Vida Abundante Janeiro 2014

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IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO 연합교회

vida abundante

01/2014

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Este material foi selecionado do devocional "SEM-MUL"

do ano 2013.

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Libertando-se da vida de fé superficial 2 Coríntios 1-13

O Vida Abundante gostaria de começar o ano com o livro 2 Coríntios. Este livro é uma carta de solicitação pela consagração por Cristo, e para isso o apóstolo Paulo mistura persuasão fervorosa e repreensão severa para fazer com que a igreja de Corinto liberte-se da fé superficial e volte à sua essência. Aqui iremos aprender o que é uma fé verdadeira, um ensinamento verdadeiro e a atitude de um verdadeiro líder, e então refletirmos sobre qual deve ser o exemplo de fé que temos de dar aos próximos.

amparava-se somente no poder do evangelho, mas os falsos confiavam na sua eloquência e aparência. Ademais surgiram muitas pessoas entre os irmãos da igreja de Corintos que passaram a seguir esses falsários.

O livro de segundo Coríntios é uma refutação a essas autoridades hostis e uma carta que requer a continuidade da obra (oferta por Jerusalém) que era feita até então. O apóstolo Paulo contesta ativamente a afirmação dos falsos apóstolos, cujos ensinamentos e atitudes não são coerentes ao evangelho de Cristo, já que a igreja não pode ser dominada por eles. E ainda revela claramente como deve ser o verdadeiro cristão e a atitude de um obreiro que prega o verdadeiro evangelho.

O assistente sofredor (1:1-2:13)

A atitude de um verdadeiro ministro mostrado por Paulo é uma imagem de sofrimento e não de glória. É uma posição de assistente e não de regente. A igreja de Corinto fora implantada por Paulo, por isso ele poderia exercer uma autoridade absoluta que quisesse, mas ele não exigiu nenhum direito sobre esta igreja e somente transmitiu o evangelho com fidelidade. Pelo contrário, ele se esforçou para fazer com que os seus membros não tivessem preocupações, e assim que a igreja se firmou, Paulo deixou

Falsos apóstolos

Para se falar sobre o segundo livro de Coríntios, é necessário analisar primeiramente como eram os falsos apóstolos opositores de Paulo. Eles eram aqueles que haviam partido para evangelizar em outras regiões, logo após Paulo ter implantado a igreja em Corinto. Eles carregavam consigo uma carta de recomendação que afirmavam ter sido escrita pela igreja de Jerusalém, porém não há certeza se isso fora mesmo escrita pelos discípulos (Pedro, João, etc.) de Jesus. Eles afirmavam que Paulo possuía nenhuma legitimidade, ao contrário dos mesmos que eram genuínos com recomendação da igreja de Jerusalém. Estes também afirmavam que transmitiam palavra dotada de autoridade, a qual tinha sido recebida por inspiração fundada em experiências espirituais e conhecimentos tais como visão e revelação. Em razão disso, eles agiam com arrogância na igreja (11:13, 20).

Na verdade, estes falsos apóstolos não se amparavam no evangelho em si, mas em coisas superficiais.

Paulo fundamentava o seu caráter de apóstolo no fato de ter implantado a igreja em Corinto e feito com que o evangelho da vida agisse entre eles (3:2), contudo os falsos apóstolos depositavam o seu caráter de apóstolo numa carta de recomendação supostamente escrita pelos apóstolos de Jerusalém. Paulo

4

Corintos e ao exercer a sua obra missionária, sofreu tribulações similares a uma sentença de morte (1:9).

Esta postura de Paulo era totalmente diferente a dos falsos apóstolos. Estes não sofriam devido ao evangelho, pelo contrário, queriam desfrutar da sua autoridade. Em comparação a eles, Paulo vivenciou o sofrimento de Cristo transbordando em si, e também esforçou-se para guiar esses irmãos da igreja para o caminho do Senhor, sem causar-lhes preocupação (2:1-2), ao invés de dominá-los e controlá-los, quando estes trilhavam em maus caminhos. Paulo não se considerava um dirigente, e sim um cooperador e tinha se esforçado fielmente no seu papel.

Tesouro em vaso de barro (2:14-7:4)

Ao contar o motivo que o levou a Macedônia (2:13), repentinamente Paulo fala de um outro assunto, e depois retoma a narrativa sobre a ida a Macedônia (7:5). Por meio desses ‗parênteses‘, Paulo descreve claramente quem é o verdadeiro cristão, o verdadeiro apóstolo e o que é uma vida santificada. Contudo isso não reflete uma imagem aparentemente esplêndida ou bela.

O ministro do verdadeiro evangelho vive como um ‗aroma de Cristo‘ (2:15). A palavra ‗Aroma‘ faz uma associação a um sacrifício apresentado a Deus, ou seja, o verdadeiro cristão, o verdadeiro ministro tem uma vida tal qual um sacrifício sobre o altar. Estes não firmam a sua autoridade por meio de carta de recomendação, equivalente a certificados ou licenças de hoje (3:1-2). Estes tão somente transmitem Cristo e candidatam-se a serem servos, em vez de dominar o

povo (4:5). Estas pessoas experimentam dores semelhantes à morte de Cristo, são zombados pelo mundo como sendo loucos. Mesmo assim confessam que cumprirão com alegria a sua missão, se as pessoas puderem obter vida ao ouvir e crer no evangelho (4:15, 5:13).

Assim sendo, o verdadeiro ministro não tem uma aparência glamorosa ou bela, e tal como um tesouro em vaso de barro (4:7), ele prega o evangelho com coragem e desempenha a função de fazer com que o mundo e Deus e as pessoas tenham comunhão entre si, tudo devido ao amor de Cristo que ele tem no seu coração. Embora tenha tribulação, dificuldades e mal entendidos, ele vive cheio de orgulho, pois está ‗entristecido, mas sempre alegre; pobre, mas enriquecendo muitos outros; nada tendo, mas possuindo tudo‘ (6:10).

Descrevendo assim a si, Paulo revela o seu maior ponto de interesse que é a ‗santidade‘. Paulo continua a sua história, e então ensina aos irmãos da igreja de Corintos a não dividirem o jugo com os descrentes do mundo e viverem tão somente aperfeiçoando a santidade (6:14-7:1). Alegrar-se mesmo se humilhando, sacrificando-se e sofrendo por possuir um tesouro dentro de si, ter uma vida diferente de as pessoas do mundo: esta é a vida de um verdadeiro cristão e ministro, e também uma vida santificada.

O consolo do ministro (7:5-16)

Deus concedeu não somente sofrimento a Paulo, mas também permitiu-lhe consolo, e este consolo foi justamente a notícia do arrependimento da igreja de Corinto. Não foi divulgado até o momento, mas antes de escrever o livro de 2 Coríntios, Paulo tinha enviado uma carta à igreja de Corinto pelas mãos

de Tito, repreendendo esta igreja e mostrando tristeza.

No entanto, após enviar Tito, Paulo demonstra arrependimento por ter enviado esta carta, pois os irmãos de Corinto poderiam ficar apreensivos. Felizmente muitos irmãos de Corinto arrependeram-se ao ler a carta e isso alegrou imensamente Paulo. O consolo de um verdadeiro ministro é ver que as pessoas a que ele serve abandonam o pecado e voltam ao verdadeiro evangelho.

O serviço compartilhado com alegria (8-9)

Na época em que Paulo escrevia 2 Coríntios, uma das obras que ele realizava era a coleta de contribuição das igrejas da Grécia e a sua distribuição entre os necessitados da igreja de Jerusalém. Paulo desejava romper o obstáculo que havia entre os judeus e gregos e declarar que estes haviam se tornado um só. E para isso Paulo pediu que os grego, os quais tinha recebido primeiro o evangelho, ajudassem a igreja dos judeus de Jerusalém.

Paulo explica à igreja de Corinto que a coleta da contribuição estava sendo feita de forma clara por obreiros confiáveis (8:16-24). Ao pedir doação para a igreja de Jerusalém, Paulo afirma que isso deve ser feito com a intenção de seguir o exemplo de Cristo para a pobreza (8:9) e não com avareza ou por obrigação. Assim sendo, ele exorta a entregar ofertas a Deus com alegria (9:7).

Paulo sabia que os seus opositores duvidavam dessa sua obra e difamavam-no, mas ele não desistiu, pois o importante não era a avaliação pelas pessoas, e sim a concretização da vontade de Deus.

Em razão disso, Paulo deu continuidade ao seu trabalho e encorajou os irmãos, apesar dos mal entendidos e calúnias.

O amparo do verdadeiro ministro (10-13)

Embora tivesse ouvido acerca do arrependimento da igreja de Corinto por meio de Tito (7:7), Paulo finaliza a carta com uma argumentação enérgica contra os falsos apostos que ainda restavam nesta igreja. Nisso ele revela claramente em que um verdadeiro ministro deve ou não confiar.

O verdadeiro ministro não confia em coisas carnais, confia somente no poder de Deus, por isso não abusa da sua autoridade e não controla as pessoas (10). Não se ampara na sua eloquência, tampouco gaba-se da sua consagração em obras na igreja (11). Apesar de ter tido muitas experiências misteriosas, nem disso Paulo se gabou (12). Verdadeiros apóstolos como Paulo amparam-se somente no poder de Deus (10:4). Ele tinha conhecimentos e formação dos quais poderia se orgulhar (11:22); serviu à igreja muito mais que outros (11:23-29); teve experiências muito misteriosas que qualquer um (12:1-4); contudo o que ele revelou foi a sua fraqueza. Ele enalteceu e orgulhou-se somente o poder de Cristo que agia na sua fraqueza (12:9)

Vejamos quais são as autoridades que seguimos e em quais amparos confiamos. Temos de verificar se não estamos focados em coisas carnais e superficiais. A base da nossa fé deve estar em coisas verdadeiras, no poder de Deus e no evangelho da cruz. Esperamos que janeiro de 2014 seja o ponto de partida e uma oportunidade de volta à essência da fé.

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01 Confiando somente em Deus em 2014

qua 2 Coríntios 1:1-11

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus

pela vontade de Deus, e o irmão

Timóteo, à igreja de Deus que está

em Corinto, com todos os santos de

toda a Acaia:

2 A vocês, graça e paz da parte de

Deus nosso Pai e do Senhor Jesus

Cristo.

3 Bendito seja o Deus e Pai de

nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das

misericórdias e Deus de toda

consolação,

4 que nos consola em todas as

nossas tribulações, para que, com a

consolação que recebemos de

Deus, possamos consolar os que

estão passando por tribulações.

5 Pois assim como os sofrimentos

de Cristo transbordam sobre nós,

também por meio de Cristo

transborda a nossa consolação.

6 Se somos atribulados, é para

consolação e salvação de vocês; se

somos consolados, é para

consolação de vocês, a qual lhes dá

paciência para suportarem os

mesmos sofrimentos que nós

estamos padecendo.

7 E a nossa esperança em relação a

vocês está firme, porque sabemos

que, da mesma forma como vocês

participam dos nossos sofrimentos,

participam também da nossa

consolação.

8 Irmãos, não queremos que vocês

desconheçam as tribulações que

sofremos na província da Ásia, as

quais foram muito além da nossa

capacidade de suportar, ao ponto de

perdermos a esperança da própria

vida.

9 De fato, já tínhamos sobre nós a

sentença de morte, para que não

confiássemos em nós mesmos, mas

em Deus, que ressuscita os mortos.

10 Ele nos livrou e continuará nos

livrando de tal perigo de morte. Nele

temos colocado a nossa esperança

de que continuará a livrar-nos,

11 enquanto vocês nos ajudam com

as suas orações. Assim muitos darão

graças por nossa causa, pelo favor a

nós concedido em resposta às

orações de muitos.

6

Análise do conteúdo

Percepção

1. A carta inicia-se com um louvor.

Como é o Deus que Paulo louva?

(vs.3-4)

2. Como Paulo descreve a relação

entre o sofrimento e o consolo?

(vs.5-6)

4. Que sentimento evoca em você

ao ver Deus permitir um sofrimento

tão intenso ao servo fiel Paulo, a

ponto de fazê-lo perder a esperança

da própria vida, a fim de que ele

confiasse inteiramente em Deus?

Estudo e reflexão

3. Imaginamos uma vida sem

sofrimento através do consolo que

recebemos de Deus. No entanto a

palavra de hoje afirma que o

sofrimento e consolo são

coexistentes. Por que?

Decisão e aplicação

5. No ano de 2014, Deus também

nos livrará do sofrimento e da morte.

Como é o Deus que você irá adorar

neste primeiro dia do Ano Novo?

O que você deve abandonar para

que confie inteiramente em Deus? Anotação

7

Paulo inicia a carta louvando o ―Pai das misericórdias‖ e o ―Deus de toda

consolação‖ (vs.3-4). Imaginamos uma vida sem sofrimento através da

consolação que recebemos de Deus. Porém o sofrimento de Cristo veio

tanto para Paulo e seus cooperadores, quanto para os cristãos da igreja

de Corinto. No entanto mesmo em meio ao sofrimento eram transbordados

de consolação. Isto porque os seguidores de Cristo participam não

somente do sofrimento, mas também da consolação (v.7). O motivo de

Deus permitir, na vida do fiel servo Paulo, um sofrimento muito além da

capacidade de suportar e a ponto de se perder a esperança, foi para que

não confiasse nele mesmo, mas sim em Deus. Não podemos afirmar que

teremos uma vida sem sofrimento em 2014. Talvez soframos provações

difíceis de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida.

Mas se confiarmos somente em Deus, o Pai das misericórdias será o

nosso Deus da consolação. Reflita sobre o que deve ser abandonado, a

fim de que você confie inteiramente em Deus, e a partir deste momento,

largue o seu pesado fardo diante do Senhor.

ORAÇÃO Deus, faça com que eu me apoie somente em

Ti em 2014.

Anotação

8

02 O verdadeiro servo de Deus

qui 2 Coríntios 1:12-24

12 Este é o nosso orgulho: A

nossa consciência dá testemunho

de que nos temos conduzido no

mundo, especialmente em nosso

relacionamento com vocês, com

santidade e sinceridade

provenientes de Deus, não de

acordo com a sabedoria do

mundo, mas de acordo com a

graça de Deus.

13 Pois nada lhes escrevemos

que vocês não sejam capazes de

ler ou entender. E espero que,

14 assim como vocês nos

entenderam em parte, venham a

entender plenamente que podem

orgulhar-se de nós, assim como

nos orgulharemos de vocês no dia

do Senhor Jesus.

15 Confiando nisso, e para que

vocês fossem duplamente

beneficiados, planejava primeiro

visitá-los

16 em minha ida à Macedônia e

voltar a vocês vindo de lá, para

que me ajudassem em minha

viagem para a Judéia.

17 Quando planejei isso, será que

o fiz levianamente? Ou será que

faço meus planos de modo

mundano, dizendo ao mesmo

tempo ―sim‖ e ―não‖?

18 Todavia, como Deus é fiel,

nossa mensagem a vocês não é

―sim‖ e ―não‖,

19 pois o Filho de Deus, Jesus

Cristo, pregado entre vocês por

mim e também por Silvano e

Timóteo, não foi ―sim‖ e ―não‖, mas

nele sempre houve ―sim‖;

20 pois quantas forem as

promessas feitas por Deus, tantas

têm em Cristo o ―sim‖. Por isso, por

meio dele, o ―Amém‖ é pronunciado

por nós para a glória de Deus.

21 Ora, é Deus que faz que nós e

vocês permaneçamos firmes em

Cristo. Ele nos ungiu,

22 nos selou como sua propriedade

e pôs o seu Espírito em nossos

corações como garantia do que

está por vir.

23 Invoco a Deus como testemunha

de que foi a fim de poupá-los que

não voltei a Corinto.

24 Não que tenhamos domínio

sobre a sua fé, mas cooperamos

com vocês para que tenham

alegria, pois é pela fé que vocês

permanecem firmes.

9


Percepção

1. Como Paulo havia conduzido

seu relacionamento com os fiéis

da igreja de Corinto e lhes

servido? (vs.12, 24)

2. Paulo estava confiante de que

no dia do Senhor Jesus, o seu

relacionamento com os fiéis da

igreja de Corinto estaria em qual

situação? (vs.13, 14)

4. Paulo não desejava dominar os

alvos de seu ministério. Paulo quis

poupá-los e cooperar para que eles

tivessem alegria. O que você sente?

Estudo e reflexão

3. Paulo planejou visitar a igreja

de Corinto por duas vezes,

todavia mudou seus planos,

sendo repreendido por opositores.

Como Paulo prova sua

maturidade diante desses

ataques?


5. Será que você deseja elogios

somente para si mesmo, só você se

saindo bem, apoiando-se

unicamente na sua própria força e

capacidade?

O que deve ser mudado em você

para que se torne um verdadeiro

servo de Deus? Anotação

10

Paulo não queria ter o domínio sobre os fiéis da igreja de Corinto, mas sim

cooperar com eles (vs.12, 24), esperando um relacionamento do qual

pudesse se orgulhar no dia do Senhor Jesus. Para atingir o propósito

deste ministério, por vezes revertia uma decisão tomada anteriormente

(vs.15-16). Não o fez levianamente, tampouco para fazer seus planos de

modo mundano, nem dizendo ―sim‖, mesmo que por dentro diga ―não‖

(v.17). Foi tão somente a fim de poupar os fiéis da igreja de Corinto (v.23).

Mas esta atitude acabou gerando uma má reputação a Paulo. Todavia,

confiando que a base de seu apostolado não estava na sua reputação

entre os homens, mas sim na sua fidelidade a Deus e ao Cristo (vs.18-20),

não se deixou abalar pelas críticas. Um verdadeiro servo de Cristo é

estabelecido e erguido por Deus, sabendo julgar e decidir unicamente a

favor do ministério. Você é um servo verdadeiro?

ORAÇÃO Faça com que em 2014 eu seja um obreiro que

respeita o espírito que o próprio Deus ungiu.

Anotação

11

03 Comunidade do amor verdadeiro

sex 2 Coríntios 2:1-11

1 Por isso resolvi não lhes fazer

outra visita que causasse tristeza.

2 Pois, se os entristeço, quem me

alegrará senão vocês, a quem

tenho entristecido?

3 Escrevi como escrevi para que,

quando eu for, não seja entristecido

por aqueles que deveriam alegrar-

me. Estava confiante em que todos

vocês compartilhariam da minha

alegria.

4 Pois eu lhes escrevi com grande

aflição e angústia de coração, e

com muitas lágrimas, não para

entristecê-los, mas para que

soubessem como é profundo o meu

amor por vocês.

5 Se um de vocês tem causado

tristeza, não a tem causado apenas

a mim, mas também, em parte, para

eu não ser demasiadamente

severo, a todos vocês.

6 A punição que lhe foi imposta pela

maioria é suficiente.

7 Agora, ao contrário, vocês devem

perdoar-lhe e consolá-lo, para que

ele não seja dominado por excessiva

tristeza.

8 Portanto, eu lhes recomendo que

reafirmem o amor que têm por ele.

9 Eu lhes escrevi com o propósito de

saber se vocês seriam aprovados,

isto é, se seriam obedientes em tudo.

10 Se vocês perdoam a alguém, eu

também perdôo; e aquilo que

perdoei, se é que havia alguma coisa

para perdoar, perdoei na presença

de Cristo, por amor a vocês,

11 a fim de que Satanás não tivesse

vantagem sobre nós; pois não

ignoramos as suas intenções.

12


Percepção

1. Paulo já havia visitado Corinto

e a carta parece ter sido enviada

posteriormente a esta visita.

Como fora o clima da visita e da

carta? (vs.1-4)

2. Qual foi a punição recebida

pelo causador da tristeza a Paulo

e fiéis? (vs.5-6)

4. O que você medita no fato de

Paulo apontar claramente o engano

dos fiéis e confrontando-os? (v.4)

Estudo e reflexão

3. Paulo pede para perdoar e

consolar aqueles que foram

punidos pela maioria, reafirmando

o amor que têm por ele (vs.7-8).

Por que faz essa recomendação?


5. Será que você tem tolerado o mal

em nome do amor ou provocado

feridas incuráveis em nome da

disciplina?

O que especificamente deve ser

posto em prática hoje, no seu

relacionamento com fiéis

problemáticos? Anotação

13

A punição (v.6): entre várias interpretações sobre a punição, aqui parece expressar

„banimento‟.

Presença (v.10) significa “na presença de” e expressa que a vida do fiel deve ser

vivida perante Deus.

Na ocasião da visita ao Corinto, Paulo se entristeceu (v.1), escrevendo-

lhes a carta com grande aflição e angústia de coração com muitas

lágrimas derramadas (v.4). Isto se deve ao profundo amor de Paulo por

todos os coríntios. A pessoa que ―tem causado tristeza‖ (v.5) a Paulo e

fiéis, logo sofreu a punição (exoneração) imposta pela maioria da igreja

(v.6). No entanto Paulo pede para perdoá-lo e consolá-lo (v.7),

reafirmando o amor que os fiéis de Corinto têm por ele (v.8). A fim de que

ele não fosse dominado por excessiva tristeza devido à exoneração (v.7) e

assim satanás não tivesse vantagem sobre ele (v.11). Segundo a

advertência de Paulo, os preceitos de uma igreja não devem ser tolerantes

demais a ponto de se perder a capacidade de correção e nem serem

excessivamente rígidos a ponto de magoar alguém. O preceito de uma

igreja deve ser íntegro e aplicado unicamente para ajudar na restauração

do fiel que se desviou do caminho. No entanto o momento certo para

confronto e consolo devem estar claramente identificado. O que deve ser

especificamente posto em prática no dia de hoje, em seu relacionamento

com os irmãos da igreja?

ORAÇÃO Faça com que os preceitos e o perdão da

igreja sejam usados na restauração do fiel e na

correta edificação da igreja.

Anotação

14

04 O aroma de Cristo

sáb 2 Coríntios 2:12-17

12 Quando cheguei a Trôade para

pregar o evangelho de Cristo e vi

que o Senhor me havia aberto uma

porta,

13 ainda assim, não tive sossego

em meu espírito, porque não

encontrei ali meu irmão Tito. Por

isso, despedi-me deles e fui para a

Macedônia.

14 Mas graças a Deus, que sempre

nos conduz vitoriosamente em

Cristo e por nosso intermédio exala

em todo lugar a fragrância do seu

conhecimento;

15 porque para Deus somos o aroma

de Cristo entre os que estão sendo

salvos e os que estão perecendo.

16 Para estes somos cheiro de

morte; para aqueles, fragrância de

vida. Mas quem está capacitado para

tanto?

17 Ao contrário de muitos, não

negociamos a palavra de Deus

visando lucro; antes, em Cristo

falamos diante de Deus com

sinceridade, como homens enviados

por Deus.

15


Percepção

1. Por qual razão Paulo pôde

agradecer, mesmo em meio a

ansiedade? (v.14)

2. Como Paulo expressa nós, os

crentes? (vs.15-16)

4. O que você sente na expressão

‗somos aroma de Cristo‘?

Estudo e reflexão

3. Por qual motivo compara-se os

cristãos a aroma de Cristo?


5. O que você deve realizar na sua

vida a fim de testemunhar Cristo na

sua vida?

Quem você deve aconchegar em

seu coração neste ano, orar por ele

e evangelizar?

Anotação

16

Negociamos (v.17): refere-se a atos que maculam a pureza do evangelho, tal como comerciantes que tentam enganar o consumidor.

Paulo estava bastante preocupado com a notícia da igreja de Corinto, a ponto de querer desistir da oportunidade de evangelizar Trôade (vs.12-13). Ele estava sem sossego no espírito, devido a preocupação acerca da segurança e notícias de Tito que havia sido enviado a Corinto. Apesar de tudo, Paulo estava agradecido a Deus, pois Ele faria com que os cristãos fossem vitoriosos cada qual em seu lugar (v.14). Deus fará com que sejamos vitoriosos, apesar da nossa fraqueza e deficiência. Devemos testemunhar a cruz, tal como o aroma exalado pelo exército que venceu uma batalha pela graça e poder de Deus (v.14) e alegrar a Deus como o aroma do sacrifício entregue na época do Antigo Testamento (v.15). Também seremos o aroma que faz com que aquele que crê no evangelho tenha a vida e aquele que não crê seja guiado à morte (v.16). Embora isso não seja uma tarefa fácil (v.16), devemos cumpri-lo com coração sincero e confiando em Deus. O que você deve fazer hoje para testemunhar Cristo, sendo o Seu aroma?

ORAÇÃO Faça com que eu testemunhe diariamente

Cristo, confiando em Deus que me concede

vitória, apesar da minha fraqueza.

Anotação

17

05 Confio somente em Deus

dom Culto no Lar - 2 Coríntios 1:3-11

Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.

Leitura bíblica

3 Bendito seja o Deus e Pai de

nosso Senhor Jesus Cristo, Pai

das misericórdias e Deus de toda

consolação,

4 que nos consola em todas as

nossas tribulações, para que, com

a consolação que recebemos de

Deus, possamos consolar os que

estão passando por tribulações.

5 Pois assim como os sofrimentos

de Cristo transbordam sobre nós,

também por meio de Cristo

transborda a nossa consolação.

6 Se somos atribulados, é para

consolação e salvação de vocês;

se somos consolados, é para

consolação de vocês, a qual lhes

dá paciência para suportarem os

mesmos sofrimentos que nós

estamos padecendo.

7 E a nossa esperança em relação

a vocês está firme, porque

sabemos que, da mesma forma

como vocês participam dos nossos

sofrimentos, participam também da

nossa consolação.

8 Irmãos, não queremos que vocês

desconheçam as tribulações que

sofremos na província da Ásia, as

quais foram muito além da nossa

capacidade de suportar, ao ponto de

perdermos a esperança da própria

vida.

9 De fato, já tínhamos sobre nós a

sentença de morte, para que não

confiássemos em nós mesmos, mas

em Deus, que ressuscita os mortos.

10 Ele nos livrou e continuará nos

livrando de tal perigo de morte. Nele

temos colocado a nossa esperança

de que continuará a livrar-nos,

11 enquanto vocês nos ajudam com

as suas orações. Assim muitos

darão graças por nossa causa, pelo

favor a nós concedido em resposta

às orações de muitos.

18

CULTO NO LAR

Desvendando a palavra

Ao pregar o evangelho, Paulo

enfrentou perseguições severas

(vs.5-8, vide At 14:19). O

sofrimento e a perseguição sofridos

na Ásia eram tão intensos que até a

esperança de viver parecia remota,

a ponto de parecer que tinha

recebido uma sentença de morte.

Contudo Paulo está testemunhando

como Deus o ajudou em meio a

essa grande angústia. Ele esteve

com Paulo em seu sofrimento e

consolou-o.

Deus vivenciado por Paulo havia

ressuscitado os mortos. E essa

experiência fez com que a sua fé

fortalecesse ainda mais e isso

também permitiu que Paulo

consolasse e encorajasse os

próximos (v.4). Através disso, ele

pôde confiar somente em Deus e

não em si, ainda podia ter coragem

para enfrentar dificuldades piores

devido a essa confiança em Deus.

Deus faz com que tenhamos

tribulações e dificuldades, a fim fazer

com que confiemos somente em

Deus vivo e não em nós mesmos.

Neste ano de 2014, se a nossa

família confiar cada vez mais em

Deus, Ele estará conosco e guiará a

nossa vida para melhor.

19

CULTO NO LAR

Compartilhando a graça 1. Cada membro da família tentará resumir a palavra de hoje em uma

frase.

2. Dialoguem acerca do problema que cada um está enfrentando no

momento e compartilhem a confissão com a determinação de confiar em

Deus cada vez mais.

Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o

que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e

da família.

2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento

e de amor pelos próximos.

Orando juntos Que a nossa família confie mais e mais em Deus e não em si mesmo, em

quaisquer tribulação e dificuldades.

20

06 A carta de Cristo

seg 2 Coríntios 3:1-5

1 Será que com isso estamos

começando a nos recomendar a

nós mesmos novamente? Será que

precisamos, como alguns, de cartas

de recomendação para vocês ou da

parte de vocês?

2 Vocês mesmos são a nossa carta,

escrita em nosso coração,

conhecida e lida por todos.

3 Vocês demonstram que são uma

carta de Cristo, resultado do nosso

ministério, escrita não com tinta, mas

com o Espírito do Deus vivo, não em

tábuas de pedra, mas em tábuas de

corações humanos.

4 Tal é a confiança que temos diante

de Deus, por meio de Cristo.

5 Não que possamos reivindicar

qualquer coisa com base em nossos

próprios méritos, mas a nossa

capacidade vem de Deus.

21

Estudo e Reflexão Decisão e Aplicação


Percepção

22

Orientações Carta de recomendação de Deus e o cargo glorioso

2 Coríntios 3:1-5


Tendo consciência de que alguns opositores seus duvidavam do seu cargo de apóstolo, Paulo afirma que os próprios ‗cristãos de Corinto‘ eram a sua carta de recomendação. Os irmãos de Corinto eram a carta de Cristo, e esta carta fora escrita pelo Espírito de Deus vivo, por isso estava gravado no coração dos homens. Paulo está dizendo que ele não é como Moisés, um ministro da Antiga Aliança, mas sim um obreiro da Nova Aliança e ainda acrescenta que a obra do evangelho é muito mais glorioso que a obra das Leis.

Estudo e Reflexão

1. Qual era o papel da carta de recomendação naquela época e por qual razão Paulo fala como se não precisasse disso? (v.1)

- Naquela época esta carta era um tipo de apresentação pessoal, da qual os opositores de Paulo tinham posse, contudo ele não precisava disso, pois o seu ministério tinha sido delegado por Deus. Paulo julgava que a veracidade de um apóstolo era expressa através da sua consciência limpa e dos frutos gerados pelos irmãos, e não por uma carta de recomendação.

2. Qual o significado de ministro das Leis e de ministro do espírito e por que ser ministro do espírito é mais glorioso?

- O ministro das Leis proclama as Leis, enquanto que o ministro do espírito propaga o evangelho e salva almas. Assim sendo, a obra espiritual feita pelo Espírito de Deus

é eterno em Cristo e o seu resplendor é o amor, a misericórdia, e a luz de graça de Deus e leva vida ao coração das pessoas enquanto que a obra das Leis tem uma glória momentânea.

Percepção

As pessoas que invejavam Paulo tratavam-no como alguém não confiável por ele não ter uma carta de recomendação. Contudo ele não se abalou com a crítica e o desprezo destas e adotou uma postura clara acerca da sua obra gloriosa. Tal como Paulo, também sou uma carta de recomendação de Deus.

Não é fácil viver como um homem de fé recomendado por Deus. As pessoas do mundo irão ver a igreja e Deus através das nossas falas e atos. Sinto que a verdadeira vida como uma carta de recomendação é revelar totalmente Deus que está presente na nossa vida.

Também tenho a missão e responsabilidade de propagar e mostrar Deus os descrentes. Esta é a obra gloriosa que Deus confiou a mim e o mais belo e valioso trabalho do mundo. Participar disso é a obra mais abençoada e gloriosa da vida.


1. Agir mais e falar menos! Tentarei ter uma linguagem edificante. Irei perguntar ao meu marido e filha, se tenho algum hábito ruim de linguagem que eu deva corrigir.

2. Vou carregar uns folhetos com mensagem de evangelização, para me prevenir para uma oportunidade de evangelizar.

23


Percepção

1. Para Paulo, qual era a sua

carta de recomendação? (v.2)

2. Qual é a característica da carta

mencionada por Paulo? (vs.3-5)

4. O que você sente ao ver Paulo

que deseja ser avaliado como uma

‗pessoa que serve‘?

Estudo e reflexão

3. Qual era a vida buscada por

Paulo e qual era o seu critério de

avaliação da vida e obra? (vide

1Ts 2:19)


5. O quanto você se esforça e ajuda

para edificar uma pessoa de forma

correta espiritualmente?

Quem é a pessoa pelo qual você

deve orar e cuidar espiritualmente e

edificar neste ano?

Anotação

1Ts 2:19-20 Pois quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos gloriamos perante o Senhor Jesus na sua vinda? Não são vocês?

De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria.

24

Conforme o costume, os evangelistas do século I carregavam consigo

uma carta de recomendação. Os falsos mestres criticavam Paulo dizendo

que ele não era um apóstolo verdadeiro, pois não possuía uma carta de

recomendação. Para rebater estes falso mestres, Paulo disse que os

cristãos da igreja de Corinto eram a sua recomendação, ou seja, a carta

de Cristo (v.2). Se a recomendação dos falsos mestres fora escrita com

‗tinta‘ em ‗tábuas‘, a de Paulo fora escrita com o ‗Espírito de Deus‘ em

‗tábuas de corações humanos‘ (vs.3-4). Paulo tinha a confiança em que o

seu ministério não fora dado pelo homem, e sim por Deus, e afirma

claramente que esta confiança já era suficiente (vs.5-6). Paulo

considerava que ele e a obra a qual servira seriam avaliados pelos

homens. Ele provava que era um apóstolo através da vida transformada

pelo poder do Espírito de aqueles aos quais ele tinha servido, e não uma

simples carta de recomendação. Em que está focado o seu interesse?

Faça uma lista de pessoas aos quais você deve ajudar espiritualmente

hoje e ore por eles.

ORAÇÃO

Faça com que eu seja um chamado de Deus

que percebe a preciosidade de um espírito e

concentra-se na obra de edificação e salvação

deste ser.

Anotação

25

07 A velha e a nova aliança

ter 2 Coríntios 3:6-18

6 Ele nos capacitou para sermos

ministros de uma nova aliança, não

da letra, mas do Espírito; pois a

letra mata, mas o Espírito vivifica.

7 O ministério que trouxe a morte

foi gravado com letras em pedras;

mas esse ministério veio com tal

glória que os israelitas não podiam

fixar os olhos na face de Moisés,

por causa do resplendor do seu

rosto, ainda que desvanecente.

8 Não será o ministério do Espírito

ainda muito mais glorioso?

9 Se era glorioso o ministério que

trouxe condenação, quanto mais

glorioso será o ministério que

produz justificação!

10 Pois o que outrora foi glorioso,

agora não tem glória, em

comparação com a glória

insuperável.

11 E se o que estava se

desvanecendo se manifestou com

glória, quanto maior será a glória do

que permanece!

12 Portanto, visto que temos tal

esperança, mostramos muita

confiança.

13 Não somos como Moisés, que

colocava um véu sobre a face para

que os israelitas não contemplassem

o resplendor que se desvanecia.

14 Na verdade a mente deles se

fechou, pois até hoje o mesmo véu

permanece quando é lida a antiga

aliança. Não foi retirado, porque é

somente em Cristo que ele é

removido.

15 De fato, até o dia de hoje, quando

Moisés é lido, um véu cobre os seus

corações.

16 Mas quando alguém se converte

ao Senhor, o véu é retirado.

17 Ora, o Senhor é o Espírito e, onde

está o Espírito do Senhor, ali há

liberdade.

18 E todos nós, que com a face

descoberta contemplamos a glória do

Senhor, segundo a sua imagem

estamos sendo transformados com

glória cada vez maior, a qual vem do

Senhor, que é o Espírito.

26


Percepção

1. Qual é a diferença de ministério

entre a velha e a nova aliança?

2. Como Paulo descreve as

características da nova aliança?

4. O que você sente nas palavras

―contemplamos a glória do Senhor,

segundo a sua imagem estamos

sendo transformados‖? (v.18)

Estudo e reflexão

3. Em que aspecto a nova é

superior à velha aliança?


5. Você é uma pessoa que se

esforça para se assemelhar a

Jesus?

Qual é o projeto que você planejou

este ano para se assemelhar a

Jesus e crescer espiritualmente? Anotação

27

Paulo mostra como o apostolado é glorioso, comparando a velha e a nova

aliança. As leis da velha aliança mostraram o pecado dos homens. Mas a

nova aliança que existe dentro de Cristo mostra a nova vida (v.6). Se há

glória no ministério da condenação, a glória do ministério que dá vida será

ainda maior (vs.7-11). Paulo conseguiu falar com muita ousadia, porque o

apostolado era dessa maneira glorioso (v.12). Paulo cita o acontecimento

em que Moisés colocara véu sobre o rosto (Ex 34:30-33) para que os

israelitas não percebessem o desvanecimento da glória efêmera refletida

em seu rosto (v.13). Dessa maneira, a velha aliança, que é a lei,

desaparece com a chegada de Cristo. Quando acreditamos em Jesus,

contemplamos a glória de Cristo como se o véu tivesse sido removido, e

com o espírito do Senhor nós nos assemelharemos a Jesus, e também a

glória de Cristo irá refletir em nós (vs.14-18). Que graça admirável é essa?

Como você têm se assemelhado a Jesus? De que você precisa para se

assemelhar a Cristo?

ORAÇÃO Que a minha personalidade se assemelhe a

Cristo e que através da minha vida possa vir à

tona a glória de Cristo.

Anotação

28

08 A postura de quem serve ao ministério


1 Portanto, visto que temos este

ministério pela misericórdia que nos

foi dada, não desanimamos.

2 Antes, renunciamos aos

procedimentos secretos e

vergonhosos; não usamos de

engano, nem torcemos a palavra de

Deus. Ao contrário, mediante a

clara exposição da verdade,

recomendamo-nos à consciência de

todos, diante de Deus.

3 Mas se o nosso evangelho está

encoberto, para os que estão

perecendo é que está encoberto.

4 O deus desta era cegou o

entendimento dos descrentes, para

que não vejam a luz do evangelho da

glória de Cristo, que é a imagem de

Deus.

5 Mas não pregamos a nós mesmos,

mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a

nós como escravos de vocês, por

causa de Jesus.

6 Pois Deus, que disse: ―Das trevas

resplandeça a luz‖, ele mesmo

brilhou em nossos corações, para

iluminação do conhecimento da

glória de Deus na face de Cristo.

29


Percepção

1. Com que postura Paulo serve

ao ministério diante de Deus e

dos homens, sendo alguém que

recebeu uma incumbência? (vs.1-

2)

2. Quais são os dois pontos

principais do evangelho pregado

por Paulo? (v.5)

4. O que você sente observando a

postura firme e de sacrifício de

Paulo diante de Deus e das

pessoas?

Estudo e reflexão

3. Qual é o significado das

palavras ―nos recomendamos à

consciência de todo homem, na

presença de Deus, pela

manifestação da verdade‖ (v.2)?


5. Como você tem trabalhado como

testemunha do evangelho?

O que você deve deixar ou tomar

como atitude para que a luz do

evangelho propague por completo

para o seu próximo através de você? Anotação

30

O deus desta era (v4): referência ao poder de satanás

Paulo diz que pela misericórdia de Deus foi dado ―este ministério‖ (v.1).

Este se contrasta com o que Moisés recebeu. O ministério de Moisés

refere-se ao das letras. Se o ministério de Moisés era o da condenação, o

de Paulo era o da glória e da justiça (vide 3:7-9). Dessa maneira, Paulo

recebeu a misericórdia de Deus e recebeu um ministério superior ao de

Moisés e diz que não se desanima. Mais adiante, diz que não fez nada

que fosse vergonhoso, tanto eticamente como moralmente; tampouco

usou de engano, nem torceu a palavra de Deus. E diz que ―recomendamo-

nos à consciência de todos, diante de Deus‖ (v.2). Essas palavras

significam que Paulo vivia de acordo com as leis de Deus e dos homens.

Paulo também fala que não prega a si mesmo, mas a Jesus Cristo, o

Senhor, e se considera como servo da Igreja por amor de Jesus (v.5). Nós

que também temos o ministério do sacerdócio real, devemos ser

testemunhas verdadeiras do evangelho assim como Paulo.

ORAÇÃO Que possa ser uma testemunha sincera do

evangelho com a consciência limpa na

presença de Deus e dos homens.

Anotação

31

09 Tesouros em vasos de barro


7 Mas temos esse tesouro em

vasos de barro, para mostrar que

este poder que a tudo excede

provém de Deus, e não de nós.

8 De todos os lados somos

pressionados, mas não

desanimados; ficamos perplexos,

mas não desesperados;

9 somos perseguidos, mas não

abandonados; abatidos, mas não

destruídos.

10 Trazemos sempre em nosso

corpo o morrer de Jesus, para que

a vida de Jesus também seja

revelada em nosso corpo.

11 Pois nós, que estamos vivos,

somos sempre entregues à morte

por amor a Jesus, para que a sua

vida também se manifeste em nosso

corpo mortal.

12 De modo que em nós atua a

morte; mas em vocês, a vida.

13 Está escrito: ―Cri, por isso falei‖.

Com esse mesmo espírito de fé nós

também cremos e, por isso, falamos,

14 porque sabemos que aquele que

ressuscitou o Senhor Jesus dentre os

mortos, também nos ressuscitará

com Jesus e nos apresentará com

vocês.

15 Tudo isso é para o bem de vocês,

para que a graça, que está

alcançando um número cada vez

maior de pessoas, faça que

transbordem as ações de graças

para a glória de Deus.

32


Percepção

1. O que Paulo possui dentro de

si, que era como um vaso de

barro?

2. Por que Paulo carrega no seu

corpo o morrer de Jesus e se

entrega à morte por amor a

Jesus? (vs.10-11)

4. O que você sente vendo Paulo

que confia no tesouro que é o

grande poder do Senhor, mesmo em

meio a todo tipo de tribulação,

carregando no seu corpo a morte de

Jesus e expandindo o ministério da

vida?

Estudo e reflexão

3. Como o membro da igreja pode

vencer dentro do mundo sendo

apenas um frágil vaso de barro?


5. Qual é a tribulação que você está

enfrentando atualmente?

O que você fará para vencer hoje,

confiando no grande poder do

Senhor?

Anotação

33

Paulo confessa que temos um tesouro em vasos de barro. O tesouro é

uma referência à ―iluminação do conhecimento da glória de Deus‖ e que

este poder provém de Deus (v.7). O vaso de barro refere-se ao corpo

humano que está à mercê da putrefação, à doença e ferimentos. Portanto

a confissão de Paulo é que a força que ergue o homem da desesperança

e da falta de poder não vem dele mesmo, mas somente de Deus. Na

verdade, Paulo conseguiu superar com o grande poder de Deus a pressão

de todos os lados, o desânimo, a perplexidade e a perseguição. Por outro

lado, o motivo pelo qual Paulo se entregou à morte foi por amor a Jesus e

para que a Sua vida também se manifeste em meio aos membros da

igreja (vs.10-11). Mais adiante, Paulo acreditou no poder do Senhor de

salvar da morte e serviu ao ministério com o objetivo de glorificar Deus

pela graça abundante (vs.14-15). Que Deus possa fornecer lhe

suficientemente o Seu grande poder, para que você possa superar

tranquilamente as tribulações que talvez esteja enfrentando agora.

ORAÇÃO Que possa enfrentar firmemente as tribulações

da vida, confiando no grande poder do Senhor.

Anotação

34

10 A razão de não desanimar jamais

sex 2 Coríntios 4:16-5:10

16 Por isso não desanimamos.

Embora exteriormente estejamos a

desgastar-nos, interiormente

estamos sendo renovados dia após

dia,

17 pois os nossos sofrimentos leves

e momentâneos estão produzindo

para nós uma glória eterna que

pesa mais do que todos eles.

18 Assim, fixamos os olhos, não

naquilo que se vê, mas no que não

se vê, pois o que se vê é transitório,

mas o que não se vê é eterno.

1 Sabemos que, se for destruída a

temporária habitação terrena em

que vivemos, temos da parte de

Deus um edifício, uma casa eterna

nos céus, não construída por mãos

humanas.

2 Enquanto isso, gememos,

desejando ser revestidos da nossa

habitação celestial,

3 porque, estando vestidos, não

seremos encontrados nus.

4 Pois, enquanto estamos nesta

casa, gememos e nos angustiamos,

porque não queremos ser despidos,

mas revestidos da nossa habitação

celestial, para que aquilo que é

mortal seja absorvido pela vida.

5 Foi Deus que nos preparou para

esse propósito, dando-nos o Espírito

como garantia do que está por vir.

6 Portanto, temos sempre confiança

e sabemos que, enquanto estamos

no corpo, estamos longe do Senhor.

7 Porque vivemos por fé, e não pelo

que vemos.

8 Temos, pois, confiança e

preferimos estar ausentes do corpo e

habitar com o Senhor.

9 Por isso, temos o propósito de lhe

agradar, quer estejamos no corpo,

quer o deixemos.

10 Pois todos nós devemos

comparecer perante o tribunal de

Cristo, para que cada um receba de

acordo com as obras praticadas por

meio do corpo, quer sejam boas quer

sejam más.

35


Percepção

1. Quais são os dois motivos de Paulo não se desanimar? (vs.16-17)

2. Quem deu o Espírito como

garantia para que ‗aquilo que é

mortal seja absorvido pela vida‘?

(v.5)

4. O que você sente ao saber que

tudo não termina com a morte, pois

após esta vida terrena, temos uma

casa eterna, seremos revestidos da

nossa habitação celestial e

estaremos com o Senhor?

Estudo e reflexão

3. Como Paulo descreve a glória

que o cristão irá desfrutar após a

morte? (vs.1-2, 8)


5. O seu interesse está no seu

interior e habitação eterna, ou no

seu exterior e em tudo que é visível

deste mundo?

Qual é a vontade do Senhor que

você deve praticar hoje, tendo em

vista a glória da habitação eterna? Anotação

36

No texto de hoje, Paulo está descrevendo uma clara comparação

paradoxal. Ou seja, o exterior de uma pessoa e o seu desgaste contra o

interior de uma pessoa e a renovação (4:16); sofrimentos contra a glória

(4:17); aquilo que se vê contra o que não se vê (4:18); habitação terrena

contra casa eterna nos céus (5:1); despidos contra revestidos (5:4); estar

no corpo contra estar ausente (5:6, 8); estar longe do Senhor contra

habitar com o Senhor (5:6, 8). Em meio a isso, ele não se desanima

devido ao seu interior que se renova diariamente, a glória eterna dos céus

e a eternidade daquilo que não se vê. E ainda, Paulo está descrevendo a

morte do corpo como a destruição da habitação terrena. Paulo descreve a

glória que teremos após a morte como a casa eterna nos céus (5:1),

revestir-se da nossa habitação celestial (5:2) e habitar com o Senhor (5:8).

Assim como Paulo, você tem um motivo claro para não se desanimar

neste mundo rude? O que você dirá àqueles que lhe perguntam sobre a

esperança no Reino pós morte?

ORAÇÃO Que eu tenha esperanças na habitação

celestial e não na terrena, e assim viva o dia

de hoje conforme a vontade do Senhor.

Anotação

37

11 O amor constrange-nos


11 Uma vez que conhecemos o

temor ao Senhor, procuramos

persuadir os homens. O que somos

está manifesto diante de Deus, e

esperamos que esteja manifesto

também diante da consciência de

vocês.

12 Não estamos tentando

novamente recomendar-nos a

vocês, porém lhes estamos dando a

oportunidade de exultarem em nós,

para que tenham o que responder

aos que se vangloriam das

aparências e não do que está no

coração.

13 Se enlouquecemos, é por amor a

Deus; se conservamos o juízo, é por

amor a vocês.

14 Pois o amor de Cristo nos

constrange, porque estamos

convencidos de que um morreu por

todos; logo, todos morreram.

15 E ele morreu por todos para que

aqueles que vivem já não vivam mais

para si mesmos, mas para aquele

que por eles morreu e ressuscitou.

38


Percepção

1. A quem Paulo tornou-se

conhecido e a quem ele gostaria

de ser conhecido? (v.11)

2. A quem modo de vida guia o

amor de Cristo que constrangeu

Paulo? (v.15)

4. O que você sente ao ver que

Paulo e seus cooperadores têm a

certeza de que já são bem

conhecidos por Deus, e então

esforçam-se para exortar a

comunidade, além de viverem para

si mesmos?

Estudo e reflexão

3. Por qual motivo Paulo e seus

cooperadores querem ser

conhecidos pela igreja em Corinto

e por várias igrejas, e ainda fazem

exortações?


5. Assim como Paulo, você é bem

conhecido por Deus e faz

exortações aos próximos?

O que você pode fazer hoje, a fim de

ser conhecido por Deus, pelos

familiares e os próximos que são

descrentes? Anotação

39

Aparências (v.12): relacionamento humano ou genealogia dos apóstolos;

cumprimento das leis e a situação social.

Aqui Paulo fala da sua motivação em ter aceitado o seu cargo e da sua

fidelidade. Ele tinha a certeza de que já era bem conhecido por Deus,

contudo ele não estava satisfeito com isso, e queria também o

reconhecimento da comunidade. Isso não era por sede de fama, e sim

para comparar a si com os que passavam falsos ensinamentos e assim

esclarecer que estes estavam errados. Em primeiro lugar, Paulo conhecia

o temor ao Senhor (v.11). Em segundo, queria fazer com que a igreja

respondesse aos que se vangloriam das aparências (v.12). Em terceiro,

fazia tudo por Deus e pela comunidade (v.13). Em quarto, sabia que o

amor de Cristo constrangia (v.14). Em quinto, Paulo queria que os vivos

vivessem por aquele que ressuscitara (v.15). Você tem a certeza de que é

bem conhecido por Deus, tal como Paulo? Você se esforça para servir à

comunidade com o mesmo propósito de Paulo? O que você deve fazer

agora para ser conhecido por Deus? E o que você deve fazer para ter a

mesma consciência de propósito de Paulo?

ORAÇÃO Faça com que eu seja bem conhecido por

Deus e também me esforce pela saúde da

comunidade.

Anotação

40

12 Vamos transmitir a mensagem da vida

dom Culto no Lar – 2 Coríntios 5:17-21


Leitura bíblica

17 Portanto, se alguém está em

Cristo, é nova criação. As coisas

antigas já passaram; eis que

surgiram coisas novas!

18 Tudo isso provém de Deus, que

nos reconciliou consigo mesmo por

meio de Cristo e nos deu o

ministério da reconciliação,

19 ou seja, que Deus em Cristo

estava reconciliando consigo o

mundo, não levando em conta os

pecados dos homens, e nos

confiou a mensagem da

reconciliação.

20 Portanto, somos embaixadores

de Cristo, como se Deus estivesse

fazendo o seu apelo por nosso

intermédio. Por amor a Cristo lhes

suplicamos: Reconciliem-se com

Deus.

21 Deus tornou pecado por nós

aquele que não tinha pecado, para

que nele nos tornássemos justiça de

Deus.

41

CULTO NO LAR


Os filhos de Deus são os que

renasceram espiritualmente, por

isso devem pensar de forma

diferente em relação às pessoas do

mundo. Esta é uma expressão de

amor e obediência a Deus.

Entretanto, por causa da

desobediência de uma pessoa,

Adão, o pecado é introduzido entre

nós (vide Gn 3:1 - 6). Este

problema de pecado não pode ser

resolvido por um ser humano, pois

todos os seres humanos são

pecadores (vide Rm 3:23). Deus

teve que mandar o seu filho, Jesus

Cristo, que não tinha pecado algum

para ser sacrificado no lugar dos

homens, que são pecadores, para

resolver este problema.

Jesus, sacrificando-se na cruz e ressuscitando-se, resolveu o problema de pecado que estava bloqueando o relacionamento entre Deus e os homens. E pediu para aqueles que foram chamados primeiro como os filhos de Deus, que reconciliassem Deus e aqueles que se perambulam perdidos no pecado (vs.18 - 19, vide Rm3:25). Como nós recebemos a missão de embaixador de Deus, precisamos ensinar a outras pessoas como Deus amou todos nós (vide Jo 3:16). Deus perdoa o pecado dos seus filhos que se arrependem e daqueles que pecaram por não saber dEle (v.21). Como Deus nos deu a missão de transmitir estas boas novas, nós, os filhos de Deus, temos a responsabilidade de lembrar e obedecer às suas palavras.

42

CULTO NO LAR

Compartilhando a graça 1. Cada membro da família tentará resumir o conteúdo de hoje em uma

frase e compartilhar com outros.

2. Pense em quais são as pessoas que não conhecem Deus, ore por elas

e transmita-lhes as boas novas.



da família.



Orando juntos

Faça com que possamos agradecer a Deus que fez da nossa família os

filhos de Deus, e que possamos cumprir bem a missão de evangelização

que Deus confiou a nossa família.

43

13 Nova criação, novo chamado


16 De modo que, de agora em

diante, a ninguém mais

consideramos do ponto de vista

humano. Ainda que antes tenhamos

considerado Cristo dessa forma,

agora já não o consideramos assim.

17 Portanto, se alguém está em

Cristo, é nova criação. As coisas

antigas já passaram; eis que

surgiram coisas novas!

18 Tudo isso provém de Deus, que

nos reconciliou consigo mesmo por

meio de Cristo e nos deu o

ministério da reconciliação,

19 ou seja, que Deus em Cristo

estava reconciliando consigo o

mundo, não levando em conta os

pecados dos homens, e nos confiou

a mensagem da reconciliação.

20 Portanto, somos embaixadores de

Cristo, como se Deus estivesse

fazendo o seu apelo por nosso

intermédio. Por amor a Cristo lhes

suplicamos: Reconciliem-se com

Deus.

21 Deus tornou pecado por nós

aquele que não tinha pecado, para

que nele nos tornássemos justiça de

Deus.

44

Estudo e Reflexão

Decisão e Aplicação


Percepção

45

Orientações Ele nos deu o ministério da reconciliação

2 Coríntios 5:16-21


Agora não vivemos segundo a

carne (do ponto de vista humano),

somos a nova criação em Cristo.

Deus fez a nossa reconciliação com

Ele, deu-nos o ministério da

reconciliação e pediu-nos que

reconciliássemos. Deus enviou Seu

filho que não conhecia o pecado

para nos redimir, para que sejam a

Sua justiça.

Estudo e Reflexão

1. Em Cristo somos a nova criação.

O que e como se renova?

- Ao receber Cristo como o

salvador, não sou eu que vivo, e

sim é Cristo que habita em mim (Gl

2:20). Assim, tudo que fazia

conforme a carne, minha

esperança, vontade, caráter e meus

valores serão deixados ante a cruz

e serei renovado. Tornarmo-nos um

só com Jesus e ganhamos vida

nova, portanto devemos viver por

Ele que morreu por nós.

2. Deus deu-nos o ministério da

reconciliação, e pediu que nos

reconciliássemos. Qual é o

significado disso?

- Deus nos justificou em Cristo

(v.21), e permitiu-nos o ministério

da reconciliação em lugar de Jesus

(v.20), ou seja, deu-nos a missão

de pacificar Deus e o mundo.

Devemos ter consciência desse

importante privilégio recebido e

pregar aos descrentes do mundo

que se reconciliem, ou seja, pregar o

evangelho de Jesus. Este evangelho

é o único instrumento de pacificar-se

com Deus.

Percepção

Eu sempre quis receber de Jesus.

Esperei por resposta de oração,

supliquei a Sua graça. Todavia não

pensava no ministério que tinha de

realizar por Jesus. Foi me confiado o

dever de pacificar Deus e o mundo,

propagar o evangelho, contudo não

tive uma vida muito diferente à das

pessoas do mundo. Confesso que

tive muita vergonha para fazer isso.

Agora penso no coração de Jesus.

Jesus que morreu por mim, Jesus

que tem piedade de uma alma... ao

pensar nisso, não há nada que eu

não possa fazer, nem do que me

envergonhar. Hoje deixarei tudo ante

a cruz.


1. Não falarei mal dos outros, nem

reclamarei com as pessoas do

mundo. Isso não dá credibilidade

para eu poder pregar o evangelho.

Hoje irei me encontrar com os

amigos, mas não ficarei apenas

conversando, pois tentarei falar do

evangelho com naturalidade.

2. Servirei com coração mais humilde

ainda, para dar uma boa imagem de

um cristão. Nesta semana, a nossa

Fazenda servirá no refeitório, por isso

não chegarei atrasado e farei todo o

trabalho difícil.

46


Percepção

1. Com base em que Paulo deseja

conhecer as pessoas? (vs.16-17)

2. Após renascer, qual será a

missão de Paulo? (vs.18-20)


que exorta, não somente a si que se

tornou a nova criação, mas também

as pessoas a se reconciliarem em

Cristo, conforme o ministério que foi

nos dado?

Estudo e reflexão

3. Qual é a relação entre ser a

nova criação e ser um

reconciliador?


5. Que ministério foi lhe dado em

Cristo?

O que você deve fazer como a nova

criação, a fim de servir ao ministério

da reconciliação? Anotação

47

Tenhamos considerado Cristo dessa forma (v.16): antes de receber o Senhor,

Paulo julgava Jesus apenas com valores mundanos e humanos

Paulo e seus cooperadores não viam as pessoas e Cristo apenas sob o

aspecto carnal, porque qualquer um que estiver em Cristo é uma nova

criação, e eles também o eram. Como agora eram a nova criação, as

diferenças na identidade, sexo, bens materiais que antes dividiam as

pessoas, eram coisas já ultrapassadas. Ademais, como eram a nova

criação, o pecado, que separava Deus do homem, também era coisa do

passado. Em razão disso, Paulo declara que Deus deu o ministério da

reconciliação para a nova criação, e assim prega ―Reconciliem-se com

Deus.‖. Qualquer um em Cristo é uma nova criação. Além disso, Deus

pediu para que nos reconciliássemos em Cristo, e também que

reconciliássemos as pessoas e o mundo e Deus. Sendo assim, o que você

deve fazer? Pense em que você pregará Deus que está em Jesus e faça

um plano para colocar isso em prática.

ORAÇÃO Deus, que me tornou a nova criação, faça com

que eu possa reconciliar as pessoas.

Anotação

48

14 Cooperadores de Deus


1 Como cooperadores de Deus,

insistimos com vocês para não

receberem em vão a graça de

Deus.

2 Pois ele diz: ―Eu o ouvi no tempo

favorável e o socorri no dia da

salvação‖. Digo-lhes que agora é o

tempo favorável, agora é o dia da

salvação!

3 Não damos motivo de escândalo

a ninguém, em circunstância

alguma, para que o nosso ministério

não caia em descrédito.

4 Ao contrário, como servos de

Deus, recomendamo-nos de todas

as formas: em muita perseverança;

em sofrimentos, privações e

tristezas;

5 em açoites, prisões e tumultos;

em trabalhos árduos, noites sem

dormir e jejuns;

6 em pureza, conhecimento,

paciência e bondade; no Espírito

Santo e no amor sincero;

7 na palavra da verdade e no poder

de Deus; com as armas da justiça,

quer de ataque, quer de defesa;

8 por honra e por desonra; por

difamação e por boa fama; tidos por

enganadores, sendo verdadeiros;

9 como desconhecidos, apesar de

bem conhecidos; como morrendo,

mas eis que vivemos; espancados,

mas não mortos;

10 entristecidos, mas sempre

alegres; pobres, mas enriquecendo

muitos outros; nada tendo, mas

possuindo tudo.

49


Percepção

1. Que autoconsciência Paulo e

seus companheiros possuíam e

como eles se apresentam? (vs.1,

8–10)

2. Que tipo de dificuldade Paulo e

seus companheiros tiveram e

como foram tratados? (vs.4-10)

4. O que você sente vendo Paulo ser

voluntário para passar pelos

sofrimentos como um mensageiro de

Cristo e um servidor de Deus?

Estudo e reflexão

3. O que possibilitou os

cooperadores de Deus terem

autoconsciência, mesmo com

todas as dificuldades e

sofrimentos?


5. Você tem autoconsciência de que

é um servidor de Deus, assim como

Paulo e seus companheiros?

Quais são as dificuldades que você

precisa enfrentar como um

cooperador de Deus e como deve

enfrentá-las? Anotação

50

Paulo e seus companheiros trabalham cientes de que sejam os

cooperadores de Deus (vs.1, 4). Mesmo com todos os sofrimentos que

vão de privações, tristezas, açoites, prisões e tumultos até trabalhos

árduos, noites sem dormir e jejuns, eles têm certeza da nobreza do papel

como pregadores boas novas de salvação (v. 4, 5). Assim, com pureza,

conhecimento, paciência, bondade, Espírito Santo, amor sincero, a palavra

da verdade e no poder de Deus (v. 6, 7), esforçam-se para não causar

escândalo (v.3). Por isso, mesmo que pareça pobre e frágil externamente,

por dentro eles eram mais respeitáveis e orgulhosos do que qualquer um.

Você conhece o verdadeiro sentido de sofrimento como um cooperador de

Deus? O que você precisa largar para cumprir direito a sua missão? Não

está tendo dificuldade alguma por trabalhar para Deus? O que precisa ser

feito para continuar a sua missão, apesar de ter todas as dificuldades que

Paulo e os seus companheiros tiveram, e ainda fortalecer a

autoconsciência de que é um cooperador de Deus?

ORAÇÃO Dê-me a forças para superar as dificuldades

que tenho como um cooperador de Deus.

Anotação

51

15 Aperfeiçoando a santidade

qua 2 Coríntios 6:11-7:4

11 Falamos abertamente a vocês,

coríntios, e lhes abrimos todo o

nosso coração!

12 Não lhes estamos limitando

nosso afeto, mas vocês estão

limitando o afeto que têm por nós.

13 Numa justa compensação, falo

como a meus filhos, abram também

o coração para nós!

14 Não se ponham em jugo

desigual com descrentes. Pois o

que têm em comum a justiça e a

maldade? Ou que comunhão pode

ter a luz com as trevas?

15 Que harmonia entre Cristo e

Belial? Que há de comum entre o

crente e o descrente?

16 Que acordo há entre o templo de

Deus e os ídolos? Pois somos

santuário do Deus vivo. Como disse

Deus: ―Habitarei com eles e entre

eles andarei; serei o seu Deus, e

eles serão o meu povo‖.

17 Portanto, ―saiam do meio deles e

separem-se‖, diz o Senhor. ―Não

toquem em coisas impuras, e eu os

receberei‖

18 ―e lhes serei Pai, e vocês serão

meus filhos e minhas filhas‖, diz o

Senhor todo-poderoso.

1 Amados, visto que temos essas

promessas, purifiquemo-nos de tudo

o que contamina o corpo e o espírito,

aperfeiçoando a santidade no temor

de Deus.

2 Concedam-nos lugar no coração de

vocês. A ninguém prejudicamos, a

ninguém causamos dano, a ninguém

exploramos.

3 Não digo isso para condená-los; já

lhes disse que vocês estão em nosso

coração para juntos morrermos ou

vivermos.

4 Tenho grande confiança em vocês,

e de vocês tenho muito orgulho.

Sinto-me bastante encorajado; minha

alegria transborda em todas as

tribulações.

52


Percepção

1. Quais são os motivos pelos

quais Paulo diz para não se pôr

em jugo desigual com

descrentes? (vs.14-18)

2. Qual é o objetivo final para não

se pôr em jugo desigual com

descrentes? (v.1)

4. O que você sente vendo Paulo

ensinar-nos sobre vida santificada e

a nossa identidade correta, como se

ensinasse seus próprios filhos?

Estudo e reflexão

3. Por que Paulo, antes de dizer

para não estar na companhia de

descrentes, diz para ―abrir

também o coração‖ (v.13) e

também que não está querendo

―condená-los‖ (v.3)?


5. Por acaso, você não deseja as

coisas de Deus, assim também

como as do mundo?

O que você precisa abandonar para

não se pôr em jugo desigual com os

descrentes? Anotação

53

Não se ponham em jugo desigual (v.14): significa não ir na mesma direção com os

descrentes, tendo um relacionamento íntimo com os mesmos

Paulo, criticando a igreja de Corinto, diz que está dando conselho com o

coração aberto de um pai e não está condenando-os, portanto pede para

ouvi-lo com o coração aberto. O conselho é para não se pôr em jugo

desigual com descrentes. Pois não há em comum a justiça e a maldade,

ou comunhão entre a luz e as trevas, ou harmonia entre Cristo e Belial, ou

algo comum entre o crente e o descrente (vs.14-16). Os crentes estão em

Cristo e descrentes estão fora dele. Pôr em jugo desigual é ter um

relacionamento íntimo. Apesar de estarmos vivendo neste mundo,

devemos nos manter puros e santos, evitando as coisas imundas deste

mundo. Se estivermos cientes de que é um privilégio apenas para os filhos

de Deus, essa comunhão e relacionamento com Deus, sentiremos que é

natural ter uma vida santificada, assim como o templo de Deus não está

junto com os ídolos. Para que possa aproveitar um relacionamento com

Deus dentro da Sua promessa e ter uma vida santificada, ponha em

primeiro lugar o momento de relacionamento com Deus no seu dia a dia.

ORAÇÃO Faça com que possa me livrar dos

pensamentos mundanos que não vêm de

Deus.

Anotação

54

16 Repreensão aceita pelos cristãos


5 Pois, quando chegamos à

Macedônia, não tivemos nenhum

descanso, mas fomos atribulados

de toda forma: conflitos externos,

temores internos.

6 Deus, porém, que consola os

abatidos, consolou-nos com a

chegada de Tito,

7 e não apenas com a vinda dele,

mas também com a consolação que

vocês lhe deram. Ele nos falou da

saudade, da tristeza e da

preocupação de vocês por mim, de

modo que a minha alegria se tornou

ainda maior.

8 Mesmo que a minha carta lhes

tenha causado tristeza, não me

arrependo. É verdade que a

princípio me arrependi, pois percebi

que a minha carta os entristeceu,

ainda que por pouco tempo.

9 Agora, porém, me alegro, não

porque vocês foram entristecidos,

mas porque a tristeza os levou ao

arrependimento. Pois vocês se

entristeceram como Deus desejava,

e de forma alguma foram

prejudicados por nossa causa.

10 A tristeza segundo Deus não

produz remorso, mas sim um

arrependimento que leva à

salvação, e a tristeza segundo o

mundo produz morte.

11 Vejam o que esta tristeza

segundo Deus produziu em vocês:

que dedicação, que desculpas, que

indignação, que temor, que saudade,

que preocupação, que desejo de ver

a justiça feita! Em tudo vocês se

mostraram inocentes a esse respeito.

12 Assim, se lhes escrevi, não foi por

causa daquele que cometeu o erro

nem daquele que foi prejudicado,

mas para que diante de Deus vocês

pudessem ver por si próprios como

são dedicados a nós.

13 Por isso tudo fomos revigorados.

Além de encorajados, ficamos mais

contentes ainda ao ver como Tito

estava alegre, porque seu espírito

recebeu refrigério de todos vocês.

14 Eu lhe tinha dito que estava

orgulhoso de vocês, e vocês não me

decepcionaram. Da mesma forma

como era verdade tudo o que lhes

dissemos, o orgulho que temos de

vocês diante de Tito também

mostrou-se verdadeiro.

15 E a afeição dele por vocês fica

maior ainda, quando lembra que

todos vocês foram obedientes,

recebendo-o com temor e tremor.

16 Alegro-me por poder ter plena

confiança em vocês.

55


Percepção

1. Como a igreja de Corinto reagiu

a respeito da carta enviada

anteriormente por Paulo? (vs.8-9)

2. Qual foi a reação de Paulo ao

ouvir a notícia de que a igreja de

Corinto arrependeu-se ao ler a

sua carta? (vs.13, 16)


alegre e orgulhoso pela notícia de

arrependimento da igreja de

Corinto?

Estudo e reflexão

3. Vendo Paulo e a igreja de

Corinto, que atitude e coração

devemos ter ao repreender uns

aos outros entre cristãos?


5. Às vezes como você se sente ao

repreender ou ser repreendido?

Como você deveria agir e se

expressar ao repreender alguém? E

como você deveria reagir quando

alguém apontasse seus erros? Anotação

56

Paulo havia enviado anteriormente uma carta à igreja de Corinto (outra

carta além de o primeiro livro de Coríntios) com o intuito de repreendê-la.

A princípio Paulo havia se arrependido de ter escrito essa carta, pois ficara

preocupado com a possibilidade de o conteúdo da carta causar

desconfiança e revolta da igreja contra ele (v.8). Porém, ao contrário da

preocupação de Paulo, a igreja de Corinto se entristeceu e se arrependeu

ao ler a carta. Esse arrependimento foi passado novamente a Paulo

através de Tito, enviado à igreja de Corinto por Paulo. Assim, Paulo

conseguiu se aliviar e ser encorajado. Através desse fato, Paulo percebeu

que a preocupação e a repreensão feita pela vontade de Deus não produz

remorso, mas sim arrependimento que leva à salvação. A repreensão feita

por Paulo à igreja de Corinto fez com que o desejo de seus membros por

Deus se renovasse, o esforço de transmitir a benção de Deus

aumentasse, se enfurecessem mais com os pecados cometidos, e fez com

que a igreja se purificasse. Mesmo que a repreensão recebida através da

palavra de Deus seja desconfortável e dolorosa, devemos crer em que

essa repreensão levará à nossa salvação.

ORAÇÃO Que ao invés de fugir da repreensão, eu possa

me arrepender e dar alegria a Deus.

Anotação

57

17 Graça e consagração em abundância


1 Agora, irmãos, queremos que

vocês tomem conhecimento da

graça que Deus concedeu às

igrejas da Macedônia.

2 No meio da mais severa

tribulação, a grande alegria e a

extrema pobreza deles

transbordaram em rica

generosidade.

3 Pois dou testemunho de que eles

deram tudo quanto podiam, e até

além do que podiam. Por iniciativa

própria

4 eles nos suplicaram

insistentemente o privilégio de

participar da assistência aos santos.

5 E não somente fizeram o que

esperávamos, mas entregaram-se

primeiramente a si mesmos ao

Senhor e, depois, a nós, pela

vontade de Deus.

6 Assim, recomendamos a Tito que,

assim como ele já havia começado,

também completasse esse ato de

graça da parte de vocês.

7 Todavia, assim como vocês se

destacam em tudo: na fé, na palavra,

no conhecimento, na dedicação

completa e no amor que vocês têm

por nós, destaquem-se também

neste privilégio de contribuir.

8 Não lhes estou dando uma ordem,

mas quero verificar a sinceridade do

amor de vocês, comparando-o com a

dedicação dos outros.

58


Percepção

1. Qual foi a graça dada por Deus

às igrejas da Macedônia? (vs.2-5)

2. O que Paulo recomenda à

igreja de Corinto ao falar sobre as

igrejas da Macedônia? (v.7)

4. O que você sente sobre as

palavras de Paulo de que a alegria

de ofertar por iniciativa própria é a

graça dada por Deus?

Estudo e reflexão

3. Qual era a forma de oferta

considerada como graça, segundo

as igrejas da Macedônia?


5. Por acaso as suas más atitudes

não estão barrando a graça dada

por Deus?

O que devemos fazer para que a

graça de Deus dada a nós flua para

onde seja necessário? Anotação

59

A graça (v.7): refere-se também à contribuição necessária para salvar os cristãos

de Jerusalém.

Gl 2:10 Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei

por fazer.

A contribuição (oferta) fora uma decisão tomada pela assembleia de

Jerusalém (vide Gl 2:10) como forma de importar-se com os necessitados

e também para ajudar uma igreja, seja judeus ou estrangeiro. Para falar

sobre a oferta, Paulo conta a história das igrejas da Macedônia (igreja em

Filipos, igreja em Tessalônica, igreja em Bereia). Apesar da severa

tribulação e extrema pobreza, as igrejas da Macedônia contribuíram com

alegria transbordante, oferecendo mais do que Paulo imaginava. Esse fato

só foi possível, pois eles estavam dispostos a oferecer sua própria vidaa a

Deus (v.5). Paulo pede à igreja de Corinto que faça ofertas maiores, pois

comparado às igrejas da Macedônia, a igreja de Corinto se destacava

mais em vários aspectos como na fé, na palavra, no conhecimento e na

dedicação. Paulo lembra haver encontrado durante a sua jornada

cansativa, muitos pobres que precisam desesperadamente de ajuda, e

então pede à igreja da Macedônia, beneficiários do grande amor de Deus,

que mostrem o seu amor àqueles necessitados. Tanto a igreja primitiva

como a igreja moderna devem sempre lembrar que ajudar os necessitados

é uma importante missão das igrejas, e que a oferta contribuída para este

fim é uma graça dada por Deus.

ORAÇÃO Que tudo o que tenho seja usado para

ampliação do reino de Deus e propagação do

Seu evangelho.

Anotação

60

18 O princípio da graça e igualdade


9 Pois vocês conhecem a graça de

nosso Senhor Jesus Cristo que,

sendo rico, se fez pobre por amor

de vocês, para que por meio de sua

pobreza vocês se tornassem ricos.

10 Este é meu conselho: convém

que vocês contribuam, já que desde

o ano passado vocês foram os

primeiros, não somente a contribuir,

mas também a propor esse plano.

11 Agora, completem a obra, para

que a forte disposição de realizá-la

seja igualada pelo zelo em concluí-

la, de acordo com os bens que

vocês possuem.

12 Porque, se há prontidão, a

contribuição é aceitável de acordo

com aquilo que alguém tem, e não de

acordo com o que não tem.

13 Nosso desejo não é que outros

sejam aliviados enquanto vocês são

sobrecarregados, mas que haja

igualdade.

14 No presente momento, a fartura

de vocês suprirá a necessidade

deles, para que, por sua vez, a

fartura deles supra a necessidade de

vocês. Então haverá igualdade,

15 como está escrito: ―Quem tinha

recolhido muito não teve demais, e

não faltou a quem tinha recolhido

pouco‖.

61


Percepção

1. Como a igreja de Corinto

estava praticando esse

―plano‖(v.10) de ajudar a igreja de

Jerusalém? (vs.10-12)

2. Qual foi o princípio usado por

Paulo para falar sobre

contribuição? (vs.13-14) Qual foi o

caso em que esse princípio foi

praticado? (v.15, vide Êx 16:18)


relacionando a contribuição com a

―graça da encarnação‖?

Estudo e reflexão

3. Por qual motivo Paulo

menciona a encarnação de Cristo

(v.9); Deus que aceita aquilo que

alguém tem e não o que não tem

(v.12); e o caso de maná (v.15)?


5. Você mesmo ―conhecendo a

graça‖ (v.9), não está adiando este

ato, assim como fizeram os cristãos

da igreja de Corinto?

A quem e como você deveria

praticar hoje o princípio da igualdade

e compartilhar a graça? Anotação

Êx 16:18 – Quando mediram com o jarro, quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco. Cada um

recolheu quanto precisava.

62

Se fez pobre (v.9): encarnação de Cristo

Conselho (v.10): „razão‟, „algo que sabe por raciocínio‟, mas aqui significa „opinião

pessoal obtida por deliberação profunda‟

De acordo com os bens que vocês possuem (v.11): „dar o que pode‟, essa parte se

contrasta claramente com ‟deram até além do que podiam‟ (v.3) dos cristãos da

Macedônia

Os cristãos de Corinto começaram antes dos cristãos da Macedônia o

serviço de auxílio à igreja de Jerusalém(v.10), mas não puderam dar

continuidade. Paulo aconselhou a igreja de Corinto com um tom bastante

cuidadoso, mas o que mais vale a pena notar foram as expressões usadas

por ele a respeito de contribuição. Em nenhuma parte da passagem foi

usado a palavra ―Deus‖, mas na realidade tudo se destinava a Deus. Deus

foi mencionado como ‗aquele que permitiu a graça da encarnação‘(v.9),

‗aquele que não aceitava ofertas sem sinceridade‘(v.12), ‗aquele que podia

tornar farto o que agora tinha em falta‘(v.14), ‗aquele que alimentava todos

igualmente com maná‘(v.15). O conselho de Deus podia ser explicado em

um princípio relacionado à contribuição que era o princípio da graça e

igualdade. Nós, como sendo conhecedores da graça de Jesus que deixou

a glória de Deus ‗por nós‘, devemos servir aos nossos irmãos. Além disso,

devemos praticar o princípio da igualdade, sendo um maná vivo,

compartilhando o que temos para poder suprir a necessidade dos nossos

irmãos. Você está praticando o auxílio através desses princípios?

ORAÇÃO Senhor! Sendo conhecedor da graça, desejo

poder ser um ‗maná‘ vivo para os irmãos

necessitados.

Anotação

63

19 Vamos servir envoltos por amor

dom Culto no Lar – 2 Coríntios 6:3-10


Leitura bíblica

3 Não damos motivo de escândalo

a ninguém, em circunstância

alguma, para que o nosso

ministério não caia em descrédito.

4 Ao contrário, como servos de

Deus, recomendamo-nos de todas

as formas: em muita perseverança;

em sofrimentos, privações e

tristezas;

5 em açoites, prisões e tumultos;

em trabalhos árduos, noites sem

dormir e jejuns;

6 em pureza, conhecimento,

paciência e bondade; no Espírito

Santo e no amor sincero;

7 na palavra da verdade e no poder

de Deus; com as armas da justiça,

quer de ataque, quer de defesa;

8 por honra e por desonra; por

difamação e por boa fama; tidos por

enganadores, sendo verdadeiros;

9 como desconhecidos, apesar de

bem conhecidos; como morrendo,

mas eis que vivemos; espancados,

mas não mortos;

10 entristecidos, mas sempre

alegres; pobres, mas enriquecendo

muitos outros; nada tendo, mas

possuindo tudo.

64

CULTO NO LAR


Paulo foi muito perseguido quando

estava pregando o evangelho,

entretanto ele pôde vencer este

sofrimento por estar armado pela

palavra de Deus. Os homens de

Corinto não tinham consideração

por Paulo e os homens de fé. Às

vezes eles eram elogiados, mas

não era comparável ao sofrimento

recebido por causa do evangelho.

Eles tratavam os cristãos como se

fossem homens mortos. Mesmo

apanhando e sendo perseguidos

enquanto evangelizavam, eles

ignoravam tudo isso. Contudo

Paulo e os homens de fé não se

sentiam tão miseráveis como os

seus opositores supunham.

Eram considerados mortos, mas

estavam vivos; eram

menosprezados como pobres, mas

eram ricos.

Pareciam triste por causa do

sofrimento, mas tinham alegria,

pareciam não ter nada, mas

possuíam tudo (vs.9-10).

Isso era possível porque eles criam

sem dúvida em que Deus era o seu

Pai e dono de tudo. Deus Pai iria

preencher todas as suas

necessidade, fazia com que tivessem

a esperança acerca do Reino. Paulo

vivia com esta esperança no coração

e amava aqueles que o perseguiam

como se fossem seus próprios filhos,

rogando-lhes que abrissem seu

coração, porque ele próprio

encontrou Deus e experimentou o

mistério da sua salvação. Os filhos

salvos de Deus têm tendência a ter o

coração grande. Em 2014 vamos nos

esforçar para envolver com amor os

amigos, os que estão próximos e a

família.

65

CULTO NO LAR

Compartilhando a graça 1. Cada membro da família resumirá em uma frase a palavra de hoje.

2. Pense em quem você deve aconchegar com amor e servir, apesar de

esta pessoa fazê-lo sofrer e ter dificuldades. Veja como você pode lhe

servir e ponha isso em prática.



da família.



Orando juntos Que possamos servir e abraçar os outros com amor, com um imenso

coração, digno de filhos salvos de Deus.

66

20 Bondades praticadas com cuidado


16 Agradeço a Deus ter ele posto

no coração de Tito o mesmo

cuidado que tenho por vocês,

17 pois Tito não apenas aceitou o

nosso pedido, mas está indo até

vocês, com muito entusiasmo e por

iniciativa própria.

18 Com ele estamos enviando o

irmão que é recomendado por todas

as igrejas por seu serviço no

evangelho.

19 Não só por isso, mas ele

também foi escolhido pelas igrejas

para nos acompanhar quando

formos ministrar esta doação, o que

fazemos para honrar o próprio

Senhor e mostrar a nossa

disposição.

20 Queremos evitar que alguém

nos critique quanto ao nosso modo

de administrar essa generosa

oferta,

21 pois estamos tendo o cuidado de

fazer o que é correto, não apenas

aos olhos do Senhor, mas também

aos olhos dos homens.

22 Além disso, estamos enviando

com eles o nosso irmão que muitas

vezes e de muitas maneiras já nos

provou que é muito dedicado, e

agora ainda mais, por causa da

grande confiança que ele tem em

vocês.

23 Quanto a Tito, ele é meu

companheiro e cooperador entre

vocês; quanto a nossos irmãos, eles

são representantes das igrejas e uma

honra para Cristo.

24 Portanto, diante das demais

igrejas, demonstrem a esses irmãos

a prova do amor que vocês têm e a

razão do orgulho que temos de

vocês.

67

Estudo e Reflexão



Percepção

68

Orientações Fazendo o correto aos olhos de Deus e dos homens



Paulo está falando sobre Tito e outros dois irmãos, enviados para arrecadar as ofertas entregues pela igreja em Corinto. Eles tinham o mesmo coração dedicado de Paulo (vs.16-17, 22), eram seu cooperador (v.23), recomendados por todas as igrejas pelo serviço no evangelho (v.18), escolhidos pelas igrejas como mensageiros para uma obra abençoada. O motivo do cuidado é, não somente aos olhos dos homens, mas fazer o que é correto aos olhos do Senhor, e diante das demais igrejas, demonstrar a esses irmãos a prova do amor que eles têm e a razão do orgulho de Paulo pelos mesmos. Estudo e Reflexão

1. Qual é o motivo de Paulo explicar em detalhes sobre Tito e outros dois irmãos?

- Para evitar o mal entendido de que Paulo tinha usado a oferta para proveito próprio, ele está falando sobre a fidelidade dos irmãos. Ele fez isso para evitar que uma oferta que deve ser entregue com gratidão e alegria perca esta característica devido a mal entendidos.

2. Paulo considera importante, mais do que tudo, ser aceito pelo Senhor. Qual é o motivo de ele dizer para fazer o que é correto, não só aos olhos do Senhor, como ―aos olhos dos homens‖?

- Quando a reputação do homem não é boa, atrapalha o testemunho do evangelho. Todo pensamento de Paulo está centralizado no Senhor,

considerando o testemunho do evangelho mais importante que sua vida, por isso ele toma o cuidado para que a opinião dos homens não atrapalhe o testemunho do evangelho.

Percepção

O Senhor deseja que realizemos a paz na terra. Quando fazemos o que é correto aos olhos do Senhor, devemos fazer o que é correto aos olhos dos homens. Percebi que temos de estar diante de Deus, fazendo o máximo para obra de Deus, servindo aos homens que Deus ama, resultando na salvação dos homens. Fui negligente com o grupo de estudo que frequentava há muito tempo, deixando a liderança para outro, por causa do discipulado, culto, etc., confesso que errei por não ter usado bem o meu tempo, por não ter edificado os amigos do grupo de estudo.


1. Não ficava animada, quando visitávamos nossos sogros nos feriados, pois temos que preparar a cerimônia de culto aos antepassados. Arrependo-me de ter parecido desinteressada, daqui para frente vou me esforçar mais no servir e preparo da refeição à família e na limpeza, mas explicar o motivo correto de não reverenciar para adorar os antepassados. Irei participar da reunião familiar com alegria.

2. Vou servir com fidelidade ao grupo beneficente, sem ser um cristão que recebe críticas. Hoje chegarei mais cedo que o horário combinado.

69


Percepção

1. Quem Paulo enviou para levar

a contribuição para a igreja em

Jerusalém? (vs.16, 18, 22)

2. Qual é o critério usado por

Paulo para a escolha? (vs.17-19,

22)

4. O que podemos perceber através

da prudência de Paulo, mesmo

fazendo o que é correto em seu

ministério?

Estudo e reflexão

3. Paulo mostra uma atitude de

cuidado com a entrega das

doações. Como podemos

presumir a situação da igreja de

Corinto através deste gesto?

(vs.20-21)


5. Mesmo que o propósito seja bom,

o processo também tem que ser

bom. Por acaso não temos

exagerado na pressa para obter

resultado?

O que faremos de correto hoje,

tomando bastante cuidado? Anotação

70

Serviço no evangelho (v.18) significa “dentro do evangelho”, elogio demonstrado

no ministério do evangelho

Já nos provou (v.22) “provado no teste”, demonstra quanta seriedade é dada ao

que ministra as ofertas

Para que a contribuição da igreja de Corinto fosse entregue à igreja em

Jerusalém, Paulo nomeou três pessoas para levá-la e apresentou-as a

todos, explicando detalhadamente que já fora ―comprovada sua

dedicação‖(v.16-22). É certo que por sua autoridade como apóstolo e

fundador da igreja em Corinto, ele poderia ter sido curto e dito ―estes e

estes irão levar‖. Entretanto, para evitar qualquer tipo de crítica por parte

das pessoas (v.20), ele envia várias pessoas que foram recomendadas e

elogiadas pelas igrejas, evitando assim qualquer tipo de desconfiança em

relação ao envio da oferta. Como Paulo, nós também devemos ter o

cuidado de ter sabedoria (v.21) ao fazer o que é correto aos olhos de Deus

e aos olhos dos homens. Um propósito correto não justifica os seus meios

de realização. Quando fazemos como Paulo, que com boa intenção, a

cada momento toma o cuidado para que o processo seja correto, podemos

nos tornar o orgulho e a alegria da igreja. Vamos avaliar se eu e a nossa

comunidade temos este cuidado.

ORAÇÃO Permita que faça o que é correto perante Deus

e os homens, tomando o cuidado em todo o

processo e eliminando a afobação.

Anotação

71

21 Seremos um exemplo, ou uma decepção


1 Não tenho necessidade de

escrever-lhes a respeito dessa

assistência aos santos.

2 Reconheço a sua disposição em

ajudar e já mostrei aos macedônios

o orgulho que tenho de vocês,

dizendo-lhes que, desde o ano

passado, vocês da Acaia estavam

prontos a contribuir; e a dedicação

de vocês motivou a muitos.

3 Contudo, estou enviando os

irmãos para que o orgulho que

temos de vocês a esse respeito não

seja em vão, mas que vocês

estejam preparados, como eu disse

que estariam,

4 a fim de que, se alguns

macedônios forem comigo e os

encontrarem despreparados, nós,

para não mencionar vocês, não

fiquemos envergonhados por tanta

confiança que tivemos.

5 Assim, achei necessário

recomendar que os irmãos os visitem

antes e concluam os preparativos

para a contribuição que vocês

prometeram. Então ela estará pronta

como oferta generosa, e não como

algo dado com avareza.

72


Percepção

1. Que influências a igreja de

Corinto exerceu quanto às ofertas

para igreja em Jerusalém? (v.2)

2. Qual era a preocupação de

Paulo, quando os obreiros da

igreja em Macedônia fossem

visitar a igreja em Corinto? (vs.3-

4)

4. O que podemos sentir ao ver a

preocupação de Paulo com a igreja

em Corinto, que em outras épocas

serviu de motivação para outras

igrejas, ao contrário, agora possa

ser uma decepção?

Estudo e reflexão

3. Em sua opinião, qual é o

aspecto da responsabilidade

exigida em uma comunidade, ao

ver a preocupação de Paulo sobre

a possível vergonha que os

obreiros da igreja em Corinto

poderiam passar, diante da visita

dos obreiros da igreja da

Macedônia?


5. Quem são as pessoas que

estamos influenciando como cristãos

e em que estamos nos esforçando

continuamente para ser um

exemplo?

Que postura devemos lhes mostrar

hoje?

Anotação

73

A igreja de Corinto foi mais rápida do que outras igrejas em começar a

enviar ofertas à igreja em Jerusalém e Paulo confirmou este fervor. Na

verdade, os macedônios enviaram efetivamente muitas ofertas, apesar de

suas dificuldades, por terem se comovido com esta atitude. Assim, a igreja

em Corinto era o orgulho de Paulo e um exemplo para outros. Entretanto,

mesmo passado um ano, eles não conseguiram completar a oferta

prometida, correndo o risco de o orgulho de Paulo se tornar ―boato‖(v.3).

Caso os obreiros da Macedônia resolvessem visitar a igreja em Corinto e

vissem a realidade das ofertas até aquele momento, eles poderiam ter

influências negativas e isso preocupava Paulo. A igreja em Corinto, que

numa época era o ―orgulho‖, agora corria o perigo de tornar-se uma

vergonha e isso era um motivo de ―preocupação‖. Em razão disso, Paulo

adverte-os a finalizar este ministério de ofertas, antes de sua chegada.

Nós também, seja pouco ou muito, influenciamos alguém na vida de fé

cristã. Assim, devemos viver sendo um exemplo contínuo de esforço e

responsabilidade, não nos tornando uma decepção a eles.

ORAÇÃO Senhor, que eu não seja uma decepção, mas

um exemplo a outros membros, vivendo com

responsabilidade santificada.

Anotação

74

22 Aquele que semeia com fartura, colherá fartamente.


6 Lembrem-se: aquele que semeia

pouco, também colherá pouco, e

aquele que semeia com fartura,

também colherá fartamente.

7 Cada um dê conforme determinou

em seu coração, não com pesar ou

por obrigação, pois Deus ama quem

dá com alegria.

8 E Deus é poderoso para fazer que

lhes seja acrescentada toda a

graça, para que em todas as coisas,

em todo o tempo, tendo tudo o que

é necessário, vocês transbordem

em toda boa obra.

9 Como está escrito: ―Distribuiu,

deu os seus bens aos necessitados;

a sua justiça dura para sempre‖.

10 Aquele que supre a semente ao

que semeia e o pão ao que come,

também lhes suprirá e multiplicará a

semente e fará crescer os frutos da

sua justiça.

11 Vocês serão enriquecidos de

todas as formas, para que possam

ser generosos em qualquer ocasião

e, por nosso intermédio, a sua

generosidade resulte em ação de

graças a Deus.

12 O serviço ministerial que vocês

estão realizando não está apenas

suprindo as necessidades do povo

de Deus, mas também

transbordando em muitas expressões

de gratidão a Deus.

13 Por meio dessa prova de serviço

ministerial, outros louvarão a Deus

pela obediência que acompanha a

confissão que vocês fazem do

evangelho de Cristo e pela

generosidade de vocês em

compartilhar seus bens com eles e

com todos os outros.

14 E nas orações que fazem por

vocês, eles estarão cheios de amor

por vocês, por causa da insuperável

graça que Deus tem dado a vocês.

15 Graças a Deus por seu dom

indescritível!

75


Percepção

1. Qual é a postura correta

mencionada por Paulo, em

relação à contribuição (oferta)?

(vs.6-7)

2. Qual é o significado espiritual

da contribuição que Paulo ensina?

(vs.11-14)

4. O que sente em relação à

promessa de Deus que fará

acrescentar mais a quem der com

fartura?

Estudo e reflexão

3. Por que Paulo enfatiza à igreja

de Corinto que deve dar com

alegria e não com pesar ou por

obrigação?


5. Qual é a sua postura em relação à

oferta?

O que você deve separar

primeiramente a Deus hoje em

agradecimento a graça que

recebeu? Anotação

76

A igreja de Corinto tinha fervor pela oferta de ajuda à igreja de Jerusalém

e esse fervor influenciou até os macedônios. Contudo a obra de

contribuição chegou a um impasse devido às preocupações do dia a dia.

Diante dessa situação, Paulo não exigiu uma atitude de obrigação,

dizendo: ―cumpra o que prometeu‖, mas aconselhou a ―dar com alegria e

lembrar que esse trabalho é gratificante e resulta em louvor a Deus‖.

Contribuir aos necessitados é um privilégio de participar da obra de Deus

e dar com alegria já é uma bênção, ainda Deus fará com que seja

acrescentada toda a graça aos que doam. Deus que é dono de todas as

criaturas, supre todas as coisas. Deus nos dá todos os recursos naturais,

não para acumular ou para usar indevidamente e sim, para obter bons

frutos. Lembremo-nos de que quando temos uma vida de dedicação e

contribuição com alegria, Deus nos dá a sua graça em abundância.

ORAÇÃO Que eu possa ter um coração de alegria e

dedicação a Deus e aos próximos.

Anotação

77

23 Com que armas lutaremos?


1 Eu, Paulo, pela mansidão e pela

bondade de Cristo, apelo para

vocês; eu, que sou ―humilde‖

quando estou face a face com

vocês, mas ―audaz‖ quando

ausente!

2 Rogo-lhes que, quando estiver

presente, não me obriguem a agir

com audácia, tal como penso que

ousarei fazer, para com alguns que

acham que procedemos segundo

os padrões humanos.

3 Pois, embora vivamos como

homens, não lutamos segundo os

padrões humanos.

4 As armas com as quais lutamos

não são humanas; ao contrário, são

poderosas em Deus para destruir

fortalezas.

5 Destruímos argumentos e toda

pretensão que se levanta contra o

conhecimento de Deus, e levamos

cativo todo pensamento, para torná-

lo obediente a Cristo.

6 E estaremos prontos para punir

todo ato de desobediência, uma vez

estando completa a obediência de

vocês.

7 Vocês observam apenas a

aparência das coisas. Se alguém

está convencido de que pertence a

Cristo, deveria considerar novamente

consigo mesmo que, assim como ele,

nós também pertencemos a Cristo.

8 Pois mesmo que eu tenha me

orgulhado um pouco mais da

autoridade que o Senhor nos deu,

não me envergonho disso, pois essa

autoridade é para edificá-los, e não

para destruí-los.

9 Não quero que pareça que estou

tentando amedrontá-los com as

minhas cartas.

78


Percepção

1. Que dificuldade a igreja de

Corinto estava enfrentando em

relação a Paulo? (vs.2, 7)

2. Qual foi a forma de luta que

Paulo escolheu contra os que

causam dificuldade? (v.3)

4. O que sente em relação a Paulo

que respondeu com maneiras

espirituais aos que se opunham a

ele?

Estudo e reflexão

3. Por que Paulo disse que não

luta com armas humanas? (vs.4,

5) Por que ele mostrou essa

atitude?


5. Quais as maneiras de responder

aos que causam dificuldade para

você?

O que deve fazer para responder

com maneiras que agradam a Deus? Anotação

79

Havia opositores dentro da igreja de Corinto que continuavam a criticar

Paulo. Eles achavam que Paulo ―procedia segundo os padrões humanos‖

(v.2). Aos olhos dos difamadores, Paulo não tinha autoridade apostólica,

porque quando este os visitou, não tomou atitudes disciplinares severas.

Paulo não exerceu autoridade sobre os coríntios, mas lhes serviu primeiro,

seguindo atitudes de Jesus Cristo. Jesus tinha autoridade, mas veio ao

mundo para servir. Paulo decidiu seguir os passos de Jesus, por isso se

relacionou com a igreja de Corinto com amor e serviço e não com força e

autoridade. Paulo não lutou contra os opositores com sangue e carne e

sim, com o poder de serviço que vem do Espírito de Deus. As armas

humanas como riqueza, fama e poder político podem exercer alguma

autoridade nesse mundo, mas são inúteis para a guerra espiritual. De que

forma você enfrenta os seus opositores?

ORAÇÃO Que eu possa vencer o mundo com o poder do

Espírito Santo e não com armas humanas.

Anotação

80

24 Glorie-se no Senhor


10 Pois alguns dizem: ―As cartas

dele são duras e fortes, mas ele

pessoalmente não impressiona, e a

sua palavra é desprezível‖.

11 Saibam tais pessoas que aquilo

que somos em cartas, quando

estamos ausentes, seremos em

atos, quando estivermos presentes.

12 Não temos a pretensão de nos

igualar ou de nos comparar com

alguns que se recomendam a si

mesmos. Quando eles se medem e

se comparam consigo mesmos,

agem sem entendimento.

13 Nós, porém, não nos

gloriaremos além do limite

adequado, mas limitaremos nosso

orgulho à esfera de ação que Deus

nos confiou, a qual alcança vocês

inclusive.

14 Não estamos indo longe demais

em nosso orgulho, como seria se

não tivéssemos chegado até vocês,

pois chegamos a vocês com o

evangelho de Cristo.

15 Da mesma forma, não vamos

além de nossos limites, gloriando-nos

de trabalhos que outros fizeram.

Nossa esperança é que, à medida

que for crescendo a fé que vocês

têm, nossa atuação entre vocês

aumente ainda mais,

16 para que possamos pregar o

evangelho nas regiões que estão

além de vocês, sem nos

vangloriarmos de trabalho já

realizado em território de outro.

17 Contudo, ―quem se gloriar, glorie-

se no Senhor‖,

18 pois não é aprovado quem a si

mesmo se recomenda, mas aquele a

quem o Senhor recomenda.

81


Percepção

1. Qual é a forma correta de se

gloriar, segundo Paulo? (v.13)

2. Qual é a forma de se gloriar

que Paulo evita? (vs.12, 15)

4. O que sente ao ver Paulo que

confessa que o critério correto de se

gloriar não é o que o homem pensa

e sim o reconhecimento do Senhor?

Estudo e reflexão

3. Por que Paulo definiu esses

padrões sobre as formas de se

gloriar? (vs.17-18) Qual o

significado disso?


5. Entre as coisas das quais você se

orgulha, quais são coerentes ao

critério do Senhor?

Se você está se gloriando de coisas

tolas, como irá corrigir isso e como

expressará as glorias coerentes ao

Senhor? Anotação

82

Os opositores de Paulo estavam ―roubando‖ a glória que deveria ser dada

ao Senhor, gloriando-se a si mesmos. Eles não esperavam ser elogiados

por Deus, esforçavam-se para exaltar o próprio ego, que também era uma

atitude padrão da época romana. Paulo, que evitava a se orgulhar, foi

criticado pelos cristãos da igreja de Corinto da sua presença ―não

impressionar e das suas palavras serem desprezíveis‖ (v.10). Alguns

queriam que Paulo agisse da mesma forma, exaltando as suas

habilidades, para calar os caluniadores, mas ele não queria comparação.

Somente a missão que Deus lhe confiou era o orgulho de Paulo. Ele

confessa que deve ―gloriar-se no Senhor‖ e a verdadeira aprovação é

―daquele a quem o Senhor recomenda‖. Do que você está se orgulhando?

Vamos pensar se o nosso orgulho vem do Senhor ou é do pensamento

humano, e ainda gravar no nosso coração o critério de orgulho de Paulo

que é aprovado por Deus.

ORAÇÃO Que a minha vida seja para orgulhar e exaltar

o nome de Deus.

Anotação

83

25 A igreja seduzida pelo falso evangelho


1 Espero que vocês suportem um

pouco da minha insensatez. Sim,

por favor, sejam pacientes comigo.

2 O zelo que tenho por vocês é um

zelo que vem de Deus. Eu os

prometi a um único marido, Cristo,

querendo apresentá-los a ele como

uma virgem pura.

3 O que receio, e quero evitar, é

que assim como a serpente

enganou Eva com astúcia, a mente

de vocês seja corrompida e se

desvie da sua sincera e pura

devoção a Cristo.

4 Pois, se alguém lhes vem pregando

um Jesus que não é aquele que

pregamos, ou se vocês acolhem um

espírito diferente do que acolheram

ou um evangelho diferente do que

aceitaram, vocês o toleram com

facilidade.

5 Todavia, não me julgo nem um

pouco inferior a esses ―super-

apóstolos‖.

6 Eu posso não ser um orador

eloqüente; contudo tenho

conhecimento. De fato, já

manifestamos isso a vocês em todo

tipo de situação.

84


Percepção

1. Como Paulo atuou entre Cristo

e igreja de Corinto? (v.2)

2. Qual é o aspecto da igreja de

Corinto repreendida por Paulo?

(v.4)

4. O que você sente ao ver a

sedução fácil dos membros da igreja

de Corinto pelo falso evangelho,

levando em consideração que esta

igreja fora fundada pelo próprio

Paulo?

Estudo e reflexão

3. Por que os membros da igreja

de Corinto foram seduzidos pelo

falso evangelho que não foi

pregado por Paulo?


5. Você está firmemente amparado

no verdadeiro evangelho para não

ser seduzido pelo falso evangelho e

está aprendendo a Palavra com

empenho para que fique cada vez

mais firme?

O que deve se fazer para não se

abalar diante de fortes tentações das

seitas? Anotação

85

Paulo uniu Cristo e a igreja de Corinto através do evangelho. Mas agora

ele repreende os membros da igreja de Corinto pelo fato de se afastarem

de Cristo e seguirem o falso evangelho. Os membros da igreja de Corinto

foram seduzidos pelo orgulho aparente e achavam que apóstolo Paulo era

um apóstolo inferior e que evangelho pregado por ele idem. Então Paulo

advoga que ele não é um apóstolo menor. Ele argumenta que talvez o

modo da transmissão da palavra não seja perfeito, mas que não há falta

no conteúdo de evangelho (vs.5-6). Paulo analisa que o fato de advogar a

favor de si não é ato sábio, mas mesmo assim pede compreensão pelo

fato de defender-se (v.1). Os membros da igreja de Corinto, seduzidos

pelo orgulho aparente e palavra aparentemente coerente dos falsos

apóstolos, não conseguiam distinguir o verdadeiro evangelho e verdadeiro

obreiro. Oremos para que possamos distinguir verdadeiro evangelho e

apoiar-nos firmemente na Palavra neste tempo em que há grandes

atuações das seitas.

ORAÇÃO Faça-me conhecer bem a Palavra e estar firme

nela para não ser seduzido pelo falso

evangelho.

Anotação

86

26 Orgulho-me somente no Senhor

dom Culto no Lar - 2 Coríntio 10:13-18


Leitura bíblica

13 Nós, porém, não nos

gloriaremos além do limite

adequado, mas limitaremos nosso

orgulho à esfera de ação que Deus

nos confiou, a qual alcança vocês

inclusive.

14 Não estamos indo longe demais

em nosso orgulho, como seria se

não tivéssemos chegado até

vocês, pois chegamos a vocês

com o evangelho de Cristo.

15 Da mesma forma, não vamos

além de nossos limites, gloriando-

nos de trabalhos que outros

fizeram. Nossa esperança é que, à

medida que for crescendo a fé que

vocês têm, nossa atuação entre

vocês aumente ainda mais,

16 para que possamos pregar o

evangelho nas regiões que estão

além de vocês, sem nos

vangloriarmos de trabalho já

realizado em território de outro.

17 Contudo, ―quem se gloriar, glorie-

se no Senhor‖,

18 pois não é aprovado quem a si

mesmo se recomenda, mas aquele

a quem o Senhor recomenda.

87

CULTO NO LAR


Deus chamou Paulo para ser missionário dos gentios e fê-lo abrir a porta do evangelho na região de Corinto. Mas esta missão não era fácil, pois aqueles que não aceitavam Paulo como apóstolo seduziam as pessoas que Paulo evangelizara com palavras enganosas e provocavam confusão. Além disso, alguns deste grupo se orgulhavam das próprias obras através das experiências místicas ou profecias. Eles agiam desta maneira devido à ganância pelo poder. Paulo fora designado para região de Corinto após debate com outros apóstolos e tinha autoridade de atuar nesta região.

Mas os falsos apóstolos diziam que

os frutos da evangelização de Paulo

pertenciam a eles. Ao contrário

deles, Paulo cumpriu todas as

obrigações e manteve a ordem

perfeitamente. Ele não se orgulhou

pelas pessoas evangelizadas por

ele, pois sabia que a salvação não

era obtida somente através do

esforço humano. Em virtude disso,

orgulhar-se dos seus próprios feitos

é uma postura arrogante e imbecil.

Mais importante é ser aceito por

Deus. Por isso espero que você seja

um discípulo humilde de Jesus que

somente se orgulha do Senhor e que

deixa outros felizes.

88

CULTO NO LAR

Compartilhando a graça 1. Todos os membros da família devem resumir em uma frase o

conteúdo da palavra de hoje.

2. Reflita sobre se você não possui caráter arrogante e compartilhe

esforço necessário para orgulhar somente do Senhor com coração

humilde.



da família.



Orando juntos Faça-me arrepender da arrogância presente em mim e que com coração

humilde, orgulhe-me somente do Senhor.

89

27 O verdadeiro servo de Deus


7 Será que cometi algum pecado ao

humilhar-me a fim de elevá-los,

pregando-lhes gratuitamente o

evangelho de Deus?

8 Despojei outras igrejas,

recebendo delas sustento, a fim de

servi-los.

9 Quando estive entre vocês e

passei por alguma necessidade,

não fui um peso para ninguém; pois

os irmãos, quando vieram da

Macedônia, supriram aquilo de que

eu necessitava. Fiz tudo para não

ser pesado a vocês, e continuarei a

agir assim.

10 Tão certo como a verdade de

Cristo está em mim, ninguém na

região da Acaia poderá privar-me

deste orgulho.

11 Por quê? Por que não amo

vocês? Deus sabe que os amo!

12 E continuarei fazendo o que faço,

a fim de não dar oportunidade

àqueles que desejam encontrar

ocasião de serem considerados

iguais a nós nas coisas de que se

orgulham.

13 Pois tais homens são falsos

apóstolos, obreiros enganosos,

fingindo-se apóstolos de Cristo.

14 Isto não é de admirar, pois o

próprio Satanás se disfarça de anjo

de luz.

15 Portanto, não é surpresa que os

seus servos finjam que são servos da

justiça. O fim deles será o que as

suas ações merecem.

90

Estudo e Reflexão



Percepção

91

Orientações Servo de fé cheio de frutos



Com base na verdade de Cristo, Paulo amou os cristãos da igreja de Corinto e disse que continuaria servindo sem receber nada, tudo por amor e motivação singela. O motivo disso era fazer com que os seus opositores não pecassem. Estes eram falsos apóstolos que se diziam apóstolos de Cristo e servos falsários. Comparado ao fato de satanás disfarçar-se de luz de anjo, não é nada surpreendente que seus seguidores se finjam de obreiros da justiça. E Paulo afirmou que o destino destes seria conforme os seus atos.

Estudo e Reflexão

1. De que Paulo se orgulha e por que ele não cessará isso?

- Paulo se orgulha de não ter exigido oferta ao qual tinha direito como apóstolo. Fazia isso para não ser um peso aos irmãos. Além disso, estava vigiando a si mesmo para que o seu fervor pelo evangelho não se enfraquecesse devido a bens materiais. E ainda, este ato provinha da fé que confia somente no poder de Cristo que dá força na fraqueza.

2. Qual é o significado de ―satanás se disfarça de luz de anjo‖? (v.14)

- Os cristãos de Corinto travaram um debate com critérios do mundo ao qual pertenciam. Eles denegriram Paulo com coisas não essências como se ele deveria ou não ser pago e assim mancharam a essência da fé. Este ato provinha de satanás, que queria apontar os erros alheios, discutir as falhas da

fé alheia e abalar a comunidade através de calúnia e ódio. Satanás tinha usado a fraqueza humana, a qual gosta de satisfazer a sua ganância e receber méritos, difamar um líder para causar discórdia na comunidade.

Percepção

Paulo suportou as inconveniências de uma vida de necessidades, no desejo de que os irmãos de Corinto tivessem uma vida de fé plena espiritualmente. E também aguentou aqueles que o criticavam e difamavam, embora Paulo estivesse no caminho correto de um apóstolo. Penso para ver se, tal como Paulo, eu sinto dor daqueles que estão perdidos, e de que forma posso entregar parte da minha vida confortável, da minha posição, habilidades, tempo, bens, consagração, etc., a fim de guiá-los para a luz. Recebi o chamado de Deus, por isso preciso de coragem para ser um cristão que revela somente a glória de Deus, e não a minha ganância, a minha glória e o meu mérito.


1. Deixarei a minha timidez e dignidade perante o poder do evangelho, assim sendo, na reunião de amigas, irei declarar que sou cristã e convidá-las a participar do encontro do avivamento.

2. Orarei por uma irmã que não está mais participando da Fazenda e nem atendendo o telefone. Seja ela querendo ou não, mandarei por torpedo o versículo bíblico da semana.

92


Percepção

1. Quem apoiou Paulo

financeiramente durante sua

atuação em Corinto? (v.9)

2. Quais os disfarces usados por

Satanás e seus servidores?

(vs.14-15)


continuar fielmente a missão de

Deus, pensando a aceitação de

Deus, mesmo sendo mal-entendido

pelos homens?

Estudo e reflexão

3. Por que Paulo defende o fato

de ter servido à igreja de Corinto

sem ter recebido nada?


5. Você está pronto a realizar a

missão de Deus, objetivando o

reconhecimento de Deus?

O que deixa você triste ao servir à

igreja? Como resolver este problema

neste domingo? Anotação

93

Paulo defende-se de ter atuado de forma voluntária na igreja de Corinto

(vs.7-12). Os falsos apóstolos criticavam Paulo e Evangelho por este fato.

Paulo trabalhou voluntariamente para diminuir o peso financeiro sobre a

igreja de Corinto. E Paulo também recebia apoio financeiro da igreja de

Macedônia e não necessitava do apoio financeiro da região de Acaia,

onde se situava a igreja de Corinto. Paulo atuou de forma humilde, mas os

falsos apóstolos se orgulhavam de si mesmos e queriam respeito dos

membros da igreja e eram até respeitados. Estes, disfarçados de

apóstolos de Cristo eram similares a Satanás disfarçado de anjo da luz.

Mas a verdadeira forma deles será revelada no fim dos tempos e com

certeza serão julgados. Paulo diz que apesar de ser mal-entendido,

continuará agir conforme a verdadeira forma de obreiro e impedirá má

intenção dos falsos apóstolos. Você não ficou impulsionado pelo

reconhecimento das pessoas, ao cumprir uma obra de Deus?

ORAÇÃO Faça-me a vencer qualquer provação, quando

estiver cumprindo uma missão de Deus.

Anotação

94

28 O chamado que ama o evangelho e a igreja


16 Faço questão de repetir: Ninguém me

considere insensato. Mas se vocês assim

me consideram, recebam-me como

receberiam um insensato, a fim de que eu

me orgulhe um pouco.

17 Ao ostentar este orgulho, não estou

falando segundo o Senhor, mas como

insensato.

18 Visto que muitos estão se vangloriando

de modo bem humano, eu também me

orgulharei.

19 Vocês, por serem tão sábios, suportam

de boa vontade os insensatos!

20 De fato, vocês suportam até quem os

escraviza ou os explora, ou quem se exalta

ou lhes fere a face.

21 Para minha vergonha, admito que

fomos fracos demais para isso! Naquilo em

que todos os outros se atrevem a gloriar-se

— falo como insensato — eu também me

atrevo.

22 São eles hebreus? Eu também. São

israelitas? Eu também. São descendentes

de Abraão? Eu também.

23 São eles servos de Cristo? — estou fora

de mim para falar desta forma — eu ainda

mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado

mais vezes, fui açoitado mais severamente

e exposto à morte repetidas vezes.

24 Cinco vezes recebi dos judeus trinta e

nove açoites.

25 Três vezes fui golpeado com varas, uma

vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio,

passei uma noite e um dia exposto à fúria do

mar.

26 Estive continuamente viajando de uma

parte a outra, enfrentei perigos nos rios,

perigos de assaltantes, perigos dos meus

compatriotas, perigos dos gentios; perigos

na cidade, perigos no deserto, perigos no

mar, e perigos dos falsos irmãos.

27 Trabalhei arduamente; muitas vezes

fiquei sem dormir, passei fome e sede, e

muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e

nudez.

28 Além disso, enfrento diariamente uma

pressão interior, a saber, a minha

preocupação com todas as igrejas.

29 Quem está fraco, que eu não me sinta

fraco? Quem não se escandaliza, que eu

não me queime por dentro?

30 Se devo orgulhar-me, que seja nas coisas

que mostram a minha fraqueza.

31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é

bendito para sempre, sabe que não estou

mentindo.

32 Em Damasco, o governador nomeado

pelo rei Aretas mandou que se vigiasse a

cidade para me prender.

33 Mas de uma janela na muralha fui

baixado numa cesta e escapei das mãos

dele.

95


Percepção

1. Em que aspectos a igreja de

Corinto era insensata? (v.19-20)

2. Que sofrimentos Paulo

enfrentou com servo de Cristo?

(vs.23-29)


suportando todo o sofrimento, a fim

de guardar a verdade do evangelho

e a igreja?

Estudo e reflexão

3. Embora soubesse que

orgulhar-se era insensato, por que

Paulo teve de fazer isso?


5. Que sofrimentos você pode

suportar para amar e guardar o

evangelho e a igreja?

Qual é o maior obstáculo que abala

o seu coração e como poder superar

isso?

Anotação

96

Mesmo afirmando que o fato de se orgulhar era insensato, Paulo declara

que isso era inevitável para se defender (vs.16-18). Primeiramente Paulo

repreende a insensatez dos cristãos de Corinto por terem ficado

deslumbrados com a vanglória dos falsos apóstolos (vs.19-20). Eles foram

insensatos por não perceberem que o falso evangelho lhes seria

prejudicial. Contra a sua vontade, Paulo esclarece que ele também tinha

muitas coisas do que gabar. Paulo também era descendente de Abraão,

por isso não ficava atrás dos falsos apóstolos no quesito genealogia

(v.22); na sua obra Paulo tinha sofrido ameaças à sua vida (vs.23-27);

tinha passado por tensões internas devido à preocupação acerca da igreja

(vs.28-29). Mesmo vivenciando tudo isso, Paulo tinha feito o máximo que

podia. No entanto Paulo afirma que prefere orgulhar-se das suas

fraquezas (vs.29-30); ele não tinha interesse nas suas glórias. O seu maior

interesse era proteger o evangelho dos falsos apóstolos e fazer com que

os cristãos tivessem uma fé correta. O seu amor pelo evangelho e igreja é

capaz de enfrentar qualquer sofrimento e mal entendido?

ORAÇÃO Faça com que o meu coração para guardar a

verdade do evangelho e amar a igreja seja

renovado diariamente.

Anotação

97

29 Poder para se orgulhar da fraqueza


1 É necessário que eu continue a

gloriar-me com isso. Ainda que eu

não ganhe nada com isso, passarei

às visões e revelações do Senhor.

2 Conheço um homem em Cristo

que há catorze anos foi arrebatado

ao terceiro céu. Se foi no corpo ou

fora do corpo, não sei; Deus o sabe.

3 E sei que esse homem — se no

corpo ou fora do corpo, não sei,

mas Deus o sabe —

4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu

coisas indizíveis, coisas que ao

homem não é permitido falar.

5 Nesse homem me gloriarei, mas

não em mim mesmo, a não ser em

minhas fraquezas.

6 Mesmo que eu preferisse gloriar-

me não seria insensato, porque

estaria falando a verdade. Evito

fazer isso para que ninguém pense

a meu respeito mais do que em mim

vê ou de mim ouve.

7 Para impedir que eu me exaltasse

por causa da grandeza dessas

revelações, foi-me dado um espinho

na carne, um mensageiro de

Satanás, para me atormentar.

8 Três vezes roguei ao Senhor que o

tirasse de mim.

9 Mas ele me disse: ―Minha graça é

suficiente para você, pois o meu

poder se aperfeiçoa na fraqueza‖.

Portanto, eu me gloriarei ainda mais

alegremente em minhas fraquezas,

para que o poder de Cristo repouse

em mim.

10 Por isso, por amor de Cristo,

regozijo-me nas fraquezas, nos

insultos, nas necessidades, nas

perseguições, nas angústias. Pois,

quando sou fraco é que sou forte.

98


Percepção

1. O que Paulo fala das visões e

revelações que ele teve? (vs.1-4)

2. De que Paulo se alegra e

orgulha? (vs.5, 9-10)


que se orgulha das suas fraquezas,

em vez das suas experiências que

poderiam ser invejadas por outros?

Estudo e reflexão

3. Por qual motivo Paulo refere-se

a si como ‗um homem em Cristo‘

(v.2), ‗esse homem‘ (v.3), como se

estivesse falando de outra

pessoa?


5. Em que aspecto você deve ficar

mais fraco, para que o poder de

Jesus permaneça em você?

O que você deve fazer hoje para se

orgulhar dos prejuízos e

perseguições vivenciou por causa de

Jesus?

Anotação

99

Terceiro céu (v.2): local habitado por Deus. No tabernáculo também era preciso

atravessar três portas que simbolizam o céu para entrar até o Lugar Santíssimo.

Espinho (v.7): significa enfermidades do corpo.

Acerca do fato de a igreja de Corintos estar sendo controlado pelas

pessoas que tiveram visões e revelações, Paulo menciona a sua própria

experiência, ―conheço um homem em Cristo que foi arrebatado ao terceiro

céu‖, como se estivesse falando de outra pessoa (vs.2-5). A partir da

experiência em Damasco, Paulo teve muitas experiências misteriosas,

mas ele teve medo que os irmãos de Corinto quisessem saber das suas

visões e revelações (v.6). Para Paulo, a verdadeira autoridade espiritual

não provinha de experiências misteriosas, mas sim da graça de Deus

(vs.7-9). A sua glória estava na sua fraqueza, pobreza, perseguição e

aflição, assim sendo ele tinha de confiar somente no poder de Jesus

Cristo, por isso ele vinha se amparando firmemente neste poder (vs.9-10).

Você não está se orgulhando de coisas que apodrecerão? Verifique o que

você deve abandonar para viver confiando somente no poder de Cristo.

ORAÇÃO Que eu me orgulhe da minha fraqueza e da

cruz de Jesus, e não das coisas que

apodrecerão.

Anotação

100

30 Coração de um pai


11 Fui insensato, mas vocês me

obrigaram a isso. Eu devia ser

recomendado por vocês, pois em

nada sou inferior aos ―super-

apóstolos‖, embora eu nada seja.

12 As marcas de um apóstolo —

sinais, maravilhas e milagres —

foram demonstradas entre vocês,

com grande perseverança.

13 Em que vocês foram inferiores

às outras igrejas, exceto no fato de

eu nunca ter sido um peso para

vocês? Perdoem-me esta ofensa!

14 Agora, estou pronto para visitá-

los pela terceira vez e não lhes

serei um peso, porque o que desejo

não são os seus bens, mas vocês

mesmos. Além disso, os filhos não

devem ajuntar riquezas para os

pais, mas os pais para os filhos.

15 Assim, de boa vontade, por amor

de vocês, gastarei tudo o que tenho

e também me desgastarei

pessoalmente. Visto que os amo

tanto, devo ser menos amado?

16 Seja como for, não lhes tenho

sido um peso. No entanto, como

sou astuto, eu os prendi com

astúcia.

17 Porventura eu os explorei por

meio de alguém que lhes enviei?

18 Recomendei a Tito que os

visitasse, acompanhado de outro

irmão. Por acaso Tito os explorou?

Não agimos nós no mesmo espírito e

não seguimos os mesmos passos?

19 Vocês pensam que durante todo

este tempo estamos nos defendendo

perante vocês? Falamos diante de

Deus como alguém que está em

Cristo, e tudo o que fazemos,

amados irmãos, é para fortalecê-los.

20 Pois temo que, ao visitá-los, não

os encontre como eu esperava, e

que vocês não me encontrem como

esperavam. Temo que haja entre

vocês brigas, invejas, manifestações

de ira, divisões, calúnias, intrigas,

arrogância e desordem.

21 Receio que, ao visitá-los outra

vez, o meu Deus me humilhe diante

de vocês e eu lamente por causa de

muitos que pecaram anteriormente e

não se arrependeram da impureza,

da imoralidade sexual e da

libertinagem que praticaram.

101


Percepção

1. O que Paulo tinha feito pelos

coríntios? (vs.12-13)

2. Qual era a preocupação de

Paulo para com a igreja de

Corinto? (vs.16-21)


comparando os coríntios a filhos e

mostrando a sua preocupação com

os mesmos? (vs.14-15, 20-21)

Estudo e reflexão

3. Por qual motivo Paulo diz

repetidamente que se esforçara

para não ser um peso aos

coríntios? (vs.13-14)


5. Você tem o coração de pai e mãe

dirigidos aos espíritos daqueles que

possuem fé fraca?

Ao descobrir o pecado de um

membro da igreja, o que se deve

fazer para fortalecê-lo? Anotação

102

Marcas de um apóstolo (v.12): capacidade sobrenatural de um apóstolo dada por

Deus a Paulo, onde se incluem atos e poderes sobrenaturais.

Pela terceira vez (v.14): a primeira vez foi para levar evangelho durante a segunda

viagem missionaria (At 18:1-17), a segunda vez foi a visita após enviar a primeira

carta aos coríntios, a fim de resolver um problema ocorrido na igreja de Corinto,

enquanto Paulo estava em Éfeso (1Co 2:1)

No mesmo espírito (vs.18): aqui se refere a uma atitude de coração, assim, mostra

que Paulo e Tito tinham os mesmos sentimentos

Receio que o meu Deus me humilhe diante de vocês (v.21): expressão que mostra

a sua preocupação em ser novamente caluniado como em sua segunda visita

Paulo não recebia nenhum oferta por parte da igreja em Corinto, e isso

contrasta com o fato de ele ter recebido oferta da igreja em Filipos. Alguns

coríntios que caluniavam Paulo em razão disso, também manchavam a

reputação de Paulo dizendo que ele teria ficado com uma parte da

contribuição que recolhera pela igreja de Jerusalém. Embora isso fosse

insulto pessoal, em vez de encará-los, Paulo tentou fazer com que estes

percebessem a sua imaturidade ao afirmar: ―Recebi da igreja de

Macedônia, mas não o fiz de vocês, e isso não está justo? Se for assim,

perdoem-me a ofensa.‖ (v.13). Paulo nutria um coração de pai pelos

coríntios (vs.14-15). Ele se preocupou com o pecado dos irmãos que o

difamavam dizendo que ele tinha tomado parte da contribuição, e ainda

temeu que estes fossem julgados por Deus se não se arrependessem

deste pecado. Você é um pai aos seus cooperadores de fé? Suplique ao

Espírito Santo formas de servir e guiar o espírito das pessoas com o

coração de um pai.

ORAÇÃO Que eu viva obedecendo diariamente ao

Espírito, para poder servir aos cooperadores

com o coração de um pai.

Anotação

103

31 Aperfeiçoem-se


1 Esta será minha terceira visita a

vocês. ―Toda questão precisa ser

confirmada pelo depoimento de

duas ou três testemunhas‖.

2 Já os adverti quando estive com

vocês pela segunda vez. Agora,

estando ausente, escrevo aos que

antes pecaram e aos demais:

quando voltar, não os pouparei,

3 visto que vocês estão exigindo

uma prova de que Cristo fala por

meu intermédio. Ele não é fraco ao

tratar com vocês, mas poderoso

entre vocês.

4 Pois, na verdade, foi crucificado

em fraqueza, mas vive pelo poder

de Deus. Da mesma forma, somos

fracos nele, mas, pelo poder de

Deus, viveremos com ele para

servir vocês.

5 Examinem-se para ver se vocês

estão na fé; provem-se a si

mesmos. Não percebem que Cristo

Jesus está em vocês? A não ser

que tenham sido reprovados!

6 E espero que saibam que nós não

fomos reprovados.

7 Agora, oramos a Deus para que

vocês não pratiquem mal algum. Não

para que os outros vejam que temos

sido aprovados, mas para que vocês

façam o que é certo, embora pareça

que tenhamos falhado.

8 Pois nada podemos contra a

verdade, mas somente em favor da

verdade.

9 Ficamos alegres sempre que

estamos fracos e vocês estão fortes;

nossa oração é que vocês sejam

aperfeiçoados.

10 Por isso escrevo estas coisas

estando ausente, para que, quando

eu for, não precise ser rigoroso no

uso da autoridade que o Senhor me

deu para edificá-los, e não para

destruí-los.

11 Sem mais, irmãos, despeço-me

de vocês! Procurem aperfeiçoar-se,

exortem-se mutuamente, tenham um

só pensamento, vivam em paz. E o

Deus de amor e paz estará com

vocês.

12 Saúdem uns aos outros com beijo

santo.

13 Todos os santos lhes enviam

saudações.

104


Percepção

1. Como é Jesus Cristo? (vs.3-5)

2. O que Paulo espera e pede aos

irmãos de Corinto? (vs.6-7, 9)

4. O que você sente ao ver a última

exortação de Paulo aos coríntios?

(vs.11-13)

Estudo e reflexão

3. Por qual razão Paulo disse que

na terceira visita à igreja em

Corinto não perdoaria os

pecadores? (vs.1-2)


5. Pergunte a si mesmo, se o

propósito da sua vida é assemelhar-

se a Cristo e aperfeiçoar-se, e guiar

as pessoas ao seu redor para esse

caminho.

O que você deve fazer pelo

crescimento e amadurecimento

espiritual da sua família e das

pessoas ao seu redor? Anotação

105

Confirmada... de duas ou três testemunhas (v.1): conforme o decreto das leis do

Antigo Testamento, o julgamento de um réu fazia-se através do testemunho de

duas a três pessoas.

O interesse único do apóstolo Paulo à igreja em Corinto tinha o intuito de

fazer com que esta se fortalecesse pelo poder da cruz de Jesus e

aperfeiçoasse-se (vs.3-4, 7-8). Na ocasião da segunda visita à igreja em

Corinto, Paulo já tinha presenciado o pecados dos coríntios (v.2), e

mesmo estando longe deles, ele ouvia sobre o seu estado espiritual. Em

razão disso, Paulo está alertando que não perdoaria mais os pecadores,

na ocasião da sua terceira visita. Essa advertência de Paulo tem somente

um motivo: ele queria que os coríntios praticassem o bem e

aperfeiçoassem-se (vs.7-8), tal como ele havia aconselhado até o fim na

sua segunda carta. Neste conselho, há o coração de amor ardente, no

qual Paulo pretende repreendê-los pela palavra, e também advertir sobre

imenso pecado deles, para que voltem ao Senhor. Verifique se você se

arrepende do seu pecado e deseja aperfeiçoar-se, e ainda está preparado

para fazer com que os pecadores se arrependam, exortar e encorajá-los.

ORAÇÃO Quando eu exortar pelo amor de Jesus os

irmãos em pecado, que eles se voltem e

arrependam-se.

Anotação

106

Estudo Bíblico da Fazenda

1 semana

Perfume de Cristo, o divisor da vida e morte


Abrindo o coração

Paulo estava bastante preocupado em relação à igreja de Corinto (2:1). Por isso, chegando

em Trôade, ele queria muito encontrar Tito e ouvir a notícia da igreja. Ele estava com

coração ferido devido à falta de compreensão do evangelho e crítica acerca da sua pessoa

por parte da igreja de Corinto. Ainda mais, em Macedônia e Trôade, ele chegou a sofrer um

grande perigo de vida. Mas ele tem certeza de que Deus usou as dificuldades que ele

enfrentou, a fim de proclamar o evangelho ao mundo. Ele afirma que a obra divisora de vida

ou morte, que consiste em salvação dos que creem em Jesus e perdição aos que não

acreditam nele, foi concluída através dele. Quem é esse Deus que Paulo conhecia? Qual é

a obra divisora de vida e morte, e quem são os designados para ela? Observemos através

de texto.

Semeando a palavra

1. Quando Paulo chegou em Trôade para o evangelho, a porta foi aberta para ele. No

entanto o seu coração não estava tranquilo. Por quê? E como mudou o seu itinerário

depois? (v.13)

2. Mesmo no meio a essa situação, Paulo declara que agradece a Deus. Qual é o motivo

desse agradecimento? (v.14) Enfim, como somos tratados no texto? (v.15)

3. ―A fragrância de vida‖ faz lembrar o ―aroma agradável‖ de holocausto oferecido a Deus

(Ex 29:18). Paulo está comparando o animal oferecido a Deus com ele mesmo, dizendo

que a angústia que ele suportou se assemelha ao holocausto oferecido em altar. Por que

esta fragrância se torna aroma de vida para alguns e o cheiro da morte para outros? (v.16,

vide 1 Co 1:18)

107

4. E este princípio não se aplica apenas a Paulo, mas também para todos os cristãos. Compartilhe em

grupo o que sente em relação à palavra que diz que Deus usa o nosso sofrimento como ―aroma de Cristo‖

para anunciar vida para alguns e a morte para outros.

5. Paulo disse que ―em Cristo falou diante de Deus com sinceridade‖ (v.17). Talvez, o motivo do

sofrimento dele fosse isso. Sua palavra e sua atitude são sinceras? E se você tiver atitudes que deixariam

a palavra mais confusa, quais seriam? Compartilhe.

6. O que podemos fazer para que a fragrância de Cristo possa se destacar em nossa vida? Quais atitudes

e palavras devemos adotar? Pense em algo que pode ser praticado nessa semana. Compartilhe e ore uns

com os outros.

Colhendo os frutos da vida

Quando nós tentamos viver conforme a palavra e propagar o evangelho, o mundo nos ataca com

sofrimentos. Porém, se você sofre por causa do evangelho, isso se torna o aroma agradável a Deus, e

estará se oferecendo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (vide Rm 12:1) E esse aroma será a

fragrância de vida para alguns e cheiro de morte para os outros. A nossa conduta, fala e o nosso

pronunciamento estão servindo de aroma de Cristo, funcionando como o divisor de vida e morte. E essa

obra acontece, alimentada pelo nosso sofrimento. Que possamos nos tornar exalante de aroma agradável

de Cristo, em qualquer lugar em que nos encontrarmos. Pratiquemos nessa semana como podemos

destacar o aroma de Cristo em todas as áreas da nossa vida.

108


2 semana

A obra pacificadora pela palavra 2 Coríntios 5:15-20

Abrindo o coração

Para que alguém exerça uma função específica ou um cargo, é necessário passar por um processo de

qualificação apropriada. Para exercer o cargo de médico, precisa ter estudado a medicina; e para ser

engenheiro, precisa saber lidar com a tecnologia. Deus também quer que nós exerçamos funções

específicas conforme o seu interesse. Desde o princípio, o plano e a vontade de Deus para conosco estão

relacionados ao cumprimento da vontade dEle. No entanto, nem todo mundo consegue desempenhar a

função desejada, pois precisa ter qualificações para isso. O texto de hoje fala sobre as funções a nós

designadas por Deus e Cristo e as qualificações necessárias para atuarmos neste cargo. Que cargo Deus

deseja nos confiar? E quais são os pré-requisitos que precisamos ter para cumprir esta função?

Pesquisemos no texto, a fim de compreender melhor o coração de Deus.

Semeando a palavra

1. Qual é o propósito da morte de Cristo por todas as pessoas? (v.15) Como o texto denomina esse novo

ser humano que vive em Cristo com o novo propósito? (v.17)

2. O que Deus fez a Paulo e seus seguidores por meio de Cristo? (v.18) Ou seja, o que Ele lhes confiou?

(v.19)

3. Paulo declara à igreja de Corinto que Deus o reconciliou com os irmãos e ainda lhes deu o ministério de

reconciliação. Então, será que ser embaixador de Cristo se limitou aos apóstolos e evangelistas daquela

época? Qual é o significado disso para nós que vivemos hoje? (Vide Mt 28:19)

109

4. O que você sente do fato de que Deus confiou a nós, que fomos reconciliados por intermédio de

Cristo, o ministério de reconciliação? Quanto você está correspondendo a esse ministério?

Compartilhe.

5. A recomendação de Paulo à igreja de Corinto era a necessidade de reconciliar-se com Deus. Isso

significa, além de questões básicas sobre a salvação, a necessidade de restaurar o relacionamento

com Deus. Como está o seu relacionamento com Deus? O que você pode fazer para melhorá-lo?

Compartilhe livremente.

6. Precisamos estar em paz com Deus e ao mesmo tempo cumprir a tarefa a nos designado por Ele.

O que você pode fazer como reconciliador? Compartilhe com outros, o que pode ser feito nessa

semana em relação ao mundo em que você vive e em relação às pessoas ao seu redor.


Por intermédio de Jesus Cristo, nós nos tornamos a nova criatura e fomos reconciliados com Deus.

Mas apenas a reconciliação com Deus não é o suficiente. Deus nos designou como embaixadores

de Cristo, confiando a reconciliação com o mundo em nossas mãos. Somente a nova criatura em

Cristo pode exercer essa função de reconciliador, sendo o embaixador de Cristo. Reflita sobre o

quanto você está reconciliado com Deus e o quanto está desempenhando a função de embaixador.

Se há relacionamentos que precisam ser restaurados, peça ao Senhor para que haja restauração

nessa semana, desempenhando a função reconciliadora para a qual foi designado.

110


3 semana

A tristeza proveniente de Deus 2 Coríntios 7:5-16

Abrindo o coração

Naturalmente, os incrédulos vivem preocupados. Porém até os crentes vivem preocupados. Mesmo

que estar preocupado seja uma prova da falta de fé, até os cristãos que acreditam em Jesus Cristo

vivem repletos de preocupações. E essas preocupações acabam eliminando a paz e a alegria do

coração, trazendo inseguranças. Portanto a preocupação não combina com a vida cristã genuína.

Porém no texto de hoje há a preocupação genuína de cristão. E ainda, quem o proporciona é o próprio

Deus. Vejamos no texto, que tipo de preocupação é isso.

Semeando a palavra

1. Qual era a situação de Paulo e seus colaboradores, quando eles chegaram a Macedônia? (v.5)

2. Deus, que consola os desanimados, acaba consolando Paulo de que maneira? (vs.6-7)

3. Na verdade, Paulo estava arrependido por ter mandado a carta aos coríntios. Mas após a chegada

de Tito, alegrou-se ao invés de arrepender-se. Por que ele se arrependeu no começo, e por que se

alegrou mais tarde? (vs.8-9)

111

4. Paulo denomina a tristeza da igreja de Corinto como aquela provocada por Deus. Qual é a

característica da tristeza proveniente de Deus? (vs.10-11) Compare isso com a tristeza do mundo e

discuta.

5. Qual é o benefício da tristeza segundo Deus? (v.11)

6. Refletindo sobre a palavra de hoje, compartilhe qual é a maior preocupação ou tristeza que você

tem no momento. E analise se ela é segundo a vontade de Deus ou é apenas uma preocupação

mundana.


A preocupação e tristeza de cristão é a prova concreta da falta de fé em Deus. Mas nem toda

preocupação é maléfica. A preocupação segundo a vontade de Deus tem benefício de resultar em

arrependimento que leva à salvação. E ela é bem diferente daquela mundana que leva à morte. A

preocupação proveniente de Deus leva ao arrependimento que purifica o cristão. O verdadeiro cristão

não pode desperdiçar o tempo com as preocupações mundanas, mas sim colocar aquela proveniente

de Deus no coração. Reflita sobre que tipo de preocupação está dentro de você, e deverá escapar

dela o mais rápido possível, se detectar que ela não é proveniente de Deus. No entanto, se for algo

que vem de Deus, então deve se confirmar qual é o problema, e se arrepender e resolvê-lo.

112


4 semana

Contribuição que serve aos cristãos 2 Coríntios 9:1-12

Abrindo o coração

Quando se fala sobre as ofertas e contribuições na igreja, há uma grande parte das pessoas que fica

com o coração incomodado. Em razão disso, há vertente de pessoas que afirma que é melhor não

comentar sobre oferta e dinheiro na igreja, na medida do possível. Porém no texto de hoje Paulo está

falando exatamente sobre a contribuição que incomoda a muitos. Ele aconselha a participar da

contribuição como uma maneira de servir aos cristãos. Meditemos sobre a vida de sacrifício do cristão

através do texto de hoje.

Semeando a palavra

1. De qual atitude sobre a contribuição Paulo está falando à igreja de Corinto? (v.5)

2. O que seria a verdadeira oferta preparada? (v.7)

3. Qual é a razão de Deus nos dar graça transbordante em todas as coisas, em todo o tempo? (v.8)

113

4. O que Deus faz com aquele que dá a contribuição verdadeira para suprir os cristãos? (v.10)

5. Se você já experimentou a alegria de servir aos outros com a contribuição preparada, compartilhe.

6. Faça um plano de fé detalhado, de como poderia servir materialmente aos outros irmãos. E

verifique qual é o preço que se deve pagar para cumprir esse plano. Compartilhe com os outros.


Tudo que estamos usufruindo veio de Deus. Por isso, o que podemos oferecer em contribuição para

outros, na verdade não passa de tentativa de compartilhamento com os outros, de aquilo que já

recebemos de graça. Portanto o importante não é o valor, mas sim se preparou de coração e

antecipadamente a contribuição. Suprir e servir aos irmão através de contribuição verdadeira é algo

que agrada a Deus. E ela é uma bela tradição que continua desde a época de igreja primitiva até os

dias de hoje. Não se esqueça de que Deus é glorificado através de atitudes nobres como a

contribuição verdadeira em que um cristão serve a outro de coração.

Vida Abundante Janeiro 2014

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