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Instrues sobre superestruturas VMTipo de veculo Data Captulo Pgina

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ndice GeneralidadesIntroduo Glossrio de termos tcnicos Regulamentaes Identificao dos caminhes VOLVO VM Clculos e especificaes de carga

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Caractersticas construtivasChassi e cabine Freios, rodas e pneus Tomada de fora Sistema eltrico

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Instalaes, veculo rgidoAlteraes do quadro do chassi Instalao de carrocerias e equipamentos Carrocerias carga seca Carrocerias furgo Carrocerias basculantes Caambas e poliguindastes Carrocerias tanque

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OutrosInspeo final

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ndice

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Revisto

ndice IntroduoQualidade VOLVO Garantias Contatos com a VOLVO

1.00 1.10

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Glossrio de termos tcnicos Regulamentaesrgos regulamentadores Lei da balana Configuraes possveis com os veculos VOLVO VM

1.20 1.30

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Identificao dos veculosCdigo internacional VIN Gravao do VIN na longarina Gravaes e etiquetas do VIN simplificado Plaquetas VOLVO Plaquetas de fornecedores Etiqueta CONAMA

1.40

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Clculos e especificaes de carga

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Conceito sobre Centro de Gravidade (CG) Capacidade de carga por eixo Clculos da distribuio do peso da carga bruta Precaues legais para a segurana Valores de pesos e CG para trabalhos em rodovias e vias pblicas

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Introduo

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IntroduoA VOLVO do Brasil Veculos Ltda., aps o sucesso da sua longa atividade em caminhes pesados e extra-pesados no Brasil, est iniciando a nova misso do lanamento dos modelos mdios e semi-pesados. Esta oferta dos novos modelos j inicia cobrindo todas as necessidades dos clientes, com dois tipos de cabine, Curta e Leito, e com cinco distncias entre-eixos, sendo que o mais curto em dois comprimentos de balano traseiro, ainda com configuraes 4x2 e 6x2 e mais opes de motor e transmisses. Os veculos VOLVO VM, mdios e semi-pesados, so fornecidos atravs das Concessionrias VOLVO na forma de veculos inacabados. Todos os veculos recebero uma carroceria ou um mecanismo operacional para poderem iniciar sua atividade produtiva. Esta complementao do veculo para transform-lo em caminho pronto para o trabalho o motivo principal deste MANUAL DE SUPERESTRUTURA, cujo contedo dirigido a muitos profissionais com vrias finalidades: As empresas de Superestruturas, que se dedicam a alteraes para veculos especiais e fabricao de carrocerias e equipamentos operacionais, com as informaes e instrues tcnicas e legais para auxili-los nas suas atividades. As Concessionrias VOLVO, cujos vendedores devem ter pleno conhecimento tcnico e legal de Superestruturas para poderem informar, instruir e aconselhar, tanto os implementadores dos veculos VOLVO, como tambm os clientes e usurios dos caminhes. Sero eles que divulgaro a existncia deste Manual e instruiro como utiliz-lo. Aos grandes Frotistas e rgos Governamentais, cujos departamentos tcnicos necessitam de infor maes para optimizao de projetos e obteno de melhor eficcia operacional. Aos clientes, para orientao quanto as possibilidades e restries das carrocerias que melhor possam satisfazer as suas necessidades. Ao pblico em geral que apresenta interesse ou exerce alguma atividade de estudo ou trabalho envolvendo caminhes e seu uso.

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Qualidade VOLVOA VOLVO apresenta produtos de alta qualidade que buscam satisfazer plenamente as demandas dos clientes. Alm de apresentar alta qualidade, a VOLVO preocupa-se tambm com a implementao a ser executada nos seus veculos pelos construtores de Superestruturas. Por este motivo, todos os detalhes do presente Manual devem ser compreendidos e considerados nos projetos e execues dos implementos e mecanismos operacionais. Consideramos os implementadores nossos parceiros. Cada produto VOLVO necessita de uma implementao e o veculo completo somente ir satisfazer plenamente o usurio se a implementao for executada no mesmo padro de qualidade.

GarantiasA Garantia do Veculo VOLVO, como vendido, especificado e detalhado no Manual de Garantia do Proprietrio. Cabe a cada fornecedor de Superestrutura prover o seu produto de garantia que julgar conveniente. A legislao dos Direitos do Consumidor estabelece as caractersticas mnimas desta responsabilidade. Alm da garantia que oferece regularmente para o seu produto em si, o implementador, tambm, torna-se totalmente responsvel por eventuais danos que possa causar ao veculo VOLVO VM, durante a construo ou instalao da Superestrutura ou posteriormente, por esta submeter o conjunto VOLVO VM a trabalho abusivo ou at perigoso, fora das caractersticas de uso previstas para o veculo. Portanto, todos os componentes e conjuntos alterados pelo fornecedor de Superestruturas, como tambm os que ficarem submetidos a condies diferentes das originalmente previstas, deixaro de serem cobertas pela garantia VOLVO e passaro a ser de responsabilidade da Garantia da Superestrutura.

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Introduo

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Contatos com a VOLVOPara informaes tcnico-comerciais contatar Engenharia de Vendas atravs:

Internet:www.volvo.com.br

Endereo:Av. Juscelino Kubitchek de Oliveira, 2.600 Cidade Industrial CIC Curitiba PR CEP: 81260-900

Fax:+55 (41) 317-8605

Telefone:+55 (41) 317-8111

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Glossrio de termos tcnicos

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Glossrio de termos tcnicosEste captulo lista, em ordem alfabtica, os termos tcnicos usados no presente Manual de Superestruturas e seus significados. O objetivo eliminar dvidas e esclarecer palavras que apresentam diferentes interpretaes.

ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas, fundada em 1940. Entidade privada sem fins lucrativos, o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pais, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento tecnolgico brasileiro.

AbraadeiraTira de chapa de ao, de plstico ou anel de ao-mola usado para manter juntas duas ou mais peas.

Alavanca do FreioTambm conhecida e chamada de catraca de freio. Elemento de ligao da haste da cmara de freio, com a rvore de acionamento do S Came ou Z Came. Pode ser de regulagem manual ou automtica. O seu comprimento varia de 5 a 7 polegadas e de meia em meia polegada.

ArrefecimentoReduo da temperatura de um componente quente em direo a temperatura ambiente. Sinnimo de esfriar. Ex.: ao do radiador do sistema de arrefecimento do motor, ao do intercooler dos motores de combusto interna.

rvoreElemento mecnico destinado a transmitir conjugado (e portanto potncia) por toro. Ex.: rvore de manivelas do motor, rvore de transmisso, semi-rvore do eixo traseiro.

BalancimPea mecnica estrutural com movimento oscilatrio destinado a transmitir foras. Ex.: balancim das suspenses traseiras em tandem dos caminhes 6x2.

Cmara Dupla de FreioTambm chamada de Spring Brake. So duas cmaras acopladas numa mesma haste de acionamento. Uma simples de servio e outra de estacionamento acionada por mola acumuladora. So obrigatrios em todos os eixos traseiros inclusive no 3 eixo auxiliar.

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Cmara Simples de FreioTambm chamada de cuca de freio. Possui um diafragma de borracha por onde o ar comprimido aciona a cmara. Seu tamanho identificado pela rea em polegadas quadradas. Cmara 24 significa uma rea do diafragma de 24 polegadas quadradas.

Capacidade Bruta de CargaO total de peso admissvel sobre o chassi do caminho. a soma dos pesos da carroceria, carga til, motorista, auxiliares, lonas e etc...

Capacidade de Carga tilO mesmo que Lotao. Peso do total da carga mais o peso do motorista e auxiliares, lonas, etc. igual a Capacidade Bruta de Carga menos o peso da carroceria.

Capacidade Mxima de Trao (CMT) o peso mximo que o caminho pode tracionar. limitado pela capacidade de trao do eixo traseiro.

CarroceriaEm caminhes, sinnimo de carroaria. Construo complementar do veculo (chassi-cabine) para receber a carga. Pode ser Carga Seca, Furgo, Tanque, Basculante e etc.

ChicoteConjunto de cabos ou fios eltricos formando um feixe revestido por tubo flexvel ou conduite.

Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB)Substituto do antigo Cdigo Nacional de Trnsito (CNT). O CTB entrou em vigor em 23 de setembro de 1997 pela Lei n 9503.

ConjugadoTermo em portugus, definido pela ABNT, com o mesmo significado de Torque em ingls e Couple em francs. o momento de uma fora. As unidades brasileiras so mkgf (metro x quilograma fora) e Nm (Newton x metro). Veja tambm o item Clculos e Especificaes de Carga.

DiferencialDispositivo interno ao eixo traseiro, constitudo de uma carcaa, duas engrenagens planetrias e geralmente quatro engrenagens satlites que permite a diferenciao da velocidade de rotao das rodas traseiras para o caminho realizar curvas.

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Glossrio de termos tcnicos

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Distncia Entre-Eixos (DEE)Distncia medida do centro do eixo dianteiro ao centro do eixo traseiro em veculos 4x2 e 4x4. Em caminhes com mais de 2 eixos, costuma-se indicar o DEE de forma segmentada, como por exemplo: VM23 com DEE 3,650 + 1,224 m, indica que distncia do eixo dianteiro ao eixo de trao de 3.650 metros e a distncia do eixo de trao ao 3 eixo auxiliar de 1,224 m.

Eixo AuxiliarConjunto mecnico com funo nica de suportar parte do peso do caminho. As suas rodas giram livres.

Eixo de TraoConjunto mecnico com dupla funo: suportar parte do peso do caminho e conter no seu interior as engrenagens e as semi-rvores para proporcionar trao s rodas.

Eixos InterligadosPar de eixos cujas suspenses possuem componentes parcialmente comuns, proporcionando transferncia de peso de um eixo para o outro

EngateDispositivo mecnico estrutural, fixado na travessa traseira reforada do quadro do chassi, para tracionar reboques.

Equipamento ou Mecanismo OperacionalConjunto mecnico instalado sobre o quadro do chassi de um veculo de carga, formando um caminho destinado execuo de servios. Exemplos: Guindaste, Bomba de Concreto, Cesta Area, Oficina Volante, etc.

Feixe de Molas ParablicasAs lminas so de espessura varivel, cerca de duas a trs vezes mais espessa na regio central que nas extremidades. Tem menor nmero de lminas e estas so afastadas, tocando-se apenas no centro e nas extremidades, o que confere-lhes flexibilidade constante, independente do estado de limpeza e de lubrificao.

Feixes de Molas Semi-elpticasAs lminas so de espessura constante com arqueamento progressivo e portanto exercem presso umas sobre as outras causando grande atrito entre as lminas na movimentao de trabalho.

Freio MotorFreio auxiliar dos caminhes com motor diesel, para reduzir suavemente a velocidade. O efeito obtido por vlvula tipo borboleta localizado no tubo de escapamento do motor, antes do silencioso.

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Freio S CameFreio pneumtico onde as sapatas so acionadas por um came em forma de "S"

ImplementadorEmpresa dedicada ao trabalho de complementar o veculo fornecido pelas montadoras, com alteraes do chassi, adaptao de 3 eixo ou simplesmente instalao de carroceria ou mecanismo operacional.

ImplementoEquipamento indispensvel para que o caminho execute o trabalho. a carroceria ou mecanismo operacional instalado sobre o veculo de carga fabricado pela montadora.

Lotao do CaminhoMesmo que Capacidade de Carga til. o peso da carga que o caminho pode transportar. Inclui o motorista, auxiliares, lonas e etc.

Mola EspiralMola construida no mesmo plano, enrolando-se o fio em dimetro continuamente crescente em forma de espiras ou caracol.

Mola HelicoidalMola construida com fio de ao enrolado em formato de hlice, afastando-se continuamente do plano no qual se iniciou. Pode ser cilndrico, assemelhando-se aos filetes de rosca de um parafuso cnico, formato de barril, etc. Pode trabalhar a trao ou a compresso.

Parafuso Cabea Cilndrica c/ Sextavado InternoTambm chamado de parafuso allen. Normalmente com alta capacidade de trao e resistncia dos filetes de rosca, na maioria dos casos temperada, com cabea externamente cilndrica e provida de encaixe com sextavado interno para chave especial.

Parafuso CravoParafuso com cabea boleada como a dos rebites ou cilndrica, com o corpo slido (parte sem rosca) de dimetro maior que a parte rosqueada, e longitudinalmente estriada para ser cravada no furo por prensagem ou por batidas de martelo.

Parafuso EstojoTermo ABNT e vulgarmente tambm conhecido como prisioneiro. Pea cilndrica com rosca nas duas extremidades, uma das quais rosqueada na pea a ser fixada e a outra recebendo uma porca.

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Glossrio de termos tcnicos

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Parafuso TorxsParafuso cuja cabea tem o formato de seo reta em estrela de 6 pontas e sempre flangeada. Alternativamente pode ter a cabea externamente cilndrica com furo em formato de estrela de 6 pontas para chave soquete especial.

Peso Bruto Total (PBT)Caracterstica principal de um caminho usado pela engenharia para o projeto de todos os seus componentes. o peso do veculo mais o peso da carroceria, da carga, dos ocupantes, das ferramentas, das lonas, do combustvel dos tanques e etc. o peso mximo permitido para o caminho.

Peso Bruto Total com 3 Eixo (PBT com 3 Eixo) o Peso Bruto Total, como definido no item anterior para um caminho com 3 eixo com ou sem trao.

Peso Bruto Total Combinado (PBTC)Ter mo destinado aos caminhes ar ticulados ou conjugados. A mesma definio de PBT, para estes dois tipos de caminhes. O seu valor sempre inferior ou igual Capacidade Mxima de Trao (CMT) do caminho.

Peso em Ordem de Marcha (POM) o peso do veculo (s chassi-cabine) totalmente abastecido de todos os fluidos (combustvel, lubrificantes, gua e etc.) com roda e pneu sobressalente e ferramentas fornecidas de fbrica, porm sem o motorista.

Porca Auto-frenantePorca provida de algum artifcio para servir de freio nos filetes da rosca para evitar a sua soltura por vibraes. O meio mais comum de 2 ou 3 deformaes na superfcie da porca para criar interferncia. Estas porcas podem ser removidas com certa fora na chave.

Porca com Contra-porcaInstalao de uma segunda porca, normalmente com altura reduzida, que aps a porca principal aper tada ao conjugado especificado, apertada contra esta para que ela no se solte.

Porca DuplaPorca com altura maior, cerca de 1 vezes o dimetro da rosca. Normalmente os grampos de molas das suspenses usam porcas duplas.

Porca PuncionadaPorca normal que aps o aperto, sofre deformaes na interface das roscas do parafuso e da porca, com o auxlio de um puno e martelo, para evitar que a porca solte-se.

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ReboqueVeculo constitudo de chassi e carroceria, totalmente individual, dependendo do caminho apenas para ser tracionado. Pode ser carga seca, furgo, tanque e vulgarmente chamado de Julieta.

Suspenso TandemSuspenses traseiras que interligam dois ou mais eixos (3 em semi-reboques) promovendo transferncia de peso de um eixo para o outro. Os tipos mais comuns so: Balancim, Bogie, Walking Beam (EUA e Canad) e a Ar.

Tara do Caminho o Peso em Ordem de Marcha (POM) do veculo mais o peso da carroceria vazia, ou seja, o peso do caminho completo, pronto para o trabalho sem o motorista.

Tomada de ForaTambm conhecido como PTO (Power Take Off). As de menor potncia, mais comuns, so instaladas na caixa de mudanas, as de potncia intermediria, na extremidade dianteira da rvore de manivelas do motor e as de alta potncia na rvore de transmisso.

TorquimetroFerramenta para medir o conjugado (momento de aperto ou torque em ingls) de aperto de um parafuso ou porca.

VeculoDefinio VOLVO: caminho inacabado, sem a carroceria, como fornecido pela VOLVO a Concessionria.

Veculo ConjugadoDefinio CONTRAN: Conjunto formado por um caminho e um reboque.

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Regulamentaes

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RegulamentaesMotivo das regulamentaesOs caminhes, como qualquer outro veculo automotor, destinam-se a circular por vias e logradouros pblicos em convvio com outros veculos, seres humanos e o meio ambiente. Este convvio deve acontecer em perfeito equilbrio e controle interativo no seu amplo sentido. Por isto as caractersticas dos caminhes e o seu uso devem enquadrar-se em certas limitaes regulamentares que garantem o seu pleno desempenho na finalidade a que se destinam, porm sem ameaas, danos ou destruies aos outros elementos deste convvio.

Responsabilidades da VOLVOOs caminhes VOLVO na forma veicular, como produzidos e vendidos pelas suas Concessionrias, obedecem rigorosamente a todas as legislaes, nor mas e regulamentaes nacionais.

Responsabilidades dos implementadoresOs construtores e instaladores das Superestruturas, sejam carrocerias ou mecanismos operacionais, bem como os que realizam modificaes estruturais no veculo, tm como obrigao conhecerem e obedecerem a todos os dispositivos nor mativos e legislaes dos rgos competentes, relativos aos trabalhos por eles executados. Cabe tambm a eles a completa informao e instruo operacional e de manuteno da Superestrutura para os clientes e usurios.

Responsabilidades dos clientes e usuriosOs operadores dos caminhes prontos para o uso, devem realizar o trabalho estritamente dentro das especificaes e normas estabelecidas pela montadora do veculo e pelo responsvel pela Superestrutura, que complementa o caminho. O cliente no deve exercer presso sobre o implementador do veculo, para executar trabalhos fora das especificaes legais ou que resultem em prejuzo para a segurana e ao comportamento e longevidade do caminho.

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O usurio dever obedecer, tambm, as nor mas, procedimentos e legislaes tanto no carregamento como na conduo do caminho, compreendendo que elas foram estabelecidas em seu benefcio.

Atualizaes das regulamentaesEm vista do grande volume de regulamentaes e dos vrios rgos Legisladores e de Normalizaes, e as suas contnuas modificaes, cancelamentos, substituies e efetivaes, a VOLVO no apresenta neste Manual uma lista completa ou parcial das principais regulamentaes. Cabe a cada implementador manter-se informado de todos os detalhes regulamentadores do seu trabalho de complementao ou alterao dos veculos VOLVO VM. Deve-se observar o texto original e completo das leis, decretos, resolues e normas, referentes ao seu tipo de beneficiamento, para ter certeza da correo do projeto e da execuo do seu produto.

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rgos regulamentadoresVisando facilitar o trabalho de consulta dos implementadores, informamos a seguir o endereo eletrnico, telefones e endereo geogrfico das entidades regulamentadoras do Brasil. ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas Avenida Paulista, 726 - 10 andar - So Paulo - SP CEP: 01310-910 Telefone: (11) 3016-7700 / 3767-3600 Site na Internet: www.abnt.org.br INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Rua Santa Alexandria, 416 - Rio Comprido - Rio de Janeiro CEP: 20261-232 Telefone: (21) 2563-2851 / 2563-2853 / 0300 789-1818 Site na Internet: www.inmetro.gov.br CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial o conselho do Instituto do item anterior e atende no mesmo endereo e telefone do INMETRO. CONTRAN Conselho Nacional do Trnsito Ministrio das Cidades Esplanada dos Ministrios - Bloco T Braslia - Distrito Federal CEP: 70064-900 Telefone: (61) 429-3445 / 429-3000 site na Internet: mj.gov.br DENATRAN Departamento Nacional de Trnsito Ministrio das Cidades Esplanada dos Ministrios - Bloco T - Anexo II - 5 andar Braslia - Distrito Federal CEP: 70064-901 Telefone: (61) 429-3876 / 429-3613 / 429-9356 Site na Internet: www.transportes.gov.br IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Ministrio do Meio Ambiente Setor Autarquias Norte Avenida L4 Norte - Edifcio Sede do IBAMA Braslia - Distrito Federal CEP: 70818-900 Telefone: (61) 316-1212 / 316-1080 / 316-1081 Site na Internet: www.mma.gov.br

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CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Ministrio do Meio Ambiente Esplanada dos Ministrios - Bloco B - sala 637 - 6 andar Braslia - Distrito Federal CEP: 70068-900 Telefone: (61) 226-2837 Site Internet: www.mma.gov.br Ministrio dos Transportes Site na Internet: www.transportes.gov.br Presidncia da Repblica (Leis, Decretos, Decretos-leis, etc.) Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurdicos Site na Internet: www.planalto.gov.br

relevante para os construtores de Superestruturas saber que o IBAMA, alm de legislaes das limitaes nas caractersticas de produto dos caminhes quanto as emisses de poluentes e rudos, estabelece tambm normas para as instalaes e atividades fabris dos implementadores. O CONAMA cria legislaes destinadas a setores especficos industriais quanto a normalizao dos seus produtos para reduzir danos ambientais. Finalmente, existem tambm as Portarias do DNER e ainda as eventuais legislaes locais, por governos estaduais ou municipais, como por exemplo as restries quanto a circulao de veculos em centros urbanos.

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Lei da balanaO conjunto de regulamentaes, conhecido como "Lei da Balana", versa sobre limitaes de peso e de dimenses de veculos automotores trafegando por vias pblicas e estradas brasileiras, e tem como base a Resoluo de nmero 12/98 do CONTRAN.

Nota! O termo "Lei da Balana" no existe na legislao.

Os principais assuntos da Lei da Balana so os seguintes:

Caractersticas do veculoArtigo 100 do CTB Mesmo obedecendo s limitaes da resoluo 12/98 do CONTRAN, nenhum veculo ou combinao de veculos poder transitar com Peso Bruto Total ou Peso por Eixo superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade Mxima de Trao da unidade tratora. Artigo 98 do CTB e Resolues 727/735 de 1989 Nenhum veculo poder ter suas caractersticas modificadas sem prvia autorizao da autoridade de trnsito. Pargrafo nico Excetuam-se as alteraes de motores novos ou usados que devero atender aos mesmos limites e exigncias de emisso de poluentes e de rudos previstos pelos rgos ambientais competentes e pelo CONTRAN, cabendo entidade executora das modificaes e ao proprietrio do veculo a responsabilidade das exigncias.

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Dimenses dos veculosArtigo 1 da Resoluo 12/98 CONTRAN Dimenses mximas autorizadas, com ou sem cargas Largura mxima: A = 2,60 m.A

Altura mxima: B = 4,40 m.

B

Comprimento mximo para veculo simples: C = 14,00 m.

C

C

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Regulamentao

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Comprimento mximo para veculos articulados: C1=18,15 m.

(1)

C1 (1) Os veculos VOLVO VM, no so disponibilizados para a configurao de veculos articulados.

Comprimento mximo para veculos conjugados: C2=19,80 m.

C2

Resoluo DNER 769/80 Execuo dimensional para veculos transportadores de automveis, caminhes, tratores e similares (cegonhas). Altura mxima: B = 4,70 m. Comprimento mximo para veculos articulados: C1=20,00 m

B

(1)

C1 (1) Os veculos VOLVO VM, no so disponibilizados para a configurao de veculos articulados.

Comprimento mximo para veculos conjugados: C 2=22,00 m

B

C2

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Resoluo 75/98 CONTRAN Com AET (Autorizao Especial de Trnsito) vlida por um ano as cegonhas podero circular obedecendo os seguintes limites: Altura = 4,70m e a critrio do rgo rodovirio pode ser autorizada altura at 4,95m em rota especfica. Largura = 2,60m. Comprimento = 14,00m para veculo simples. = 22,40m para veculo articulado, desde que a distncia entre-eixos externos no ultrapasse 17,47m. = 22,40m para veculo combinado. Trnsito diurno: do nascer ao por do sol. Velocidade mxima: 80 km/h. Trnsito noturno: s em pista dupla com mais de uma faixa com separadores fsicos ou quando trafegando vazio ou com carga somente na plataforma inferior. Artigo 101 do CTB Institui a AET (Autorizao Especial de Trnsito) para cargas indivisveis que no se enquadrem nos limites de dimenses e pesos estabelecidos pelo CONTRAN. Os seus prazos podem ser apenas para a carga e trajeto especficos, para o prazo de 6 meses ou at 1 ano. Decreto-lei 88.686/83 e pargrafo 1 do Artigo 1 da Resoluo 12/98 CONTRAN. O balano traseiro dever ter no mximo 60% da distncia entre os eixos extremos at o limite de 3,50 metros. BT mximo = 0,6 x DEE 3,50 m

BT

DEE

BT mximo = 0,6 DEE extremos 3,50 m

BT

DEE

Observaes: O Decreto-lei 88.686/83 estabelece tambm dois itens de segurana quanto a dirigibilidade: Veculos 4x2 devero ter no mnimo 25% do peso bruto total incidindo no eixo dianteiro. Veculos 6x2 devero ter no mnimo 15% do peso bruto total incidindo no eixo dianteiro.

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Pesos dos veculosArtigo 2 da Resoluo 12/98 do CONTRAN Fixa os limites mximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por cada eixo do veculo nas superfcies das vias pblicas, atravs de 6 itens e 3 pargrafos aplicveis aos caminhes: Item I Peso Bruto Total por unidade ou combinao de veculos: 45 Toneladas Item II e Artigo 3 da Resoluo 12/98 Peso Bruto Total por eixo isolado: Rodagem dupla: Mximo = 10 toneladas Rodagem simples: mximo = 6 toneladas

{

10 t

Item III Dois eixos em TANDEM distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 17 toneladas. 1,20 m < D 2,40 mD D

17 t

Item IV Dois eixos no em TANDEM distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 15 toneladas. 1,20 m < D 2,40 mD D

15 t

{

10 t

6t

6t

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Item V Trs eixos com rodados duplos em TANDEM somente em semi-reboques, distanciados entre si em mais de 1,20 m a 2,40 m admitem peso bruto de 25,5 toneladas 1,20 m < D 2,40 mD D

25,5 t

Item VI Dois eixos um com 4 rodas e outro com 2 rodas, interligados por suspenso especial admitem: Distncia inferior ou igual a 1,20 m: 9 toneladas Distncia superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 13,5 toneladas D < 1,20 mD D

9t

1,20 m < D 2,40 m

D

13,5 t

Pargrafo 1 Considerando-se eixos em TANDEM, dois ou mais eixos que constituem um conjunto integral de suspenso, podendo qualquer deles ser ou no de trao.

Balancim

Bogie

{13,5 t

{9t D

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Pargrafo 2 Conjuntos de eixos, com rodados duplos, distanciados em mais de 2,40 m sero considerados Eixos Isolados e portanto admitem 10 toneladas cada um. D > 2,40 mD

10 t 20 t D D

10 t

10 t

10 t 30 t

10 t

Observe-se que: D > 2,40 mD

10 t 27 t

17 t

Pargrafo 3 Nos conjuntos acima, de 2 eixos e 3 eixos com limites 17 t e 25,5 t a diferena de peso bruto entre os eixos contguos no dever exceder a 1.700 kgf. Artigo 3 da Resoluo 12/98 do CONTRAN Os limites mximos de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior s prevalece: Item I - Se todos os eixos forem dotados de quatro ou dois pneumticos cada um, conforme a especificao do fabricante. Item II - Se todos os pneumticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calarem rodas no mesmo dimetro.

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Pargrafo 1 Nos eixos isolados dotados de 2 pneumticos o peso bruto mximo por eixo ser de 6 toneladas, prevalecendo a capacidade e o limite de peso indicados pelo fabricante (este pargrafo foi citado tambm no item II do art. 2 para facilitar o entendimento e aplicao das instrues). Pargrafo 2 No conjunto de dois eixos, dotados de 2 pneumticos em cada um, desde que direcionais, o limite mximo ser de 12 Toneladas.

6t 12 t

6t

6t 12 t

6t

Resoluo 104/99 do CONTRAN As Tolerncias de Pesagem permanecem: 7,5% no peso por eixo como estabelecido na Resoluo 102/99 do CONTRAN. 5% no PBT e PBTC como estabelecido na lei 7.408/85. Pargrafo nico O veculo somente poder prosseguir viagem aps sanada a irregularidade ou efetuado o transbordo do excesso de carga.

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GeneralidadesData Captulo Pgina

Regulamentao

VM

10.03

1.30

13 (13)

Configuraes possveis com os veculos VOLVO VMModelo Configurao Veculo Simples Pesos por Eixo (ton) PBT / PBTC (ton)

VM15

5 + 9,5

14,5

VM17

6 + 10

16,0

VM23

6 + 17

23,0

Veculos Conjugados

VM15

5 + 9,5 + 6 + 6

26,5

VM17

6 + 10 + 6 + 6

28,0

VM23

6 + 17 + 6 + 6

35,0

VM17

6 + 10 + 6 + 10

32,0

VM23

6 + 17 + 6 + 10

Limitao CMT = 35,0

VM17

6 + 10 + 10 + 10

Limitao CMT = 35,0

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

1 (14)

Identificao dos veculos VOLVO VMOs veculos VOLVO VM so dotados de uma srie de inscries de caractersticas tcnicas e identificaes, gravadas em plaquetas ou diretamente em componentes do veculo.

Cdigo Internacional VINO sistema internacional de codificao da identificao do veculo, conhecido como VIN (Vehicle Identification Number), no Brasil referido tambm com NIV (Nmero de Identificao do Veculo), constitudo de 17 dgitos e segue a Norma Brasileira ABNT NBR 6066 de julho de 1980. A estrutura da identificao VIN constituda de quatro reas conforme o esquema abaixo:

WMI Posio1 2 3 4 5

VDS6 7 8

CD9 10 11 12

VIS13 14 15 16 17

Exemplorea geogrfica

9

3

K

P

6

A

A

C

0

4

E

1

0

0

0

0

0

Motor Pas Fabricante Cabine Trao

Fbrica que montou o veculo Ano / Modelo Dgito de controle

Sequncia numrica de fabricao

Os dgitos designam e apresentam as seguintes caractersticas:

WMI - rea do fabricante(World Manufacturer Identifier) Identificador internacional do fabricante. Posio 1 - Identificao da rea geogrfica. No Brasil, sempre preenchido com o nmero 9 para todos os fabricantes de veculos. O nmero 9 indica que o fabricante da regio sul do continente Americano.

Pgina 2

Posio 2 - Identifica o pas dentro da rea geogrfica. A responsabilidade da atribuio deste dgito , atualmente, da SAE (Society of Automotive Engineers, Inc USA) sob autorizao da ISO (Internacional Standardization Organization). Apesar de outros modelos de caminhes e outros fabricantes apresentarem nesta posio a letra B, significando Brasil, para os caminhes VOLVO VM foi atribudo pela SAE o nmero 3, nico para todos os caminhes VOLVO VM17 e VM23. Posio 3 - Indica o fabricante do veculo. A definio deste dgito de responsabilidade da ABNT, que atribuiu a VOLVO, no que se refere aos modelos VM17 e VM23, a letra K.

VDS - rea das caractersticas do veculo(Vehiche Descriptor Section) Estes dgitos so atribudos pelo fabricante. Posio 4 - Identifica o tipo de cabine montado no veculo. So duas cabines, definidas pelas seguintes letras: K = Cabine Curta ou L1H1 P = Cabine Leito ou L2H1 Posies 5, 6 e 7 - Definem o motor montado no caminho. So dois tipos de motores, definidos pelas seguintes letras: 6 AA = Motor MWM 210 CV 6 AB = Motor MWM 240 CV Posio 8 - Define o tipo do freio de servio e a configurao de eixos. Quanto ao freio, todos os modelos VOLVO VM so iguais, freio a ar comprimido (pneumtico) acionado por S came. Quanto a configurao dos eixos, h duas possibilidades para os veculos VOLVO VM: A = 4x2 C = 6x2 Observar que um VM17 com 3 eixo auxiliar adaptado por terceiros continua com a letra A e se o 3 eixo auxiliar for de fbrica (portanto um VM23) a letra ser C.

CD - rea do nmero de controle(Check Digit) constitudo de um nico dgito numrico, na posio 9 determinado pela fbrica como resultante de uma frmula matemtica complexa, levando em conta as identificaes pelos outros 16 dgitos do VIN e fatores constantes de estabelecimento aleatrio.

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

3 (14)

VIS - rea de identificao do veculo(Vehicle Indicator Section) constitudo dos 8 dgitos finais do VIN. Posio 10 - Designa o ANO/MODELO. Na presente dcada indicada por dgito numrico arbico e na prxima ser caracterizada por letras do alfabeto romano: 4 = 2004 5 = 2005 6 = 2006 7 = 2007 8 = 2008 9 = 2009 A = 2010 B = 2011 Posio 11 - Identifica a fbrica que montou o veculo. No caso atual de todos os caminhes VOLVO montados no Brasil, esta posio tem a letra: E = Brasil Posies 12 a 17 - Indicam a seqncia de montagem. So ocupados por 6 dgitos numricos e iniciam em 100.000 com possibilidade at 599.999, reservados exclusivamente para os modelos VOLVO VM.

Pgina 4

Gravao do VIN na longarinaA identificao do veculo atravs do seu cdigo VIN, formado por 17 dgitos, seguido de mais 4 dgitos numricos arbicos, indicando o ano de fabricao, est gravada na longarina direita do quadro do chassi, entre o furo de referncia do centro do eixo dianteiro e o suporte da barra estabilizadora da suspenso dianteira conforme as ilustraes abaixo:

FRENTE

30

20

22

220

200

780

*93KP6AAC04E100000*

2003

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

5 (14)

Gravaes e etiquetas do VIN simplificadoA forma simplificada do VIN, constituda apenas dos 8 dgitos finais (rea VIS - identificao do veculo) gravada em todos os vidros da cabine conforme a ilustrao abaixo, e tambm impressa em trs etiquetas auto-colantes, impossveis de remoo sem a sua destruio, localizadas duas na cabine (batente da porta direita e assoalho inclinado direito, sob o tapete) e uma na aba superior da longarina esquerda, na rea entre o radiador e o motor, tambm indicadas na ilustrao.

B 4E100.000 A 4E100.000

C 4E100.000 A 4E100.000

C 4E100.000

A = Gravao nos vidros B = Vidro traseiro somente na Cabine Curta L1H1 C = Etiquetas autocolantes

Pgina 6

Plaquetas VOLVOTodos os caminhes VOLVO VM, possuem trs plaquetas de alumnio fixadas na cabine por meio de rebites posicionados conforme ilustrao:

3

1 2

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

7 (14)

1 - Plaqueta CONTRANEsta a plaqueta oficial de identificao do veculo e de informao dos seus pesos admissveis para atender a legislao brasileira, referente a Resoluo n 49 de 21 de maio de 1998 do Conselho Nacional de Trnsito, de acordo com os artigos 117, 230 XXI e 231 X, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12

As informaes contidas nos 12 campos de preenchimento desta plaqueta so as seguintes: Campo 1 - Cdigo VIN. Preenchido na fbrica, com 17 dgitos. Campo 2 - Modelo do Veculo. Preenchido na fbrica, com as seguintes alternativas: VM17 - 210 - 4x2 R VM17 - 240 - 4x2 R VM23 - 210 - 6x2 R VM23 - 240 - 6x2 R Campo 3 - Tara. Este valor corresponde ao Peso em Ordem de Marcha de veculo inacabado como fornecido pela fbrica, com tanque de combustvel cheio, sem motorista, mais o peso da carroceria ou mecanismo operacional a ser instalado. Portanto, trata-se de valor desconhecido pela VOLVO e por este motivo este quadro no possue gravao de fbrica. Dever ser gravado pelo implementador com o valor da pesagem do caminho aps completado. Este mesmo valor acompanhado da palavra Tara deve ser pintado na lateral esquerda junto a cabine do caminho. Campo 4 - PBT (Peso Bruto Total). Recebe a gravao de fbrica, conforme o modelo: VM17 - 16.000 VM23 - 23.000 Este valor do PBT dever ser pintado na lateral esquerda junto com Tara e Lotao.

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Campo 5 - PBT com 3 Eixo. o Peso Bruto Total com 3 Eixo Auxiliar, registrado no CONTRAN: VM 17 - 23.000 VM 23 - 23.000 Campo 6 - PBTC (Peso Bruto Total Combinado). o Peso Bruto Total do caminho mais um reboque ou um semi-reboque. Os seus valores para os caminhes VOLVO VM so: VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1027A - 27.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035A - 35.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035B - 35.000 Campo 7 - CMT (Capacidade Mxima de Trao). o Peso Bruto Total Mximo que o caminho pode tracionar. Para caminhes com CMT abaixo de 43 toneladas, usando reboque convencional de 3 eixos, o valor do CMT igual ao do PBTC, portanto: VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1027A - 27.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035A - 35.000 VM17 e VM23 com eixo traseiro RSS1035B - 35.000 Campo 8 - Ano de fabricao. Indica o ano calendrio em que o caminho foi montado. Deve ser o mesmo gravado aps o cdigo VIN na longarina direita do quadro do chassi. Independe do Ano/Modelo includo na dcima posio do cdigo VIN. Campo 9 - Lotao. O seu valor a subtrao de PBT ou PBT com 3 Eixo menos a Tara. Portanto fica sem gravao de fbrica. A gravao dever ser feita pelo implementador aps a pesagem do caminho completo, acabado, para determinar a Tara. Tambm o valor da lotao dever ser pintado junto a Tara e ao PBT. Campo 10 - Carga Eixo 1. a capacidade de carga vertical do eixo dianteiro, e os valores so: VM17 - 6.000 VM23 - 6.000

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

9 (14)

Campo 11 - Carga Eixo 2. a capacidade de carga vertical do eixo traseiro de trao limitado ao valor mximo legal. VM17 - 10.000 VM 23 - 8.500* *A capacidade legal deste eixo, se isolado, seria de 10.000 kgf, porm como neste eixo, participa de um conjunto de dois eixos interligados pela suspenso balancim, limitado legalmente a 17.000 kgf, a sua capacidade fica limitada metade do valor do conjunto. Campo 12 - Carga Eixo 3. a capacidade de carga vertical no 3 eixo auxiliar original de fbrica. Portanto, o VOLVO VM23 o nico modelo com Eixo 3 com capacidade de carga indicada pela fbrica. Assim as gravaes so as seguintes: VM17 - sem gravao VM23 - 8.500 A eventual gravao para o VOLVO VM17 dever ser feita pelo adaptador do 3 eixo auxiliar.

Pgina 10

2 Plaqueta de Manufatura VOLVOEsta uma plaqueta de informaes da VOLVO, no exigida pela legislao brasileira e localiza-se no painel estrutural dianteiro da cabine sob a grade frontal do caminho.

1 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 7 9 11 13 15 17

5

Esta plaqueta de 18 campos deve permanecer preenchida apenas pela Fbrica sem nenhuma gravao ou alterao posterior. A interpretao das informaes contidas so as seguintes: Campo 1 - Gravado com ******. Sem significado para os modelos VOLVO VM. Campo 2 - Cdigo VIN. Gravado na fbrica com 17 dgitos, idntico ao da longarina do quadro do chassi. Campo 3 - Trao. Gravado com as alternativas: 4x2 = Trao 4x2 (VM17) 6x2 = Trao 6x2 (VM23) Campo 4 - EE. Distncia entre-eixos em milmetros. 3650 = Distncia entre-eixos 3.650 mm (VM17 e VM23) 3950 = Distncia entre-eixos 3.950 mm (VM17 e VM23) 4550 = Distncia entre-eixos 4.550 mm (VM17 e VM23) 4800 = Distncia entre-eixos 4.800 mm (VM17 e VM23) 5150 = Distncia entre-eixos 5.150 mm (VM17 e VM23) Campo 5 - Tipo. Refere-se ao modelo do caminho: VM17 VM23

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

11 (14)

Campos 6 a 17 - Esta rea dividida em duas colunas: 1 Coluna: conter os pesos mximos legais, que devero ser obrigatoriamente obedecidos em todas as rodovias, estradas e vias pblicas. 2 Coluna: Pesos mximos tcnicos, que podem ser utilizados somente em reas privadas, no pblicas. E as 6 linhas contm as especificaes: 1 - Peso Bruto Total 2 - Peso Bruto Total Combinado (igual ao CMT) 3 - Capacidade de Carga Vertical do Eixo Dianteiro 4 - Capacidade de Carga Vertical do Eixo de Trao 5 - Capacidade de Carga Vertical do 3 Eixo Auxiliar 6 - Capacidade de Carga Vertical sobre a 5 roda. No aplicvel aos modelos VOLVO VM por no serem fornecidos na configurao de Caminho Trator. Os valores que aparecem nestes campos para os modelos so os seguintes:

VM17 Eixo traseiro RSS1027A 16.000 27.000 1 2 3 6.000 10.000 ****** ****** 16.800 27.000 6.000 10.800 ****** ****** Eixos Traseiros RSS1035A ou RSS1035B 16.000 35.000 6.000 10.000 ****** ****** 16.800 35.000 6.000 10.800 ****** ****** Eixo de Trao RSS1027A 23.000 27.000 6.000 8.500 8.500 ******

VM23 Eixos de Trao RSS1035A ou RSS1035B 23.000 35.000 6.000 8.500 8.500 ****** 23.000 35.000 6.000 8.500 8.500 ******

23.000 27.000 6.000 8.500 8.500 ******

Campo 18 - No aplicvel para estes modelos. Permanece sem gravao.

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3 Plaqueta da Cabine VOLVOTambm uma plaqueta de informao da VOLVO, legalmente no exigida, e fixada com rebites ao lado da plaqueta CONTRAN na soleira da porta esquerda.

1 2 3 4

Possue apenas 4 quadros de preenchimento, que so usados exclusivamente pela fbrica. No deve receber nenhuma gravao ou alterao posterior. Campo 1 - CAB TYPE. Refere-se ao tipo de cabine montado no caminho, identificado por apenas uma letra, que ser a mesma da 4 posio do cdigo VIN do caminho: K = Cabine Curta - L1H1 P = Cabine Leito - L2H1 Campo 2 - APPROVAL NUMBER. Sem funo para estes modelos, no ter gravao alguma. Campo 3 - SERIAL NUMBER. Ser gravado com o nmero seqencial de fabricao da cabine. Campo 4 - PROCESS COLOUR. Ser gravado com asteriscos.

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Identificao dos veculos VOLVO VM

VM

10.03

1.40

13 (14)

Plaquetas de fornecedoresOs caminhes VOLVO VM so providos de mais algumas plaquetas dos fornecedores dos conjuntos maiores, dos quais os trs abaixo ilustrados so os mais importantes:

Para mais informaes consultar as Concessionrias VOLVO.

Pgina 14

Etiqueta CONAMAA resoluo n 16 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) de 13 de dezembro de 1995 estabeleceu, que a partir de 1 de janeiro de 1996, os motores diesel devem ser homologados e certificados quanto ao ndice de fumaa (opacidade) em acelerao livre conforme Norma de ABNT NBR 13.037. Este ndice usado como parmetro para regulagem dos motores e avaliao do estado da manuteno. O valor numrico do ndice declarado numa etiqueta autoadesiva, quadrada, de cor amarelada, com dgitos pretos e duas casas aps a vrgula (dgito decimal e centesimal), localizada obrigatoriamente no batente traseiro da porta direita (coluna B), conforme a ilustrao abaixo.

A

A = Valor numrico de 3 algarismos arbicos com duas casas aps a vrgula, determinado por medio em testes, varivel com o modelo do motor, regulagens da injeo, condies da combusto (presso da turbina e eficincia do ps-esfriador) e tipo de combustvel.

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Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

1 (11)

Clculos e especificaes de cargaOs caminhes VOLVO VM so fabricados e comercializados na configurao chassis-cabine (veculo), ou seja, semi-completos. Nesta condio ainda no esto aptos a execuo do trabalho a que se destinam. Para disponibilizlos ao uso, haver a necessidade de instalao de uma carroceria ou um equipamento operacional. Estas carrocerias e equipamentos operacionais devem ser selecionados ou construidos com as caractersticas de capacidade de carga e dimenses adequadas s especificaes de cada modelo de caminho, para poder satisfazer as necessidades dos clientes, atender as legislaes e garantir o bom desempenho e longevidade para os caminhes VOLVO VM.

Conceito de Centro de GravidadeCada caminho tem sua capacidade bruta de carga estabelecida no seu projeto e legalmente registrada. Esta carga bruta ser constituda do peso da carroceria mais o peso da carga til nela contida. Para efetuar-se os clculos da distribuio do peso da carga bruta entre os eixos do caminho, necessita-se conhecer o conceito de Centro de Gravidade. Centro de Gravidade (CG) o ponto de aplicao de uma fora nica que representa a concentrao de toda a massa de um determinado corpo (no caso a massa da carroceria e da carga). Supondo-se uma carga homognea, pode-se admitir o CG do conjunto carroceria+carga como estando localizado no plano mdio das 3 dimenses (altura, largura e comprimento) deste conjunto.

H/2 CG

C/2

P P = peso da massa, concentrada no CG

Pgina 2

Capacidade de carga por eixoPara os clculos, so necessrias algumas especificaes tcnicas do caminho, que fazem par te dos seus parmetros de projeto: PBT (Peso Bruto Total) o peso mximo admissvel do veculo + carroceria + carga til. CED (Capacidade do Eixo Dianteiro) Peso mximo suportado pelo eixo dianteiro. CET (Capacidade do Eixo Traseiro) Peso mximo suportado pelo(s) eixo(s) traseiro(s). DEE (Distncia Entre-Eixos) Nos caminhes 4x2 a distncia entre os centros do eixo dianteiro e do eixo traseiro e, nos 6x2, do eixo dianteiro ao centro do eixo do balancim. POM (Peso em Ordem de Marcha) o peso do veculo (sem carroceria), abastecido de todos seus lquidos, leos e fludos com tanque cheio, com suas ferramentas e roda sobressalente, porm sem o motorista e ajudantes. POMD (Peso em Ordem de Marcha na Dianteira) a parte do POM que os pneus do eixo traseiro transferem ao solo. POMT (Peso em Ordem de Marcha na Traseira) a parte do POM que os pneus do(s) eixo(s) traseiro(s) transferem ao solo. P (Peso da Carga Bruta) caracterstica de projeto de cada caminho. o total mximo do peso que pode ser colocado sobre o chassi do caminho. Todos os valores para os parmetros definidos acima podem ser obtidos diretamente nas Especificaes Tcnicas de Vendas, ou ao final deste captulo sob o item Valores de Pesos e CG para Trabalho em Rodovias e Vias Pblicas.CG

Considerando o veculo, temos:

POM POMT DEE POMD

POM = POMD + POMT

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Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

3 (11)

Definindo: Pd = Incidncia mxima de peso da Carga Bruta nos pneus dianteiros. Pt = Incidncia mxima de peso da Carga Bruta nos pneus traseiros. Temos: P = Pd + Pt Pd = CED - POMD Pt = CET - POMT P = PBT - POM Num caminho carregado para trnsito em vias pblicas, temos:

CG

P

CET at 10 ton

{

Pt POMT

CED at 6 ton

{

Pd

POMD

Observaes: 1 - Alguns caminhes tm PBT menor que a soma das capacidades dos eixos (PBT < CED + CET). Neste caso, habitualmente, carrega-se totalmente o eixo traseiro e deixa-se uma pequena folga de carga no eixo dianteiro. O ideal distribuir a folga entre os dois eixos, porm as duas opes so permissveis. 2 - A limitao legal de peso por eixo em estradas e vias pblicas no Brasil de 6 toneladas no eixo dianteiro e 10 toneladas no eixo traseiro nico ou 17 toneladas para dois eixos traseiros distanciados de 1,20 a 2,40m, conforme item Regulamentaes. Mesmo que as capacidades tcnicas dos eixos sejam superiores, prevalecem estes valores.

Pgina 4

Clculos da distribuio do peso da carga brutaPara os clculos da distribuio do peso da carga bruta necessrio utilizar o conceito de momento de uma fora em relao a um ponto. Momento de uma fora em relao a um ponto (MO) o valor da fora multiplicado pela distncia perpendicular deste ponto linha de atuao da fora. o d F

Momento = F x d = MO A determinao do CG do conjunto carroceria+carga para uma correta distribuio do peso da carga bruta entre os eixos dianteiros e traseiros feita de acordo com os passos informados a seguir. Considerar as duas configuraes de caminhes (4x2 e 6x2), em repouso no plano, mostradas no desenho a seguir:C/2 C/2 A

CG

Z P Pd X DEE Y

Pt

C/2

C/2

A

CG

Z P Pd X DEE Y

Pt

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GeneralidadesData Captulo Pgina

Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

5 (11)

Para um corpo em repouso a soma dos momentos de foras que agem sobre ele, em relao a qualquer ponto deste corpo, deve ser nula. Assim, para determinar-se o valor X (posio do CG em relao ao eixo traseiro), calcula-se o momento das foras "P" e "Pd" em relao ao centro do eixo traseiro: P x X = Pd x DEE

Resolve-se a equao para o valor de X, e obtm-se: X = Pd x DEE P Para se determinar a posio do CG em relao ao eixo dianteiro, valor Y, calcula-se os momentos das foras "P" e "Pt" em relao ao eixo dianteiro: P x Y = Pt x DEE Y = Pt x DEE P Comparando-se as duas equaes acima para "X" e "Y", conclui-se que: Pd = X Pt Y

Ou seja, a relao entre os pesos da carga sobre o eixo dianteiro e o traseiro inversamente proporcional as distncias do CG aos respectivos eixos. Finalmente, o comprimento da carroceria (C) pode ser calculado com base na suposio de que o CG est localizado no plano mdio do comprimento da carroceria. Desta forma, temos: C = 2 x (DEE - A - X)

Onde: A = Distncia mnima entre o eixo dianteiro e o incio da carroceria (valor mnimo conforme estabelecido no item 2.10 - Chassi e Cabine).

Pgina 6

A localizao correta do CG muito importante para obterse o melhor rendimento, desempenho e longevidade do caminho. O uso de localizao errada do CG pode ocasionar: Carga inferior ao possvel Menor segurana quanto a acidentes Tempo de trajeto maior (velocidade mdia inferior) Maior cansao do motorista Multas nas balanas Maiores gastos com manuteno Menor longevidade do caminho Perda de garantia Menor preo de revenda do caminho aps uso. Tambm no plano vertical transversal ao caminho o CG da carga deve estar corretamente localizado. Neste plano o CG deve estar localizado na metade da largura total da carroceria.1/2 1/2

CG

Os clculos do CG so efetuados sempre com o caminho em plano nivelado, no entanto durante a operao do mesmo em vias pblicas o veculo estar sujeito a rampas (aclives e declives). Essas rampas iro deslocar o CG para frente e para trs. Em vias pblicas as condies de rampas so tais que o veculo ir trabalhar em condies adequadas desde que o CG da carga tenha sido calculado no plano nivelado, conforme informaes deste captulo.

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GeneralidadesData Captulo Pgina

Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

7 (11)

Precaues legais para a seguranaO CONTRAN, atravs do Decreto-Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983, e visando garantir adequada distribuio de peso e localizao de CG para caminhes, estabeleceu as seguintes diretrizes: Todo caminho 4x2 obrigado a ter 25% do PBT incidindo nos pneus dianteiros. Todo caminho 6x2 com 3 eixo obrigado a ter 15% do PBT incidindo nos pneus dianteiros. Nenhum caminho poder ter o balano traseiro maior que 60% da sua distncia entre-eixos, limitado ao mximo de 3,50 m. Para esta lei, considera-se os eixos extremos para os veculos de 3 eixos. Com estas precaues legais, os caminhes atuais esto, cada vez mais, adquirindo caractersticas dimensionais adequadas a sua segurana e cabe aos fabricantes de carrocerias, sempre que possvel, conscientizar os clientes da importncia e dos benefcios do uso de carrocerias corretas para os seus caminhes.

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Valores de pesos e CG dos veculos VOLVO VM para trabalho em rodovias e vias pblicasA seguir apresenta-se as infor maes de pesos, capacidades e localizao correta do CG para todos os modelos de caminhes VOLVO VM, operando em rodovias e vias pblicas, em acordo com legislao.

VM17 - Cabine Curta L1H1ESPECIFICAES INDEPENDENTES DA DEE Especificao Peso Bruto Total Capacidade do Eixo Dianteiro Capacidade do Eixo Traseiro Peso mnimo legal sobre os pneus dianteiros com o caminho em PBT * Peso Bruto Total com 3 Eixo ** Valor (kgf) 16.000 6.000 10.000 *** 4.000 23.000

Observaes: (*) 25% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) 3 eixo auxiliar instalado por terceiros. (***) A capacidade tcnica de carga do eixo traseiro de 10.800 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 10.000 kgf.ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncias Entre Eixos (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 3.650 * 4.670 3.015 1.655 11.330 2.985 8.345 0,96 3.650 4.700 3.015 1.685 11.300 2.985 8.315 0,96 Valores 3.950 4.722 3.022 1.700 11.278 2.978 8.300 1,04 4.550 4.750 3.030 1.720 11.250 2.970 8.280 1,20 4.800 4.794 3.040 1.754 11.206 2.960 8.246 1,27 5.150 4.830 3.050 1.780 11.170 2.950 8.220 1,36

(*) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.

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GeneralidadesData Captulo Pgina

Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

9 (11)

VM17 - Cabine Leito L2H1ESPECIFICAES INDEPENDENTES DA DEE Especificao Peso Bruto Total Capacidade do Eixo Dianteiro Capacidade do Eixo Traseiro Peso mnimo legal sobre os pneus dianteiros com o caminho em PBT * Peso Bruto Total com 3 Eixo ** Valor (kgf) 16.000 6.000 10.000 *** 4.000 23.000

Observaes: (*) 25% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) 3 eixo auxiliar instalado por terceiros. (***) A capacidade tcnica de carga do eixo traseiro de 10.800 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 10.000 kgf.

ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncias Entre Eixos (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG ao Eixo Traseiro (m) 4.550 4.827 3.094 1.733 11.173 2.906 8.267 1,18 Valores 4.800 4.871 3.104 1.767 11.129 2.896 8.233 1,25 5.150 4.907 3.114 1.793 11.093 2.886 8.207 1,34

Pgina 10

VM23 - Cabine Curta L1H1Este um caminho com 3 eixo auxiliar de fbrica, portanto, um 6x2 originrio do VOLVO VM17 - Cabine Curta.ESPECIFICAES INDEPENDENTES DA DEE Especificao Peso Bruto Total Capacidade do Eixo Dianteiro Capacidade dos dois Eixos Traseiros Peso mnimo legal sobre os pneus dianteiros com o caminho em PBT * Valor (kgf) 23.000 6.000 17.000 ** 3.450

Observaes: (*) 15% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) A capacidade tcnica de carga nos dois eixos traseiros em tandem de 18.000 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 17.000 kgf.

ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncia Entre Eixos Nominal* (mm) Distncia Entre Eixos para clculos** (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG aoEixo Traseiro (m) 3.650 *** 4.262 6.110 3.020 3.090 16.980 2.980 13.910 0,75 3.650 4.262 6.184 3.020 3.164 16.816 2.980 13.836 0,75 Valores 3.950 4.562 6.224 3.028 3.196 16.776 2.972 13.804 0,81 4.550 5.162 6.273 3.036 3.237 16.727 2.964 13.763 0,91 4.800 5.412 6.349 3.042 3.307 16.651 2.958 13.693 0,96 5.150 5.762 6.500 3.050 3.450 16.500 2.950 13.550 1,03

Observaes: (*) A distncia entre-eixos aqui indicada a do eixo dianteiro ao eixo traseiro de trao (traseiro anterior). A distncia entre os dois eixos traseiros e de 1.224 mm para todos eles. (**) Como visto no item Clculos da Distribuio da Carga Bruta deste captulo, considera-se para o clculo da distribuio de carga entre os eixos, a distncia do eixo dianteiro at o centro dos dois eixos traseiros, na maioria dos casos tambm a localizao do eixo da balana ou do bogie. Portanto, nos VM23 a distncia entre-eixos nominal mais 612 mm (metade dos 1.224 mm). (***) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.

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GeneralidadesData Captulo Pgina

Clculos e especificaes de carga

VM

10.03

1.50

11 (11)

VM23 - Cabine Leito L2H1Este um caminho com 3 eixo auxiliar de fbrica, portanto, um 6x2 originrio do VOLVO VM17 - Cabine Leito.ESPECIFICAES INDEPENDENTES DA DEE Especificao Peso Bruto Total Capacidade do Eixo Dianteiro Capacidade dos dois Eixos Traseiros Peso mnimo legal sobre os pneus dianteiros com o caminho em PBT * Valor (kgf) 23.000 6.000 17.000 ** 3.450

Observaes: (*) 15% do PBT incidindo na pesagem do eixo dianteiro conforme o Decreto Lei 88.686 de 06 de setembro de 1983. (**) A capacidade tcnica de carga nos dois eixos traseiros em tandem de 18.000 kgf, porm em estradas e vias pblicas, a permisso legal limita-a a 17.000 kgf.ESPECIFICAES DEPENDENTES DA DEE Especificao Distncia Entre Eixos Nominal* (mm) Distncia Entre Eixos para clculos** (mm) Peso em Ordem de Marcha - Total (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Dianteiro (kgf) Peso em Ordem de Marcha - Traseiro (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Total (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Dianteira (kgf) Capacidade Bruta de Carga - Traseira (kgf) X = distncia do CG aoEixo Traseiro (m) 4.550 5.162 6.350 3.100 3.250 16.650 2.900 13.750 0,90 Valores 4.800 5.412 6.426 3.106 3.320 16.574 2.894 13.680 0,94 5.150 5.762 6.577 3.114 3.463 16.423 2.886 13.537 1,01

Observaes: (*) A distncia entre-eixos aqui indicada a do eixo dianteiro ao eixo traseiro de trao (traseiro anterior). A distncia entre os dois eixos traseiros e de 1.224 mm para todos eles. (**) Como visto no item Clculos da Distribuio da Carga Bruta deste captulo, considera-se para o clculo da distribuio de carga entre os eixos, a distncia do eixo dianteiro at o centro dos dois eixos traseiros, na maioria dos casos tambm a localizao do eixo da balana ou do bogie. Portanto, nos VM23 a distncia entre-eixos nominal mais 612 mm (metade dos 1.224 mm). (***) Chassi curto com balano traseiro reduzido para caambas basculante e poliguindaste.

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ndice

VM

10.03

2.00

1(1)

Data

Revisto

ndice Chassi e cabineVeculo Cabine Quadro do chassi Eixo dianteiro Instalao do eixo dianteiro Eixo traseiro Instalao do eixo traseiro Localizao do eixo traseiro Referncia para os eixos Atitude do caminho Furaes e fixaes Travessa traseira Travessa para reboque Reboque Consoles

2.00 2.10

10.03 10.03

x x

Freios, rodas e pneusSistema de freio Rodas e pneus

2.20

10.03

x

Tomada de foraTomada de fora PTO

2.30 2.40

10.03 10.03

x x

Sistema eltricoInstalao eltrica

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Chassi e cabine

VM

09.04

2.10

1 (28)

As designaes de variantes mais importantes na identificao dos veculos VOLVO VM, so descritos nesta seo.

VeculoNa designao do modelo do veculo, est includo o tipo da cabine, o peso bruto total e a potncia do motor: VM17 210, VM17 240, VM23 210, VM23 240. Onde: = VOLVO. = conceito de cabine MDIO (altura do degrau da escada de acesso a cabine). 17 / 23 = Peso Bruto Total (PBT) do veculo. 210 / 240 = Motor de 210 e 240 cv. 6x2 V M 4x2

CabineAs cabines dos veculos VOLVO VM so do tipo avanada (cabine sobre o motor), e so fabricadas em dois comprimentos, L1 e L2, e em uma altura, H1. Os valores para as dimenses L1, L2 e H1 podem ser encontrados nos Desenhos do Veculo Completo. L1H1 = Cabine CurtaL1

H1

L2H1 = Cabine LeitoL2

H1

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As cabines dos veculos VOLVO VM so basculveis. Giram em torno de um eixo prximo ao pra-choque dianteiro e so acionados por sistema hidrulico provido de bombeamento manual na lateral direita do caminho entre o filtro de ar e a extenso do pra-lamas. As dimenses de basculamento so mostrados nas ilustraes a seguir:

Cabine Curta - L1H1

R H 30 H

R H 30

R

30

A

A

A

1.143 Sem climatizador: H = 1.874 R = 2.299 Com climatizador:

1.143 H = 2.123 R = 2.368

1.143 Com defletor de ar: H = 2.479 R = 2.774

A - Face superior da longarina

Cabine Leito - L2H1

H H R 30 H R 30

R

30

A

A

A

1.143 Sem climatizador: H = 1.876 R = 2.560 Com climatizador:

1.143 H = 2.123 R = 2.560

1.143 Com defletor de ar: H = 2.487 R = 2.994

A - Face superior da longarina Unidade: mm

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Caractersticas construtivasTipo de veculo Data Captulo Pgina

VM

09.04

2.10

3 (28)

Em vista da cabine apresentar movimentao relativa ao chassi, h a necessidade de um espao livre mnimo de 50 mm em quaisquer condies dinmicas. Deve-se ter em conta que este espaamento no se refere ao painel traseiro da cabine, mas sim ao componente mais saliente montado na traseira da cabine. Portanto, para evitar problemas com a montagem das superestruturas, estabelecemos a distncia mnima do Eixo Dianteiro a face dianteira da carroceria ou equipamento operacional conforme as ilustraes a seguir:

Cabine Curta - L1H1

A

MIN = 503 mm

Cabine Leito - L2H1

A

MIN = 826 mm A = Face frontal da carroceria ou equipamento

Observao: Se houver necessidade de dimenses adicionais referente a cabine e sua localizao no chassi, deve-se recorrer aos Desenhos do Veculo Completo.

Pgina 4

Quadro do chassiNos veculos VOLVO VM o quadro do chassi formado por um par de longarinas paralelas que se estendem do incio ao fim do quadro. As longarinas dos veculos VOLVO VM so fabricados em ao estrutural, conforme a seguir: Ao LNE-60 (NBR 6656) Limite de escoamento = 540 N/mm2 Limite de ruptura = 630 N/mm2 Alongamento mnimo = 20% O dimensional bsico do quadro do chassi, assim como o perfil das longarinas e reforo so mostrados a seguir para os 3 modelos de veculos VOLVO VM:

VM17 - Frame 88(espessura do material da longarina = 8 mm)

8 mm 236 850 220

70 866

VM23 - Frame 88 + Liner - P(espessura do material da longarina = 8 mm + espessura do reforo interno = 7 mm)

2 mm 7 mm 236 836220 218 204

8 mm

60 70 866

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Caractersticas construtivasTipo de veculo Data Captulo Pgina

VM

09.04

2.10

5 (28)

Para facilitar os trabalhos de implementao a VOLVO definiu os seus veculos VM com balanos traseiros longos: comprimento igual a 50% da distncia entre-eixos, exceto nos entre-eixos curtos destinados a basculantes e poliguindastes, cujos balanos foram definidos igual a 35% da distncia entre-eixos. Na maioria dos casos haver a necessidade de encurtamento do balano traseiro, no entanto, em carrocerias com o comprimento mximo legal haver necessidade de alongamento do balano traseiro. A seguir apresenta-se uma tabela completa com os diversos entre-eixos disponveis para os veculos VM, assim como os balanos traseiros respectivos e o conseqente comprimento do quadro do chassi.

Modelo

Balano Dianteiro (mm)

Distncia Entre-Eixos* (mm) 3.650** 3.650 3.950 4.550 4.800 5.150 3.650** 3.650 3.950 4.550 4.800 5.150

Distncia Entre os Eixos Traseiros (mm)

Balano Traseiro (mm) 1.275** 1.795 1.945 2.245 2.395 2.570 1.271** 1.771 1.971 2.271 2.371 2.571

Comprimento Total (mm) 5.948 6.468 6.918 7.818 8.218 8.743 7.168 7.668 8.168 9.068 9.418 9.968

VOLVO VM17

1.025

----

VOLVO VM23

1.025

1.224

* A medida real da distncia entre-eixos 2 mm menor que o valor indicado: o valor indicado o valor aproximado utilizado como referncia para fins comerciais. ** Modelos com balano traseiro reduzido destinados a caambas basculantes e poliguindastes.

Pgina 6

Eixo dianteiroOs eixos dianteiros dos VOLVO VM so fabricados em viga I com ao forjado, e tratado termico. O pino mestre fixado na viga I do eixo e a ponta de eixo provida de forquilha com buchas. Os cubos so lubrificados (graxa), e livre de manuteno.

A

A = 14 mm

O peso da carga sobre o eixo transferido para a ponta de eixo atravs de um rolamentos de rolos. O desnvel da face superior da extremidade da viga ao assento de mola (rebaixamento central) conhecido como off-set do eixo dianteiro. Para os VOLVO VM17 e VM23 de 14 mm.

Capacidade de cargaA capacidade de carga vertical do eixo dianteiro designada pelo tipo de eixo dianteiro, conforme nomenclatura VOLVO, da seguinte forma:

FATYPE xx

Onde: FA = Front Axle (eixo dianteiro) Type = (tipo) xx = carga mxima (capacidade tcnica) para a qual o eixo projetado (58 ou 60 - significando 5,8 ou 6,0 tons)

FATYPE (tons)

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VM

09.04

2.10

7 (28)

Para os veculos VOLVO VM, temos:

Modelo VM17 VM23

Capacidade de carga vertical (kgf) 6.000 6.000

Nomenclatura VOLVO FATYPE 6.0 FATYPE 6.0

Instalao do eixo dianteiroOs eixos dianteiros dos VOLVO VM so instalados no quadro do chassi por intermdio de feixes de molas parablicas de duas lminas com o olhete dianteiro acoplado ao suporte fixo atravs de Silent Block, livre de manuteno, e o olhete traseiro algemas convencionais, tambm por Silent Block, para absorver as variaes de comprimento nas condies de trabalho. Em todos os modelos VOLVO VM, as suspenses dos eixos dianteiros so providos de amortecedores hidrulicos telescpicos de dupla ao e barra estabilizadora.

Na nomenclatura VOLVO esta instalao classificada como: FST - PAR Onde: FST = Front Suspension Type (tipo suspenso dianteira) PAR = PARablica

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Eixo traseiroOs eixos traseiros de trao dos veculos VOLVO VM possuem a carcaa constituda de chapas de ao estampadas soldadas. Quanto ao aspecto dimensional da carcaa dos eixos, os veculos VOLVO VM se apresentam de 3 formas: Carcaa Menor - Eixo utilizado com motor de 210 cv e caixa de mudanas FT0706C de 6 velocidades. Este eixo (RSS1027A) apresenta as relaes de transmisso angular (relao entre o nmero de dentes da coroa e do pinho): 4,88:1 - maior velocidade (mais longa). 5,57:1 - maior capacidade de rampa (mais reduzida). Este modelo de eixo apresenta apenas a configurao de uma velocidade e simples reduo (reduo apenas na coroa e pinho). Carcaa Maior com uma velocidade - Este eixo (RSS1035A) utilizado com motor de 240 cv e tambm com o motor de 210 cv apenas na opo com caixa de mudanas de 9 velocidades (FT0909B) e apresenta as seguintes opes de relaes de reduo na transmisso angular (relao entre nmeros de dentes da coroa e do pinho): 4,50:1 - maior velocidade (mais longa). 4,86:1 - condies intermedirias. 5,67:1 - condies intermedirias. 6,17:1 - maior capacidade de rampa (mais reduzida). Este modelo de eixo apresenta apenas a configurao de uma velocidade e simples reduo. Carcaa Maior com duas velocidades - constitudo da mesma carcaa do eixo anterior apenas com diferenas dimensionais nas furaes para fixao do conjunto do miolo da transmisso (transmisso angular, reduo planetria e diferencial). Este eixo (RSS1035B) de duas velocidades apresenta as relaes de reduo: 4,88/6,65:1 Na relao longa 4,88:1 (de maior velocidade) apresenta a condio de simples reduo e na relao reduzida, 6,65:1 (maior capacidade de rampa) a condio de dupla reduo (reduo na coroa e pinho x reduo planetria). Todos estes eixos apresentam semi-rvores flangeadas com fixao ao cubo de roda por 8 parafusos atravs de furos com conicidade de 50% na flange.

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VM

09.04

2.10

9 (28)

A relao do diferencial varivel conforme a condio dinmica do caminho, de 1:1 com o veculo em trajetria retilnea at 1:2, com uma roda girando com o dobro da velocidade em relao a coroa e outra parada.

Capacidade de cargaA capacidade de carga vertical do(s) eixo(s) traseiro(s) (so) designada(s) conforme nomenclatura VOLVO, da seguinte forma:

RAL xx

Onde: RAL = Rear Axle Load (carga do eixo traseiro) xx = carga mxima vertical (capacidade tcnica) para a qual o eixo projetado (9,5, 10,8 ou 18 tons).

RAL (tons)

RAL (tons)

Para os veculos VOLVO VM, temos:

Modelo VM17 VM23

Capacidade de carga vertical (kgf) 10.800 18.000

Nomenclatura VOLVO RAL 10.8 RAL 18.0

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Instalao do eixo traseiroNos veculos 4x2 VM17 o eixo traseiro instalado no quadro do chassi por intermdio de feixes de molas parablicas com duas lminas no feixe principal e duas lminas no feixe auxiliar. O feixe principal provido de olhete com Silent Block na extremidade dianteira e superfcie deslizante na extremidade traseira. Estas suspenses so providas de amortecedores hidrulicos telescpicos de dupla ao com instalao inclinada e barra de toro estabilizadora.

A VOLVO classifica esta instalao como: RAD - L80 Onde: RA D L 80 = Rear Axle (eixo traseiro) = Drive axle (eixo de trao) = Leaf springs (mida de lminas parablicas) = largura das lminas em mm.

No veculo 6x2, VM23 o eixo de trao RSS1035A de uma velocidade ou RSS1035B de duas velocidades complementado por um eixo auxiliar, instalado no quadro do chassi por suspenses tandem tipo balancim, com feixes de molas semi-elpticas de 12 lminas no eixo de trao e 11 lminas no 3 eixo auxiliar, com tensores localizadores dos eixos.

A VOLVO classifica esta instalao como: RADT - CR Onde: RA DT CR = Rear Axle (eixo traseiro) = Drive and Tag axle (eixos de trao e auxiliar) = C-Ride (instalao C-ride com 4 conjuntos de molas multilaminas)

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VM

09.04

2.10

11 (28)

Localizao do eixo traseiroO eixo traseiro no pode, em hiptese alguma, sofrer alteraes de posio ou de rotao da sua carcaa. O eventual deslocamento de translao (para frente ou para trs) causaria problemas com a junta extensvel longitudinal, com a rvore entalhada batendo no fundo da sua luva, ou deixando de ter comprimento suficiente de recobertura deslizante entre o entalhado e a luva, para resistir aos esforos de trao. Tambm, o eventual giro angular da carcaa do eixo traseiro, alteraria o ngulo do pinho em relao a superfcie superior das longarinas (3,72), tirando a rvore de transmisso do seu homocinetismo com as conseqncias j descritas (rudos, desgastes e quebras). Esta instruo especialmente importante para os adaptadores de 3 eixo auxiliar no VOLVO VM17. As barras tensoras de localizao dos eixos, devem trabalhar trao quando as rodas sofrerem impactos com obstculos no solo ou em frenagens de emergncia. Portanto as barras tensoras do eixo de trao devem sempre acoplarem-se extenso do suporte dianteiro da mola e no ao suporte do balancim (ver ilustrao):

Configurao correta de tensores

A

B

Construo no recomendada dos tensores

A

B

A = Eixo de trao B = 3 eixo

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Referncias para medies - eixosOs eixos dianteiro e traseiro(s) dos VOLVO VM so fixados rigidamente s suspenses. Estas suspenses possuem elementos localizadores dos eixos, lmina mestre ou barra tensora, acoplados ao suporte dianteiro de cada uma das suspenses. Portanto, os eixos destes caminhes, ao movimentarem-se em funo das irregularidades do piso, descrevem um arco de crculo em torno do suporte dianteiro das suas suspenses. Alm deste movimento os eixos ainda afastam-se dos suportes dianteiros das suspenses quando do carregamento do caminho. As molas passam da situao com arqueamento para a de retas. Portanto os eixos dos caminhes deslocam-se para trs e para frente conforme as ilustraes abaixo:

Trajeto do eixo na movimentao da suspenso

A B C D

E

A = Suporte dianteiro da mola B = Raio de giro C = Eixo D = Deslocamento do eixo na vertical E = Deslocamento do eixo na horizontal

Movimentao do eixo com o carregamentoA

Para facilitar o trabalho dos implementadores a VOLVO

F H G

E

A = Suporte dianteiro da mola E = Deslocamento do eixo na horizontal F = Mola reta G = Mola arqueada H = Fixao do eixo

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VM

09.04

2.10

13 (28)

estabeleceu o Centro Nominal dos Eixos Dianteiros e Traseiros para seus caminhes VOLVO VM e marcou-os nas longarinas com furos: Centro Nominal do Eixo Dianteiro: Furo 27 mm Centro Nominal do Eixo Traseiro de Trao: Furo 23 mm Centro Nominal do 3 Eixo Auxiliar (VM23): Furo 11 mm Estas marcaes esto localizadas conforme as ilustraes abaixo:

VM 17

A

D

C

B

E

A = Centro Nominal do Eixo Dianteiro furo 27 mm B = Eixo Dianteiro C = Longarina D = Centro Nominal do Eixo Traseiro furo 23 mm E = Eixo Traseiro

VM 23

A

D

G

C

B

F

H

A = Centro Nominal do Eixo Dianteiro furo 27 mm B = Eixo Dianteiro C = Longarina D = Centro Nominal do Eixo Traseiro furo 23 mm F = Eixo de Trao G = Centro Nominal do Eixo Auxiliar furo 11 mm H = Eixo Auxiliar

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Atitude do caminhoExistem duas medidas que definem a atitude do caminho:

B

A

ET

ED

A = Altura da superfcie superior da longarina ao solo, na vertical, do centro nominal do eixo dianteiro. B = Altura da superfcie superior da longarina ao solo, na vertical, do centro nominal do(s) eixo(s) traseiro(s).

Estas dimenses variam com o peso incidentes nas suspenses conforme os grficos abaixo:

VM17Eixo dianteiro Feixe parablico 20500833 e pneus 275/80 R 22,5.x

y x = Altura ao solo (m) y = Peso descarregado pelos pneus dianteiros (ton)

Observaes: O peso em ordem de marcha dos VOLVO VM17 sobre o eixo dianteiro, varia conforme a distncia entre-eixos e tipo de cabine, de 3.015 kgf a 3.144 kgf. Nesta condio sem carroceria, a altura ao solo 1,02 m. Na condio de Peso Total Mximo admissvel no eixo dianteiro, 6 toneladas, a altura ao solo de 0,94 m. A variao total entre as condies de Ordem de Marcha e Carga Total de 8 centmetros, em condio esttica do caminho. Como o grfico uma linha reta, pode-se interpolar qualquer condio intermediria atravs de um clculo por regra de trs.

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VM

09.04

2.10

15 (28)

Eixo traseiro Feixes principal e auxiliar parablicos 20498770 e pneus 275/80 R 22,5.x

A

y x = Altura ao solo (m) y = Peso descarregado pelos pneus traseiros (ton)

Observaes: O Peso em Ordem de Marcha do VM 17 incidente na traseira varia de 1.655 kgf a 1.793 kgf. Nesta condio sem carroceria, a altura ao solo 1,07 m. Com o peso de aproximadamente 4,3 toneladas transferido pelos pneus traseiros ao solo, com a longarina a altura de aproximadamente 1,03 m ao solo, entra em ao o feixe auxiliar, mudando a inclinao da curva no ponto A. Na condio de Peso Total Mximo Tcnico admissvel no eixo traseiro (10,8 ton. mximo legal 10 ton), a altura ao solo 0,98 m. A diferena de altura entre as condies Ordem de Marcha e Carga Total na traseira de 9 centmetros. Tambm neste grfico, constitudo de duas retas, podese interpolar as condies intermedirias por clculo.

Portanto o VOLVO VM17 permanece com atitudes muito prximas tanto carregado como descarregado, desde que o carregamento seja executado corretamente, com incrementos de cargas proporcionais nas suspenses dianteiras e traseiras:

Carga Sem carroceria (POM*) Carga tcnica mxima* Peso em Ordem de Marcha

Altura da aba superior da longarina ao solo Eixo dianteiro (m) 1,02 0,94 Eixo traseiro (m) 1,07 0,98

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VM23Eixo dianteiro Tendo em vista que o eixo dianteiro, as suspenses, rodas e pneus do VM 23 so iguais aos do VM17, o grfico e todas as observaes para o VM17 so vlidas para o VM23. Eixos traseiros Suspenses traseiras 20503772 e 20503788 e pneus 275/ 80 R 22,5.x

y x = Altura ao solo (m) y = Peso descarregado pelos pneus traseiros (ton)

Observaes: O Peso em Ordem de Marcha do VM 23 incidente na traseira varia de 3.090 kgf a 3.463 kgf. Nesta condio, sem carroceria, a altura ao solo de aproximadamente 1,06 m. Na condio de Peso Total Tcnico Mximo admissvel nos eixos traseiros (18 toneladas mximo legal 17 ton) a altura do solo 0,97 m. A diferena de altura entre as condies Ordem de Marcha e Carga Total na traseira de 9 centmetros. O grfico uma reta nica, porque no existem feixes auxiliares (contra feixe) nestas suspenses tipo balancim. Os valores intermedirios de carga podem ser interpolados por clculo.

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Tambm os caminhes VOLVO VM23, permanecem com atitudes muito prximas tanto carregado como descarregado, ou em condies intermedirias, desde que o carregamento seja executado corretamente com incrementos de carga proporcionais nas suspenses dianteira e traseiras:

Carga Sem carroceria (POM*) Carga tcnica mxima* Peso em Ordem de Marcha

Altura da aba superior da longarina ao solo Eixo dianteiro (m) 1,02 0,94 Eixo traseiro (m) 1,06 0,97

Observaes: Adaptadores de 3 eixo auxiliar, nos caminhes VOLVO VM17, devem executar o seu projeto atendendo as mesmas caractersticas de atitude do caminho VOLVO VM23.

Em quaisquer outras alteraes dos veculos VOLVO VM, com ou sem a instalao de 3 eixo, estas medidas devem permanecer com seus valores originais inalterados, sob risco de problemas com a segurana do veculo e perda da garantia, pois no so autorizadas pela Volvo. A prtica de colocao de calos, lminas adicionais e outros artefatos que possam alterar as caracteristicas originais do veculo no so autorizados pela Volvo, sob o risco de perda da garantia.

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Furaes e fixaesA VOLVO oferece nos seus veculos modelos VM a opo de Consoles para a fixao da carroceria j instalados de fbrica. Caso esta opo no seja solicitada no pedido, haver a necessidade de execuo de furaes adicionais nas longarinas, e estas furaes devero obedecer as seguintes instrues.

Nota! Dimetro mximo de furo permitido na longarina: 17 mm.

Restries importantes absolutamente proibido furar, por qualquer processo as abas das longarinas do chassi, para evitar concentrao de tenses. A nica exceo para alterar a posio da travessa na extremidade traseira das longarinas.

Furos extras podem ser feitos nas almas das longarinas do chassi, e os mesmos devem estar localizados conforme ilustrao:

VM 17B D

MIN 36

MIN 50

MIN 50A

MAX 17 MIN 36C

A = ALMA B = Aba superior C = Aba inferior D = Mximo de 3 furos no mesmo alinhamento vertical

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VM 23B C

2

F

MIN 45

MIN 50

MIN 50A

MAX 17 MIN 43D E

A = Alma B = Aba superior da longarina C = Aba superior do reforo D = Aba inferior do reforo E = Aba inferior da longarina F = Mximo de 3 furos no mesmo alinhamento vertical

Estas especificaes para as furaes nas longarinas dos veculos VOLVO VM devem ser obedecidas tambm quando existir a necessidade de instalao de reforo nas longarinas.

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Fixaes por rebites nas longarinasSempre que possvel a fixao de qualquer componente da instalao de superestruturas e, principalmente, de reforo das longarinas, deve ser feito por rebitagem a frio.

Nota! No admitido o aquecimento da ponta do rebite com maarico.

A deformao da ponta do rebite e formao da segunda cabea deve ser executada com equipamento adequado e o comprimento do rebite usado deve ser correto para o total preenchimento dos furos e a adequada presso exercida contra a superfcie dos furos. No entanto, antes do uso de rebites para a fixao, devese analisar a eventual necessidade futura de desmontagem ou substituio do componente para manutenes peridicas ou trocas da superestruturas. Considerar tambm, a eventual necessidade de remoo da superestrutura para consertos ou substituies de conjuntos mecnicos do caminho. Nestes casos deve-se usar fixaes por parafusos para facilitar o trabalho.

CorretoA

B C

Errado

B D A = Cabea formada B = Longarina C = Cabea original D = Vazios

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Fixaes por parafusos nas longarinasOs parafusos utilizados nestas fixaes devem trabalhar trao, proporcionando alto atrito entre as superfcies das peas a serem fixadas, alm de apresentar interferncia do seu corpo slido (parte sem rosca) com os furos na longarina e na pea a ser fixada. Os parafusos devem ser no mnimo ISO 8.8 e preferencialmente ISO 10.9. So instalados com batidas na cabea, que usinam estrias tambm no furo e devido a cabea arredondada ou cilndrica direcionam ao reaperto pela porca. Nos parafusos cravo, o dimetro do furo deve ser 2 ou 3 dcimos de milmetro inferior ao dimetro do corpo slido estriado, como exemplo real, medimos o estriado de parafuso cravo M14, obtendo o valor 15,3 mm. A broca usada para os furos deve ser de 15,0 mm. Parafusos cravo

X

Y

Z

X = Cabea com fermato de rebite ou cilndrico Y = Corpo slido estriado Z = Rosca

Se forem utilizados parafusos mecnicos normais, estes devero ter cabea flangeadas, ou devero receber uma arruela espessa de ao sob a cabea. Quanto ao comprimento do corpo slido, apenas as condies B (comprimento especfico) e C (com uso de arruela ou espaador) da ilustrao so admitidos.

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As porcas a serem usadas nestes parafusos devem ser da mesma classe de resistncia dos parafusos, ISO 8.8 ou ISO 10.9, e com as seguintes alternativas: Porca auto-frenante: Possue duas ou trs deformaes na face superior (amassamentos que transformam a sua parte interna rosqueada de formato cilndrico para oval ou triangular), criando elevado atrito entre os filetes de rosca da porca e do parafuso.

Porca puncionada: Porca normal que aps o aperto com o conjugado especificado recebe duas deformaes opostas em 180 na interface da porca com o parafuso com o auxlio de um puno. O processo danifica a rosca da porca obrigatoriamente, e s vezes tambm a do parafuso.

Trava qumica: Tipo Locktite.

Sob estas porcas, deve-se usar sempre uma arruela de ao de grande dimetro e espessura e preferivelmente cnica. O conjunto deve ficar com o seguinte aspecto:B A C

D

A = Cabea flangeada ou com arruela de ao B = Porcas auto-frenante ou puncionada C = Locais deformados (porcas puncionadas) D = Arruela de ao cnica

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Travessa traseiraOs caminhes rgidos VOLVO VM possuem no seu quadro do chassi a travessa traseira final com a fixao definitiva para o uso permanente.

Nos casos de alongamento ou encurtamento do balano traseiro do chassi esta mesma travessa deve ser utilizada na nova posio.

Travessa para reboqueOs veculos VOLVO VM, tambm podem ser especifi-cados com opo de travessa traseira reforada com engate automtico para o cambo do reboque j instalado de fbrica. Esta travessa tambm j vem com fixao definitiva, feita atravs de 12 para-fusos M12 classe de propriedade 10.9 com porca alta. Acompanham tambm as instalaes pneumticas com as conexes de engate rpido para os freios do reboque e as ligaes eltricas com conector de pinos para a iluminao do reboque.

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ReboqueAs Capacidades Mximas de Trao (CMT) dos VOLVO VM, dependem do conjunto: motor, caixa de mudanas e eixo traseiro do caminho. Temos as seguintes opes:

Modelo 1 opo VM17 e VM23 2 opo 3 opo 4 opo 5 opo

Motor 206 cv 206 cv 240 cv 240 cv 240 cv

Caixa de mudanas FT0706C - 6 vel FT0909B - 9 vel FT0906C - 6 vel FT0909B - 9 vel FT0906C - 6 vel

rvore de transmisso PROPS - S PROPS - M PROPS - M PROPS - M PROPS - M

Eixo traseiro RSS1027A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035A - 1 vel RSS1035B - 2 vel

CMT 27 ton 35 ton 35 ton 35 ton 35 ton

Desta tabela conclumos: As verses com eixo de trao RSS1035A de uma velocidade ou RSS1035B de duas velocidades tm CMT de 35 toneladas. As verses com eixo de trao RSS1027A tm CMT de 27 toneladas. As verses com caixa de mudanas FT0909B de 9 marchas, devido a 1 marcha super-reduzida (Crawler) com relao de reduo 12,64:1 exige rvore de transmisso PROPS-M e eixo traseiro RSS1035B, que conferem ao caminho a CMT de 35 toneladas.

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Em vista das suas Capacidades Mximas de Trao todos os VOLVO VM podem tracionar reboques com os seguintes pesos em kgf:

Modelo VM17 com eixo RSS1027A VM17 com eixo RSS1035A VM17 com eixo RSS1035B VM23 com eixo RSS1027A VM23 com eixo RSS1035A VM23 com eixo RSS1035B

CMT 27.000 35.000 35.000 27.000 35.000 35.000

PBT do caminho 16.000 16.000 16.000 23.000 23.000 23.000

PBT do reboque 11.000 19.000 19.000 4.000 12.000 12.000

Observar que o VM23 com motor 206 CV e eixo traseiro RSS1027A em PBT poder tracionar apenas reboques leves destinados a servios e no carga, como por exemplo: grupos geradores, compressores, moto-bombas, etc. Lembramos que, se houver necessidade eventual de peso de carga maior no reboque, bastar reduzir o mesmo valor de peso da carga do caminho rebocador. Nos reboques, so vlidas as mesmas limitaes legais de carga por eixo dos caminhes: Mximo de 6 toneladas por eixo de rodado simples. 10 toneladas por eixo de rodas duplas. 17 toneladas para dois eixos distantes de 1,20 m a 2,40 m com rodagem dupla. Para o uso de reboque, deve-se por ocasio da aquisio do veculo, solicit-lo na configurao para reboque, que ter os seguintes componentes j instalados: Travessa traseira do quadro do chassi, reforada. Engate automtico para reboque. Conexes rpidas para freio. Tomada eltrica para a iluminao do reboque. Nestas unidades a carroceria deve ser construida com o