visita01 - 08/09

3
Universidade lusíada de lisboa.faculdade de arquitectura e artes.2008/2009.arquitectura 2.2º ano visita de estudo 01 santuário do cabo espichel + escola de educação de setúbal Objectivos O sítio como instrumento do projecto. Identificação de estratégias de projecto a partir de um sítio, um programa e uma materialidade. O projecto enquanto processo, da génese à representação sistematizada da proposta, demonstrando o domínio da topografia. Experiência da obra de arquitectura, seu registo e observação analítica, como parte da aprendizagem do aluno. Percurso Lisboa – Sesimbra – Cabo Espichel – Setúbal (via Serra da Arrábida) - Lisboa Regras Experiência, leitura, interpretação e registo das obras visitadas. Não são permitidas fotografias. Os registos devem corresponder a uma visão pessoal interpretativa da obra por parte do aluno, tanto ao nível da compreensão global do projecto como da sua materialização visível em detalhes específicos seleccionados. Apresentação Registos gráficos: esquissos sobre ‘caderno de viagem’ de formato 13x21 cm (tipo ‘Moleskine’ ou equivalente. O ‘caderno de viagem’ acompanhará o aluno ao longo de todas as visitas organizadas no âmbito da disciplina e será entregue após cada uma, assim como no final do ano lectivo. Calendário Visita: 8 de maio de 2009 Entrega registos: 11 de maio de 2009 Organização (Turmas A,B,C e D) João maria trindade . Ana magalhães . Helena botelho . Marco buinhas

description

Cabo Espichel + Escola Superior de Educação de Setúbal

Transcript of visita01 - 08/09

Page 1: visita01 - 08/09

Universidade lusíada de lisboa.faculdade de arquitectura e artes.2008/2009.arquitectura 2.2º ano

visita de estudo 01santuário do cabo espichel + escola de educação de setúbal

ObjectivosO sítio como instrumento do projecto.Identificação de estratégias de projecto a partir de um sítio, um programa e umamaterialidade.O projecto enquanto processo, da génese à representação sistematizada daproposta, demonstrando o domínio da topografia.Experiência da obra de arquitectura, seu registo e observação analítica, como parteda aprendizagem do aluno.

PercursoLisboa – Sesimbra – Cabo Espichel – Setúbal (via Serra da Arrábida) - Lisboa

RegrasExperiência, leitura, interpretação e registo das obras visitadas.Não são permitidas fotografias.Os registos devem corresponder a uma visão pessoal interpretativa da obra por partedo aluno, tanto ao nível da compreensão global do projecto como da suamaterialização visível em detalhes específicos seleccionados.

ApresentaçãoRegistos gráficos: esquissos sobre ‘caderno de viagem’ de formato 13x21 cm (tipo‘Moleskine’ ou equivalente.O ‘caderno de viagem’ acompanhará o aluno ao longo de todas as visitasorganizadas no âmbito da disciplina e será entregue após cada uma, assim como nofinal do ano lectivo.

CalendárioVisita: 8 de maio de 2009Entrega registos: 11 de maio de 2009

Organização (Turmas A,B,C e D)João maria trindade . Ana magalhães . Helena botelho . Marco buinhas

Page 2: visita01 - 08/09

SANTUÁRIO DE Nª Sª DO CABO ESPICHEL (SÉC. XVII E XVIII)ERMIDA DA MEMÓRIA (SÉC. XV)

O conjunto arquitectónico do chamado Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua,implantado no extremo do Cabo Espichel, é sem dúvida o mais importante ecaracterístico do Concelho. Há neste precioso agregado de edificações, desde aantiga Ermida da Memória à Igreja Seiscentista, desde os corpos rústicos das"hospedeiras" ao aqueduto e à "Casa da Água", uma unidade de valores gráficos quefez esquecer a disparidade de estilos. O culto de Nossa Senhora do Cabo perde-se nabruma dos tempos e é crível que anteriormente à sua veneração - a partir do Séc. XV -o Cabo Espichel fosse centro de peregrinações.O actual culto remonta a cerca de 1410, ano em que teria sido descoberta naextremidade de Cabo Espichel a venerada imagem de Nossa Senhora do Cabo.Antes de 1701 - data da construção da actual igreja - o arraial era circundado decasas para os romeiros que não obedeciam a alinhamento especial, e que sedispunham em torno do primitivo templo. A partir de 1715, a grande afluência de círiosao Cabo obrigou a que se construíssem hospedarias com sobrados e lojas. A arcariascorre ao lado de dois corpos sem recorrer a arranjos construtivos de perfil erudito. Aobra das hospedarias iniciou-se em 1715, mas só entre 1745 e 1760 foi ampliada paraas dimensões actuais. A igreja actual remonta a 1701 e é da iniciativa real de D. PedroII. Penetrando no templo através de um guarda-ventos de madeira do Brasil,vislumbramos a ampla nave da Igreja, coberta por um tecto em madeira com umacomposição a óleo que representa a Assunção da Virgem, obra do pintor Lourençoda Cunha. Sobranceira às escarpas que afloram no extremo do Cabo Espichel, apoente da igreja e das hospedeiras, situa-se a Ermida da Memória, templinhoimplantado precisamente no local onde a tradição diz ter-se dado a aparição daVirgem.A presença de um trilho fóssil de pegadas de dinossauros, com origem na praiasubindo a falésia até ao planalto onde se encontra o Santuário, deu origem a umalenda curiosa, que relata a existência de um animal, designado por "MUA", o qual teriaconduzido Nossa Senhora, da praia até ao planalto. De facto, até 1428, a ermida eraconhecida por Santa Maria da Pedra da Mua. A Romaria que se celebra anualmenteno Cabo Espichel, tem origem num culto cristão que remonta segundo umdocumento régio de D.Pedro I a 1357.

Page 3: visita01 - 08/09

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE SETÚBAL (1986 –1994)ÁLVARO SIZA VEIRA