Ab 4,6

Baccharis linearifolia (Lam.) Pers. Vassoura-branca Ab 4,6

Baccharis longiattenuata A.S.Oliveira Vassoura Ar 4,5

Baccharis radicans DC. Vassourinha-da-praia Ab 1,2

Bidens laevis (L.) Britton, Sterns & Poggenb.

Er 3

Bidens pilosa L. Picão-preto Er 6

Calea uniflora Less. Er 2

Centratherum punctatum Cass. Perpétua Er 6

Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Língua-de-vaca Er 2,6

Chaptalia nutans (L.) Polak. Língua-de-vaca Er 6

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Chaptalia runcinata Kunth Língua-de-vaca Er 2

Chromolaena laevigata (Lam.) R.M.King & H.Rob.

Mata-pasto Ab 6

Chromolaena ulei (Hieron.) R.M. King & H. Rob.

Ab 4

Conyza blakei (Cabrera) Cabrera Er 2,6

Conyza primulifolia (Lam.) Cuatrec. & Lourteig

Er 2,6

Coreopsis lanceolata L. Coreópsis Er 6

Cyrtocymura scorpioides (Lam.) H.Rob. Erva-sao-simao Ab 6

Disynaphia littoralis (Cabrera) R.M.King & H.Rob.

Ab 2

Eclipta elliptica DC. Er 1, 2

Eclipta prostrata (L.) L. Er 6

Elephantopus mollis Kunth Suçuaiá Er 6

Emilia fosbergii Nicolson Er 6

Enydra anagallis Gardner Agrião-bravo Er 3

Erechtites hieracifolius (L.) Raf. ex DC. Almeirãozinho Er 6

Erechtites valerianifolius (Wolf) DC. Caruru-amargoso Er 6

Gaillardia aristata Pursh Laço-espanhol Er 6

Galinsoga parviflora Cav. Picão-branco Er 6

Galinsoga quadriradiata Ruiz & Pav. Picão-branco Er 6

Gamochaeta americana (Mill.) Wedd. Er 1,2

Gamochaeta coarctata (Willd.) Kerguélen

Er 2

Gamochaeta falcata (Lam.) Cabrera Er 2

Gamochaeta stachydifolia (Lam.) Cabrera

Er 2

Jaegeria hirta (Lag.) Less. Botão-de-ouro Er 6

Lepidaploa chamissonis (Less.) H.Rob. Ab 6

Lessingianthus ulei (Hieron.) H.Rob. Ab 2,4

Mikania involucrata Hook. & Arn. Guaco-do-mato L 2,3

Mikania ternata (Vell.) B.L. Rob. Micânia L 4,5

Mutisia speciosa Aiton ex Hook. Cravo-divino L 4

Noticastrum calvatum (Baker) Cuatrec. Er 6

Noticastrum hatschbachii Zardini Margaridinha Er 1,2,4

Noticastrum malmei Zardini Margaridinha Er 1,2,4

Page 11: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Noticastrum psammophilum (Klatt) Cuatrec.

Margaridinha Er 1,2,4

Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleas. Er 2, 6

Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera Quitoco Er 3

Porophyllum curticeps Malme Er 1,2

Pterocaulon angustifolium DC. Er 2

Pterocaulon lorentzii Malme Er 1,2

Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Maria-mole Er 6

Senecio crassiflorus (Poir.) DC. Macela-graúda Er 1, 2

Senecio platensis Arechav. Catião Ab 2

Sigesbeckia orientalis L. Botão-de-ouro Er 6

Solidago chilensis Meyen Erva-lanceta Er 6

Soliva sessilis Ruiz et Pavón Roseta Er 6

Sonchus asper (L.) Hill Serralha-brava Er 6

Sonchus oleraceus L. Serralha Er 6

Sphagneticola trilobata (L.) Pruski Vedélia r 3,6

Symphyopappus casarettoi B.L.Rob. Vassoura-do-campo Ab 1,2,4

Symphyotrichum squamatum (Spreng.) G.L.Nesom

Er 6

Tagetes osteni Hicken Cravo-de-defunto Er 6

Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray Girassol-mexicano Ab 6

Trixis praestans (Vell.) Cabr. Assa-peixe-manso Ab 4

Verbesina sordescens DC. Ab 4

Vernonanthura puberula (Less.) H.Rob. Vassourão-do-brejo Ar 5

Vernonanthura tweediana (Baker) H.Rob.

Assa-peixe Ab 6

Xanthium spinosum L. Carrapicho-de-carneiro

Er 6

Xanthium strumarium L. Carrapicho Er 6

Youngia japonica (L.) DC. Barba-de-falcão Er 6

BEGONIACEAE Begonia cucullata Willd. Azedinha-do-brejo Er 3

Begonia fischeri Schrank Begônia Er 3

BIGNONIACEAE Adenocalymma marginatum (Cham.) DC.

Cipó-vaqueiro L 4,5

Fridericia chica (Bonpl.) L.G.Lohmann Cipó-pau L 4,5

Page 12: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Handroanthus pulcherrimus (Sandwith) Mattos

Ipê-da-praia Ar 4,5

Jacaranda puberula Cham. Carobinha Ar 5

Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Cipó-de-são-joão L 4,5,6

Tanaecium pyramidatum (Rich.) L.G.Lohmann

L 5

BORAGINACEAE Varronia curassavica Jacq. Baleeira Ab 1,2,4

Varronia polycephala Lam. Baleeira Ab 2,4

BRASSICACEAE Coronopus didymus (L.) Sm. Mastruço Er 6

Lepidium virginicum L. Mastruço Er 6

Raphanus raphanistrum L. Nabiça Er 6

BROMELIACEAE Aechmea comata (Gaudich.) Baker Bromélia Er,R 1,4

Aechmea gamosepala Wittm. Bromélia Er,Ep 4,5

Aechmea kertesziae Reitz Ep,R 4,5

Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. Bromélia Er,Ep,R

4,5

Aechmea ornata Baker Er,Ep,R

4,5

Billbergia distachia (Vell.) Mez Ep,Er 5

Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. Bromélia Ep 4,5

Bromelia antiacantha Bertol. Banana-do-mato Er 4,5

Canistropsis billbergioides (Schult. & Schult.f.) Leme

Ep,Er,R

4,5

Dyckia encholirioides (Gaudich.) Mez Er,R 4

Dyckia maritima Baker Bromélia R 4

Edmundoa lindenii (Regel) Leme Gravatá Er,Ep,R

5

Nidularium innocentii Lem. Bromélia Ep,Er.R

5

Tillandsia gardneri Lindl. Cravo-do-mato Ep 5

Tillandsia geminiflora Brongn. Cravo-do-mato Ep 5

Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez Cravo-do-mato Ep 4,5

Tillandsia stricta Sol. Cravo-do-mato Ep 4,5

Tillandsia usneoides (L.) L. Barba-de-pau Ep 4,5

Vriesea carinata Wawra Ep, R 5

Page 13: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Vriesea flammea L.B.Sm. Ep 5

Vriesea friburgensis Mez Bromélia Er,Ep 1,2.4

Vriesea gigantea Gaudich. Bromélia Ep 4,5

Vriesea incurvata Gaudich. Ep 5

Vriesea philippocoburgii Wawra Bromélia Ep 5

Vriesea platzmannii E.Morren Ep 4

Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. Bromélia Ep 4,5,6

Wittrockia superba Lindm. Er,R 4,5

CABOMBACEAE Cabomba caroliniana A.Gray Cabomba-verde Er 3

CACTACEAE Cereus hildmannianus K.Schum. Tuna Ab,Ar,R

1,4,5

Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. Ep,R 5

Lepismium houlletianum (Lem.) Barthlott

Ep 5

Opuntia monacantha Haw. Palmatória Ab,R 1,2,4,5

Rhipsalis floccosa Salm-Dyck ex Pfeiff. Ep,R 5

Rhipsalis teres (Vell.) Steud. Ep,R 5

CALYCERACEAE Acicarpha bonariensis (Pers.) Herter Rosetão Er 1,2

CAMPANULACEAE Lobelia hederacea Cham. Er 3

CANNACEAE Canna indica var. coccinea Willd. Biri Er 4

CARYOPHYLLACEAE Cardionema ramosissima (Weinm.) A. Nelson & J.F. Macbr.

Roseta Er 1,2

CASUARINACEAE Casuarina equisetifolia L. Casuarina Ar 6

CLUSIACEAE Clusia criuva Cambess. Mangue-formiga Ar 4,5

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi

Bacopari Ar 5

COMBRETACEAE Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. Mangue-branco Ar 3

Page 14: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

COMMELINACEAE Commelina diffusa Burm. f. Trapoeraba Er 6

Commelina erecta. L. Trapoeraba Er 6

Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos Er 5,6

CONVOLVULACEAE Ipomoea alba L. Dama-da-noite L 4,5

Ipomoea cairica (L.) Sweet Gramofone L 6

Ipomoea imperati (Vahl) Griseb. Ipoméia-da-praia L 1,2

Ipomoea pes-caprae. (L.) R.Br. Batateira-da-praia L 1

Ipomoea tiliacea (Willd.) Choisy L 3,5

Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. Flor-de-pau L 5,6

CUCURBITACEAE Melothria pendula L. Abóbora-do-mato L 5

CUNONIACEAE Weinmannia paulliniifolia Pohl ex Ser. Gramimunha Ar 4,5

CYPERACEAE Androtrichun trigynum (Spreng.) Pfeiff. Junco-da-praia Er 1,2

Ascolepis brasiliensis (Kunth) Benth. ex C.B.Clarke

Er 2

Bulbostylis capillaris (L.) C.B.Clarke Alecrim-da-praia Er 2

Cladium jamaicense Crantz Navalha-de-macaco Er 3

Cladium mariscus (L.) Pohl Capim-serra Er 3

Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. Er 1,2,3

Cyperus cellulosoreticulatus Boeckeler Er 2

Cyperus entrerianus Boeckeler Er 3

Cyperus giganteus Vahl Papiro-brasileiro Er 3

Cyperus haspan L. Tiririca Er 3

Cyperus prolixus Kunth Er 3

Eleocharis acutangula (Roxb.) Schult. Er 3

Eleocharis bonariensis Nees Er 3

Eleocharis flavescens (Poir.) Urb. Er 3

Eleocharis geniculata (L.) Roem. & Schult.

Er 3

Eleocharis interstincta (Vahl.) Roem. & Schult.

Er 3

Eleocharis maculosa (Vahl) Roem. & Schult.

Er 3

Eleocharis montevidensis Kunth Er 3

Page 15: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Eleocharis sellowiana Kunth Er 3

Eleocharis viridans Kük. Ex Osten Er 3

Fimbristylis complanata (Retz.) Link Er 3

Fimbristylis dichotoma (L.) Vahl Er 3

Fimbristylis spadicea Er 3

Fuirena robusta Kunth Peri Er 3

Kyllinga odorata Vahl. Er 6

Kyllinga pumila Michx. Er 3,6

Kyllinga vaginata Lam. Er 1,2,3

Lagenocarpus rigidus Nees Er 2,3

Lipocarpha humboldtiana Nees Er 3

Pycreus polystachyos (Rottb.) P. Beauv Er 1,3

Pycreus unioloides (R.Br.) Urb. Er 3

Remirea maritima Aubl. Pinheirinho-da-praia Er 1,2,4

Rhynchospora barrosiana Guagl. Er 2

Rhynchospora corymbosa (L.) Britton Er 3

Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter

Er 3,6

Rhynchospora tenella (Ness) Boeckeler Er 2

Scleria distans Poir. Er 3

Scleria hirtella Sw. Er 6

Scleria latifolia Sw. Er 4,5,6

Scleria secans (L.) Urb. Capa-cão L 5,6

Scleria sellowiana Kunth Er 3

Scleria uleana Boeckeler ex C.B.Clarke Er 3

DILLENIACEAE Davilla rugosa Poir. Cipó-lixa L 2,4,5

Tetracera oblongata DC. Cipó-lixa L 4,5

DIOSCOREACEAE Dioscorea altissima Lam. Cará-de-espinhos L 5

Dioscorea ovata Vell. Inhame-bravo L 6

DROSERACEAE Drosera brevifolia Pursh. Papa-moscas Er 3

Drosera capillaris Poir. Papa-moscas Er 3

EBENACEAE Diospyros inconstans Jacq. Maria-preta Ar 5

Page 16: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

ERICACEAE Agarista nummularia (Cham. & Schltdl.) G.Don

Ab 3

Gaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn. Camarinha Ab 2,4

ERIOCAULACEAE Actinocephalus polyanthus (Bong.) Sano Sempre-viva Er 3

Eriocaulon magnificum Ruhland Sempre-viva Er 3

Eriocaulon modestum Kunth Capipoatinga Er 3

Leiothrix flavescens (Bong.) Ruhland Er 3

Syngonanthus chrysanthus (Bong.) Ruhland

Capipoatinga-dourada

Er 3

ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum argentinum O. E. Schulz Cocão Ar 4,5

Erythroxylum umbu Costa-Lima Cocão Ab 4,5

EUPHORBIACEAE Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg.

Laranjeira-do-mato Ar 5

Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Tanheiro Ar 5

Alchornea sidifolia Müll. Arg. Tanheiro Ar 5

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.

Tanheiro Ar 5

Croton allemii G.L.Webster Velame Ab 4,6

Dalechampia micromeria Baill. Cipó-urtiga L 4,5,6

Euphorbia heterophylla L. Leiteiro Er 6

Euphorbia hirta L. Erva-de-santa-luzia Er 6

Gymnanthes klotzschiana Müll. Arg. Branquilho Ar 4,5

Microstachys corniculata (Vahl) Griseb. Guanxuma-de-chifre Er 1,2

Ricinus communis L. Mamona Ab 6

Sapium glandulosum (L.) Morong Leiteiro Ar 4,5

FABACEAE Abarema langsdorfii (Benth.) Barneby & J.W.Grimes

Pau-gambá Ar 5

Abrus precatorius L. Jequiriti L 4

Acacia longifolia (Andrews) Willd. Acácia-da-austrália Ab 6

Adesmia latifolia (Spreng.) Vogel Babosa Er 2,3

Andira anthelmia (Vell.) Benth. Pau-angelim Ar 5

Calliandra tweedii Benth. Topete-de-cardeal Ab 4

Page 17: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Canavalia bonariensis Lindl. L 4,5

Canavalia rosea (Sw.) DC. Feijão-da-praia L 1

Centrosema virginianum (L.) Benth. L 2,4

Chamaecrista nictitans. (L.) Moench Falsa-dormideira Ab 2,4

Crotalaria incana L. Chocalho-de-cascavel

Er 2,6

Crotalaria vitellina Ker Gawl. Chocalho-de-cascavel

Er 4

Dahlstedtia pentaphylla (Taub.) Burkart Falsa-eritrina Ar 5

Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. marmelo-do-mangue Ab 1,4

Desmodium adscendens (Sw.) DC. Pega-pega Er 1,2,4

Desmodium barbatum (L.) Benth. Barbadinho Er 1,2,4

Desmodium incanum (Sw.) DC. Pega-pega Er 1,2

Dioclea violacea Mart. ex Benth. Estojo-de-luneta L 6

Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong

Timbaúva Ar 5

Indigofera sabulicola Benth. Anil Er 2

Indigofera suffruticosa Mill. Anil Ab 4,6

Macroptilium prostratum (Benth.) Urb. Er 2

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze. Marica Ab,Ar 4,5,6

Mimosa ceratonia var. pseudo-obovata (Taub.) Barneby

Unha-de-gato L 4,5

Mimosa pudica L. Dormideira Er 2

Mucuna urens (L.) Medik. Olho-de-boi L 5

Senna pendula (Humb.& Bonpl. ex Willd.) H.S.Irwin & Barneby

Fedegoso Ab 4,5

Sesbania punicea (Cav.) Benth. Acácia-de-flores-vermelhas

Ab 3

Sesbania virgata (Cav.) Pers. Ab 6

Sophora tomentosa L. Feijão-da-praia Ab 1

Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Meladinha Er 1,2,4

Vigna adenantha (G. F. Meyer) Marechal

L 5

Vigna longifolia ( Benth. ) Verdc. Feijão-da-praia L 1,3

Vigna luteola (Jacq.) Benth. L 1,3

GENTIANACEAE Schultesia australis Griseb. Cravina-do-campo Er 3

Voyria aphylla (Jacq.) Pers. Genciana-sem-folha S 5

Page 18: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

GESNERIACEAE Codonanthe devosiana Lem. Ep 5

Codonanthe gracilis (Mart.) Hanst. Ep 5

Sinningia douglasii (Lindl.) Chautems Rainha-do-abismo Ep, Er 5

GOODENIACEAE Scaevola plumieri (L.) Vahl Mangue-da-praia Ab 1,2

HALORAGACEAE Laurembergia tetrandra (Schott) Kanitz Caruru-do-banhado Er 3

Myriophyllum brasiliense Cambess. Pinheirinho-dágua Er 3

Proserpinaca palustris L. Erva-de-sereia Er 3

HELICONIACEAE Heliconia farinosa Raddi Caeté Er 5

HYDROLEACEAE Hydrolea spinosa L. Carqueja-do-pântano

Er 3

HYPERICACEAE Hypericum brasiliense Choisy Milfacadas Ab 3

Hypericum connatum Lam. Orelha-de-gato Er, R 2

HYPOXIDACEAE Hypoxis decumbens L. Er 6

IRIDACEAE Herbertia lahue (Molina) Goldblatt Bibi Er 2

Neomarica candida (Hassl.) Sprague Neomarica Er 5

Sisyrinchium micranthum Cav. Er 2

JUNCACEAE Juncus acutus L. Junco Er 3

Juncus pallescens Lam. Er 2

JUNCAGINACEAE Triglochin striata Ruiz & Pav. Er 3

LAMIACEAE Leonurus sibiricus L. Er 6

Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke

Tarumã Ab/Ar 1,2,4,5

LAURACEAE Aiouea saligna Meisn. Canela Ar 5

Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F. Canela-frade Ar 5

Page 19: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Macbr.

Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez

Canela-merda Ar 5

Nectandra oppositifolia Nees Canela-amarela Ar 5

Ocotea pulchella (Nees) Mez Canelinha-da-praia Ar 4,5

LENTIBULARIACEAE Utricularia erectiflora A.St.-Hil. & Girard Boca-de-leão-do-banhado

Er 3

Utricularia gibba L. Boca-de-leão-do-banhado

Er 3

Utricularia subulata L. Boca-de-leão-do-banhado

Er 3

Utricularia tricolor A. St.-Hil. Boca-de-leão-do-banhado

Er 3

LINDERNIACEAE Lindernia dubia (L.) Pennell Er 6

LOGANIACEAE Strychnos trinervis (Vell.) Mart. Esporao-de-galo L 4,5

LORANTHACEAE Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh.

Erva-de-passarinho Hp 5,6

LYTHRACEAE Heimia myrtifolia Cham. & Schltdl. Erva-da-vida Ab 6

MALPIGHIACEAE Byrsonima ligustrifolia A.Juss. Baga-de-pomba Ar 3,5

Heteropterys aenea Griseb. L 4,5

Peixotoa catarinensis C.E. Anderson L 4,5

Stigmaphyllon ciliatum (Lam.) A. Juss. Trepadeira-amarela L 4,5

MALVACEAE Abutilon rufinerve A. St.-Hil. Lanterna-chinesa Ab 4,5

Hibiscus diversifolius Jacq. Ab 6

Malvastrum coromandelianum Garcke Malva Ab 6

Pavonia nemoralis A. St.-Hil. & Naudin Ab 5

Pavonia sepium A. St.-Hil. Ab 5

Sida planicaulis Cav. Ab 6

Sida rhombifolia L. Guanxuma Ab 6

Sida urens L. Ab 6

Page 20: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Talipariti pernambucense (Arruda) Bovini

Uvira Ar 3,4,5

Triumfetta rhomboidea Jacq. Carrapicho-de-calçada

Ab 6

Urena lobata L. Malva Ab 4,6

MARANTHACEAE Calathea monophylla (Vell.) Koernicke Er 5

MARCGRAVIACEAE Marcgravia polyantha Delpino L 5

Schwartzia brasiliensis (Choisy) Bedell ex Gir.-Cañas

L 5

MAYACACEAE Mayaca fluviatilis Aubl Maiaca Er 3

MELASTOMATACEAE Chaetogastra clinopodifolia DC. Quaresmeirinha Er 3

Chaetogastra gracilis (Bonpl.) DC. Quaresmeira Er 2

Clidemia hirta (L.) D.Don Pixirica Ab 5

Huberia semiserrata DC. Jacatirao-do-brejo Ar 4,5

Miconia lagunensis Ule Ar 4,5

Miconia ligustroides (DC.) Naudin Jacatirãozinho Ar 5

Miconia pusilliflora (DC.) Naudin Pixirica Ab, Ar 5

Miconia sellowiana Naudin Pixirica Ab E

Pleroma asperior (Cham.) Triana Douradinha-do-campo

Ab 3,4

Pleroma trichopoda DC. Quaresmeira-do-brejo

Ab 3,4

Rhynchanthera cordata DC. Ab 3

Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. Ab 3

Tibouchina urvilleana (DC.) Cogn. Quaresmeira Ab 1,2,4

Tibouchina versicolor (Lindl.) Cogn. Er 2

MELIACEAE Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Cangerana Ar 5

Guarea macrophylla Vahl Catiguá-morcego Ar 5

Trichilia casaretti C. DC. Catiguá Ar 5

MENYANTHACEAE Nymphoides indica (L.) Kuntze Soldanela-d’água Er 3

Page 21: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

MONIMIACEAE Mollinedia uleana Perkins Erva-de-santo-antônio

Ar 5

MORACEAE Ficus cestrifolia Schott ex Spreng. Figueira Ar 5

Fícus luschnatiana Miq. Figueira-braba Ar 5

Sorocea bonplandii (Baill.) Burg., Lang. & Bôer

Cincho Ar 5

MYRTACEAE Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg

Murta Ab,Ar 4,5

Calyptranthes rubella (O.Berg) D.Legrand

Ar 4,5

Campomanesia littoralis D. Legrand Guabirobeira-da-praia

Ab 4,5

Eucalyptus spp. Eucalipto Ar 6

Eugenia astringens Cambess. Baguaçu Ar 5

Eugenia bacopari D. Legrand Ingabaú Ar 5

Eugenia catharinae O.Berg. Ab 4,5

Eugenia stigmatosa DC. Guamirim Ar 5

Eugenia uniflora L. Pitangueira Ab,Ar 4,5

Eugenia verticillata (Vell.) Angely Guamirim Ar 5

Marlierea eugeniopsoides (D. Legrand & Kausel) D. Legrand

Guamirim Ab,Ar 5

Myrcia brasiliensis Kiaersk. Guamirim Ar 5

Myrcia dichrophylla D. Legrand Guamirim Ar 5

Myrcia multiflora (Lam.) DC. Cambuí Ab,Ar 4,5

Myrcia palustris DC. Pitangueira-do-mato Ab,Ar 4,5

Myrcia splendens (Sw.) DC. Guamirim-de-folha fina

Ab,Ar 4,5

Myrrhinium atropurpureum Schott Murtilho Ab 4,5

Neomitranthes cordifolia (D. Legrand) D. Legrand

Guamirim Ar 5

Psidium cattleianum Sabine Araçazeiro Ar 4,5

Psidium guajava L. Goiabeira Ar 6

Syzygium cumini (L.) Skeels Jambolão Ar 6

Syzygium jambos (L.) Alston Jambeiro Ar 5,6

NYCTAGINACEAE Guapira opposita (Vell.) Reitz Maria-mole Ab,Ar 4,5

Page 22: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

OCHNACEAE Ouratea parviflora (DC.) Baill. Canela-de-veado 4,5

Sauvagesia erecta L. Er 2,3

ONAGRACEAE Ludwigia caparosa (Cambess.) H. Hara. Cruz-de-malta Ab 3,6

Ludwigia elegans (Cambess.) H. Hara Cruz-de-malta Ab 3,6

Ludwigia grandiflora (Michx.) Greuter & Burdet

Er 3,6

Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H. Hara Ab 3,6

Ludwigia longifolia (DC.) H.Hara Cruz-de-malta Ab 3,6

Ludwigia multinervia (Hook. & Arn.) Ramamoorthy

Cruz-de-malta Ab 3,6

Oenothera mollissima L. Er 1,2,4

ORCHIDACEAE Brassavola tuberculata Hook. Rabo-de-rato Ep, Rp 5

Cattleya intermedia Grah. Catléia Ep,R 4,5

Cleistes libonii (Rchb.f.) Schltr. Er 4,5

Cyrtopodium flavum Link & Otto ex Rchb.f.

Sumaré Er 1,2,4

Epidendrum fulgens Brongn. Orquídea-da-praia Er 1,2,4

Gomesa flexuosa (Lodd.) M.W. Chase & N.H.Williams

Bailarina Ep 5

Habenaria parviflora Lindl. Er 3,6

Rodriguezia decora (Lem.) Rchb.f. Ep, R 4,5

Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay Er 2

Vanilla chamissonis Klotzsch Orquídea-baunilha L 4,5

PASSIFLORACEAE Passiflora capsularis L. Maracujá-de-cobra L 2,4,5

Passiflora edulis Sims Maracujá L 4,5

Passiflora mediterranea Vell. Maracujá-de-cobra L 4,5

Passiflora suberosa L. Maracujá-de-cortiça L 4,5

PENTAPHYLLACACEAE Ternstroemia brasiliensis Cambess. Pinta-noiva Ab,Ar 3,4

PERACEAE Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Seca-ligeiro Ar 4,5

PIPERACEAE Peperomia pereskiaefolia (Jacq.) Kunth Erva-de-vidro Rp, Ep 5

Page 23: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Peperomia tetraphylla (G. Forst.) Hook. & Arn.

Erva-de-vidro Ep,Er,R

5

Piper arboreum Aubl. Fruto-de-morceigo Ab 5

Piper gaudichaudianum Kunth. Pariparova Ab 5

Piper umbellatum L. Pariparoba Ab 5

PLANTAGINACEAE Bacopa monnieri (L.) Wettst. Bacopa-anã Er 3

Plantago australis Lam. Tanchagem Er 6

Plantago catharinea Decne. Tanchagem Er 1,2

Scoparia dulcis L. Vassourinha Er 6

Stemodia verticillata (Mill.) Hassl. Cidrozinho Er 6

PLUMBAGINACEAE Limonium brasiliense (Boiss.) Kuntze Guaicuru Er, R 2,4

POACEAE Andropogon arenarius Hack. Capim-colchão Er 1,2

Andropogon bicornis L. Rabo-de-burro Er 2,6

Andropogon leucostachyus Kunth Capim-colchão Er 2

Aristida circinalis Lindm. Er 2

Axonopus fissifolius (Raddi) Kuhlm. Capim-pluma-branca Er 2,6

Axonopus purpusii (Mez) Chase Capim-mimoso Er 2,6

Bambusa tuldoides Munro Taquara Ab 6

Cenchrus echinatus L. Capim-roseta Er 1,2

Cenchrus incertus M.A.Curtis Capim-roseta Er 1,2

Chascolytrum uniolae (Nees) Essi, Longhi-Wagner & Souza-Chies

Capim-treme-treme Er 2

Cortaderia selloana (Schult. & Schult. F.) Asch. & Graebn.

Capim-dos-pampas Er 4

Dichanthelium sabulorum (Lam.) Gould & C.A. Clark

Capim-alastrador Er 1,2

Digitaria connivens (Trin.) Henrard Er 1,2

Digitaria eriantha Steud. Capim-pangola Er 6

Eleusine indica (L.) Gaertn. Capim-pe-de-galinha Er 6

Eragrostis cataclasta Nicora Er 1,2

Eragrostis purpurascens (Spreng.) Schult.

Er 2,3

Eragrostis trichocolea Hack. & Arechav. Er 1,2

Eriochrysis cayennensis P.Beauv. Er 2,6

Page 24: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

Eustachys retusa (Lag.) Kunth Er 2,6

Imperata brasiliensis Trin. Sapé Er 1,2,6

Ischaemum minus J. Presl Er 2

Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs

Capim-colonião Er 6

Melinis minutiflora P.Beauv. Capim-gordura Er 6

Melinis repens (Willd.) Zizka Capim-rosado Er 6

Panicum aquaticum Poir. Canarana Er 3,6

Panicum racemosum (P. Beauv.) Spreng. Capim-das-dunas Er 1

Paspalum arenarium Schrad. Er 1,2,6

Paspalum corcovadense Raddi Er 6

Paspalum dilatatum Poir. Capim-melador Er 6

Paspalum notatum Flüggé Grama-forquilha Er 2,6

Paspalum vaginatum Sw. Capim-arame Er 1

Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees

Er 2,6

Schizachyrium microstachyum (Desv. ex Ham.) Roseng., B.R. Arrill. & Izag.

Rabo-de-burro Er 2,6

Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen Capim-rabo-de-raposa

Er 6

Spartina ciliata Brongn. Capim-das-dunas Er 1

Sporobolus indicus (L.) R.Br. Capim-touceirinha Er 6

Sporobolus virginicus (L.) Kunth Er 1

Steinchisma decipiens (Nees ex Trin.) W.V.Br.

Er 3

Stenotaphrum secundatum (Walter) Kuntze

Grama-de-jardim Er 2,6

Urochloa humidicola (Rendle) Morrone & Zuloaga

Braquiária Er 6

Urochloa mutica (Forssk.) T.Q. Nguyen Braquiária Er 3,6

POLYGALACEAE Polygala cyparissias A.St.-Hil. & Moq. Gelol-da-praia Er 1,2

Polygala tenuis DC. Er 3

Polygala timoutoides Chodat Timutu Er 2,6

POLYGONACEAE Polygonum acuminatum Kunth Erva-de-bicho Er 3

Polygonum punctatum Elliott Erva-de-bicho Er B

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POTAMOGETONACEAE Potamogeton polygonus Cham. & Schltdl.

Er 3

PONTEDERIACEAE Eichhornia azurea (Sw.) Kunth Aguapé-de-baraço Er 3

Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Aguapé Er 3

Heteranthera reniformis Ruiz & Pav. Er 3

Pontederia cordata L. Rainha-dos-lagos Er 3

PORTULACACEAE Portulaca mucronata Link Onze-horas Er 2,6

PRIMULACEAE Lysimachia arvensis (L.) U. Manns & Anderb.

Er 6

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. ex Roem. & Schult.

Capororoca Ar 5,6

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Capororoca Ar 4,5

Myrsine parvifolia A. DC. Capororoca Ab 4

Myrsine parvula (Mez) Otegui Capororoca Ar 5

Myrsine umbellata Mart. Capororoca Ar 5

PROTEACEAE Roupala pallida K.Schum. Ab,Ar 4,5

RHIZOPHORACEAE Rhizophora mangle L. Mangue-vermelho Ar 3

ROSACEAE Prunus myrtifolia (L.) Urb. Pessegueiro-bravo Ar 5

Prunus ulei Koehne Ar 4,5

RUBIACEAE Chiococca alba (L.) Hitchc. Cainca L 4,5

Coccocypselum capitatum (Graham) C.B.Costa & Mamede

Er 5

Coccocypselum lanceolatum (Ruiz e Pav.) Pers.

Baga-de-capitão Er 5

Cordiera concolor (Cham.) Kuntze Ar 5

Diodia saponariifolia (Cham. & Schltdl.) K.Schum.

Falsa-ipecacuanha Er 3

Faramea montevidensis (Cham. & Schltdl.) DC.

Pimenteira-selvagem Ar 5

Galianthe laxa (Cham. & Schltdl.) E.L.Cabral

Er 6

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Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Moranguinho-do-mato

Er 5

Hexasepalum apiculatum (Willd.) Delprete & J.H. Kirkbr.

Er 1,2,4

Hexasepalum radula (Willd.) Delprete & J.H. Kirkbr.

Erva-de-lagarto Er 1,2,4

Oldenlandia salzmannii (DC.) Benth. &

Hook.f. ex B.D.Jacks.

Er 3

Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult.

Baga-de-macaco Ar 5

Psychotria brachyceras Muell. Arg. Ab 5

Psychotria carthagenensis Jacq. Café-do-mato Ab 5

Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. Cafeeiro-do-mato Ab 5

Psychotria laciniata Vell. Erva-de-anta Ar 5

Psychotria myriantha Müll.Arg. Ab 5

Randia ferox (Cham. & Schltdl.) DC. Limoeiro-do-mato Ar 4,5

Richardia brasiliensis Gomes Poaia-branca Er 6

Rudgea jasminoides (Cham.) Müll.Arg. Buquê-de-noiva Ab 5

RUTACEAE Esenbeckia grandiflora Mart. Cutia Ar 5

Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Coentrilho Ar 5

SALICACEAE Casearia decandra Jacq. Guaçatunga Ar 5

Casearia sylvestris Sw. Chá-de-bugre Ar 6

SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex Niederl.

Chal-chal Ar 5

Cupania vernalis Cambess. Camboatá-vermelho Ar 5

Dodonaea viscosa Jacq. Vassoura-vermelha Ab 1,2,4,6

Matayba intermedia Radlk. Camboatá-branco Ar 5

Paullinia cristata Radlk. Cipó-timbó L 4,5

Paullinia trigonia Vell. Cipó-timbó L 4,5

SAPOTACEAE Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.

Aguaí-vermelho Ar 5

Pouteria beaurepairei (Glaz. & Raunk.) Baehni

Guapiva Ar 4,5

Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Coronilha Ar 4,5

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Schult.) T.D.Penn.

SMILACACEAE Smilax campestris Griseb. Salsaparrilha L 1,2,4

Smilax quinquenervia Vell. Salsaparrilha L 5

SOLANACEAE Calibrachoa heterophylla (Sendth.) Wysman

Petúnia Er 2

Cestrum strigilatum Ruiz & Pav. Canema Ab 5

Dyssochroma longipes (Sendtn.) Miers Faceira Ep 5

Petunia integrifolia (Hook.) Schinz & Thell.

Petúnia Er 1,2,4

Solanum americanum Mill. Erva -moura Er 6

Solanum capsicoides All. Mata-cavalo Er 6

Solanum mauritianum Scop. Fumo-bravo Ab,Ar 4,6

Solanum paniculatum L. Jurubeba Ab 4,6

Solanum pelagicum Bohs Ab 4,5

Solanum pseudoquina A. St.-Hil. Canema Ar 5

Solanum reflexum Schrank Joá Er 6

Solanum sisymbriifolium Lam. Joá Ab 6

Solanum viarum Dunal Arrebenta-cavalo Er 6

Vassobia breviflora (Sendtn.) A. T. Hunz. Esporão-de-galo Ab 5

THEACEAE Laplacea fruticosa (Schrad.) Kobuski Santa-rita Ar 5

THYMELAEACEAE Daphnopsis racemosa Meiss. Embira Ab 5

TRIGONIACEAE Trigonia nivea var. pubescens Cambess. Cipó-de-paina L 4

TYPHACEAE Typha domingensis Pers. Taboa Er 3

URTICACEAE Cecropia glaziovii Snethl. Embaúba Ar 4,5

Cecropia pachystachya Trécul Embaúba Ar 5

Coussapoa microcarpa (Shott) Rizzini Mata-pau Ar 5

Urera nitida (Vell.) P.Brack Urtiga Ab 5

VERBENACEAE Citharexylum myrianthum Cham. Tucaneira Ar 5

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Glandularia peruviana (L.) Small Melindre Er 2

Lantana camara L. Camará-de-espinho Ab 1,2,4

Phyla canescens (Kunth) Greene Er 1,2

Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Gervão Er 6

VITACEAE Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E.Jarvis

Insulina-vegetal L 5,6

XYRIDACEAE Xyris guaranítica Malme Botão-de-ouro Er 3

Xyris jupicai Rich. Botão-de-ouro Er 3

ZINGIBERACEAE Hedychium coronarium J.Koenig Lírio-do-brejo Er 3,5,6

GYMNOSPERMAE

PINACEAE Pinus spp. Pínus Ar 6

PTERIDOPHYTA

ASPLENIACEAE Asplenium serra Langsd. & Fisch. Er 5

BLECHNACEAE Blechnum brasiliensis Desv. Xaxim-petiço Er 4,5

Blechnum serrulatum Rich. Er 4,5

CYATHEACEAE Cyathea atrovirens (Langsd. & Fisch.) Domin

Samambaiaçu Er 5

DENNSTAEDTIACEAE Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon Samambaia-das-Taperas

Er 6

DRYOPTERIDACEAE Rumohra adiantiformis (Forst.) Ching Calaguala Er,R 1,2,4,5

EQUISETACEAE Equisetum giganteum L. Cavalinha Er 3,6

GLEICHENIACEAE Gleichenella pectinata (Willd.) Ching Er 6

Page 29: VEGETAÇÃO E FLORA 1. Vegetação 1.1 …...que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies

LYCOPODIACEAE Lycopodiella longipes (Grev. & Hooker) Licopodium Er 3

Palhinhaea cernua (L.) Franco & Vasc. Pinheirinho Er 3

OSMUNDACEAE Osmunda regalis L. Er 3

POLYPODIACEAE Microgramma vaccinifolia (Langsd. et.Fisch ) Copel.

Cipó-cabeludo Ep 4,5

Niphidium crassifolium (L.) Lellinger Ep,R 5

Pecluma paradiseae (Langsd. & Fisch.) M.G.Price

Er 5

Pleopeltis hirsutissima (Raddi) de la Sota Ep, R 4,5

Pleopeltis lepidopteris (Langsd. & Fisch.) de la Sota

Er 1,2,4

Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston Ep 5,6

Serpocaulon catharinae (Langsd. & Fisch.) A.R.Sm.

Ep, Er, R

4,5

PTERIDACEAE Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch.

Avencão-do-mangue Er 3

Pteris vittata L. Er, R 6

SALVINIACEAE Azolla filiculoides Lam. Azola Er 3

Salvinia auriculata Aubl. Murerê Er 3

THELYPTERIDACEAE Cyclosorus interruptus (Willd.) H. Ito Er 3

*Convenções:

Hábito: Formação:

Ab - Arbustivo 1 - Restinga herbácea/subarbustiva de praias e dunas frontais

Ar - Arbóreo 2 - Restinga herbácea/subarbustiva de dunas internas e planícies

Ep - Epifítico 3 – Restinga de banhados, baixadas, lagunas, mangues e marismas

Er – Herbáceo/ 4 - Restinga arbustiva

Subarbustivo 5 - Restinga arbórea (ou mata de restinga)

Hp - Hemiparasítico 6 – Área antrópica

L - Trepador (liana)

P – Palmeira

R - Rupícola

S - Saprófita

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2.2 Espécies de interesse especial

As espécies ocorrrentes dentro dos limites da área da APA da Baleia Franca que são particularmente importantes para a conservação da biodiversidade por fazerem parte da “Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção” (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2014) são:

Categoria “Em Perigo”: Hippeastrum breviflorum (AMARYLLIDACEAE), Noticastrum hatschbachii, N. malmei e N. psammophilum (ASTERACEAE), Aechmea kertesziae, Dyckia maritima e Wittrockia superba (BROMELIACEAE) e Peixotoa catarinensis (MALPIGHIACEAE).

Categoria “Vulnerável”: Annona maritima (ANNONACEAE), Neomitranthes cordifolia (MYRTACEAE) e Cattleya intermedia (ORCHIDACEAE).

Os tipos de ambientes que essas espécies ocorrem são apresentados na Tabela 1.

Referências bibliográficas

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