Visogodos

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Visigodos Aluna: Lorena Olivera . Professora: Hellen .

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Visigodos

Aluna: Lorena Olivera . Professora: Hellen .

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• Visigodos• Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.• Ir para: navegação, pesquisa• O reino visigodo na sua máxima extensão, cerca de 500.Série

História da Península IbéricaPortugalEspanhaPré-HistóriaPeríodo pré-RomanoInvasão romanaHispânia: Citerior e UlteriorBética; Cartaginense; Galécia; Lusitânia e TarraconenseInvasões bárbaras: Suevos e VisigodosInvasão e domínio árabePeríodo das TaifasA Reconquista e o Reino das AstúriasReino de LeãoPortucale Aragão; Castela-Leão e NavarraOs visigodos foram um de dois ramos em que se dividiram os godos, um povo germânico originário do leste europeu, sendo o outro os ostrogodos. Ambos pontuaram entre os bárbaros que penetraram o Império Romano tardio no período das migrações. Após a queda do Império Romano do Ocidente, os visigodos tiveram um papel importante na Europa nos 250 anos que se seguiram, particularmente na península Ibérica, onde substituíram o domínio romano da Hispânia, reinando de 418 até 711, data da invasão muçulmana, que substituiria o reino visigodo por Al-Andaluz

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• Alguns autores defendem a origem do nome "visigodo" na palavra Visi ou Wesa ("bom") e do nome Ostro, de astra (resplandescente). Mas a opinião mais consagrada considera a origem da palavra na denominação de "godos do oeste", do alemão "Westgoten", "Wisigoten" ou "Terwingen", por comparação com os ostrogodos ou "godos do leste" — em alemão "Greutungen", "Ostrogoten" ou "Ostgoten"

• Os vestígios visigóticos em Portugal e Espanha incluem várias igrejas e descobertas arqueológicas crescentes, mas destaca-se também a notável quantidade de nomes próprios e apelidos que deixaram nestas e noutras línguas românicas. Os visigodos foram o único povo a fundar cidades na Europa ocidental após a queda do Império Romano e antes do pontuar dos carolíngios. Contudo o maior legado dos visigodos foi o Direito visigótico, com o Liber iudiciorum, código legal que formou a base da legislação usada na generalidade da Ibéria cristã durante séculos após o seu reinado, até ao século XV, já no fim da Idade Média.

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Origem e migrações dos visigodos • Os visigodos emergiram como um povo distinto no século IV, inicialmente

nos Bálcãs onde participaram em várias guerras com os romanos, e por fim avançando por Itália e saqueando Roma sob o comando de Alarico I, no ano 410. Este povo conquistou no século III a Dácia, província romana situada na Europa centro-oriental. No século IV, ante a ameaça dos hunos, o imperador bizantino Valente concedeu refúgio aos visigodos ao sul do Danúbio, mas a arbitrariedade dos funcionários romanos levou-os à revolta. Penetraram nos Balcãs e, em 378, esmagaram o exército do imperador Valente nas proximidades da cidade de Adrianópolis. Quatro anos depois, o imperador Teodósio I, o Grande conseguiu estabelecê-los nos confins da Mésia, província situada ao norte da península balcânica. Tornou-os federados (foederati) do império e deu-lhes posição proeminente na defesa. Os visigodos prestaram uma ajuda eficaz a Roma até 395, quando começaram a mudar-se para oeste. Em 401, chefiados por Alarico I, que rompera com os romanos, entraram na Itália e invadiram a planície do Pó, mas foram repelidos. Em 408 atacaram pela segunda vez e chegaram às portas de Roma, que foi tomada e saqueada em 410.

                Migrações visigóticas com percurso e datas.

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Religião

• Existia um fosso religioso entre os povos católicos da Hispânia e os visigodos, que há muito professavam o arianismo, uma visão cristológica da igreja primitiva, considerada herética desde o Primeiro Concílio de Niceia, em 325. Os visigodos ibéricos mantiveram-se arianistas até 589 (sobre o papel desta religião veja-se a entrada sobre Leovigildo). Existiam também divisões profundas entre a população católica da península, anteriores à chegada dos visigodos. Logo no início do pontificados do Papa Leão I, nos anos 444-447, Turribius, Bispo de Astorga, enviou a Roma um memorando avisando para a sobrevivência do priscilianismo, uma corrente ascética, pedindo auxilio à Santa Sé.[5] Leão interveio, enviando um conjunto de normas que cada bispo deveria assinar: todos o fizeram. Contudo um segmento significativo das comunidades cristãs ibéricas afastava-se da hierarquia ortodoxa e considerava bem vinda a tolerância dos Visigodos arianos.

• Os visigodos evitavam interferir entre os católicos mas estavam interessados no decorum e na ordem pública. [6] Em 589, o rei Recaredo converteu o seu povo ao catolicismo. Com a conversão dos reis visigodos, os bispos católicos aumentaram o seu poder até, no quarto Concílio de Toledo, em 633, tomaram para si o direito dos nobres, de escolher um rei entre a família real. A perseguição visigótica aos judeus começou após a conversão de Recaredo, quando em 633 este mesmo sínodo de bispos declarou que todos deveriam ser baptizados.

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Detalhe da coroa votiva do rei visigodo Recesvinto († 672), em ouro e pedras preciosas. Parte do Tesouro de Guarrazar oferecido pelos reis visigodos à igreja católica, como gesto de ortodoxia da sua fé e de respeito pela hierarquia eclesiástica da Hispânia.

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Breviário de Alarico, compilação de leis romanas do reino de Toulouse sob Alarico II (487-507 d.C.).