Vozdaigreja especialjunho2014

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Voz da Igreja - Edição Especial Dom Moacyr Vitti

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Nasceu no dia 30 de novembro de 1940, nobairro Santana, Piracicaba/SP. Filho de João Vittie Sophia Vitti, já falecidos em Americana.

Engressou no Seminário Estigmatinos em 17de janeiro de 1953. Estudou em Ribeirão Preto,fez o noviciado em 1960 e a primeira profissãoreligiosa no município Casa Branca/ SP. CursouFilosofia e Teologia no Instituto Estigmatinosde Campinas. Fez sua profissão perpétua em9 de dezembro de 1963 e foi ordenado sacer-dote na Capela da Santíssima Trindade, emCampinas/ SP, em 16 de dezembro de 1967.

Trabalhou por seis anos na Pastoral Vo-cacional e foi conselheiro provincial.Depois, por mais seis anos foi vice-geral da Congregação dos Estigmati-nos em Roma e em seguida provin-cial da Província de Santa Cruz noBrasil.

Doutorou-se em Teologia naUniversidade Angelicum, de Roma.Sua nomeação como bispo auxili-ar da Arquidiocese de Curitibaocorreu no dia 18 de novembrode 1987. A ordenação episcopalrealizou-se em Americana/SP nodia 3 de janeiro de 1988.

A nomeação de bispo dioce-sano de Piracicaba/SP ocorreu nodia 15 de maio de 2002, no anoJubilar de Ouro da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil – CNBB.Em 19 de maio de 2004, Dom Mo-acyr foi nomeado arcebispo de Cu-ritiba, tomando posse no dia 18 dejunho na Catedral Basílica NossaSenhora da Luz dos Pinhais.

Dom Moacyr José Vitti, faleceuem sua residência, no dia 26 dejunho de 2014, vítima de um in-farto.

Dom Moacyr José Vitti

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Minha Gratidão a Dom Moacyr José VittiCausou-me total surpresa a morte repentina de Dom Moacyr José Vitti.

No dia anterior, espontaneamente fui almoçar com ele. Recebeu-me, comosempre, com carinho e alegria.

Quero exprimir meu profundo reconhecimento, gratidão de coração aDom Moacyr.

Foi o Núncio Apostólico Dom Cármine Rocco que na Assembleia Geraldos Bispos do Brasil em Itaici, em 1987, apresentou-me dois candidatos re-ligiosos para Bispos Auxiliares em Curitiba, em lugar do Auxiliar Dom AlbanoCavallin transferido para a Diocesese de Guarapuava assumindo a funçãode Bispo Diocesano daquela Cidade.

Sigilosamente, disse-me: consultando os respectivos Bispos das duas Con-gregações e me dê a resposta ainda nesta Assembleia.

Porque conhecia o Padre Moacyr, Provincial dos Estigmatinos, consulteios Bispos de sua Congregação. Com as informações positivas, dei a respos-ta imediatamente ao Núncio. A 12 de novembro de 1987, foi nomeado Bis-po auxiliar de Curitiba, ordenado, a 03 de Janeiro de 1988 e empossado a 1ºde março seguinte.

Esteve, durante quatorze anos e meio, Bispo Auxiliar de Curitiba. Tive aíntima amizade com ele, plena confiança e abertura de alma, confiando a eletodos os projetos pastorais, as preocupações e problemas. Quando apare-cia na lista tríplice para uma diocese, insistia com o Núncio para que conti-nuasse em Curitiba.

Como Bispo Auxiliar, assumiu a responsabilidade de todas as paróquiasda periferia de Curitiba, muito numerosas.

Foi Dom Moacyr que coordenou muito bem o Sínodo Diocesano de Curi-tiba, de 1987 a 1994, com muitas reflexões, debates, votações, concluídopositivamente. Era o Bispo referencial das pastorais, associações católicas,movimentos católicos.

Nomeado Arcebispo de Curitiba, a 19 de maio de 2004 e empossado, a18 de junho seguinte, dinamizou muito a Arquidiocese de Curitiba, criandoa Pastoral Presbiteral, o Conselho de Ordens e Ministérios, doze comissõespastorais, o Centro de Pastoral e de Administração, criou 11 paróquias, in-clusive a de Nossa Senhora da Ternura para os portadores de necessidadesespeciais, tendo para isso ordenado o Pe. Wilson Czaia (surdo) e de CristoRedentor para os dependentes químicos, reabriu a escola diaconal e o semi-nário propedêutico e criou o seminário para os seminaristas do 4º ano deteologia, criou a pastoral da Pessoa Idosa, da AIDS, o Site da Arquidiocese.Aprovou três planos de pastorais. Incentivou o tapete da procissão de Cor-pus Christi na Avenida Cerro Azul até o Palácio do Governo. Embelezou aresidência arquiepiscopal com o lago, jardins, asfalto e com a presença deanimais.

Na parte administrativa e econômica, adquiriu o convento das Irmãs Sa-cramentinas, o prédio central das pastorais, restaurou a catedral, terceiri-zou a contabilidade da Mitra.

Por tudo o que realizou, manifesto-lhe profunda gratidão com minhaspreces.

Dom Pedro Antônio Marchetti FedaltoArcebispo Emérito de Curitiba

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“Um só coração”Este foi o lema escolhido por Dom Moacir para

orientar sua vida episcopal.Que sentimentos estariam no coração de nos-

so Arcebispo ao escolher este lema? Imagino queestivesse a citação do evangelho de João que diz:“e haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo 10.16).É quando Jesus se identifica com o Bom Pastor emanifesta o desejo de reunir, em torno do Pai, to-dos os povos da terra. A unidade dos povos foi osentimento de Dom Moacir ao escolher este lema?Uma grande meta, ousada até. Certamente dignade um bispo: um grande bispo. Sim, porque o BomPastor expõe a sua vida pelas ovelhas, gasta a suavida pela causa que acredita e, pela qual, vive e seconsome. Faz disto um mandamento. Dom Moa-cyr adquiriu um diabetes porque trabalhou demais,acima do seu limite humano.

Este pensar alia-se ao maior mandamento: oAMOR, a Deus e ao próximo. Quando este senti-mento se transforma em meta, nos faz entenderque viemos a este mundo para apender a amar e atreinar na vivência deste mandamento. A Pessoafaz da vida um dom radicalmente voltado para acausa que vive. Somente assim haverá “um só re-banho”. Os santos não foram, necessariamente, os

mais perfeitos, mas os que muita força fizeram paraatingir a perfeição. Treinar na vivência do amor paraque haja um só rebanho e um só Pastor. “Um sócoração”. Que meta nobre a de Dom Moacyr? Equem conviveu de perto, bem perto com ele sabe oquanto ele buscou esta meta. Era visível o quantoele tentou viver o seu lema. Muitas vezes usava apalavra coração. E, para completar, faleceu na vés-pera da festa do Sagrado Coração de Jesus e sepul-tado no dia do Sagrado Coração de Maria.

Quem ousa ter na vida tal meta, partilha do so-nho mais profundo de Deus, conforme a expressãode Teilhard de Chardin: a “Amorização do univer-so”. Dom Moacyr se deixava incomodar quando ateimosia humana insistia em se desviar deste hori-zonte. Tal era o seu desejo de atingí-lo. Mas, agora,já o contempla em plenitude, diante da face deDeus. A glória, a meta das metas de toda a criaturahumana. Quando os olhos finalmente cerrados e ohálito extinguido docemente ouvir: “Vem servobom e fiel (...) vem, entra na glória do teu Senhor”(Mt 25,21). E haverá um “um só coração”.

Dom Rafael BiernaskiDom José Mário S. AngoneseBispos Auxiliares de Curitiba

Trabalhei com dom Moacyr José Vitti, comoChanceler e depois como Vigário Geral, desde queele assumiu o governo da Arquidiocese e por trêsanos residi com ele no Palácio Episcopal. Semprefoi um bispo preocupado com a pastoral e admi-nistração da Arquidiocese. Sempre procurou traba-lhar em equipes e conferia aos líderes arquidio-cesanos liberdade para resolução dos proble-mas. Sempre dizia: “tragam-me soluções e nãoproblemas”. Era um homem que gostava da na-tureza, dos animais, da pesca, do mar. Admira-va a arte, todos os anos me animava para mon-tagem dos presépios na Cúria e no Palácio, an-sioso dizia: “quando vamos começar o presé-pio?”. Festa para ele era divertir-se cantandoem italiano com o grupo de amigos. Muito re-servado, pelo próprio temperamento, fazia grandesamigos aos quais devotava atenção e confiança.No atendimento da Chancelaria me deixava livrepara o trabalho, confiava no que eu fazia, muitasvezes solicitava minha opinião sobre certos assun-tos. Vivia sua espiritualidade, diariamente celebra-va a Eucaristia, mesmo que estivesse sozinho emcasa. Sua morte prematura chocou a todos, mastemos certeza que se encontra nos braços do PaiEterno que o recompensará por todo o bem queprestou à Igreja do Cristo.

Côn. Élio José Dall´AgnolVigário Geral e Chanceler

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“Na Casa de Meu Pai há muitas moradas.Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em

mim também. Na Casa de Meu Pai há muitas Moradas”. (Jo. 14, 1-2)Estamos vivendo um momento de muita emoção em nossa igreja par-

ticular de Curitiba, a morte de nosso Pastor Dom Moacyr José Vitti.Dom Moacyr José Vitti como Arcebispo sempre teve uma preocupa-

ção em cumprir a missão que lhe era conferida para governar a nossaArquidiocese pedia sempre com muito carinho o cuidado para conduzircom transparência, mansidão a gestão de nossa Arquidiocese.

Da mesma forma com a mesma intensidade e coração de um pastorera a preocupação para com cada um de seus fiéis. Percebíamos o quan-to Dom Moacyr neste momento de sua vida estava sereno, tranquilo ecom muita maturidade nas suas decisões e no seu carinho para com aspessoas. Era o carinho de um pastor preocupado com as suas ovelhas.

É com muito pesar em que nos encontramos tocados diante de suamorte.

Como podemos testemunhar neste momento de luto a nossa fé?É só através de nossa fé a certeza da ressurreição de Nosso Senhor

Jesus Cristo que somos amparados ao encontrar diante da morte o senti-do da vida Eterna.

É através do legado, das palavras, dos conselhos e da vida de um ho-mem de um coração humano revelando como pastor o coração de Deus.

Aos nossos irmãos de nossa Arquidiocese ao nosso Clero, religiosos ereligiosas elevemos a Deus as nossas orações pela alma de Dom Moacyr.

Padre José Aparecido PintoEcônomo da Arquidiocese de Curitiba

No evangelho de João, Marta é questionada pelo Senhor se ela crê na ressur-reição. Não em uma idéia de ressurreição, mas se ela crê que Ele, Jesus Cristo, é aressurreição e a vida. A resposta de Marta, “Creio Senhor que tu és o messias quedevia vir ao mundo” (Jo 11,27), é a profissão de fé que hoje devemos fazer e é aprofissão de fé feita muitas vezes por Dom Moacyr, todas as vezes que presidia aEucaristia, nas celebrações de exéquias, ou quando questionado sobre a dignida-de da pessoa, e os direitos humanos, professou essa fé na ressurreição e na vida.

Nos quase 26 de bispo, 14 como bispo auxiliar e 10 como arcebispo, aprende-mos a conhecer nosso pastor e a reconhecer nele a voz do próprio Senhor. Nessesúltimos meses se mostrou como entusiasta do projeto missionário para nossa Ar-quidiocese, seguindo com muito amor os caminhos indicados pelo papa Franciscona Encíclica Evangelho da Alegria.

Para vermos um sorriso mais espontâneo, bastava conversar sobre pescaria. Epara não ser apenas mais uma história de pescador, ofereceu aos padres na quin-ta-feira santa um almoço a base de peixe por ele próprio pescado. Para ver seusdotes musicais, era só convidá-lo para cantar e lá vinha “Mérica, mérica, mérica”retomando sua origem italiana.

Dom Moacyr ao assumir a Arquidiocese promoveu a reforma administrativada Mitra da Arquidiocese e a reestruturação pastoral criando as doze comissões eatualizando o Plano da Ação Evangelizadora com forte iluminação nas DiretrizesGerais da Ação Evangelizadora da CNBB.

Para não me delongar muito, como era uma de suas características, quero fa-zer menção ao seu lema episcopal: “um só coração”. Hoje podemos dizer que Eleo está vivendo plenamente. Hoje Ele é um só coração no Coração de Jesus.

Padre Marcos Honório da SilvaCoordenador Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba

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Foi Dom Antonio de Souza, hoje bispo emé-rito da Diocese de Assis, quem ordenou DomMoacyr José Vitti padre. Esteve concelebran-do juntamente com Dom Pedro Fedalto em suaordenação episcopal.

Ambos pertencem à Congregação dos Sa-grados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Desde jovem, quando entrou para o semi-nário, foi firme em sua decisão e era clara suaopção pelo sacerdócio. Como pessoa semprefoi humilde e atencioso para com todos. Àsvezes um tanto meio reservado nas palavras,porém amável. Fidelidade é marca que DomMoacyr deixa para todos nós.

Dom Antonio de SouzaBispo Emérito da Diocese de Assis – SP

A primeira lembrança é a da gratidão. Foiele quem me ordenou sacerdote. Como pas-tor sempre se mostrou preocupado e aten-to com as vocações. Isso era visível emsuas visitas mensais aos seminários. O quesempre me chamou à atenção foi sua sim-plicidade, humildade e objetividade em tra-balhar com as questões relativas à Arqui-diocese de Curitiba. Fica a tristeza e a sauda-de, mas a certeza de que ganhamos um inter-cessor no céu.

Padre Régis BandilCoordenador Serviço de Animação Vocacional

Companheirismo entre os bispos. DomMoacyr sempre teve a preocupação em aco-lher bem e sempre tornou o ambiente dasreuniões do Regional e no Mossunguê maisagradável. Admirava igualmente o silêncio.Sabia evangelizar com o silêncio. Humilda-de. Não sabia dizer não e alguma vez sacri-ficava até sua própria saúde para dizer sima um convite de um irmão. Mesmo consci-ente da sua diabetes, não a usava comoempecilho para participar das atividadesepiscopais, onde sempre marcou presença.

Dom Mauro Aparecido dos SantosArcebispo de Cascavel

Dom Moacyr foi responsável pela reati-vação da Escola Diaconal São Felipe em2006. Foi ele também o responsável pelo re-conhecimento da Faculdade Arquidiocesa-na de Filosofia pelo MEC. Revelava semprecarinho pelos seminários onde mensalmen-te se fazia presente e um carinho especialpelos alunos e diáconos da Arquidiocese deCuritiba. Dom Moacyr era um grande ami-go e incentivador das vocações sacerdotaise diaconais.

Padre João Batista CheminReitor do Seminário Filosófico e

Coord. dos Diáconos da Arquidiocese

Dom Moacyr era um bispo que confiava em nós. Essa é pri-meira coisa que vem à cabeça. Um exemplo foi minha nomea-ção como padre na Arquidiocese, aos 27 anos. Era uma pessoaque confiava nos jovens e deixava as pessoas trabalhar, crescer...Ele não nos sufocava.

Pai e amigo era uma alegria no meio dos jovens. Acompa-nhou-nos em duas Jornadas Mundiais da Juventude e tinha umarelação muito próxima com os jovens.

Muito simples e às vezes tímido, era uma pessoa maravilhosa.Esteve em nossa última reunião com os padres jovens e mor-

reu no meio deles. Assim era ele, amigo, e jovem com os jovens.

Padre Alexsander CordeiroCoord.Associação dos Presbíteros da Arquidiocese de Curitiba

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Avendo appreso l’improvvisa e inopinata di-partita di S.E.R. Mons. Moacyr José Vitti, Arcives-covo di Curitiba, Pastore e servo buono e fedele,la Congregazione dei Missionari Servi dei Poveriporge sentite condoglianze ed assicura la preghi-era perché il Signore, “ricco in misericordia”, loaccolga nel suo regno di gloria e di pace.

Tendo tomado conhecimento da repentinapartida de S. Exma. Revma. Moacyr José Vitti, Ar-cebispo de Curitiba, Pastor e Servo bom e fiel, aCongregação dos Missionários Servos dos Pobresapresenta sentidas condolências e oferece a ora-ção para que o Senhor, “rico em misericórdia”, oacolha em seu Reino de Glória e de Paz.

P. Salvatore RussoSuperior Geral e Conselho da Congregação

dos Missionários Servos dos Pobres “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que

crê em mim ainda que morto, viverá. E todoaquele que vive e crê em mim, jamais morrerá”(Jo 11, 25-26)

A vida terrestre de Dom Moacyr foi um gran-de testemunho de amor a Deus e à Igreja de Nos-so Senhor Jesus Cristo. Temos certeza de que

Dom Moacyr já participa da glória do Céu. Asse-guramos as nossas humildes orações e precesaos seus familiares e a toda a Arquidiocese deCuritiba.

Dom José Palmeira LessaArcebispo Metropolitano de Aracaju

Verdadeiro pastor, pai, amigo, bom conselhei-ro. Um homem que amava a vida. Cada viagemque fazia voltava vislumbrado com a natureza ecom cada pedacinho do mundo que conhecia. Umhomem sério e muito sereno. Um verdadeiro re-ligioso que sabia a hora de exortar e promover.Trabalhei ao seu lado durante 6 anos. Só aprendicom ele. Um discípulo missionário de Jesus e dasua Igreja.

Irmã Katia SegateliSuperiora Geral das Irmãs

Mensageiras do Amor Divino

Convivi desde 1988 com Dom Moacyr quan-do era bispo auxiliar. Responsável pela área sul,onde eu era coordenador. Sempre aberto nas ori-entações que passava, vou lembrar sempre dasua grande amizade. Já como arcebispo, me es-

colheu como vigário geral. Pelos seis anos quemoramos juntos, estabelecemos uma relação deamizade. O que eu aprendi muito foi a confiar naprovidência divina. Em momentos de problemasinsolúveis e de difícil decisão sempre dizia: “A Igre-ja é de Jesus Cristo, nós somos apenas seus ser-vos. Ele que nos ajude a resolver”. E essa confi-ança que ele tinha me marcou muito. A confian-ça que sempre teve no trabalho da juventude,confiando cargos importantes a um clero jovem.Um homem simples que sempre se mostrou hu-mano a serviço do divino. Um homem que mar-cou seu episcopado.

Cônego Genivaldo XimendesPároco Catedral Basílica de Curitiba

Dom Moacyr foi o bispo principal em minhaordenação episcopal. Ele que na preparação, mehospedou com muito carinho e acolhimento.Quando o convidei, ficou surpreso. Fui sua pri-meira ordenação episcopal. Deixa como lem-brança e recordação seu zelo, cuidado e dedica-ção pela Igreja.

Dom Claudio Nori SturmBispo De Patos de Minas – MG

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