Voz de Esperança - Abril 2012

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ANO 15 . Nº 3 . 2012 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA FILHOS DO CORACAO ESTRADAS DOS HOMENS, CAMINHO DE DEUS Luiz Pianoviski ADOÇÃO, UM ATO DE AMOR E ABENEGAÇÃO Silas Zdrojewski NASCIDOS DO CORAÇ Lozane Winter MENSAGEM P. 2 MATÉRIA DE CAPA P. 12 FÉ & CI NCIA P. 10

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Revista da PrimeiraIEQ - Edição de Abril

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ANO 15 . Nº 3 . 2012DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

F I L H O S D O C O R A C A O

ESTRADAS DOS HOMENS, CAMINHO DE DEUSLuiz Pianoviski

ADOÇÃO, UM ATO DE AMOR E ABENEGAÇÃOSilas Zdrojewski

NASCIDOS DO CORAÇÃOLozane Winter

MENSAGEM • P. 2 MATÉRIA DE CAPA • P. 12 FÉ & CIÊNCIA • P. 10

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ADOÇÃO UM ATO DE AMOR E ABNEGAÇÃO

Redação e CorrespondênciaComunicação e MarketingAlberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-30041 3252.7215primeiraieq.com.brfacebook.com/primeiraieqcuritibatwitter.com/primeiraieq

Revista Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Projeto GráficoEmerson Rassolim Batista

CapaEmerson Rassolim Batista

Colaboradores João Tarcísio Regert • Patrícia Locatelli • Júlio C. Ponciano • Rosangela Ferreira • Cristiane D. Bento • Roberto Bueno da Costa • Silas Zdrojewski • Luiz F. Pianowski • Silvio Faustini • Mirian Zahorcak • Eduardo Furtado

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

IlustraçõesJair Cunha e Bruno Hasum

FotografiaDiversos

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160

Imagens da CapaInternet

Tiragem25.000 exemplares

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ção, quero dizer que há uma outra dimensão em que ela acontece e, nessa dimensão, todos precisamos ser adotados. A Escritura nos diz: “Em amor nos pre-destinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade.” (Efésios 1. 5). Há uma verdade absoluta que nos diz que todas as pessoas são criaturas de Deus, mas nem todas são filhas. A Palavra de Deus também nos faz saber: “Contudo, aos que o recebe-ram, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” (João 1. 12). Esse texto sagrado observa que as pessoas se tornam fi-lhas de Deus ao receberem Jesus, alguém só pode se tornar o que não era antes. As pessoas não nascem filhas de Deus, elas nascem criaturas d’Ele, então elas precisam se tornar filhas e é aí que entra a adoção. A primeira coisa que o versículo de Efésios apresenta é que Deus nos predestinou para sermos adotados como filhos, isso quer dizer que o destino que Deus traçou para nós é a adoção, no entanto, Ele não nos obriga a sermos adotados por Ele, pois, segundo o que o texto de João nos diz, precisamos receber essa filiação. A segunda verdade que Paulo fala aos efé-sios e a nós é que a adoção ocorre por meio de Jesus Cristo, conforme a vontade d’Ele. A única maneira de sermos adotados por Deus é por meio de Cristo, não por nossos próprios meios, sejam eles quais forem; ainda lemos que esta é a vontade de Deus.

Assim como as crianças que foram adotadas tiveram a vida mudada, todo aquele que se torna filho de Deus, por meio de Cristo, igualmente tem sua vida transformada. Adotados por Deus passamos a tê-Lo como Pai, tornamo-nos parte da Sua família, passamos a estar na casa do Senhor, temos uma herança eterna com a morada eterna. Sim, a vida muda totalmente.

Deus quer adotar você, e o meio pelo qual essa adoção acontece é Cristo, que morreu pelos nos-sos pecados, esse é um gesto de amor e abnegação da parte de Deus pelo fato de entregar Seu Filho Jesus para nos salvar. Receba Cristo, torne-se filho(a) de Deus e desfrute de uma adoção que lhe trará uma nova vida.

SILAS ZDROJEWSKICOPASTOR DA PRIMEIRA IEQ

Bryan e Dianne Hunziker, um casal com uma vida confortável e estável em todos os aspectos, queriam adotar duas crianças. Eles oraram a Deus pedindo filhos e fizeram conta-to com as autoridades competentes para que a adoção acontecesse. Foram-lhes oferecidos não dois, mas quatro irmãos, três meninas com 14, 13 e 9 anos e um menino com 8 anos. O casal tinha preparo para receber dois, mas buscaram a Deus e tiveram, no coração, a orientação de receber os quatro; eles as-sim o fizeram com muito amor, renunciaram uma vida estável, confortável e, hoje, estão a desfrutar da alegria de uma casa com fi-lhos. Os pastores Jonatas e Andrielli da Sil-va adotaram dois irmãos com 3 e 4 anos, Léo e Débora receberam duas meninas, Wayne e Sue se tornaram pais de dois pré--adolescentes. Todos eles amaram, foram abnegados e então adotaram. O coração deles se encheu de alegria por receberem filhos, e os filhos se encheram de felicida-de por agora poderem ter pais. Essas são histórias reais e lindas, porém sabemos que há muitos que estão à espera de que histórias assim aconteçam em suas vidas. Há tantas crianças que precisam ser adotadas, assim como há muitos casais que anseiam por adotar, mas o processo de adoção é extremamente moroso. Oremos para que Deus dirija as nossas autoridades para que se tenha um processo mais ágil.

Todas essas crianças, ao se-rem adotadas, receberam pais, um sobrenome, um lugar seguro, plano de saúde, o direito de herança e, além de outras coisas, muito amor. Puxa vida! Quanta mudança! Sim, a vida delas mudou totalmente.

Pensando em adoção como um ato de amor e abnega-

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“Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês. Por meio dele vocês creem em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou, de modo que a fé a esperança de vocês estão em Deus”. (1 Pedro 1.18 a 21 – Bíblia NVI).

ISAÍAS 53(Letra e música Diante do Trono)

Não havia nEle beleza ou formosura que nos agradasseEra rejeitado, o mais humilhado entre os homensHomem de dores, sabe o que é padecer, desprezadoDele não fizemos caso

Ele levou sobre si as nossas doresEle levou sobre si as nossas transgressõesE nós olhávamos para Ele,Pensávamos que eram seus próprios pecados que o levavam aliMas foi por mim e por ti

Ele foi transpassado, moído pelas nossas iniquidadesOprimido e humilhado , não abriu a boca como um cordeiroSeu castigo nos traz paz, Suas chagas a curaPor suas pisaduras, fomos sarados

Ele levou sobre si as nossas doresEle levou sobre si as nossas transgressõesE nós olhávamos para Ele,Pensávamos que eram seus próprios pecados que o levavam aliMas foi por mim e por ti

Quando derramou sua alma da morteFez oferta pelo pecado e se alegrouPorque ele nos viu,Somos fruto do seu penoso trabalhoSomos sua porção, sua satisfação

Ele levou sobre si as nossas doresEle levou sobre si as nossas transgressõesE nos olhávamos para Ele,Pensávamos que eram seus próprios pecados que o levavam aliMas foi por mim e por ti

Celebre a Páscoa! Celebre a vida! Celebre a Jesus, pois Ele ressuscitou e nos trouxe vida!

CELEBRANDO A PÁSCOA

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confraternização projeto gadareno

Nos dias 3 e 4 de março, sob o tema: “Um por todos e todos por um”, foi realizado no Centro de Treinamento e Es-tudo Esperança (CETE) o primeiro Treinamento de Libertação da Primeira IEQ. Participaram do evento 50 pessoas integradas ao Ministério de Libertação da igreja. A noite de sábado contou com a participação do pas-tor Alcir Ferreira falando sobre interdependência e trabalho de equipe. A palestra ilustrada com uma dinâmica de grupo. O trei-namento específico sobre o tema libertação foi ministrado pelo pastor Edivaldo Xavier, líder do culto de libertação, que falou aos participantes sobre a importância de cuidar das pessoas com

amor e como orientá-las no processo de libertação. Na sequ-ência, foi ensinada a dinâmica de oração para ministrar sobre pessoas com problemas espirituais. A manhã de domingo contou com uma apresentação de teatro para ajudar a fixar o conteúdo aprendido e, no encerra-mento, o pastor Silas Zdrojewski trouxe uma mensagem falando sobre unidade e como obter uma vida ministerial saudável e frutífera. Ele também relatou a importância de fazer parte de Grupos Pequenos e a frequência aos cultos como base para um ministério proficiente. Após o encerramento, os participantes pu-deram desfrutar de um almoço em comunhão.

treinamento de libertação

No dia 8 de março o Ministério de Mulheres da Primeira IEQ realizou um encontro especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. A programação teve como tema “Retratos de Mulheres”. A dinâmica da reunião envolveu a visualização de retratos de mulheres inseridas no contexto

da igreja, mas também uma reflexão sobre a condição de mulheres em determinados países do mundo. As informações trazidas pela pastora Jane Camargo comoveram o público pre-sente, assim como promoveram um tempo de intercessão pelas mulheres do mundo.

dia internacional da mulher

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No dia 18 de março o Ministério de Missões da Primeira IEQ, sob o tema: “Construindo juntos para uma evangelização eficaz”, realizou seu primeiro Culto de Missões de 2012. Nos dois horários de reunião, manhã e noite, o evento contou com a participação especial do Mi-nistério de Surdos da igreja, que apresentou um teatro retratando a necessidade das pessoas em relação à redenção, e apresentou Jesus como Aquele que veio para salvar. Como em março comemora-se o

aniversário de Curitiba, que completa 319 anos, o tema da apresenta-ção e intercessão foi voltado para nossa cidade, o Paraná e sua gente. Na reunião da manhã, a igreja pôde contar ainda com a presença dos pastores Luiz e Rita Paes, atualmente residentes nos Estados Unidos. O café e almoço missionário fizeram parte da programação como forma de contribuição para missões.

CULTO DE MISSÕES

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ABRIL26ÀS 19H NO

CENÁCULO

INFORMAÇÕES41 3252.7215, ramal 5109,Falar com pastora Patrícia

ou Daniele

aula in augural

Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. (Marcos 16.15)

Se você deseja descobrir e cumprir ochamado do Mestre Jesus, aprendendo maissobre evangelismo e usando seus talentos,participe do Curso Mais Missões

curso de despertamentomissionário e evangelismo

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O mundo está em construção. Para qualquer lado que olhemos, por onde passamos, quer seja aqui ou noutro continente, a realidade é uma só: todos estão construindo. Isto independente de qualquer crise ecológica, econômica, social ou moral. Em toda e qualquer situação o homem sempre está cons-truindo. É inerente ao ser humano construir, visto sua origem transcendente. Deus construiu o Univer-so (construir faz parte do ato de criar), o ser huma-no e depois contemplou, satisfeito, a obra de suas mãos. Ele continua a construir e reconstruir nossas vidas e nossas histórias. Como seres humanos, her-damos de Deus este dom de construir, porque ele representa vida. Construir revela ação, criação, inte-ligência, desafio. Só não constrói quem está morto, porque já não tem mais vida em si. Construir exige esforço, dedicação, inte-resse, investimento e cooperação, é um ato que extrapola o nosso individualismo e nos leva à aven-tura do coletivismo. No ato de construir se exerce a cooperação, a divisão de responsabilidade, a efi-ciência na comunicação e se compartilham ideias e soluções. Neste ano estamos convidando todos para juntos vivenciarmos a alegria de construirmos juntos. Construir juntos revela talentos, faz ver o mundo como um todo, possibilita troca de experi-ências e descobrem-se valores. Construir juntos leva a um mesmo ideal, estabelece relacionamentos hu-manos e ajuda a compreender a importância da di-versidade. Construir juntos leva à expectativa de um futuro alicerçado nos valores que construíram nossa história. Construir juntos integra, cria, desenvolve. Queremos que você participe de um pro-jeto que se propõe a construir pontes para a vida eterna, investindo na vida de pessoas para que elas se tornem melhores cidadãos, construam lares es-táveis, onde os princípios morais sejam mais impor-tantes que os bens e o status social. Este projeto chama-se Grupo Pequeno. Vamos construir relacionamentos mais saudáveis entre cônjuges, onde a educação dos fi-lhos passa pelo temor a Deus e tendo o Senhorio de Jesus Cristo como valor maior, onde a comunicação com os filhos é franca, honesta e respeitosa. Sentimo-nos realizados quando podemos ajudar a construir uma igreja melhor, onde as pes-soas descobrem seus valores e o real sentido da vida; onde as pessoas interagem na ajuda mútua das experiências diárias, desenvolvendo o amor, a compreensão e o respeito; onde se criam soluções para os problemas, se desenvolve o caráter e se aperfeiçoa a santidade.

CESAR A. SANTOS PASTOR-AUXILIAR DA PRIMEIRA IEQ

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NÃO QUEREMOS CONSTRUIR

SOZINHOS

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FLAN1 envelope de gelatina incolor sem sabor 5 colheres (sopa) de água 200 g de chocolate meio amar-go picado 1 xícara (chá) de água 1 latade leite condensado 1 colher (chá) de raspas de laranja

CREME1 lata de leite condensado 1 lata de leite 2 unidades de gema de ovo 2 colheres (chá) de essência de baunilha

culinária

MODO DE PREPARAR - FlanJunte as 5 colheres (sopa) de água na gelatina em pó. Misture bem e leve ao micro-ondas por 30 se-gundos na potência alta. Reserve. À parte, misture o chocolate picado com a xícara de água. Leve ao micro-ondas por 4 a 5 minutos na potência alta, mexendo duas vezes até desman-char. Coloque em uma tigela o leite condensado, o chocolate derretido, as raspas de laranja e a gelati-na reservada. Misture bem. Coloque em uma fôrma redonda com buraco no meio, molhada. Leve à ge-ladeira por no mínimo 4 horas. Reserve.

CREMEMisture todos os ingredientes em um refratário. Leve ao micro-ondas por 6 a 8minutos na potência alta, mexendo duas a três ve-zes durante o cozimento, até que fique consistente. Aguarde esfriar. No momento de servir, desenforme o flan e regue com o creme preparado.

FLAN DE CHOCOLATE COM CREME INGLÊS

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QUAL A SUA ESCOLHA?

Como é bom ter amigos com quem podemos contar nos momen-tos alegres e nos momentos difíceis. Como é bom poder estar junto daqueles a quem amamos: família, amigos e, principalmente, Jesus, que é nosso melhor amigo. Ele nos chama para uma linda amizade: “Já não os chamo servos... eu vos tenho chamado amigos” (Jo 15.15). Qual sua escolha? Você aceita ser amigo de Jesus e se relacionar com Ele? E se você quer aprender mais sobre essa amizade e fa-

Rosangela Ferreira . Pastora do Ministério de Crianças

PROGRAMA TEMPO DE CRIANÇA, TODA QUINTA-FEIRARÁDIO SARA BRASIL (FM), 7h45 e às 18h • Rádio MARUMBI (AM), ÀS 9H

zer novos amigos, esperamos por você no nosso Acampamento Infantil “Um encontro entre amigos”, de 13 a 15 de abril, para crianças de 5 a 10 anos. Investimento: R$ 85,00 (em até duas vezes no cartão). Teremos muita animação, música, teatro, histórias, brincadeiras, esconde-esconde, caça-tesouro noturno (não esque-ça sua lanterna) e muito mais. Embarque nessa aventura!

ACAMPAMENTO INFANTIL 201213 A 15 DE ABRIL

R$ 85,00 EM ATÉ DUAS VEZES NO CARTÃO. INCLUI TRANSPORTE, REFEIÇÕES, LANCHE,

ESTADIA E MATERIAL DIDÁTICO.

INFORMAÇÕES

3252.7215ACAMPAMENTO INFANTIL 201213 A 15 DE ABRIL • 5 A 10 ANOS

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Brasília – À medida que a criança e o adolescente em um abrigo vão ficando mais velhos, diminui a chance de ser adotado. Dos 27.437 interessados em adotar no Brasil, apenas 661 querem crianças e adolescentes de 8 a 17 anos de idade, menos de 3% do total. É o que mostra le-vantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o Cadastro de Adoção divulgado na última semana. A maioria dos pretendentes quer crianças com até 2 anos de idade. Das 4.799 crianças e adolescentes disponíveis para adoção, 91 estão na faixa etária até 2 anos, enquanto 548 têm 14 anos de idade. O desejo de acompanhar as fases de crescimen-to é uma das explicações para a preferência em adotar bebês ou crianças pequenas. No Distrito Federal (DF), por exemplo, 97% dos candidatos querem crianças com até 3 anos de idade. Acima de 12 anos, praticamente não há casais interessados. “Acredita-se que uma criança mais nova tem menos história que uma mais velha ou que é mais fácil lidar com essa criança que tem poucas lembranças”, diz Niva Campos, responsável substituta pela Seção de Colo-cação das Crianças em Famílias Substitutas da 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal. Se o adolescente chegar ao abrigo com mais

PESQUISA APONTA QUE ADOLESCENTE TEM MENOS CHANCE DE SER ADOTADO

idade, a adoção fica mais difícil, segundo Cristiane Men-des, que chefia a fiscalização, orientação e o acompanha-mento das entidades de acolhimento da vara judicial do DF. “Quanto maior a idade com que o jovem entra em uma instituição, menor a chance de adoção. A gente não tem visto crianças ficarem muitos anos na instituição, o problema é a idade”. A lei prevê que a criança e o adolescente po-dem ficar no abrigo pelo prazo de dois anos. Depois des-te período, e se não forem adotados, o juiz prorroga a permanência deles na instituição de acolhimento. Conforme o balanço nacional, persiste tam-bém a preferência dos adotantes por crianças brancas (35,8%). No entanto, 1.677 crianças aptas à adoção são brancas (34,1%), 2.249 pardas (45,7%) e 930 negras (18,9%). As amarelas e indígenas somam menos de 1%. “As pessoas procuram adotar crianças com se-melhança física. A gente tem menos procura por crianças negras. Isso tem a ver com o preconceito racial. Mesmo em uma família negra ou multirracial existe uma tendên-cia por crianças brancas”, explica Niva Campos. Quase 60% dos pretendentes declaram ser in-diferentes em relação ao sexo, porém 33,2% querem exclusivamente meninas, ante 9,6% para os garotos.

CAROLINA PIMENTELDISPONÍVEL EM: <HTTP://AGENCIABRASIL.EBC.COM.BR/NOTICIA/2012-02-26/PESQUISA-APONTA-QUE-ADOLES-

CENTE-TEM-MENOS-CHANCE-DE-SER-ADOTADO>

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É impressionante como encontramos teorias e mais teorias que tentam explicar o inexplicável. Eu sei que pessoas podem me criti-car por eu não ser da área da astrofísica, por exemplo, e tentar opinar. Porém, quando leio, eu vejo os “buracos” que ocorrem em todas essas teorias. Também sei que isso é normal na ciência e que ela, enquanto caminha, vai pavimentando uma estrada sólida e tapando os possíveis buracos que vão surgindo. E apóio o que a ciência faz, inclusive por ser bíblico que “a ciência se multiplicará”. Entretanto, como cristão convicto, eu relembro uma passagem bíblica que gosto muito: “As coisas en-cobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Deuteronômio 29.29). Por que cito novamente esse versículo? Para reforçar o nosso entendimento de que certas coisas estão encobertas e que podemos gastar a energia dos nossos neurônios em vão, sem chegar a um denominador comum. Vejam, por exemplo, a Teoria da Evolução. Essa teoria pode ser escrita e descrita, porém ela não pode ser entendida separada da Teoria do Big Bang. E aí alguém pode dizer: “por que não podemos dissociá-la?” No meu entender por uma simples razão: toda a vida é formada de células, ou RNA no caso de vírus, e as células são formadas de organelas, e as organelas de moléculas, e as moléculas de átomos. Ora, se os átomos são a base fundamental da vida, precisamos entender como eles surgiram, e aí precisaríamos consolidar uma “teoria da evolução dos átomos”. Como assim? Ora a Teoria do Big Bang diz que o Big Bang é o momento da explosão que deu origem ao Universo, há 12 e 15 bilhões de anos atrás. A partir do primeiro centésimo de segundo após a explosão o Universo começou a evoluir. Esta evolução é consequência das reações nucleares entre as partículas fundamentais do meio cósmi-co, cujo efeito mais importante foi a formação dos elementos químicos, através do processo de nucleossíntese. Pausa para pensarmos. Se do nada surgiu o Big Bang e dessa explosão começaram a surgir os ele-mentos químicos, vamos notar que a ciência tem de explicar de “qual nada” surgiram os elementos como elétrons, nêutrons e prótons e como eles foram formando os elementos químicos diferentes. É interessante que quando eles chegam a um ponto sem muita explicação para os elementos que temos no nosso planeta Ter-ra, eles criam outras tantas teorias para tentar justificar esta aparen-te discrepância, pois a Teoria do Big Bang tenta explicar que no inicio formaram-se apenas elementos leves como H (hidrogênio), He (hélio) e Li (lítio). E aí? Como a Terra conseguiu todos os outros elementos? Então, algumas teorias dizem que em explosões de estrelas surgiram os elementos mais pesados e que muitos deles chegaram à Terra depois de colisões estelares, vindos com meteoros e outros. Voltem um pouco

e pensem: essas estrelas também não surgiram do Big Bang? Percebe-mos, então, que tudo tem o mesmo princípio, tudo volta ao começo e tudo está baseado em “teorias”. Por essa razão digo que a Teoria da Evolução está presa à Teoria do Big Bang, que estará presa às teorias de como os elementos surgiram. Toda essa discussão cientifica é salutar, mas é muito difícil aceitar tudo como fato comprovado. A começar pela combinação de elementos químicos em colisões aleatórias formarem proteínas, que são moléculas extremamente complexas, e essas proteínas, de repente, se misturarem com outras e formarem vida. E os elementos químicos, que como a teoria diz foram feitos do nada, no entanto, são essenciais a tudo isso, pois os organismos vivos, como o nosso são um complexo de moléculas químicas que o “nada” jamais teria condições de originar. Nesse ponto, observo que os caminhos das teorias da criação do Uni-verso e da Evolução não existem. O que existe é um imenso buraco que precisa ser preenchido e muito, para que a partir daí se possa tentar, somente tentar, produzir uma estrada de conhecimento trafegável pela ciência e “deglutível” para a razão. Então vemos que estamos com a construção de todas essas teorias em areia, que não suporta o mais simples e pequeno vento do entendimento. E como literais castelos de areias elas vão crescendo e sendo aceitas pelos cientistas e por todas as pessoas que não detém co-nhecimento cientifico, pois pensam: “quem somos nós para pensarmos o contrário?” Algumas pessoas só aceitam essas teorias por isso, além de não aceitarem ficar de fora do que o mundo pensa. E começamos a tomar como verdade a explicação do inexplicável. Números e contas que se fecham em equações maravilhosas em complexidade e tama-nho, mas que são ininteligíveis para nós. E a palavra de Deus, simples e completa, é ininteligível para muitos dos cientistas. Porém, não para todos os cientistas. Podem até tentar escon-der, mas cientistas brilhantes como Francis Collins, geneticista, diretor do Projeto Genoma, que em 2000 anunciou o término da primeira fase do projeto, e escreveu o livro A linguagem de Deus, era um homem brilhante e “ateu”, mas se tornou cristão ao se aprofundar no estudo do DNA. Inte-ressante que quando a primeira parte do projeto foi anunciada, o então presidente Clinton disse: “Hoje aprendemos a linguagem com a qual Deus criou a vida”. Como Collins, existem milhares de cientistas cristãos, portan-to é errônea qualquer ideia de que a ciência é domínio de incrédulos. “Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a har-monia e a organização do Universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um Ser Todo-poderoso e Onisciente”. (Sir. Isaac Newton). Com certeza essa estrada em que Deus caminha não foi pa-vimentada pelos cientistas.

ESTRADAS DOS HOMENS, CAMINHO DE DEUS“EXISTE EM TODAS AS COISAS VISÍVEIS UMA TOTALIDADE OCULTA.” THOMAS MERTON

LUIZ PIANOWSKICIENTISTA E DOUTOR EM TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

PIANOWISKI.BLOGSPOT.COM

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Fontes de pesquisa: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/29/18/2918/ • http://www2.mp.pr.gov.br/cpca/telas/ca_igualdade_5_2_1.php • http://www.gaasp.net/adocao/adocao_8.html • http://www.amencar.org.br/?op=63 • http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/portal-social/19,0,2817110,A-realidade-da-adocao-no-Brasil.html

O que vem à sua mente quando ouve a palavra adoção? Muito provavelmente essa resposta dependerá do seu contexto e da sua experiência em relação ao assunto. Penso que a maioria das pessoas, assim como eu, associaria o termo ao abandono, visto ser essa uma realidade que permeia a sociedade na qual estamos inseridos. Basta considerar o número de crianças e adolescentes em abrigos dependendo da boa vontade de terceiros. Em todo o Brasil existem milhares de crianças esperando por uma família que as adotem, as chamem de filhos e lhes deem um lar. De acordo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), no Brasil existem 26.138 pretendentes aptos para adotar, enquanto que 4.364 crianças e adolescentes estão disponíveis – seja porque foram destituídos do convívio familiar, seja por terem sido entregue pelos pais ou, ainda, por serem órfãos. Segundo pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), “apenas 10% das crianças nos abrigos podem ser adotadas, pois a maioria continua a ter algum tipo de vínculo familiar”. Por isso, poderemos notar certa incoerência de dados entre o número de crianças e adolescentes que se encontram em instituições e o número disponível para adoção. Segundo o artigo Adoção - o que é a adoção, seus efeitos e formas para se adotar, escrito por José Carlos Vicente, a “adoção é a modalidade artificial de filiação que busca imitar a filiação natural e este ato civil nada mais é do que aceitar um estranho na qualidade de filho, pois não resulta de uma relação biológica, mas de manifestação de vontade ou de sentença judicial”. A partir desta conceituação, embasada no Código Civil e na Constituição Federal, conclui-se que a adoção legal garante aos filhos adotivos os mesmos direitos e deveres dos filhos legítimos. Ainda no referido artigo, Vicente tece a seguinte consideração: “A adoção, na modernidade, preenche duas finalidades fundamentais: dar filhos àqueles que não os podem ter biologicamente e dar pais às pessoas desamparadas. Isto visto a condição a que se refere o art. 1.625 do Código Civil: ‘Somente será admitida a adoção que constituir efetivo benefício para o adotando’. O art. 43 da Lei 8.069/90 diz: ‘A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos’.” A despeito do número de pretendentes dispostos a adotar ser maior do que o número de crianças aptas para adoção, existem algumas questões que justificam o número de crianças que permanecem em instituições à espera de adoção. Uma delas diz respeito ao fato de a adoção ser a última opção para casais que comprovadamente não podem gerar um filho biológico. O outro segue na constatação da preferência por crianças de até três anos. Com isso, a chance de crianças e adolescentes mais velhas serem adotadas diminui consideravelmente. E quando há irmãos na mesma condição, a situação ainda é mais difícil, pois esperar serem adotados pela mesma família os condicionam a ficarem por mais tempo nos abrigos. O processo de adoção conta com rigorosa avaliação para checar se de fato o candidato “reúne condições psicológicas, morais e financeiras mínimas para encarar a paternidade de um filho sem seu DNA”. De acordo com a advogada Ivone Zeger, o difícil mesmo nesse processo é encontrar a criança desejada. “Todo mundo quer uma menina recém-nascida e branca. E essa não é uma característica só do povo brasileiro”. A espera pode levar até cinco anos no estado de São Paulo, segundo o juiz-corregedor Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, secretário da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai). “O universo de crianças à espera de adoção é formado por maiores de três anos, com irmãos, e que não têm tonalidade de pele ariana. E muitos pretendentes não querem o que veem nos abrigos”, diz ele. E a situação de crianças portadoras de necessidades especiais ainda é mais delicada.

Lidia Natalia Dobrianskyi Werber, psicóloga e pesquisadora sobre o assunto, traz os seguintes dados sobre o medo das pessoas em relação à adoção. O artigo Da institucionalização à adoção: um caminho possível? divulga uma pesquisa que aponta as principais justificativas pelas quais as pessoas temem a adoção: • Medo de adotar crianças mais velhas (acima de seis meses) pela dificuldade na educação; crianças de cor diferente da sua, pelo “preconceito dos outros”; • Medo de adotar crianças com problemas de saúde pela incapacidade de lidar com a situação e pelas despesas altas que teriam; • Medo de adotar uma criança que viveu muito tempo em orfanato pelos “vícios” que traria consigo; medo de que os pais biológicos possam requerer a criança de volta; crianças sem saber a origem de seus pais biológicos, pois a “marginalidade” dos pais seria transmitida geneticamente; • Culpam somente os pais pelo internamento e abandono dos filhos e pensam que o governo deveria controlar o número de filhos, principalmente em mulheres pobres; • Pensam que uma criança adotada, cedo ou tarde, traz problemas; acreditam que a adoção visa primordialmente o adotante e não a criança, sendo um último recurso para pessoas que não conseguem ter filhos biológicos; • Acreditam que a adoção pode servir como algo para “desbloquear algum fator psicológico” e tentar ter filhos naturais; acham que quando a criança não sabe que é adotiva ocorrem menos problemas, assim, deve-se adotar bebês e “fazer de conta” que é uma família natural; • Acham que as adoções realizadas através dos Juizados são demoradas, discriminatórias e burocráticas e recorreriam à adoção “à brasileira” caso decidissem adotar; • Consideram que somente os laços de sangue são “fortes e verdadeiros”. Talvez você, leitor, tenha se identificado com alguma ou algumas das justificativas relacionadas acima, mas na opinião da psicóloga e pesquisadora Lidia Natalia Dobrianskyi Werber, a maior parte destes conceitos é errôneo, e poderiam ser esclarecidos se houvesse mais informações a respeito. Maria Tereza Maldonado, psicóloga especialista em adoção, em seu livro Caminhos do Coração: Pais e Filhos Adotivos, afirma: “É preciso voar mais alto e mais além da miopia, da miudeza que supervaloriza injustamente os laços de sangue para aceitar o desafio amoroso da construção do vínculo pela escolha, acreditando nos mistérios que ainda não entendemos suficientemente. São esses mistérios universais que colocam pessoas inesperadas em

PORLOZANE WINTER

NASCIDOS DO CORAÇÃO

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Fontes de pesquisa: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/29/18/2918/ • http://www2.mp.pr.gov.br/cpca/telas/ca_igualdade_5_2_1.php • http://www.gaasp.net/adocao/adocao_8.html • http://www.amencar.org.br/?op=63 • http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/portal-social/19,0,2817110,A-realidade-da-adocao-no-Brasil.html

pelos nossos filhos. Desde o começo estávamos bem abertos ao perfil das crianças, com relação à raça, históricos dos genitores, sexo e idade. Optamos pela “Adoção Tardia”. Além disso, decidimos por adotar irmãos, ou seja, mais de uma criança! Recebemos a ligação da nossa técnica da Vara da Infância, exatos seis meses e seis dias da data da habilitação. Ela nos informou que fomos indicados para a adoção de dois irmãos, três e quatro anos, e nos convidou para conhecer todo o histórico do processo das crianças. Nos encontramos e ela nos passou informações sobre o histórico dos meninos e no fim nos apresentou a foto deles. Choramos e nos alegramos ao ver pela primeira vez nossos filhos. No dia seguinte fomos conhecer os meninos e então decidimos que eles seriam nossos FILHOS! Quando resolvemos adotar, decidimos que faríamos nossos filhos felizes e não buscaríamos somente a nossa felicidade como casal. Adoção é um ato de amor! E é com este amor que vencemos as dificuldades que surgem. É uma família que está sendo formada e aprendendo a ser família, é um casal aprendendo a ser PAI e MÃE e duas crianças aprendendo a serem FILHOS! Isto vai acontecendo no dia a dia, é um processo e não acontece instantaneamente, por isso é preciso colocar o amor em primeiro lugar. “O perfeito amor lança fora todo medo” (1 João 4.18). Desde o momento que entramos com os papéis vemos claramente a mão de Deus em todos os detalhes que envolveram este processo e isto é determinante, pois nos momentos de dificuldade sempre nos lembramos que Deus cuidou de tudo e continuará cuidando como milagrosamente fez e fará. A adoção só é legal feita pela Vara da Infância, e é totalmente segura. Se alguém se interessa em adotar converse sobre isto como casal, com a família maior, com seus líderes, mas principalmente com Deus, pois dEle virá a resposta e todas as demais coisas!

MANOEL OSNY SOARES DA COSTA E SANDRA MARA PEREIRA Temos só uma filha e ela já é adulta. Minha esposa sempre quis ter outro filho, conversamos muito a respeito, oramos e optamos por adotar. Inicialmente procuramos um advogado para nos instruir sobre o processo de adoção. Ele nos orientou a nos inscrever no Cadastro Nacional de Adoção, e foi o que fizemos. Em seguida ele entrou com o pedido de guarda provisória, sendo que num primeiro momento a juíza negou. Com a resposta dela ficamos tristes, mas nos entregamos nas mãos de Deus. Após alguns meses, pedimos ao advogado para entrar novamente com o pedido e ela nos concedeu uma “guarda provisória”. Ao conhecer a história do menino que está conosco, nos enchemos de compaixão, pois soubemos que ele seria devolvido para o abrigo, o que já havia acontecido duas vezes. Então resolvemos adotá-lo para dar a ele uma família. Nosso relacionamento tem sido um processo. Por se tratar de uma criança com oito anos de idade, ele já veio praticamente com comportamentos e atitudes diferentes de uma criança que nasce numa família dita como “normal”. Cheio de marcas emocionais, principalmente pela rejeição, a mais cruel de todas, trazendo muitas condutas de ansiedade, medo e frustrações, desencadeando diversas maneiras de agressividade. Ainda estamos em fase de adaptação, tanto nós como ele. Entendemos que o ingrediente fundamental para adotar é amar incondicionalmente, além de aceitar a criança como ela é, orar por ela, ensiná-la, dialogar, dar atenção e muito carinho, por tempo indeterminado. Confiamos que Deus restituirá a confiança, alegria e o amor no coração dessa criança e fortalecerá os laços dela com sua atual família.

contato e em ligação umas com as outras para a comunhão de vidas, de ideias, de amor e de convívio. A abertura para coisas que estão além da nossa capacidade de pensamento e de entendimento, a busca de um sentido maior e mais elevado do nosso cotidiano são pontos fundamentais que precisam reger nossas vidas.” Diante de tal realidade social como a abordada aqui, será

que se aplica o desafio de Jesus à sua Igreja de ser sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13,14)? Jesus estaria relacionando

também à adoção “toda vez que fizeste a um desses pequeninos a mim o fizeste” (Mateus 25.40)? É algo

para se pensar em meio à dinâmica da sociedade pós-moderna, onde o ter se sobrepõe ao ser em

prol do conforto pessoal. Se hoje podemos confiadamente nos achegar a Deus e chamá-lo de Pai, é porque Ele decidiu nos amar e nos tornar seus filhos mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo, a despeito da nossa condição de pecado. O apóstolo Paulo é enfático: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai”. (Romanos 8.15). No meio cristão, muitos casais tem optado integrar aos seus lares crianças que não são seus filhos biológicos, mas são “filhos do coração”. Dentro das experiências que temos ouvido, os pais adotivos são unânimes em afirmar que o elemento motriz para se adotar uma criança é o amor. Manifestando assim o que eles têm experimentado: a paternidade de Deus. A seguir você poderá acompanhar a experiência de dois casais da Primeira IEQ, que decidiram pela “Adoção Tardia”,

ou seja, quando a criança tem mais de três anos.

PASTORES JONATAS ALVES E ANDRIELLI PRUSSAK ALVES

Sempre tivemos o sonho de adotar. Quando estávamos noivos

compartilhávamos que, independente de filhos biológicos, gostaríamos de adotar.

O tempo passou, os filhos biológicos não vieram, porém o desejo pela

adoção continuava crescendo, percebemos que além de ser algo nosso era também um sonho de

Deus para nossa família, foi então que decidimos entrar com o processo.

Em novembro de 2010 entramos com toda a documentação na Vara da Infância, fomos encaminhados para realizar o curso obrigatório para pretendentes. Em agosto de 2011 recebemos a habilitação, ou seja, estávamos realmente na fila da adoção. Desde o momento que entramos com os documentos já começamos a orar

COMUNICAÇÃO & MARkETINg PRIMEIRA IEQ

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Construindo Juntos foi a proposta de Largada Anual dos Ministé-rios da Primeira IEQ, Escola de Oração e evento de Capacitação dos grupos Pequenos. Este encontro foi marcado pela unção do Espírito Santo. No dia 3 de março, lideranças, equipes de ministérios, membros da igreja, participantes e facilitadores dos gRUPOS PEQUENOS se fizeram presentes. Foi um dia de ati-vidades, ministração da Palavra, louvor, unção para a liderança, treinamentos e oficinas. Valeu muito! Construir juntos esse momento, estar juntos e agora, desafiados, CONSTRUIREMOS JUNTOS um novo tempo para nossa igreja.

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em células. Nos últimos meses organizamos dois seminários que tive-ram como palestrantes irmãos de duas igrejas brasileiras. Neste mês iniciamos nossa primeira célula-piloto. Pedimos suas orações para que toda a liderança aceite a visão e tenha um mesmo coração, que sejam levantados líderes capacitados e que muitas vidas sejam alcançadas para Cristo.Devido à distância e à dificuldade de transporte público cremos que este movimento de igreja em células dará a oportunidade para IEQ Angola alcançar um maior número de pessoas para Cristo.

EDUCAÇÃO EM MISSÕES Desde o início do ano letivo 2012, Silvana dá aulas do Construindo Va-lores numa escola pública no bairro onde moramos. São duas turmas com aproximadamente 130 crianças. Como tantas outras áreas sociais, a educação continua sendo um dos grandes desafios a nível mundial, e aqui em Angola não é diferente.Em muitas escolas públicas é comum encontrar quatro crianças senta-das em duas cadeiras, outras sentadas no chão, outras ainda escreven-do com o caderno apoiado sobre as pernas e, dependendo da escola, o aluno tendo que trazer sua própria cadeira. Sabemos que estes fatos não são exclusividade de Angola e também não representam todo o sistema educacional do país, pois há muita coisa boa acontecendo, mas é uma realidade que ainda nos choca.Orem pelo Projeto Construindo Valores em Angola, para que outros pro-fessores sejam levantados, novas turmas em diferentes escolas sejam abertas, crianças possam tomar conhecimento do quanto elas são ama-das pelo Senhor e uma nova perspectiva de vida se abra diante delas.Com estes dados em mãos, nosso desejo é que vocês possam se en-volver ainda mais e se alegrar por todo o investimento que têm feito em missões. Vidas estão sendo alcançadas pela mensagem do Evange-lho de Jesus, pastores estão recebendo treinamento e uma nova gera-ção de líderes está sendo levantada.O ano de 2012, ao contrário do que alguns estão anunciando, não é o fim, mas o começo do que Deus ainda está por fazer.

“Eis que faço uma coisa nova, que logo vai acontecer, e, de repente, vocês a verão”. (Is 43.19)

PASTORES BIRA E SILVANA, NATÁLIA E JOÃO GUILHERMEFACEBOOK.COM/QUADRANGULARANGOLA

É sempre muito bom poder compartilhar com vocês um pouco do mui-to que o Senhor Jesus tem feito no campo missionário angolano, no sul do continente africano.

IEQ KAMUKUIO Nossa igreja, localizada no município de Kamukuio, encon-tra-se em meio a várias tribos e grupos étnicos. Os desafios são imen-sos, mas nenhum grande o bastante para impedir o avanço da obra de Deus. Em visita recente a Kamukuio tive a oportunidade de ministrar em dois “quimbos” (pequenas aldeias familiares) em dois cultos iluminados por uma fogueira. Muitas outras aldeias estão pedindo para que faça-mos cultos entre eles, mas não há obreiros suficientes para atendê-las. Um dos alvos desta igreja é a construção de um templo definitivo, pois o atual é feito de troncos de árvore e telhas de zinco. O projeto está em fase final pelo departamento de obras, o pedido do terreno foi encami-nhado à prefeitura e estamos ao mesmo tempo procurando levantar os recursos para iniciarmos as obras. Você pode fazer parte deste projeto!

FAMÍLIA MORAISDesde setembro de 2011 voltamos a morar em Luanda, capital do país, o que trouxe um novo ânimo para toda a família e novas perspectivas para o ministério. Realmente temos visto Deus abrir portas e nos dar oportunidades tanto ministeriais como de relacionamentos e desenvol-vimento familiar.Natália está no grupo de coreografia, nos Ministérios de Louvor e Ado-lescentes, e no Infantil, como professora. Ela tem tido a oportunidade de testemunhar da sua fé em Cristo e no dia de Natal pôde ver Valéria, sua melhor amiga, descer às águas do batismo e ser recebida como mem-bro na igreja. João Guilherme voltou a ensaiar bateria para começar a tocar nos cultos. Eles voltaram a estudar no sistema presencial num colégio angolano, após três anos estudando à distância.Amada igreja, pastores, líderes e intercessores, suas orações têm nos alcançado e o Senhor nos têm sustentado. Somos gratos a Deus por suas vidas e por toda a cobertura e suporte que nos dão.

CADA LAR PARA CRISTO A IEQ Angola está se preparando para iniciar um movimento de igreja

IEQ ANGOLA

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SÕES

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SETE ATITUDES QUE AJUDAM NA DEPRESSÃO

COLEGAS DE TRABALHO QUE RECLAMAM DEMAIS PODEM CONTAGIAR VOCÊ Quem nunca conviveu com um colega de trabalho reclamão, aquele para quem nada está bom? É o chefe que cobra demais, o cliente injusto, o salário baixo, o excesso de tarefas etc. Sempre há algum motivo para ele dizer, em qual-quer pausa para um café ou durante o almoço, o quanto está insatisfeito. O problema é que esse colega torna a rotina bem difícil de suportar, já que o clima negativo atrapalha qualquer profissional, mesmo aquele que está empenhado em dar o me-lhor de si. Além disso, este mau hábito contagia. Sem perceber, quem não tem muitos motivos para insatisfação acaba entran-do na onda de falar mal de tudo e de todos. “A pessoa com postura negativa gera um clima de baixo astral. Quem está desmotivado não coopera com os ou-tros e pode gerar uma cultura de desagregação”, afirma João Baptista Brandão, professor e coordenador do master em lide-rança e gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo. Portanto, vale ficar atento e não se deixar levar pela insatisfação alheia. Apesar de ser comum que o colega re-clamão, aos poucos, seja excluído de happy hours ou do bate--papo durante o café, chamá-lo para uma conversa pode ser uma boa solução. “Pergunte o porquê da reclamação, faça com que ele reflita sobre o motivo de estar tão insatisfeito. Assim, ele também começa a perceber que está se tornando inconve-niente”, diz José Roberto Marques, presidente do IBC (Instituto Brasileiro de Coaching). Se nem com a conversa ele melhorou de atitude, tal-vez seja a hora de se afastar ou fingir que não está ouvindo a reclamação do dia. “Se for possível, o ideal é deixar entrar por um ouvido e sair pelo outro. Mas isso não é tão fácil de con-seguir, e ninguém aguenta ficar muito tempo ao lado de uma pessoa tão negativa”, diz Brandão. Se o reclamão for mais do que um colega, for um amigo, você pode ajudá-lo a descobrir se está na hora de ele procurar outro trabalho ou uma terapia para descobrir o real motivo de tanta insatisfação. Há quem faça da ladainha diária um hábito e, após um tempo, nem sabe mais dizer por que está reclamando tan-to. E, nesse caso, evitar ao máximo participar das conversas que giram sobre o quanto o trabalho é ruim é o mais importan-te a ser feito. Se sua intenção é colaborar, não alimente esse tipo de assunto. Quando o colega começar com as lamúrias, mude o rumo da conversa. É preciso entender que há duas razões que levam as pessoas a reclamar. A primeira é a mais óbvia: o emprego já não a faz feliz e está na hora de tomar coragem e procurar

um novo desafio profissional. A outra, talvez mais difícil de ser descoberta, é um problema emocional. Nesse caso, mudar de emprego não adiantará, pois logo o novo trabalho, por melhor que seja, será motivo de infelicidade.

SERÁ QUE O VÍRUS DA RECLAMAÇÃO TE PEGOU?José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Co-aching, dá cinco pistas que podem indicar se você é um can-didato a reclamão. Se você concordar com três ou mais das afirmações abaixo, repense sua atitude ou o seu emprego.

1. Estou sem paciência no trabalho e em casa.2. Só consigo enxergar defeitos na empresa onde eu trabalho.3. Acredito que o problema está nas pessoas com quem con-vivo.4. Estou me sentindo desconfortável no trabalho.5. Tenho dificuldade de me relacionar com meu chefe.

SAIA DO CÍRCULO VICIOSO DA RECLAMAÇÃO Se você quer ajudar um reclamão ou se considera um, e quer mudar, veja as sugestões de João Baptista Brandão, que talvez possam devolver o entusiasmo. Você pode reco-mendá-las ao colega reclamão, se há intimidade para isso, é claro, ou usá-las para si mesmo. - O reclamão deve refletir sobre o motivo da insatis-fação. Está fazendo a mesma coisa há muito tempo? Não tem mais estímulo ou oportunidade de crescer? Há um objetivo em estar naquele determinado trabalho? Mesmo que não seja o emprego dos seus sonhos, pode ser um meio para conquistar algo que deseja? Dependendo das respostas, talvez a conclusão seja que é hora de procurar outro emprego. - Não existe trabalho perfeito. Sempre haverá algo compensador e aquilo que não é tão prazeroso. Além disso, é preciso separar a esfera do “gostar” da esfera do “precisar”. - Muitas vezes o funcionário precisa apenas de um novo estímulo no trabalho. Ter uma conversa com o chefe pode ajudar. Apresentar novas ideias e dizer que gostaria de fazer algo diferente, por exemplo. - Aproximar-se dos colegas e melhorar a relação com a equipe é outro comportamento que torna o trabalho mais agradável. - Procurar um mentor, que pode ser um especialista em coaching, um psicólogo ou alguém mais experiente, que possa esclarecer dúvidas e ajudar a encontrar uma direção tam-bém ajuda. O principal, sempre, é não alimentar reclamações.

Por Simone Tintihttp://estilo.uol.com.br

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CONTEXTO HISTÓRICO Israel se constituiu como povo em meio ao desman-telamento do período do bronze e a chegada do ferro, no Anti-go Oriente Médio (século 13 a.C.). O povo, mais tarde chamado Israel, teve sua origem entre os grupos de pastores seminô-mades. As figuras que fazem parte da pré-história dos israeli-tas - Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, entre muitos outros - foram pastores que viveram na periferia, isto é, nas estepes da terra de Canaã. Israel teve sua origem na Mesopotâmia, via Harã e Aram. Após a chegada em Canaã, a família de Abraão foi viver na periferia das terras férteis daquela região. O clã de Abraão não foi viver com os proprietários das terras agrícolas, mas nas regiões montanhosas que circundavam a parte fértil, criando carneiros e ovelhas. Dentre os costumes dos pastores nômades, a Bíblia preservou uma celebração: a Páscoa. Trata-se de uma cerimô-nia celebrada todos os anos no mesmo período. Ela é conhe-cida como a cerimônia da passagem da estação da primavera para o verão na região das estepes. É possível viver e cuidar do rebanho durante o outono, inverno e primavera, contudo não é possível suportar o calor do sol de verão, que queima a pouca pastagem das regiões áridas, razão pela qual os pastores que vivem nessas regiões serem obrigados a migrar para outros lugares em busca de água e alimento. O momento crítico é o da saída. Quando os sinais da chegada do verão se faziam presentes, os pastores celebravam a saída, em busca de outras paragens provisórias para o sustento da vida dos familiares e de seus rebanhos. É a saída para a vida. A cerimônia principal incluía o sacrifício de uma ovelha para que ela servisse de ali-mento para toda a família.

CURIOSIDADES BÍBLICAS SOBRE A PÁSCOAPÁSCOA O nome na Bíblia não é um simples rótulo que se coloca em uma pessoa ou acontecimento para torná-lo mais atraente. O nome representa a realidade profunda do ser que o conduz. Assim é a Páscoa, palavra que vem do hebraico “pe-sah”, cujo significado é salto, movimento, caminhada, traves-sia. O nome “pesah” está estreitamente ligado à história dos acontecimentos que antecederam à saída dos hebreus do Egito (Êx 12.11, 21, 27, 43, 48; 34.25), em direção à liberdade e à vida plena em Canaã. O termo “pesah” (salto, travessia) é histórico, mas ganha sentido teológico por várias razões: Deus passou ao largo das portas das casas dos hebreus marcadas com sangue de car-neiro sacrificado e assim livrou os filhos primogênitos da morte (Êx 12.12-13, 23); Deus fez com que esse grupo de escravos atravessasse os desertos para ganhar a liberdade na terra da promessa, Canaã. Por fim, Deus fez os hebreus saltarem da escravidão para à liberdade, da angústia para o prazer de viver e da morte para a vida. A festa da Páscoa, no Cristianismo, é um dos ele-mentos que anuncia a origem judaica da fé cristã. Jesus, na condução da refeição pascal, anunciou o memorial que iden-tificaria as reuniões dos seus futuros seguidores. A partir da páscoa judaica - providência divina e libertação - o Cristianismo anuncia a redenção e a ressurreição. A morte de Jesus e a ressurreição, em meio às cele-brações pascais, representam a resposta de Deus que anuncia a vitória definitiva da vida. Deste modo, a Páscoa cristã relê a concepção judaica antiga, ampliando o campo da libertação para a libertação da morte. Com isso, o sentido de ressurreição do indivíduo junta-se ao conceito de Páscoa definindo os con-tornos da fé cristã.

DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.METODISTA.BR/FATEO/MATERIAIS-DE-APOIO/ESTUDOS-BIBLICOS/REFLEXOES-BIBLICAS-

-SOBRE-A-QUARESMA-E-A-PASCOA>

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AS MATRÍCULAS ESTÃO ABERTAS PARA O ITQ, MQCC E DEMAIS CURSOS. WWW.CVQ.COM.BR

41 3324.0413

ITQTEOLOGIA PENTECOSTALDENTRO DE SEU SISTEMA NACIONAL DE ENSINO, A SECRETARIA GERAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA IEQ, OFERECE NO INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR-CENTRO, O CURSO LIVRE EM TEOLOGIA, COM DURAÇÃO DE TRÊS ANOS.

NOSSO ENSINO É FUNDAMENTADO NA TEOLOGIA PENTECOSTAL E DESTINADO A TODAS AS DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS. FUNCIONANDO EM REGIME DE EXTERNATO, ESTE CURSO ESTÁ ORGANIZADO DIDATICAMENTE EM UM MODERNO MÉTODO POR MÓDULOS, OS QUAIS SÃO MINISTRADOS POR PROFESSORES ALTAMENTE QUALIFICADOS PARA O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS.

ESTE CURSO SERÁ REALIZADO ÀS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS, NOS TURNOS DA MANHÃ, TARDE E NOITE, OU AINDA, AOS SÁBADOS, NOS PERÍODOS DA MANHÃ E TARDE.

INTEGRALIZAÇÃOVISANDO OBTER O DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA APÓS A CONCLUSÃO DO ITQ DE TRÊS ANOS, VOCÊ PODERÁ ESTUDAR AOS SÁBADOS, QUINZENALMENTE, DAS 8H ÀS 17H, NO PERÍODO DE UM ANO, ISTO É, 24 ENCONTROS. AO TÉRMINO DESTE PERIODO PODERÁ SOLICITAR AO MEC O DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA.

DURAÇÃO9 ENCONTROS DURANTE O ANO, AOS SÁBADOS.

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OPN

IÃO

CACHORRINHO COM MUITA

SEDE FOI ENCONTRADO E

AGUARDA FAMÍLIA PARA

ADOTÁ-LO

“Cachorrinho com muita sede foi encontrado e aguarda família para adotá-lo”. Quem já não se deparou com apelos como este? Muitas vezes

ficamos comovidos com a situação de animais abandonados e maltratados, mas o que dizer de mais de 80 mil crianças e adolescentes, sem pai nem mãe, sem futuro ou qualquer esperança, que aguardam por adoção? Muito bom seria se, para cada gatinho ou cão adotado, com direito a veterinário, exames, cirurgias, ração de primeira, banho e tosa, passeios matinais etc. houvesse a adoção de uma criança. A escolha de dispor de seu tempo e seu dinheiro, obviamente é pessoal, mas será que é justo dar preferência aos animais e ignorar um ser humano desamparado, que se permanecer na rua poderá se tornar um marginal e mais tarde um “animal” por falta de um lar e educação? Vale considerar que nós mesmos poderemos ser as vítimas de nossas ignorâncias. Alberone foi um garoto que dormiu nos bancos das ruas, hoje ele é o pastor Antonio Carlos. Será que as crianças e adolescentes abandonados não merecem uma oportunidade? Há mais de 50 anos meus pais, que tinham dificuldades para sustentar seus quatro filhos, por uma questão de humanidade, acabaram adotando, mesmo sem condições, o Antoninho e a Euzirene, que se tornaram meus irmãos de criação. Então a Roseni, o Amilton, o Romário e eu passamos a dividir nosso espaço, a nossa comida e os nossos pais com eles. Hoje entendo o grande coração da minha mãe, dona Maria. Não foi nada fácil, pois além de tratar dos filhos biológicos, tinha que cuidar de mais um casal de filhos adotivos. As dificuldades financeiras foram muitas, mas graças a Deus nunca nos faltou o pão de cada dia. Qual foi a recompensa dela? Não sei ao certo, só sei que ela nunca reclamou. Penso que tenha sido a satisfação de poder abençoar filhos, que de sangue não eram seus, mas passaram a ser seus filhos do coração. Entre adotar animais de estimação, que ela também gostava, a prioridade dela foi adotar duas crianças, hoje nossos irmãos de criação. Graças ao nosso bom Deus, e por intermédio de Jesus Cristo, hoje somos seus filhos, não por direito nosso, mas por meio da adoção. O que seria de nós se não fôssemos adotados por Deus? Não seríamos irmãos de fé e nem poderíamos compartilhar da graça e bênção do nosso Pai Celestial. Além da adoção civil de crianças e adolescentes podemos pensar em adotar novos irmãos de fé, que precisam de um pai, precisam de Deus, pois estão sem rumo, e espiritualmente abandonados. Se não forem adotados por Deus qual será o futuro deles?

Ailton AraújoPastor-auxiliar da Primeira IEQ

Professor de matemática e ciências físicas e biológicas pela UFPR

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IEQ

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REUNIÕES ESPECIAIS

Dom

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s SANTA CEIA

Dia 1 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 6 - sexta-feira às 14h30

CULTO DA FAMÍLIA

Dia 8 - domingo às 9h, 16h30 e 19h

CULTO DE MISSÕES

Dia 15 - domingo às 9h e 19h

BATISMO Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 22 - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 25 - quarta-feira às 14h30

MINISTÉRIO COM SURDOS

Ativ

idad

es Atendimento - de terça à sexta, das 13h às 19h.

Serviços• encaminhamento para trabalho• atendimento familiar• auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões• Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)• Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h • Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

[email protected]

PROJETO NOS BRAÇOS DO PAIRe

uniõ

es O Projeto “Nos Braços do Pai” é um ministério da Primeira IEQ que realiza um trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais.As reuniões acontecem aos sábados, das 17h às 18h, na rua Alberto Folloni, 125 (casa ao lado da Primeira IEQ).Contato pelo fone 9205 7073 (Magali) ou email [email protected]

CAMPANHA PELA FAMÍLIA

20 do

min

go

Batalhando pela minha família[...] lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas

filhas, por suas mulheres e por suas casas”. (Neemias 4.14b)

Todo segundo domingo do mês9h, 16h30 e 19h

Participe, lute e vença pela sua família!

21

Page 22: Voz de Esperança - Abril 2012

2012

19MAI

SAÍDA

ANDRADE

PRAÇASANTOS

CONCENTRAÇÃO

AS 9H

10H

Page 23: Voz de Esperança - Abril 2012

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Page 24: Voz de Esperança - Abril 2012

20h - Culto Infantil

22h30 - Culto Infantil

14h30 - Culto Infantil

9h - Manhã da Benção16h30 - Encontros de Vida

19h - Culto do Poder e Louvor19h - Culto Infantil

16h30 - Culto Infantil

14h30 - Tarde da Provisão20h30 - Reunião do Empreendedor20h30 - Culto Infantil

8h - Oração e Jejum (templo)14h30 - Intercessão (templo)20h - Culto de Oração

HORÁRIO DE CULTOS

CENTRO EVANGELÍSTICO

SEG à SEX

RUA ALBERTO FOLLONI, 143JUVEVÊ . CURITIBA . PR

TEL 41 3252.7215PRIMEIRAIEQ.COM.BR

FACEBOOK.COM/PRIMEIRAIEQCURITIBATWITTER.COM/PRIMEIRAIEQ

Alta Frequência - Culto dos Jovens

20h - MAD - Culto dos Adolescentes (templo)

20h - Junieq - Culto dos Juniores (templo)

A CAMINHOA CAMINHODA CRUZ

CONTRUINDO

ABRILABRIL1 a 8ABRILABRILCAMPANHACAMPANHADO CALVÁRIO

PRIMEIRA IGREJADO EVANGELHO QUADRANGULAR

“UMA FAMÍLIA PARA TODOS”

INFORMAÇÕES 41 3252.7215

SEGA

SAB

14H30E 20H

DOM 9H16H3019H

DOM 9H16H3019H