VI Fórum

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VI FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Rio de Janeiro-RJ, 22 a 25 de julho de 2009) Realização: Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) Instituto Baía de Guanabara (IBG) Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ NARRATIVAS VISUAIS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL OFICINA (Eixo Temático t- Educação Ambiental e Novas Temáticas) Facilitador/instrutor Luiz Afonso Vaz de Figueiredo (FÓTON/FSA) Membro facilitador da REBEA e REPEA Equipe de Apoio Alba Correia Carolina Estéfano Luciana de Oliveira Silva Sabrina Romano Apoios: Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) Grupo de Estudos Ambientais da Serra do Mar (GESMAR) Santo André-SP Julho 2009 1 - JUSTIFICATIVA

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VI Fórum - Oficinas narrativas

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VI FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Rio de Janeiro-RJ, 22 a 25 de julho de 2009)

Realização:

Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) Instituto Baía de Guanabara (IBG)

Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ

NARRATIVAS VISUAIS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OFICINA (Eixo Temático t- Educação Ambiental e Novas Temáticas)

Facilitador/instrutor Luiz Afonso Vaz de Figueiredo

(FÓTON/FSA) Membro facilitador da REBEA e REPEA

Equipe de Apoio

Alba Correia Carolina Estéfano

Luciana de Oliveira Silva Sabrina Romano

Apoios: Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE)

Grupo de Estudos Ambientais da Serra do Mar (GESMAR)

Santo André-SP Julho 2009

1 - JUSTIFICATIVA

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A utilização da fotografia no cotidiano, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, é cada

vez mais ampla, sendo comum as pessoas possuírem câmaras fotográficas, das mais simples às mais sofisticadas, entretanto, falta ao usuário conhecimentos mais profundos das formas de utilização e das técnicas que propiciam uma melhor produção da imagem fotográfica.

Ao mesmo tempo, a capacidade de leitura da fotografia tem sido cada vez mais restrita, em função da massificação das imagens e das automatizações dos equipamentos. É comum a vontade de se produzir imagens de paisagens, no entanto os resultados obtidos não serem satisfatórios, devido às dificuldades de uso do equipamento ou de captação da mensagem fotográfica.

A fotografia não é uma mera representação bidimensional do espaço ou recurso tecnológico, é antes de qualquer coisa algo carregado de subjetividade, criatividade e emoção. E este é um dos princípios fundamentais que o curso ora proposto pretende desenvolver.

2- OBJETIVOS 2.1- Objetivos Gerais:

• Desenvolver a capacidade de utilização de recursos fotográficos, ou videográficos, para o registro da paisagem, bem como a leitura da imagem fotográfica.

2.2- Objetivos Específicos

• Ampliar as possibilidades de utilização de equipamentos para a realização de fotografias, • Produzir imagens fotográficas a partir do estímulo à sensibilidade poética da imagem, • Avaliar as imagens produzidas de forma técnica e seus aspectos simbólicos, • Aperfeiçoar a capacidade de interpretação da linguagem fotográfica.

3 - PÚBLICO-ALVO E PERFIL DESEJADO DO ALUNO

• Estudantes universitários (Ciências Biológicas, Química, Física, Geografia, História, Letras, entre outros)

• Professores dos vários campos do saber • Militantes ambientalistas • Fotógrafos amadores

Recomenda-se que o participante tenha disponibilidade ou acesso à máquinas monoreflex

(tipo profissional, ex: Pentax K1000), mas pode ser qualquer tipo de máquina, de preferência com alguma experiência na utilização deste tipo de equipamento. NÚMERO DE VAGAS: 30 4 - ATIVIDADES PROGRAMADAS 4.1- Conteúdo Programático

• Narrativas visuais, linguagem fotográfica e seus aspectos simbólicos • Fotografia como recurso de pesquisa e como objeto de estudo • Princípios e Técnica da Fotografia • Apresentação de Produção Fotográfica

4.2- Aspectos Metodológicos e Recursos Utilizados

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A orientação didático-pedagógica do curso se direciona para a utilização de dinâmicas de grupo, atividades experimentais, relatos de experiência e, principalmente, atividades de campo na área de abrangência do evento e imediações.

4.3- Roteiro de atividades

a) Imagens e seus aspectos simbólicos (aprendendo a ler a paisagem) b) Fotografia: aspectos históricos e técnicos (imagem-equipamento-agente) c) Linguagem fotográfica e narrativas visuais d) Poéticas da imagem e usos em educação ambiental § Descobrir § Contar § sensibilizar

e) Prática fotográfica § Relatos de experiências e projeção de slides § Expedição fotográfica ao local do evento

4.4- Produto esperado Mostra fotográfica do evento e da paisagem local, além de reflexões sobre a aplicabilidade do

tema em atividades de educação ambiental 4.5- Carga Horária

8 horas (23 e 24 jul 2009) 4.6- Equipamento Necessário - Projetor de slides e/ou projetor multimídia 4.7- Bibliografia Sugerida • ALVES, André. Argonautas do mangue . Campinas: EdUNICAMP; IMESP, 2004. • BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. São Paulo: Martins Fontes,

1989. [original de 1942]. • BARROS, Armando Martins de (org.). Práticas discursivas ao olhar: notas sobre a vidência e a cegueira na

formação do pedagogo. Rio de Janeiro: E-Papers, 2003. • BONI, Zé de. Paisagem mágica: fotografias da Chapada Diamantina. Textos de Walfrido Moraes. São Paulo:

Empresa das Artes, 1989. • FELDMAN-BIANCO, Bela; MOREIRA LEITE, Míriam L. (orgs.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e

vídeo nas ciências sociais . Campinas, SP: Papirus, 1998. • FERRARA, Lucrécia D’Alessio. Olhar periférico: informação, linguagem, percepção ambiental. São Paulo:

EDUSP: FAPESP, 1993. • FIGUEIREDO, Luiz Afonso Vaz de. “O `Meio Ambi ente’ prejudicou a gente...”: políticas públicas e

representações sociais de preservação e desenvolvimento; desvelando a pedagogia de um conflito no Vale do Ribeira. (Iporanga-SP). 1999. 489p + anexos. il. color.. Dissertação (Mestrado em Educação, área de Educação, Sociedade e Cultura) - Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2000.

• FIGUEIREDO, Luiz Afonso Vaz de. Narrativas visuais do ecoturismo e suas relações com o patrimônio cultural e natural de Iporanga (Alto Vale do Ribeira-SP) . 2004. 34f. fotos color. Trabalho de Conclusão de Disciplina (Fotografia como Instrumento de Pesquisa) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Faculdade Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

• FOTOGRAFIA; manual completo de arte e técnica. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980. • GURAN, Milton. Fotografar para descobrir, fotografar para contar. Cadernos de Antropologia e Imagem. Rio de

Janeiro, v. 10, n. 1, p. 155-165, 2000a. • GURAN, Milton. Agudás: os brasileiros do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Gama Filho, 2000b. • GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2002. • KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ática, 1989. (Série Princípios, n. 176) • KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. 2. ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2000.

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• MOREIRO GONZÁLEZ; José Antonio; ROBLEDANO ARILLO, Jesús. O conteúdo da imagem. Tradução Leilah Santiago Bufrem. Curitiba: Ed. da UFPR, 2003.

• SAMAIN, Etienne (org.). O fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998. • SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras, 2001. 5- DADOS DO FACILITADOR Luiz Afonso Vaz de Figueiredo § Licenciado em Química (FSA). Mestre em Educação (FE-UNICAMP). Doutorando em Geografia , linha de pesquisa Paisagem e Ambiente (FFLCH-USP-USP). § Prof. Mestre RTI, de Educação e Ciências Ambientais. Professor e Coordenador do Curso de Especialização em Educação Ambiental do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA). § Prof. convidado curso Especialização em Educação Ambiental e Recursos Hídricos (CRHEA/EESC/USP), disciplina Poética das Imagens: Narrativas Visuais em Educação Ambiental. § Coordenador do FÓTON (Laboratório Interdisciplinar de Linguagem Audiovisual/FSA). Organizador do Curso de Extensão “Imagem e Paisagem: Fotografia da Natureza e de seus Aspectos Socioambientais”. § Vice-presidente (Gestão 2007-2009) e coordenador da Seção de Educação Ambiental e Formação Espeleológica (1992-2009) da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). § Membro fundador do Grupo de Estudos Ambientais da Serra do Mar (GESMAR). § Espeleofotógrafo (Curso de Extensão Universitária, UnB/GREGEO), promovendo e participando de oficinas, expedições e exposições fotográficas (Ex: Speleo-Art Brazil 2001). § Membro fundador da Rede Paulista de Educação Ambiental (REPEA)- Elo Alto Tietê. Membro atuante de outras redes de educação ambiental (REBEA, RUPEA).