Webinar Material 02 Adriano Gama Resumo da Apresentação

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TENDÊNCIAS PARA 2015 Considero o no de 2014 como atípico dentro de um cenário econômico e social para o nosso país. O ano iniciou com euforia, o cenário econômico dava sinais de um ano de boas perspectivas. Vários fatores influenciaram as mudanças do cenário promissor e uma pesquisa feita por mim com empresários, demonstrou uma série de reclamações que vão da perda de mercado, problemas com endividamento e altos tributos, finalizando com a perda de produtividade das indústrias, que segundo a Folha de São Paulo a produtividade Brasileira vem caindo ano a ano e o Brasil ocupa o 54º. lugar na produtividade mundial. É fato que o cenário mundial também contribui para a situação atual, não só pelas condições econômicas mas também pela pressão da cadeia produtiva que é pressionada por menores preços, menores prazos e maior qualidade. Nota-se que a perda de mercado, acontece pela redução do poder de compra por conta da inflação, pelas concorrências internas e externas, falta de competitividade comercial e pela projeção decrescente de participação da indústria no PIB Brasileiro, partindo de 13,3% em 2012 para 9,3% em 2029 segundo dados da FIESP. Por outro lado o endividamento crescente em busca de capital de giro vem afetando o preço final em até 5,3%, resultando e falta de investimentos. Com base no anuário Valor e DCI o nível de endividamento Brasileiro chega a casa cos 67,5% do PIB Brasileiro e a falta de planejamento financeiro vem conduzindo as empresas a insolvência. Na minha pesquisa, pude notar que a grande maioria dos empresários reclama do alto custo da folha de pagamento evidenciando alguns fatores como, altos encargos trabalhistas, alto índice de demissões e a baixa eficiência da indústria fazendo com que se tenha funcionários além do necessário. Segundo a CNI a indústria brasileira tem o seu nível de utilização na casa de 40% demonstrando um cenário de ociosidade e de custos altos. Se não bastasse os dados acima, a produtividade Brasileira é 1/5 da produtividade americana e que cresce em taxas inferiores ao PIB segundo a revista exame. Para o ano a economia será afetada pelas definições do Governo Brasileiro que estão baseadas em: Crescimento do PIB na casa de 1,2%, redução de investimentos pela diminuição do crédito e aumento de impostos e previsão de dólar para R$ 2,75. As medidas propostas são dolorosas porém necessárias para promover os ajustes de nossa economia, porém, esperava-se a contrapartida de redução dos gastos públicos que ainda não foram anunciadas. Os impactos das medidas para 2015 mais o cenário de 2014 nos induz a pensar que 2015 será um ano difícil. Podemos passar pela crise se atuarmos fortemente no planejamento consciente, nos ganhos de produtividade, na redução dos custos e no foco de atuação de sua empresa.

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TENDÊNCIAS PARA 2015

Considero o no de 2014 como atípico dentro de um cenário econômico e social para o nosso país.

O ano iniciou com euforia, o cenário econômico dava sinais de um ano de boas perspectivas.

Vários fatores influenciaram as mudanças do cenário promissor e uma pesquisa feita por mim com empresários, demonstrou uma série de reclamações que vão da perda de mercado, problemas com endividamento e altos tributos, finalizando com a perda de produtividade das indústrias, que segundo a Folha de São Paulo a produtividade Brasileira vem caindo ano a ano e o Brasil ocupa o

54º. lugar na produtividade mundial.

É fato que o cenário mundial também contribui para a situação atual, não só pelas condições econômicas mas também pela pressão da cadeia produtiva que é pressionada por menores

preços, menores prazos e maior qualidade.

Nota-se que a perda de mercado, acontece pela redução do poder de compra por conta da inflação, pelas concorrências internas e externas, falta de competitividade comercial e pela projeção decrescente de participação da indústria no PIB Brasileiro, partindo de 13,3% em 2012

para 9,3% em 2029 segundo dados da FIESP.

Por outro lado o endividamento crescente em busca de capital de giro vem afetando o preço final

em até 5,3%, resultando e falta de investimentos.

Com base no anuário Valor e DCI o nível de endividamento Brasileiro chega a casa cos 67,5% do

PIB Brasileiro e a falta de planejamento financeiro vem conduzindo as empresas a insolvência.

Na minha pesquisa, pude notar que a grande maioria dos empresários reclama do alto custo da folha de pagamento evidenciando alguns fatores como, altos encargos trabalhistas, alto índice de demissões e a baixa eficiência da indústria fazendo com que se tenha funcionários além do

necessário.

Segundo a CNI a indústria brasileira tem o seu nível de utilização na casa de 40% demonstrando

um cenário de ociosidade e de custos altos.

Se não bastasse os dados acima, a produtividade Brasileira é 1/5 da produtividade americana e

que cresce em taxas inferiores ao PIB segundo a revista exame.

Para o ano a economia será afetada pelas definições do Governo Brasileiro que estão baseadas em: Crescimento do PIB na casa de 1,2%, redução de investimentos pela diminuição do crédito e aumento de impostos e previsão de dólar para R$ 2,75. As medidas propostas são dolorosas porém necessárias para promover os ajustes de nossa economia, porém, esperava-se a

contrapartida de redução dos gastos públicos que ainda não foram anunciadas.

Os impactos das medidas para 2015 mais o cenário de 2014 nos induz a pensar que 2015 será um ano difícil. Podemos passar pela crise se atuarmos fortemente no planejamento consciente, nos

ganhos de produtividade, na redução dos custos e no foco de atuação de sua empresa.