Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

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Julho 2003 Revisão do Plano Director Municipal do Seixal Fase 1 Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases da Estratégia Municipal

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Julho 2003

Revisão do Plano Director Municipal do Seixal

Fase 1 Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases da Estratégia Municipal

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T i

“Este documento foi produzido pela Cised Consultores, SulPlano e CEDRU e é composto por 28 páginas,

estando todas elas numeradas e a última assinada pelo Chefe de Projecto. O Consórcio CISED

Consultores, SulPlano e CEDRU assume as responsabilidades inerentes ao conteúdo deste documento.”

Lisboa, Julho de 2003

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T ii

Índice do Volume III

1. Introdução................................................................................................................................................................. 12. Análise SWOT........................................................................................................................................................... 23. Identificação e Caracterização de Cenários Alternativos de Ordenamento do Território .............................. 164. Bases para uma Visão Estratégica para o Concelho.......................................................................................... 21

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T iii

Índice de Quadros

Quadro 1 – Pontos Fortes e Pontos Fracos da Estrutura Populacional ........................................................................ 3Quadro 2 – Pontos Fortes e Pontos Fracos da Dinâmica Urbana e Transformação e Evolução do uso do Solo......... 4Quadro 3 – Pontos Fortes e Pontos Fracos da Base Económica.................................................................................. 5Quadro 4 – Pontos Fortes e Pontos Fracos da Rede Urbana e do Património Cultural e Construído .......................... 6Quadro 5 – Pontos Fortes e Pontos Fracos dos Equipamentos Colectivos .................................................................. 7Quadro 6 – Pontos Fortes e Pontos Fracos da Estrutura Biofísica ............................................................................... 9Quadro 7 – Pontos Fortes e Pontos Fracos das Acessibilidades e Transportes......................................................... 10Quadro 8 – Pontos Fortes e Pontos Fracos das Infra-estruturas Urbanas.................................................................. 11Quadro 9 – Oportunidades e Ameaças do Concelho do Seixal................................................................................... 13Quadro 10 – Matriz de Impactes.................................................................................................................................. 15Quadro 11 – Impactes dos Cenários de Desenvolvimento no Território Municipal Por Agrupamento de Lugares em

termos de Acréscimo de Áreas Brutas de Construção, Número de Fogos e População.................................. 19Quadro 12 – Impactes dos Cenários de Desenvolvimento no Território Municipal Por Agrupamento de Lugares em

termos de Acréscimo de Áreas para Equipamentos Colectivos, Espaços Verdes e Custos de Infra-estruturas........................................................................................................................................................................... 19

Quadro 13 – Impactes dos Cenários de Desenvolvimento no Território Municipal Por Agrupamento de Lugares em termos de Acréscimos de Áreas para Actividades Económicas e Emprego..................................................... 20

Índice de Figuras

Figura 1– Metodologia Síntese da Análise SWOT......................................................................................................... 2Figura 2 – Territorialização da Visão Estratégica ........................................................................................................ 23

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

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1. Introdução

O presente Volume encerra a primeira fase da Revisão do PDM do Seixal na qual se sintetiza através de uma metodologia de Análise SWOT o diagnóstico prospectivo do concelho. Pretende-se a partir desta síntese, sistematizar os Pontos Fortes e Fracos do concelho bem como as Oportunidades e Constrangimentos ao seu desenvolvimento.

Foram ainda definidos Cenários Alternativos de Desenvolvimento Municipal tendo em conta os resultados das análises efectuadas nos dois volumes precedentes e ao estudo e aprofundamento das tendências exteriores nos próximos anos. Através deste exercício de cruzamento das mais-valias e debilidades do concelho com a conjuntura foi possível traçar, de modo coerente, estes cenários assumidos como futuros hipotéticos de desenvolvimento municipal.

Por fim, delineou-se a Visão Estratégica do concelho de acordo com um conjunto de vectores de desenvolvimento essenciais que foram territorializados esquematicamente. Pretende-se que esta Visão seja o motor de debate e de confrontação de ideias para a futura definição dos eixos estruturantes de desenvolvimento do concelho do Seixal e para a selecção do Cenário de Desenvolvimento a aprofundar no futuro Modelo de Ordenamento.

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

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2. Análise SWOT

A análise SWOT sistematiza e sintetiza o diagnóstico prospectivo realizado, tendo em consideração dois tipos de factores: os exógenos e os endógenos. Enquanto os últimos se prendem sobretudo com as características internas do município e constituíram a principal fatia das análises efectuadas ao longo do presente trabalho, os primeiros estão associados às influências ou elementos externos que não se encontram na sua esfera directa de acção. A Figura 1 esquematiza a metodologia utilizada na Análise SWOT efectuada.

FIGURA 1– METODOLOGIA SÍNTESE DA ANÁLISE SWOT

Factores EndógenosSistema Económico

Sistema Territorial

Sistema Humano

Sistema Ambiental

Pontos Fortes Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos

Factores Exógenos

Políticos

Económicos

Territoriais

Institucionais

Organizacionais

Ameaças

Oportunidades

Equacionamento do Papel do Concelho:

CompetitividadeCoesão Sócio-Territorial

SustentabilidadeCapacidade de Atracção de Actividades e Recursos

Necessidades de ReorientaçãoVulnerabilidades

Os factores endógenos foram sintetizados em termos de pontos fortes e pontos fracos do concelho isto é, por um lado a identificação daquilo que o concelho encerra de mais positivo e que deveria ser reforçado e melhorado, para que possam constituir potenciais apostas de desenvolvimento e, por outro, os constrangimentos internos que o município apresenta e que deverão ser mitigados.

Os Pontos Fortes e Fracos resultantes do diagnóstico efectuado para o concelho encontram-se sintetizados, por área sectorial, nos quadros que se seguem.

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DINÂMICA DE TRANSFORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DO USO DO SOLO

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e 1

Vol. I

II –An

álise

SW

OT, C

enár

ios d

e Des

envo

lvim

ento

e Ba

ses p

ara a

Visã

o Es

traté

gica

4/P

R-CM

SE-0

17/03

/0531

/045/0

3-T

6/

23

Q UAD

RO4–

PONT

OSFO

RTES

E P

ONTO

SFR

ACOS

DA

REDE

URBA

NA E

DO

PATR

IMÓN

IO C

ULTU

RAL

E CO

NSTR

UÍDO

Pont

os F

orte

s Po

ntos

Fra

cos

Dos

conc

elhos

da

Penín

sula

de S

etúba

l, o

Seixa

l é o

que

apr

esen

ta o

saldo

mi

grató

rio m

ais e

levad

o, tra

duzin

do a

dinâ

mica

da

sua

base

eco

nómi

ca e

co

nseq

uente

pod

er d

e atr

acçã

o re

lativa

mente

aos

con

celho

s en

volve

ntes.

É tam

bém

dos

que

apre

senta

um

a ma

ior

integ

raçã

o no

co

ntexto

da

Ár

ea

Metro

polita

na

Inexis

tência

de

centr

os u

rban

os fo

rtes,

capa

zes

de “a

garra

r” o

territó

rio. C

entro

s ur

bano

s maio

ritaria

mente

com

funçã

o dor

mitór

io1

Posic

ionam

ento

geog

ráfic

o fav

oráv

el, a

tende

ndo

à pr

oxim

idade

de

algun

s do

s pr

incipa

is ce

ntros

urb

ano-

indus

triais

do p

aís,

nome

adam

ente

Lisbo

a, Co

ina,

Palm

ela e

Setúb

al

Disp

ersã

o do

pov

oame

nto n

as fr

egue

sias a

sul d

a AE

, o q

ue d

ificult

a a

cons

truçã

o de

infra

-estr

utura

s e

equip

amen

tos. T

endê

ncia

para

o a

umen

to do

fenó

meno

de

dispe

rsão (

manu

tençã

o da c

onstr

ução

de no

vos e

difíci

os)

Loca

lizaç

ão

na

Marg

em

Sul,

que

bene

ficiar

á o

conc

elho

aqua

ndo

do

cong

estio

name

nto e

satu

raçã

o do

s ter

ritório

s ma

is ce

ntrais

da

Área

Metr

opoli

tana

Norte

– pr

ogre

ssivo

êxod

o de a

ctivid

ades

e pe

ssoa

s par

a este

espa

ço

Fortí

ssim

a as

simetr

ia em

term

os d

e po

voam

ento

entre

o n

orte

e o

sul d

a AE

(for

te co

ncen

traçã

o do p

ovoa

mento

a No

rte da

Auto

Estr

ada)

Cres

cente

integ

raçã

o ter

ritoria

l e fu

ncion

al na

Pen

ínsula

de S

etúba

l Ex

istên

cia d

e fen

ómen

os d

e de

sartic

ulaçã

o int

ra-co

ncelh

ia, p

artic

ularm

ente

entre

o

territó

rio a

norte

e a s

ul da

auto-

estra

da

A dim

ensã

o do

s ag

lomer

ados

pos

sibilit

ou q

ue s

e ati

ngiss

em li

miar

es d

e pr

ocur

a sa

tisfat

órios

e qu

e se g

ener

aliza

ssem

um co

njunto

de se

rviço

s ban

ais

A su

l da

auto-

estra

da, a

estr

utura

de

povo

amen

to, a

liada

às

baixa

s de

nsida

des

popu

lacion

ais, i

nviab

ilizou

o d

esen

volvi

mento

de

merca

dos

de tr

abalh

o atr

activ

os

para

inici

ativa

s com

lógic

as de

mer

cado

extra

-loca

l Inc

apac

idade

da

gene

ralid

ade

dos

centr

os u

rban

os d

esen

volve

rem

funçõ

es d

e âm

bito s

upra

-conc

elhio

POVOAMENTO E INTEGRAÇÃO NA REDE URBANA REGIONAL

Frac

a ar

ticula

ção

entre

as

cidad

es d

o co

ncelh

o e

da p

rópr

ia su

b-re

gião,

que

privi

legiam

a co

mpeti

ção e

m de

trimen

to da

conc

ertaç

ão in

ter-u

rban

a

Ecom

useu

Mun

icipa

l com

núcle

os e

exten

sões

diss

emina

dos p

elo co

ncelh

o Ma

u esta

do de

cons

erva

ção d

os N

úcleo

s Urb

anos

aliad

o ao a

band

ono p

opula

ciona

l qu

e esta

s áre

as tê

m vin

do a

sofre

r

Núcle

os ur

bano

s anti

gos e

zona

s ribe

irinha

s De

grad

ação

e a

band

ono

da g

ener

alida

de d

os im

óveis

nos

núc

leos

urba

nos

mais

antig

osEx

empla

res

de p

atrim

ónio

indus

trial e

nqua

nto te

stemu

nhos

da

forte

relev

ância

da

tradiç

ão in

dustr

ial do

conc

elho

Forte

pres

são i

mobil

iária

sobr

e os t

erre

nos,

sobr

etudo

os da

s quin

tas

PATRIMÓNIO CULTURAL E CONSTRUÍDO

Dive

rsida

de de

imóv

eis de

inter

esse

cultu

ral, c

om po

tencia

l turís

tico e

de la

zer

1 Ape

sar d

e algu

ns ag

lomer

ados

como

Amo

ra, A

rrente

la, P

aio P

ires e

Cor

roios

poss

uirem

já al

guma

s fun

ções

que o

s tor

nam

“inde

pend

entes

” que

r de L

isboa

, que

r da s

ede d

e con

celho

Page 12: Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

Revis

ão d

o PD

M do

Seix

al – R

elató

rio d

a Fas

e 1

Vol. I

II –An

álise

SW

OT, C

enár

ios d

e Des

envo

lvim

ento

e Ba

ses p

ara a

Visã

o Es

traté

gica

4/P

R-CM

SE-0

17/03

/0531

/045/0

3-T

7/

23

Q UAD

RO5–

PONT

OSFO

RTES

E P

ONTO

SFR

ACOS

DOS

EQU

IPAM

ENTO

S CO

LECT

IVOS

Pont

os F

orte

s Po

ntos

Fra

cos

Prox

imida

de d

os e

quipa

mento

s de

ensin

o a

outro

s equ

ipame

ntos d

e ap

oio e

a

servi

ços v

ários

Co

ncen

traçã

o de

equ

ipame

ntos

e se

rviço

s co

nduz

iu à

exist

ência

de

zona

s (a

Su

l da

AE)

onde

se

regis

ta ca

rênc

ia de

equ

ipame

ntos

e cu

jo co

nting

ente

popu

lacion

al os

justi

fica

Popu

lação

jove

m Te

ndên

cia de

decré

scim

o do n

úmer

o de a

lunos

nesta

últim

a déc

ada

Melho

ria s

ignific

ativa

no

núme

ro e

nas

con

diçõe

s do

s es

tabele

cimen

tos d

e en

sino

¼ da

popu

lação

em id

ade e

scola

r não

acab

a o en

sino s

ecun

dário

Exist

ência

de

Carta

Esc

olar (

apes

arde

não

apr

ovad

a pe

lo Mi

nistér

io da

Edu

caçã

o é

um

instru

mento

de ge

stão)

Desa

ctuali

zaçã

o da C

arta

Esco

lar

Câma

ra in

forma

da e

empe

nhad

a Inc

apac

idade

finan

ceira

Forte

atra

ctivid

ade d

e Alm

ada

EDUCAÇÃO

Pouc

a ofe

rta d

e cu

rsos

de fo

rmaç

ão p

rofis

siona

l orie

ntado

s pa

ra u

m me

rcado

de

trab

alho e

merg

ente

e liga

do às

tecn

ologia

s de p

onta

Prox

imida

de d

os e

quipa

mento

s de

saú

de a

outr

os e

quipa

mento

s de

apo

io e

a se

rviço

s vár

iosCo

ncen

traçã

o de

equ

ipame

ntos

e se

rviço

s co

nduz

iu à

exist

ência

de

zona

s (a

Su

l da

AE)

onde

se

regis

ta ca

rênc

ia de

equ

ipame

ntos

e cu

jo co

nting

ente

popu

lacion

al os

justi

fica

Aces

sos p

or A

E ao

s Hos

pitais

de S

etúba

l, Alm

ada e

Bar

reiro

Sobr

ecar

ga da

s unid

ades

hosp

italar

es e

esca

ssez

de re

curso

s hum

anos

Nova

s far

mácia

s já a

prov

adas

Farm

ácias

em

núme

ro a

inda

insufi

ciente

fac

e à

proc

ura

e loc

aliza

ção

conc

entra

da

SAÚDE

Gabin

ete de

Saú

deIne

xistên

cia de

uma C

arta

de E

quipa

mento

s de S

aúde

Desc

entra

lizaç

ão do

s equ

ipame

ntos c

ultur

ais

Disp

ersã

o de a

poios

por p

eque

nos p

rojec

tos, a

lguns

efém

eros

, e se

m so

lidez

Popu

lação

jove

m Ca

rgos

dire

ctivo

s na

s As

socia

ções

e C

olecti

vidad

es n

ão o

cupa

dos

també

m pe

la po

pulaç

ão jo

vem

Equip

amen

tos se

m pr

oblem

as de

sobr

elotaç

ão

Inexis

tência

de um

equip

amen

to de

gran

de di

mens

ão (m

ulti-u

sos)

Comu

nidad

e mult

iracia

l – di

versi

dade

cultu

ral

Exist

ência

de fe

nóme

nos d

e seg

rega

ção e

exclu

são s

ocial

Mu

seu –

ofici

na de

Arte

s Man

uel C

arga

leiro

Ine

xistên

cia de

uma C

arta

de E

quipa

mento

s Cult

urais

Câma

ra at

enta

e acti

va

Pouc

a co

oper

ação

com

outr

as d

ivisõ

es (

educ

ação

, pa

trimón

io, d

espo

rto,

ambie

nte, p

rotec

ção c

ivil) n

a cria

ção d

e eve

ntos i

nova

dore

s

CULTURAIS

Dive

rsida

de de

even

tos ca

lenda

rizad

os

Page 13: Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

Revis

ão d

o PD

M do

Seix

al – R

elató

rio d

a Fas

e 1

Vol. I

II –An

álise

SW

OT, C

enár

ios d

e Des

envo

lvim

ento

e Ba

ses p

ara a

Visã

o Es

traté

gica

4/P

R-CM

SE-0

17/03

/0531

/045/0

3-T

8/

23

Pont

os F

orte

s Po

ntos

Fra

cos

Asce

nsão

do G

AS a

Divis

ão

Verb

as n

ão a

comp

anha

das

das

resp

ectiv

as r

espo

nsab

ilidad

es e

falt

a de

re

curso

s hum

anos

Po

pulaç

ão jo

vem

partic

ipativ

a Eq

uipam

entos

com

dificu

ldade

s de d

ar um

a res

posta

caba

l às n

eces

sidad

es

Comu

nidad

e mult

iracia

l Ta

xa de

desis

tência

no en

sino s

ecun

dário

Exist

ência

de fe

nóme

nos d

e seg

rega

ção e

exclu

são s

ocial

Aume

nto do

dese

mpre

go

SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA

SOCIAL

Emer

gênc

ia de

pro

blema

s de

delin

quên

cia ju

venil

, tox

icode

pend

ência

, viol

ência

do

mésti

ca e

pobr

eza

Exist

ência

actua

lizad

a de u

ma C

arta

de E

quipa

mento

s Des

portiv

os

Carta

de

Equip

amen

tos D

espo

rtivos

inc

omple

ta fal

tando

a i

ntegr

ação

da

prog

rama

ção d

os eq

uipam

entos

Popu

lação

jove

mDi

rigen

tes p

ouco

iden

tifica

dos

com

as n

ovas

prá

ticas

des

portiv

as e

os a

nseio

s do

s jov

ens

Aber

tura

das

esco

las à

com

unida

de,

coloc

ando

os

recin

tos a

o se

rviço

da

popu

lação

Equip

amen

tos co

m dif

iculda

des d

e dar

uma r

espo

sta ca

bal à

s nec

essid

ades

Varie

dade

de eq

uipam

entos

desp

ortiv

os di

spon

íveis

Distr

ibuiçã

o es

pacia

l des

equil

ibrad

a do

s eq

uipam

entos

des

portiv

os e

falta

de

recu

rsos p

ara p

rojec

tar to

dos d

evida

mente

Preo

cupa

ção

em c

hega

r ao

s pú

blico

s ma

is jov

ens

e ad

eptos

de

desp

ortos

ra

dicais

Aqué

m da

nor

ma d

os 4

m2 de

áre

a úti

l de

spor

tiva/h

abita

nte –

def

icit

de

2,63m

2 /hab

Equip

amen

to de

spor

tivo

espe

cializ

ado

e de

com

petiç

ão (

pista

de a

tletis

mo

Carla

Sac

rame

nto)

Frac

a coo

pera

ção c

om a

divisã

o de c

ultur

a, na

criaç

ão da

s estr

utura

s ind

icada

s

DESPORTIVOS

Fr

aca r

entab

ilizaç

ão de

insta

laçõe

s

Exist

ência

de S

erviç

os M

unici

pais

de P

rotec

ção C

ivil

Falta

de

recu

rsos

e co

nseq

uente

inc

apac

idade

de

inter

vir d

os S

erviç

os

Munic

ipais

de P

rotec

ção C

ivil

Exist

ência

de um

Plan

o Mun

icipa

l de E

merg

ência

(PME

) Inc

apac

idade

de af

irmaç

ão e

reivi

ndica

ção e

m ple

nário

cama

rário

Qu

adro

lega

l PM

E de

sactu

aliza

do

o ope

racio

naliz

ação

no te

rreno

Falta

de eq

uipam

ento

para

func

ionar

no âm

bito d

as su

as co

mpetê

ncias

SEGURANÇA PÚBLICA

Inexis

tente

coop

eraç

ão c

om o

utros

ser

viços

(ex

: PDM

, SIG

) e

com

outro

s or

ganis

mos p

úblic

os

Page 14: Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

Revis

ão d

o PD

M do

Seix

al – R

elató

rio d

a Fas

e 1

Vol. I

II –An

álise

SW

OT, C

enár

ios d

e Des

envo

lvim

ento

e Ba

ses p

ara a

Visã

o Es

traté

gica

4/P

R-CM

SE-0

17/03

/0531

/045/0

3-T

9/

23

Q UAD

RO6–

PONT

OSFO

RTES

E P

ONTO

SFR

ACOS

DA

ESTR

UTUR

ABI

OFÍS

ICA

Pont

os F

orte

s Po

ntos

Fra

cos

Gran

des á

reas

vazia

s/livr

es de

ocup

ação

urba

naEs

trutur

a urb

ana r

elacio

nada

com

o esp

aço p

úblic

oCo

ntacto

com

o Rio

Tejo

e Baía

do S

eixal

Inexis

tência

de qu

alida

de ur

banís

tica d

as ár

eas c

onso

lidad

asMe

lhoria

da qu

alida

de da

água

na B

aía do

Seix

alDe

nsida

de el

evad

a de e

difica

ção e

carê

ncia

de es

paço

públi

co e

espa

ço ve

rde

Recre

io e l

azer

ligad

os à

Baía

e ao R

ioDe

scon

tinuid

ade

e es

trang

ulame

nto d

e lin

has

de d

rena

gem

e de

circ

ulaçã

o híd

rica

Relac

ionam

ento

com

o con

celho

de S

esim

bra

Desc

ontin

uidad

e e fr

agme

ntaçã

o ter

ritoria

l

Baía

do S

eixal

e Pon

ta do

s Cor

vos c

omo á

reas

de gr

ande

valor

paisa

gístic

oSo

los co

ntami

nado

s e po

luiçã

o hídr

ica

(aqu

ífero

supe

rficial

)Va

zios u

rban

os: P

inhal

das F

reira

s, “C

ostas

”, Si

deru

rgia

Risc

o de c

heias

urba

nas

Poss

ibilid

ade d

e qua

lifica

ção u

rban

ística

em ár

eas l

ivres

pequ

enas

e mé

dias

Repr

oduç

ão de

mod

elos u

rban

ístico

s des

quali

ficad

os

ESTRUTURA BIOFÍSICA

Proje

cto d

e re

quali

ficaç

ão d

o Es

teiro

de

Coina

ass

ociad

o ao

pro

jecto

da

Side

rurg

iaEx

tensã

o das

AUG

I

Page 15: Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

Revis

ão d

o PD

M do

Seix

al – R

elató

rio d

a Fas

e 1

Vol. I

II –An

álise

SW

OT, C

enár

ios d

e Des

envo

lvim

ento

e Ba

ses p

ara a

Visã

o Es

traté

gica

4/P

R-CM

SE-0

17/03

/0531

/045/0

3-T

10

/23

Q UAD

RO7–

PONT

OSFO

RTES

E P

ONTO

SFR

ACOS

DAS

ACE

SSIB

ILID

ADES

E TR

ANSP

ORTE

S

Pont

os F

orte

s Po

ntos

Fra

cos

Exist

ência

de

infra

-estr

utura

s da

rede

viár

ia fun

dame

ntal (

IP1/A

2) c

om lig

ação

ao

terri

tório

conc

elhio

atrav

és do

nó do

Fog

uetei

ro e,

indir

ectam

ente,

atra

vés d

o nó

de C

orro

ios (A

lmad

a)Fr

aca

aces

sibilid

ade

à AE

em

zona

s de

nsam

ente

urba

nizad

as (e

x. Cr

uz d

e Pa

u, Pa

ivas,

etc)

Cons

truçã

o da

Var

iante

à EN

10

e su

a ad

equa

da l

igaçã

o à

rede

viár

ia hie

rarq

uicam

ente

infer

ior, n

o sen

tido d

e des

cong

estio

nar e

ste ei

xoCo

nges

tiona

mento

das

vias

urb

anas

tran

sver

sais

na z

ona

norte

do

conc

elho

(EN1

0)Ex

istên

cia d

e alt

erna

tivas

mod

ais p

ara

as d

esloc

açõe

s int

erna

s e

exter

nas

ao

conc

elho (

trans

porte

colec

tivo f

erro

viário

, rod

oviár

io e f

luvial

)Co

ndici

onam

entos

im

posto

s pe

la oc

upaç

ão

marg

inal

de

algum

as

vias

estru

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Revis

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T 13/23

Numa época marcada pela competitividade dos territórios e pela procura da diferenciação, importa perceber quais são as ameaças na envolvente do concelho, quais as potencialidades que este apresenta face às características e às atribuições dos territórios vizinhos e, sobretudo, dos principais pólos da Península de Setúbal. Interessa entender as relações que o concelho mantém com esta área envolvente e em que domínios é que o mesmo apresenta vantagens comparativas que permitam a sua diferenciação e o seu desenvolvimento.

Os factores externos e a conjuntura em geral, traduzida designadamente pelas políticas da Administração Central e da União Europeia e pela economia mundial, têm impacte no desenvolvimento de qualquer região. Estes impactes não poderão ser de todo menosprezados num território cada vez mais global.

Esta análise foi sintetizada nas Oportunidades e Ameaças que se perspectivam para o desenvolvimento do concelho do Seixal (Quadro 9), as primeiras entendidas como tendências ou acontecimentos motores de uma melhoria nos níveis de desenvolvimento territoriais e, os segundos, como tendências de risco de estagnação ou decrescimento dos níveis de desenvolvimento do concelho.

QUADRO 9 – OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DO CONCELHO DO SEIXAL

Oportunidades Ameaças Baia do Seixal associada a um projecto de qualificação ambiental (Programa Polis)

Não desenvolvimento do Programa Polis e da qualificação ambiental

Existência do PROT – AML com forte vertente ambiental Não concretização do PROT – AML

Projecto do MST e, mais concretamente, a implementação das suas Fases 2 e 3, que permite dar resposta às interligações/novas centralidades e qualificação do espaço público

Não concretização do projecto MST (Fase 2 e 3)

Coesão do Arco Ribeirinho através da construção de novas vias estruturantes no contexto regional (IC32/CRIPS) e municipal (variante à EN10 e ligação Seixal-Barreiro)

Não concretização das vias que atravessam transversalmente o concelho, nomeadamente o IC32/CRIPS, a ligação Seixal-Barreiro e a variante à EN10)

Quadro legal – DL 380/99 – sobre concessões de urbanização Risco de cheias

Redireccionar os compromissos urbanísticos, assumidos pela CMS com os grandes proprietários, na qualidade e não na quantidade

Continuidade das pressões urbanísticas nos moldes actuais

Requalificação e consolidação urbana na área de influência directa do projecto MST

Manutenção dos níveis de encerramento de unidades industriaisEspeculação imobiliária futura através da aquisição de terrenos sem a respectiva urbanização Processo de expansão na Península de Setúbal pode levar à progressiva suburbanização de parte do território municipal a sul da auto-estrada, nomeadamente junto à nova estação ferroviária de Coina

Por último, importa dizer que através da Análise SWOT se cruzaram os pontos fortes e fracos intrínsecos ao concelho, e as influências – positivas e negativas – que o município tem que enfrentar no seu processo de desenvolvimento para que o mesmo seja concertado, integrado e sustentável.

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T 14/23

As oportunidades que se perspectivam para o desenvolvimento do concelho embora não sejam muitas, são de vital importância e prendem-se essencialmente com: a qualificação do território municipal e o reforço da rede de equipamentos, comércio e serviços e de infra-estruturas urbanas de sub-solo, a concretização da rede de acessibilidades e dos projectos de transporte colectivo, o controlo da expansão urbana e a valorização dos espaços verdes/livres do concelho.

Por outro lado, as ameaças existentes, e que poderão ter impactes negativos no desenvolvimento municipal, prendem-se sobretudo com o não aproveitamento das oportunidades que se perspectivam, aliada a uma atitude menos passiva por parte da CMS.

As principais questões para o desenvolvimento do concelho em cada um dos sistemas em que se pode dividir a estrutura territorial, foram valoradas numa escala de impactes (baixo, médio e alto) de acordo com os efeitos previsíveis (positivo ou negativo) de acordo com a Matriz de Impactes sintetizada no Quadro 10.

Da mesma pode depreender-se que a maioria das questões levantadas apresentam impacte médio ou alto e que subsiste um grande número com efeito negativo caso não sejam implementadas medidas que, simultaneamente, possibilitem a reversão das tendências passadas e contribuam com um novo impulso para a consolidação e estruturação económica, social ambiental e territorial do município.

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T 16/23

3. Identificação e Caracterização de Cenários Alternativos de Ordenamento do Território

A definição dos Cenários Alternativos de Ordenamento do Território prende-se com a necessidade de traçar as hipóteses de desenvolvimento do território concelhio bem como estimar as suas consequências.

Os cenários desenvolvidos esboçam a hipotética evolução do concelho face a diversas opções e comportamentos, quer do próprio município quer da conjuntura, traduzida esta através de tendências ou de outros acontecimentos importantes que possam desde já ser perspectivados.

Os cenários traçados podem ser considerados descrições de um futuro hipotético, baseadas em pressupostos coerentes e em combinações plausíveis das mudanças sociais, políticas, económicas e territoriais. O seu objectivo é a motivação do posterior debate com o Corpo Técnico e Político do Município com vista à selecção do cenário de ordenamento do território a desenvolver.

Foram definidos três Cenários Alternativos, com base na caracterização e diagnóstico efectuados e nos resultados da Análise SWOT: um Cenário de Manutenção das Tendências Passadas, um Cenário de Restrição à Expansão Urbana e um Cenário Intermédio.

No Cenário Tendencial considera-se a projecção das tendências observadas no passado, o que se traduz no preenchimento das AUGI ao ritmo observado no passado, na densificação de todos os interstícios no espaço urbano (com aplicação dos índices máximos de construção) e a ocupação de todo o espaço livre sem condicionamentos absolutos ou inultrapassáveis. A infraestruturação tem uma correspondência directa com o que se tem verificado no passado, quer em termos de acessibilidades quer de infra-estruturas de saneamento básico e abastecimento de água. Do mesmo modo, perspectiva-se a manutenção da actual estrutura de dependências em relação ao emprego e aos serviços urbanos.

No Cenário Intermédio, de requalificação urbana, assiste-se à consolidação da estrutura urbana a norte da auto-estrada, apoiada no conceito de bairro e na criação de centralidades locais junto dos nós de acessibilidade e em pólos de equipamentos colectivos, aliada à qualificação ambiental da Baía do Seixal e do Esteiro de Coina e à valorização do património natural e dos corredores ecológicos, a partir dos quais se define a estrutura verde do território. Nas zonas ocupadas por loteamentos de génese ilegal, sobretudo na área sul do concelho, proceder-se-á à nucleação do território isto é, à criação de centralidades locais. Em termos económicos, perspectiva-se a diversificação da base económica e a consolidação do pólo logístico-industrial, bem como um esforço de fixação do emprego no concelho aliado à melhoria da rede de acessibilidades e da proximidade do mercado de trabalho, numa aposta clara na vertente terciária e industrial.

No Cenário Restritivo, de certa forma oposto ao Tendencial, perspectiva-se o completar e o consolidar dos perímetros urbanos, atribuindo-se preferencialmente os espaços livres a equipamentos colectivos. A

Page 22: Vol. III – Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Base ...

Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T 17/23

expansão urbana seria condicionada à capacidade das infra-estruturas existentes e programadas e à estrutura biofísica do território, a qual seria valorizada através de sistemas de drenagem adequados e da manutenção da zona do estuário sem ocupação. No que se refere às AUGI, perspectiva-se a redução dos seus perímetros pelo que seriam apenas consolidadas as AUGI com uma ocupação significativa. Simultaneamente, perspectiva-se a diversificação da base económica e o aumento do emprego concelhio.

A quantificação dos impactes de cada um dos cenários em termos de população, necessidades de equipamentos colectivos, espaços verdes, emprego e infra-estruturas constituiu um exercício metodológico, executado nalguns casos por aproximação dada a ausência de elementos não fornecidos em tempo oportuno, designadamente algumas bases cartográficas solicitadas. Refira-se ainda que este exercício foi realizado num contexto de universo “fechado” isto é, sem considerar as condições actuais e as da envolvente imediata dos agrupamentos de lugares em causa. A quantificação dos impactes encontra-se sintetizada nos Quadro 11 a Quadro 13.

Da sua análise pode verificar-se que os acréscimos de população oscilam, em relação à população actual, entre um valor mínimo de 9% no Cenário Restritivo e um máximo de 25% no Cenário Tendencial, constatando-se que estes valores se situam abaixo da taxa de variação da população na última década (28.5%). O acréscimo do número de fogos também apresenta valores abaixo dos registados na última década, onde assumiu um valor de 37%. De acordo com os cenários traçados, haveria um abrandamento do ritmo de construção que variaria entre um mínimo de 9% no Cenário Restritivo e um máximo de 26% no Cenário Tendencial.

Foram igualmente estimadas de forma a responder ao crescimento populacional e ao respectivo aumento do número de fogos, as áreas de equipamentos, de espaços verdes e os custos associados à infraestruturação do território, estando os valores apresentados no Quadro 12. Esta estimativa incorpora apenas as necessidades dos novos residentes, tendo no entanto que se considerar igualmente as carências sentidas e apontadas ao longo do presente trabalho. Consequentemente, pode concluir-se que as áreas para equipamentos previstas no PDM de 1993 cobrem as necessidades estimadas em cada um dos cenários em causa e que, embora as infra-estruturas não sejam um factor limitativo ao crescimento do concelho, terão de se efectuar investimentos consideráveis neste campo. O aumento das áreas verdes é também uma preocupação nas estimativas dos cenários, sendo um factor essencial para a melhoria da qualidade do ambiente urbano do concelho.

Do mesmo modo, estimou-se o número de postos de emprego que deveriam ser criados no concelho se se pretender manter a actual estrutura de dependências face ao exterior e a mesma repartição por sector de actividade. Não foi no entanto possível estimar o número de postos de emprego nas Áreas Industriais (que incluem os agrupamentos de lugares Siderurgia/Casal do Marco e Sta Marta de Corroios) pela

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Revisão do PDM do Seixal – Relatório da Fase 1

Vol. III –Análise SWOT, Cenários de Desenvolvimento e Bases para a Visão Estratégica 4/PR-CMSE-017/03/0531/045/03-T 18/23

ausência de índices actuais e pela diversidade de tipologias de empresas a sedear nestas áreas. Nas restantes áreas foi possível, através da aplicação dos índices actuais, estimar a população activa a residir e trabalhar no concelho, tendo-se enfatizado a população a trabalhar no sector terciário, dada a sua importância na estruturação e consolidação da base económica concelhia.

Talvez o impacte mais importante de realçar da análise destes quadros é que, mesmo no cenário mais restritivo de ocupação urbana o concelho poderia alojar cerca de 14 mil novos habitantes durante a próxima década, assegurando ainda um ritmo de construção de quase 700 fogos/ano. Fora a situação de crise económica que se vive no País e na Europa, bem como a estabilização a que se assiste na AML, não podemos deixar de constatar que, mesmo em relação a esta completa inversão das tendências observadas no passado, o município do Seixal continuava a representar um espaço de crescimento na AML e de atractividade para nova população.

Registe-se ainda que, ,mesmo para esta hipótese minimalista, o esforço da CM para infraestruturar e equipar os novos espaços urbanos se apresentam como significativos, exigindo um investimento de cerca de 15 milhões de Euros em saneamento básico e disponibilização de 55 ha para a instalação de equipamentos colectivos.

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4. Bases para uma Visão Estratégica para o Concelho

A Visão Estratégica de Desenvolvimento do concelho do Seixal constitui uma primeira abordagem às principais opções de desenvolvimento que se configuram para o município, tendo em consideração o trabalho já realizado.

Ainda assim, esta abordagem é, nesta fase, necessariamente sucinta, pretendendo suscitar uma primeira reacção por parte do Corpo Técnico e do Executivo da CMS e das restantes entidades envolvidas no processo de revisão do PDM do Seixal, por forma a efectuarem-se os necessários reajustamentos no início da segunda fase.

A Visão Estratégica de Desenvolvimento tem como objectivo a definição de uma imagem futura para o concelho do Seixal, constituindo para tal o PDM, agora em revisão, um instrumento fundamental. Nesta visão perspectivar-se-á o futuro desejável do concelho tendo como principal alicerce a sustentabilidade, aliando a qualidade, a equidade e o equilíbrio urbano, ambiental e social das componentes do sistema, num horizonte dilatado.

A Visão Estratégica a definir será sustentada num conjunto de vectores de intervenção, a saber:

A dotação do concelho de uma malha de acessibilidades suporte das vivências e das actividades nele sedeadas por forma a alcançar uma mobilidade urbana assente no reforço do transporte colectivo e, mais concretamente, do MST. A preservação dos espaços canais essenciais, a estruturação da rede rodoviária, a coerência de hierarquia da rede e dos seus vários nós e a implementação do projecto do MST, são, por isso, intervenções chave para o desenvolvimento do concelho.

A preservação e valorização da estrutura ecológica municipal, assegurando a continuidade dos principais corredores e a valorização dos principais elementos naturais e paisagísticos, onde assumem especial importância a Baía do Seixal, o Pinhal das Freiras e as “Costas” a partir dos quais será possível reestruturar a ocupação urbana do concelho.

A nucleação territorial através da afirmação e consolidação de centralidades secundárias,alicerçadas nos núcleos urbanos tradicionais e na capacidade de atrair novas actividades e equipamentos e na combinação saudável de usos. A consolidação da estrutura urbana a norte da auto-estrada através da promoção de centralidades de bairro e de núcleos de equipamentos colectivos e da qualificação urbana e articulação territorial motivada pela concretização do MST.

A reconversão e qualificação urbana e ambiental fundamentada no controle das áreas de expansão urbana e da promoção da qualidade versus quantidade, alicerçada à inversão do modelo de ocupação das áreas de génese ilegal e à necessidade de tratamento dos espaços intersticiais e dos remates das áreas urbanas através de um desenho urbano promotor de um ambiente urbano qualificado.

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O reforço da base económica do Seixal, através da consolidação de uma rede de espaços estruturantes, pólos de actividades económicas (serviços, indústria e logística) associada à sua integração urbana qualificada, permitindo a captação e instalação de actividades em áreas de valor urbanístico e paisagístico. A área da Siderurgia deverá ser equacionada como reserva potencial prioritária para a instalação de actividades produtivas, associada a um conjunto de investimentos no sentido da resolução do seu passivo ambiental e da sua articulação com a Área Metropolitana.

A criação de uma cultura de concertação, tendo por base o aproveitamento da forte estrutura associativa municipal e a consolidação de dinâmicas institucionais, procurando aprofundar as interdependências territorializadas, mobilizando agentes em torno de vectores estratégicos comuns.

A Figura 2 espacializa no território concelhio a Visão Estratégica acima explicitada.

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FIGURA 2 – TERRITORIALIZAÇÃO DA VISÃO ESTRATÉGICA

Corroios

Vale de Milhaços

Marisol

Belverde/Verdizela

Amora/Cruz de Pau

Foros de Amora

Fernão Ferro

Pinhal do General

Casal do Marco

Siderurgia/Paio Pires

Seixal/ Arrentela

Almada (Aroeira)

Almada (Aroeira)

Almada (Laranjeiro)

Sesimbra

Palmela(Quinta do Conde)

Centralidades Locais

Estruturação Nuclear a partir do MST

Lazer/Turismo/2ª Residência

Actividades Económicas

Corredores Ecológicos/Grandes Espaços Verdes

Qualificação Ambiental e Remate Urbano

Espaço Natural

Articulação/Ligação com a Envolvente

Ligações a Potenciar

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Lisboa, 31 de Julho de 2003

O Chefe de Projecto

(Arq. António Cardoso)