Viver + N.º 1

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Amigos de Palmela promoveram homenagem inédita à Misericórdia Bolsas de Estudo “Álvaro Cardoso” já garantem apoio EM DESTAQUE 〉 Pág. 5 Págs. 4 a 5 «A SANTA CASA TEM SEMPRE A PORTA ABERTA» Centro de Dia de Aires é garantia de conforto e qualidade UNIVERSO SCMP 〉 Pág. 6 Nº 1 Out. | Nov. | Dez. 2012 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PALMELA

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Revista santa Casa Misericórdia de Palmela

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Amigos de Palmela promoveram homenagem inédita à Misericórdia

Bolsas de Estudo“Álvaro Cardoso”já garantem apoio

EM DESTAQUE 〉

Pág. 5Págs. 4 a 5

«A SAnTA cASA TEM SEMprE A porTA AbErTA»

Centro de Dia de Aires é garantia de conforto e qualidade

UnIVErSo ScMp 〉

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Nº 1 Out. | Nov. | Dez. 2012SAnTA cASA DA MISErIcÓrDIA DE PALMELA

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s dias que correm, cada vez mais rapidamente, trazem-nos ideias novas como trazem formas de

viver novas.Todavia, os saberes que o Homem vem acumulando ao longo de muitos anos, se nos vão enriquecendo material-mente, nem sempre nos ajudam a enriquecer espiritual-mente. Queremos cada dia mais, melhor e mais depressa, sem cuidarmos de saber se os direitos que julgamos ter correspondem aos deveres que cumprimos; deveres para connosco próprios e, em especial, para com os outros. Acotovelamos e queremos buscar afirmação e reconhe-cimento quando temos a obrigação de estender a mão numa ajuda desinteressada onde tem de estar presente o dar mas, ainda mais, o darmo-nos. E, para os que quise-rem, verdadeiramente, cumprir os seus deveres para com os outros, não faltam belos exemplos, nos quais devem refletir e, se puderem, seguir.A sociedade de aparências em que vivemos, ofusca-nos com luzes, aturde-nos com ruídos mas, ainda que por vezes pouco evidentes, lá estão, serenamente, aguardan-do, como que num convite, esses exemplos. Porém a nos-sa missão não se esgota quando os procuramos imitar. Devemos aceitar também o convite, para difundirmos os valores que herdámos e que nos servem de padrão; como fizeram os que ensinaram os que nos ensinaram. Assim, teremos de fazer, apontando aos que nos irão suceder as obrigações que os nossos princípios impõem.Congratulemo-nos: as causas de bem-fazer continuam a ser servidas por muitas mulheres e homens por todo o País. Não conhecemos senão alguns, porque, coeren-temente, não se evidenciam. Somos porém capazes de identificar um ou outro que labutam em instituições sentindo que, com a sua ação, se estão, eles próprios, a aperfeiçoar espiritualmente e a valorizar como cidadãos.Entre as instituições que nos fornecem estes exemplos, encontram-se as Misericórdias, que são das mais belas obras que os portugueses criaram e ofereceram a muitos povos. Tenho até para mim que as centenas de Mise-ricórdias existentes, que se encontram dispersas por países, cidades e vilas, são na verdade, só uma, irmana-das que estão pela inspiração que as criou e pela forma como servem.A Santa Casa da Misericórdia de Palmela é uma gota nesse belo e único oceano gerado pelo amor ao próximo; muito já fez, muito mais fará, para merecer a honra de trabalhar juntamente com as suas irmãs.As mulheres e homens que aqui trabalham todos os dias, sentem que o caminho é pedregoso, mas continuarão, continuarão sempre, enquanto puderem, a tudo fazer para que amanhã outros venham e possam prosseguir na nesta bela caminhada.

O tempO De hOje e Os valOresDe sempre

O

Os sabores locais foram promovidos

A primeira Viver+ foi o alvo das atenções

Francisco Cardoso fez as honras da casa

A música deu mais ainda brilho ao momento

Os utentes não faltaram à cerimónia

Ora cá está a nossa revista!

Os convidados elogiaram a iniciativa

Palmela elogiou lançamento da Viver+A Casa Mãe da Rota dos Vinhos foi,

no dia 17 de Julho, palco de exce-lência para a cerimónia de apresentaçãopública da nossa revista Viver +.As primeiras 16 páginas da publicação da Santa Casa da Misericórdia de Pal-mela foram dadas a ler num evento que reuniu perto de uma centena de convi-dados, expectantes em relação à mais recente iniciativa de comunicação da Misericórdia. A satisfação demonstrada pelo resultado final enche-nos de orgu-lho e com responsabilidade redobrada para o futuro. O Provedor Francisco Cardoso deu as boas-vindas aos presentes e coube a Paulo Moreira, director do jornal Voz das Misericórdias, a apresentação da edição de lançamento da revista., na qual re-conheceu que a Viver + «apresenta uma estrutura editorial bem construída e que vai merecer atentas e interessantes leitu-ras», elogiou, depois de saudar o nasci-mento da publicação, Com a presença de dirigentes, quadros técnicos e utentes da nossa instituição, a cerimónia, brindada com um agradável apontamento musical assinado por dois saxofonistas da Escola de Música dos Loureiros, contou, entre destacadas per-sonalidades do concelho, com a presença do vereador da Acção Social da Câmara de Palmela, Adilo Costa, o presidente da Junta de Palmela, Fernando Baião, o pá-roco palmelense José Maria, e o secretá-rio nacional da União das Misericórdias, Manuel Lemos, que não deixaram felici-tar e reconhecer, de viva voz, o mérito da iniciativa da Santa Casa. Testemunhos (ver nas páginas 4, 5, 6, 10 e 11) que me-receram o agradecimento institucional do presidente da Assembleia-Geral da Santa Casa, Alberto Trovão do Rosário, a quem coube a intervenção final.Para reforçar a riqueza dos produtos lo-cais, o momento festivo culminou com uma degustação de sabores de Palmela.

AlBErto trovão Do rosÁriopresidente da Assembleia-Geral da ScMp

2 Out. | Nov. | Dez. 2012

EDITORIAL 〉

Propriedade e Editor santa Casa da misericórdia de palmela, Av. rainha D. Leonor, Ap 69, 2950-208 palmela, Tels. 212 352 450 / 212 330 995, Fax. 212 330 995, E-mail [email protected] Francisco Cardoso I Edição e Redacção Corrente media, lda., edições e publicações, Sesimbra, Tel. 212 234 100, E-mail [email protected] I Design e Paginação jorge FerreiraFotografia andré roque (www.andre-roque.com) e santa Casa da misericórdia de palmela I Periodicidade trimestral I Tiragem 1000 ex. I Impressão Grafitime, Impressão e Artes GráficasDistribuição santa Casa da misericórdia de palmela I Nota Isenta de registo na Erc ao abrigo do Dec. regulamentar 8/99 de 9/06 - Art.º 12, n.º 1 A

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BoLsAs dE EstudoaTRIbuíDas PEla saNTa Casa abRIRam soRRIsos Dos ALuNos BENEficiários

Fernando Baiãopresidente da Junta de Freguesia de palmela

Padre José Mariapároco de palmela

Felicito, com muito entusiasmo, esta iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Palmela. Lançar esta revista diz muito, desde logo, a começar pelo seu nome, porque Viver é o que a Misericór-dia de Palmela tem conseguido promover ao longo da sua histó-ria. Parabéns por mais este contributo social, que vem enriquecer o cenário da comunicação no seio da população da Junta de Fre-guesia de Palmela. Que este bom trabalho continue em frente...

Este é um documento muito importante. É algo que fica na história de Palmela, concelho que tem muitas coisas enriquecedoras e esta revista vem aumentar o seu pa-trimónio. Congratulo-me com o nascimento desta revis-ta que dá a conhecer o trabalho da instituição.Bem hajam a todos os que fazem da Santa Casa este serviço social.

O Auditório da Escola Secundá-ria de Palmela foi, no dia 28

de Setembro, o palco de excelência para a realização da cerimónia de atribuição das Bolsas de Estudo “Álvaro Cardoso”, iniciativa da San-ta Casa da Misericórdia de Palmela que premiou o mérito de três alunos daquele estabelecimento escolar.Na presença de cerca de meia cente-na de destacados convidados, pro-fessores e alunos, a cerimónia, que contou com agradáveis apontamen-tos musicais protagonizados por seis alunos, foi igualmente dedicada à entrega de diplomas aos estudan-tes que concluíram o 12.º ano lectivo e cursos técnicos na escola palmelense.Deolinda Ferreira, directora da Escola, condu-ziu com entusiasmo a apresentação do mo-mento solene que vincou a dedicação e empe-nho dos jovens estudantes.

ProvEdor Evocou ANtEcEssor

Às interpretações musicais que abrilhantaram o início da cerimónia, e após a professora Deo-linda Ferreira chamar ao palco vários estudan-tes para receberem os respectivos diplomas de finalistas, seguiu-se o momento mais esperado para três destacados alunos.Na presença de Maria da Graça Cardoso, espo-sa do malogrado provedor da Santa Casa, da sua filha Maria Leonor, e do Provedor Fran-cisco Cardoso, um a um, foram chamados ao palco os alunos beneficiários das três bolsas de estudo promovidas pela Misericórdia.Liliana Rodrigues e João Ferreira (11.º ano) e Filomena Peixeiro, que conclui o 12.º ano e entrou no ensino universitário foram os estu-dantes contemplados com as bolsas, fruto do mérito escolar demonstrado, numa avaliação que teve em conta as respectivas dificuldades financeiras.«Em nome da Santa Casa é um orgulho estar neste espaço de referência do ensino do nosso

concelho. Lembro que este projecto visa recor-dar Álvaro Cardoso, personalidade de referên-cia da nossa terra, que lutou por Palmela, pelas suas gentes e pela Santa Casa», começou por recordar Francisco Cardoso, provedor da Mise-ricórdia de Palmela.«Desejamos que este seja o primeiro de muitos actos do género que ambicionamos realizar. É mais uma forma de apoio social que a San-ta Casa orgulha-se de patrocinar em nome do futuro dos nossos jovens alunos, que permite igualmente promover a aproximação dos jo-vens à instituição», salientou.Maria Leonor Cardoso, filha do antigo prove-dor, reiterou a importância da iniciativa da Mi-sericórdia de Palmela. «É com muita alegria que assisto a este momento e desejo que seja ape-nas o arranque deste projecto solidário de gran-de importância que deve motivar os jovens».

ProfEssorA EMocioNAdA Deolinda Ferreira, directora da escola, terá vi-vido um dos momentos mais importantes da sua carreira. E, com um sentimento de grande felicidade, libertou à Viver + o que lhe invadiu a alma. «Com estes apoios fundamentais, a que a nossa escola está muito reconhecida, estes alu-nos conseguem ver o seu futuro um bocadinho mais amparado», começou por manifestar.

«Sinto uma alegria imensa ao ver alunos que realmente merecem e precisam serem beneficiados. Sem-pre foram bons alunos e é uma grande satisfação poder assistir a esta recompensa», partilhou a do-cente.Instada a antever o contributo que as bolsas podem dar aos três jovens, Deolinda Ferreira reforçou a im-portância da iniciativa. «Conheço--os bem e sei que vão assumir este contributo de forma muito respon-sável. Desejo muito que tenham um futuro risonho, que bem mere-cem...»

A Escola Secundária de Palmela tem mais de mil alunos e, com certeza, são mais do que três os que necessitam de obter apoios para enfren-tarem o futuro escolar e académico, mas o es-forço promovido pela Santa Casa não consegue chegar a todos. «Sem dúvida que estes incen-tivos são fundamentais. Estamos a atravessar um momento muito complicado da nossa so-ciedade e temos de elogiar a iniciativa da Mise-ricórdia e agradecer estes apoios», reconheceu, emocionada, a professora.Recorde-se que as bolsas atribuídas consistem num apoio anual de 1500 euros ao melhor alu-no do 12.º ano que pretenda seguir o ensino universitário e de 250 euros a dois alunos do ensino secundário, durante três anos.A este contributo financeiro, a Santa Casa acresce apoio técnico-administrativo em ser-viço social a alunos e familiares, bem como a intervenção e auxílio em termos de alimenta-ção ou outras valências, sempre que a escola solicite.Na cerimónia que distinguiu os alunos palme-lenses, além dos responsáveis já citados, esti-veram o presidente da Junta de Freguesia de Palmela, Fernando Baião, o vereador da Acção Social da Câmara Municipal de Palmela, Adilo Costa, o padre José Maria, elementos do cor-po docente da escola, e responsáveis da Santa Casa palmelense.

A estudante Filomena Peixeiro (na foto, ao centro) ladeada pelas docentes da ESP e representantes da Santa Casa da Misericórdia de Palmela

4 Out. | Nov. | Dez. 2012

Em DEsTAquE 〉

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Amigos de Palmela distinguiram santa Casa com homenagem inédita

Santa Casa da Misericórdia de Palmela foi a primeira instituição a ser homenageada

pelo Grupo de Amigos do Concelho de Palmela (GACP), colectividade local que até agora ape-nas havia distinguido destacadas individuali-dades. «Pelo seu grande historial e em nome das cau-sas nobres do concelho a que se tem dedicado, esta é uma forma justa e oportuna para que pela primeira vez honrássemos a Misericórdia com a nossa homenagem», enalteceu o presi-dente da Assembleia-Geral do GACP, Pedro Trovão do Rosário, na cerimónia realizada no dia 14 de Julho, no âmbito das comemorações do 34.º aniversário da prestigiada colectividade palmelense.Na sede do Grupo de Amigos, em pleno centro histórico de Palmela, e perante dezenas de con-vidados, Pedro Trovão do Rosário realçou ainda que «a Misericórdia é um instituição de referên-cia, que tem conseguido afastar-se do poder e tri-lhado um caminho frutuoso em nome dos mais elementares valores da responsabilidade social».

A O dirigente do GACP, recordou igualmente que nos tempos que correm «as Instituições Particulares de Solidariedade Social assumem-se como muito importantes e a Santa Casa de Palmela é disso um grande exemplo através da acção solidária e humanitária que desenvolve diariamente». «Por tudo isto, é uma grande honra assumirmos esta homenagem num ano em que a Misericórdia de Palmela celebrou o seu 483.º aniversário».

presiDeNte Da aG Da saNta CasaaGraDeCeu reCONheCimeNtO

Representada pelo Provedor da SCMP, Fran-cisco Cardoso, acompanhado pelos demais elementos da Mesa Administrativa da Santa Casa, o agradecimento da Misericórdia foi pro-ferido pelo presidente da Assembleia-Geral da SCMP, Alberto Trovão do Rosário. «Sentimo-nos muito honrados com esta homenagem, onde uma instituição presta homenagem a outra instituição. Também seria uma honra o

Aplausos para os Amigos de Palmela e para a Santa Casa

Maria Cardoso e o Provedor com Liliana Rodrigues A professora Deolinda Ferreira felicitou João Ferreira Filomena Peixeiro recebeu a bolsa das mãos da filha de Álvaro Cardoso

1 - O que significa este incentivo? 2 - Qual é o objectivo profis-sional que ambiciona? 3 - Este tipo de apoios são encorajadores para os jovens seguirem a vida estudantil?Estas foram as três perguntas colocadas aos três alunos beneficiados

liliana rodrigues 16 anos, residente em Lagoínha1. Representa muito. Compensa o esforço que dei à escola e é um incentivo muito importante para manter a esperança no ingresso no ensino superior.2. Gostava de seguir a área de Saúde e encon­trar aí a minha profissão.3.  Sim. Com certeza que é um bom incentivo para melhorarmos os resultados e esforçarmo­­nos ao máximo para concretizar­mos objectivos.

João Ferreira 16 anos, residente em palmela1. Representa todo o meu esforço e dedicação para ter as notas que consegui ter.2. Tenho a ambição de trabalhar na área da investigação científica, na especialidade de ge­nética.3. Sim. É muito importante e realça o empe­nho. Esta é uma porta que pode ser aberta por todos.

Filomena Peixeiro18 anos, residente em palmela1. É um apoio muito importante, porque nos permite continuar a estudar, nos tempos que correm, perante tantas dificuldades.2. Ser psicóloga. (Filomena Peixeiro entrou para o 1.º ano da Faculdade de Psicologia de Lisboa).3. Sim. Esta é uma forma de recompensar quem mais se esforçar, não só através das notas, mas também da atitude com que encara a importância do conhecimen­to, o que é muito positivo e que se saúda.

os Alunos DE ExCElênCiA quE virAM o Mérito rEConhECiDocom as primeiras Bolsas de Estudo “Álvaro Cardoso”. Felizes pelo seu desempenho escolar e pelo reconhecimento de que foram alvo, Liliana Rodrigues, Filomena Peixeiro e João Rodrigues liber-taram as respostas envoltos num sentimento de felicidade.

Alberto trovão do rosáriopresidente da Assembleia-Geral da Santa casa da Misericórdia de palmela

O lançamento desta revista é mais um elo de ligação entre os palmelenses. A nossa causa é estender sempre a mão a quem precisa e com o contributo desta revista iremos dar a conhecer o trabalho social das misericórdias.Este deve ser um mundo de solidariedade e fraternidade. Nós trabalhamos como podemos e sabemos em nome desses nobres valores. Estamos certos que esta revista levará mais longe essa mensagem e mostrará o que fazemos.

inverso», manifestou com apreço.O líder da AG da Santa Casa aproveitou o mo-mento solene para destacar igualmente o papel das instituições palmelenses. «Este é um acto de reconhecimento que se alarga a todas as instituições de Palmela, onde todos trabalham para o bem do concelho», vincou.O descerrar da placa comemorativa com o nome da Santa Casa concretizou a homenagem promovida pelo Grupo de Amigos do Concelho de Palmela. Um acto solene presenciado, entre diversas individualidades locais que se associa-ram ao momento, pelo presidente da Junta de Freguesia de Palmela, Fernando Baião.

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Adilo CostaVereador da Acção Social da câmara Municipal de palmela

Este é um documento que vai ficar e orgulhará os pioneiros da Santa Casa de Palmela. O caminho está lançado. Viver+ significa dizer aos nossos seniores que devem viver mais e nós queremos que todos vivam mais. È importante as nossas gentes sentirem-se como uma mais-valia e apresentarem, como até aqui, uma grande auto-estima. Esta revista ficará como testemunha do bom traba-lho que a Santa Casa tem registado. Parabéns e bem hajam.

cENtro dE diA dE AirEsgaRaNTE coNforto dE quALidAdE

á nove anos de portas aber-tas, o Centro de Dia de Ai-

res é uma das mais importantes valências do universo da Santa Casa da Misericórdia de Palmela. A qualidade das instalações e do serviço que oferece aos utentes é uma realidade reconhecida e que motiva quem lá trabalha e agrada a quem usufruiu do espaço.Rosa Cristóvão é, desde há seis anos, a responsável do Centro de Dia de Aires, Todavia, a sua liga-ção à Misericórdia já conta cerca de duas décadas. «Sempre gostei muito trabalhar com idosos e esta minha função tem reforçado essa estima», começa por confessar a actual ajudante de lar, que antes havia assumido funções na lavan-daria e rouparia.As exigências de qualidade são uma prioridade no Centro de Dia de Aires. Neste momento, são 22 os utentes que beneficiam do aco-lhimento de excelência que a mi-sericórdia palmelense tem sabido promover em nome do bem-estar social. «O nosso Centro de Dia é óptimo. Esta é uma realidade que se pode comprovar no dia a dia e sinto que todos os nossos utentes estão satisfeitos com o nosso tra-balho», garante a responsável sem hesitações e com satisfação.

coNvívio ENtrE 22 utENtEs

O lugar de acolhimento diário pas-sou a contar este mês com mais dois utentes. Agora são 22 os utili-zadores de um espaço, melhorado

há três anos, e que envolve tudo o que é necessário para quem con-vive no Centro de Dia de Aires.«Os nossos utentes são a nossa prioridade. Há cuidados espe-ciais a ter com cada um e a vários

Com o investimento na remodelação total o centro de dia ganhou ainda mais qualidade

Rosa Cristóvão, responsável do centro

A dedicação aos utentes é constanteServiços externos são mais-valia O equipamento foi renovado

H

são as três refeições diárias ser-vidas no Centro de Dia. «Até por voltas das 17 horas, a nossa mis-são é promover o melhor conforto possível. Amanhã é outro dia, mas a nossa dedicação é constante», vinca a funcionária que assume ser «uma experiência óptima» o trabalho com os idosos. «Tenho aprendido imenso com eles, o que é muito gratificante».

coNdiçõEs dE ExcELêNciAUma ampla sala de estar equipa-da com televisão, jogos, jornais e revistas, uma cozinha, espaço de refeições, casas de banho funcio-nais e uma divisão administrativa, representam o cenário acolhedor do Centro de Dia de Aires, minu-ciosamente cuidado pelas duas funcionárias que todos os dias trabalham no local. «O Centro de Dia é uma grande mais-valia que a Santa Casa tem para promover o apoio social. Os familiares dos nossos utentes reconhecem-no, mas sobretudo quem cá está sen-te-o».Rosa Cristóvão confessa que tem tido muitos momentos marcan-tes. «Somos uma família, parti-lhamos a vida e reforçamos com alegria a nossa vontade de viver».

os Nossos uTENTEs sÃo a Nossa PRIoRIDaDE. hÁ CuIDaDos EsPECIaIs a TER Com CaDa um E a VÁRIos NíVEIs, mas aQuI, TuDo FaZEmos PaRa QuE NÃo sE sINTam IsolaDos

Manuel lemosSecretário nacional da União das Misericórdias portuguesas

A Santa Casa tem por objectivo servir a sua comuni-dade. Lançar esta revista, que dá a conhecer, de forma dinâmica, é disso mais um exemplo que deve orgulhar a todos os palmelenses. Estou certo que esta publicação institucional vai merecer uma atenção muito especial ao longo das suas edições. Saúdo com grande entusiasmo este lançamento e desejo votos de bom trabalho.

níveis, mas aqui, tudo fazemos para que não se sintam isolados. O convívio é permanente através da dinâmica que estamos sempre a imprimir através de diversas actividades de lazer para as quais contamos habitualmente com a nossa Vanessa Soromenho, esti-mada animadora sócio-cultural», destaca Rosa Cristóvão.Pequeno-almoço, almoço e lanche

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uNIVERsO sCmP 〉

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«FoRmamos uma EstruturA coEsA E DE grANdE diNâMicA»

[FRANCISCO CARDOSO – PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICóRDIA DE PALMELA]

Como avalia o relacionamento institucional da Santa Casa no concelho de Palmela?Considero positivo. No primei-ro mandato o nosso objectivo era conseguir a credibilidade com as instituições. Consegui-mos isso no primeiro ano. A Santa Casa não era parceira de nada, trabalhava sozinha e fe-chada. Nós abrimos as portas, o que nos deu essa mesma cre-dibilidade para as instituições e também junto da população. Hoje, temos pessoas a contac-tar-nos de extractos sociais que não se aproximavam da Santa Casa nessa altura. Para eles, a Misericórdia era um parente pobre. Hoje olham-na como uma referência.

fechar o primeiro ano do seu segundo mandato, o Prove-

dor da Santa Casa da Misericórdia de Palmela lembra o passado re-cente da instituição, faz o balanço da realidade actual da instituição e projecta desafios.Em grande entrevista, Francis-co Cardoso, um dos mais jovens provedores das misericórdias da região, revela a experiência de li-derar uma Santa Casa virada para o futuro.

viver+ - sente que, porventura, este é um dos momentos mais importantes para se assumir a responsabilidade social? Francisco Cardoso - Em todas as alturas o apoio social é impor-tante e uma constante. Contudo, o mediatismo neste momento de crise assume uma dimensão maior. Costumo dizer que o Natal é todos os dias, mas há quem só lembre do Natal pontualmente. As misericór-dias e as IPSS sentem as dificulda-des das pessoas durante todo o ano e confrontam-se com isso. È ver-dade que há mais famílias a bater à porta do que o normal. O desem-prego que leva à falta de receitas para fazer face às despesas do dia a dia é uma preocupação…

O que representam hoje em dia as misericórdias para a socieda-de em função da crise que atra-vessamos?São um mundo. Se não existissem o País estava pior. Há Governos para quem as misericórdias não interessam e outros que têm mui-to peso. Este considera as Santas Casas e as IPSS como parceiros importantes, e creio que bem. Nós conseguimos fazer um trabalho mais barato do que o Estado. Con-seguimos quase que trabalhar de borla, mas muitas vezes o Estado esquece dos seus compromissos. O nosso trabalho em comparação com os privados é mais barato e de muito boa qualidade.

Nesse contexto, quais são as maiores dificuldades com que se debate a santa Casa?Conseguir aumentar os lucros com

A

valências que foram criadas para esse fim, no sentido de os poder-mos investir no apoio social. Os apoios do Estado são cerca de 27 por cento da receita, o que é curto e que nos leva a encontrar alternati-vas para fazer face às despesas. Um serviço domiciliário de qualidade e um aumento de oferta no centro de reabilitação são projectos que mui-to contribuiriam para a solução.

Apesar de tudo, e com muito es-forço, temos feito investimentos todos os anos. As pessoas que tra-balham cá sabem o que fazemos, o que havia e o que não havia. Mas não paramos de trabalhar...

Como é assumir o cargo de pro-vedor da santa Casa de palmela nos dias que correm? É uma responsabilidade diária. A Santa Casa é uma nau muito gran-de e tem muitas responsabilidades na vila e no concelho e uma ima-gem a preservar. Quando assumi o cargo, uma das minhas prioridades foi devolver a imagem e credibilida-de à instituição. Hoje, tenho plena convicção que a Santa Casa tem essa credibilidade junto das entida-des parceiras e das que nos superin-tendem, caso do Estado, através da Segurança Social, e as locais, como são a câmara municipal e juntas de freguesias. Como palmelense, sei que o nome da Santa Casa não era muito bem visto há uns anos. Não é por acaso que antes tínhamos 10 por cento de utentes de Palmela no lar e hoje são 80 por cento.

Que momentos destaca durante o período da sua provedoria?Não um, mas todos aqueles em que vejo um utente mostrar satisfação pelos nossos serviços e por se sen-tir confortável.

Qual foi o episódio mais complicado com que foi confrontado?A morte de dois uten-tes, num dia de passa-gem de ano, em 2009. Um matou o outro e enforcou-se a seguir. Uma situação nada ex-pectável, uma vez que dormiam no mesmo quarto e sempre foram grandes amigos. Infe-lizmente, são situações que não podemos con-trolar e que nos deixa-ram profundamente desolados. Seguiu-se um mês muito difí-cil para restabelecer o equilíbrio emocional.

Todos os falecimentos são compli-cados de gerir, porque os nossos utentes são parte da nossa família, mas este episódio foi trágico.

A rEALidAdE dAs vALêNciAs

O lar de s. pedro é a grande refe-rência da santa Casa. Que novos projectos estão direccionados para esta valência?Há diversos, mas estão encadea-dos. Há um processo burocrático que não nos deixa promover obras para uma remodelação da cozi-nha, que nos permitiria acelerar o serviço domiciliário, e reforçar o projecto de segurança. Estamos expectantes quanto a essa solução, porque não podemos deitar abaixo metade do edifício para satisfazer um decreto-lei que não olha a cer-tas realidades. Sem esta situação regularizada não podemos avançar para outras iniciativas.

Que balanço faz da actividade do lar?Meritório e com reconhecida cre-dibilidade das pessoas que olham para nós como não olhavam an-teriormente. O espaço tem sido remodelado, a todos os níveis de equipamento, os utentes mostram satisfação e os funcionários, que regularmente têm renovado a sua formação, são motivos para que a nossa actividade seja positiva.

Idade: 53 anosProfissão: BancárioNaturalidade: Palmelao primeiro cargo que assumiu na santa casa, foi o de secretário da Mesa da Ag, em 2003.É Provedor desde 2007. Assume igualmente o cargo de presidente do secretariado regional de setúbal da união das Misericórdias Portuguesas desde fevereiro de 2012.

Francisco Cardoso garante que a Misericórdia voltou a ter credibilidade e dinamismo

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ENTREVIsTA 〉

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fácil definir esse estatuto porque há misericórdias mais antigas e outras mais jovens. Umas com mais valências outras com menos. O que nos motiva, a todas, é procu-rar fazer o melhor possí-vel.Essa evolução depende muito da responsabilida-de com que se assumem os desafios. Só sei estar aqui a 100 por cento. Tenho a obrigação diária de inteirar-me das coisas e não conduzo á distân-cia. Sei que dá trabalho mas só pode ser assim. O apoio da minha família tem sido essencial, por-que se não fosse assim também não conseguia andar aqui.

Os funcionários da santa Casa, nas suas mais diversas activida-des, são o garante da qualidade de excelência que a instituição tem vindo a provar? Qualquer instituição que não te-nha recursos humanos de quali-dade não pode prestar serviços de qualidade. Nós temos profissionais de reconhecida capacidade e a de-dicação com que assumem as suas tarefas é o espelho da Santa Casa e o resultado é a satisfação dos uten-tes. É nesse sentido que todos tra-balham e o reflexo está na taxa de acolhimento que apresentamos.

Como avalia o trabalho dos ór-gãos sociais da santa Casa?Responsável, de grande voluntaris-mo e empenho total de todos nos respectivos cargos que desempe-nham. Formamos uma estrutura coesa e de grande dinâmica.

Que mensagem de Natal e de ano Novo gostaria de deixar?Esperança, saúde e que o ano de 2013 seja o melhor dos últimos 20. Sei que vai ser muito difícil para todos, mas não podemos deitar a toalha ao chão. Das crises é que se constroem oportunidades e se re-novam esperanças. Não menos importante, é que as pessoas reconheçam que o apoio social é fundamental e há que de-positar confiança na nossa missão. A Santa Casa tem sempre a porta aberta a todos. Não fechamos a porta a ninguém que realmente precise.

Como recorda a Santa Casa em 2007 e como olha para a realidade actual da instituição?Entre muitas outras diferenças, o mobiliário obsoleto foi renovado. Se as pessoas escolhem a Santa Casa para viverem os seus últimos anos temos de dar o melhor. Esta é a nossa filosofia e tudo fazemos para não mudarmos. Remodelar o equipamento foi uma prioridade. Lembro que tínhamos camas no lar com mais de 50 anos. Dá-nos or-gulho ver os funcionários convidarem familiares e amigos a visitar o seu local de trabalho. Isso demonstra o percurso que foi feito, que nos satisfaz, e que é revelador de que as pessoas gostam do nosso trabalho e sentem orgulho da sua misericórdia.Quando tomamos posse, nos primeiros dois anos, reestruturamos os serviços, recursos humanos e equipamento. Estas são etapas rea-lizadas.

Como avalia o funcionamento do Centro de Dia?Igualmente positivo. Apesar de es-tarmos num espaço alugado, temos feito grandes remodelações para que os utentes se sintam confor-táveis. A lotação praticamente pre-enchida diz bem da qualidade da valência e das nossas funcionárias.

O Centro de reabilitação é uma valência cada vez mais requisita-da. Como tem visto a sua evolu-ção e que novos projectos estão na calha?È um espaço de eleição e de grande qualidade. O protocolo celebrado com o Centro Hospitalar de Se-túbal é disso exemplo. É a única estrutura que visava dar lucro para ser investido no apoio social. Todavia, os acordos com a ARS re-presentam 90 por cento, mas com o fim dos apoios do Estado para o transporte em ambulâncias redu-ziu muito as receitas. Para 2013, há a ambição de aumentar o leque de especialidades, como a ortopedia, oftalmologia, dermatologia e aná-lises clínicas.

os Novos ProjEctos

Como está a decorrer o projecto das Cantinas sociais?Arrancámos com esse serviço de parceria com o Estado no dia 30 de Outubro, mas nós desde 2007 que damos alimentação gratuita a quem nos procura. Aliás, a San-ta Casa tem vindo a responder afirmativamente a solicitações de instituições locais, para colmatar pontualmente este tipo de apoio.O nosso protocolo das Cantinas Sociais, renovável de dois em dois meses, prevê 50 beneficiários. Nes-ta altura temos cerca de 20, mas não significa que se o Estado cessar o apoio que deixaremos de dar as refeições a quem realmente preci-sa. A diferença é que este protocolo veio minimizar os custos de uma prática que já fazíamos.

para quando o arranque do apoio domiciliário?Não sei. Como já disse, depende de um processo pendente. Queríamos oferecer um apoio domiciliário diferente e mais completo do que há é conhecido. Com apoio médi-co, enfermagem e terapia. Há um projecto feito para merecer a apro-vação da Segurança Social, mas só pode ser concretizado depois da remodelação da cozinha.

as primeiras bolsas de estudo ‘Álvaro Car-doso’ já foram entre-gues. está satisfeito com a concretização desta iniciativa?Naturalmente, mui-to satisfeito. Foi uma forma de homenagear uma pessoa a quem a Santa Casa deve muito. A misericórdia deixou nas mãos da escola a selecção dos alunos em função dos critérios es-tabelecidos e creio que foram muito entregues. O nosso objectivo é que sirvam de apoio para o seu percurso escolar e para saberem que as misericórdias também devem ter este tipo de iniciativas. Desejo que esta iniciativa também permita que os nossos jovens se revejam na Santa Casa e que recordem como uma instituição que lhes deu um contributo para melhorarem o seu futuro.

e a concretização da revista viver+?Finalmente e em boa hora que é uma realidade. É a nossa forma de mostrarmos às pessoas o nosso trabalho e de quem faz parte desta família. É mais uma porta aberta. Estamos satisfeitos e esperamos que continue a ser um veículo de informação do agrado de todos.

Como está a situação do hotel-apartamento de palmela?Temos a ambição de adquirir na to-talidade o imóvel. Estamos em ne-gociação com os credores, depois da declaração da insolvência. O banco que financiou é o primeiro credor, nós somos o segundo. Foi uma in-

tenção que chegámos a manifestar ainda antes da inauguração, mas não foi possível. Temos um valor que podemos negociar, mas en-quanto não houver novidades...Para trás fica um projecto que nos deu muito prejuízo e que acabou por ser um erro de cálculo. Não tinha viabilidade naquelas circuns-tâncias. Tenho esperança que pos-samos vir a emendar o problema e encontrar uma solução direcciona-da para traduzir-se no apoio social.

MErEcidos ELogios E uMAMENsAgEM dE EsPErANçA

Considera que a santa Casa de palmela estaria bem posiciona-da num ‘ranking’ das misericór-dias nacionais?Admito que sim. Com os anos e o historial que tem... Já fomos mui-to mais do que somos. Perdemos oportunidades de evoluir, mas estamos a voltar a crescer. Não é

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〈 ENTREVIsTA

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REFEIçõEs TEmPERaDas Com cAriNho E dEdicAção

sINTo-mE muITo bEm a TRabalhaR aQuI E a FaZER PaRTE DEsTa gRaNDE FamílIa

Cozinheira do Lar de São Pedro, Euprépia Almeida, aceitou o desafio da Viver+ em revelar a confecção de duas receitas da gastronomia regional, que são servidas tradicionalmente no lar, por altura da quadra natalícia.Aqui ficam duas sugestões que partilhamos com os nossos leitores.Bom apetite!

EnSOPAdO dE BOrrEgO(para 4 pessoas)

Ingredientes:1kg de borrego limpo1,5 kg de batatas1 cebola5 dentes de alho1 folha de louroClorau q.b.

Confecção: Parte­se o borrego aos pedaços. Pica­se a cebola, os alhos e a salsa.Junta­se o louro, clorau e vinho branco numa marinada durante duas a três horas.Num tacho, colocam­se todos os preparados ao lume e deixa­se ferver até ficar apurado.Adiciona­se água aos poucos e rectifica­se o sal. Juntam­se as batatas aos quadrados.Depois de devidamente confeccionado, dis­põem­se a carne e as batatas numa travessa, juntam­se pequenas fatias de pão torrado e rega­se com o caldo e serve­se com hotelã.

“OS BOrrACHOS”(doce)

Ingredientes:500 gr de farinha2,5 dcl de vinho branco125 gr de banha100 gr de açúcar

Confecção:Coloca­se a farinha num recipiente e faz­se uma cova.Aquece­se a banha até derreter. Em segui­da, adiciona­se a banha à farinha e envolve­se com a mão, até a massa ficar sem grumes.Junta­se o açúcar e o vinho.Volta a amassar­se e estende­se com um rolo de massa. Corta­se com um objecto redondo (uma chávena, por exemplo) e em cada pedaço deve fazer­se, no meio, um pe­queno orifício (com um dedal, por exemplo).Frita­se em óleo bem quente.Serve­se depois de passado por açúcar e canela.

sugestões para a mesa de natal

Sal q.b.Vinho brancoRamo de salsaAzeite q.b.Banha q.b.

amos entrar na cozinha... Dotada de equipamento ne-

cessário e funcional, a cozinha do Lar de São Pedro é uma das ima-gens de qualidade do serviço pres-tado pela Santa Casa da Misericór-dia de Palmela.Cabe a uma equipa de 10 funcio-nários a confecção diária das refei-ções que servem o lar, o centro de dia e mais recentemente os bene-ficiários do projecto das Cantinas Sociais.À frente da valorosa e dedicada equipa da cozinha está, desde há 16 anos, Violante Semedo. «Sinto-me muito bem a trabalhar aqui e a fazer parte desta grande família», começa por assumir a responsá-vel, que nos quatro anos antes de assumir funções entre tachos e pa-nelas, foi ajudante de lar e passou pelo armazém.

V

A equipa de profissionais da cozinha do lar (são dez funcionários)

confecciona diariamente mais de 500 refeições de qualidade reconhecida

A cozinha por dentro

Violante Semedo, responsável da cozinha

A renovação está prevista

A preocupação máxima é a quali-dade dos produtos a confeccionar. E, na cozinha do lar, não há mar-gem para descuidos. «As nossas

refeições são confeccionadas com os produtos do concelho, que nos chegam através de fornecedores que nos têm merecido toda a con-fiança», garante.

MAis dE 500 rEfEiçõEs diáriAs

Da cozinha do Lar de S. Pedro saem diariamente cerca de 500 refeições (pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar), para os utentes do lar, do centro de dia e no âmbito das cantinas sociais. «Fazemos sempre quatro unidades de sopa, consoan-te a necessidade dos utentes, e dois pratos: o geral e o de dieta», explica Violante Semedo, recordando que para a cantina social são feitos 15 almoços e outros tantos jantares.A comida é igual para todos, uten-tes e funcionários, que mostram diariamente o agrado. «Sinto que gostam da nossa comida e é essa é a nossa maior satisfação», assume a responsável de uma equipa de 10 elementos (três cozinheiras e cinco ajudantes de cozinha. «Somos uma boa equipa», elogia. Violante Semedo garante que na sua cozinha existe condições sufi-cientes para continuar a promover

um bom trabalho. «Mas sentimos a necessidade de promover ainda mais qualidade funcional. Estamos confiantes que a breve prazo o es-paço será contemplado com obras de melhoramento».E, já agora, qual vai ser a ementa para o Natal? «Vamos servir perú. O bacalhau está reservado para a consoada. E não vão faltar os do-ces. Arroz doce, bolo-rei, cuscurões e azevias para adoçar a boca».

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ENTRE Nós 〉

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Nome José CoelhoIdade 85 anosNaturalidade Palmela

articipativo e sempre com boa disposição. Estas são

duas das principais características de José Coelho, um dos residen-tes mais divertidos do Lar de São Pedro.À conversa com a Viver+, parti-lhou momentos mais e menos agradáveis de uma vida dedicada ao trabalho e à família. Adepto do Sporting, jogou futebol no Palme-lense, emblema de referência de um concelho onde se dedicou à arte de fazer vinho. Afinal, as ade-gas fazem parte da sua vida e da sua história…Viúvo, José Coelho, pai de dois filhos e duas filhas, entrou no Lar de São Pedro há cerca de quatro anos. «Sinto-me muito bem aqui». Começou por confessar sem hesi-tações, numa das mesas da biblio-teca do lar, local onde é habitual visitante. A história de vida de José Coelho começa a contar-se bem cedo. «Era o único filho homem e naquele tempo havia a necessidade de ajudar o meu pai, o que me levou a trabalhar bem cedo. Apanhar pi-nhas foi a minha tarefa, num con-junto de outras actividades ligadas à terra…»A labuta prosseguiu com uma passagem pela construção até, por volta dos 17/18 anos, assentar na-quele que seria a sua profissão por mais de 40 anos: fazer vinho.

P

gosTEI muITo DE jogaR FuTEbol. ERa um DEFEsa

aguERRIDo.boNs TEmPos...

«Continuo a sorrir pelas coisas boas

que aqui me proporcionam»

«Gostei muito do que fiz», garan-te José Coelho que desempenhou inúmeras funções na Adega Coo-perativa de Palmela.

o viNho E uM ‘cAgáço’

José Coelho continua a não dis-pensar ‘um copito’ do produto que durante tantos anos ajudou a fabri-car. «Gosto de vinho. É um prazer

que vou desfrutando e que me faz recordar muitos bons momentos da profissão que exerci», assume.Entre os muitos anos dispensados na adega, o nosso utente lembra igualmente um momento menos feliz. «Apanhei um cagáço! Uma vez a trabalhar com um compres-sor, aquando da limpeza, tive um sobressalto. Escorreguei e acabei por cair de um piso. Pensei que estivesse mais maltratado, mas o resultado não foi muito significa-tivo, tirando umas dores».Hoje, revive com saudade os bons momentos que passou na adega e dos muitos amigos com quem partilhou muitos dias de trabalho. «Foi um orgulho ter contribuído para que Palmela continue a ser reconhecida como um concelho de boa gente e de bom vinho».

sEMPrE NA divErsão

No Lar de São Pedro todos reco-nhecem a alegria de viver de José

Coelho. «Sempre fui muito alegre e não era aqui que ia deixar de ser». «Participo em todas as ac-tividades que me são propostas Os meus sorrisos são o resultado das coisas boas que o lar me pro-porciona. E há que continuar a sorrir…», liberta José Coelho com pela consciência de que ainda há muita vida pela frente. Porque, para traz ficam retalhos de uma época em que assume ter passa-do fome. «Hoje, as coisas, dentro do possível, estão melhores. O tempo do Salazar foi muito com-plicado».A dinâmica com que encara o seu tempo de lazer foi a mesma com que vestiu a camisola do Palme-lense. «Gostei muito de jogar fu-tebol. Era um defesa aguerrido. Bons tempos…». O desporto-rei continua a ser uma das suas pai-xões. Sportinguista confesso, vai torcendo para ver o seu clube ga-nhar mais vezes.

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〈 hIsTóRIA COm VIDA

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O mês de Julho foi de idas à praia. Ao longo do mês mais de duas de-zenas de utentes do Lar de S. Pedro e do Centro de Dia aproveitaram a época balnear no agradável cenário natural do Parque Urbano de Albar-quel.Os períodos matinais, entre as 9 horas e o meio-dia, foram de eleição para os utentes, que diariamente, em grupos de nove, puderam des-frutar o clima de Verão e refresca-rem-se com as águas sadinas.

A banhos em Albarquel

De Palmela para Albufeira como tem sido tradição desde há sete anos. De 23 a 29 de Junho, 16 utentes acom-panhados por três funcionários da Santa Casa de Palmela estiveram alojados na Colónia de Férias “O Bú-zio”, em Albufeira.Os sete dias de animadas férias al-garvias foram bem passados pelos utentes que este ano, além dos pas-seios pedestres e idas à praia, conhe-ceram o parque de diversão marinho do Zoo Marine.

Momentos de lazerao sol algarvio

A Praça de Touros de Setúbal foi palco, no dia 4 de Agosto, de uma grande Corrida de Toiros, à qual não faltaram alguns dos aficionados utentes do Lar de S. Pedro, numa iniciativa da Santa Casa de Palmela que reuniu 16 pessoas.Envoltos num clima de grande e ani-mado convívio, esta oportunidade deliciou os utentes, muitos oriundos de terras onde a festa taurina está enraizada, o que motivou um revi-ver da tradição numa noite recheada de entusiasmo.

tourada à beira-sadorevive tradiçãoA promoção do exercício físico junto

dos utentes é uma das actividades prioritárias da Santa Casa da Mise-ricórdia de Palmela. Quando é dia de ginástica – o que acontece com frequência – a es-magadora maioria dos utentes não dispensa a participação nestes mo-mentos de actividade suplementar de boa disposição e de renovação de energias, organizados sob a respon-sabilidade de Vanessa Soromenho, animadora sócio-cultural da SCMP.

dias de ginástica

O pátio do Lar de S. Pedro é, quan-do as condições climatéricas assim o permitem, um local de eleição para os utentes desenvolverem algumas das duas actividades favoritas.Neste âmbito, o tradicional Jogo do Burro é um dos passatempos que motiva maior diversão e a participa-ção de maior número de utentes.

Pátio dos jogos

A sala de refeições do Lar de São Pedro reuniu, no dia 1 de Outubro, a família da Santa Casa para celebrarem o Dia do Idoso.A efeméride foi assinalada, com é tradição com grande dinamismo pelos responsáveis da Misericórdia de Palmela, reservando este ano uma actuação musical ao vivo de Nuno Lopes, que abrilhantou uma tarde de festa com grande convívio e animação partilhada por uten-tes e funcionários.

idoso

“Idoso é quem tem privilégio de viver uma longa vida... velho é quem perdeu a jovialidade. Um idoso continua a sonhar... um velho apenas dorme. Um idoso ainda aprende... um velho já nem ensina. Um ido-so ainda tem planos... um velho só tem saudade. Para o idoso a vida renova-se a cada dia que começa... para o velho a vida acaba a cada noite que termina. Que todos, quando idosos, vivam uma vida longa, mas que nunca fiquem velhos.”

Alegria e diversão de mãos dadas celebraram Dia do idoso

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mAIs NOTíCIAs 〉

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A Festa das Vindimas de Palmela são, por tradição, um dos eventos mais importantes do concelho pal-melense. Tradicional é igualmente a presença da Misericórdia no certame, mo-mento de grande convívio e alegria para os nossos utentes.Na edição da festa deste ano, a San-ta Casa promoveu, no dia 3 de Se-tembro, a visita de 14 utentes que, acompanhados por quatro funcio-nários, não perderam a oportunida-de para comerem uma farturinha e degustar o ‘nosso’ famoso moscatel, numa iniciativa gentilmente promo-vida pela marca Sivipa.

Nas vindimas com sabor a moscatel

Aos 65 anos de idade a merecida aposentação. Guilhermina Costa foi durante 32 anos ajudante do Lar de S. Pedro e os responsáveis da Santa Casa e os colegas não deixaram de promover uma reconhecida despe-dida.Para vincar a dedicação e amizade que manifestou ao longo dos anos de serviço, colegas e os elementos dos órgãos sociais da Misericórdia de Palmela promoveram, no dia 6 de Julho, um jantar surpresa num restaurante em Albarquel.A homenageada da noite, que não disfarçou a emoção, agradeceu o re-conhecimento de todas as pessoas que com ela partilharam o dia a dia no seio da instituição palmelense, que ao longo de mais de três décadas foi como a sua segunda casa.Para assinalar a despedida de Gui-lhermina Costa, o Provedor Fran-cisco Cardoso, em nome dos órgãos sociais e os funcionários da Santa Casa ofereceram lembranças à ex--funcionária.

dedicação deguilhermina costaalvo de homenagem

O Lar de S. Pedro encheu-se de cor e alegria por altura das tradicionais Marchas Populares. Na tarde do dia 29 de Junho realizou-se a Festa dos Santos Populares, uma iniciativa que reuniu funcionários e utentes num ambiente de grande animação. Ao som da música ao vivo de Nuno Lopes o convívio saiu reforçado, com os participantes a exibirem indumentárias tradicionais amavel-mente cedidas pela Junta de Fre-guesia de Marateca.A festa prolongou-se tarde fora com um lanche ajantarado onde não fal-taram as sardinhas assadas, entre-meadas e caracóis.

festa ao ritmo das Marchas Populares

Os funcionários da Santa Casa de Palmela estrearam no dia 6 de Agos-to a nova indumentária de serviço.Numa renovação que acontece pe-riodicamente tendo em conta o estado obsoleto do vestuário, o in-vestimento da Misericórdia foi di-reccionado para todos os elementos dos sectores operacionais do Lar de S. Pedro e do Centro de Dia de Aires.

fardamento renovado

Uma comitiva de 45 pessoas liderada pelo provedor da Santa Casa de Palmela, Francisco Cardoso, deslocou-se, no passado dia 20 de Junho, até à vila de Arganil, no distrito de Coimbra, para uma agradável visita à Misericórdia local.Num dia repleto de actividades, os utentes e colaboradores da miseri-córdia palmelense tiveram a oportunidade de visitar a ‘nossa’ árvore. De facto, em Arganil, paredes-meias com as instalações da Santa Casa local, há um amplo espaço verde, onde todos os cuidados de preserva-ção e protecção e reflorestação são uma prioridade. A Mata das Mise-ricórdias, assim denominada, assume-se como um lugar de lazer em plena comunhão com a natureza. E é, nesse espaço também dedicado à cultura e turismo, que existe igualmente um ilustre representante de Palmela. Trata-se de um car-valho que foi apadrinhado pela Misericórdia de Palmela em Junho do ano passado, por ocasião do X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas. À visita à ‘nossa’ árvore e a um passeio pedestre pela Mata, seguiu-se um almoço-convívio que contou com a presença do Provedor da Santa Casa de Arganil, José Dias Coimbra.E porque era dia de marchas populares, a comitiva palmelense não re-sistiu a assistir ao tradicional desfile das Marchas Populares, organiza-do pela instituição de Arganil.

comitiva da santa casa de Palmela visitou a ‘nossa’ árvore na Mata das Misericórdias

A visita à ‘nossa’ árvore foi uma paragem obrigatória no passeio em Arganil

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mAIs NOTíCIAs 〉

Page 15: Viver + N.º 1

No passado dia 15 de Novembro, conforme estipulado pelo Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Palmela, a Mesa Adminis-trativa, depois de elaborar e aprovar na sua reunião de 6 de Novembro último, submeteu à apreciação discussão e votação da Assembleia Geral, o seu Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2013.A Assembleia Geral foi informada acerca das intenções que a Mesa Administrativa tem para o próximo ano, como por exemplo, a aquisição de uma carrinha adaptada para o transporte de utentes em cadeiras de rodas, ou a criação de um novo espaço destinado a tratamentos no âmbito da Medicina Física e de Reabili-tação. Foi ainda apresentado um exaustivo plano das actividades previstas de serem rea-

Plano de Actividades e orçamento reflecte mais investimentos para 2013

Quarenta utentes do Lar de S. Pedro e do Centro de Dia de Aires acompanhados por quatro funcionários visitaram, no dia 12 de Setembro, o Fluviário de Mora, no distrito de Évora.Aquele que é o primeiro grande aquário de água doce da Europa, mostrou aos nossos utentes um conjunto das expo-sições, visualizadas através de modelos vivos e dinâmicos, num dia de conheci-mento adicional onde foi realçada a im-portância da biodiversidade e da riqueza ecológica associada.No final da visita todos partilharam, com entusiasmo, os momentos vividos no interior do equipamento, que recria o universo aquático e consolida uma ver-tente educativa e ambiental.

visita ao fluviário de Mora encantou dezenas de utentes

Os utentes viram-se no grande ecrân e receberam aplausos

Quatro anos após a versão de estreia, o segundo filme “Somos Atores da Nossa Vida” foi exibido, no dia 10 de Outubro, no Cine Teatro S. João.A iniciativa promovida pela autarquia local e pelas diver-sas IPSS do concelho, contou com a participação de tre-ze utentes da Santa Casa (Maria Assunção, Maria Maia, Rogério Mota, Ermelinda Eurico, Joaquim Lameiro, Diamantina Augusta, Norberto Maria,  do Centro de Dia, e Arnaldo Pereira, Fernanda Martins, Luís Alberto, Deolindo Neto, Maria Amélia Martins, David Ribeiro, do Lar de S. Pedro.Das filmagens resultaram momentos muito divertidos fruto dos papéis desempenhados e que mereceram ras-gados elogios e aplausos. Recorde-se que o filme foi realizado no mês de Julho na Escola Primária do Fantasiarte em Aires, nas insta-lações do Centro de Dia de Aires e nas instalações da Santa Casa.

fomos à feira!filme “somos Atores da Nossa vida” recebeu merecidos aplausos

O Mercado Municipal de Pinhal Novo acolheu, nos dias 16 e 17 de Outubro, a 1ª Feira Sénior.O evento, que reuniu em pleno mercado utentes das IPSS do concelho palmelense, centrou atenções do público em geral, que não dispensou as mais varia-das aquisições dos objectos manuais criados pelos utentes.A Santa Casa esteve representada por 16 utentes que apresentaram nas suas bancas diversos utensí-lios que ganharam, para sua satisfação, novos donos.Além da iniciativa da venda em banca, o Coro da Santa Casa teve a oportunidade de mostrar os dotes musicais, no espectáculo de encerramento da feira.

lizadas com os nossos utentes, tanto do Lar de S. Pedro, como os utentes do Centro de Dia de Aires, durante o próximo ano de 2013. Depois de analisado e discutido, o Plano de Acti-vidades para 2013 foi colocado à votação, tendo

sido aprovado por unanimidade dos Irmãos presentes.De seguida foi apresentado o Orçamento para 2013, que se traduz nas despesas e nas receitas previstas para o próximo ano. O Orça-mento para o ano de 2013 prevê um total de custos no valor de um 1.360.151,79 €, e um total de receitas no valor de 1.416.487,83 €, traduzindo-se num resultado previsional liqui-do positivo de 56.336,04 €.Posto à votação, o Orçamento para 2013, foi também aprovado por unanimidade dos pre-sentes.Foi ainda lido o parecer do Conselho Fiscal da Instituição, sendo este também de parecer favorável à aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2013.

152012 Out. | Nov. | Dez.

〈 mAIs NOTíCIAs

Page 16: Viver + N.º 1

para uma recuperação

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