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Um congresso INESQUECÍVEL Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 55 Outubro 2004 SBOT 2004: RESGATANDO A DIGNIDADE PROFISSIONAL Pág. 02 Palavra do presidente Pág. 02 Editorial Pág. 12 Defesa Profissional Os ortopedistas que compareceram ao Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia tiveram o privilégio de participar de um evento de altíssimo nível, tanto no aspecto científico quanto na parte social. A organização e a segurança foram impecáveis. Mais de dois mil ortopedistas lotaram o anfiteatro do Riocentro, no terceiro dia de atividades do Congresso da SBOT, para participar do Fórum de Defesa Profissional – um recorde de participação. O encontro contou com a presença de lideranças médicas nacionais e parla- mentares ligados à área da saúde. O tema central foi a CBHPM. Um congresso INESQUECÍVEL Págs. 06 E 07 O O Congresso SBOT, realizado no Rio de Janeiro, vai ficar na história como um dos eventos de maior sucesso da Ortopedia Brasileira. A organização impecável mereceu elogios de congressistas e palestrantes brasileiros e estrangeiros, não ficando nada a dever aos maiores congressos do mundo na especialidade. Palestras e conferências de alto nível, cursos e mesas redondas interativas e uma programação social muito bem elaborada, com atrações turísticas e culturais, que incluiu até um exclusivíssimo show de Lulu Santos. O encontro também serviu para a tomada de decisões importantes no âmbito corporativo, com a realização de inúmeras reuniões de trabalho. Fórum da SBOT Fórum da SBOT O que mais agride a categoria é o fato de colegas que votam num dia a participação no movimento e no outro voltam a atender, numa demonstração de medo irracional; discutem que a tática está errada, mas não comparecem às assembléias para opinar e defender suas idéias. Propaganda, movimento médico e caráter Visite o portal da SBOT: www.sbot.org.br Visite o portal da SBOT: www.sbot.org.br

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Outubro 2004

Um congressoINESQUECÍVEL

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 55 Outubro 2004

SBOT 2004: RESGATANDO A DIGNIDADE PROFISSIONAL

Pág. 02

Palavra dopresidente

Pág. 02

Editorial

Pág. 12

Defesa Profissional

Os ortopedistas que compareceram aoCongresso Brasileiro de Ortopedia eTraumatologia tiveram o privilégio departicipar de um evento de altíssimo nível,tanto no aspecto científico quanto na partesocial. A organização e a segurançaforam impecáveis.

Mais de dois mil ortopedistas lotaram oanfiteatro do Riocentro, no terceiro diade atividades do Congresso da SBOT,para participar do Fórum de DefesaProfissional – um recorde de participação.O encontro contou com a presença delideranças médicas nacionais e parla-mentares ligados à área da saúde. O temacentral foi a CBHPM.

Um congressoINESQUECÍVEL

Págs. 06 E 07

OOCongresso SBOT, realizado no Rio deJaneiro, vai ficar na história como um doseventos de maior sucesso da Ortopedia

Brasileira. A organização impecável mereceu elogiosde congressistas e palestrantes brasileiros eestrangeiros, não ficando nada a dever aos maiorescongressos do mundo na especialidade. Palestras econferências de alto nível, cursos e mesas redondasinterativas e uma programação social muito bemelaborada, com atrações turísticas e culturais, queincluiu até um exclusivíssimo show de Lulu Santos. Oencontro também serviu para a tomada de decisõesimportantes no âmbito corporativo, com a realizaçãode inúmeras reuniões de trabalho.

Fórum da SBOTFórum da SBOT

O que mais agride a categoria é o fato decolegas que votam num dia a participaçãono movimento e no outro voltam a atender,numa demonstração de medo irracional;discutem que a tática está errada, mas nãocomparecem às assembléias para opinar edefender suas idéias.

Propaganda, movimento médico e caráter

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Jornal da SBOT

M

Sobre Propaganda,movimento médicomédicomédicomédicomédico

e carátere carátere carátere carátere caráter

Um congressoINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVEL

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EDITORIAL PALAVRA DO PRESIDENTE

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Há apenas uma palavra paraclassificar o nível de organi-zação do 36º Congresso Bra-

sileiro de Ortopedia e Traumatologia:impecável. Os ortopedistas quecompareceram ao maior congresso daOrtopedia Brasileira tiveram o pri-vilégio, como eu, de participar deum evento de altíssimo nível, tanto noaspecto científico quantona parte social. A escolhado Riocentro como palcodo nosso congresso foi amais acertada, pois é umlocal excepcional, comsalas muito bem climati-zadas e um espaço paraexposição inigualável.Do início ao fim, nãohouve um acontecimentosequer que tenha ma-culado o brilhante tra-balho do presidenteMarcos Musafir e de todaa sua equipe. Mais uma vez elemostrou toda a sua capacidadee competência, imprimindo um ritmode dedicação alucinante; foi atuantee presente, sem se esquecer denenhum detalhe, com cumprimentorigoroso dos horários. As atividadescientíficas ficaram muito bem dis-tribuídas e equilibradas e a pro-gramação social, com todas asatividades culturais e de lazer, foiperfeita. A cidade do Rio de Janeiroreafirmou todo o seu potencial parareceber eventos de porte internacional,como o nosso congresso.Mas, sem dúvida nenhuma, a segurançafoi um dos pontos altos do congresso,

Um congressoINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVELINESQUECÍVEL

com detectores de metais, catracaseletrônicas, câmeras para vigilânciainternas e externas e um efetivo queenvolveu profissionais de empresasparticulares, a Polícia Militar e aGuarda Municipal. Foi montado umesquema de segurança nunca antesvisto num Congresso Brasileiro deOrtopedia e Traumatologia, e o que

é melhor, sem inibiros congressistas. Amaioria dos presentesnem percebeu toda essamovimentação. Ouvielogios de praticamentetodos os palestrantesestrangeiros, que po-sicionaram nosso con-gresso ao nível dosmelhores eventos domundo em termos deorganização e desta-caram o alto nível deconhecimento científico

por parte dos conferencistas brasileiros.Em 2004, conquistamos grandes feitosnas áreas de Ensino, Treinamento,Educação Médica Continuada, DefesaProfissional e no campo social. Osucesso do nosso congresso vem coroartodo esse trabalho, pois estamosencerrando o ano exatamente comoesperávamos: com um grande eventono Rio de Janeiro, que certamente ficarána memória de todos nós. Mais umavez, parabéns ao dr. Marcos Musafir eà sua equipe pelo seu grande esforço,dedicação e profissionalismo.

Neylor Pace LasmarPresidente da SBOT

Sobre Propaganda,movimento médicomédicomédicomédicomédico

e carátere carátere carátere carátere caráterMuito se tem falado e escrito

sobre a Ética Médica, especifi-camente a ética do orto-

pedista. Temos observado, ultimamente,uma afronta impune a inúmeros pos-tulados que regem nossa profissão,principalmente relativos a auto-promoção na TV, Internet, revistas,jornais etc. Quando um médico faz pro-paganda de si mesmo está induzindo eenganando o paciente e agredindo seucolega de especialidade; faz con-corrência desleal, fala e escreve coisasque não deve e arrebanha desones-tamente uma clientela levada pela suacantilena. De nada vale se tecnicamentesabe operar, ou se até é professor. Afama do bom médico ainda se constróicom muita técnica, trabalho, huma-nidade, honestidade e bom caráter.Outro comportamento antiético queprecisa ser punido é "furar" movi-mentos legítimos da categoria. Porcausa deste comportamento anti-ético não temos conseguido obtermais rapidamente a vitória pelaimplantação da CBHPM. O que maisagride a categoria é o fato de colegasque votam num dia a participaçãono movimento e no outro voltam aatender, numa demonstração demedo irracional; discutem que a táticaestá errada, mas não comparecemàs assembléias para opinar e defendersuas idéias; não participam do movi-mento, continuam a atender os pa-cientes com guias e, quando o movi-mento consegue vitórias, usufruem

descaradamente dos ganhos conquis-tados. São "bonzinhos" para os con-vênios e seguradoras.Isto, além de antiético, é inexplicavel-mente vergonhoso, mas sempre étempo de reverter esta posição.Na sessão interativa que realizamosno Congresso do Rio perguntamosse era preciso mudar o Código deÉtica para adaptá-lo aos novostempos e 78% disseram que não.Os CRM's precisam ter mais agili-dade na avaliação das denúncias epunição dos culpados, sob pena deficarem sem credibilidade. As socie-dades de especialidades, através desuas comissões de ética, poderiam teruma participação na agilização daapuração das denúncias, deixandoprocessos e julgamentos para osConselhos de Medicina.E, finalmente, para "coroar" um compor-tamento antiético, o dr. Aluísio Camposda Paz, diretor vitalício da "Rede Sarah",encaminhou a todos os deputados esenadores e à mídia, uma posição fron-talmente contrária à Lei do Ato Médico,recebendo o repúdio unânime de todosos presentes no Congresso Brasileiro deOrtopedia e Traumatologia.Este senhor, declaradamente inimigo daSBOT e dos ortopedistas, tornou-setambém inimigo de todos os 219.999médicos brasileiros. Pelo menos nossosócio, ele não é mais.

George BitarEditor-chefe

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Outubro 2004OrtoOrtoOrtoOrtoOrto

ENTREVISTA

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O 2º vice-presidente da SBOT, Arlindo Gomes Pardini diz que as sementesplantadas neste ano deverão dar bons frutos nas gestões futuras. Segundo ele,

os ortopedistas estão a cada dia mais politizados, fato que tem gerado uma SBOTmais forte e atuante. Nesta entrevista, ele fala sobre as conquistas obtidas

neste ano e faz um prognóstico positivo para 2005.

Arlindo Gomes Pardini

A participação dos ortopedistasnas ações de Defesa Profis-sional foi muito intensa. Aclasse já esta politizada?Sim, mas isso não aconteceu so-mente com relação à Defesa Profi-ssional. Observamos um engaja-mento dos ortopedistas em todosesses projetos. Creio que isso se deveao espírito jovem daqueles que en-tram para SBOT a cada ano. Suapresença nas nossas assembléias écada vez maior, o que mostra a preo-cupação por melhores condições detrabalho. Então a politização estábastante desenvolvida. O deputadoRonaldo Caiado me disse, há algumtempo, que se o médico dedicasse30 minutos por dia para assuntospolíticos que envolvessem a sua pro-fissão isso melhoraria muito suascondições de trabalho. E assim écom a SBOT e seus oito mil mem-bros: se cada um pensar um poucosobre os problemas políticos queafetam nossa profissão seria muitomelhor. Somos muito mais ligadosa questões de aprendizado do quequestões para resolver de vez nossasdificuldades profissionais.

Quando começou sua históriana SBOT?Foi quando assumi a presidência daregional de Minas Gerais, em 1976,e organizamos o primeiro Con-gresso Mineiro de Ortopedia. Nessaépoca tínhamos cerca de 200 orto-pedistas. Desde então me interesseipelos movimentos da sociedade e fuieleito para Comissão Executiva, on-de lutamos, conversamos e discuti-mos cada decisão tomada peladiretoria. Aí a vocação vai brotandoe chamando a atenção de outraspessoas que dirigem a sociedade.Nessa ocasião fui convidado aintegrar a Comissão de Ética e, pos-teriormente, a CET, onde ajudei adesenvolver uma série de modifi-cações no nosso exame. Quando fuiconvidado para assumir a presidên-

cia da CEC, descobri que não haviaum estatuto para gerir os trabalhos.Juntamente com outros colegaselaboramos um regimento interno,normatizando seu funcionamento ecom isso conseguimos fazer com queela se transformasse numa dascomissões mais importante da SBOT.

O senhor é o 2º vice-presidentee deve assumir a presidênciaem 2006. Presidir a SBOT eraum objetivo pessoal?Nunca fiquei obcecado por presidirnossa sociedade, mas creio quetodos aqueles que têm boaspropostas devem almejar cargosimportantes, e isso vale paraqualquer entidade. E quando issoacontece, obviamente ficamos emevidência, sobretudo se realizarmosum bom trabalho. Foi isso o queaconteceu. Os meus colegasacharam que eu deveria assumiresse desafio e fui eleito para exercera 2ª vice-presidência na gestão doprofessor Neylor Lasmar, o que medeu um grande prazer. Ele e suaequipe são extraordinários, comuma grande capacidade de desen-volver boas idéias. Minha posiçãoatualmente é a de um residente quefaz treinamento para ser o presidenteda SBOT. Este ano sou R1, em 2005serei R2 e estarei pronto paraassumir em 2006. Está sendo umgrande aprendizado.

Como é sua participação nasreuniões de diretoria?Para minha surpresa, pensei queseria menos requisitado, mas aparticipação é bem maior do que euimaginava. Creio que tem sido esseo fator decisivo para a formação delíderes do nível dos últimos pre-sidentes. Uma das característicasdesta gestão, que é a que eu conhecimelhor, é o grande senso de uniãoe camaradagem entre todos osintegrantes e por isso tem sidoprazeroso participar dos encontros.

Que avaliação o senhor faz doCongresso da SBOT?A presidência do dr. Marcos Musafirimprimiu um grande dinamismoao nosso congresso. Na minhaopinião ele atingiu a perfeição emtermos de organização, desde aseleção dos temas livres, confe-rências, organização do pessoal,divisão das salas etc. Não tivemosnotícias de falta de assistência oude equipamentos que deixaram defuncionar. É claro que as em-presas que compuseram o staffdo congresso foram profissionais,mas há o mérito de quem asescolheu e interagiu com elas. Foium encontro sério, mas com muitaconfraternização, onde as empresasdivulgaram seus produtos deforma bastante ética. Tenho certezaque os conferencistas estrangeiroslevaram uma excelente impressãodo nosso congresso e da ciênciaortopédica brasileira.

Esse foi um ano bom para aortopedia?Do ponto de vista científico,absolutamente sim. A presença daSBOT no congresso americanoaumentou nossa visibilidade noexterior e do ponto de vista político,pudemos observar a força da SBOT,devido seu prestígio junto à As-sociação Médica Brasileira e aoConselho Federal de Medicina, quepassaram a nos ouvir muito mais nastomadas de decisões. Sim, eu achoque este foi um ano muito bom.

E o próximo ano?Creio que será melhor, pois quandoas sementes são boas o produto sópode ser bom. A nova diretoria,comandada pelo professor WalterAlbertoni, tem uma longa história deserviços prestados à SBOT e jáanunciou que irá intensificar otrabalho que vem sendo feito. Creioque não poderíamos estar emmelhores mãos.

a Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa Ortopediaa OrtopediaUm ano bom paraUm ano bom para

QQue avaliação o senhorfaz dos trabalhos daSBOT em relação aos

anos anteriores? Tem havidoamadurecimento?Sem dúvida. Tenho atuado naSBOT há muitos anos e esseamadurecimento não passoudesapercebido. Fui presidente dascomissões de Educação Conti-nuada, Ensino e Treinamentoe presidi a regional de MinasGerais, de forma que minhavida sempre foi muito ativano aspecto político da nossaentidade. O que tenho observadonos últimos 30 anos é uma evo-lução bastante interessante, nocampo cientifico, com um gran-de desenvolvimento das comis-sões de Educação Continuada,Ensino e Treinamento e dos Co-mitês de Especialidades, que vemsendo cada vez mais atuantese mais necessários a sociedade.Depois a SBOT encampou umavisão mais social e, assumindosua responsabilidade com acomunidade, lançou a campanhado leite materno, a praça ortopé-dica, carnaval sem traumas ea casa segura para idosos, dentreoutras. Nesta gestão, observamosuma continuação desses pro-gramas, além da parceria coma APAE. Assim como a socie-dade como um todo vem mu-dando a SBOT também tembuscado novos caminhos, de-monstrando uma preocupaçãomaior com a Defesa Profissional,que foi a principal meta daatual gestão.

Outubro 2004

Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected]

INTO

Durante 36º CBOT, o diretor geral do Instituto Nacional de Traumato-ortopedia, Sérgio Côrtes concedeu entrevista aoJornal da SBOT, falando sobre o papel do instituto que dirige e da necessidade de haver melhor remuneração por

parte do SUS. Segundo ele, o INTO é o canal de ligação entre a ortopedia e o Ministério da Saúde.

da Saúde estão lan-çando o Programa Su-porte em Ortopedia eTraumatologia, queprevê ações para cri-ação de serviços deortopedia nessas re-giões mais carentes.

Quanto está sendoinvestido?O Ministério da Saúdeestá investindo mais deR$ 3 milhões no Acre.Em 2005, teremos mais R$ 16 milhõespara investir em quatro estados daregião Norte visando a compra deequipamentos. Uma equipe do INTOvai a esses locais para realizar mu-tirões com os profissionais locais, le-vando materiais e equipamentos, pos-sibilitando sua capacitação e aprimo-ramento técnico, dando a estes profis-sionais condições de realizar os proce-dimentos que só eram feitos nasregiões Sul e Sudeste do País.

Há outros projetos neste sentido?Com a publicação da portaria de AltaComplexidade do Ministério da Saúde,que prevê a criação de centros dereferência e de alta complexidade, vaihaver um investimento maciço pararealizar procedimentos que envolvem

cirurgias de coluna,quadril e transplanteósseo. Hoje temos umacrise grande quantoaos bancos de tecidos,com apenas dois ban-cos credenciados. Existea necessidade de au-mentarmos esta ofertapara que os ortope-distas tenham con-dições de atuar ade-quadamente. Com aregulamentação feita

no final de 2002, os bancos estão seadaptando para serem credenciados.

Qual é a importância do INTOno contexto médico brasileiro?Tivemos uma mudança grande emdois pontos: um no contexto assisten-cial, onde nosso hospital em 2000 e2002 atendeu em média 20% dosprocedimentos de alta complexidadeno município do Rio de Janeiro. Esteano estamos fechando com 80% dosprocedimentos de alta complexidadeno Estado. Houve um investimento naassistência e passamos do sétimo lugarno atendimento a alta complexidadepara o primeiro lugar. No aspecto insti-tucional, tivemos a elaboração de umapolítica adequada em Ortopedia eTraumatologia, fazendo uma ligação

grande com a SBOT. O INTO e oMinistério da Saúde precisam cada vezmais da SBOT para que possamoscontinuar a crescer e criar condiçõesde um atendimento melhor na espe-cialidade, tanto para o paciente comopara o profissional.

Há planos de expansão do INTOpara outras regiões?Isso já está acontecendo com o próprioProjeto Suporte. Somente em 2001 fi-zemos 750 procedimentos cirúrgicosna região Norte, tanto no estado doAcre, quanto em Rondônia, e em breveestaremos fazendo em Mato Grossodo Sul e Roraima. Em Rondônia aten-demos a uma solicitação do Ministérioda Saúde para atendimento a pa-cientes internados nas emergênciasque estavam aguardando cirurgias.

O senhor acha que a CBHPM éuma reivindicação justa?Nossa tabela de procedimentos éatualizada do ponto de vista dosprocedimentos, mas não da remune-ração. Está é uma de nossaspreocupações junto à Secretaria deAtenção à Saúde, pois precisamosremunerar adequadamente os nossosprofissionais. Hoje a maior bandeirado INTO é brigar pela melhoria dosmateriais utilizados na ortopedia.

Ministério da SaúdeMinistério da Saúde

O senhor proferiu umapalestra intitulada "Oortopedista e o SUS" no

36º CBOT. Qual foi o conteúdo?Na verdade fizemos um diagnósticodo que vem ocorrendo com a especia-lidade no âmbito do Sistema Único deSaúde. Há uma concentração de espe-cialistas na região Sudeste, com faltade procedimentos de alta complexi-dade nas regiões Norte e Nordeste.Nosso trabalho, tanto do INTO quantodo Ministério da Saúde e da SBOT, éencontrar alternativas que permitama eqüidade do atendimento aos pa-cientes em qualquer região do País.

Quais são os impactos dessadiscrepância?A falta de acesso aos serviços faz comque os pacientes entrem em filas, àsvezes tendo de esperar quatro ou cincoanos para serem atendidos fora de seudomicílio. Um paciente do Acre comproblema no quadril que precisa sedeslocar para o Rio de Janeiro ou SãoPaulo ocupa o equivalente a dezassentos de avião, tornando o custofinanceiro e social desse tratamentomuito alto. E o ortopedista não se inte-ressa em ir para essas regiões porque,embora haja remuneração melhor, elenão encontra boas condições detrabalho. Por isso o INTO e o Ministério

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Porta-voz da ortopedia noPorta-voz da ortopedia no

Outubro 2004

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Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 5

36º CBOT

Um encontro deUm encontro de

O Congresso da SBOT, realizado entre os dias 29 de outubro e 02 de novembro pode ser consideradoum dos maiores eventos do mundo. O grande número de inscritos revelou, mais uma vez, a

preocupação dos ortopedistas brasileiros em se manter atualizados do ponto de vista científico

Osalão principal do Rio-centro estava lotado paraa abertura oficial do 36º

Congresso Brasileiro de Ortopediae Traumatologia. A mesa foicomposta pelo atual presidenteNeylor Lasmar, pelos presidenteseleitos Walter Albertoni e ArlindoPardini; pelos presidentes docongresso, Marcos Musafir e daComissão Científica, José SérgioFranco; Karsten Dreinhoefer,representando a OrganizaçãoMundial da Saúde; Luis Vargas,representando os palestrantesinternacionais; Márcia Rosa deAraújo, presidente do ConselhoRegional de Medicina do Rio deJaneiro e pelo presidente da regionalda SBOT no Rio de Janeiro, PedroIvo de Carvalho.Em seu discurso o presidente daSBOT, Neylor Lasmar fez umaretrospectiva das atividades duranteo ano, com destaque para a inau-guração da Biblioteca Virtual e otrabalho em prol da DefesaProfissional. Ele relembrou obrilhante trabalho feito pelospresidentes que o antecederam,como Roberto Santin, GilbertoCamanho e José Sérgio Franco edestacou o grande senso de união

existente entre os integrantes daDiretoria 2004, fato que permitiu arealização de inúmeros projetosdurante o ano. No final,elogiou a dedicação dospresidentes das Comis-sões Permanentes e dosComitês de Especia-lidades, dos membrosdo Conselho Nacionalde Defesa Profissional daSBOT e da ComissãoOrganizadora do 36ºCongresso da SBOT.O presidente do con-gresso, Marcos Musafirdisse que se tratou deum encontro com ca-racterísticas familiares."Desde o início nossa intenção eraunir os ortopedistas e que elesviessem com a família. Inúmeroscolegas nos procuraram e disseramque só compareceram ao congressoporque puderam levar seusfamiliares. A SBOT teve o maiorestande dos últimos anos; tivemos101 estandes, entre empresas einstituições, expedimos 2.200crachás para expositores e batemoso recorde no número de acom-panhantes inscritos, com 1.486adultos, adolescentes e crianças",comemorou. Ele disse que asconferências internacionais foram

muito elogiadas, assim como asconferências nacionais. "As salas deatualização estiveram todas lotadas

e a sessão de DefesaProfissional bateu umrecorde no número departicipantes, com maisde dois mil ortopedistaspresentes". A ComissãoOrganizadora entregouao presidente NeylorLasmar uma placa deprata registrando aimportância de suagestão para a área deDefesa Profissional. Umdos aspectos mais elo-giados do congresso foipara a segurança. "O

presidente do Riocentro afirmou quefoi o melhor sistema desegurança já montadonum congresso médico noRiocentro. Nossa preo-cupação com essa área eraem respeito às pessoas queaceitaram vir ao Rio deJaneiro, tanto expositoresquanto os congressistas eseus familiares", disseMarcos Musafir. Ele agra-deceu à Infraero peloapoio logístico dado aoscongressistas no aero-porto, às polícias Civil e

Militar, à Polícia Federal e ao Corpode Bombeiros, que participaramdesse esforço concentrado 24 horaspor dia. O presidente da ComissãoCientífica José Sérgio Franco, disseque a preocupação foi em garantirtemas abrangentes, que atingissemtodas as áreas. "Desde o iníciotivemos a preocupação de que oprograma atingisse a todos, poisnosso congresso é o lugar ideal parao ortopedista brasileiro conhecer osavanços mais recentes na nossaespecialidade e proporcionar umatendimento mais qualificado ao seupaciente. Na verdade foi umcongresso Brasileiro feito para osortopedistas brasileiros", disse.Ao fazer o balanço das atividades opresidente da SBOT, Neylor Lasmardisse que a organização foiimpecável, com atividades bemdistribuídas, palestrantes sabiamenteescolhidos e temas de interessegeral. "Esse conjunto de fatores deuum equilíbrio muito grande aocongresso", afirmou. Sobre asegurança, ele disse que os orga-nizadores souberam implantar umforte esquema sem causar cons-trangimentos às pessoas. "Estive nasala de operações e fiquei impres-sionadíssimo com a quantidadede equipamentos e profissionaisenvolvidos nesse trabalho. Ouviinúmeros elogios, sobretudo dosestrangeiros, fato que é muito bompara o Brasil".

nível internacionalnível internacional

Abertura do 36º CBOT (da esq. para a dir.): Márcia Rosa de Araújo, Luis Vargas,Marcos Musafir, Neylor Lasmar (presidente da SBOT), José Sérgio Franco,

Karsten Dreinhoefer, Arlindo Pardini, Walter Albertoni e Pedro Ivo de Carvalho.

O presidentedo congresso,

Marcos Musafir

O presidente da SBOT, NeylorLasmar: discurso emocionado A segurança reforçada garantiu tranquilidade

Jornal da SBOT

36º CB

6 Acesse o site www.sbot2004.com.br e reconfirme sua presença nas atividades sociais Jornal da SBOT

Atualizaçãomédica, reciclagemprofissional, shows,sorteios, passeios,reuniões detrabalho e eleições,em um ambientepropício para aconfraternizaçãoentre osortopedistas eseus familiares,tudo funcionandoem sintonia como programaestabelecido.Assim foi o36º CongressoBrasileiro deOrtopedia eTraumatologia,realizado naBarra da Tijuca,Rio de Janeiro.O congresso foitudo de bom.

É impossível fazer destaques da programação científica,em meio a tantas opções de reciclagem disponibi-

lizadas para os ortopedistas. O curso CET/CEC, queabordou as questões menos acertadas no TEOT, as mesasredondas modernas, com formato interativo, e os cursosdos comitês lotaram as salas e mereceram elogios dosparticipantes. Isso sem falar nas conferências interna-cionais, ministradas pelos convidados estrangeiros.Segundo o presidente da Comissão Científica, José SérgioFranco, o objetivo foi levar informações que pudessem seraplicadas já no dia seguinte.

Além de ser um local propício para reciclagem e atua- lização científica, o CBOT foi palco de inúmeras

reuniões. Os trabalhos começaram um dia antesdo início do congresso, ainda na sexta-feira.A Comissão de Educação Continuada reuniuseus membros para discutir a recertificação e,mais tarde, reuniu-se com os presidentes dos

Comitês de Especialidades para reavaliar aagenda de eventos oficiais. À noite foi a vezda reunião da Comissão Executiva.No encontro, os presidentes das ComissõesPermanentes fizeram um balanço das atividadesdurante o ano. Os detalhes podem ser conferidosno site da SBOT (www.sbot.org.br). Também houvereuniões da Comissão de Ensino e Treinamentocom os residentes e com os chefes dos serviçoscredenciados, nas quais foram explicados detalhesdo próximo TEOT e as mudanças decorrentes daunificação dos serviços da SBOT e do Ministérioda Educação.

Durante a Festa de Confraternização dos ortope- distas, que aconteceu na belíssima casa deespetáculos Ribalta, o atual presidente, Neylor Lasmarfez a transmissão simbólica do cargo para o professorWalter Manna Albertoni, que assume a presidênciada SBOT oficialmente em 2005. Num breve discurso,ele afirmou que vai manter a SBOT no mesmo rumo,investindo nas áreas de Educação Médica Continuada,Ensino, Treinamento e Defesa Profissional. A idéia éfazer um fórum durante o TEOT de Campinas paradelinear as ações no próximo ano, mas o foco centralcontinuará sendo a Defesa Profissional.

Programação CientíficaProgramação Científica

Importantes decisõesImportantes decisões

Transição tranquilaTransição tranquila

Congresso da SBOorganização

Congresso da SBorganização

Outubro 2004

OT

7Visite o seu portal www.sbot.org.br

O presidente eleito da SBOT em 2005,Walter Manna Albertoni,juntamente com toda suadiretoria, já estão defi-nindo o planejamentoestratégico da SBOT nopróximo ano, mostrandoque não há tempo aperder. Em seguida, adiretoria 2005 reuniu-secom toda a Comissão Organizadora do 37º CBOT, que vai acontecer emVitória, no Espírito Santo, para saber como estão os preparativos.

A Comissão Eleitoralda SBOT, composta

por Rames Mattar Jr.,Samuel Ribak e Rui Macielde Godoy Jr., divulgou oresultado do pleito paraa presidência da SBOTem 2007. As eleiçõesocorreram no dia 31,segunda-feira e o anún-cio oficial foi feito ànoite, durante a Assem-bléia Geral Ordináriada SBOT. Com mais de1.600 votos – um re-

corde nas eleições da SBOT – o professor Marcos Esner Musafir foieleito 2º vice-presidente em 2005, devendo assumir a presidênciaem 2007, como prevê o estatuto da SBOT. Logo após o anúncio,ele declarou seu amor à ortopedia brasileira e afirmou que sua gestãoserá pautada pelo serviço a todos os ortopedistas e que vai trabalhar24 horas por dia, se necessário, para cumprir o grande voto de confiançarecebido dos ortopedistas brasileiros. Seu primeiro ato foi anunciaro presidente do Congresso da SBOT em 2007, que vai acontecer em SãoPaulo: será o professor Walter Manna Albertoni.

Logo após a Assem-bléia Geral Ordi-

nária da SBOT, no dia31, foi feito o lan-çamento oficial dopróximo CBOT, quevai acontecer emVitória, no EspíritoSanto, presidido porHélio Barros dos Reis.Os hotéis da regiãode Aracruz, onde serárealizado o congresso, já estão reservados e o Centro de Convençõesconta com uma grandiosa estrutura de lazer, incluindo umparque aquático, que ficará à disposição dos congressistas. O pre-sidente da Comissão Científica será o professor RobertoAttilio de Lima Santin. A boa notícia é que 90% do espaço para es-tandes já está totalmente comercializado. "É um recorde nos con-gressos da SBOT", comemora Hélio Barroso dos Reis. "Teremos detrabalhar muito para atingir o mesmo nível de profissionalismodemonstrado pelo professor Marcos Musafir, que conduziu o con-gresso do Rio de Janeiro de forma brilhante", concluiu.

A Assembléia Geral Extraordinária foi aberta para discutir um único item na pauta: a reforma do estatuto da SBOT. O escopo da alteração,segundo Walter Mana Albertoni, que faz parte da Comissão de Re-forma do Estatuto, é que segundo o novo Código Civil Brasileiro,qualquer alteração, mesmo as mais simples, só poderá ser feitaem assembléia com a participação de um terço dos sócios. Aidéia é que se mantenha no estatuto apenas a parte filosófica,mas o funcionamento da SBOT, de suas regionais, comissões ecomitês passe a ser normatizado por um Regimento Geral, que deveráser apresentado para aprovação na próxima reunião da Co-missão Executiva, que vai acontecer em janeiro próximo, durante o exame

para obtenção doTEOT, em Cam-pinas. Na novaproposta, o foropara mudanças noregimento passa aser a ComissãoExecutiva. Colo-cado em votação,não houve mani-festações contrá-rias e a propostafoi aprovada porunanimidade.

Diretoria 2005Diretoria 2005

Eleições na SBOTEleições na SBOT

Gest

ão 2

007

Presidente: Marcos Esner Musafir

Secretário-geral: Marcelo Tomanik Mercadante

1º Secretário: Osvandré Lech

2º secretário: Adalberto Visco

1º Tesoureiro: Hélio Barros dos Reis

2º tesoureiro: Itiro Suzuki

Presidente do 39º CBOT: Walter Manna Albertoni

37º CBOT37º CBOT

Reforma do estatutoReforma do estatuto

OT: um show deo no Rio de janeiroOT: um show deo no Rio de janeiro

Encontro de presidentes: Walter Albertoni(2005), Neylor Lasmar (2004), Marcos Musafir

(2007) e Arlindo Pardini (2006)

Jornal da SBOT

D

Programação SOCIAL

A vez das crianças

Cultura, lazer e Cultura, lazer e Cultura, lazer e Cultura, lazer e Cultura, lazer e muita diversão

Envie seu e-mail: [email protected] da SBOT

Ninguém é de ferro, já dizia o dito popular. Para aplacar o ritmo alucinante do 36º CBOT, aorganização fez questão de desenvolver uma programação paralela para que os ortopedistas

e seus familiares pudessem participar do congresso e se divertir na Cidade Maravilhosa.

Cultura, lazer eCultura, lazer eCultura, lazer eCultura, lazer eCultura, lazer e muita diversão

ARCOXIA (etoricoxibe), MSD. INDICAÇÕES: tratamento agudo e crônico dos sinais e sintomas da osteoartrite e da artrite reumatóide, da gota aguda e da dismenorréia primária; alívio da dor aguda e crônica. CONTRA-INDICAÇÃO: hipersensibilidadea qualquer componente do produto. PRECAUÇÕES: ARCOXIA não é recomendado para pacientes com doença renal avançada; se o tratamento for necessário, recomenda-se monitorização rigorosa da função renal desses pacientes. Deve-se ter cautela aoiniciar o tratamento com ARCOXIA em pacientes com desidratação considerável e considerar a possibilidade de retenção hídrica, edema ou hipertensão quando ARCOXIA for utilizado em pacientes com edema, hipertensão ou insuficiência cardíacapreexistentes. Os médicos devem estar cientes de que determinados pacientes podem desenvolver úlcera(s) no trato gastrintestinal superior, independentemente do tratamento, especialmente naqueles com mais de 65 anos de idade. Foram relatados aumentosde ALT e/ou AST em cerca de 1% dos pacientes tratados durante mais de um ano em estudos clínicos; essas alterações desapareceram em seguida e, em cerca de metade dos casos, sem interrupção do tratamento. Em caso de disfunção hepática persistente,ARCOXIA deve ser descontinuado. ARCOXIA deve ser utilizado com cautela por pacientes que já tenham apresentado crises agudas de asma, urticária ou rinite causadas pelo uso de salicilatos ou inibidores não específicos da cicloxigenase. ARCOXIA podemascarar a febre, que constitui um sinal de infecção. ARCOXIA só deve ser usado durante os dois primeiros trimestres da gravidez se o benefício potencial justificar o possível risco para o feto. Não se sabe se ARCOXIA é excretado no leite humano; por isso,quando ARCOXIA for administrado a nutrizes deve-se considerar a importância do medicamento para a mãe ao se decidir entre descontinuar a amamentação ou a medicação. A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas e, em geral,não foram observadas diferenças no perfil de segurança e na eficácia do medicamento entre pacientes idosos (65 anos de idade ou mais) e pacientes mais jovens. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Tratamento crônico com varfarina: a administraçãode 120 mg de ARCOXIA uma vez ao dia foi associada com aumento no tempo de protrombina de aproximadamente 13% (International Normalized Ratio - INR). Rifampicina: ocorreu redução de cerca de 65% das concentrações plasmáticas do etoricoxibequando este foi administrado com a rifampicina. Metotrexato: doses de 60 mg e 90 mg ao dia de ARCOXIA durante 7 dias não exerceram efeito na concentração plasmática ou na depuração renal de 7,5 mg a 20 mg de metotrexato em doses únicas semanaispara o tratamento da artrite reumatóide. Em um estudo, a dose de 120 mg de ARCOXIA aumentou a concentração plasmática do metotrexato em 28% e reduziu a depuração renal do metotrexato em 13%; por isso, deve-se monitorar a toxicidade relacionadaao metotrexato quando forem administradas doses maiores que 90 mg de ARCOXIA ao dia com essa medicação. Inibidores da ECA: relatos sugerem que pode haver diminuição dos efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da ECA quando ARCOXIA foradministrado com essas medicações. Lítio: relatos sugerem que pode haver aumento dos níveis plasmáticos de lítio quando ARCOXIA for administrado com lítio. Ácido acetilsalicílico em baixas doses: pode ser utilizado concomitantemente a ARCOXIA; este,porém não exerce efeitos sobre as plaquetas e não substitui o ácido acetilsalicílico para profilaxia cardiovascular. REAÇÕES ADVERSAS: as seguintes experiências adversas relacionadas à medicação foram relatadas (incidência ³1%) em estudos clínicos de12 semanas sobre osteoartrite, artrite reumatóide ou dor lombar crônica: astenia/fadiga, tontura, edema de membros inferiores, hipertensão, dispepsia, pirose, náuseas, cefaléia e aumento de ALT e AST. O perfil de experiências adversas relatadas nos estudossobre gota aguda e analgesia aguda foi similar ao relatado nos estudos combinados de osteoartrite, artrite reumatóide e dor lombar crônica. POSOLOGIA: Osteoartrite: 60 mg uma vez ao dia. Artrite reumatóide: 90 mg uma vez ao dia. Gota aguda: 120 mguma vez ao dia (somente durante o período sintomático agudo). Dor aguda e dismenorréia primária: 120 mg uma vez ao dia (somente durante o período sintomático agudo). Dor crônica: 60 mg uma vez ao dia. (Doses maiores que as recomendadas para cadaindicação ou não apresentaram eficácia adicional ou não foram estudadas; portanto, as doses acima são as doses máximas recomendadas.) Insuficiência hepática: em pacientes com insuficiência hepática leve (escore de Child-Pugh 5-6), a dose de 60 mg umavez ao dia não deve ser excedida. Em pacientes com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh 7-9), não deve-se exceder a dose de 60 mg em dias alternados. Não há dados clínicos ou farmacocinéticos em pacientes com insuficiência hepáticagrave (escore de Child-Pugh >9). Insuficiência renal: o tratamento com ARCOXIA não é recomendado para pacientes com doença renal avançada (clearance de creatinina <30 mL/min). Não há necessidade de ajuste posológico para pacientes com insuficiênciarenal leve/moderada (clearance de creatinina ³30 mL/min). REGISTRO MS: 1.0029.0035. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Nota: antes de prescrever, recomendamos a leitura da Circular aos Médicos (bula) completa para informações detalhadas sobre o produto.* Marca depositada no INPI em 31 de janeiro de 2001 por Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA.

Programação SOCIAL

Lulu Santos

A vez das crianças

NNo sábado ànoite, enquantoa música corria

solta no salão nobre doRibalta, as bruxas es-tavam à solta em outrasala, onde os filhos dosortopedistas se divertiamnuma festa exclusiva.Tudo na mais perfeitaordem. Nos dias que seseguiram, teve gincanas,jogos, oficinas de artes, videokê e shows de mágica, com a participação demais de 130 crianças. A Comissão Organizadora recebeu inúmeros e-mailsde pais que elogiaram a programação infantil, afirmando que puderamaproveitar o congresso sem preocupações.

OOCongresso da SBOT podeser avaliado tanto pela suagrande quantidade de ativi-

dades científicas quanto pela riquezada programação social, com muitasopções de lazer, cultura e turismo paraos congressistas e seus familiares. Umadas maiores atrações da programaçãosocial foi, sem dúvida alguma, o showcom o cantor Lulu Santos, um dosícones da música popular brasileira,no sábado à noite, depois daapresentação da banda Alta Voltagem.“Gostaria de destacar o carinho comque Lulu Santos se dirigiu aos ortopedistas e seus familiares durante o show”,afirmou Marcos Musafir. Outro destaque foi a Festa Ortopédica, no HardRock Café, promovida pelo congresso e pelo laboratório Sankyo (Loxonin®),que contou com a presença de mais de 2.500 pessoas.

Durante o congresso foram sorteados dois automóveis Corsa Classiczero km. Um dos carros foi oferecido pela Zimmer internacional e ooutro pelas empresas prestadoras de serviços no congresso. Os

ganhardores foram Marcos de Matos e HeiderAlves de Mendonça. Foram sorteadostambém, um pacote completo parao congresso da Academia Americanade Ortopedia (AAOS) e um pacotepara o 37º CBOT. Os ganha-dores foram, respectivamenteRoberto Pinto de Carvalho ePedro Marcel Bertrand.

Sorte pra que te queroSorte pra que te quero

36º CBOT

Lulu Santos: agito A banda Alta Voltagem teve boa performance

Outubro 2004

U

O

Otimizando o uso de materiais

Parecer sobre áreas de atuação

Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 9

Os consulentes são especialistasem ortopedia, tambémassociados à SBC. Vale

ressaltar que em consonância com oConvênio firmado pela AMB com o CFMpara a concessão de Título deEspecialista, o qual estabelece que associedades têm a incumbência dequalificar o médico que pretende possuiro título, à SBOT, enquanto sociedadereconhecida pelo Conselho Federal deMedicina, compete a atribuição. Em quepese a qualificação dos interessados naespecialidade de ortopedia, primeira-mente é importante citar o artigo 17 dalei nº 3268/57, que dispõe sobre a com-petência dos conselhos de medicina, oquanto segue:Art. 17: "Os médicos só poderão exercerlegalmente a medicina, em qualquer deseus ramos ou especialidades, após oprévio registro de seus títulos, diplomas,certificados ou cartas do Ministério daEducação e Cultura e de sua inscriçãono Conselho regional de Medicina, sobcuja jurisdição se achar o local de suaatividade". (grifo nosso)Com base na citada lei, o ConselhoRegional de Medicina, órgão fiscali-zador e normatizador da ética médica,entende que o "médico pode atuar emqualquer área, independentemente deespecialização, desde que se sinta apto.Cabe ressaltar, que o limite deste pro-

Parecer sobre áreas de atuaçãoTendo em vista inúmeros pedidos de membros, a SBOT discorrerá, através de sua Assessoria Jurídica, a respeito da

realização de cirurgias na coluna vertebral pelo ortopedista.

ceder é fixado de acordo com a cons-ciência e habilidade do médico que res-ponde, todavia, pela prática de seusatos" (Processo Consulta nº 8062/88 doCREMESP). Efetivamente, com esteposicionamento, decorrente de lei, épermitido ao médico exercer seu ofícioem diversas áreas. Po-rém, a titulação na espe-cialidade só é possívelquando o profissionalpossui título que o definacomo tal.Logo, desde que legal-mente habilitado e ins-crito no respectivo Con-selho Regional ondeatua, o médico não temrestrições à prática deatos nas mais variadasáreas. O registro no referido órgão édocumento que habilita seu portador aoexercício da medicina, de maneira única.Na esteira desse raciocínio o profissionalé livre para escolher a área de trabalho,segundo seu interesse, experiência,competência e aptidão, afinal, ele é oúnico responsável pelos atos que pratica.È por isso que, em hipótese alguma, asoperadoras de planos de saúde,cooperativas e afins, e nem mesmo oSUS, podem exigir título de especialidadepara autorizar cirurgia de coluna. Para-lelamente, a restrição de cirurgias de

ESPAÇO JURÍDICO

“Desde quelegalmente habilitado

e inscrito norespectivo Conselho

Regional onde atua, omédico não tem

restrições à prática deatos nas mais

variadas áreas”.

coluna aos neurocirurgiões, o que vemocorrendo por algumas operadoras desaúde, é, pelas mesmas justificativas,contrária aos ditames éticos definidospelo Conselho de Medicina. Efetiva-mente, nos termos da Resolução CFMnº 1.666/2003, a Cirurgia de coluna é

Área de Atuação daNeurocirurgia. Con-tudo, a Normativa 02/2003 da Comissão Mis-ta de Especialidades, noâmbito de suas atri-buições, conforme con-vênio CFM/CNRM/AMB,inclui a Cirurgia deColuna como Área deAtuação da Especia-lidade Ortopedia eTraumatologia. Em con-

clusão, os médicos em geral podemexercer a medicina em qualquer de seusramos. Logo, os médicos com título deespecialista em ortopedia, igualmenteaos que também são membros daSociedade Brasileira de Coluna, comexperiência em cirurgia de coluna, têmo direito de realizar as referidas cirurgias,sendo que não há justificativa para queos hospitais em geral, as operadoras deplanos de saúde e afins, cooperativas eo SUS não autorizem o procedimentocirúrgico aos mesmos, com base nosentendimentos do Conselho Federal e

Regional de Medicina e da SBOT, de-correntes de lei. Talvez, no caso emapreço, as presentes informaçõespossam aclarar o entendimento dos res-ponsáveis envolvidos. Mas, se a tentativafor em vão, o mais recomendável é queas condutas dos mesmos ou dos audi-tores em geral, enquanto médicos, sejamdenunciadas ao Conselho Regional deMedicina. Por fim, vale reproduzir, nostermos da Resolução CFM nº 1666/2003, que dispõe sobre o Convênio deReconhecimento de EspecialidadesMédicas, firmado entre o ConselhoFederal de Medicina, a AssociaçãoMédica Brasileira e a Comissão Nacionalde Residência Médica, os termos daNormativa 02/2003 do ConselhoFederal de Medicina, senão vejamos:"A Comissão Mista de Especialidadesreunida em 9/12/2003 em Brasília,dentro do âmbito de suas atribuições,conforme Convênio CFM/CNRM/AMB,e, após apresentação de documentosencaminhados pela Sociedade Brasileirade Ortopedia e Traumatologia, entendeque a Cirurgia de Coluna deve ser in-cluída também como Área de Atuaçãoda Ortopedia e Traumatologia, devendoa mesma ser compartilhada, no seuprograma de formação e avaliação,pela especialidade Neurocirurgia".

Adriana C. Turri JoubertAssessora Jurídica

IMPLANTES

Otimizando o uso de materiais

Usar a criatividade para encontrarsoluções mais simples paracirurgias que necessitem de

materiais de implante, com menor custoe sem prejuízo para o paciente. O pro-fessor William Dias Belangero, do De-partamento de Ortopedia e Traumato-logia da Universidade Estadual deCampinas (Unicamp), juntamente como ortopedista Bruno Livani, desenvol-veram um novo método para o trata-mento da fratura da diáfise do úmeroutilizando uma técnica não conven-cional: implante de uma placa de açoinoxidável muito comum no mercadocom acesso cirúrgico minimamenteinvasivo. A pesquisa foi aprovada pelaComissão de Ética do Hospital dasClínicas da Unicamp e vários pacientesforam submetidos ao tratamento, comresultados satisfatórios. "Apresentamosnosso trabalho em congressos do Co-mitê de Trauma e conseguimos publicá-lo em periódico internacional da nossaespecialidade, fato que para nós refletea qualidade da pesquisa", diz. Segundo

Pesquisadores da Unicamp conseguem bons resultados no tratamento de fraturas otimizando o uso de materiaisde implante de menor custo, através de técnicas minimamente invasivas

ele, trata-se de mais umaopção de tratamento dasfraturas da diáfise do úmero,sobretudo em pacientes poli-traumatizados que neces-sitam de cirurgia. O fatormais interessante é o uso demateriais de implante co-muns no mercado, de fácilacesso e de menor custo.Outro trabalho refere-se aotratamento das fraturas dediáfise de fêmur, cujo proto-colo prevê o uso de hastes intra-medulares. "As hastes intramedularessão a primeira escolha para este tipo defraturas, e sobre isso não há discussão",adianta o pesquisador. O problema,segundo ele, é que às vezes o cirurgiãonão dispõe de uma infra-estruturaadequada para esse tipo de cirurgia. "Emalgumas regiões, nem as hastes ele temà sua disposição", diz. Para estes casosé que reside a importância do estudo,que se baseia no uso de placas mol-dadas em onda através de um acesso

minimamente invasivo. "Oque fizemos foi agregarmosa placa em onda a um pro-cedimento minimamente in-vasivo para o tratamento defraturas transversas. Nosestudos biomecânicos per-cebemos que para as fra-turas estáveis a placa emonda tinha um desempenhomecânico melhor, commaior resistência do ma-terial à fatiga", explica. Os

primeiros 30 pacientes apresentaramresultados satisfatórios, apresentadosposteriormente em congresso do Comitêde Trauma, ganhando o prêmio demelhor tema livre. A parte experimentalresultou na tese de mestrado do dr.Alessando Angelini, co-autor do estudo.Os estudos causaram surpresa no meioortopédico, porque aparentemente iamde encontro a princípios até entãoimutáveis. "Muitos colegas estranharam,afinal estávamos propondo tratar comuma técnica de estabilidade relativa uma

fratura de traço simples". Ele faz questãode esclarecer que não propõe asubstituição de uma técnica pela outra."A haste intramedular é o melhortratamento. Não discuto isso. Nossométodo é mais uma alternativa paracirurgiões que não dispõem de estruturaadequada ou para pacientes comfraturas múltiplas. Mesmo em regiõesmais pobres existe placa e parafuso, queé o implante mais comum na ortopedia.Através de duas pequenas incisões ocirurgião introduz a placa, faz a reduçãoe a fixação da fratura, controlando comaparelho de RX", explica.Belangero diz que o pesquisador queatua em universidade não deve agirapenas como um reprodutor dastécnicas desenvolvidas em países doprimeiro mundo. "Não temos o mesmopotencial econômico e muitas vezesacabamos por criar um custo para onosso sistema de saúde que pode serevitado. Se pudermos otimizar os re-cursos, estaremos prestando um grandeserviço à sociedade em geral", concluiu.

Willian Belangero

Jornal da SBOT

MEU CARO AMIGO, OBRIGADO

Ligue grátis 0800 55726810

CARTAS

MEU CARO AMIGO, OBRIGADOMEU CARO AMIGO, OBRIGADO

AAmanutenção dos padrõeséticos e morais de umasociedade é tarefa difícil e

define a respeitabilidade destasociedade. A SBOT foi fundada em1935 com a função de divulgar aespecialidade de Ortopedia eTraumatologia no Brasil, zelando porvalores éticos no exercício destaespecialidade. Naquela época omédico era um profissional de boaorigem familiar, bem remunerado erespeitado na sociedade civil. Asfotos que temos do primeiroCongresso Brasileiro, na cidade doRio de Janeiro, nos mostramindivíduos elegantes e bem postosno hotel Quitandinha, centro daaristocracia carioca e brasileira. Nãohavia a necessidade de grandespatrocínios, pois o valor pago pelosinscritos supria as despesas deorganização.Os anos se passaram, a especia-lidade evoluiu, os novos materiaissurgiram e com eles os fabricantes ecomercializadores. A figura domédico perdeu o respeito dosprimeiros anos, pois tornou-se malremunerada e, como tal, sujeita acondições de trabalho pouco dignas.Com esse panorama a SBOT pre-cisou rever seus princípios éticos esua missão, pois divulgar e zelarpelos valores éticos do exercício daOrtopedia passou a ser tarefa difícile distinta daquela proposta nafundação da nossa sociedade. Aassociação da má remuneração comcomercialização de materiaisnecessários para o exercício daprofissão gerou uma relaçãomédico/fornecedores que merecenovas definições de princípios. Otrabalho remunerado por terceirosinterpôs uma nova variável entre omédico e o paciente.Vários aspectos positivos surgiram,como os grandes congressosviabilizados pelos grandes patroci-nadores, que possibilitaram o acessoa milhares de ortopedistas a umcusto acessível, democratizando oconhecimento, porém, mais uma vezo relacionamento ético precisou serrevisto para evitar o monopólio dosgigantes ou a informação enganosa.No exercício da profissão a presençadas empresas vendedoras de planosde saúde também trouxe benefícios,pois a saúde pública não poderiaarcar com os custos dos avanços daespecialidade, especialmente nocampo de diagnóstico e dos novosmateriais de implante.Infelizmente houve excessos nestasnovas relações e os padrões éticos emorais tornaram-se fundamentais

para a manutenção da respeitabili-dade e da identidade da SBOT.Como definir, atualizar e manterpadrões éticos e morais e manter adefesa profissional numa sociedadedinâmica, que troca de presidenteanualmente e que está preocupadacom um extenso programa deeducação continuada e de seleçãode seus membros? Seria muito difícilse não tivéssemos o homem quesempre se sobrepõe à instituição,atualizando e fortalecendo as suasbases. Nós, da SBOT, temos afelicidade de contar com estehomem que há anos, com a sua vozrouca, chama nossa atenção e nosconduz no caminho da ética e dadefesa profissional.Há mais de vinte anos eu o ouçofalar em tabela de honorários, emprincípios éticos e da necessidade daunião entre todas as entidadesmédicas numa única entidade. Noprincípio falava para poucos, massua honestidade, determinação ecoerência durante todos estes anoschamou a atenção dos colegas.Neste congresso brasileiro, realizadona cidade do Rio de Janeiro em umgrande centro de convenções comgrandes patrocinadores, falou paramilhares de ortopedistas agorainteressados nas suas palavras, queacabaram sendo repetidas àexaustão.Sua inteligência e determinaçãofizeram com que ele permanecesseà frente das comissões de Ética eDefesa Profissional de váriospresidentes. Com o seu jornal, hojea publicação de ortopedia mais lidano Brasil, manteve a sociedadeunida pela informação e motivadapelos seus editoriais.Suas idéias venceram: hoje há umatabela de honorários em fase finalde aprovação, há uma determi-nação de nos unirmos em uma únicasociedade médica e a SBOT atualizaos seus princípios éticos impedindoque indivíduos que respondampor qualquer questionamentoético profiram palestras em nossoscongressos.Meu caro amigo Bitar, nós vencemoso desafio de manter um padrão éticoe moral graças a felicidade decontarmos com uma pessoa de suaenvergadura moral e da sua deter-minação na nossa sociedade. Tenhacerteza de que todos sentimos muitoorgulho ao ouvir aquela voz roucaclamando por ética e justiça no exer-cício da Ortopedia e Traumatologia.

Meu caro amigo Bitar, obrigado.

Gilberto Luis Camanho

SBOT - DFO dia 9 de novembro de 2004 foium dia histórico para os ortopedistasdo Distrito Federal. Neste dia, pelaprimeira vez em sua história, a SBOT-DF teve uma eleição com duas chapasconcorrendo para sua diretoria. Opleito ocorreu na Associação Médicade Brasília (AMBr), das 19 às 22h. Foimarcante o comparecimento àsurnas: mais de 80% dos colegas emcondições de voto, ou seja, membrostitulares quites com a sociedade,compareceu para votar. Um benefíciopara a SBOT foi que uma boa partedos inadimplentes no Distrito Federalquitou os seus débitos nas vésperasda eleição, simplesmente para podervotar. Apesar da disputa, forammomentos de congraçamento entreos colegas partidários das duaschapas, e o mais importante é quetodos saíram dispostos a unir forçaspela ortopedia brasiliense e brasileira.Antes da apuração dos 81 votosdepositados na urna, a comissãoeleitoral, composta por membros doCRM-DF, AMBr, Sindicato dos Médicose um representante de cada chapa,decidiu por não considerar quatrovotos (que estavam devidamentelacrados em envelopes e separados)por serem de membros que diziamestar quites, mas que não estavam nalista enviada no dia da votação pela

SBOT. A contagem dos votoscontabilizou três votos anuladospor rasura, 45 votos para aChapa 1 e 29 votos para a Chapa 2.A chapa eleita para o biênio 2005-2006 foi a chapa 1, assim composta:Chapa 1 – União e Democracia –Presidente: Aloísio F. Bonavides Júnior;Vice-Presidente: João EduardoSimionato; 1º Secretário: ErnestoRodrigues Gama; 2º Secretário:Giuliano Oliveira Freire; 1ºTesoureiro: Eric Arruda Villela;2º Tesoureiro: Walter RodrigoDaher; Delegados: Sydney AbrãoHaje, Paulo Lobo Júnior e MárioMárcio M. Oliveira; Delegados su-plentes: Edelmiro Torres Perez,Afonso Henriques P. A. Fernandes eRicardo Stival.

Sydney HajePresidente SBOT-DF

AgradecimentoÀ SBOT, em especial ao Depar-tamento Jurídico na pessoa da dra.Adriana C. Turri Joubert, envio meussinceros agradecimentos pelaatenção a mim dispensada. Gostariade dizer que com a ajuda doDepartamento Jurídico da SBOT euconsegui manter o credenciamentopelo Sistema Único de Saúde parameu hospital.

Carlos Alberto M. Costa

Outubro 2004 Visite o seu portal www.sbot.org.br 11

PRÊMIO

Editor-chefeGeorge Bitar

CONSELHO EDITORIAL

Editor Defesa ProfissionalGeorge Bitar

Editor CientíficoGlaydson Godinho

Editor Comissões PermanentesEdgard dos Santos Pereira

Editor ComitêsRene Abdalla

Editor RegionaisMarcelo Mercadante

Editor SocialCláudio Santili

MembrosTarcísio Eloy P. de Barros Fº

Osmar Pedro A. de CamargoGildásio Daltro

Milton Valdomiro RoosJosé Sergio Franco

Marcos Musafir

Projeto e ExecuçãoIn Focus Marketing Ltda.PABX: (011) 295-8115

E-mail: [email protected]ção

Luiz Marcelo AnieriMonaliza AnieriProjeto GráficoVando Araújo

Jornalista ResponsávelAdimilson Cerqueira

MTb 21.597-SP

Fotolito e ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia. Ltda.

Tiragem8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados nãorepresentam, necessariamente, aposição da diretoria da entidade.

É permitida a reprodução deartigos, desde que citada a fonte.

PresidenteNeylor Pace Lasmar

1º Vice-presidenteWalter Manna Albertoni

2º Vice-presidenteArlindo Gomes Pardini

Secretário-geralRames Mattar Jr.

1º SecretárioCláudio Santili

2º SecretárioJosé Luiz Runco

1º TesoureiroMarco Antonio

Percope de Andrade

2º TesoureiroRene Jorge Abdalla

Presidente doXXXVI CBOT-2004

Marcos Esner Musafir

DIRETORIA 2004

Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOTTTTT,,,,,regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal www.sbot.org.br

AGENDA

E V E N T O S 2 0 0 4

E V E N T O S 2 0 0 5

02 a 04IV Congresso Paranaense de OrtopediaHotel Internacional - Foz do Iguaçu - PRF: (41) 262-8023 - [email protected]

X Congresso Sul-americano de Ombro e CotoveloBelo Horizonte/MG - [email protected]: (31) 3227-8544

09 a 11

Congreso Argentino de Ortopedía y TraumatologíaHotel Sheraton - Buenos Aires - ArgentinaF: (51 11) 4801-2320 - [email protected]

05 a 09

VI Congresso Catarinense de Ortop. e TraumatologiaFIESC - Florianópolis/SCSCOT - F: (11) 3865-5354 - www.scot.org.br

03 a 04

Dez

Jovem PesquisadorClínico

PPPPPrêmio:rêmio:rêmio:rêmio:rêmio: Prof. Luiz de Rezende PuechAutor:Autor:Autor:Autor:Autor: Leandro José Reckers(Santa Casa de Misericórdia de Pelotas)CoCoCoCoCo-autores:-autores:-autores:-autores:-autores: José Luiz Pozo Raymundo,Josiene P. Venâncio, Djalma José Fagundes,Décio Valente Renck, Renato LocksTTTTTema:ema:ema:ema:ema: Fratura de fêmur em criança subme-tida à haste de Ender por única via lateralretrógrada, avaliação tomográfica do eixomecânico e da anteversão femoral

Pesquisa

PPPPPrêmio: rêmio: rêmio: rêmio: rêmio: Prof. Gastão VelosoAutor: Autor: Autor: Autor: Autor: Leandro José Reckers (UniversidadeFederal de São Paulo/Escola Paulista deMedicina - UNIFESP/EPM - Depto. deCirurgia e Disciplina de Técnica Operatóriae Cirurgia Experimental)

cococococo-autores:-autores:-autores:-autores:-autores: Djalma José Fagundes, MárciaBento Moreira, Moisés Cohen, VanessaCarla Paiva, José luiz Pozo RaymundoTTTTTema:ema:ema:ema:ema: A relação entre diferentes tempera-turas e períodos de preservação sobre acelularidade de meniscos de coelhos

GeralClínicoPPPPPrêmio:rêmio:rêmio:rêmio:rêmio: Prof. Bruno MaiaAutor:Autor:Autor:Autor:Autor: Tarcísio Barros (IOT-HC-FMUSP)CoCoCoCoCo-autores:-autores:-autores:-autores:-autores: Dalton Chamone, AlfredoMendrone, Érika Meirelles Kalil, ReginaldoPerilo, Alexandre Fogaça, Amaro Camargo,Raphael MarconTTTTTema:ema:ema:ema:ema: Emprego de células progenitoras notratamento da lesão medular crônica emhumanos: resultados preliminares

PesquisaPPPPPrêmio:rêmio:rêmio:rêmio:rêmio: Prof. Orlando Pinto de SouzaAutor: Autor: Autor: Autor: Autor: Helton Defino(Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto)CoCoCoCoCo-autores: -autores: -autores: -autores: -autores: Albert Schiaveto, Luciana Nevesdo Nascimento, Célia Aparecida da Silva,Elaine Aparecida Del BelTTTTTema:ema:ema:ema:ema: Estudo experimental das alteraçõesvasculares da medula espinhal induzidas portraumatismo mecânico e compressão do canal

Durante o 36º Congresso Brasileiro de Orto-pedia e Traumatologia o presidente daComissão de Educação Continuada, MoisésCohen anunciou os vencedores do prêmioSBOT/ARCOXIA 2004. O julgamento contoucom critérios rigorosos. Cada membro deusua nota para os trabalhos e foramescolhidos quatro trabalhos com a notamaior. Confira a relação dos ganhadores:

PrêmioPrêmioSBOT/ARCOXIASBOT/ARCOXIA

Congreso Paraguayo de Ortopedia y TraumatologíaAsunción - Paraguay - F: (595 21) 609-109

Curso de Atualização - JoelhoHotel Atlante Plaza - Recife/PE - F: (81) 3227-2744

10 a 12

26 e 27

XL Congreso Chileno de Ortopedia y TraumatologíaViña del Mar - Chile - F: (56-2) 207215117 a 20

AAHKS - 14th Annual Meeting - AmericanAssociation of Hip and Knee SurgeonsDallas, Texas (EUA) - www.aahks.org

05 a 07

Curso de Atualização - OmbroAnfiteatro do Hospital Sírio LibânesSecretaria Regional/SP - F: (11) 3889-7073

09

7º Curso Simulado da SBOT-RJ (prova escrita)Rio de Janeiro/RJ - F:(21) 2543-3844 - www.sbotrj.com.br

13

I Curso de Atualização em Cirurgia da MãoHospital Alemão Osvaldo Cruz São Paulo/ SPSBCM e SBOT - Regional/SP - www.cirurgiadamao.org.br

13

Nov

4º Curso Intensivo para R3Rio de Janeiro/RJ - F:(21) 2543-3844 - www.sbotrj.com.br

15 a 19

XXV Congresso Brasileiro de Cirurgia da MãoJoinville/SC - F:(11) 5092-3426 [email protected]

30 a02/04M

ar

Isakos Fifth Biennal CongressHolywood, FL - USA - www.isakos.com / [email protected] a 07

Abr

11º COTESP - Congresso de Ortopedia e Traumatologiado Estado de São PauloHotel Bourbon - Atibaia/SP - f: (11) 3887-3237

07 a 09

XI Congresso Norte/Nordeste de Ortopediae TraumatologiaMaceió/Al - F: (82) 325-8158

20 a 24

72 Annual Meeting - American Academyof Orthopaedic SurgeonsWashington - EUA - www.aaos.org

23 a 27

Fev

XII Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia do PéHotel Serra Azul - Gramado/RS - F: (51) 3330-1134 -www.sbmcp.org.br/cbmp.asp

21 a 23

XIV Congresso Sul-BrasileiroEstação Embratel Convention Center/CuritibaSBOT - Regional/PR - F: (41) 262-8023

28 a 30

Jornal da SBOT

A

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FÓRUM DE DEFESA PROFISSIONAL

com erros. "Depoisdisso podemos dis-cutir até a exaustão,mas a prioridadeatual é para aaprovação", afir-mou. O secretário-geral da SBOT,Rames Mattar dis-se, em plenário,que a SBOT vaicontinuar mobili-zando seus mem-bros para parti-cipar ativamentedo processo de vo-tação no congresso, mas disseque a AMB precisa mobilizarmédicos de outras especialidades."Sozinhos não conseguiremos avan-çar muito". Segundo Mário Heringer,se não houver pressão, dificil-mente o projeto será votado nesteano. "A CBHPM precisa vencertodas as Medidas Provisórias queestão trancando a pauta, tantona Câmara quanto no Senado.Não creio que esse projeto sejavotado até o final do ano, a nãoser que haja convocação extraordi-nária do Congresso. Se isso acon-tecer, é preciso que os médicosestejam unidos. Só isso fará a

para discutirmos as disparidades databela. Aqui a discussão avança.O que não podemos mais écontinuar jogando dúvidas aovento, que só trazem prejuízos aonosso movimento", disse.Depoimentos dados pelos parti-cipantes levam a crer que somente

a conversão da CBHPMem lei irá dissipar devez todas as dúvidas. Odeputado federal MárioHeringer, que é orto-pedista e que tem par-ticipado assiduamentedas discussões sobreo assunto na Câmarados Deputados, afirmouque a lei apenas nãobasta. "Se a classe mé-dica como um todonão continuar fazendoo que vocês fizeramem agosto, em Brasília,o requerimento nem

sequer irá para o plenário", disseele, lembrando que o requerimentode urgência só foi aprovado porpressão da SBOT.Ele conclamou os médicos acontinuarem trabalhando para aaprovação da CBHPM o maisrapidamente possível, ainda que

Arealização do Fórum deDefesa Profissional durante oCongresso da SBOT no Rio

de Janeiro mais uma vez deixouclaro que a Ortopedia não estáapática ao movimento pela implan-tação da CBHPM, do Ato Médico eda criação da Ordem dos Médicosdo Brasil. O auditório lo-tado revelou o grandeinteresse da classe orto-pédica pela continuaçãodo movimento. Compa-receram ao encontrorepresentantes das enti-dades médicas nacio-nais e parlamentaresligados à área da saúde.O objetivo maior doencontro era posicionaros ortopedistas sobrecomo está as discussõespara a aprovação dalei que adota a CBHPMcomo referencial únicode remuneração dos médicos,mas revelou que ainda há dúvidassobre o assunto. O presidente daComissão de Defesa Profissional daSBOT, George Bitar que coordenouo encontro, afirmou que as críticas,quando feitas no fórum adequado,são muito bem-vindas. "Este é o local

O Fórum de Defesa Profissional, realizado durante o 36º CBOT, reuniu milhares de ortopedistas no salão nobre doRiocentro e reafirmou a disposição da SBOT em continuar lutando pela implantação da CBHPM

diferença". O presidente NeylorLasmar encerrou o fórum afirmandoque os problemas da CBHPM já sãoconhecidos e estão sendo solucio-nados. "Precisamos continuar unidose trabalhar para que o texto sejaaprovado", salientou. Ele disse quea Comissão Executiva do ConselhoNacional de Defesa Profissional estáhabilitada para prestar quaisqueresclarecimentos e receber todasas críticas. "Antes de veicularqualquer informação contrária àorientação da SBOT, troqueminformações com esse colegas. Seisso for feito, todos verão que sótemos a ganhar", concluiu.

O deputado federalMário Heringer foi um

dos participantes

A SBOT continuadando exemplo

A SBOT continuadando exemplo

O Auditório lotado durante o Fórum revelou o grandeinteresse dos ortopedistas na luta pela CBHPM