winckelmann - formação para o belo

11
Estética I Profº Oliver Tolle Matheus Pereira Costa nº USP: 7622372 Winckelmann e a educação para o belo Em sua Teoria sobre a beleza, Winckelmann fornece uma certa concepção sobre como os seres humanos podem desenvolver sua capacidade de fruição do belo. Mas para fornecer essa visão pedagógica, o historiador precisa afirmar uma certa objetividade do conceito de beleza. Por tudo isto, o presente trabalho busca no primeiro momento fornecer argumentos para que o conceito de beleza não esteja atrelado a diferentes opiniões sobre o que é belo. É preciso que ele seja um objeto do entendimento humano para que possa haver uma teoria que almeje uma formação à beleza. Após garantir esse caráter objetivo pode-se, então, esboçar as bases de sua teoria e a relação com a educação. Winckelmann afirma que “a capacidade de captar o belo foi dada pelo céu a todas criaturas racionais, mas em graus diversos” 1 . Como pano de fundo teórico a esta asserção segue-se que “a beleza se capta com os sentidos, mas se conhece e compreende através do entendimento” 2 . Uma vez que a habilidade de apreender o 1 WINCKELMANN, p. 21 2 Idem, p. 17 1

description

trabalho – teoria de winckelmann

Transcript of winckelmann - formação para o belo

Esttica IProf Oliver TolleMatheus Pereira Costa n USP: 7622372inc!el"ann e a e#uca$%o &ara o 'eloE"suaTeoriaso'rea'ele(a) inc!el"annforneceu"acertaconce&$%o so're co"o os seres hu"anos &o#e"#esenvolver suaca&aci#a#e #e frui$%o #o 'elo* Mas &ara fornecer essa vis%o &e#a+,+ica)o historia#or &recisa afir"ar u"a certa o'-etivi#a#e #o conceito #e 'ele(a*Por tu#oisto)o &resente tra'alho'usca no &ri"eiro"o"ento fornecerar+u"entos &ara .ue o conceito #e 'ele(a n%o este-a atrela#o a#iferentes o&ini/es so're o .ue 'elo* 0 &reciso .ue ele se-a u" o'-eto#o enten#i"ento hu"ano &ara .ue &ossa haver u"a teoria .ue al"e-eu"afor"a$%o1'ele(a* 2&,s+arantir essecar3ter o'-etivo&o#e4se)ent%o) es'o$ar as 'ases #e sua teoria e a rela$%o co" a e#uca$%o*inc!el"ann afir"a .ue 5a ca&aci#a#e #e ca&tar o 'elo foi #a#a&elo cu a to#as criaturas racionais) "as e" +raus #iversos67* Co"o &ano#e fun#o te,rico a esta asser$%o se+ue4se .ue 5a 'ele(a se ca&ta co" ossenti#os) "as se conhece e co"&reen#e atravs #o enten#i"ento62* U"ave( .ue a ha'ili#a#e #e a&reen#er o 'elo #i( res&eito so"ente 1ca&aci#a#e sensitiva #essa es&cie racional* O 'elo ) se" so"'ra #e#8vi#as) &elo "enos #es#e Plat%o) a &ro&rie#a#e .ue toca #ireta"enteaos senti#os) 5ofusca to#as as coisas co" o seu 'rilho63* Se o 'elo t%oacess9vel a to#os os seres hu"anos &or .ue n%o h3 consenso e to#os o'usca" confor"e suas a&ti#/es: Ora) analisar a .uest%o #este "o#o levar e" conta a&enas u"a &arte #a.uilo .ue inc!el"ann afir"a) n%ose &o#e es.uecer .ue se #e u" la#o a 'ele(a ca&ta#a &elo senti#os elaco"&reen#i#ae#efatoconheci#aconfor"eora(%o* Tanto.ueo1 I;C