Voleibol

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Trabalho sobre: VOLEIBOL Turma 6º H – Nº26 1

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Trabalho sobre Voleibol

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Trabalho sobre:

VOLEIBOL

Turma 6º H – Nº26 1

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Origem do voleibol

O vólei foi criado em 9 de fevereiro de 1895 nos Estados Unidos pelo diretor de educação física da Associação Cristã de Moços de Massachusetts, William George Morgan.

O objetivo de Morgan era criar um desporto de equipas sem contacto físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões. Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball. O criador do voleibol faleceu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de idade.

Em 1947 foi fundada na França a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Dois anos mais tarde foi realizado o primeiro Campeonato Mundial Masculino de Voleibol na Checoslováquia, com a vitória da Rússia. Na ocasião só houve o evento masculino. Em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. No ano de 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a atualidade. O voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, surgiu na década

de 1920 nos Estados Unidos, tendo obtido grande sucesso em diversos países. Diferenciando-se em algumas regras do voleibol original, esta modalidade veio a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1996 até a atualidade.

Em Portugal, o Voleibol foi introduzido pelas tropas norte-americanas que estiveram estacionadas nos Açores durante a primeira guerra mundial. Em 7 de Abril de 1947, foi criada em Lisboa, a Federação Portuguesa de Voleibol e foi uma das fundadoras da Federação Internacional de Voleibol. O primeiro Campeonato Nacional Masculino disputou-se, em 1947, tendo como vencedora a equipa da A.E.I.S. Técnico. Portugal participou no primeiro Campeonato da Europa em Roma, em 1948, e classificou-se em quarto lugar entre as seis equipas presentes.

O objetivo do jogo é fazer com que uma equipa consiga o envio regulamentar da bola, por cima da rede, para cair no campo adversário, procurando simultaneamente evitar que a

mesma caia no seu próprio terreno.

Cada equipa é composta, no máximo, por 12 jogadores inscritos no jogo. Apenas 6 jogadores ( s e n d o u m o l í b e r o ) ocupam o terreno de jogo, os restantes são suplentes. O treinador comunica ao árbitro qual a formação à partida (posição dos jogadores no início do jogo) assim como o número do líbero.

O “libero” (especialista na defesa) deve usar um equipamento diferente dos restantes jogadores. Este jogador não pode servir, blocar ou atacar se, no momento do contacto, a bola estiver acima do bordo superior da rede. Pode trocar com qualquer jogador na zona de defesa e esta troca não conta como uma substituição regulamentar, sendo o seu número ilimitado. O “libero” só pode ser trocado pelo jogador com que trocou anteriormente.

A duração do jogo é ilimitada e disputa-se à melhor de 5 sets, ou seja, a equipa que ganhar 3 sets é considerada vencedora

O campo é retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m).

O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem os campos de cada equipa. O objetivo principal é conquistar pontos

fazendo a bola bater no campo adversário ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um adversário.

Acima da linha central, é colocada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições abaixo do escalão sénior, as alturas são diferentes). O campo de cada equipa é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas zona de serviço e zona de ataque) por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede.

No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima do campo de jogo, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas varetas colocadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.

Caso a bola toque numa das varetas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o adversário do último jogador que a tocou.

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A bola utilizada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Pesa aproximadamente 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

DIAGRAMA DA ÁREA DE JOGO:

Para começar o jogo, efetua-se um sorteio para a escolha do campo ou realização do serviço. O jogador que vai efetuar o serviço deve colocar-se na zona de serviço, sem pisar a linha final. A bola deve ser largada logo que batida, passar por cima da rede e cair dentro dos limites do campo da outra equipa.

Um jogo é ganho pela equipa que vencer 3 sets. O set é ganho pela equipa que fizer primeiro 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos sobre a outra equipa. Em caso de igualdade a 24-24, o jogo continua até haver uma diferença de 2 pontos (26-24, 27-25…). Em cada jogada é ganho um ponto (sistema de ponto por jogada), independentemente da posse de serviço. Se a equipa que serviu ganha a jogada, marca um ponto e continua a servir. Quando a equipa que recebe ganha a jogada, ganha um ponto e o direito de servir. Em caso de igualdade de sets 2-2, o set decisivo (o quinto) é jogado até aos 15 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos. Uma equipa marca um ponto se colocar a bola no chão do terreno de jogo adversário.

No momento em que a bola é batida pelo jogador no serviço, a posição dos jogadores de cada equipa no seu próprio campo deve estar em duas linhas de três jogadores. Estas linhas podem ser quebradas.

À partida, os 6 jogadores iniciais colocam-se no terreno segundo as posições numeradas de 1 a 6.

Os 3 jogadores colocados junto da rede são os avançados 1ª linha (posições 4, 3, e 2). Os outros 3 são os defesas – 2ª linha (posições 5, 6 e no caso em que a equipa inicia o jogo a servir, é o jogador situado na posição 1 que serve.

Cada jogador da linha defensiva deve posicionar-se mais afastado da rede que o seu avançado correspondente. No momento do batimento de serviço, os jogadores das duas equipas respeitam as posições fixadas pela rotação. Depois do batimento da bola no serviço, os jogadores podem deslocar-se e ocupar qualquer posição no seu próprio campo ou na zona livre.

Cada equipa deverá ter sempre em jogo 6 jogadores. A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipa e controlada pela ordem de serviço e pelas posições dos jogadores ao longo do set. A rotação efetua-se sempre que a equipa ganha direito ao serviço. Os jogadores rodam no sentido dos ponteiros do relógio. A cada mudança de serviço corresponde uma rotação.

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Cada equipa pode realizar até um número máximo de 3 toques até devolver a bola para o campo adversário.

Um jogador que toque a bola mais do que uma vez sem que, entretanto, outro jogador a tenha tocado, comete falta – 2 toques. Exceção feita no bloco (quando os jogadores avançados de uma equipa tentam impedir, por cima da rede, que a bola passe para o seu campo) em que este contacto com a bola nunca é considerado como toque da equipa.

Quando dois ou mais jogadores tocam a bola simultaneamente, são considerados tantos toques quanto o número de jogadores que a tocou (excepção ao bloco).

Quando dois adversários tocam a bola simultaneamente acima da rede, e esta continuar em jogo, a equipa que recebe a bola tem direito aos três toques.

A bola deve ser batida e não agarrada e/ou lançada (transporte). Os jogadores podem tocar com todas as partes do corpo (incluindo os pés) na bola. A bola pode ser jogada fora dos limites da área de jogo, desde que ainda não tenha tocado no solo.

TÉCNICAS FUNDAMENTAIS

Posição fundamental – é a atitude corporal que permite ao jogador deslocar-se rapidamente em qualquer direção e executar o gesto técnico adequado à altura da trajetória da bola. Considera-se posição alta, média ou baixa conforme o grau de flexão dos membros inferiores. A média deve ser feita com os pés à largura dos ombros e um pé ligeiramente à frente do outro; peso do corpo distribuído pelos dois pés; fletir ligeiramente os membros inferiores; dirigir o olhar para cima e para a frente.

Passe – forma de contacto com a bola que permite enviá-la dando continuidade ao jogo. Pode ser feito em apoio ou em suspensão, de frente, de costas ou lateral. Para o fazer deve-se colocar as mãos com os dedos bem afastados à altura da testa, definindo um triângulo entre os indicadores e os polegares. Tem de se tocar a bola com as

pontas dos dedos e com o corpo por baixo da bola. Participar com todo o corpo na execução do passe.Os dedos

Nem demasiado rígidos, nem completamente relaxados. O contacto com a bola deve ser feito com todos os dez dedos. Depois do passe, os braços e as mãos acompanham o impulso da bola. Terminado o impulso, os braços permanecem por instantes em extensão e depois voltam naturalmente ao longo do corpo.

Manchete – gesto técnico que deve ser utilizado na receção do serviço e na defesa. Deve-se fazer uma posição média baixa, estender e unir os membros superiores em rotação externa, afastando-as do corpo; tocar a bola com os antebraços; participar com todo o corpo.

Serviço – gesto técnico que inicia uma jogada, em que a bola tem de sair de trás da linha final (o jogador não a pode calcar) e tem de ir diretamente para o campo do adversário, podendo ou não tocar na rede.

Quando um jogador executa o serviço (por baixo, cima ou em suspensão), todos os outros jogadores têm de estar nas suas posições corretas de rotação.

O serviço efetua-se colocando um pé à frente do outro e membros inferiores fletidos; orientando os pés para onde se quer enviar a bola; colocando o pé contrário ao membro superior do batimento numa posição mais avançada. Deve-se estender e puxar atrás o membro superior que vai bater na bola, para de seguida efetuar o movimento de trás para a frente. Largar a bola momentos antes de esta ser batida. Bater com a palma da mão, que deve estar dura e em extensão, do outro membro superior.

Serviço por Cima:

É a ação frontal de colocar a bola em jogo batendo-a por cima com um movimento de cima para baixo do braço. Componentes críticas: - Pé contrário à mão livre adiantado; - Corpo colocado frontalmente à rede com os apoios colocados em planos diferenciados; - Braço cuja mão sustenta a bola sobe até à altura do rosto para posteriormente lançar a bola ao ar;

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- O braço de batimento realiza um movimento de frente para trás e para cima de modo a preparar o batimento (armar braço); - Após o lançamento da bola ao ar verifica-se o avanço da bacia e o recuo do tronco; - O batimento da bola deve ser efetuado com a mão rígida e dedos bem fechados; - O batimento da bola deve ser efetuado no ponto mais alto com o menbro superior em extensão; - Após o batimento o peso do corpo passa para o apoio mais adiantado; - Olhar dirigido para a zona alvo. Erros mais comuns: - Corpo não colocado frontalmente à rede; - Lançamento da bola demasiado alta e/ ou não realizado num plano vertical; - O movimento do braço de batimento não é realizado de trás para a frente mas sim lateralmente; mão relaxada; - Batimento com o membro superior fletido.

O Bloco somente pode se feito pelos jogadores avançados

O contacto da bola no bloco não conta como toque de equipa. Assim, depois de um toque no bloco, a equipa tem direito novamente a 3 toques para reenviar a bola para o campo adversário.

O 1º toque depois do bloco pode ser efetuado por qualquer jogador, inclusive pelo jogador que tocou a bola no bloco.

No bloco, um jogador pode passar as mãos e os braços por cima da rede, para o outro lado, desde que esta ação não interfira no jogo adversário.

É considerada falta do bloco nas situações em que o jogador bloca o serviço do adversário, ou um defesa participa num bloco ou o realiza, e ainda quando o blocador toca a bola por cima da rede, no espaço da equipa adversária, antes do seu ataque.

É considerada falta sempre que um jogador tocar na rede ou na vareta, tocar a bola ou o adversário no espaço contrário antes ou durante o ataque adversário.

Exigências técnicas do Remate com salto:• Observar a trajetória da bola e ajustar a corrida de balanço. • Executar um a três passos na diagonal em relação à rede e fazer a chamada a dois pés, colocando à frente o pé contrário ao membro superior rematador. • Impulsionar o tronco na vertical com a ajuda dos

membros superiores. • Fletir o tronco na vertical com a ajuda dos membros superiores. • Executar o batimento de cima para baixo, finalizando o mesmo através da flexão do pulso. • Realizar a receção em equilíbrio com a parte anterior dos pés e flexão dos membros inferiores.

INTERRUPÇÕES, INTERVALO ENTRE OS SETS E MUDANÇAS DE CAMPO:

Cada equipa tem direito a 2 tempos mortos e a 6 substituições por set. A duração do tempo morto é de 30 segundos.

A mesma equipa não poderá solicitar duas interrupções consecutivas para substituição, sem prévio recomeço de jogo. Todavia poderá substituir um ou mais jogadores no decurso da mesma interrupção.

Todos os intervalos entre sets têm a duração de 3 minutos. No entanto, o intervalo entre o 2º e o 3º sets pode ser de 10 minutos se tal for determinado pela organização da prova.

Depois de cada set, as equipas mudam de campo, com exceção do set decisivo. Neste caso, quando uma equipa obtém 8 pontos, procede-se à mudança de campo sem qualquer perda de tempo, mantendo-se as mesmas posições dos jogadores.

Quando é assinalada falta a um jogador o ÁRBITRO deve identificar quem a cometeu e que tipo de falta é que lhe foi assinalada.

A equipa de arbitragem para um jogo é composta pelos seguintes elementos: o primeiro árbitro; o segundo árbitro; o marcador; quatro juízes de linha (por vezes dois)Apenas o primeiro e o segundo árbitro podem apitar durante o encontro. O primeiro árbitro apita para mandar efectuar o serviço que inicia uma jogada. O primeiro e o segundo árbitro apita para terminar uma jogada, desde que estejam seguros de que se cometeu uma falta e conheçam a sua natureza.

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ALGUNS GESTOS OFICIAIS DOS ÁRBITROS

Miguel Maia e João Brenha Miguel Maia e João Brenha formam a equipa mais completa do voleibol português. Depois de se tornarem os

melhores dentro dos pavilhões, com uma equipa de 6, esta dupla tornou-se conhecida por uma modalidade pouco habitual no nosso país: o voleibol de praia.

Os dois amigos e colegas de longa data mostraram, desde o início da sua parceria, que podiam chegar longe. Sabias que nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, estiveram quase a ganhar uma medalha? Infelizmente ficaram apenas em 4º lugar, mas Portugal abriu os olhos para estes dois desportistas!

Fazem parte de uma geração de voleibol de 6 que levou o nome do nosso País a todos os cantos da Europa. Até essa altura, este desporto quase não era visto pelos portugueses. Mas quando viram que podíamos ser tão bons como os melhores, sentimo-nos muito orgulhosos deles!

Ambos bastante inteligentes e perspicazes, aprenderam a trabalhar em conjunto de uma forma nunca vista. Complementam-se de tal forma que quase adivinham a jogada que o outro pretende fazer. Foi assim que ganharam uma Medalha de Ouro na Rússia, em 1999!

Estes dois atletas eram a maior esperança de Portugal nos Jogos Olímpicos de Sydney. Apesar de não termos uma grande história desportiva no voleibol, tudo fazia crer que iam ganhar uma medalha.

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