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condomínios - locações - vendas Ano VI - Número 15 Viver Conviver & A qualidade e a beleza da nova geração musical brasileira Paula Fernandes

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condomínios - locações - vendas

Ano VI - Número 15

Viver Conviver&

A qualidade e a beleza da nova geração musical brasileira

Paula Fernandes

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Nesta edição da “Viver&Conviver”, a Graiche escolheu tratar sobre uma questão de fundamental importância para a segu-rança dos moradores e de toda a sociedade: reformas em apar-tamentos ou conjuntos comerciais. Recentemente, assistimos a casos de acidentes graves, envolvendo desabamentos de pré-dios causados por obras realizadas de maneira irresponsável – como ocorreu no início deste ano no Rio de Janeiro, onde dois edifícios e um sobrado desabaram devido a danos estruturais causados, segundo a perícia, por uma reforma.

Tanto moradores como síndicos têm papéis essenciais na re-alização de uma reforma responsável. A Graiche, na posição de uma das maiores administradoras de condomínios do país, re-conhece sua função de alertar e ensinar sobre os perigos envol-vidos em tais processos. A empresa, atenta à segurança e bem estar de seus condôminos, acredita que a melhor forma de evi-tar problemas é informar: quais são os procedimentos corretos e os principais cuidados a serem tomados?

Resumindo, no caso de pequenas reformas, o síndico deve sim ser informado, mas não há necessidade de formalidades de maior relevância. Porém, quando a obra é mais complexa e envolve alterações de planta ou retiradas de parede, é neces-sário avisar formalmente o condomínio, fornecendo a planta do projeto assinada pelo responsável técnico (engenheiro ci-vil ou arquiteto). Vale dizer que, em caso de acidentes, todos os envolvidos (morador e síndico) poderão ser julgados civil e criminalmente. Para saber mais, leia a matéria completa na página 20.

A Graiche reforça o recado: para evitar transtornos, basta se-guir corretamente as instruções de uma reforma responsável, contratar um profissional competente e conversar sempre com seu síndico. Dessa forma, a segurança e a harmonia entre os moradores estará garantida.

A Graiche deseja a todos uma ótima leitura!

Uma publicação da

Graiche Construtora e Imobiliária Ltda.

Presidente: José Roberto Graiche

Conselho Editorial:

José Roberto Graiche Júnior

Luciana Martins Graiche

José Rodrigo Martins Graiche

Editores:

Adriano De Luca (Mtb 49.539)

Juliano Guarany De Luca

Projeto Gráfico/Diagramação:

Julliane Bellato

Reportagem:

Mariana Naviskas e Letícia Iambasso

Comentários e sugestões:

[email protected]

Tiragem: 35 mil exemplares

Capa: Divulgação - Guto Costa

GRUPO GRAICHERua Treze de Maio, 19541o, 2o, 3o e 4o andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

[email protected]

Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta EdiçãoPaula Fernandes / 04Sem aperto e com estilo/ 08MASP: 65 anos/ 10Ao vencedor, as batatas / 12Desbravando o interior paulista / 15Poda radical / 18Reformas / 20Check-up oftalmológico / 22

Reforma responsavel

04 12

15

1 GutoCosta | 2 e 3 D

ivulgação

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ENHA

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•Instalação de sistemas de combate a incêndio:

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Alarme de incêndio

Detecção de fumaça

•Execução de reforma de centro de medição, prumadas e quadros elétricos de distribuição

•Instalação e manutenção de SPDA (Sistema de Proteção por Descargas Atmosféricas)

•Treinamentos práticos e teóricos de Brigada de Incêndio e Plano de Abandono

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04 ENTREVISTA

Paula Fernandes

Com novo álbum, “Meus Encantos”, Paula Fernandes se firma como uma das principais vozes da nova geração da música brasileira;

a cantora é queridinha entre as trilhas sonoras das novelas da Globo

O Brasil viu pela primeira vez Paula Fernandes, 28 anos, em 2010, quando ela participou do tradicional especial de fim de ano de Roberto Carlos na Rede Globo. Por algum tempo, Paula ficou conhecida como a “namoradinha do rei”. Mas, na estrada desde os oito anos, a mineira de Sete Lagoas logo mostrou que tinha criado uma identidade no mundo artístico muitos anos antes de conhecer o veterano da Jovem Guarda. Agenciada pela produ-tora de Leonardo, Paula é um nome de peso no universo serta-nejo. E, no mês passado, dois anos após o programa da Globo, ela lançou o seu sétimo disco, “Meus Encantos”, bajulada pela crítica. Já há quem a aponte como um dos principais talentos da música brasileira contemporânea. Isso sem falar na sua beleza, claro, que é mais um atributo. Paula foi eleita pela revista “VIP”, no ano passado, a 12ª mulher mais sexy do mundo. É beldade para rei nenhum colocar defeito.

A mulherEssa beleza pode ser vista nas fotos de divulgação do novo ál-

bum da cantora. Nelas, Paula mostra a barriga, ostenta genero-so decote e saias com fendas. Ainda posa do lado de um violão, para lembrar o público da clara semelhança entre a silhueta da mulher e o instrumento. “Eu não gosto muito de mostrar a bar-riga, mas achei legal a ideia de fazer as fotos. Não sou perfeita, mas tenho meus encantos”, brincou ela, em entrevista coletiva concedida em São Paulo, no fim de maio. “A mulher tem que se mostrar feminina, é isso o que eu faço. Não é para causar”, com-plementou. Bastante reservada, Paula evita falar da vida pesso-al. Antes da entrevista, para a qual a sertaneja atrasou uma hora e meia, sua assessora fez questão de lembrar os jornalistas de que ela não responderia a perguntas sobre isso. Questionada, mesmo assim, ela saiu pela tangente. “Tem gente muito cria-tiva. Inventam uns três namorados meus por semana. Não es-tou à espera de um. Não é uma busca. Mas possivelmente vai acontecer. Essa pessoa tem que saber lidar com a vida pública, pois trabalho demais”, completou ela, sem revelar se está com alguém.

A carreiraAo se sentar ao lado do rei no show de Natal de 2010, que ocor-

reu na praia de Copacabana e foi exibido pela Globo, Paula já tinha na bagagem 18 anos de carreira. Ela começou a cantar quando ainda era criança, aos oito anos. Aos dez, vendo que levava jeito, lançou seu primeiro disco, independente. Em Sete Lagoas (MG), chegou ainda a apresentar o programa de rádio “Criança Esperança”. Dois anos depois, mudou-se com a família para São Paulo e foi contratada por uma companhia de rodeios, com a qual viajou por todo o Brasil durante cinco anos. Ainda aos 12 anos, inspirada na novela “Ana Raio e Zé Trovão” (exibida pela Rede Manchete entre 1990 e 1991), lançou o álbum “Ana Rayo”. Antes de se firmar na carreira, contudo, Paula chegou a desistir

de tudo, frustrada com as portas fechadas que encontrou pelo duro caminho da indústria fonográfica. Voltou para Minas e re-solveu cursar geografia, deixando para cantar em barzinhos, à noite. Mas logo o talento falou mais alto, e ela voltou ao circuito musical. Conheceu o diretor Jayme Monjardim, filho da cantora Maysa, com quem produziu “Ave Maria Natureza”, que viria a ser bastante tocada na trilha sonora da novela “América” (que foi ao ar na Globo em 2005). Criou trilhas sonoras ainda para a novela “O Clone” (2001) e a minissérie de época “A Casa das Sete Mulheres” (2003), ambas da Globo. Em 2006, Paula gravou o disco “Dust in the Wind”, com canções de seu repertório inter-nacional (um lado que está sendo mais conhecido nos últimos tempos). Dois anos depois, fechou um contrato com a Univer-sal Music, com quem lançou o CD “Pássaro de Fogo”. A música que deu nome ao trabalho virou tema da novela “Paraíso”, que obteve grande sucesso de audiência em 2009. No ano seguinte, gravou o primeiro DVD de sua carreira, com participações de Victor & Leo e Leonardo, e recebeu a já citada ajudinha do rei Roberto Carlos para cantar na TV Globo. Aí caiu nas graças até de quem não gosta muito de música sertaneja, virou sucesso e emplacou canções nas principais paradas do país. No começo deste ano, fez um dueto com a cantora americana Taylor Swift, que foi lançado como uma faixa-bônus. Hoje seu sucesso já se reflete em países como Portugal, no qual é bastante conhecida.

O disco “Meus Encantos” é o sétimo CD da carreira da mineira. Possui

15 músicas inéditas, que foram escritas e guardadas pela canto-ra. “Algumas canções são novinhas, outras não envelhecem ou aguardavam seu momento de reaparecer. Há sentimentos que

Fotos Guto Costa

Por Vivian Masutti

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PRESENÇA INTELIGENTE É SABER QUE CONFIANÇA

NÃO SE IMPÕE, SE CONQUISTA.

Com 25 anos de experiência, a Embrase tornou-se uma das maiores e mais respeitadas empresas de Segurança

Patrimonial e Serviços Gerais do Brasil. Uma posição que ela conquistou graças a constantes investimentos

em tecnologia, infraestrutura e treinamento, afinal são mais de 14 mil funcionários à sua disposição. É assim

que se cuida bem do maior patrimônio que existe: as pessoas. Prefira a presença inteligente da Embrase.

SEGURANÇA PATRIMONIAL - LIMPEZA E CONSERVAÇÃO - VIGILÂNCIA ELETRÔNICA -

São Paulo: (11) 3879 6200 - Campinas: (19) 3738 9100 - Ribeirão Preto: (16) 3620 3012 - Santos: (13) 3225 7672 - Anápolis (GO): (62) 3315 2406

Matriz São Paulo

EMP 0002-12AI-EMBRASE 3D_210x275mm.pdf 1 18/04/12 11:23

06 ENTREVISTA

duram vidas e vidas e eles estão aqui”, explica ela, em um encar-te sobre o lançamento, enviado apenas a jornalistas, antes de o CD chegar às lojas. As canções falam de temas cotidianos, como amor, amizade, ligação com a terra e com o universo. “Meu tra-balho é intuitivo e não me omito do processo criativo. Não vou rotular, frear ou bloquear qualquer inspiração ou gênero musi-cal que apareça neste momento de criação. As músicas acabam sendo parecidas porque vêm da mesma fonte, mas se diferen-ciam bem nos detalhes. As pessoas verão isso”, completa ela. Entre as canções, destaque para a letra de “Mineirinha Ferveu”, que foi escrita pelo amigo Zezé Di Camargo e dá um toque di-vertido ao disco. “Se o Coração Viajar” é mais dançante, enquan-

to o romance dá o tom de “Barco de Papel”. O disco conta ape-nas com a participação especial de Zé Ramalho, que canta com Paula “Harmonia do Amor”. “O Zé é uma pessoa muito especial para mim. Sempre fui fã de suas músicas e, quando nos conhe-cemos nos bastidores de um programa de TV, falei que adoraria compor algo junto. Ele topou na hora, trocamos contatos e logo ele me mandou essa letra. Fiz a música, o convidei para cantar comigo e o resultado é essa belezura de canção. Tenho muito orgulho dessa parceria”, orgulha-se ela, que respondeu a algu-mas perguntas exclusivas da reportagem sobre o novo trabalho e também com relação às suas influências musicais:

“Meus Encantos” é o seu sétimo CD. O que ele significa na sua carreira?

Mais uma conquista, pois este álbum foi feito com muito ca-rinho. Esperamos que ele tenha uma boa aceitação do público.

Como está sua vida com a campanha de lançamento do disco?Bem corrida. Estamos às vésperas da grande estreia em dose

tripla na casa de shows Credicard Hall, em São Paulo [que ocor-reu nos dias 25, 26 e 27 de maio, na zona sul da cidade], onde as expectativas são as melhores.

De São Paulo você segue para vários Estados brasileiros. Até o

meio do ano vai passar por Espírito Santo, Rio, Bahia, Pernam-buco e até Acre. Podemos esperar uma turnê internacional de “Meus Encantos”?

Sim. Já estamos trabalhando com esta possibilidade para o segundo semestre.

Cite algumas das suas principais influências na música brasileira. Roberta Miranda, Sérgio Reis e Almir Sater. Roberto Carlos foi uma das pessoas que ajudou a revelar o

seu talento. O que você admira na carreira dele?O Roberto é um ser iluminado, e sou profundamente grata a ele. Muitas de suas músicas são cantadas em inglês. Quais são

suas maiores inspirações nesse idioma? Tenho alguns ídolos, como o Paul Simon e o John Mayer. Fale um pouco sobre como foi fazer um dueto com a jovem

cantora americana Taylor Swift. Foi um momento mágico. Só tenho a agradecer à minha gra-

vadora, a Universal Music, pela oportunidade. Você é mineira. Qual é a sua ligação com a cidade de São Paulo? Logo no início da minha carreira, tive oportunidade de morar

alguns anos em São Paulo. Foram anos de grande proveito, por-que eu trabalhava em uma companhia de rodeio onde viajava por quase todo o Brasil.

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Sem aperto e com estiloConfira as dicas da Graiche para aproveitar melhor o espaço em apartamentos pequenos

Manter a casa organizada facilita a vida de qualquer morador. A tarefa não é fácil, mas para aqueles que vivem em um apartamento pequeno pode ser ainda mais complexa – e fundamental para um cotidiano mais agradável. Em imóveis com dimensões restritas, o caos pode reinar no aperto entre móveis e objetos desnecessários.

Para começar a organizar seu apartamento e criar uma impressão de amplitude, “o primeiro passo é retirar todas as possíveis divisórias ou elementos pesados que estejam obstruindo a visão geral do ambiente”, afirma a arquiteta Vanessa Sperduti. Os móveis devem ser modulares e bem estudados para atenderem sua real função. “Geralmente, um móvel comprado pronto não tem a medi-da exata do local onde será colocado, desperdiçando espaço, ou excedendo o tamanho ideal, novamente comprometendo o espaço”, justifica Vanessa.

Além de móveis planejados, é importante não exagerar nos objetos. Segundo a arquiteta Tatiana Cortez, “o excesso de objetos cria

Quartos

Portas de correr – nos armários e no próprio

quarto – são bastante utilizadas na hora de

aproveitar melhor um ambiente, já que não

necessitam de espaço vazio para a abertura.

O mesmo pode ser obtido por meio de

portas sanfona. Na hora de planejar móveis

é importante considerar exatamente os

pertences do morador, visando um armário

de tipo e tamanho ideais.

ORGANIZE-SE

uma confusão visual, diminuindo o ambiente”. Uma dica interessante – e prática – é a utilização de espelhos. Eles são a peça chave para dar a impressão de amplitude ao espaço. Segundo Tatiana, “o ideal é trabalhar com, pelo menos, uma das paredes com espelho, duplicando o ambiente”.

Iluminação e cores também merecem atenção. Uma opção é trabalhar com cores e tons claros, deixando o colorido para tecidos e objetos. “Caso a pessoa goste de um tom mais forte, deve escolher apenas uma das paredes para ele”, diz Tatiana. Segundo Ana Spina, arquiteta especialista em iluminação, “as cores claras ajudam a ampliar ambientes pequenos e o melhor é sempre usar uma ilumi-nação geral, não focada. Utilizada juntamente com espelhos, uma iluminação difusa – com lâmpadas fluorescentes ou LED instalado dentro de sancas – pode dobrar a percepção do espaço”.

Além das dicas gerais para o imóvel como um todo, cada cômodo possui opções específicas quando o assunto é otimizar espaços. Confira as dicas a seguir.

Sala e Cozinha

A sala é o principal cômodo para receber

visitas. Por isso, deve ser bem iluminada e ter

boa circulação de ar. Se houver disponibilidade,

uma ótima dica para aproveitar espaço é

juntá-la à cozinha, deixando os ambientes

com piso único e separando-os por um balcão

– a famosa “cozinha americana”. Mesas de

jantar redondas também são excelentes, pois

ocupam menos espaço.

Banheiros

Em apartamentos com dois banheiros, onde

um deles será utilizado como lavabo, há a

opção de aproveitar o espaço onde havia o

box e transformá-lo em um armário para

sapatos ou roupas. Aqui também é importante

mensurar os pertences que serão guardados

no cômodo, o que permitirá o uso do espaço de

forma mais eficiente.

08 dECoRACAo

Caixa organizadora com tampa (Tok&Stok)

Caixa organizadora dobrável (Kalunga)

Organizador de roupas (Etna)

Fotos divulgação

Espelhos dão a impressão de amplitude.

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10 CulTuRA PoPulAR

MASP: 65 anosConheça um pouco mais sobre um dos principais símbolos da arte e cultura de São Paulo

MASP - Museu de Arte de São PauloAvenida Paulista, 1579

De terça a domingo e feriados, das 11h às 18h. Às quintas: das 11h às 20hIngressos: R$ 15,00 - Estudantes, professores e aposentados com comprovantes pagam

meia - Até 10 e acima de 60 anos: entrada franca. Às terças: acesso gratuito a todoswww.masp.art.br | Tel: (11) 3251.5644

Não há como vir a São Paulo a passeio e não visitar o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Os apressados de costume que passam pela famosa Avenida Paulista pouco reparam no prédio. Mas para quem é de fora e não está acostumado com a vista, a construção encanta por sua arquitetura singular. Um prédio retangular, sólido e de aparência bastante pesada, sustentado apenas por algumas colunas delicadas - que dão origem ao vazio quase tão famoso quanto o próprio museu, o “vão livre do MASP”.

O MASP conta com um acervo de cerca de oito mil peças, sen-do assim o museu de arte ocidental mais importante do Hemis-fério Sul. “O acervo é o mais representativo da América Latina. Sobretudo no que tange a arte internacional. É um acervo no qual você vai ver cinco obras de Van Gogh, outras quatro de Cézanne. Ou que você vai ter, por exemplo, vários pintores da época do re-

nascimento italiano como Rafael, Botticelli, Perugino. Então, você tem uma série de exemplares de arte europeia, sobretudo ita-liana e francesa, que você não tem em outros lugares do Brasil”, conta Denis Molino, curador assistente do MASP.

Idealizado em 1947 por Assis Chateaubriand, magnata da co-municação brasileira na época, e pelo jornalista e crítico de arte italiano Pietro Maria Bardi, teve como sede inicial o prédio dos Di-ários Associados, onde apenas quatro andares eram destinados ao museu. “Chateaubriand queria fazer um museu em São Pau-lo - já que era um local onde havia mais dinheiro e estava mais acessível - com vocação internacional. A ideia era aproveitar esse momento de pós-guerra, sobretudo entre 1947 e 1953, quando existiam diversas obras internacionais disponíveis com um pre-ço relativamente baixo. É nesse período que o MASP consegue trazer diversas pinturas famosas: Monet, Modigliani, Renoir, Pi-casso, Matisse, para constituir um acervo que tivesse caráter in-ternacionalista, que faltava no Brasil”.

Em 1968 foi inaugurado o prédio atual do MASP, projetado e executado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi – casada com Pietro. Lina foi bastante representativa na história do museu. Era ela a responsável pelas exposições didáticas que aconteciam na época. “Eram painéis que serviam para complementar o que o público via no acervo e nas exposições itinerantes. Não necessaria-mente vinham para o museu as obras originais, mas existiam sé-ries de painéis que mostravam, por exemplo, o que era a arte egíp-cia antiga, o que era arte moderna, renascimento”, explica Molino.

Desde 2006 o cargo de curador foi assumido pelo crítico e pro-fessor José Roberto Teixeira Coelho. “Luiz Marques, o antigo curador, tinha um interesse maior na parte do renascimento, a arte moderna do século XVIII e XIX. Foi na época dele que veio Mi-chelangelo, Caravaggio, Monet”, diz Molino. Teixeira Coelho, por outro lado, dá mais espaço à arte contemporânea. “Por isso, nos últimos anos vêm coisas diferentes para o museu. Teve até expo-sição de arte urbana, grafite, fotografia. Esse ano vai ter o Prêmio MASP, uma ação para premiar jovens artistas, como acontecia an-tigamente nas bienais”.

Para organizar uma exposição, o MASP costuma seguir um con-ceito pré-determinado. Por exemplo, 2011 foi o ano da França no Brasil, então obras de diversos artistas franceses foram trazidas. Neste ano, além da comemoração de 65 anos do museu, é a vez da

Itália. A primeira exposição da série foi “Roma”, que ficou disponível até abril. Dia 17 de maio teve início a segunda: “Modigliani: Imagens de Uma Vida”.

A exposição chegou ao país por meio da parceria entre o Modi-gliani Institut Archives Légales Paris-Roma e o MCA (Museu a Céu Aberto) e leva ao museu 37 obras originais do artista Modigliani. São pinturas, desenhos e esculturas, além de manuscritos, diários e cartas de sua autoria. A exposição conta também com 22 obras de amigos do artista, entre elas uma gravura de Picasso. Itinerante, já passou pelas cidades de Vitória e Rio de Janeiro e, após São Pau-lo, segue para Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer.

Nela, o público tem acesso à intimidade de Modigliani, começan-do por seus estudos iniciais na Itália, professores e aprendizados, e indo até a Paris modernista, no início do século XX, quando o ar-tista ganhou reconhecimento. Modigliani foi autodidata e possuiu um estilo único. Sua vida intensa, com amores e infortúnios, fica evidente em sua obra, que vale a pena conhecer.

Dando continuidade ao Momento Itália-Brasil, haverá, no meio do ano, uma exposição sobre Caravaggio. Além de exposições com tema a ser seguido, há também uma comissão do museu respon-sável por escolher obras variadas de jovens artistas que desejam ter seus trabalhos no MASP. “A ideia proposta é juntar uma arte histórica a uma arte mais recente. Mas é importante lembrar que embora tenha caráter público, o MASP não recebe dinheiro do Es-tado. Então, dependemos também de patrocínio para trazer algu-mas exposições”, conta Molino.

Um lado do museu que poucos conhecem é a Escola do MASP, onde são ministrados cursos e palestras. “Você tem os cursos de História da Arte, que mostram desde a arte clássica, greco-roma-na, até a arte de hoje. Temos cursos bimestrais e semestrais, sem-pre com aulas durante a noite, no próprio museu. Os cursos são pagos, mas ainda assim tem bastante audiência, pois são cursos bem completos sobre o assunto”. Há também o centro educativo do MASP, que propõe atividades variadas ao longo da semana. “Se você for ao museu no período da tarde, de segunda à sexta-feira, em alguns momentos há educadores propondo visitas temáticas, tirando dúvidas e orientando o público. E existe também o auditório do museu, onde acontecem concertos para o público em geral. Por exemplo, toda terça-feira, 12h30, tem concerto. Às vezes jazz, cho-ro, música erudita, toda semana tem um grupo diferente”.

Ilustração Julliane Bellato

Por Mariana Naviskas

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12 GASTRoNoMIA

Ao vencedor, as batatasAssada, frita ou cozida, a batata pode vir como acompanhamento ou como prato principal, sendo a

base da alimentação em vários países do mundo

Ela encantou Charles Darwin por conseguir crescer nas terras secas dos Andes chilenos, de onde chuvas passavam longe por quase seis meses. Ludicamente, aparece entre as histórias infantis e canções de ninar, pois “quando nasce se esparrama pelo chão”. É cultivada há mais de sete mil anos; hoje está espalhada pelo mundo com centenas de nomes e variedades. Ela, que por tantos anos foi considerada apenas um acompanhamento. A batata.

Neste ano, com os Jogos Olímpicos em Londres, a Viver&Conviver aborda esse que é um dos ingredientes mais simbólicos e presen-tes na culinária inglesa. Imortalizada na célebre frase de Macha-do de Assis – “ao vencedor, as batatas” –, o tubérculo atende pelo nome científico de Solanum tuberosum L e é atualmente o quarto alimento mais consumido do mundo, segundo a ABBA (Associação Brasileira da Batata). Perde apenas para o arroz, o trigo e o milho.

Espalhou-se pelo chão europeu no século XV, após ser desco-berta nos Andes pelos espanhóis e levada à Europa em uma tenta-tiva de impressionar, com os achados latino-americanos, a realeza do país. Por volta de 1590, começou a ser plantada em Londres e logo se tornou

Fish and chips com toque brasileiro (e mais saudável!)

Ingredientes: 4 unidade(s) de batata; óleo de soja para fritar; 1/2

kg de pescada branca em iscas; 1 xícara (chá) de farinha de tri-

go; 1 colher (café) de sal; 1 colher (café) de bicarbonato de sódio;

1 colher (chá) de vinagre branco; 1 xícara (chá) de água

Modo de Preparo: Lave bem as batatas e corte em palitos de 2 cm

de espessura. Não precisa tirar a casca, assim o resultado será

mais nutritivo e terá uma textura mais interessante! Após corta-

das, espalhe-as em uma bandeja salpicando orégano, sal grosso

moído e um fio de azeite. Deixe assar por cerca de 25 minutos.

Em um recipiente, misture o sal e a farinha. À parte, misture o

bicarbonato e o vinagre. Adicione a mistura de vinagre e a água

à mistura de farinha e mexa bem, até ficar homogêneo. Seque

bem as iscas de peixe e mergulhe-as na massa, fritando em óleo

quente. Escorra a gordura, e sirva com as batatas assadas.

(Adaptado do site Cybercook)

popular na Irlanda e Escócia. Durante a Revolução Industrial, a demanda por alimentos baratos e energéticos se intensificou e a batata viria a se tornar um dos alimentos base na alimentação de vários países.

Durante muito tempo, foi considerada pouco nutritiva e um pe-rigo para as dietas por conter muitos carboidratos. Porém, essa imagem está mudando. Uma das proteínas mais presentes na ba-tata é a patatina, que, segundo um trabalho publicado no Journal

of Agricultural and Food Chemestry (EUA), age como antioxidante, anulando a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelheci-mento. Além disso, a batata apresenta também quantidades consi-deráveis de lítio e triptofano, que auxiliam na melhora dos casos de depressão. Rica em vitamina C, fibras e vitaminas do complexo B, não há motivo para tirar a batata do seu cardápio, mesmo duran-te a dieta. É só ter moderação, como é necessário com qualquer carboidrato na hora de enxugar medidas. Por exemplo, quando for comer batatas, evite outros carboidratos como macarrão ou arroz.

Segundo o IBGE, em 2009 o Brasil produziu, aproximadamente, 3,4 milhões de toneladas de batata. Desses, 1,1 milhão foi produzido apenas no Estado de Minas Gerais, maior pro-dutor de batata do território brasileiro.

A cidade olímpica de 2012 é famosa por seus tradicio-nais pratos que levam o tubérculo. Entre eles, um dos principais é o típico “fish and chips”, peixe empanado acompanhado de batatas fritas. Apesar da fritura, o deli-cioso prato, consumido um dia ou outro com moderação, não vai acabar com a boa forma de ninguém. Além dis-so, a receita está aberta a inovações: por que não assar as batatas, em vez de fritá-las? Bom apetite!

SXC

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Roteiros especiais de viagem buscam mostrar aos turistas um pouco da cultura e história paulistanas

Muita gente já conhece os famosos rodeios de Barretos e o emocionante rafting em Brotas. Porém, o interior de São Paulo é muito mais do que as pessoas imaginam e há inúmeras cidades que merecem uma visita. Além dos roteiros tradicionais de turismo de aventura, ambiental, ou mesmo aquele lugar tranquilo para os que querem relaxar, há um novo tipo de viagem ganhando cada vez mais espaço: o turismo rural.

Segundo a Organização Mundial do Turismo, o turismo rural vem crescendo, aproximadamente, 6% ao ano e pelo menos 3% dos tu-ristas do mundo orientam suas viagens para este fim. Roteiros desse tipo são indicados para aqueles que desejam conhecer um pouco mais da história de São Paulo e não se incomodam com cheiro de mato e longas caminhadas por fazendas e sítios durante todo o dia.

De acordo com o Idestur (Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural), esse tipo de turismo começou a se desenvolver no Brasil há cerca de 20 anos. Uma das primeiras rotas rurais paulistas foi criada no final da década de 80, na cidade de Mococa. Nela,

desbravando o interior paulista

TuRISMo 15

Por Mariana Naviskas

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reuniam-se algumas propriedades rurais tradicionais da região e o turista podia realizar diversas atividades locais, como caval-gar e aproveitar a culinária típica. Atualmente, em média 25% dos municípios de São Paulo já contam com atrativos turísticos e possuem roteiros de visitação.

Um dos roteiros de maior destaque envolve uma grande pai-xão paulistana: o café. A primeira fazenda cafeeira do Estado foi fundada na região do Vale do Paraíba. Cidades como Guara-tinguetá, Taubaté e Bananal foram grandes produtoras e ainda guardam muito da história do café em São Paulo. Outro local fundamental para o crescimento do produto, e que vai dar um toque a mais à sua viagem, é Santos, já que era por meio do por-to da cidade que acontecia o escoamento dos grãos. Os roteiros do café passam por locais importantes da cultura cafeeira pau-lista, como casarões de Barões do Café e fazendas tradicionais. Além disso, os turistas podem visitar fazendas que ainda estão em funcionamento, acompanhar seu cotidiano e até aprender como se torram os grãos.

Outro roteiro rural cheio de cultura é o dos Bandeirantes. Cria-do em 2003, segue o caminho que os desbravadores faziam, par-tindo da Vila de São Paulo de Piratininga. O roteiro passa pelas cidades de Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Araça-riguama, Cabreúva, Itu, Salto, Porto Feliz e Tietê. Todas as cida-des possuem museus, fazendas e trilhas, tudo o que um turista rural deseja. A época da viagem também deve ser pensada para um melhor aproveitamento, já que as cidades possuem atrações

especiais em datas como Corpus Christi, romarias e festas espe-cíficas de cada cidade - Festa do Bom Jesus de Pirapora, Festa de São Benedito de Tietê, Saída das Monções, entre outros.

Para os que querem seguir um caminho mais aventureiro, há o Circuito das Águas Paulista, que refaz rotas que tropeiros rea-lizavam em busca de ouro, a caminho de Goiás e Minas Gerais. Nele, além de descobrir curiosidades sobre a história da nossa cidade, o turista pode se aventurar em 22 modalidades de es-porte de aventura.

O roteiro é composto por oito cidades da Serra da Mantiqueira. Seis delas são consideradas estâncias hidrominerais, por conte-rem fontes naturais de água mineral: Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra e Socorro. As outras duas cidades - Jaguariúna e Pedreira - não são estâncias, mas também possuem cachoeiras, rios e até fontes naturais. Em todas, o clima é ameno e a temperatura média varia entre 20º C e 25º C. Além dos passeios esportivos, o turista vai conhecer fazendas que costumavam abrigar escravos e sinhás, ordenhar vacas e ovelhas e acompanhar a produção artesanal de cachaças, queijos e vinhos.

Diversos produtos fizeram parte da história de São Paulo - açú-car, algodão, feijão, soja e muitos outros - e cada um deles tem roteiros próprios. Há agências de turismo que montam roteiros exclusivos, de acordo com a história que você deseja conhecer, cidades que quer visitar e atividades que quer realizar. Entre em contato com sua agência de turismo e não perca a chance de co-nhecer, na prática, a história e a cultura do nosso Estado.

Pirapora do Bom JesusGrande Lago em

Lindóia

Antigo engenho cen-tral de Porto Feliz

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A poluição em São Paulo é um dos muitos problemas que a maior cidade da América Latina tenta combater, porém sem muito sucesso. Um dos personagens principais na paisagem da capital que ajudam no combate à poluição é a árvore. Ela neutraliza a quantidade de gás carbônico no ar, absorvendo o carbono em seu tronco, galhos e folhas e liberando oxigênio na atmosfera.

A escassez de áreas verdes em São Paulo resulta na qualida-de ruim do ar em quase todas as regiões da cidade. Segundo da-dos da prefeitura, o município possui cobertura vegetal em 40% de seu território, espalhados na Mata Atlântica e em 82 parques e reservas ecológicas. Entretanto, a distribuição de áreas ver-des por região ou bairro é desigual. Enquanto algumas regiões como o bairro de Engenheiro Marsilac, na zona sul da cidade, possuem 26 mil m² de vegetação por habitante, em outras como a região central esse número é zero.

Campanha contra a poda radical

Devido à grande importância da arborização no meio am-biente, principalmente em metrópoles, saber conservar e po-dar as árvores é fundamental para garantir a qualidade do ar e a longevidade delas. A prefeitura de São Paulo desenvolveu a campanha “Respeite as árvores – Contra a poda radical” para conscientizar a população quanto às podas realizadas em seus bairros e regiões.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o objetivo é alertar as pessoas para que ajudem no cuidado com as árvores e na fiscalização de cortes irregulares. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, somente a Subprefeitura, a Eletropaulo, a De-fesa Civil e os bombeiros estão autorizados a realizar esse tipo de serviço em árvores do espaço público.

Além disso, o responsável pelo serviço deve ter um laudo téc-nico e uma autorização assinada para poda ou para a remoção da árvore, emitido por um engenheiro agrônomo da Subprefei-

Contra a poda radicalO termo “Sustentabilidade” relaciona todos os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais aos quais o ser humano deve estar atento para conviver adequadamente com o meio ambiente em que vive e também com seus pares. Já faz um tempo que o assunto deixou de ser uma moda passageira para se tornar uma discussão necessária e urgente. Atualmente, está na pauta de todos os setores buscar novas formas e soluções de contribuir para a saúde do planeta e preservar o habitat natural. E, entre as inúmeras vertentes que o tema permite desenvolver, uma das recentes novidades é a campanha da prefeitura de São Paulo contra a poda radical. Entenda o que é e como evitar.

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Devido à grande importância da arborização no meio ambiente, principalmente em metrópoles,

saber conservar e podar as árvores é fundamental para garantir a qualidade

do ar e a longevidade delas.

tura. É preciso também ter o porte de motosserra concedido pelo Ibama para realizar qualquer prestação de serviço onde é necessária essa ferramenta.

A prefeitura disponibiliza em seu site um Manual de Poda gratuito para download cujo objetivo é padronizar e adequar os procedimentos de poda em vias públicas. O documento explica detalhadamente quais são os casos em que é necessária a poda, quais ferramentas utilizar, o procedimento no corte para cada tipo de poda, a época em que cada tipo de espécie pode receber a poda e as reações das árvores.

A campanha contra a poda radical também quer estabelecer uma relação de zelo e conscientização, sob o ponto de vista de que uma poda irregular significa uma agressão a um organis-mo vivo que possui estrutura e funções bem definidas e proces-sos próprios de defesa contra seus inimigos naturais. Por isso é muito importante escolher adequadamente o tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção para não comprome-ter o bom desenvolvimento da árvore.

Alguns dos tipos de poda e os principais motivos para o corte de árvores são: conferir à árvore uma forma adequada duran-te o seu desenvolvimento (poda de formação), eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados (poda de limpeza), remover partes das árvores que colocam em risco a segurança das pessoas (poda de emergência) e remover partes das árvo-res que interferem ou causam danos incontornáveis às edifica-ções ou aos equipamentos urbanos (poda de adequação).

Os próprios cidadãos podem solicitar para a subprefeitura do bairro o corte ou a poda, caso constatem que galhos ou troncos estejam encostando em fios elétricos ou caindo, colocando em risco a segurança dos moradores. Quem deseja realizar a poda de árvores em terrenos privados, deve solicitar autorização por escrito na Sede da Subprefeitura.

Por Letícia Iambasso

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Conheça os inúmeros fatores que devem ser levados em conta antes de realizar uma obra no seu apartamento ou conjunto comercial

Em janeiro deste ano, dois prédios e um sobrado desabaram na região central do Rio de Janeiro. Três andares de um dos prédios estavam em reforma e o motivo dado como causador do aciden-te foi dano estrutural no edifício. Diante disso, cada vez mais está

sendo discutida a importância da responsabilida-de do morador e do síndico na hora de reformar o imóvel – afinal, qualquer alteração na estrutura

pode representar um risco para a segurança de todos.

A reforma é inevitável, seja em um apartamento novo ou antigo, porque nem sempre as pessoas estão satisfeitas com o imóvel que compraram. E durante esse

processo, o papel do síndico é fun-damental. “Tem que vistoriar a obra, tem que exigir por escrito o que o condô-mino vai fazer, quem será o responsável pela obra. Tudo isso

fazem barulho e podem servir para abafar obras maiores.No caso de reformas mais complexas e abrangentes, com modi-

ficações de ambientes ou retirada de paredes (há algumas estrutu-ras que não devem ser alteradas de forma alguma, como laje, vigas e colunas, pois comprometem diretamente a estrutura do edifício), o condômino deve se cercar de todas as garantias de segurança, contratando um engenheiro ou um arquiteto. O profissional deverá fazer uma planta retratando a situação atual do apartamento, indi-car o que ele irá remover e como ficará o novo ambiente. Por ser o avalista da obra, esse profissional deverá assinar um documento de responsabilidade civil, que pode ser um ART (Anotação de Respon-sabilidade Técnica), no caso de engenheiros, ou um RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), para arquitetos.

Novamente, o condômino precisa da aprovação do síndico para que a obra tenha início. Caso o síndico não possua conhecimen-to técnico o suficiente para julgar uma reforma de grande porte, deve contar com a assessoria de um profissional da área. Se hou-ver necessidade, o custo que o síndico terá com essa consultoria pode ser cobrado do condômino. Também nesse tipo de reforma há a necessidade de vistoria periódica.

Nos dois casos, se ocorrer algum excesso da parte do proprie-tário que comprometa a segurança da edificação, o síndico deve intervir e pedir a paralisação da obra. Se o pedido não funcionar, ele deverá se utilizar de meios administrativos – por meio da pre-feitura, que irá fiscalizar o projeto – e jurídicos – com uma medida chamada “nunciação de obra nova”, que embarga a construção até que o caso seja esclarecido. Caso esses cuidados não sejam toma-dos e algum acidente venha a ocorrer, o proprietário será julgado civil e criminalmente, bem como o síndico, por omissão.

Além de problemas com o comprometimento da estrutura física do edifício, deve-se tomar cuidado com questões elétricas e hidráu-

licas. Aparelhos eletrônicos que consomem muita energia, por exemplo. “Se todos os moradores de um prédio decidem, de uma hora para a outra, instalar um ar condicionado em cada cômodo, isso trará consequências”, avalia José Roberto Graiche. É preciso avaliar o quadro de luz da unidade e checar se a cabine primária do prédio aguenta a carga. “Normalmente, os prédios novos já pla-nejam que em cada dormitório poderá haver um ar condicionado, então existe essa previsão elétrica, ao contrário dos prédios mais antigos”, explica José Roberto.

Muitas vezes, durante reformas, é necessário utilizar o jogo de plantas do edifício, que costuma ficar na portaria ou no escritório do prédio. Esse documento auxilia o trabalho do profissional da obra, pois com ele é possível saber a localização exata de vigas e colunas, e também onde não deve ser mexido. Prédios mais antigos não costumam possuir essas plantas. “A prefeitura dificilmente conse-gue nos arquivos e, se conseguir, demora muito para desarquivar isso. Nesse caso, é necessário um profissional bastante competen-te para poder identificar isso no local. Mas o ideal seria que todos os condomínios tivessem o projeto estrutural, hidráulico e elétrico sempre à mão” diz o presidente da Graiche.

Outro ponto que deve ser levado em conta em alguns casos é a mobília. Em geral, móveis não possuem excesso de peso e não criam problemas à estrutura do imóvel. Porém, no caso de algo exagerado, como a instalação de jacuzzi em uma varanda suspen-sa, deve-se certificar de que o peso é aceitável à estrutura. “Preci-sa tomar cuidado também com biblioteca, arquivos. Se você fizer uma biblioteca com um número exagerado de volumes, em cima de uma laje que não está preparada para receber aquele peso, vai ter problema. Nesse caso precisa consultar o engenheiro que fez o cálculo estrutural do prédio e ver qual é o peso que aquela laje aguenta”, aponta José Roberto Graiche.

Reforme com responsabilidadeo papel do s ndico e do morador

precisa estar em um documento. O síndico até pode utilizar o zela-dor como auxíliar na hora de vistoriar as obras, porém a responsa-bilidade é do primeiro”, afirma José Roberto Graiche, presidente da Graiche Construtora e Imobiliária.

As reformas e adaptações são direitos do morador e não po-dem ser proibidas. Porém, devem ser vistoriadas com cautela. Isso seria simples se houvesse o entendimento perfeito entre o dono do apartamento, seus engenheiros e arquitetos e os repre-sentantes do condomínio, o que normalmente não acontece. Mui-tas vezes o proprietário busca diretamente, sem o aval do síndico, uma equipe para realizar a obra – um empreiteiro, se for uma pe-quena reforma, ou um engenheiro ou arquiteto, no caso de uma obra mais complexa.

Antes mesmo de iniciar a reforma, é importante que proprie-tários e síndicos estejam cientes de como funciona o processo. O primeiro passo é identificar o tamanho do projeto. Reformas pe-quenas – substituição de pisos e azulejos ou pintura – não compro-metem a segurança do condomínio e nesse caso a única medida a ser tomada é comunicar, por escrito, o síndico.

Dada a autorização, é necessário se informar sobre os dias e horários permitidos para se fazer a reforma, devido à poluição sonora, subida de material, descida de entulho e uso de elevado-res. Essas informações devem constar no regulamento interno do condomínio. O síndico tem direito e deve supervisionar, por meio de visitas periódicas, o processo, já que essas pequenas reformas

Antes de iniciar qualquer obra, consulte o síndico do seu prédio

Em obras pequenas, de “embelezamento” (troca de pisos, azulejos), apenas um empreiteiro basta. Porém, qualquer obra maior requer um engenheiro ou arquiteto

Não seja irresponsável com reformas, fiscalize o serviço dos profissionais que contratou. Lembre-se: você pode estar criando um risco para você e os demais moradores do edifício

Em caso de acidentes, você (morador ou síndico) poderá ser julgado civil e criminalmente

Sempre consulte a convenção e o regulamento interno do condomínio

Tenha sempre em mente

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A importancia do check up oftalmologico

Há um ditado popular que diz que os olhos são a janela da alma. É fácil entender a poesia dessa frase, mas não podemos esquecer que os olhos podem mostrar muito mais do que nossa alma, pois a visão está diretamente ligada à nossa saúde e qua-lidade de vida.

Muitas pessoas não sabem, mas há uma grande variedade de doenças que po-dem ser evitadas ou detectadas precocemente por meio de um simples check-up oftalmológico. Prevenção é o melhor caminho para boa saúde.

Os olhos são delicados e frágeis, e exigem cuidados frequentes para manter a qualidade da visão. Através do check-up, você tem a oportunidade de prevenir, diagnosticar e tratar doenças oculares.

Não se trata apenas de um conjunto de exames, e sim de uma avaliação da saúde ocular global do indivíduo, das peculiaridades de seu trabalho (computa-dor, ar-condicionado), do seu estilo de vida (esportes, lentes de contato) e dos seus fatores de risco (diabetes, glaucoma), com objetivo de bem-estar e promo-ção de sua saúde ocular.

É muito importante ressaltar que o check-up preocupa-se não apenas em detec-tar alterações ainda em fase assintomática, ou seja, antes das doenças se manifes-tarem, mas, principalmente, orientar e prevenir antes que elas apareçam. Dados relevantes mostram que cerca de 80% dos portadores de glaucoma não sentem nada e não apresentam alterações na visão no início da doença.

Outra informação fundamental diz respeito ao estilo de vida dos indivíduos. Com a rotina de trabalho exaustiva, 60 milhões de pessoas sofrem de problemas visuais devido ao uso do computador. Todas aquelas horas que passamos em frente a ele acabam forçando nossos olhos, e se essa máquina faz parte de seu trabalho (e de sua vida), a melhor opção é aprender a proteger os olhos.

O check-up é uma solução rápida e abrangente, pois em poucos minutos vai investigar: miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia (dificuldade de leitura para perto), glaucoma, catarata, alergia, olho seco, moscas volantes, problemas na retina relacionados à diabetes, hipertensão, entre outros.

Visite seu oftalmologista regularmente e aprenda sobre problemas de visão que podem afetar sua saúde. Estando bem informado, você poderá aprender a reconhe-cer esses problemas e, possivelmente, curar ou retardar uma doença que represente ameaça à sua visão.

Dr. Roberto Anbar

Título de especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa, médico do setor de Cirurgia Re-frativa da Escola Paulista de Medicina, membro da American Academy of Ophthalmology e da Ameri-can Society of Cataract and Refractive Surgery.

[email protected]

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