Vila Ecos de Gaia - Relatório Final

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VILA ECOS DE GAIA Relatório Final

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Grupo de Design Gaia Educação Vila Ecos de Gaia

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VILA ECOS DE GAIA

Relatório Final

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SUMÁRIO

1. Apresentação ........................................................................................................................................................................................................................... 4

1.1 Ecos de Gaia ........................................................................................................................................................................................................................... 5

1.2.1 Vileiros (Fotos) ......................................................................................................... ............................................................................... .................................. 8

1.3 Sete Ecos ........................................................................................................................................................................................................................... 13

1.4 Gestão ................................................................................................................... ......................................................................................................... 16

1.4.1 Acordos ............................................................................................................................................................................................................................ 18

2. Estudo de Caso ........................................................................................................................................................................................................................... 20

2.1 Metodologia ............................................................................................................... ............................................................................................................ 21

3. Módulos .......................................................................................................................................................................................................................... 22

3.1 Módulo Social .......................................................................................................................................................................................................................... 23

3.2 Módulo Ecológico ........................................................................................................................................................................................................................... 25

3.3 Módulo Econômico .......................................................................................................................................................................................................................... 27

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3.4 Módulo Visão de Mundo........................................................................................................................................................................................................................... 29

3.4.1 Transbordado ............................................................................................................ ............................................................................................................... 33

4. Conclusão ........................................................................................................................................................................................................................... 35

5. Anexos ........................................................................................................................................................................................................................... 37

5.1 Liderança Sistêmica .......................................................................................................................................................................................................................... 37

5.2 Encaminhamentos Inicias..................................................................................................................................................................................................................... 38

5.3 Impressões .......................................................................................................................................................................................................................... 40

5.4 Questionário ........................................................................................................................................................................................................................... 44

6. Referências ................................................................................................................... ......................................................................................................... 47

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Apresentação

A formação de grupos de trabalho pelos alunos, as chamadas vilas, é uma premissa pedagógica do Curso Gaia – Design em Sustentabilidade. Seus

objetivos são estudar e analisar conteúdos propostos, bem como colocar em prática atividades relacionadas aos temas abordados a partir da interação

e parceria com uma instituição, entidade, organização, evento ou ação escolhida pelo grupo.

As vilas são um laboratório para a busca de estratégias e respostas aos desafios colocados nos quatro módulos de aprendizagem: social, ecológico,

econômico e visão de mundo, e o estudo de caso é uma proposta de exercício de diagnóstico, sistematização, avaliação e proposição de forma participativa.

A Vila Ecos de Gaia foi formada durante a realização da primeira edição do curso em Belo Horizonte, entre agosto e janeiro de 2012.

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Ecos de Gaia

A partir da escolha de um lugar/atividade/instituição/evento que seria o objeto de análise e estudo, a vila teve o objetivo de identificar e desenvolver

ações que se relacionem com os aspectos e conteúdos dos módulos social, ecológico, econômico e de visão de mundo apresentados durante o curso.

Os integrantes da vila Ecos de Gaia são:

Alessandra Monteiro de Oliveira Santos, Ana Paula Fonseca Lanza, Cristiane Alves Barbosa Costa, Gaby Almeida Costa, Giselle Vieira Rodrigues, Jorge

Vinicius Oliveira Maron, Karla Danitza de Almeida, Letícia da Veiga Ladeira, Lídia Lino, Lucas Maroca de Castro, Mariana Guilherme Barros, Mayan

Maharishi Faria L. Amâncio, Raquel de Campos Paes e Ricardo Henrique Cottini.

A guardiã da Vila Ecos de Gaia é Priscila Caligiorne.

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A partir da discussão e deliberação por todos do grupo sobre as propostas apresentadas pelos integrantes da vila, o Sistema de Expansão de

Tecnologias Ecológicas e Sociais – Sete Ecos, cujo patrocinador foi o aluno Jorge Maron, foi escolhido, por meio de consenso, para ser o objeto da

análise da vila durante o Educação Gaia.

Os critérios para a escolha do Sete Ecos foram:

Presença, na Vila Ecos de Gaia, de um integrante diretamente ligado ao Projeto Sete Ecos;

Iniciativas do Projeto Sete Ecos já encaminhadas;

Abertura e interesse por parte dos gestores do Projeto Sete Ecos para a realização de ações e proposições advindas da Vila Ecos de Gaia;

Existência de aspectos que possam ser investigados nas dimensões social, econômica, ecológica e visão de mundo;

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Acessibilidade para visitas in loco.

O nome da vila, ECOS DE GAIA, foi escolhido por votação qualitativa. Através dele, o grupo imprime o significado da união e da co-criação entre a

vila – fruto do curso Educação Gaia – com a entidade escolhida como parceira, Sete Ecos.

Nomes sugeridos para a vila:

Ecovila, Vila Arara, Ecos de Gaia, Vila Gratidão, Emanaluz, Vila Presença, Vila Gaia, Gaiah,

Ahimsa, 15 Ecos e Emana.

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Vileiros

A l e s s a n d r a

Monteiro de Oliveira Santos - Nascida em

Belo Horizonte, graduanda em Ciências Biológicas pela UFMG, membro do Conselho

Fiscal da ONG 4 Cantos do Mundo,

colaboradora da associação de mulheres Pachamama. Amante da Mãe Terra, da

Natureza e de toda a Vida.

Cristiane Alves

Barbosa Costa - Natural de Santana dos

Montes, MG. Graduada em Ciências Biológicas

pela UFOP, moro e trabalho em Belo

Horizonte como Analista Ambiental; não sei de

tudo, mais sei que o segredo da vida é tudo

que vivemos aqui e sentimos!!!!

Gaby Almeida

Costa - Nasci em Rubim, Vale do

Jequitinhonha, sou psicóloga e com fios e

cores bordo para compor um mundo com

mais leveza e alegria.

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Giselle Vieira

Rodrigues - Natural de BH, MG,formada em

medicina tradicional chinesa pela

universidade BUCM de Pequim, graduanda em

arquitetura e urbanismo pela UNIPAC,

morando em Bom Despacho MG, trabalhando com produtos naturais e descobrindo cada

dia mais , o poder da simplicidade e da

gratidão.

J o r g e V i n í c i u s

Oliveira Maron - Artesão bambuzeiro, atualmente

trabalho no Centro de Referência do Bambu

(CERBAMBU) em Ravena/MG, onde também resido com minha família. Diplomando em Permacultura pela Uni-Gaia Brasil, venho pesquisando e praticando a Permacultura desde 2006. Parceiro/membro da

equipe Sete Ecos, aonde venho desenvolvendo uma parceria muito enriquecedora dentro dos estudos e práticas em Design em Permacultura e Culturas Ameríndias. Massoterapeuta Ayurvédico, com

formação no Shivam Yoga Ashram em Ouro Preto/MG.

Sonhador e Utopista por natureza.

Karla Danitza de

Almeida - Respira, inspira, transpira cultura!

Defensora de uma visão da cultura como

elemento transformador e conector de

potenciais sociais e humanos. Sempre a

postos, para mobilizar emoções, sentimentos,

mão na massa para um mundo novo.

Graduanda em Gestão das Organizações do

Terceiro Setor pela FaPP/UEMG, produtora

executiva para o Fórum Internacional de

Dança e Ouvir, Ouver — Quarteto Corda Nova.

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Letícia da Veiga

Ladeira - Nascida em Belo Horizonte,

graduada em Comunicação Social, 53 anos, fazendo uma grande mudança na vida a partir

de 2013, onde passará a morar em uma

chácara dentro da APA Morro da Pedreira,

onde será vizinha do Parque Nacional da

Serra do Cipó. Ampliando seus conhecimentos

em permacultura e outras práticas

s u s te n t á v e i s , a m p l i a n d o s u a s

responsabilidades perante a vida.

Lídia Lino Rezende -

Nascida em Lavras, Sul de Minas, morou em

Brasília e atualmente vive em Belo Horizonte. Sempre à procura de respostas, se formou

jornalismo em 2008. De lá pra cá, tudo o que

fez foi encontrar mais perguntas. Resolveu, então, colecionar surpresas, caminhos e

improvisos, porque depois de tanta pergunta,

descobriu que não é triste mudar de ideias,

triste é não ter ideias pra mudar.

Lucas Maroca

de Castro - Gosta da palavra, que também

cura.

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Mariana Guilherme

Barros - Nasci em Caeté, já morei em Itacaré

e Mariana. Sou jornalista, capoeirista e mãe

de família. Gosto de aprender a História

contada pelos mais velhos, de conhecer

outros mundos e de celebrar com a energia

espiritual e divina de Gaia e dos Deuses e

Deusas. Moro em BH, mas sempre que dá fujo

pra mata ou pro mar. Dia desses vou pra lá e

não volto mais. Amor e harmonia hoje e

sempre...

Mayan Maharishi

Faria L. Amâncio - Natural da natureza,

graduanda pela vida, moro e trabalho

atualmente no Vilarejo da Lapinha da Serra,

vivo em constante aprendizado e

compartilhando sentimentos e alegrias por onde vou. Sou grata por estar aqui hoje

compondo Ecos de Gaia. Luz e amor no

coração de todos.

Priscila Maria

Caligiorne Cruz - Guardiã do processo,

membro da equipe de organização do Curso

Educação Gaia. Nascida em BH, adora essa cidade, essas pessoas, essa infância no ar,

essas mãos dos avós que construíram esse

lugar juntas ainda das que agora mexem aqui

e ali. Honra, ama, celebra a ancestralidade,

por isso, agradece a Mãe e trabalha por, em e

com Gaia!

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Raquel de Campos

Paes - Nascida em Belo Horizonte, graduou-

se nas Ciências Sociais pela PUC-MG.

Atualmente trabalha com Educação ambiental empresa Educaminas - Consultoria

Ambiental. Curiosa pelo poder mágico das

plantas medicinais, e por todo saber popular

que envolve este tema.

Ricardo Henr ique

Cottini - Analista Ambiental e Psicoterapeuta

em mudanças de comportamentos, atualmente em Belo horizonte, muitos KM

rodados, muitas experiências vividas,

pessoas, lugares, culturas, me construindo

a cada dia, sem dia para acabar, até quando

for possível...

Ana Paula

Fonseca Lanza.

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Sete Ecos

O Sistema de Expansão de Tecnologias Ecológicas e Sociais – Sete Ecos é denominado por seus criadores não como uma organização, entidade ou

instituição, mas sim como um “movimento planetário”. O espaço é sediado em um terreno próximo a Serra de Santa Helena, em Sete Lagoas (MG).

Criado há nove anos, o Sete Ecos é gerido por Marconi, que juntamente com seus pais, reside no local.

O Sete Ecos tem como objetivo expandir e democratizar tecnologias ecológicas e sociais que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas e do

planeta. A maneira escolhida para transmitir este conhecimento é a abertura do espaço para a realização de estudos, ações, práticas e vivências nas

áreas de ecodesign, bioconstrução, captação, tratamento e distribuição de água, educação ambiental e ecopedagogia. As atividades são abertas ao

publico. Os interessados podem participar das vivências mediante pagamento da taxa de inscrição em dinheiro ou trocas por serviços, produtos ou

trabalho. É oferecida aos participantes toda a estrutura necessária de alojamento, acampamento e alimentação.

Os ensinamentos e experiências transmitidos pelo Sete Ecos são baseados nas culturas e conhecimentos ancestrais, de comunidad es tradicionais e povos

originários.

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De acordo com Marconi, “além das referências bibliográficas e citações acadêmicas, nós [Sete Ecos] não nos esquecemos da menção aos verdadeiros

homens do campo, que adquiriram o tal ‘senso de lugar’. O Sete Ecos se orgulha de realizar suas ações e práticas independentemente de qualquer

formação ou formalização, que nada mais é, dar forma a algo. Sentimo-nos livres e fortalecidos de perceber que o resultado de nosso trabalho se dá

pela construção coletiva, pela partilha, pela troca de saberes e pela organização anti-hierárquica de seu conteúdo.”

Ainda conforme seu idealizador, o Sete Ecos nasceu de um despertar coletivo para o resgate e a reconstrução harmoniosa, orgân ica e sustentável de

convivência com a natureza, em respeito à vida. Portanto, mais que buscar formas de relacionar com o meio ambiente, prioriza estudar, valorizar,

vivenciar e colocar em evidência os saberes e conhecimentos tradicionais das gerações antecessoras, que em suas trajetórias de vida desenvolveram

tecnologias de caráter conservacionista – marcadamente intuitivas – no trato com a terra. São priorizadas as atividades práticas como forma de

interação com os sistemas desenvolvidos, compartilhando de tecnologias apropriadas e específicas da permacultura, bioarquitetura e agroecologia para

o estabelecimento de um diálogo saudável entre o conhecimento tradicional e científico.

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Com o intuito de criar, melhorar, recuperar e implementar sistemas que possam se autorregular, o Sete Ecos se baseia na ética em princípios de design

que possam assegurar sempre a melhor maneira de desenvolver projetos, favorecendo qualidade de vida para os “lugares”, ambien tes e todas as formas

de vida que com eles se interrelacionam.

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Gestão

A Vila Ecos de Gaia acredita na força do trabalho compartilhado, da co-criação, no poder das parcerias e da construção coletiva. Desta maneira, com o

intuito de criar e gerir objetivos, processos e resultados da maneira mais democrática, diversa e inclusiva possível, o sistema escolhido para gerir as

atividades, encaminhamentos, discussões e demais ações do grupo foi o sistema da liderança sistêmica, baseado também nos pilares da comunicação

não-violenta.

Deste modo, durante o tempo de atuação da vila, não houve a figura de um líder, mas sim de facilitadores e auxiliares que se revezavam em suas funções

ao longo de todo o processo. Cada um dos quatro módulos estudados – social, ecológico, econômico e visão de mundo – contou com um facilitador, um

co-facilitador e demais auxiliares que assumiram as funções de: guardião da memória (responsável por redigir acordos, decisões e teor de reuniões e

atividades realizadas e sugeridas), guardião do tempo (responsável por administrar o tempo disponível e necessário, nas reuniões, para a discussão de

cada tema e atividade) e guardião do coração (responsável por cuidar das relações entre os integrantes da vila, certificando sobre a participação,

satisfação e sentimento de todos durante os processos).

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A guardiã da vila, Priscila Caligiorne, desempenhou o importante papel de conduzir e coordenar os processos da Ecos de Gaia, apontando caminhos e

sugerindo direcionamentos, sem, contudo, interferir diretamente na tomada coletiva de decisões.

A Vila optou também pela elaboração de acordos coletivos de convivência, escolhendo quais seriam os valores que norteariam os procedimentos e as

decisões do grupo. A partir da escolha destes itens, foi confeccionada a “Mandala dos Acordos”, presente em todas as reuniões da Ecos de Gaia.

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Gestão - Acordos

Acordos da Vila Ecos de Gaia

Não triangulação Uso do bastão Mudita Cooperação Tolerância Feedback

Confidencialidade Foco Esclarecimento Silêncio é concordância Silêncio Respeito

Abertura Comprometimento Verdade Comunicação Proposição Divertido

Pontualidade .

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Bastão da Fala

Houve a utilização, ainda, do Bastão da Fala. O instrumento, que foi decorado

também pelos integrantes da vila, inclusive com a confecção de uma capa em

patchwork, era utilizado nas reuniões e encontros do grupo, como maneira de

organizar a discussão e proporcionar mais abertura de diálogo e troca entre os

participantes.

Vivência Sete Ecos - uso do bastão da fala, Sr. Marconi

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Estudo de Caso

A Vila Ecos de Gaia é um laboratório para a busca de estratégias de respostas aos desafios colocados nos quatro módulos de aprendizagem. O estudo de

caso é uma proposta de exercício de diagnóstico, sistematização, avaliação e proposição de forma participativa.

Ao longo dos quatro módulos em que houve interação entre o grupo e o objeto de estudo, a parceria entre a Vila Ecos de Gaia e o Sete Ecos não teve

como meta específica a realização de ações com o intuito de beneficiar a organização escolhida com alguma atividade, produto ou diagnóstico

desenvolvido. Caso acontecesse, seria uma consequência.

Os principais objetivos da vila incluíam, em primeira instância, a identificação, observação, análise e diagnóstico dos conce itos estudados nos quatro

módulos – social, ecológico, econômico e visão de mundo – do Educação Gaia. Cumprida essa etapa preliminar, a vila optou por desenvolver, em cada um

dos módulos, ações que se relacionassem diretamente com o aprendizado e com o conhecimento percebidos. As ações foram escolhidas de acordo com

o que o grupo entendeu como pertinente para cada momento, por isso variaram entre a elaboração de um questionário com a participação do Marconi,

realização de plantio, participação do Sete Ecos na Feira de Trocas e, também, confecção de um estandarte pelos integrantes da vila.

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Estudo de Caso - Metodologia

Metodologia definida pelo grupo de trabalho Vila Ecos de Gaia:

Diagnosticar a atual situação do estudo de caso em relação às dimensões estudadas.

Escolha de um foco de atuação, um aspecto, tema ou situação a ser trabalhada; para cada um dos módulos (social, ecológico, econômico e visão de

mundo);

Definição de uma metodologia a ser adotada e produto/resultado esperado da atuação da Vila Ecos de Gaia sobre o ponto escolhido. Esta

metodologia pode gerar: uma intervenção física ou processual (oficina, palestra, curso, construção, performance, criação), um projeto ou croqui, uma

pesquisa, um relatório de diagnóstico, dossiê, bibliografia de fontes de referência e/ou outros;

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Módulos

Módulo Social

Módulo Ecológico

Módulo Econômico

Módulo Visão de Mundo

4 Dimensões

Fonte: Gaia Brasil

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Módulo Social

A ação definida para o módulo social foi uma visita ao Sete Ecos, cujo caráter seria desde observação, apreciação e investigação. A proposta não foi

sugerir, criar ou implementar, neste momento, uma ‘solução’ para um possível problema apresentado, mas, sim, observar e colocar em prática o

conteúdo apreendido no módulo social.

Também foi um consenso entre os participantes que a atividade realizada teria de ser simples, flexível e interativa e que, po rtanto, seria constituída da

apresentação da vila e da nossa proposta, bem como a apresentação do Sete Ecos pelo Marconi e a participação dos integrantes da vila nas atividades

que seriam desenvolvidas.

Desta maneira, os integrantes da vila participaram do Retiro Vivencial, que aconteceu no Sete Ecos entre os dias 22 e 23 de s etembro. Além das

apresentações citadas acima, o grupo teve a oportunidade de participar das vivências de Temazcal, Shanupa e meditação.

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Café da manhã e Roda de apresentação Sete

Ecos Uso do Bastão da Fala (Vila Ecos de Gaia)

Shanupa Círculo de Cantos

Meditação ao pôr do sol Temazcal

Caminhada no espaço Slide Sete Ecos

Círculo de encerramento e

agradecimentos

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Módulo Ecológico

A atividade do módulo ecológico também envolveu uma nova visita ao Sete Ecos, que ocorreu entre os dias 27 e 28 de outubro. Desta vez, os integrantes

da vila realizaram uma série de atividades ligadas às técnicas e conteúdos aprendidos durante o módulo ecológico.

Após uma visita dirigida pelo Sete Ecos, o grupo realizou troca de insumos e sementes para agroflorestas. Também foram feitas atividades de plantio e

manutenção agroflorestal e controle biológico de formigas. O encontro foi encerrado com oferendas e rezas, e uma conversa sobre o processo de

construção dos sistemas permaculturais no Sete Ecos, que reflete sobre a manutenção dos mesmos.

As impressões do grupo que participou foram as de que a experiência de plantio e manutenção da agrofloresta representou a transferência de energia

entre o indivíduo e a natureza, e o retorno da energia da própria natureza para o indivíduo, resultando no fechamento deste c iclo.

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Sete Ecos, Vivência - Plantio | Foto: Cris Costa

“É simples assim” - Marconi

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Módulo Econômico

A Vila Ecos de Gaia resolveu, por meio de consenso, como ação do módulo econômico, trazer os representantes do Sete Ecos, Marconi e Tiago, à Feira de

Trocas que foi realizada durante o Educação Gaia. O argumento foi o de, em lugar de realizar uma feira de trocas na sede do Sete Ecos, trazendo o

Marconi à feira do Gaia, em Belo Horizonte, haveria maior potencial de observação e trocas, em razão do maior volume de produ tos e serviços a serem

oferecidos.

A ação foi motivada pelo fato de o Sete Ecos já realizar atividades similares em sua sede, promovendo trocas entre participan tes de cursos e vivências

desenvolvidas no local. Durante a reunião para a definição desta ação, também ficou definido que os integrantes da vila poderiam trocar seus produtos e

serviços por outros produtos e serviços que pudessem ser repassados ao Sete Ecos, ficando essa opção a critério de cada participante, e não sendo

obrigatória.

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No dia da realização da Feira de Trocas do Gaia, não houve tempo hábil para que a vila pudesse se reunir antes do evento com os representantes do Sete

Ecos, Marconi e Tiago. Ao início da feira, foi percebido certo tumulto e uma desorganização, acarretando em perda de produtiv idade. A impressão foi de

que a feira foi bastante confusa e o tempo necessário para a sua realização, curto.

Apesar disso, a vila conseguiu obter dois dos objetos que o Marconi sinalizou que interessavam ao Sete Ecos. Em razão do pouc o tempo disponível, não foi

possível negociar estágios ou idas voluntárias ao Sete Ecos para auxiliar nas atividades de bioconstrução que estão sendo rea lizadas.

Fotos: Taisa Mattos

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Módulo Visão de Mundo

Para a Vila Ecos de Gaia, a atividade escolhida para o módulo Visão de Mundo representaria o fechamento de um ciclo de trocas , aprendizado, co-criação e

construção coletiva entre seus integrantes e o Sete Ecos.

Foram duas as ações escolhidas pelo grupo: a primeira delas foi a confecção, pelos integrantes da vila, de um estandarte bord ado, onde estariam repre-

sentados a logomarca do Sete Ecos e outras imagens que o grupo considerou que estariam relacionadas à experiência de troca e parceria com o projeto.

Para a confecção do painel, foi realizado um encontro no bar Balaio de Gato, no dia 17 de outubro, onde foram observados dive rsos tipos de bordados e

artesanatos, como forma de inspirar a criatividade do grupo.

Posteriormente, foi realizada uma oficina de bordado, ministrada pela integrante Gaby Costa, em sua casa. Durante a oficina, os participantes da Ecos de

Gaia aprenderam as técnicas de bordado e, depois, cada um bordou uma imagem representativa do Sete Ecos.

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Depois, Gaby fez um painel de patchwork com a logomarca do Sete Ecos bordada e, embaixo, adicionou as imagens bordadas durante a oficina pelo

restante do grupo. Jorge deu acabamento ao painel com a colocação de um suporte de bambu que ele mesmo produziu.

A segunda ação realizada pelo grupo foi a entrega do estandarte, em si. O Marconi, representante do Sete Ecos, foi convidado pela vila para participar da

última aula do Educação Gaia, onde cada vila apresentaria seus trabalhos e suas ações.

A apresentação do Ecos de Gaia foi uma homenagem e também um agradecimento à abertura, troca e parceria estabelecidos com o Sete Ecos. Optamos

pela realização de uma apresentação mais artística:

Todos os integrantes da vila se vestiram com peças de roupa coloridas, pintaram os rostos e entraram em roda para se apresentar tocando

instrumentos musicais. Em seguida, Gaby Costa leu o poema Transbordado, escrito por Lídia Lino e Gaby Costa, especialmente para o Sete Ecos, com o

objetivo de transmitir, em forma de poesia, um pouco do aprendizado e dos sentimentos recebidos e transmitidos ao longo de todo o processo que

envolveu a Ecos de Gaia e a Sete Ecos. Em seguida, o estandarte foi entregue, juntamente com o Bastão da Fala para o Marconi, que representa o Sete

Ecos. O presente traduz a importância do papel de cada um nos processos e a riqueza da construção coletiva e da co-criação. Em seguida, a

apresentação foi encerrada com cantos e roda. Abaixo, o poema feito para o Sete Ecos.

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Módulo Visão de Mundo - oficina de bordado

Visita ao Balaio de Gato

Oficina de bordado - Gaby Costa

Aniversário Gaby

Costurando no Maleta

Fotos: Vila Ecos de Gaia

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Módulo Visão de Mundo - apresentação

Fotos: Margareth MacQuade

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Nossa Visão de Mundo

Transbordado

No começo eram fios

Frágeis, pálidos, ágeis, cálidos, turgidos e frouxos, lúcidos e

loucos

E exaustos. De tentar caber na passagem estreita daquela agulha

Que não comporta o tamanho da fagulha

Dos corações pendurados na ponta de cada linha!

Aí, um novelo se desenrola

Com a liberdade que rende um canto, talvez um sonho

Quem sabe um conto?

E vêm à luz os fios dos filhos de Gaia

Que já não se importam se é de seda ou malha

O tecido de tecer a treliça da alma.

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E assim, como ordem no caos

O emaranhado dos barbantes de antes

Dá lugar ao desenho de uma nova espiral!

Um bordado, bordado com fios de amor,

Que transborda a borda do pano

Se enche de vida, transcende o humano

Ganha consciência e voz

Grita um grito de Sete Ecos

Ouvido de longe...ouvido de perto

O chamado ... do transbordado

Ao som de tambores

Em matizes e cores

Feito de pontos, de contos e nós!

Gaby Costa e Lídia Lino

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Conclusão

Ao final desta intensa e rica experiência de troca e parceria com o Sete Ecos, a maior conclusão que foi tirada pela vila Ecos de Gaia é a importância da

união e da construção coletiva nos processos e nas relações.

Entendemos a interligação de todos os seres e objetos como condicionante vital para a riqueza e a diversidade da vida, bem como percebemos que cada

um de nós possui um papel singular, nem maior nem menor, mas de extrema importância para a construção do todo.

Somado a essa imprescindível lição, também tivemos a oportunidade de valorizar os rituais ancestrais, como a Shanupa e o Temazkal, que fortalecem as

práticas de comunicação com o outro e com o todo, para a conexão do ser humano com a natureza e seus elementos, e também com os outros seres

humanos.

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O manejo agroflorestal nos ensina que a natureza, generosa, provém tudo do que o Homem necessita, caso ele saiba tratá -la com o mesmo amor e respei-

to com o qual somos tratados por Gaia.

A Feira de Trocas reforça em nós o sentimento de que o ser humano é, por natureza, cooperativo e colaborativo, e que a multip licidade das aptidões, habi-

lidades, pensamentos e sentimentos de cada um, quando bem utilizadas e administradas, são as mais belas ferramentas de constr ução coletiva existentes.

Sabemos, hoje, que os módulos social, ecológico, econômico e de visão de mundo estão integrados e jamais poderão ser plenos s eparadamente, porque

juntos, são o que formam o equilíbrio dinâmico da vida em comunidade. Valorizamos a interdependência e a correlação entre eles e podemos vê-los se

entrelaçar tão claramente quanto as linhas coloridas de um bordado.

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Anexos - liderança sistêmica

Além das ações práticas idealizadas e executadas em cada um dos quatro módulos, a vila Ecos de Gaia produziu e compilou diversos materiais escritos,

como relatórios, guias e questionários. Todos estes materiais estão dispostos abaixo, de acordo com o módulo em que foram produzidos.

Módulo Social

Facilitadora: Karla Danitza, Co-Facilitadora: Alessandra Monteiro

Módulo Ecológico

Facilitadora: Cris Alves Co-Facilitadora: Raquel de Campos

Módulo Econômico

Facilitadora: Gisele Rodrigues Co-Facilitadora Letícia Ladeira

Módulo Visão de Mundo

Facilitadora: Lidia Lino Co- Facilitador: Karla Danitza (Relatório Final)

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Anexos - encaminhamentos iniciais

Módulo Social - Programa de Voluntariado Sete Ecos

Sugerimos a potencialização do Programa de Voluntariado do Sete Ecos e nossas redes estarão disponíveis para a divulgação das ações em Sete Ecos.

O programa de voluntariado do Sete Ecos – Sistema em Expansão de Tecnologias Ecológicas e Sociais tem por objetivo oferecer

oportunidades de ação e aprendizado no planejamento, implementação e execução de sistemas agroecológicos e permaculturais e de

conservação da natureza para estudantes de graduação, jovens profissionais da área ambiental, agricultores e pessoas interessadas.

O programa foi desenvolvido de forma a permitir a participação de pessoas de qualquer parte do Brasil e do mundo, através do

fornecimento de alojamento; e a proporcionar uma imersão no dia-a-dia de um sítio ecológico. (SETE ECOS. 2012).

http://seteecos.files.wordpress.com/2011/10/voluntariado-sete-ecos-pdf.pdf

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Mapa Mental - Sete Ecos

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Anexos - impressões

Módulo Ecológico - Saldo Energético Positivo

Apontamentos - Resiliência

FONTE: PPT GAIA BH 2012 – EMMANUEL KOHDJA

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Observações ativas:

SALDO ENERGÉTICO POSITIVO - IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO

PRODUÇÃO É DIFERENTE DE PERPETUAÇÃO

RESILIÊNCIA

COMO APLICAR?

ATUAÇÃO SISTÊMICA

EMPODERAMENTO DE INDIVÍDUOS

EXPERIMENTAÇÃO DE MODELOS

RE-EVOLUÇÃO CULTURAL

SALDO ENERGÉTICO POSITIVO e também produtivo, útil para seus criado-

res – O SALDO ENERGÉTICO NEGATIVO ressalva que algo em nosso siste-

ma ainda não esta resiliente, ou que podemos realizar alguma mudança que

favorece o sistema.

DIVERSIDADE GARANTE ESTABILIDADE múltiplos elementos, relaciona-

mentos e funções.

3 x 3

Cada elemento exerce mais de uma função

Cada necessidade provida por mais de uma fonte

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REDUZIR A ESCALA Abrangência – Recursos consumidos - Velocidade de

transformação

Reduzindo a escala, pode parecer perdemos algo, na verdade estamos

ganhando, porquê passaremos a ter a oportunidade de mais autonomia de

nosso sistema e nossa capacidade de ter um saldo positivo pode aumentar

caso o gargalo de nosso sistema esteja ligado à esse fator.

ABORDAGEM POSITIVA

O problema é a solução.

Mudanças são oportunidades.

Diálogo dinâmico.

DOS PADRÕES AOS DETALHES Padrões de organização e desenvolvimento

naturais.

Identificar funcionamento coletivo, não só individual.

AUTO REGULAÇÃO E FEED BACK Avaliação contínua do desempenho.

Abertura a críticas e adaptações, diálogo com o meio e equilíbrio

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Relato

Com a entrevista realizada no módulo ecológico, a visita, algumas conversas com Marconi e observações em campo, percebemos que o fluxo de pessoas

no Sete Ecos, neste momento, tem necessidades em mão de obra especializada que está defasada e o volume de trabalho é grande, tem sido uma

demanda difícil para ser atendida, pois tem como moradores fixos três pessoas, e ainda um fluxo de pessoas sazonal e muitas vezes para atividades

específicas.

Algumas atitudes em relação a esses fatores já têm acontecido, como por exemplo, dar ênfase aos plantios e manejos agroflores tais, ao invés de

intensificar os trabalhos em diversas roças. A produção agroflorestal demanda um manejo que ao longo dos anos se torna pontual e o sistema vai se

auto regulando assim como uma floresta.

Um apontamento é que se faça um levantamento das necessidades, das oportunidades, e ameaças, trançando um cenário para o sítio e visualizando

mudanças. Uma dica é prestar atenção nos múltiplos elementos, relacionamentos e funções, onde cada elemento exerce mais de uma função e

cada necessidade provida por mais de uma fonte.

Reduzir algumas demandas e potencializar outras que suprem as necessidades pode ser mais constante e resiliente. Ao implantar um elemento face

necessário que este seja controlado até que se passe para outro elemento, assim trabalhando as bordas e expandindo o sistema com maior controle e

economia energética.

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Anexos - questionário

Módulo Econômico - Questionário

“Retificamos o aspecto diferencial no trabalho do Sete Ecos. A "informalidade e a naturalidade" com que essas questões estão incorporadas em nosso trabalho. Sendo assim, tentaremos nos aproximar ao máximo dos pré requisitos, porém respeitando a característica particular de nossa atuação”. Marconi - Sete Ecos.

Os indicadores de bem-estar claros Como podemos observar durante os módulos, quase todo o conteúdo se aplica em nosso trabalho. Não diferentemente os indicadores de bem estar

contidos no FIB.

Nível e natureza do consumo (fabricantes, comerciantes, origem dos materiais, ...)

O planejamento feito por setênios nos auxilia a empreender um projeto a médio e longo prazo, o que nos dá condições de maneira gradual atingir

resultados positivos na auto suficiência de produtos e serviços.

Receitas e atividades geradoras de emprego existentes e potenciais

Educação ambiental, prestação de serviços e difusão de tecnologias ecológicas de uso renovável.

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Níveis e possibilidades de propriedade comum e partilha de bens e renda

Associativismo, cooperativismo e democratização dos potenciais geradores de renda.

Aspectos de Responsabilidade Socioambiental

Educação ambiental e aplicabilidade de sistemas tecnológicos eficientes e sustentáveis.

Implementação de tecnologias de otimização ecológica da produção

Permacultura, agroecologia, biodinâmica, etc...

Acesso a habitação e novas possibilidades de moradia Em processo...

Potencial para aplicação de instrumentos de economia solidária (redes de troca, moedas sociais, bancos comunitários, investimentos éticos,

...)

Todas as atividades realizadas e toda a atuação é baseada nesses princípios.

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Participação em sistema de comércio justo (fair trade)

Nossa atuação dispensa atravessadores e mantém um contato direto (pessoal) nas relações. A adesão aos programas desenvolvidos também

contemplam os princípios encontrados no sistema Fair Trade.

Fontes de captação de recursos e financiamentos

Não existem...

Orçamentos para viabilizar as ideias São realizados a médio e longo prazo, com análise de viabilidade econômica priorizando métodos alternativos para sua concretização.

Estudos de viabilidade e planos de negócio

Idem a última pergunta.

Sistema de gestão de projetos consolidado

Em andamento...

Apoio ao empreendedorismo e empoderamento pessoal

Através da espiritualidade...

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Referências

Documentação consultada

SETE ECOS, 2012. http://seteecos.com.br/links/

GRUPOS DESIGN, 2012. Gaia BH.

VILA ECOS DE GAIA. 2012. Google Docs.

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Educação Gaia

Sete Ecos

Ecos de Gaia

Jan/2013