violencia simbolica

6
A Violência simbólica: uma difícil percepção The symbolic violence: a difficult perception Marcelo José Araújo* * Mestre em Educação, doutorando em Fundamentos da Educação pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar; e- mail: [email protected] Resumo: A violência simbólica presente em nossos dias é difícil de ser identificada. Desapercebida, não revela a verdadei- ra violência de seus atos. Pior, é que exercida naturalmente insinua o modo de ser e de viver do homem contemporâneo, tornando as pessoas deficientes de solidariedade. Palavras-chave: Violência violência simbólica educação solidariedade. Abstract: The symbolic violence present in our days is difficult to be identified. Unnoticed, it doesn´t reveal the true violence of its acts. But worse than if it were naturally exerced it insinuates the way of being and living of contemporary man making people charitably-deficient. Key words: violence symbolic violence education - solidarity.

Transcript of violencia simbolica

Page 1: violencia simbolica

101

A Violência simbólica: uma difícil percepção

The symbolic violence: a difficult perception

Marcelo José Araújo*

* Mestre em Educação, doutorando em Fundamentos da Educação pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar; e-mail: [email protected]

Resumo: A violência simbólica presente em nossos dias é difícil de ser identificada. Desapercebida, não revela a verdadei-ra violência de seus atos. Pior, é que exercida naturalmente insinua o modo de ser e de viver do homem contemporâneo,tornando as pessoas deficientes de solidariedade.

Palavras-chave: Violência �– violência simbólica �– educação �– solidariedade.

Abstract: The symbolic violence present in our days is difficult to be identified. Unnoticed, it doesn´t reveal the trueviolence of its acts. But worse than if it were naturally exerced it insinuates the way of being and living of contemporaryman making people charitably-deficient.

Key words: violence �– symbolic violence �– education - solidarity.

Page 2: violencia simbolica

102

Montes Claros, v.6, n.2 - jul./dez. 2004

Introdução

Este artigo tem como objetivo abordar a questão daviolência não em um sentido lato �– dada a complexi-dade e abrangência do tema �–, mas, sim, destacarum tipo de violência instituída e presente no dia-a-dia que é aceita, incorporada e reproduzida pelaspessoas, sem, na maioria das vezes, a percepção desua existência. Discutiremos a questão da violênciasimbólica.

Por violência, entendemos como sendo uma formade privação. Segundo Odalia, �“(...) Privar significa ti-rar, destituir, despojar alguém de alguma coisa. Todoato de violência é exatamente isso. Ele nos despojade alguma coisa, de nossa vida, de nossos direitoscomo pessoas e como cidadãos�”. (Odalia,1993:86).Por simbólica, entendemos como sendo algo de di-fícil percepção, algumas vezes o simbólico tem aanuência do indivíduo. Segundo Bourdieu, o simbó-lico, ou melhor, o poder simbólico é um �“poder invi-sível o qual só pode ser exercido com a cumplicida-de daqueles que não querem saber que lhe estão su-jeitos ou mesmo que o exercem�”. (Bourdieu,1989:7-8).

Pretendemos, portanto, apontar neste artigo algu-mas questões da violência que se encontram tão ar-raigada em nosso dia-a-dia, cujo �“pensar e agir emfunção dela deixou de ser um ato circunstancial parase transformar numa forma do modo de ver e deviver o mundo do homem�”. (Odalia,1993:9). Procura-remos instigar o leitor a compreender algumas con-dições de destaque da violência �– para ajudá-lo nacompreensão da violência simbólica �– e fazê-lo refle-tir sobre a importância do tema.

Algumas faces da violência

Quando se pensa ou se fala sobre violência, o quevem de súbito à mente é a agressão física. Por setratar do tipo de violência que diretamente atinge ohomem e seu corpo, a agressão física torna-se ime-diatamente sinônimo direto de violência. Não res-peita �– como se a violência respeitasse alguma coisa

�– classes sociais, etnias, credos, cidades, camposetc. Tanto em bairros nobres como em favelas, clas-ses altas ou classes baixas, a violência se faz presen-te. Jornais, telejornais e revistas não cansam �– e al-guns não querem se cansar �– de mostrar o �“espetá-culo da violência�” numa sociedade espetacular. Emdeterminados momentos, há de se pensar até mes-mo que a violência é um modo de ser do homemcontemporâneo. A violência não se exercita maiscomo um ato de defesa para a sobrevivência. As pes-soas se habituaram tanto a viver com ela em nossasociedade que ela se banalizou. (Odalia,1993).

Nos noticiários, por exemplo, é comum vermos afutilidade da violência. Torcidas organizadas, crimesorganizados, grupos de extermínio, gangues de ruasetc., como massas organizadas que são e nutridospor uma ânsia de destruição e agressão �– física namaioria das vezes �– praticam a violência simplesmen-te para instituírem poder e legitimidade. Como mem-bro da massa, o indivíduo tem sempre a sensação �–e muitas vezes a confirmação �– de impunidade. Nes-te tipo de massa, todos são praticamente iguais.Cria-se um fascio (feixe) de pessoas que, unidas, im-plantam um fascismo.

Segundo Canetti:

Somente a união de todos é capaz de promo-ver-lhes a libertação das cargas da distância.E é precisamente isso que acontece na massa.Na descarga, deitam-se abaixo as separações,e todos se sentem iguais. Nessa sua concen-tração, onde quase não há espaço entre aspessoas, onde os corpos se comprimem unscontra os outros, cada um encontra-se tãopróximo do outro quanto de si mesmo. Enor-me é o alívio que isso provoca. É em razãodesse momento feliz, no qual ninguém é maisou melhor que os outros, que os homenstransformam-se em massa. (Canetti,1995:17)

Ainda segundo o autor:

O próprio indivíduo tem a sensação de que,na massa, ele ultrapassa as fronteiras de suapessoa. Sente-se aliviado por se terem elimi-nado todas as distâncias que o compeliam devolta a si próprio e o encerravam. Com a eli-

Page 3: violencia simbolica

103

minação das cargas da distância, ele se sentelivre, e sua liberdade consiste nesse ultrapas-sar das fronteiras. Mas o que acontece comele deve ocorrer também com os outros.(Canetti,1995:18-19)

A violência presente no cotidiano não se encontraapenas nas massas. Onipresente, se encontra emtodos os lugares. Da rua ao convívio familiar. Da fei-úra das favelas às elegantes mansões. Do analfabetoao universitário. Crimes hediondos ocorrem comtanta freqüência e naturalidade que nos indagamos:Estamos de fato voltando à barbárie? Estamos edu-cando corretamente nossas crianças?

Em seu texto Educação após Auschiwtz, Adorno �– ba-seado em Freud �– nos alerta que �“a civilização pro-duz a anticivilização e a reforça progressivamente.�”(Adorno,1994:33). O autor manifesta sua preocupa-ção com a educação, particularmente com a educa-ção infantil, e nos aponta:

A educação só teria pleno sentido como edu-cação para a auto reflexão crítica. Dado toda-via que, como mostra a psicologia profunda,os caracteres em geral, mesmo os que no de-correr da existência chegam a perpetrar oscrimes, já se formam na primeira infância, umaeducação que queira evitar a reincidênciahaverá de concentrar-se na primeira infân-cia. (Adorno,1994:35)

Quando uma jovem - como Suzana Von Richthofen -de família abastada, universitária e com excelentescondições de vida que lhe garantem um futuro pro-missor assassina os pais, somos, de fato, obrigadosa repensar a educação.1

Neste sentido, como observa Adorno:

Aquilo que exemplifica apenas alguns mons-tros nazistas poderá ser observado hoje em

grande número de pessoas, como delinqüen-tes juvenis, chefes de quadrilha e similares,que povoam os noticiários dos jornais, diaria-mente. Se eu precisasse converter esse cará-ter manipulativo numa fórmula, o chamariade �“tipo com consciente coisificado�”. Em pri-meiro lugar as pessoas dessa índole equipa-ram-se de certa forma a coisas. Depois, caso oconsigam, elas igualam os outros a coisas. Aexpressão �“acabar com eles�”, tão popular nomundo dos valentões, como no dos nazistas,revela muito bem essa idéia. Com essa expres-são, �“acabar com eles�”, as pessoas são dupla-mente definidas como coisas manipuladas.(Adorno,1994:40)

Outro tipo de violência é a que ocorre nas institui-ções escolares, pois saltam aos olhos a freqüência ea naturalidade com que são praticadas. Praticadasjustamente onde deveria prevalecer o saber.

Nas salas de aula, mesas são riscadas com caniveteou pintadas com corretivos, desmontadas, cadeirassão quebradas, paredes são rabiscadas, portas sãoquebradas apontapés, fechaduras são entupidas comchicletes ou cola; nos banheiros, pias são quebradas,privadas são entupidas; na biblioteca, livros são rou-bados, riscados ou rasgados; nos corredores, alunosse debatem, brigas precisam ser apartadas; professo-res e funcionários são agredidos verbalmente ou fisi-camente. Enfim, um cenário real e triste. Cenárioonde também circulam o saber e o amor, mas onde,infelizmente predominam a cólera, o ódio e a agres-são.2

Poderíamos citar aqui, infelizmente, outros inúme-ros casos de violências, mas, agora, enfatizaremos aviolência simbólica.

Na verdade, existe certa dificuldade em se identifi-car alguns atos violentos. Às vezes, até mesmo agres-

1 Em outubro de 2002, no Brooklin, zona sul de São Paulo, o casal Manfred e Marísia von Richthofen foi assassinado emcasa por golpes de bastões enquanto dormia. Suzane - filha do casal - o então namorado dela e o irmão dele confessaramo envolvimento no crime. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e a conseqüente herança deixada pelocasal.2 A título de exemplificação, fizemos uma generalização, pois temos claro que tal realidade não se propaga, felizmente,por todas as instituições escolares.

Dossiê as múltiplas faces da violência –A Violência simbólica: uma difícil percepção

ARAÚJO, M.J.

Page 4: violencia simbolica

104

Montes Claros, v.6, n.2 - jul./dez. 2004

sões físicas são difíceis de serem identificadas comoviolentas dependendo do contexto e das circunstânci-as em que são praticadas. Por isso, identificar a vio-lência simbólica é tarefa ainda mais difícil, pois nãohá percepção de sua existência em agressões psico-lógicas, humilhações e constrangimentos. A violên-cia apresentada de forma sutil camufla o ato violen-to.

Nilo Odalia define bem o exposto:

Nem sempre a violência se apresenta comoum ato, como uma relação, como um fato,que possua estrutura facilmente identificável.(...) o ato violento se insinua, freqüentemente,como um ato natural, cuja essência passa de-sapercebida. Perceber um ato como violentodemanda do homem um esforço para supe-rar sua aparência de ato rotineiro, natural ecomo que inscrito na ordem das coisas.(Odalia,1993:22-23)

Neste sentido, a violência simbólica - desapercebidana vida rotineira - encontra-se presente nas arquite-turas das casas, nos hábitos, nos costumes, nas leis,na mídia, nas escolas, nas universidades etc.

Na paisagem urbana, vemos casas projetadas econstruídas para se adaptarem às novas condiçõesde vida das famílias cuja necessidade de proteção asobrigam a construir casas não mais privilegiando es-paços externos e, sim, espaços fechados.Interiorizando-se para buscar desesperadamente asegurança e a defesa. As pessoas constroem casasque, do exterior, parecem sombrias, com muros al-tos e intimidantes, envoltas por cercas elétricas quechegam a lembrar verdadeiras muralhas. (Odalia,1993).

Presente também nas pichações de muros e bustos,nos bancos quebrados de praças públicas, na sujeiradas ruas, na poluição dos automóveis, na poluiçãosonora, na poluição visual dos incontáveis cartazesde propaganda etc., a violência simbólica é reforçadana rigidez e na dureza das paisagens urbanas.

Expressa-se também, nos hábitos, ao reproduzir umaviolência institucionalizada na miséria, na fome, na

seca, no frio etc. Expressa-se na lei que consagra oslimites de violência permitidos a cada sociedade quenormalize muitas vezes o que não é normal.(Odalia,1993).

Expressa-se na mídia que explora o imaginário daspessoas e cria uma cultura de aceitação e concordân-cia, de permanência e manutenção da ordem vigen-te, do status quo.

Na mídia, idéias são geralmente aceitas sem obje-ções e sem análises. Ela não nos deixa esquecer demaneira alguma a verdadeira essência da sociedadecapitalista, ao nos inculcar que o sentido de produ-ção das mercadorias deve ser reforçado pelo seu va-lor de troca e não de uso, onde o ser passa a sersubstituído pelo ter. Lógica esta que também perpas-sa pela cultura. Na obra Dialética do Esclarecimento,Adorno e Horkheimer discutem o conceito de indús-tria cultural e definem com muita propriedade esteraciocínio econômico da sociedade e a manipulaçãode bens culturais.

De acordo com Colloca:

Os consumidores são objetos da indústriacultural, apesar de passar a imagem de queeles são os sujeitos. O que orienta a produçãodas mercadorias é a comercialização e não oconteúdo dos produtos. O alvo da indústriacultural é o espírito que é insuflado, já quemexe com o inconsciente das pessoas, criauma mentalidade, sempre buscando a manu-tenção da ordem vigente, do poder já estabe-lecido. (Colloca, 2003:13)

Ainda, segundo a autora:

O consentimento que a indústria cultural alar-deia reforça a autoridade cega e impenetradada sociedade. Ela encoraja e explora as fra-quezas do eu, conseqüências da sociedadeatual com sua concentração de poder. As pro-duções da indústria cultural não incentivamuma reflexão sobre o real, mas aproveitam-sedas fraquezas sofridas e observadas no coti-diano para conseguir a audiência e a respostade que necessitam, além de darem um tomindividual às suas mercadorias. (Colloca,2003:15)

Page 5: violencia simbolica

105

Este é um tipo de violência evocativo e representa-tivo que tem a anuência do indivíduo. Uma violênciaimposta pela indústria cultural, que gera umasemiformação cultural muito bem explorada pelosmeios de comunicação e que estimula um processode identificação e egocentrismo, favorecendo umnarcisismo coletivo. As pessoas tornam-se cada vezmais dependentes e frágeis. Christoph Türcke res-salta que o prazer adquirido com os objetos da in-dústria cultural resume-se em um pré-prazer.(Türcke,1999:55-79)

Neste sentido, o pré-prazer produz pessoas frias,indiferentes com seus semelhantes, pessoas semsentimentos, incapazes de uma identificação com osofrimento alheio. No texto Educação após Auschwitz,Adorno deixa claro que foi justamente a incapacida-de de amar entre as pessoas que permitiu queAuschwitz acontecesse.

Estes conflitos que explodem no plano individualretornam a sociedade promovendo a violência.

A título de exemplificação, nas universidades, ondese encontra presente na prática do trote, a violênciasimbólica explode com força. Muitos jovens sentemprazer ao participar das atividades do trote.

A valorização do �“exibir-se�” tornou-se importantena sociedade do espetáculo em que vivemos.

Como observou Colloca:

Os trotes universitários fazem parte do ritualde entrada na universidade. Suas atividadestradicionais, como pintura do corpo e do ros-to, pedágios nas ruas da cidade, gritos, nãosão consideradas agressivas, humilhantes,mas �“brincadeiras�” inofensivas que fazemparte desta tradição. Estas atividades sãojustificadas pela necessidade de exibição dasmarcas de uma mudança que deve ser mos-trada para que todos reconheçam aquela pes-soa como universitário. (Colloca, 2003:27)

Por ser uma prática tradicional, o trote é tido comonatural e, conseqüentemente, aceito pela socieda-de.

Atividades como pedágios nas ruas das cidades, ocorte de cabelo, o título de bicho, a pintura do cor-po, gritos e xingos etc., são tidos como �“brincadei-ras�” inofensivas. Não revelam a verdadeira violênciaque se esconde por trás destes atos.

Na verdade, como se trata de uma violência simbóli-ca �– e já apontamos que este tipo de violência édifícil de ser identificado �– acaba sendo exercido coma cumplicidade do agredido e dos espectadores.

De acordo com Adorno:

Devem-se combater, antes de mais nada, aque-les costumes folclóricos, rituais de iniciaçãode qualquer forma, que causam dor física �–por vezes até o insuportável �– a um indivíduocomo prêmio por pertencer a uma coletivida-de. O mal de certos costumes folclóricos éque se trata de precursores imediatos da vio-lência nacional-socialista. Não é de admirarque os nazistas enaltecessem e cultivassemtais monstruosidades sob a designação de�“costume�”. (Adorno,1994:39)

Por fim, visto que a violência encontra-se cotidiana-mente presente, reproduzindo o clima cultural vi-gente - principalmente quando sua manifestação ocor-re abstratamente - procuramos, como havíamos pro-posto, caracterizar brevemente alguns tipos de vio-lência.

Temos claro que, em hipótese alguma, este assuntose esgota aqui. Porém, se instigamos o leitor a re-fletir sobre algumas condições de destaque da vio-lência, então nosso objetivo foi cumprido.

Considerações finais

Podemos dizer que o homem, em sua história, sem-pre foi um ser violento. Na verdade, ele sempre re-produziu a sociedade na qual está inserido. Se ela éviolenta, ele também o é. Se ela é injusta, ele tam-bém o é.

A violência é um sinalizador de como está estruturadaa sociedade, é como a febre em um doente. Quandoo homem se sente privado de seus direitos, quando

Dossiê as múltiplas faces da violência –A Violência simbólica: uma difícil percepção

ARAÚJO, M.J.

Page 6: violencia simbolica

106

Montes Claros, v.6, n.2 - jul./dez. 2004

as disparidades entre classes são gritantes, a violên-cia acaba sendo instituída.

A violência acaba sendo um grito de desespero e decensura. Nela, quem mata e quem morre são indiví-duos, quem sofre são indivíduos, mas quem é julga-do é a sociedade. (Odalia,1993).

Cotidianamente presente, a violência reflete o climacultural vigente.

De acordo com Colloca:

A violência está estampada em nossa socieda-de, ela faz parte deste caldo cultural que do-mina o nosso cotidiano. As pessoas agem vio-lentamente contra si mesmas de forma maso-quista e ao mesmo tempo de forma sádica,pois não receiam em fazer o outro sofrer esentem prazer nisso. A sociedade está cadavez mais narcísica, deficiente de um clima desolidariedade, pois as pessoas buscam somentea satisfação de seus próprios desejos. (Colloca,2003:23)

Neste sentido, cabe dizer que a violência não é umincidente episódico e nem circunstancial, mas so-mente será vencida ou atenuada quando a sociedadese organizar de tal maneira que as diferenças entreos homens se tornem cada vez menores. Quando a

solidariedade for a regra.

Referências Bibliográficas

ADORNO, T. W. Educação após Auschiwtz. In: COHN,G. Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, 1994.

ADORNO, T.W.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclare-cimento �– fragmentos filosóficos. Tradução de GuidoAntonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução de FernandoTomaz. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil,1989.

CANETTI, E. Massa e poder. Tradução Sérgio Tellaroli.São Paulo: Cia das Letras, 1995.

COLLOCA, V.P. O trote universitário: o caso do curso deQuímica da UFSCar. 2003. Dissertação (Mestrado emEducação) �– CECH �– UFSCar, São Carlos, SP.

ODALIA, N. O que é violência. Coleção Primeiros Pas-sos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.

TÜRCKE, C. Prazeres preliminares �– virtualidade �–expropriação. Indústria Cultural hoje. In: DUARTE,R.; FIGUEIREDO, V. (org.). As luzes da arte. Belo Hori-zonte: Opera Prima, 1999.