Vunesp 2014 Tj Pa Analista Judiciario Economia Prova

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  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO PAR

    Concurso Pblico

    013. Prova objetiva

    analista judiCirio(rea/Especialidade: Economia)

    Voc recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 70 questes objetivas e um tema de redao a ser desenvolvido, e a folha de redao para transcrio do texto definitivo.

    Confira seu nome e nmero de inscrio impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redao. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se est completo ou se apresenta imperfeies. Caso haja algum problema,

    informe ao fiscal da sala.

    redija o texto definitivo com caneta de tinta azul, preferencialmente, ou preta, na folha de redao. os rascunhos no sero considerados na correo. a ilegibilidade da letra acarretar prejuzo nota do candidato.

    leia cuidadosamente todas as questes e escolha a resposta que voc considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente alternativa que voc escolheu. a durao das provas objetiva e de redao de 4 horas e 30 minutos, j includo o tempo para o preenchimento da folha de

    respostas e a transcrio do texto definitivo.

    s ser permitida a sada definitiva da sala e do prdio aps transcorrida a metade do tempo de durao das provas. devero permanecer em cada uma das salas de prova os 3 ltimos candidatos, at que o ltimo deles entregue sua prova,

    assinando termo respectivo.

    ao sair, voc entregar ao fiscal a folha de redao, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferncia.

    at que voc saia do prdio, todas as proibies e orientaes continuam vlidas.

    aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questes.

    10.08.2014 | manh

  • 3 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    ConheCimentos Gerais

    Lngua Portuguesa

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 a 05.

    O tempo dir se o Marco Civil da internet bom ou ruim

    Foi aprovado o Marco Civil da internet: aquilo a que cha-mam de Constituio da internet e que ser capaz de afetar diretamente a vida de milhes de usurios que j no usam mais a internet apenas para se divertir, mas para trabalhar.

    O Marco Civil garantir a neutralidade da rede, segundo a qual todo o contedo que trafega pela internet ser tratado de forma igual. As empresas de telecomunicaes que fornecem acesso podero continuar vendendo velocidades diferentes. Mas tero de oferecer a conexo contratada independentemente do contedo acessado pelo internauta e no podero vender pacotes restritos.

    O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comu-nicaes. O contedo poder ser acessado apenas mediante or-dem judicial. Na prtica, as conversas via Skype e as mensagens salvas na conta de e-mail no podero ser violadas, a menos que o Judicirio determine.

    Excluiu-se do texto aprovado um artigo que obrigava em-presas estrangeiras a instalar no Brasil seus datacenters (centros de dados para armazenamento de informaes). Por outro lado, o projeto aprovado reforou dispositivo que determina o cum-primento das leis brasileiras por parte de companhias internacio-nais, mesmo que no estejam instaladas no Brasil.

    Ressalte-se ainda que a excluso de contedo s poder ser ordenada pela Justia. Assim, no ficar mais a cargo dos pro-vedores a deciso de manter ou remover informaes e notcias polmicas. Portanto, o usurio que se sentir ofendido por algum contedo no ambiente virtual ter de procurar a Justia, e no as empresas que disponibilizam os dados.

    Este o Marco Civil que temos. Se o que pretendamos ter, o tempo vai mostrar. Mas, sem dvida, ser menos pior do que no termos marco civil nenhum.

    (O Liberal, Editorial de 24.04.2014. Adaptado)

    01. De acordo com o texto, o Marco Civil da internet

    (A) exige que empresas estrangeiras instalem centros de armazenamento de dados e informaes no Brasil se quiserem oferecer seus servios a usurios brasileiros.

    (B) determina quais contedos podem ser considerados neutros ou polmicos, orientando os usurios quanto aos sites moralmente idneos.

    (C) dispe sobre as relaes entre empresas de telecomuni-caes e usurios da rede e defende o carter inviolvel dos contedos circulantes no ambiente virtual.

    (D) garante que rgos do governo tenham livre acesso a conversas via Skype e a mensagens salvas na conta de e-mail dos usurios brasileiros.

    (E) foi criado para impedir que companhias internacionais atuem no mercado brasileiro, instalando seus centros de dados para armazenamento de informaes no Brasil.

    02. Segundo informaes textuais, com o Marco Civil da internet,

    (A) as informaes que circulam na rede sero automatica-mente excludas pelo governo, caso sejam polmicas.

    (B) o usurio da rede ganha o direito de requerer junto s empresas provedoras de dados e servios a excluso de contedo considerado ofensivo.

    (C) os provedores passam a ser responsveis pelo contedo divulgado e so eles que decidem quando uma informa-o deve ser excluda.

    (D) as solicitaes de excluso de contedo da internet devem ser encaminhadas ao Poder Judicirio.

    (E) as aes dos provedores sero controladas pela Justia, que autorizar o acrscimo de contedos na rede aps a certificao de que no so controversos.

    03. Conforme opinio expressa no texto, o Marco Civil da internet

    (A) necessrio, embora seja precoce tecer julgamentos a respeito de sua eficcia.

    (B) dispensvel, pois as leis tradicionais eram suficientes para tratar do meio virtual.

    (C) ineficaz, uma vez que a maioria dos provedores atende a leis internacionais.

    (D) irretocvel, apesar de no ter sido amplamente debatido com a populao.

    (E) inconveniente, j que compromete a liberdade de ex-presso do cidado.

    04. Assinale a alternativa em que a frase do texto permanece correta, de acordo com a norma-padro da lngua portugue-sa, aps o acrscimo das vrgulas.

    (A) As empresas de telecomunicaes que fornecem acesso, podero continuar vendendo, velocidades diferentes.

    (B) Mas tero de oferecer, a conexo contratada indepen-dentemente, do contedo acessado pelo internauta e no podero vender pacotes restritos.

    (C) O Marco Civil garante, a inviolabilidade e o sigilo, das comunicaes.

    (D) O contedo poder ser acessado apenas, mediante, ordem judicial.

    (E) Ressalte-se, ainda, que a excluso de contedo s pode-r ser ordenada pela Justia.

  • 4TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    07. O autor, ao se referir aos e-mails trocados com o amigo que est traduzindo seus romances, sugere que a traduo

    (A) necessita que o tradutor tambm seja escritor, para com-preender o processo de criao artstica.

    (B) requer acentuada erudio, a fim de se corrigirem os erros caractersticos do linguajar do povo.

    (C) deve ser realizada por romancistas adeptos do estilo re-gionalista e usurios de dialetos populares.

    (D) demanda um conhecimento profundo das obras liter-rias que influenciaram o autor traduzido.

    (E) envolve, alm do domnio do idioma, o conhecimento da cultura retratada no texto original.

    08. De acordo com o autor, o uso de grias

    (A) intenso entre autores populares e, sendo ele um roman-cista popular, usa muitas grias em sua obra.

    (B) caracterstico da literatura brasileira, embora no seja muito recorrente em sua prpria obra.

    (C) peculiar a autores que escrevem com conciso, o que no o caso dele, que exagera no emprego das grias.

    (D) indcio de um estilo inusitado e inovador, por isso as grias locais so frequentes em seus romances.

    (E) restrito a autores paraenses, cuja criatividade com as palavras se destaca no cenrio da literatura brasileira.

    09. A partir da leitura dos trs primeiros pargrafos, correto concluir que o autor enfoca, em seus romances, situaes que, para o leitor paraense, so

    (A) atpicas.

    (B) inslitas.

    (C) exticas.

    (D) cotidianas.

    (E) anmalas.

    10. O termo destacado em E aqueles dois bebedores emritos que bebem de testa at altas horas? est corretamente interpretado com o sentido de

    (A) ignbeis.

    (B) experientes.

    (C) abastados.

    (D) falastres.

    (E) licenciosos.

    05. Feitas as adequaes necessrias, a reescrita do trecho O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comuni-caes. permanece correta, de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, em:

    A inviolabilidade e o sigilo das comunicaes...

    (A) ... mantm-se garantidos pelo Marco Civil.

    (B) ... mantm-se garantidos pelo Marco Civil.

    (C) ... mantm-se garantido pelo Marco Civil.

    (D) ... mantm-se garantidas pelo Marco Civil.

    (E) ... mantm-se garantidas pelo Marco Civil.

    06. Assinale a alternativa que apresenta a frase cuja redao est condizente com a norma-padro da lngua portuguesa.

    (A) Existe algumas pessoas que questionam o Marco Civil da internet, alegando de que foi aprovado de maneira apressada.

    (B) importante mencionar de que as empresas de tele-comunicaes podero vender velocidades diferentes, mas est proibido a venda de pacotes restritos.

    (C) Os usurios devem estar atentos ao fato de que no ha-ver distines no tratamento dos contedos que trafe-gam pela internet.

    (D) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este se cumpra, por exemplo: evidente de que as empresas precisam oferecer a conexo contratada.

    (E) Sempre pode ocorrer falhas tcnicas, capaz de compro-meter a qualidade dos servios, mas as empresas devem ter conscincia de que essas falhas precisam ser pronta-mente corrigidas.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 07 a 13.

    Nossas palavras

    Meu amigo lusitano, Diniz, est traduzindo para o francs meus dois primeiros romances, Os guas e Moscow. Temos tro-cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e grias comuns no meu Par e absolutamente sem sentido para ele. s vezes bem difcil explicar, como na cena em que algum empi-na papagaio e corta o adversrio no gasgo. No sei se no uni-verso das pipas, l fora, ocorrem os mesmos e magnficos emba-tes que se verificam aqui, cortando e aparando os adversrios.

    Outra situao: personagens esto jogando uma pelada enquanto outros esto na grade. Quem est na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar

    E aqueles dois bebedores emritos que bebem de testa at altas horas? Por aqui, beber de testa quase um embate para sa-ber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.

    Penso que o uso das grias palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser eco-nmico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz que, enfim, est tudo pronto.

    (Edyr Augusto Proena, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)

  • 5 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 14 a 18.

    Palavras voam no vento

    A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrvel hbito de falar bobagens, xingamentos. Certa ma-nh, antes de sair para o trabalho, sua me disse: Tu sabias que as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por a e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que a bondade se espalhe pelo mundo. A jovenzinha ficou intrigada. Assim que a me se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a fora: AMOR!!!!...

    Uma enorme e fortssima rajada de vento se fez. Uma bor-boleta comeou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu quando ele se ps a danar ao redor de uma moa. Viu a moa sorrir com a borboleta e comear a danar como uma bailarina. Seguiu a moa. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quan-do o pssaro deixou a flor cair nas mos de um rapaz que estava sentando num banco de praa.

    O moo, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Por-que quem canta encanta e sabe melhor amar. Nossa amiga viu quando uma sbita ventania arrancou o papel da mo do jovem. Dora tentou correr para no perder de vista o escrito. Mas o ven-to foi mais gil e o papel se perdeu.

    Cansada com toda aquela andana, a menina voltou para casa. Caa a tarde quando sua me retornou do trabalho e entre-gou filha um presente: um pedao de papel dobrado em quatro. Disse ela: Tome, minha filha. para ti. Eu estava na janela do escritrio e o vento me trouxe esse pedao de papel. Leia... para ti. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. Diziam os versos: Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar.

    (Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)

    14. A partir da leitura do texto, correto concluir que Dora

    (A) se recusa a ouvir os conselhos de sua me e vai rua para testar se as palavras alteram os fatos.

    (B) descobre que sua me estava iludida ao crer que as pala-vras podem influenciar os acontecimentos.

    (C) deixa de dizer coisas feias aps ver o impacto de uma palavra com sentido pejorativo sobre o real.

    (D) passa a dar mais valor s palavras ao ler um belo poema escrito por sua me.

    (E) aprende, na prtica, que o ensinamento de sua me acer-ca do poder das palavras estava correto.

    Leia o trecho do primeiro pargrafo para responder s questes de nmeros 11 a 13.

    Meu amigo lusitano, Diniz, est traduzindo para o francs meus dois primeiros romances, Os guas e Moscow. Temos tro-cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e grias comuns no meu Par e absolutamente sem sentido para ele. s vezes bem difcil explicar, como na cena em que algum empi-na papagaio e corta o adversrio no gasgo.

    11. A expresso por conta de, em destaque, tem sentido equi-valente ao de:

    (A) a despeito de.

    (B) com o intuito de.

    (C) em contrapartida a.

    (D) em detrimento de.

    (E) em virtude de.

    12. O pronome possessivo em meu Par atribui ao termo Par a ideia de que se trata de um lugar

    (A) adquirido pelo autor.

    (B) desdenhado pelo autor.

    (C) estimado pelo autor.

    (D) subjugado pelo autor.

    (E) abandonado pelo autor.

    13. Os termos muito e bem, em destaque, atribuem aos termos aos quais se subordinam sentido de

    (A) comparao.

    (B) intensidade.

    (C) igualdade.

    (D) dvida.

    (E) quantidade.

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    19.

    (Chris Browne, Folha de S.Paulo, 08.12.2013. Adaptado)

    Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-mente, as lacunas, de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, considerando que o termo que preenche a ter-ceira lacuna empregado para indicar que um evento est prestes a acontecer.

    (A) anncio ... a ... iminente

    (B) anuncio ... ... iminente

    (C) anncio ... ... iminente

    (D) anncio ... a ... eminente

    (E) anuncio ... ... eminente

    20. Leia o seguinte fragmento de um ofcio, citado do Manual de Redao da Presidncia da Repblica, no qual expres-ses foram substitudas por lacunas.

    Senhor Deputado

    Em complemento s informaes transmitidas pelo telegrama n. 154, de 24 de abril ltimo, informo de que as medidas mencionadas em car-ta n. 6708, dirigida ao Senhor Presidente da Repblica, esto amparadas pelo procedimento administrativo de demar-cao de terras indgenas institudo pelo Decreto n. 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cpia anexa).

    (http://www.planalto.gov.br. Adaptado)

    A alternativa que completa, correta e respectivamente, as la-cunas do texto, de acordo com a norma-padro da lngua por-tuguesa e atendendo s orientaes oficiais a respeito do uso de formas de tratamento em correspondncias pblicas, :

    (A) Vossa Senhoria tua

    (B) Vossa Magnificncia sua

    (C) Vossa Eminncia vossa

    (D) Vossa Excelncia sua

    (E) Sua Senhoria vossa

    15. correto afirmar que o segundo pargrafo apresenta aes que se sucedem em uma relao de(A) contradio e finalidade.(B) comparao e oposio.(C) causa e efeito.(D) proporo e retificao.(E) alternncia e equivalncia.

    16. A palavra que est empregada com sentido figurado no con-texto est destacada em:(A) Certa manh, antes de sair para o trabalho, sua me

    disse... (primeiro pargrafo)(B) Tu sabias que as palavras voam no vento? (primeiro

    pargrafo)(C) ... tomou para si uma folha em branco e escreveu um

    poema. (terceiro pargrafo)(D) Cansada com toda aquela andana, a menina voltou

    para casa. (quarto pargrafo)(E) ... sua me retornou do trabalho e entregou filha um

    presente... (quarto pargrafo)

    17. Assinale a alternativa em que a seguinte passagem Mas o vento foi mais gil e o papel se perdeu. (terceiro pargrafo) est reescrita com o acrscimo de um termo que estabelece uma relao de concluso, consequncia, entre as oraes.(A) Mas o vento foi mais gil e, contudo, o papel se perdeu.(B) Mas o vento foi mais gil e, assim, o papel se perdeu.(C) Mas o vento foi mais gil e, todavia, o papel se perdeu.(D) Mas o vento foi mais gil e, entretanto, o papel se perdeu.(E) Mas o vento foi mais gil e, porm, o papel se perdeu.

    18. Considere as seguintes passagens do texto.

    [Viua moa sorrir] com a borboleta e comear a danar como uma bailarina.

    Viuquandoela,cheiadealegria,mandoubeijosparaumaandorinha[quesobrevoavaum jardim].

    Caa a tarde quando sua me retornou do trabalho e [entregou filha um presente]...

    Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colche-tes correta e respectivamente reescritos, com as expresses em negrito substitudas por pronomes, de acordo com a nor-ma-padro da lngua portuguesa no que se refere ao uso e colocao pronominal.(A) Viu-a sorrir ... que o sobrevoava ... entregou-lhe um

    presente(B) A viu sorrir ... que sobrevoava-o ... entregou-lhe um

    presente(C) Viu-lhe sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-lhe

    um presente(D) Viu-a sorrir ... que lhe sobrevoava ... entregou-a um

    presente(E) Lhe viu sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-a um

    presente

  • 7 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    24. Em relao aos adicionais previstos pelo Regime Jurdico nico (Lei n. 5.810/94), correto afirmar que

    (A) os adicionais de insalubridade, periculosidade, ou pelo exerccio em condies penosas so inacumulveis.

    (B) o adicional por tempo de servio ser devido por qua-drinios de efetivo exerccio, at o mximo de 16 (de-zesseis).

    (C) no cabe pagamento de adicional pelo exerccio de car-go em comisso ou funo gratificada.

    (D) o adicional de insalubridade que for pago por 5 (cinco) anos consecutivos ser incorporado aos vencimentos.

    (E) para fins de adicional por trabalho noturno, ser assim considerado aquele prestado no horrio entre 23 (vinte e trs) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte.

    25. No que diz respeito seguridade social, o Regime Jurdico nico (Lei n. 5.810/94) prev que

    (A) os planos de previdncia estaduais no cobriro o even-to recluso.

    (B) a contribuio previdenciria incidir somente sobre o vencimento base do servidor.

    (C) ela ser fundada totalmente nas contribuies dos ser-vidores.

    (D) um de seus objetivos a irredutibilidade do valor dos benefcios.

    (E) ser assegurado ao servidor o direito sade, no alcan-ando seus dependentes.

    26. A responsabilidade civil do servidor pblico, no mbito do Regime Jurdico nico,

    (A) no se estende aos sucessores do servidor pblico que venha a falecer no curso do processo administrativo ou judicial.

    (B) por dano causado a terceiros, determina que ele respon-da perante a Fazenda Pblica, independentemente de culpa.

    (C) determina que as sanes civis, penais e administrativas no podero ser cumuladas.

    (D) considera que absolvio judicial, afastando a autoria do servidor, no repercute na esfera administrativa.

    (E) decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou cul-poso, que resulte em prejuzo ao errio ou a terceiros.

    27. Maria, servidora pblica do Tribunal de Justia do Estado do Par, faltou de forma injustificada, no ano de 2013, 6 (seis) vezes no ms de janeiro, 10 (dez) vezes no ms de maro, 8 (oito) vezes no ms de maio, 15 (quinze) vezes no ms de julho, 10 (dez) vezes no ms de agosto e 15 (quinze) dias no ms de outubro. Nos termos do Regime Jurdico nico (Lei n. 5.810/94), dever ser aplicada a Maria a pena de

    (A) suspenso.

    (B) demisso.

    (C) repreenso.

    (D) multa.

    (E) censura.

    regimento interno

    21. Prev o Regimento Interno do Tribunal de Justia do Par que o Tribunal Pleno

    (A) realizar oito sesses ordinrias por ms, apreciando tanto as questes administrativas quanto os julgamentos.

    (B) poder ser convocado extraordinariamente por edital, expedido pelo respectivo Presidente, com vinte e quatro horas de antecedncia.

    (C) funcionar com dois teros (2/3) de seus membros, ou com a maioria absoluta, conforme o caso, sendo substi-tudos os Desembargadores, impedidos ou licenciados.

    (D) ser instalado, em sesso solene, no primeiro dia til do ms de janeiro e tomar o compromisso e dar posse ao novo Presidente.

    (E) funcionar nas segundas e quartas-feiras, iniciando os trabalhos pela leitura do relatrio de ocorrncias.

    22. A respeito das audincias e sesses, dispe o Regimento Interno do Tribunal de Justia do Par que

    (A) o resumo das decises tomadas ser publicado, dispen-sando-se a lavratura de ata.

    (B) a sesso ou audincia ser suspensa se a parte se portar inconvenientemente, a fim de manter a disciplina dos trabalhos.

    (C) ausentes os advogados das partes, ser excludo da pauta o processo correspondente, designando-se nova data para a audincia ou sesso.

    (D) as audincias sero pblicas, salvo nos casos previstos em lei ou quando o interesse da Justia determinar o contrrio.

    (E) ao Relator do processo em julgamento caber manter a disciplina dos trabalhos com os poderes previstos nas leis processuais e no prprio Regimento.

    regime Jurdico nico

    23. A respeito da posse, prev o Regime Jurdico nico (Lei n. 5.810/94) que

    (A) a posse ocorrer no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicao do ato de provimento no Dirio Oficial do Estado.

    (B) o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituam seu patrimnio at 30 (trinta) dias aps a posse.

    (C) a quitao com as obrigaes eleitorais e militares um dos requisitos para a posse em cargo pblico.

    (D) se a posse no se concretizar dentro do prazo, o ato de provimento ficar suspenso por at, no mximo, 5 (cin-co) anos.

    (E) a posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, no tendo o interessado direito renncia da posse.

  • 8TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    ConheCimentos espeCfiCos

    31. Um indivduo consome apenas dois bens (A e B), e indife-rente entre uma cesta composta de 4 unidades de A e 2 de B, e outra composta de 2 unidades de A e 4 de B.

    Pode-se afirmar que

    (A) os bens A e B podem ser substitutos perfeitos para esse indivduo.

    (B) os bens A e B no podem ser complementares perfeitos.

    (C) o indivduo necessariamente ser indiferente entre essas cestas e uma terceira composta de 3 unidades de A e 3 de B.

    (D) o indivduo certamente preferir uma cesta com 3 uni-dades de A e 3 de B a qualquer uma das cestas mencio-nada no enunciado.

    (E) essas cestas no pertencem mesma curva de indife-rena.

    32. Um indivduo que consome apenas dois bens (A e B), usualmente adquire a mesma quantidade de ambos, em-bora o preo do bem A seja R$ 3,00 enquanto o preo de B de R$ 2,00.

    Pode-se afirmar que o indivduo em questo

    (A) no racional.

    (B) no est em equilbrio.

    (C) apresenta utilidade marginal maior para o bem A.

    (D) tem funo utilidade dada por U(x,y) = xy, onde x e y so as quantidades dos bens A e B, respectivamente.

    (E) tem, para o bem B, elasticidade renda negativa.

    33. Sobre bens inferiores e bens de Giffen, assinale a alternativa correta.

    (A) Todo bem inferior tambm um bem de Giffen.

    (B) Todo bem de Giffen inferior.

    (C) Um bem de Giffen pode ter elasticidade renda positiva maior do que um.

    (D) Um bem inferior tem curva de demanda positivamente inclinada.

    (E) Um bem de Giffen ser inferior somente se o efeito renda for superior ao efeito preo.

    34. Se o custo unitrio de produo de um bem constante e a empresa forma seu preo com base em um percentual pre-viamente definido sobre esse custo, sua curva de oferta ser

    (A) positivamente inclinada.

    (B) inelstica.

    (C) negativamente inclinada.

    (D) vertical.

    (E) infinitamente elstica.

    PLano de cargos, carreiras e remuneraes

    28. O conjunto de atividades e responsabilidades de direo superior e intermediria, definidas com base na estrutura organizacional do Poder Judicirio do Estado do Par, e de assessoramento superior e intermedirio, de livre no-meao e exonerao, conforme previsto na Lei Estadual n. 6.969/07, definio de

    (A) cargo de provimento efetivo.

    (B) quadro de pessoal.

    (C) plano de carreira.

    (D) funo gratificada.

    (E) cargo de provimento em comisso.

    29. A periodicidade da Avaliao Peridica de Desempenho de

    (A) seis meses para todas as reas de atividades, devendo a apurao e a homologao ocorrer at o primeiro ms do ano anterior ao de sua efetivao.

    (B) oito meses para todas as reas de atividades, devendo a apurao e a homologao ocorrer at o ltimo ms do ano anterior ao de sua efetivao.

    (C) doze meses para todas as reas de atividades, devendo a apurao e a homologao ocorrer at o terceiro ms do ano anterior ao de sua efetivao.

    (D) quatorze meses para todas as reas de atividades, de-vendo a apurao e a homologao ocorrer at o penl-timo ms do ano anterior ao de sua efetivao.

    (E) vinte e quatro meses para todas as reas de atividades, devendo a apurao e a homologao ocorrer at o lti-mo ms do ano anterior ao de sua efetivao.

    30. Com relao ao enquadramento dos servidores no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneraes do Poder Judicirio do Estado do Par, correto afirmar que

    (A) os servidores que no se enquadrarem no Plano insti-tudo pela Lei Estadual n. 6.969/07 integraro Quadro Suplementar em Extino, sendo a remunerao corri-gida de acordo com os reajustes gerais promovidos pelo Poder Judicirio.

    (B) os servidores cujas atividades se enquadrarem no Plano institudo pela Lei Estadual n. 6.969/07 no podero optar pela permanncia nos atuais cargos que ocupam, para integrar o Quadro Suplementar em Extino.

    (C) o servidor poder solicitar reviso do processo de enqua-dramento, no prazo de dez dias, a contar da publicao do ato de enquadramento no Plano, mediante solicitao Corregedoria-Geral.

    (D) o enquadramento do servidor na Carreira, Cargo, Clas-se e Referncia do Plano institudo pela Lei Estadual n. 6.969/07 no poder ser condicionado prvia anlise dos recursos oramentrios e financeiros disponveis.

    (E) o enquadramento dos servidores no Plano de Carreiras, Cargos e Remunerao, institudo pela Lei Estadual n. 6.969/07, dar-se- por meio de ato do Tribunal Pleno ou de autoridade delegada.

  • 9 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    39. Um restaurante faz propaganda por meio de folhetos distri-budos nas ruas. Ao abrir uma filial, a administrao do res-taurante passou a distribuir os mesmos folhetos com os dois endereos, de modo que o custo da propaganda permaneceu o mesmo. Este um exemplo de

    (A) custo marginal.

    (B) curva de aprendizagem.

    (C) externalidades.

    (D) economia de escopo.

    (E) economia de escala.

    40. Se uma empresa opera em um mercado com demanda els-tica, pode-se afirmar:

    (A) a oferta tambm ser elstica.

    (B) a oferta ser inelstica.

    (C) uma diminuio do preo aumentar a receita da em-presa.

    (D) o consumidor ser insensvel a mudanas no preo.

    (E) este pode ser o caso de um mercado de um bem de pri-meira necessidade.

    41. Se, numa economia, a renda lquida recebida do exterior igual a depreciao, tem-se:

    (A) Produto Nacional Bruto = Produto Nacional Lquido.

    (B) Produto Interno Bruto = Produto Nacional Lquido.

    (C) Produto Interno Bruto > Produto Nacional Bruto.

    (D) Produto Interno Lquido > Produto Interno Bruto.

    (E) Produto Nacional Bruto > Produto Nacional Lquido.

    42. Num ano, uma economia produz 500 peixes ao preo de $ 1,00 e 600 laranjas ao preo de $ 0,50. No ano seguinte, ela produz 600 peixes ao preo de $ 1,50 e 500 laranjas ao preo de $ 1,00. O deflator implcito do PIB dado, em variao percentual, por, aproximadamente,

    (A) 6%.

    (B) 60%.

    (C) 65%.

    (D) 75%.

    (E) 94%.

    35. Numa economia, muitas empresas produzem chocolates em barra, cada uma entretanto tem a sua marca, j que h dife-renas na sua composio, fazendo com que um consumidor possa preferir uma marca outra. Esse tipo de estrutura de mercado denominado

    (A) monoplio.

    (B) oligoplio.

    (C) monoplio bilateral.

    (D) concorrncia monopolstica.

    (E) concorrncia perfeita.

    36. Num mercado em concorrncia perfeita, o preo praticado maior do que o custo varivel mdio das empresas.

    Assinale a alternativa correta.

    (A) Deve-se esperar que novas empresas entrem nesse mer-cado.

    (B) Deve-se esperar que algumas empresas deixem esse mercado.

    (C) O custo mdio igual ao custo marginal.

    (D) O preo maior do que o custo marginal.

    (E) A diferena entre o preo praticado e o custo varivel mdio o custo fixo mdio.

    37. Um programador vende seu software pela internet em um site especializado que faz esse servio de intermediao com o consumidor gratuitamente. Se o custo de produzir o software de R$ 10,00 e a demanda por ele dada pela funo q = 10 0,2p, onde q e p so, respectivamente, a quantidade demandada e o preo do software, o preo que maximiza o lucro do programador ser de

    (A) R$ 2,50.

    (B) R$ 10,00.

    (C) R$ 20,00.

    (D) R$ 25,00.

    (E) R$ 35,00.

    38. Uma estrutura de mercado em que apenas duas empresas produzem um bem homogneo, concorrem ajustando suas quantidades, e aquela que teve o privilgio de entrar pri-meiro acaba com a maior fatia do mercado, denominada duoplio de

    (A) Cournot.

    (B) Stackelberg.

    (C) Chamberlin.

    (D) Bertrand.

    (E) Dixit-Stiglitz.

  • 10TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    47. Numa economia aberta e sem tributao, a propenso mar-ginal a consumir de 0,8. Um aumento nos gastos do gover-no em R$ 1.000 leva a um aumento da renda agregada de R$ 4.000. Qual o valor da propenso marginal a importar?

    (A) 0,05.

    (B) 0,10.

    (C) 0,20.

    (D) 0,25.

    (E) 0,50.

    48. Num cenrio internacional, em que h perfeita mobilidade de capitais, um aumento nos gastos do governo de um pas no tem efeito sobre a renda agregada. Deve-se considerar que a poltica cambial adotada pelo pas a de

    (A) taxas de cmbio fixas.

    (B) bandas cambiais.

    (C) flutuao suja, isto , o governo intervm na taxa de cmbio.

    (D) taxas de cmbio flutuantes.

    (E) minidesvalorizaes decretadas pelo governo.

    49. Um imposto sobre a renda em que o indivduo que ga-nha R$ 1.000,00 paga R$ 100,00 de imposto, o que ganha R$ 2.000,00 paga R$ 200,00 e um imposto de vendas em que um item vendido tributado em 5% sobre o preo de venda so, respectivamente,

    (A) progressivo e proporcional.

    (B) progressivo e regressivo.

    (C) regressivo e regressivo.

    (D) regressivo e proporcional.

    (E) proporcional e regressivo.

    50. Um pas adotou o imposto sobre o cheque, fazendo com que todas as transferncias bancrias e pagamentos em che-que fossem tributados em 0,25%. Diante do sucesso desse imposto, as autoridades decidiram aumentar a alquota para 2%. A partir da, transaes bancrias passaram a ficar muito onerosas e as pessoas passaram a reduzir drasticamente seus pagamentos em cheque e transferncias, passando a usar di-nheiro vivo na maioria de suas transaes o que, na prtica, fez com que a arrecadao desse imposto diminusse. Esse fenmeno descrito pela

    (A) Curva de Phillips.

    (B) Curva de Laffer.

    (C) Curva LM.

    (D) Curva de Lorenz.

    (E) Curva de Modigliani.

    43. Preocupados com a perspectiva de alta na inflao, morado-res de um pas passam a guardar em suas casas algum tipo de moeda forte estrangeira, como o dlar ou o euro. A funo da moeda local transferida para moedas estrangeiras, nesse caso, foi

    (A) meio de troca.

    (B) unidade de conta.

    (C) poupana.

    (D) velocidade-renda.

    (E) reserva de valor.

    44. De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, se houver crescimento do PIB real acompanhado de inflao, isso sig-nifica que

    (A) o PIB nominal caiu.

    (B) a velocidade-renda da moeda caiu.

    (C) houve queda na taxa de juros.

    (D) o crescimento dos meios de pagamento foi superior ao crescimento do PIB real.

    (E) a taxa de cmbio se valorizou.

    45. Se a Base Monetria de uma Economia de R$ 1 bilho, h R$ 700 milhes em poder do pblico e R$ 1,3 bilho em depsitos vista. O multiplicador bancrio

    (A) 2.

    (B) 1,7.

    (C) 1,3.

    (D) 1.

    (E) 0,7.

    46. A curva LM ser positivamente inclinada se

    (A) a economia estiver no estado chamado de armadilha pela liquidez.

    (B) valer a Teoria Quantitativa da Moeda.

    (C) a demanda de moeda for sensvel renda e taxa de juros.

    (D) a poltica monetria for expansionista.

    (E) a poltica fiscal for contracionista.

  • 11 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    55. O envio ao Congresso Nacional do plano plurianual, do projeto de lei de diretrizes oramentrias e das propostas de oramento previstos na Constituio Federal, competncia privativa do

    (A) Ministro da Fazenda.

    (B) Ministro do Planejamento.

    (C) Presidente do Tribunal de Contas da Unio.

    (D) Presidente da Repblica.

    (E) Ministro Chefe da Casa Civil.

    56. O dficit primrio se verifica quando

    (A) as receitas do governo so iguais s despesas, no in-cluindo pagamento dos juros da dvida.

    (B) as receitas do governo so inferiores s despesas, in-cluindo o pagamento dos juros totais da dvida.

    (C) as receitas do governo so inferiores s despesas, in-cluindo o pagamento dos juros da dvida descontados da inflao.

    (D) as receitas do governo so inferiores s despesas, no incluindo o pagamento de juros da dvida.

    (E) as receitas do governo so superiores s despesas, no incluindo o pagamento de juros da dvida.

    57. Um governo arrecadou R$ 1 milho em impostos, teve gas-tos (no contando juros) de R$ 800 mil. Sobre a dvida p-blica, que de R$ 3 milhes, pagam-se juros de 10% ao ano e a taxa de inflao de 2% ao ano. O resultado nominal

    (A) supervit de R$ 200 mil.

    (B) equilbrio.

    (C) dficit de R$ 40 mil.

    (D) dficit de R$ 60 mil.

    (E) dficit de R$ 100 mil.

    58. Uma prefeitura decide distribuir sopa gratuitamente a qual-quer cidado. Nesse caso, a sopa distribuda um bem

    (A) privado.

    (B) pblico.

    (C) no excludente e rival.

    (D) excludente e no rival.

    (E) no excludente e no rival.

    59. O Princpio que estabelece que a tributao deve ser otimi-zada de forma a interferir o mnimo possvel na alocao de recursos da economia denominado princpio do(a)

    (A) neutralidade.

    (B) equidade.

    (C) benefcio.

    (D) simplicidade.

    (E) capacidade produtiva.

    51. O oramento deve conter todas as receitas e despesas refe-rentes aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e entida-des da administrao direta e indireta. Esse princpio est consagrado na legislao brasileira por meio da Constituio Federal, e denominado princpio da

    (A) periodicidade.

    (B) totalidade.

    (C) universalidade.

    (D) exclusividade.

    (E) discriminao.

    52. Segundo a Constituio Federal, nenhum investimento, cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro, poder ser ini-ciado sem prvia incluso no(a) , ou sem lei que autorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade.

    A lacuna da frase ser corretamente preenchida por:

    (A) Lei de Diretrizes Oramentrias

    (B) Oramento Anual

    (C) Plano de Ao Governamental

    (D) Plano de Acelerao do Crescimento

    (E) Plano Plurianual

    53. Segundo a legislao, vedada a celebrao de contrato de parceria pblico-privada

    ( ) cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais);

    ( ) cujo perodo de prestao do servio seja inferior a 5 (cinco) anos;

    ( ) que tenha como objeto nico o fornecimento de mo de obra, o fornecimento e instalao de equipamentos ou a execuo de obra pblica.

    Assinalando V, para as afirmaes corretas, e F, para as afir-maes falsas, a sequncia correta, de cima para baixo, ser:

    (A) VVV.

    (B) VFV.

    (C) VFF.

    (D) FVF.

    (E) FFV.

    54. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal, em cada perodo de apurao e em cada ente da Federao, no poder exceder os percentuais da receita cor-rente lquida, a seguir discriminados: Unio, 50%, Estados, 60%, e Municpios, 60%. Se a despesa total com pessoal ex-ceder a 95% do limite, (so) vedado(s) ao Poder ou rgo, que houver incorrido no excesso,

    (A) incentivos demisso voluntria.

    (B) criao de cargo, emprego ou funo.

    (C) indenizao por demisso de servidores ou empregados.

    (D) pagamento de despesas decorrentes de deciso judicial.

    (E) pagamento de despesas com inativos.

  • 12TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    65. A estatstica de um teste de igualdade de varincias entre duas populaes normalmente distribudas ter, sob a hip-tese nula, distribuio

    (A) Normal.

    (B) de Student.

    (C) Qui-quadrado.

    (D) Binomial.

    (E) de Fisher-Senedecor.

    66. O resultado de uma regresso linear, envolvendo os logaritmos naturais das quantidades demandadas (medidas em toneladas) e preos de um bem (medidos em reais), foi ln(quantidade) = 1,2 0,8ln(preo) + , onde um termo aleatrio com mdia zero no correlacionado com o preo.

    Pode-se afirmar que, em mdia, um aumento de

    (A) R$ 1 no preo reduz a quantidade demandada em, apro-ximadamente, 0,8 tonelada.

    (B) R$ 1 no preo reduz a quantidade demandada em, apro-ximadamente, 80%.

    (C) 1% no preo reduz a quantidade demandada em, apro-ximadamente, 0,8 tonelada.

    (D) 1% no preo reduz a quantidade demandada em, apro-ximadamente, 8%.

    (E) 1% no preo reduz a quantidade demandada em, apro-ximadamente, 0,8%.

    67. Uma regresso linear simples de y por x, em que includa uma constante, tem como caracterstica que

    (A) a soma dos quadrados dos resduos zero.

    (B) a soma dos resduos zero.

    (C) o R2 ajustado no pode ser negativo.

    (D) os valores mdios de y e x no fazem parte da reta de regresso.

    (E) o estimador do coeficiente angular tem varincia nula.

    68. Sobre os ndices de preos de Laspeyres e Paasche, assinale a alternativa correta.

    (A) O ndice de Laspeyres sempre maior que o de Paasche.

    (B) O ndice de Laspeyres sempre menor que o de Paasche.

    (C) O ndice de Laspeyres uma mdia geomtrica dos preos relativos.

    (D) O ndice de Paasche uma mdia harmnica dos preos relativos.

    (E) O ndice de Paasche uma mdia aritmtica dos preos relativos.

    60. A funo do governo associada ao fornecimento de bens e servios no oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado denominada

    (A) produtiva.

    (B) alocativa.

    (C) distributiva.

    (D) estabilizadora.

    (E) arrecadadora.

    61. Matriz singular aquela

    (A) que no pode ser invertida.

    (B) cujo determinante diferente de zero.

    (C) cujos autovalores so todos distintos.

    (D) cujos autovetores so linearmente independentes.

    (E) cujo trao nulo.

    62. Uma matriz identidade

    (A) pode ter um nmero de linhas diferente do de colunas.

    (B) no idempotente.

    (C) simtrica e ortogonal.

    (D) antissimtrica e diagonal.

    (E) tem autovalores distintos.

    63. Dois eventos A e B so independentes, sendo que suas pro-babilidades so, respectivamente, P(A) = 0,5 e P(B) = 0,4.Tem-se que

    (A) P(A ou B) = 0,9.

    (B) P(A ou B) = 0,7.

    (C) P(A e B) = 0.

    (D) P(A ou B) = 0,2.

    (E) P(A e B) = 0,9.

    64. Um dado viciado funciona de tal modo que as faces com os valores 4, 5 e 6 tm o dobro da probabilidade das faces 1, 2 e 3. O valor esperado de uma jogada desse dado

    (A) 1.

    (B) 2.

    (C) 3.

    (D) 4.

    (E) 5.

  • 13 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    69. Se um ndice de preos em julho de 2004 valia 2.400 e em abril de 2014, 4.000, isto significa que R$ 100 em abril de 2014 tem um poder de compra equivalente, em valores de julho de 2004, a

    (A) R$ 24.

    (B) R$ 40.

    (C) R$ 60.

    (D) R$ 133.

    (E) R$ 167.

    70. Numa sociedade em que todos os indivduos tm a mesma renda, o ndice de Gini vale

    (A) zero.

    (B) 0,5.

    (C) 1.

    (D) 2.

    (E) infinito.

  • 14TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    reDao

    Leia os textos 1, 2 e 3 para elaborar sua redao.

    TexTo 1

    Atualmente, cerca de 76,9% da energia eltrica produzida no Brasil vem de usinas hidreltricas. De acordo com dados do Governo Federal, hoje existem 37 hidreltricas no pas e o plano expandir o nmero. Apesar de produzirem muito menos poluentes que outras fontes de energia e no produzirem dejetos txicos ou radioativos, como as usinas nucleares, as hidreltricas so responsveis pelo alagamento de grandes reas, podendo causar impactos socioambientais.

    (http://redeglobo.globo.com, 03.08.2013. Adaptado)

    TexTo 2

    A hidreletricidade usa a energia da gua corrente, sem reduzir sua quantidade, para produzir eletricidade. Portanto, todos os em-preendimentos hidreltricos, de pequeno ou grande porte, a fio dgua ou de armazenamento, enquadram-se no conceito de fonte de energia renovvel. As usinas hidreltricas no produzem poluentes do ar. Muito frequentemente, elas substituem a gerao a partir de combustveis fosseis, reduzindo, assim, a chuva cida e a fumaa. As instalaes hidreltricas trazem eletricidade, estradas, indstria e comrcio para as comunidades de seu entorno, desenvolvendo a economia, ampliando o acesso sade e educao, melhorando a qualidade de vida.

    (www.itaipu.gov.br, 14.06.2014. Adaptado)

    TexTo 3

    A construo de hidreltricas e, consequentemente, suas barragens e lagos causam diversos impactos sociais e ambientais nega-tivos. As populaes so atingidas direta e concretamente atravs do alagamento de suas propriedades, casas, reas produtivas e at cidades. Existem tambm os impactos indiretos como perdas de laos comunitrios, separao de comunidades e famlias, destruio de igrejas, capelas e inundao de locais sagrados para comunidades indgenas e tradicionais.

    Na rea ambiental, o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes reas florestais e o desaparecimento do habitat dos animais. Muitas vezes a hidreltrica construda em reas onde se concentram os ltimos remanescentes florestais da regio, desmatando e inundando espcies ameaadas de extino. Mesmo quando os Estudos de Impacto Ambiental so realizados de forma correta, apontando os verdadeiros impactos gerados por uma hidreltrica, na maioria das vezes as aes de mitigao desses impactos no chegam a compensar de fato os efeitos negativos. Alm disso, cada rio tem caractersticas nicas, espcies da fauna e flora pr-prias, vazes e ciclos particulares. Cada rio tem tambm diferentes populaes morando em seu entorno, com realidades econmicas e sociais variadas.

    (www.maternatura.org.br, 14.06.2014. Adaptado)

    A partir da reflexo suscitada pelos textos, escreva uma dissertao argumentativa, usando a norma-padro da lngua portuguesa, expressando seu ponto de vista sobre o seguinte tema:

    A construo de usinAs hidreltricAs e seus impActos socioAmbientAis: como solucionAr esse problemA?

  • 15 TJPA1401/013-AnJud-Economia-Manh

    RASCUN

    HO

    NO ASSINE ESTA FOLHA

    REdAO

    Em hiptese alguma ser considerado o texto escrito neste espao.