Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas 2014.
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VigilânciaVigilância Epidemiológica das Epidemiológica das
Doenças NegligenciadasDoenças Negligenciadas
20142014
Por que negligenciadas?
Doenças negligenciadas no mundo:
LISTA DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS
CAUSAS INFECCIOSAS DE ÓBITO Nº ÓBITOS 2012
AIDS 12.000TUBERCULOSE 5.000D.CHAGAS 4.600HEPATITES 3.000
ESQUISTOSSOMOSE 550DC MENINGOCOCICA 440DENGUE 400LEPTOSPIROSE 300LEISHMANIOSE 300VARICELA 180HANSENIASE 200CISTICERCOSE 100
SEPTICEMIA 14000DIARREIAS 3500ERISIPELA 1200
CATEGORIA 1 CATEGORIA 2 CATEGORIA 3Doença não controlada Emergente
Estratégia de controle disponível Doença ainda com elevada magnitude
Estratégia de controle efetivaDoença em declínioEliminação planejada
Dengue Malária Doença de Chagas
Leishmaniose Esquistossomose Hanseníase
Tuberculose
Geo-helmintoses TracomaRaivaFilariose linfáticaOncocercose
Situação das doenças negligenciadas no Brasil
Brasil – sobreposição de
DNGs
Doenças em declínio
Casos novos - 2012
Indicadores
• Vigilância de casos em < 15 anos• Vigilância de recidivas
Contatos
Doenças estacionárias
Distribuição por faixa de prevalência dos municípios aos inquéritos coproscópicos
Fonte:CDTV/SVS/MS
Granuloma periovular é a unidade lesional da esquistossomose
Biópsia
Exames
Formas graves
Plano de eliminação
Plano de Erradicação em Bananal, SP
Implantação de 100% de fornecimento de água e tratamento de esgotoVigilância e tratamento dos casos
Geo-helmintoses
Doenças em expansão
Doença emergente:
• Urbanização
• Co-infecção Leishmania/HIV
Expansão e urbanização
• Na década de 1990, apenas 10% dos casos do país ocorriam fora da Região Nordeste, mas desde 2007, esta cifra se estabilizou em torno dos 50% dos casos.
Entre os anos de 2007 e 2010, a transmissão autóctone da LV foi registrada em mais de 1.300 municípios em 25 Unidades Federadas.
LV - Brasil: Série Histórica de Casos Registrados - 1980 a 2009*
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
1980
1981
1982
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1990
1991
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2001
2002
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2005
2006
2007
2008
2009
*
Ano
Ca
so
s
Fonte: Sinan/SVS/MS
Fonte: Sinan/SVS/MS
Leishmaniose visceral
Transmissão intensa (129)
Transmissão moderada (88)
Transmissão esporádica (1040)
Sem transmissão (4308)
ESTRATIFICAÇÃO
Casos de Leishmaniose Visceral, por faixa etária - Brasil
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
<1 Ano 311 420 329 332 352 297 356
1 a 4 anos 1109 1227 1072 1045 1087 804 857
5 a 9 anos 449 464 439 339 403 298 300
10 a 14 anos 213 206 213 200 190 164 146
15-19 anos 187 207 205 175 212 175 123
20-39 anos 794 777 803 821 876 740 663
40-59 anos 422 516 585 546 637 550 447
60-64 anos 64 72 76 80 86 84 64
65-69 anos 55 39 48 55 73 61 54
70-79 anos 51 63 63 72 89 82 71
80 e + 24 24 23 22 37 49 31
Total 3679 4020 3857 3691 4045 3305 3117
Co-infecção leishmania-HIV
Alta letalidade
Co-infecção leishmania-HIV
Medidas preventivas
Leishmaniose
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
*
Ano
Cas
os
LTA expansão geográfica –
casos por municípios - 2008
A partir de 2003, autoctonia em todos os estadosCo-infecção Leishmania/HIV
1 ponto = 5 casos
www.dndial.org
Referências
• Ministério da Saúde – Cadernos de atenção Básica nº 21• Ministério da Saúde. Leishmaniose visceral : recomendações clínicas para redução da letalidade.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
• Werneck G L. Visceral leishmaniasis in Brazil: rationale and concerns related to reservoir control. Rev Saude Publica. 2014;48(5):851-6.
• Lindoso JA et al. Visceral leishmaniasis and HIV coinfection in Latin America. PLoS Negl Trop Dis. 2014 Sep 18;8(9):e3136
• Lambertucci JR. Revisiting the concept of hepatosplenic schistosomiasis and its challenges using traditional and new tools. Rev Soc Br Med Trop. 2014; 47(2):130-136.
• Gomes LI et al. Diagnosing schistosomiasis: where are we? Rev Soc Br Med Trop. 2014; 47(1):3-11.• Scholte RG et al. Spatial analysis and risk mapping of soil-transmitted helminth infections in Brazil, using
Bayesian geostatistical models. Geospat Health. 2013 Nov;8(1):97-110.• Scholte RG et al. Predictive risk mapping of schistosomiasis in Brazil using Bayesian geostatistical models.
Acta Trop. 2014;132:57-63.• Matlashewski G et al. Research priorities for elimination of visceral leishmaniasis. Lancet Glob Health.
2014 Dec;2(12):e683-4.