Vida Universitária Ed 213

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abril 2012 nº 213 Mercado de trabalho valoriza quem é solidário Assuma o seu papel Linhaça do bem Pesquisa comprova que ela reduz o colesterol Global Jam Maratona de desenvolvimento de games reúne geeks na PUCPR Atividades voluntárias influenciaram o destino profissional de Bárbara Skalski Bilek e Virginie Isber Solidariedade

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Edição de Abril/2012 da Revista Vida Univesitária.

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abril 2012nº 213

Mercado de trabalho valoriza quem é solidário

Assuma o seu papel

Linhaçado bemPesquisa comprova que ela reduz o colesterol

Global JamMaratona de desenvolvimento de games reúne geeks na PUCPR

Atividades voluntárias influenciaram o destino profissional de Bárbara Skalski Bilek e Virginie Isber

Solidariedade

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unicos como você

… pois não é difícil te agradar… …é só entender e pensar como VOCÊ

R. Mateus Leme, 745, Centro Cívico - Curitiba - PR (41) 3045-1851 / (41) 3046-0033 / (41) 3046-0633

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oDiferenciais Exclusivos

Ideias Surpreendentes

Aguardem nossa nova estrutura - C.E.E.B. (Centro de Excelência em Eventos Briefing)

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Projetos Inovadores

… De todas as possibilidades que a Briefing oferece, a melhor é a de criar eventos do seu jeito...

a +copiada pela concorrência

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08Filhos da PUCPortal livronauta, criado por ex-aluno, reúne acervo de todo o Brasil

12CapaA solidariedade é poderosa. Conheça histórias de quem mudou a sua vida pessoal e profissional

22 ReportagemPelo 2° ano, PUCPR é a maior sede mundial do Global Game Jam

24PesquisaEstudo da PUCPR comprova: linhaça reduz o colesterol

índice

Sempre aqui

24. Tecnologia

26. Drops

30. Registro

33. Programação

34. Mundo Melhor

Os alunos que participaram do Trote Solidário da PUCPR, promovido pela Pastoral em fevereiro, arrecadaram cerca de oito toneladas de alimentos não perecíveis. As doações foram entregues a entidades carentes. Veja mais nas páginas 28 e 29.

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editorial

Vida Universitária é uma publicação Mensal da Editora Ruah*, sob licença da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pessoas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná

Editor Luís Fernando Carneiro

Editor de Arte Maria Andrade

Foto de capa João Borges

Tiragem 15.000 exemplares

Rua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andar

expediente

Prado Velho - Curitiba - ParanáCaixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515www.pucpr.br

Grão-Chanceler Dom Moacyr José VittiReitor Clemente Ivo JuliattoVice-reitor Paulo Otávio Mussi AugustoPró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da SilvaPró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Waldemiro GremskiPró-reitor Comunitário Ricardo TescaroloPró-reitor Administrativo e de Desenvolvimento Nelio Mauro Aguirre de Castro

Editora Ruah*Rua Casemiro JoséMarques de Abreu, 706. Ahú. Cep 82.200-130Curitiba. Paraná. (41) 3018-8805www.editoraruah.com.br

Para anunciar, ligue: (41) 3018-8805

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e es-crita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.

A presente edição de Vida Universitária traz para discussão e debate um tema que é de funda-mental importância para a formação acadêmica: a dimensão solidária. A “solidariedade” tornou-se palavra de ordem em nosso tempo, em razão dos imensos desafios e das urgên-cias sociais que se apresentam, mas também porque aumentam cada vez mais a sensibilidade e a consciência das pessoas quanto ao seu papel na construção de um mundo melhor.

Para a PUCPR, que tanto investe na dimensão social, educar para a solidariedade é parte de sua mis-são educativa. Além de todas as iniciativas de alcance comunitário e filantrópico da instituição, ressalto o nosso empenho em despertar em todos os estudantes a sensibilidade para o serviço ao próximo. O Projeto Comunitário, que completa uma década de atividades neste ano, é o melhor exemplo disso! Acreditamos que não basta ser um bom profis-sional, competente em sua área de atuação, se não for cultivado aquele especial interesse em aju-dar o próximo, em se dedicar ao outro, em viver para semear o bem, a justiça social e a solidariedade. Como costumo dizer, precisamos oferecer aos nossos estudantes “dois diplomas” que correspondem precisamente à formação profissional e técnica, de um lado, e à forma-ção humana e cidadã, de outro.

Neste contexto insere-se a Missão Solidária Marista. Inspirando-se no ideal de vida de Marcelino Champagnat, entendemos que a formação integral das pessoas requer elementos de natureza acadêmica, mas também a formação das habilidades do coração, da sensibilidade, do amor e da fraternidade. Neste sentido, é oportuno recordar aqui um pequeno trecho da mensagem de João Paulo II, pronunciada no dia 1° de janeiro de 1987, cuja atualidade é indiscutível. Assim afirmou o pontífice: “A solidariedade é ética por sua própria natureza, porque implica uma afirmação de valor sobre a humanidade. Por isso mesmo, as suas implicações para a vida humana no nosso planeta e para as relações internacionais também são de ordem ética. Com efeito, os vínculos comuns de humanidade exigem de nós que se viva em harmonia e que se procure promover, uns para os outros, tudo aquilo que é bom. É em virtude destas implicações éticas que a solidariedade é uma chave fundamental para a paz”.

Faço votos de que as refle-xões propostas nesta edição acendam, em cada um de nós, o desejo sincero de fazer da so-lidariedade a marca ou o selo de nossa própria existência.

Clemente Ivo Juliatto Reitor

Sempre mais

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Qual a história do livro?O enredo se desenvolve duran-te a segunda Guerra Mundial, na cidade alemã Molching. Entre todo o massacre que acontecia por lá, uma garoti-nha chamada Liesel Meminger conseguiu fugir da morte por três vezes. Inclusive, quem conta a história é a própria Morte, como se ela fosse uma pessoa. A história come-ça quando o irmão de Liesel morre em seus braços – é a primeira vez que a garota se vê diante do ser fúnebre. A partir de então ela passa a roubar li-vros e procura, em suas páginas, um novo rumo para sua vida. Em sua trajetória, Liesel passa por diversas situações com as quais aprende a superar as necessidades e as grandes perdas.

O que você aprendeu?

“A menina que roubava livros” mostra que é preciso bus-car a superação em diversas situações, sempre enxergando todos os ângulos. Além disso, devemos tomar decisões que colaborem com o nosso crescimento. O que é plane-jado no início nem sempre é o que acontece no decorrer da vida. Porém, o essencial para alcançar nosso objetivo é procurar caminhos alternativos para atingi-lo.

Quem vê cara...

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Mônica OliveiraSócia-proprietária da empresa de inter-câmbio e viagens CI.

Se eu soubesse que a felicidade é o caminho que se percorre, eu não teria perdido tanto tempo procurando por ela, pois a construiria no meu “aqui e agora”, como faço hoje.Se eu soubesse que aos 40 anos de idade uma pessoa é muito mais capaz de entender como a natureza se constrói, eu queria ter comemorado essa data antes para perceber com humildade e paciência como a vida é simples. Se eu soubesse que a Rússia é um país tão belo em suas paisagens e que sua riqueza está baseada na cultura, seguramente eu a teria visitado muito antes.Se eu soubesse que muitos jovens podem se desenvolver por meio de viagens de estudos, eu os teria alertado para a possibilidade de adquirir experiência de muitas culturas para sua formação e que é necessário a um homem ter a capacidade pluralística de descobrir que tudo é relativo, com exceção de sua própria verdade. Se eu soubesse a diferença entre a palavra que ao ser dita é a ação da própria vida, e por isso verdadeira, da palavra que ao ser dita não traz nenhum efeito vital, igualando-se a tantas ideologias, eu teria tido muito mais responsabilidade ao falar.

Livro: A menina que roubava livrosAutor: Markus ZusakEditora: IntrínsecaQuem indica: Kawana Barbosa, 22 anos, aluna do 7° período de Administração do Câmpus Curitiba

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Livreiro digitalO criador do portal Livronauta conta como seu TCC se transformou num meio de ganhar a vida

Há mais ou menos quinze anos, quando ainda era um pré-adolescente, Giancarlo Rubio já cultivava uma grande paixão por objetos eletrônicos. Não demorou muito para que ele percebesse que, na verdade, não se tratava apenas de um desejo infantil, mas também de um dom que poderia lhe render bons frutos. Em 2007, Giancarlo se formou em Sistemas de Informação pela PUCPR. O site Livronauta, que reúne sebos, livros e consumidores, foi seu trabalho de conclusão de curso e ofereceu a possibilidade de sonhar ainda mais longe.

Por Mariana Gatzk | Foto Flávio Ribeiro

Desde criança você já tinha von-tade de estudar Sistemas da Informação? Desde pequeno eu gostava de computadores e videogames. Aos quinze anos de idade, come-cei a desenvolver sites e, aos de-zesseis, um ano antes de entrar na universidade, foi quando ven-di meu primeiro site e-commerce. Não pensei duas vezes na hora de escolher meu curso: Sistemas da Informação. Além disso, em mo-mento algum passou pela minha cabeça desistir. Minhas expecta-tivas com relação à faculdade e à

área aprendida foram superadas, em especial no que diz respeito às matérias de programação e banco de dados, que hoje são os pilares do portal Livronauta. Creio que sem essa base educacional meu proje-to estaria com sérios problemas e expandi-lo seria muito complicado.

Quais foram suas preocupações durante os anos de faculdade? Logo no começo do curso, come-cei a trabalhar como programador. Não tive tempo para fazer estágio. Então, nas aulas, eu queria absor-ver o máximo possível do conteúdo

dado em sala para aplicá-lo dire-tamente no meu trabalho. Já por isso, nunca tive medo de ficar de-sempregado – também porque a área que escolhi tem uma de-manda grande por profissionais. Quando meu curso terminou, em 2007, eu me sentia muito motiva-do e pronto para encarar os desa-fios de frente! Entre eles, estava o pensamento que me acompanhou desde o início: ter minha própria empresa. Queria ver meu projeto funcionar logo, vê-lo em movimen-to, sendo utilizado pelas pessoas.

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Como surgiu a ideia para desen-volver o portal Livronauta?Antes mesmo de pensar em qual seria o produto, um colega de classe, chamado Bruno Penso, e eu achávamos que nosso pro-jeto de conclusão de curso po-deria ser algo rentável no futu-ro. Durante meses, pensamos no que fazer, até que meu pai, proprietário de um sebo há mais de 30 anos, deu a ideia que ser-viu de base para o nosso pro-jeto. Foi então que desenvolve-mos um comparador de preços entre livrarias que redireciona-va o usuário diretamente para o site de cada uma delas. Quando terminei o curso, o projeto foi abandonado pelo nosso gru-po. Só no início de 2010 resol-vi revê-lo e refazê-lo, dessa vez com o apoio de minha família.

Quais foram os desafios na hora de tirar a ideia do papel?Alguns desafios enfrentamos até hoje. No começo, as grandes di-ficuldades surgiram na hora de montar a equipe certa para le-var o projeto adiante, desenvol-ver o sistema e, o principal, que ainda faz parte dos nossos de-safios, divulgar o Livronauta para nossos clientes, fazer com que as pessoas conheçam o site e compreendam as vanta-gens de comprar livros usados.

Como funciona o site Livronauta?É um portal de sebos que mede a compra de livros usados entre clientes e livrarias/sebos. As em-presas fornecem seus acervos ao Livronauta, em seguida, o siste-ma do portal organiza as obras e permite que os clientes façam uma comparação de preços en-volvendo duas ou mais livrarias. O

principal objetivo do projeto, des-de seu surgimento, é disponibili-zar livros a todos os brasileiros via internet de forma rápida, barata e confiável. Hoje, temos um ca-dastro com mais de 500 livrarias de todo o país que atuam como vendedores e usuários. Além dis-so, já compraram pelo site do Livronauta mais de 50 mil clien-tes de todas as regiões do Brasil.

Você se identifica com os con-sumidores que compram pelo Livronauta? Como meu pai é dono de um sebo, eu sempre soube o cami-nho mais prático para conseguir um livro sem pagar caro por ele, então não tive muitas dificuldades a esse respeito. Porém, sei que não são muitas as pessoas que reaproveitam as obras no final do ano, que vendem os exempla-res ao sebo ou os trocam den-tro das escolas. Livros ainda são muito caros no Brasil. Na épo-ca de volta às aulas, por exem-plo, muitas vezes a renda men-sal da família fica comprometida. Precisamos conscientizar nossos filhos de que um livro bem cuida-do pode se tornar dinheiro no bol-so do pai quando chegar o final do ano, sem falar na cultura que é reciclada e nas árvores que dei-xam de ser cortadas para a pro-dução de novas edições. Hoje, as editoras brasileiras vivem de imprimir livros para o governo, tro-cam de edição quase que todo ano e o fazem sem necessidade.

Cite algumas das suas realiza-ções, tanto profissionais quanto pessoais, durante esses anos de Livronauta.No campo pessoal, é importan-te citar a entrega do meu pro-jeto final, o próprio Livronauta,

assim como minha formatura e a pós-graduação. Tem tam-bém o Assespro, Prêmio Talento Acadêmico, pelo projeto do por-tal. Comprar meu primeiro carro com o dinheiro do meu trabalho também foi uma grande realiza-ção. O campo profissional é mar-cado pelos três milhões de livros presentes no nosso portal, núme-ro que atingimos no fim de 2011. Outro ponto importante é o res-paldo e a satisfação do pessoal com quem temos contato, tan-to em livrarias quanto consumi-dores, satisfeito com o portal e com o tratamento que damos.

Quais os planos para o futuro do Livronauta? Queremos expandir o projeto para outros países da América Latina. Estamos estudando o mercado argentino e provavel-mente iremos para lá em breve.

O que ficou de lembrança dos anos de faculdade?Os colegas! Também fica-ram algumas matérias que me proporcionaram desa-fios em programação e não esqueço dois professores, Hamerski e Atilio, que me en-sinaram muita coisa legal!

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LIVRONAUTAO Livronauta, portal lançado em dezembro de 2010, foi desenvolvido por Giancarlo Rubio em parceria com outros profissionais que há gerações trabalham com livros. Trata-se de uma ferramenta de intermediação entre sebos e compradores de livros usados. Além de comprar, o cliente pode também pesquisar as obras e comparar os preços em diferentes livrarias. www.livronauta.com.br

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Trabalhos sociais influenciam a vida de várias pessoas e podem mudar a sua

A magia de ser solidárioPor Caroline Dobignies

Quem nunca sentiu aquela vontade imensa de mudar o mundo? No dia a dia surgem situações que clamam por justiça e des-pertam indignação, provocando aquela vontade de fazer a diferença. Mas é preciso ter atitude e gerar mudanças. “Não basta falar. É preciso fazer. As palavras como-vem muitas pessoas, mas os atos e ações transformam vidas”, diz Bárbara Skalski Bilek, 24 anos, que desde pequena exer-cita um olhar e uma atitude solidária.

Em 1994, quando tinha apenas oito anos, surgiram as primeiras oportunidades de vo-luntariado no grupo de escoteiros do qual participava, dando continuidade em 1999 no grupo Marista de jovens, chamado na época EDA/REMAR – Embarcações da Amizade/ Renovação Marista, hoje conhe-cido como PJM – Pastoral Juvenil Marista.

Bárbara Skalski Bilek

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Virgine Isber

A magia de ser solidário

Um pouco mais madura e mesmo em período universi-tário, no ano de 2005, conse-guiu conciliar os estudos com o estágio em Comunicação Social – Relações Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e ainda o trabalho social como Jovem Representante da PJM da PUCPR. “Atualmente, estou formada e minha vida profissional é uma continuidade desta trajetória. Sou Educadora Social de Educomunicação no Centro Social Marista Ecológica - Almirante Tamandaré (PR), para crianças de 5ª a 8ª série”, explica.Com essa mesma paixão é que Virginie Isber conquistou grandes feitos nos últimos anos. Em 2004, ingressou no curso de Letras pela PUCPR no mesmo período em que passou por grandes dificul-dades com sua família, por conta da perda de seu pai. “Foi então que conheci a Pastoral da Universidade e descobri pessoas maravilho-sas por meio da congregação Marista. Fiquei apaixonada pela missão da instituição e comecei a participar das ati-vidades e ações solidárias. Pude me encontrar em um momento tão difícil”, lembra.

MudançasNo ano seguinte, iniciou na PJM e passou a fazer parte da família Marista, na PUCPR, realizando diversos projetos com objetivos de humanização e solidarieda-de. Sua experiência refletiu no aspecto profissional, e passou a atuar há três anos como educadora de Língua Portuguesa também no Centro Social Marista Ecológica. Para Virginie, a mudança que ocorre não fica somente no local, ela é interiorizada e tem o poder de mudar as pesso-as: “a magia dos trabalhos sociais são as pessoas. As crianças me cativam de uma maneira tão especial, pelo simples fato de terem muita esperança e expectativas”.

Tanto para Bárbara, como para Virginie, as atividades solidárias influenciaram mui-to no destino profissional de cada uma. “Escolhi ser educadora desde pequena e sempre acreditei que com esta profissão eu consegui-ria mudar a vida de muitas pessoas e criar oportunida-des em corações desam-parados”, conta Virginie.

A realidade em que vivem vai muito além da dedicação para com a educação. Os cargos que ocupam trazem uma bagagem de extrema impor-tância para diversas crianças que buscam, muitas vezes, algo que não encontram em outro local. O trabalho desen-volvido pela educadora em

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Língua Portuguesa, por exem-plo, não fica somente nos conteúdos literários e classes gramaticais: “eu faço também o exercício da escuta, da com-preensão e do não julgamento”.A área de Educomunicação tam-bém não fica para trás. Bárbara conta que por muitas vezes pre-cisa ocupar outro papel, como o de mãe, amiga ou irmã. “A ne-cessidade do amor e do carinho que eles necessitam, vai muito além do próprio aprendizado te-órico. Por isso, procuro realizar a partilha da vida e a troca de experiências”, comenta. Diante dessa rotina de doação é que ambas se veem cumprindo uma grande missão diariamente, pois são apaixonadas pelo que fazem.

A solidariedade está em altaAlém da satisfação pessoal que cada um sente ao se doar aos outros, o mercado de traba-lho também valoriza, e muito, a

participação em projetos sociais. A solidariedade está em alta e é muito bem vista pelas maio-res empresas do país. Como no caso das profissionais citadas, muitos possuem grande rela-ção com o social e destacam--se em meio às multidões.

“O profissional que consegue agregar mais valor ao seu traba-lho do que o necessário, sem-pre será valorizado. Quem con-segue conciliar a vida pessoal com a profissional e ainda ter tempo para ajudar o próximo, é uma pessoa melhor”, explica Bernt Entschev, presidente da De Bernt Entschev Human Capital.Essas vivências mostram ain-da que esta pessoa preocupa--se com os outros e, muito pro-vavelmente, será solidária em seu ambiente de trabalho, sen-do extremamente positiva para o clima organizacional e relacio-namento com colaboradores. Entschev conta ainda um caso interessante sobre recrutamen-to para a vaga de diretor executi-vo de uma grande empresa: “Eu e meu sócio estávamos indeci-sos entre dois candidatos, já que ambos possuíam competências técnicas excelentes e boas ca-racterísticas comportamentais. Entretanto, precisávamos esco-lher um. Depois de muito pen-sar, escolhemos com base em um único item do currículo: proje-tos voluntários. Apesar de ambos serem extremamente competen-tes em suas funções, escolhe-mos aquele que, além de realizar suas tarefas básicas, encontra-va tempo para ajudar os outros”.

Dê o primeiro passoO mundo necessita de pesso-as mais solidárias e preocupa-das com o outro. Quem faz a diferença, dá uma dica de co-meçar a mudar o mundo: “acre-dito que se cada pessoa fizesse a sua parte, o mundo iria melho-rar. E quando digo de fazer a sua parte, é começar pela sua pró-pria casa e com a sua família. Seja solidário, através de uma palavra, um abraço ou apenas um olhar”, exemplifica Bárbara.Acreditar em valores e praticá--los também é um passo para a solidariedade com o próxi-mo. “Tento me espelhar em São Marcelino Champagnat que acre-ditava em um ser humano justo, ético e solidário. E é assim que busco ser, considerando que to-dos são meus irmãos e por isso precisam de atenção e opor-tunidades”, finaliza Virginie.

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Bernt Entschev, especialista em recrutamento

O profissional que consegue agregar mais valor ao seu trabalho do que o necessário, sempre será valorizado. Quem consegue conciliar a vida pessoal com a profissional e ainda ter tempo para ajudar o próximo, é uma pessoa melhor

Bernt Entschev

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A sensibilidade solidária é algo que pode ser despertado. Este é o ob-jetivo da Missão Solidária Marista (MSM) realizada desde 2005 pela Província Marista do Brasil Centro-Sul (PMBCS). Na edição deste ano, mais de 350 alunos e ex-alunos Maristas passaram parte das férias de janei-ro em comunidades em situação de vulnerabilidade de quatro cidades: Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP) e Brunópolis (SC).

De acordo com o setor Pastoral da PMBCS, a finalidade da Missão Solidária é despertar o senso críti-co, a sensibilidade solidária e a es-piritualidade dos jovens e da própria comunidade, a fim de que se tor-nem agentes de transformação so-cial. Para isso, o foco das ações é promover a integração com a reali-dade encontrada e verificar as prio-ridades da comunidade atendida. Em Curitiba, por exemplo, o pro-jeto foi desenvolvido na Vila Torres por 27 jovens que ficaram acomo-dados na casa dos moradores da comunidade. Como principal ação,

os participantes acompanharam a rotina de famílias que vivem da ven-da de material reciclável. Com elas, separaram o lixo que os carrinhei-ros recolhem e deixam nos bar-racões. Desta forma, sentiram na pele as dificuldades da rotina.

Chegam garrafas pet, cadeiras de plástico, embalagens de leite, pa-pel, pacotes de salgadinho, entre outros. Tudo é colocado em uma esteira. Dali, os trabalhadores de-vem separar os diferentes tipos de material e prensá-los para ven-der. Além desta atividade, os volun-tários Maristas promoveram ofici-nas com crianças, jovens e idosos. Aulas de percussão, momentos de reflexão e brincadeiras educati-vas fizeram parte da programação.

Em todas as cidades atendidas, as ações tiveram a finalidade de promover a integração com a rea-lidade encontrada. Foi realizada a reforma de espaços públicos (cons-trução e pintura de muros, limpe-za de jardins e praças, entre outros).

Também aconteceram momentos de debates, visita às famílias, fes-tivais culturais, gincanas educati-vas e recreativas para as crianças.

Educar para a Solidariedade

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Em Curitiba, os jovens Maristas colocaram a mão na massa e ajudaram a separar o material reciclável nos barracões da Vila Torres

A oficina de percussão despertou o interesse nas crianças que participaram das atividades da Missão Solidária Marista

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VU - O cenário econômico internacional (crise na Europa) atual é favorável ao Brasil? Em que aspecto?Paulo Guedes – O cenário é extremamente favorá-vel ao Brasil. A economia mundial viveu um ciclo lon-go de crescimento e cometeu muitos excessos como alavancagem de juros, especulação imobiliária, ativos dos bancos centrais e excesso de crédito aos países em função do Euro, sem a observância de peculiarie-dades fiscais de cada país. Vide caso de Portugal e Grécia. Com esta desorganização, o mundo está pa-rado para conserto há dois anos e deve permanecer por mais dois ou três. Neste espaço, o Brasil tem todo o potencial para crescer e ocupar esta lacuna da eco-nomia mundial, sobretudo porque o nosso cenário in-terno é positivo se levarmos em conta que temos ca-pital e recursos naturais e tecnológico, situação bem diferente das décadas de 80 e 90 quando o Brasil vivia uma hiperinflação e estava perdido.

VU - Algumas taxas projetadas pelo governo bra-sileiro tem ficado abaixo do previsto? Isto é um re-flexo? Ou sugere alguma turbulência na economia brasileira?PG: O Brasil tem lá seus defeitos e por isso não con-segue ainda ajustar sua economia interna para des-lanchar no crescimento. O nosso país está longe do seu potencial. A economia brasileira pode crescer até 7% ao ano. E é isso que devemos buscar a partir de agora no momento em que o mundo está parado para conserto. Se havia um “gap” em relação ao Brasil dos anos 80 e 90, hoje essa distância é infinitamente me-nor mas temos que ajeitar o cenário interno.

VU - Quais os principais problemas que ainda impe-dem um maior crescimento do Brasil?PG: As nossas questões internas mais graves refe-rem-se basicamente a alta taxa de impostos, legisla-ção trabalhista obsoleta, que leva os empresários a embutir encargos elevados em seus produtos, e ex-cesso de regulamentação. Com essas regras atuais, o crescimento fica comprometido. É necessário que se invista imediatamente na reforma fiscal e tributá-ria, tornando-as mais simplificadas. Se isso for feito o Brasil deslancha porque tem uma dinâmica própria, que não o atrela a nenhum dos países asiáticos. Essa história de que se a China quebrar o Brasil quebra não existe. É um receio infundado.

entrevista

A nossa vez

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com a HSM Educação, trouxe a Curitiba o economista Paulo Guedes, Ph.D. pela Universidade de Chicago, para proferir palestra aos executivos do Paraná sobre os rumos da economia em 2012. Diretor-presidente do grupo financeiro BR Investimentos, Guedes traçou um cenário extremamente favorável ao Brasil e disse que o momento é perfeito para o nosso país deslanchar. Acompanhe a entrevista que ele con-cedeu a revista Vida Universitária.

O Brasil tem todo o potencial para crescer e ocupar esta lacuna da economia mundial, sobretudo porque o nosso cenário interno é positivo

Brasil tem que crescer no vácuo da parada da economia mundial.

Paulo Guedes: “é necessário que se invista imediatamente na refor-ma fiscal e tributária”

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Sabe aquela ideia genial que você tem para deixar

a PUCPR ainda melhor? A gente quer ouvir.

A Avaliação Institucional da PUCPR levanta informações

úteis e relevantes para identificar o que precisa ser

melhorado, bem como medir a satisfação dos alunos

e professores em relação à Universidade.

De 2 a 15 de maio, pelo eureka.pucpr.brParticipe! Sua opinião é muito importante!

Excelência de ensino

Qualidade de infraestrutura

Serviços de atendimento

Comissão Própria de Avaliação – CPA

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:TRANSFORMANDO SUAS OPINIÕES E SUGESTÕES EM MELHORIAS PARA FAZER DA PUCPR UMA UNIVERSIDADE CADA VEZ MELHOR.

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Câmpus do Oeste inaugura Bloco de Laboratórios e Biblioteca

Toledo ainda melhor

A estrutura tem 3.400 m² e atende às graduações de Engenharia Ambiental, Farmácia, Agronomia e Medicina Veterinária

Um coquetel realizado em fevereiro marcou a inaugura-ção do novo prédio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, Câmpus Toledo, que vai abrigar os laboratórios e a biblio-teca. Estiveram presentes na ce-rimônia, além dos acadêmicos, o

reitor da Universidade, Clemente Ivo Juliatto, o diretor do Câmpus, Renato Tratch, o bispo Dom Francisco, a secretária da cultura do município, Rosângela Reche de Souza, e Luiz Alberto Cypriano, representando o prefeito.

A ampliação da estrutura sur-giu em virtude do aumento no número de cursos da unidade, que tem em sua matriz curricu-lar disciplinas práticas. Foram in-vestidos seis milhões de reais na construção do novo prédio, que é dividido em doze laboratórios

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O câmpus Toledo foi inaugurado em 2003. Oferece cursos de pós-graduação, extensão e 11 de graduação, pensados para a realidade regional com foco no Agrobusiness. Além do Bloco de Laboratórios e da Biblioteca, recém-inaugurados, a universidade também conta com um Hospital Veterinário de referência que tem atividades diárias.

SAIBA MAIS

e cinco salas de aula com ar condicionado, o que torna o ambiente mais aprazível para os estudos, destaca o diretor Renato Tratch. A estrutura tem 3.400 m² e atende às gradua-ções de Engenharia Ambiental, Farmácia, Agronomia e Medicina Veterinária. Também foi inaugu-rada a expansão da biblioteca, que conta agora com 800 m² a mais, compondo uma das edifi-cações mais modernas e com-pletas de todo o Paraná, com um ambiente climatizado, salas de estudos individuais e coletivas.

Para Tratch, “esta obra con-firma que a PUCPR veio para ficar em Toledo, assim como a demanda por excelência na educação e formação de nos-sos futuros profissionais.”

ComunidadeAlém de atender os estu-

dantes da PUCPR, o Bloco de Laboratórios e a Biblioteca estão abertos a toda a comu-nidade de Toledo. Professores de ensino fundamental e mé-dio podem aproveitar a estrutura da universidade para dar au-las a seus alunos nas áreas de Biologia, Química e Física. Alguns dos laboratórios, inclu-sive, poderão servir a futuros trabalhos de iniciação científica e de extensão em especiali-dades diversas como Análise Industrial, Anatomia, Botânica, Citologia, Farmacotécnica, Física, Fitopatologia, Hematologia, Hidráulica, Química e Síntese Farmacêutica, Semiotécnica e

Técnica Farmacêutica – poden-do existir um envolvimento com a própria comunidade, como pesquisas e avaliações que ge-rem ações públicas posteriores.

BibliotecaA biblioteca também está de

portas abertas à comunidade. Quem não tem relação com a universidade não pode retirar os livros do Câmpus, porém pode fazer a consulta no local pelo tempo que for preciso. Estão disponíveis obras dos cursos de Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária e Psicologia.

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Endereço: Avenida da União, 500 – Jardim Coopagro CEP: 85902-532Telefones: 45 3277-8600 / 45 3277-8640

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A convivência entre amigos de faculdade é árdua. Várias horas, todos os dias, durante anos. Finais de semana regados a seminá-rios, festas, congressos, xerox e resenhas. Isso sem contar

as várias horas de contato nas várias redes sociais que per-meiam a nossa sociedade moder-na. Panelinhas que se fazem e se desfazem. Encrencas, fofocas,

amizades, risadas. Acontecem tantas coisas durante os anos de facul-dade que as pessoas mal se lembram que há aí uma parte importante da profissão sendo cons-

truída. Vocês já devem ter ouvido falar que o melhor aluno da faculdade nem sempre é o melhor profissional,

nem o pior aluno da facul-dade é o pior profissional. Então, por mais incrível que pareça, aquele alu-

no que senta no fundo da sala e mal sabe do que se fala nas aulas, pode, sim, ser o che-fe daquele que senta

na primeira carteira e tem todos os tex-tos, impecáveis, na pasta. A faculdade é um lugar onde se

aprendem coisas teóri-cas, é verdade, mas também é

um lugar onde se aprende prin-cipalmente a ter boa convivência

com as pessoas. As empresas exigem cada vez mais isso, que saibamos nos relacionar, trabalhar em grupo, produzir em equipes. Manter boas relações com os cole-gas de classe se faz cada vez mais importante para o mercado de trabalho. O networking* é funda-mental, e a faculdade é um ótimo local para desenvolvê-lo. Uma sala de aula comporta várias pessoas que estarão ao seu lado no mer-cado de trabalho, com diferentes oportunidades. Isso sem contar que quatro ou cinco anos de gra-duação implicam em milhares de horas junto com os seus colegas. E nós, que somos seres sociais, nos animamos e nos desanima-mos com as nossas atividades, a partir do contato com os nossos iguais. Portanto, só há bons moti-vos para você investir nas relações com os colegas de classe. Seja profissionalmente, ou seja afeti-vamente (afinal de contas, muitas vezes essas coisas se encontram, não?). Você só tem a ganhar com boas relações em sala de aula.

*Termo utilizado para desig-nar que quanto maior for a sua rede de contatos, maior será a sua chance de conseguir uma boa colocação profissional.

mercado de trabalho

De olho nas relaçõesPor Ana Suy Sesarino

Ana Suy Sesarino é psicóloga e ex-aluna da PUCPR

O networking é fundamental, e a faculdade é um ótimo local para desenvolvê-lo

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PARTICIPE DESSA CAMPANHA E CONFIRA EM NOSSA CARTILHA

ALGUMAS DICAS QUE IRÃO TE AJUDAR A ENTENDER O COMPORTAMENTO DO SEU

MELHOR AMIGO.

24 e 25 de abril,

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NO HOSPITALUNIVERSITÁRIO CAJURU

II CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO

E PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CÃES

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A PUCPR sediou pela 3° vez o Global Game Jam (GGJ), Encontro Internacional de Desenvolvimento de Jogos que acontece simulta-neamente em todo o mundo. Pelo segundo ano consecutivo, a sede em Curitiba foi a maior do Brasil e a segunda maior do mundo, per-dendo apenas para a cidade de Copenhague, na Dinamarca. O evento começou oficialmente às 17h de sexta-feira (27 de janeiro) e terminou às 18h de domingo (29 de janeiro), completando mais de 48 horas de produção de games.

O objetivo do encontro é que os jammers (nome dado aos parti-cipantes) desenvolvam jogos a partir de um tema comum, revela-do somente no início da jornada. Este ano, a comissão organiza-dora apresentou o tema de forma diferente. Ao invés de uma pala-vra, uma imagem, o símbolo gre-go conhecido como Oroborus. “A palavra nos restringia mais. Já a imagem abriu um leque de opções e interpretações”, ex-plica o matemático Guilherme Pianezzer, integrante da equipe Broken Finger, que participa da Global Game Jam desde a pri-meira edição sediada na PUCPR. “Comecei a vir para acompa-nhar minha namorada, gostei tan-to que acabei ficando”, conta. Depois do evento, todos os jo-gos ficam disponíveis na internet

e é feito o ranking dos mais aces-sados. Na edição 2011 do GGJ, alguns dos jogos produzidos na PUCPR ficaram na lista dos mais acessados. O game “Extinction of Nerds”, criado pela equipe do estudante Ronie Neubauer, se manteve em primeiro no ranking de acessos por alguns meses. Por conta do sucesso do jogo, Neubauer explica que recebeu vá-rias propostas de emprego. “No Global Game não há vencedor. Mas os jogos que produzimos fi-cam no nosso currículo para sem-pre e abrem muitas portas para

quem quer trabalhar na área”.Durante todo o período da compe-tição, os jammers ficam nas se-des em período integral. Levam colchonetes, cobertores, traves-seiros e se preparam para passar dois dias com refeições à base de fast food, sendo que a pizza figura entre os pratos preferidos. Neste ano, uma torre feita de caixas de pizza alcançou o teto do saguão onde estavam os participantes.Com apenas duas horas de sono desde o início do evento, o pro-fessor do curso de Ciências da Computação da PUCPR Bruno de

reportagem

Geeks em açãoPelo segundo ano, PUCPR é a maior sede do Global Game Jam no Brasil

Em iniciativa inédita, sede da PUCPR contou com a criação de um jogo com robôs em ambiente real

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Paula, organizador da maratona na Universidade, estava entusias-mado. “Nós tivemos 300 pré-ins-critos, 220 inscritos e 180 pesso-as presentes fisicamente aqui na sede de Curitiba, com produção de 25 novos games. Foi muito le-gal, um sucesso”, comemora.

Inovação Em uma iniciativa inédita propos-ta pela organização da sede da PUCPR do GGJ, uma das equipes que participaram do evento trabalha-ram com robótica. Formada por 10 alunos do curso Técnico Integrado em Informática do TECPUC, o grupo

produziu um jogo com robôs. Ao invés da tela do computador, lida-ram com os limites de um ambien-te real impostos pelas leis da física, como gravidade, espaço e tem-po. Fábio Kasecker, um dos jam-mers, achou o game dos alunos do TECPUC incrível. “No compu-tador não existe barreira, podemos fazer os objetos pular, atirar, sujar tudo. Mesmo assim se deram mui-to bem, sou fã deles, eles estão de parabéns. E o mais legal é que é uma molecada bem jovem e inte-ressada”, complementou Kasecker. Marcelo Gasparin, professor do TECPUC e coordenador da equipe,

explicou que após criar a estrutu-ra do jogo, os alunos programaram todos os protótipos. “É uma exce-lente oportunidade para os estu-dantes incrementarem o portfólio, pois a visibilidade é enorme, tan-to dentro da própria sede quan-to internacionalmente, nas sedes dos outros países”, lembrou.

SERVIÇO: Todos os jogos produzidos estão disponíveis para acesso no site ofi-cial do evento globalgamejam.org.

Uma das equipes que participaram do Global Game Jam na sede da PUCPR

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Uma pesquisa realizada pela PUCPR sob o comando do cardiologista e professor da pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade,

Dalton Précoma, comprovou que o consumo da linhaça marrom, a mais popular no Brasil, possui ação redutora de colesterol.

O estudo foi realizado com 20 coelhos do sexo masculino. Durante 56 dias, os animais foram alimentados com uma dieta hipercolesterolêmicos; depois, foram divididos em dois grupos. Um dos grupos recebeu linhaça brasileira tritu-rada na alimentação, uma pas-ta com ração e ovo liofilizado, e o outro recebeu apenas a pasta. Os coelhos que consu-miram a linhaça apresentaram níveis mais baixos de coles-terol total e menores níveis de LDL - tcolesterol, o considera-do ruim, quando comparados aos animais que não recebe-ram a semente triturada.

PropriedadesA linhaça contém substân-

cias biologicamente ativas como lignanas, fibras e ácido linoléico, que, segundo Dalton, “com-petem com a reabsorção do colesterol no intestino delgado ainda na porção inicial, onde ele é absorvido e volta para o fígado para formar mais colesterol. Esta competição diminui a absorção do colesterol, levando a gordura para o intestino – fato que au-menta o trânsito intestinal nos humanos”.

Existe um estudo que com-prova a eficácia da linhaça cana-dense, conhecida também como linhaça dourada. Porém, sobre a espécie produzida no Brasil ainda não havia, até então, uma com-provação de seus benefícios. “Não há diferença [entre as linha-ças dourada e marrom], exceto no preço: o quilo da brasileira é até oito vezes menor que o da canadense”, explica Précoma.

reportagem

A pesquisa é coordenada pelo cardiologista e professor da pós-graduação em Ciências da Saúde da PUCPR, Dalton Précoma

Linhaçado bemPesquisa realizada na PUCPR com coelhos comprovou que a linhaça brasileira reduz o colesterol

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Dicas do especialistaA média para o consumo diário da linhaça brasileira, triturada, deve ser de duas colheres de sopa por dia (cerca de 30 gramas). Seu consumo aumenta o trânsito intestinal e previne doenças cardiovasculares decorrentes do aumento do colesterol.

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Agente TransformaA estudante do último ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da PUCPR Manuela Ferreira e Silva é uma das participantes da 2ª edição do Agente Transforma (AGT), um projeto do escritório Rosembaum® em parceira com o SEBRAE-PI e com o Governo do Piauí, que tem o objetivo de revitalizar a comunidade de Várzea Queimada, na Chapada do Araripe. O trabalho inscrito por Manuela foi selecionado entre mais de 200 de todo o Brasil, garantindo uma vaga no grupo for-mado por 17 universitários. Juntos, os estudantes unem esforços com os moradores do povoado de Várzea Queimada para encontrar soluções que melhorem o saneamento básico, a iluminação das casas, o problema da água contaminada e da falta de infraestrutura. Na foto, o resultado do trabalho dos alunos das residências.

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PIBIC na EuropaAs alunas do 3° período do curso de Administração da PUCPR, Gabrielle Tosin Soares e Mariana Sobral, irão apresentar os artigos cientí-ficos produzidos durante o Programa de Iniciação Cientí-fica (PIBIC) no VII Congresso Português de Sociologia: Sociedade, Crise e Recon-figurações. O evento acon-tece na cidade do Porto, em Portugal, de 19 a 22 de junho.

Prêmio nacionalO trabalho da estudante do curso de Engenharia Ambien-tal da PUCPR, Ellen Sottoriva, foi destaque na edição de 2011 do Prêmio Brasil de Engenharia e ganhou Menção Honrosa da comissão julgadora. O projeto, com orientação do professor do curso Harry Alberto Bollmann, teve como tema a “Recomposição da cobertura florestal em unidades rurais de base familiar no muni-cípio de Almirante Tamandaré”.

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Jornalismo em DestaqueA equipe do curso de Jornalismo, formada pelas alunas Bruna Milanese Ávila, Carine Aparecida Rocha, Diana Soares Faria de Araújo e Jordana Basilio Silva, foi a vencedora da categoria Destaque Acadêmico do Prêmio Unimed de Jor-nalismo 2011. O grupo ganhou com a reportagem Stuck in Reverse sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo. O tra-balho foi orientado pela professora Suyanne Tolentino e produzido no Laboratório de Comunicação Social da PUCPR.

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Da esq. para a direita as alunas Jordana, Carine e Bruna.

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Ciência sem FronteirasBernardo Suss é o único aluno do curso de Direito da PUCPR a conquistar uma bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras, concedida pelo Governo Federal a instituições conveniadas. Em fevereiro ele embarcou para a Escócia. Na Univer-sity of Dundee, instituição referência no estudo de Direito e Energia, ele produz parte de sua pesquisa do PIBIC sobre Direito, Infraestrutura Energética Elétrica e Desenvolvimento. Para isso, cursa sete disciplinas da pós-graduação. “Aqui tenho contato com pesquisadores do mundo todo e conto com uma vasta bibliografia sobre o tema”, disse.

Dia mundial do Rim Alunos do curso de Medicina da PUCPR participaram no dia 8 de março das comemorações promovidas pela Sociedade Paranaense de Nefrologia ao Dia Mundial do Rim. Durante todo o dia, com o acompanhamento do pro-fessor Thyago Moraes, os estudantes entregaram folders com explicação sobre doenças renais e como preveni--las na Praça 19 de Dezembro.

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Os calouros da PUCPR foram re-cebidos com uma ação mui-to especial no começo do ano letivo. O Trote Solidário já está em sua 4ª edição e tem o obje-tivo de direcionar o foco dos in-gressos da Universidade para atividades de cunho social. Todos os cursos do Câmpus de Curitiba, São José dos Pinhais, Toledo, Maringá e Londrina fo-ram convidados a participar.

O número de envolvidos tem au-mentado a cada ano. São aca-dêmicos, professores e cola-boradores que contribuem na coleta de doação de alimentos

não perecíveis, materiais de hi-giene pessoal, doação de san-gue e cadastro para doação de medula óssea. Para Ana Lúcia Langner, do Núcleo de Pastoral da instituição, “o Trote Solidário pro-põe uma forma saudável e so-lidária de comemorar o ingres-so do calouro na Universidade”.Para a arrecadação dos alimentos, foram realizadas parcerias com diversas redes de supermerca-dos, bem como com os Centros Acadêmicos e representantes de turma para motivar os calouros e veteranos. Já o Câmpus Londrina, por exemplo, realizou durante toda a semana junto a FUNCART

(Fundação Cultural Artística de Londrina), uma série de apre-sentações artísticas, movimen-tando a semana dos calouros.

No Câmpus de Curitiba, o des-taque foi o Palco Solidário, onde os acadêmicos fize-ram suas apresentações musi-cais, e foi realizado também um Fórum com a palestra do coor-denador do curso de Psicologia Naim Akel, sobre “Novos mode-los para o rito de passagem”.

Calouros e veteranos se uniram e fizeram a solidariedade falar mais alto com diversas ações pelo Estado. “O Trote Solidário, com certeza, faz parte de um dos di-ferenciais da PUCPR. A Pastoral da Universidade os incentiva a fazer o bem, ajudando o pró-ximo”, disse a caloura Larissa Bortolotto Cortez, ingressa do cur-so de Administração em Londrina.

pastoral

Festa de solidariedadeTrote Solidário transforma ingresso na universidade em momento de pensar no próximo

Por Caroline Dobignies

O Trote Solidário com certeza faz parte de um dos diferenciais da PUCPR. A Pastoral da Universidade nos incentiva a fazer o bem, ajudando o próximo.

Larissa Bor tolotto Cor tezAluna de Administração, Câmpus Londrina

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Professor lança livro na ArgentinaO professor Jorge Tamaki, do curso de Fisioterapia da PUCPR, lançou em Buenos Aires durante a 17ª reunião da Comisión de Integración de Fisioterapeutas y Kinesiólogos para el MER-COSUR o livro “A Fisioterapia e a Kinesiologia no Mercosul: no caminho da integração”. A obra relata as profissões em questão nos países do Mercosul e os avanços em busca da harmo-nização das legislações, princí-pios éticos, jornada de trabalho, especializações e outros.

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Acolhida aos calouros Para recepcionar os novos alunos, a PUCPR promoveu, na 1° semana de aulas, a Acolhida aos Calouros. Nos cinco Câmpus da Instituição os calouros acompanharam apresentações de música, dança e teatro. O reitor da universidade, Clemente Ivo Juliatto, deu as boas-vin-das aos novos alunos com um breve discurso sobre a instituição.

Trote SolidárioMaurino Veiga, fundador do instituto que leva o seu nome e tem a missão de desenvolver e aplicar programas que buscam o desenvolvimento humano, ministrou a palestra de encerramento do Trote Solidário para os alunos dos Câmpus Curitiba e São José dos Pinhais. Nos Câmpus Londrina, Maringá e Toledo, o treinador de atletas com necessidades especiais e palestrante, Steven Dubner, finalizou a programação do evento com palestra sobre a experiência de superação de seus alunos.

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Ao centro, Veiga com alunos e funcionários da Pastoral da PUCPR

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Renal Research InstituteA parceria entre a PUCPR e o Renal Research Institute, do Beth Israel Medical Center (Nova Iorque), firmada em outu-bro em 2011, já apresenta os primeiros resultados. A professora do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da PUCPR, Andrea Moreno, pas-sou duas semanas na instituição norte--americana realizando experimentos. Já no segundo semestre, a pesquisadora Viktoryia Kuntsevich deve visitar a PUCPR como continuação da parceria.

Destaque internacional 1O professor do curso de Medicina da PUCPR e chefe do serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário Cajuru (HUC), Paulo Gustavo Kotze, participou em fevereiro do 7º Congresso Europeu de Crohn e Colite (ECCO) em Barcelona, na Espanha. Foi a primeira vez que um brasileiro teve a oportunidade de palestrar neste Congresso.

Destaque internacional 2O caso clínico apresentado por Kotze foi de um paciente operado no HUC. Uma vídeocirurgia de Crohn em uso de biológico. Além do caso

clínico, esteve em exposição durante o evento o trabalho intitulado “Safety profile of anti-TNF therapy in brazilian IBD patients: are there differences between Infliximab and Adalimumab?”. Este trabalho foi realizado por Paulo Kotze, a gastroenterologista Lorete Kotze e com participação dos acadêmicos de medicina da PUCPR, Mateus Luvizotto e Fernando Akiyoshi.

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À esquerda, os médicos Lorete Kotze e o professor Paulo Kotze com o pôster em exposição em Barcelona

Escola de NegóciosA Escola de Negócios da PUCPR foi aceita como escola membro da Association to Advance Collegiate Schools of Business – AACSB. Para ser aceita pela mais conceituada associação na área de negócios, a instituição de ensino passa por diversas avaliações. A primeira delas é a participação de representante da universidade nas reuniões promovidas pelo grupo para discussão de novidades na área do ensino de negócios.

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vem aí

HSM Educação na PUCPR

II Fórum Brasileiro de Direito Disciplinário

No final de abril iniciam as aulas dos cursos da HSM Educação na PUCPR. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site http://www.pucpr.hsmeducacao.com.br/. São ofer-tados cursos de Executive Development Program (EDP) em Marketing, Liderança, Family Business e Negociação. Também foram abertas turmas para o MBA em Marketing e em Gestão Empresarial.

Estão abertas as inscrições para o II Fórum Brasileiro de Direito Disciplinário, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de abril e vai discutir o controle, função e desempenho do servidor público na Administração pública. Promovido pela Editora Fórum, o encontro conta com participações de autoridades renomadas e palestrantes que abordarão temas fundamentais para uma Gestão Pública eficiente. Para pré-reservas de vagas e inscrições, acesse o site da Editora Fórum ou ligue (31) 3614-1022.

Seleção de bolsistas e para pesquisadores voluntários

Revele seu Talento

Estão abertas as inscrições para seleção de alunos bolsistas que querem participar dos Programas Institucionais de Iniciação Científica da PUCPR e também para desenvolver pesquisas como voluntários. A inscrição deverá ser feita até o dia 12 de abril pelo Professor Orientador no Portal do PIBIC no www.pucpr.br. A indicação do aluno é obrigatória no momento da inscrição. Os candidatos devem apresentar um projeto de pesquisa e um plano de trabalho para o aluno. Os modelos de documento estão no link Modelos de Documentos do mesmo site.

Estão abertas as inscrições para o Festival Universitário Interno de Música da PUCPR Revele seu Talento, que está em sua décima edição em Curitiba. O prazo para inscrições vai até o dia 19 de abril e é válida para os Câmpus Curitiba e São José dos Pinhais.

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O Lumenoso faz parte do Grupo Lumen de Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen TV, a Clube FM e a Lumen Clássica

O Museu Oscar Niemeyer apresenta mais uma opção de expo-sição. A mostra “Os Caprichos” apresenta 80 gravuras do artista espanhol Francisco de Goya (1746-1828). As imagens, compostas com as técnicas água-forte, água-tinta, ponta seca e buril, trazem a crítica e o misticismo de Goya, em temas como vida em sociedade, aristocracia espanhola, prostituição e superstições. A mostra acon-tece até o dia 26 de abril no MON, o custo é de R$ 4 e R$ 2 (meia). O horário para visitação é de terça a domingo das 10h às 17h30.

Estreia no dia 6 de abril a produção em 3D do filme “Titanic”. Lan-çado originalmente em 1997, o longa que rendeu salas cheias aos cinemas volta aos telões no ano que o naufrágio do navio completa 100 anos de história. O filme se passa em 1912 e conta a história do, até então, maior navio do mundo. Conhecido por não correr riscos de afundar, ele é palco de uma adocicada história de amor protago-nizada por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet durante seu naufrágio, a produção promete revolucionar novamente os efeitos especiais.

A Companhia de Dança Masculina Jair Moraes, apresenta uma obra coreográfica, baseada na cultura negra. Em “Ecos de uma civilização”, mais do que contar uma história, a obra tem como objetivo comunicar através dos movimentos corpóreos a religiosidade, a lamentação e a força de um povo que conti-nua vivo no corpo de cada um dos brasileiros. A apresentação acontece no Teatro José Maria Santos, no dia 1º de abril, às 6 horas da tarde. Os ingressos custam R$ 10 reais.

Lázaro Ramos dirige a peça Namíbia, Não! A comédia acontece diante de uma determinação do governo brasileiro, em 2016, em que todos os afrodescendentes regressem à África, promovendo o revés da diáspora vivida pelo povo africano no Brasil escravocra-ta. Para fugir desta determinação, André e Antônio, passam dias escondidos em um apartamento, nele passam a debater questões sociais e econômicas de pessoas com “melanina acentuada”, com uma boa pitada de ironia. A peça acontece no dia 7 e 8 de abril, no Teatro Guairinha, às 21h00. O preço é de R$ 50 e R$ 25 (meia).

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mundo melhor

Projeto incentiva cuidados com a saúde, bem-estar e prevenção de gravidez na adolescência

Confira as datas das comemorações do Projeto Comunitário• 12deabrilnocâmpusToledo: missa de Ação de Graças dos dez anos do Projeto Comunitário e expo-sição fotográfica “Projeto Comunitário dez anos”.

• 01dejunhonocâmpusCuritiba: evento conjun-to dos dez anos Projeto Comunitário e VII Seminário do Programa Comunidade Escola da Secretaria de Educação de Curitiba; ex-posição fotográfica “Projeto Comunitário 10 anos”.

• 29dejunhonocâmpusSãoJosédosPinhais: ex-posição fotográfica “Projeto Comunitário 10 anos”.

• 10desetembronocâmpusMaringá: missa de ação de graças dos 10 anos Projeto Comunitário e exposi-ção fotográfica “Projeto Comunitário 10 anos”.

• 22deoutubronoscâmpusCuritibaeSãoJosédosPinhais: cerimônia de reconhecimento públi-co aos acadêmicos e às instituições sociais parceiras do Núcleo de Projetos Comunitários com apresentação da Orquestra sinfônica da PUCPR.

Em 2011, o Núcleo de Projetos Comunitários, em parceria com os cursos de Design Moda, Design Digital, Odontologia, Tecnólogo em Gastronomia e a Unidade de Saúde do bairro Parolin, fortaleceu o projeto Saúde e Beleza já existente e de-senvolvido por esta unida-de de saúde. Os acadêmicos foram acompanhados pela professora Camila Ferreira (coordenadora do curso de Design Moda) e pelo pro-fessor Alexandre Dhein (curso de Gastronomia).A ação consistiu em desen-volver trabalho com meni-nas de onze a dezoito anos da escola estadual Doracy Cezarino. O objetivo era in-centivar cuidados com a saú-de, bem-estar para uma vida mais saudável e prevenção de gravidez na adolescência. Os acadêmicos dos cursos em questão, inscritos na dis-ciplina Projeto Comunitário, contribuíram na abordagem

dos temas levantados jun-to às adolescentes. Segundo Camila Lorenzon, 5º perído do Curso de Design Moda, participar do proje-to “foi uma experiência úni-ca e de grande importância para ter uma real visão da vida dessas pessoas me-nos favorecidas. Também foi importante descobrirmos que talentos estão escon-didos por todas as partes e que, para alcançarem suces-so, a única coisa que falta são incentivos como esses”. Felipe, acadêmico de Design Digital, afirma que o “con-tato com outra realidade fora do meu contexto so-cial, além de possibilitar vá-rios contatos e experiências, foi muito gratificante, princi-palmente por não deixar o conhecimento somente na sala de aula e sim ter atitu-des”. Comenta o quanto é importante “vermos que nos-sos conhecimentos foram muito bem aproveitados.”

Saúde e beleza

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