XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
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Transcript of XIV CBE - MESA 4 - Leonan dos Santos - 24 outubro 2012
Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012
DESAFIOS E ACEITAÇÃO DA ENERGIA DESAFIOS E ACEITAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR E DA GERAÇÃO TERMELÉTRICANUCLEAR E DA GERAÇÃO TERMELÉTRICA
1.1. HOJE (2002 – 2011)HOJE (2002 – 2011)– Gestão segura do SIN num cenário de geração Gestão segura do SIN num cenário de geração
de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios térmicos complementares8.000 MWmédios térmicos complementares
Há que considerar 4 escalas de tempo
2.2. AMANHÃ (2012 – 2021)AMANHÃ (2012 – 2021)– Manter a expansão da oferta num cenário de Manter a expansão da oferta num cenário de
novos aproveitamentos hidrelétricos a fio dnovos aproveitamentos hidrelétricos a fio d´água e crescente geração eólica e biomassa ´água e crescente geração eólica e biomassa
3.3. FUTURO PRÓXIMO (2022 – 2030)FUTURO PRÓXIMO (2022 – 2030)– Manter a expansão da oferta num cenário em Manter a expansão da oferta num cenário em
que se soma um potencial hidrelétrico em vias que se soma um potencial hidrelétrico em vias de esgotamentode esgotamento
4. FUTURO DISTANTE (2031 – 2060)4. FUTURO DISTANTE (2031 – 2060)
HOJE (2002 – 2011)Energia elétrica no BrasilSistema Interligado Nacionalano base 2011
Eólica0,38%
Hidráulica 91,19%
Gás2,38%
Carvão1,15%
Óleo0,96%
Biomassa0,77%
Nuclear3,17%
Num mundo dominadopor 82% de energia térmica:67% fóssil15 % nuclear
Um sistema elétrico único:
91% de energia hídricalimpa, barata e renovável
HOJE (2002 – 2011)Sazonalidade da oferta hídrica
•Norte, Nordeste e Sudeste/CO: praticamente “em fase”
•Relação Máxima/Mínima ENA: Norte 3 x maior que Sudeste/CO
HOJE (2002 – 2011)Sazonalidade da oferta hídrica
A CRISE DE 2001Perda da capacidade de regulação plurianual
A CRISE DE 2001
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06
GW
mê
s
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% A
rma
zen
ad
o% Armazenado% Armazenado
ArmazenadoArmazenado
Afluência
Produzido
ApagãoApagão
Não disponibilidade de complementação térmica
Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro disponível em http://ecen.com
Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica)
HOJE (2002 – 2011)Gestão segura de um sistema hidrotérmico
Tomada de decisão por modelos de previsão baseados em séries temporais longasque inexistem para as “novas renováveis”, tornando o processo mais incerto na medida que essas novas renováveis crescem na matriz elétrica
HOJE (2002 – 2011)Gestão segura de um sistema hidrotérmico
38
.46
5
40
.06
6
42
.27
7
43
.63
9
46
.36
2
45
.27
9
47
.32
7
48
.29
0 51
.41
7
3.575
3.275
5.100
3.449
3.867
3.533 5.7573.339
5.932
4.751
35
.99
5
7,8%
9,0%
11,3% 7,5%
8,1%
7,1%11,3% 6,6%
10,9%
8,5%
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
55.000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Hidraúlica Term. Total % de Térmicas
MAX
MIN
HOJE (2002 – 2011)Gestão segura de um sistema hidrotérmico
38.4
65
40.0
66
42.2
77
43.6
39
46.3
62
45.2
79
47.3
27
48.2
90
51.4
171.991,14
1.750,26
3.778,59
2.324,862.298,29
4.158,091.860,34
4.274,81
2.963,86
35.9
95
2.126,02
1.657,05
1.479,131.598,611.406,90
1.568,90
1.124,071.321,86
1.787,59
1.583,40
1.524,89
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
55.000
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
Hidraúlica Term. Convencional Térmica Nuclear
MAX
MIN
40.000,00
42.000,00
44.000,00
46.000,00
48.000,00
50.000,00
52.000,00
54.000,00
56.000,00
58.000,00
60.000,00
Jan
Fev
Mar
Ab
rM
aiJu
nJu
lA
go
Set
Ou
tN
ov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
rM
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nJu
lA
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Set
Ou
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ov
Dez
Jan
Fev
Mar
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Jan
Fev
Mar
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Set
Ou
tN
ov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
rM
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nJu
lA
go
Set
Ou
tN
ov
Dez
2007 2008 2009 2010 2011
Hidráulica Term. Convencional Term. Nuclear
Mínima geração térmica no período:2.015 MW méd(agosto 2009)
Máxima geração térmica no período:9.442 MW méd(setembro 2010)
Gestão segura de um sistema hidrotérmicoHOJE (2002 – 2011)
•armazenagem Max/carga total (em preto)•armazenagem Max/carga hídrica (em azul)
““Para um sistema que tem se expandido com um recorde de térmicas, é surpreendente que as duas Para um sistema que tem se expandido com um recorde de térmicas, é surpreendente que as duas curvas mostrem um paralelismo. Isso significa que o uso dessa geração não hidráulica não aliviou curvas mostrem um paralelismo. Isso significa que o uso dessa geração não hidráulica não aliviou o crescente uso da reserva, pois nesse caso, o declínio da segunda curva seria mais atenuado, o crescente uso da reserva, pois nesse caso, o declínio da segunda curva seria mais atenuado, mostrando uma preservação da reserva”mostrando uma preservação da reserva”
Efeito da regulação hidrotérmica
Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
HOJE (2002 – 2011)
armazenagem Max/carga hídrica
comparando o período 1996 – 2000 e o 2006 – 2011, voltamos ao mesmo índice anterior ao racionamento (~ 5 meses de carga), com o agravante de uma maior oscilação da reserva. Seria de se esperar que a relação reserva/carga aumentasse e sua oscilação se reduzisse. Mas, se nada disso ocorre, a complementação térmica e de outras fontes não está sendo suficiente
Efeito da regulação hidrotérmica
Mais reservatórios ou critérios mais coerentes?, Roberto Pereira D´Araujo
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Estudos_Especiais.asp?id=19893
HOJE (2002 – 2011)
HOJE (2002 – 2011)Gestão segura de um sistema hidrotérmico
CUSTOS DAS OPÇÕES TÉRMICAS
leilão de A-5 (2005)
Mínima térmica mensal: 2.015 MWméd (AGO2009)Máxima térmica mensal: 9.442 MWméd (SET2010) } FORTE VARIAÇÃO DO FC:
OTIMIZAÇÃO DA OFERTA
DISPONIBILIDADE+ COMBUSTÍVEL}
HOJE (2002 – 2011)Operação de Angra 1 e Angra 2GERAÇÃO ACUMULADA ATÉ 2011: 182.450.141 MWhRECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh*RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh*
*recorde de Itaipu: 94 TWh*recorde de Itaipu: 94 TWh
Angra 1: 78,75%Angra 1: 78,75%
Angra 2: 88,03%Angra 2: 88,03%
Cumulativo 1997-2011Cumulativo 1997-2011Fatores de disponibilidadeFatores de disponibilidade
1997199819992000200120022003200420052006200720082009
ANGRA 1ANGRA 2
65,00
70,00
75,00
80,00
85,00
90,00
95,00
100,00ANGRA 1
ANGRA 2
RANKING DA AGÊNCIA RANKING DA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICAENERGIA ATÔMICA
ANGRA 2
Potência: 1.350 MWTecnologia: Siemens/KWU Operação: Jan/2001
ANGRA 1
Potência: 640 MWTecnologia:
Westinghouse Operação: Jan/1985
ANGRA 3
Potência: 1.405 MWTecnologia: Siemens/KU
Operação: 2015
RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh*RECORDE DE PRODUÇÃO EM 2011: 14,4 TWh**recorde de Itaipu: 94 TWh*recorde de Itaipu: 94 TWh
HOJE (2002 – 2011)Gestão segura de um sistema hidrotérmico
Geração térmica mensal no SIN:máximos e mínimos anuaisMW
médios
Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmedMÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 - 2010 2.015 MWmed
•Sem Angra 1 e Angra 2•mínima geração térmica apenas pelas térmicas fósseis
custos adicionaisR$ 2,5 bilhões para os R$ 2,5 bilhões para os consumidores de eletricidadeconsumidores de eletricidade(25% do investimento em Angra 3) (25% do investimento em Angra 3)
80 milhões de toneladas de 80 milhões de toneladas de carbono para o ambientecarbono para o ambiente(40% das emissões evitadas pelo etanol)(40% das emissões evitadas pelo etanol)
Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmedMÍNIMA GERAÇÃO TÉRMICA 2002 – 2010 2.015 MWmedSE JÁ HOUVESSE ANGRA 3 3.412 MW 2.778 MWmed
1.1. HOJE (2002 – 2011)HOJE (2002 – 2011)– Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000 Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000
MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios térmicos complementarestérmicos complementares
VALE(RIA) A PENA TER MAIS?
SIMAtenderia a pequena parcela de geração
térmica de base que o sistema tem requerido a mínimo custo e sem GEE
Geração térmica mensal no SIN:máximos e mínimos anuais
““nicho” nuclearnicho” nuclear
Usinas Nucleares em operação:quadro atual (ao final de 2011)
HOJE (2002 – 2011) no mundo
Usinas Nucleares em construção:
quadro atual (ao final de 2011)
+ 2 em 2012+ 2 em 2012
HOJE (2002 – 2011) no mundo
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta hídrica
Mapa ilustrativoFonte: MMA (fev/05)
90% do potencial está na Amazôniamaior parte de médio e pequeno porte
RESTRIÇÕES:• distância • topografia• max/min ENA• uso do solo
• reservatórios• transmissão
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta hídrica
AMANHÃ (2012 – 2021)Perda da capacidade de armazenamento
Contínua perda de auto-regulação requerendoaumento nas parcelas térmicas de base e de complementação
AMANHÃ (2012 – 2021)Evolução do armazenamento hídrico
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa
Não possuem auto-regulação, requerendo complementaçãotérmica numa dinâmica mais rápida que a hídrica
+ REGULAÇÃO TÉRMICA+ REGULAÇÃO TÉRMICA
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta nuclear
ANGRA 31.405 MW
2016
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta nuclear
ANGRA 3 hoje 4.000 trabalhadores4.000 trabalhadores
AMANHÃ (2012 – 2021)Expansão da oferta nuclear (após 2021)
•O fato da expansão do parque gerador com usinas nucleares ter
ficado restrita à usina de Angra 3 deve-se basicamente aos prazos
necessários para a implantação de novas centrais.•Estes prazos são da ordem de dez anos, contados a partir da definição
do sítio para localização da central nuclear e da decisão para o início
das medidas efetivas para a sua implantação.
•Ressalta-se que estão em desenvolvimento estudos para seleção de
sítios propícios à implantação de centrais nucleares nas regiões
Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste.
•Assim, considerando o tempo de maturação de um projeto nuclear,
a data provável para a participação efetiva desta fonte na expansão
do sistema de geração ultrapassa o horizonte deste Plano.•No entanto, o acompanhamento do desenvolvimento de novos projetos
e da implantação de novas usinas ao redor do mundo, com perspectivas
de avanços tecnológicos que levem à redução de prazos e de custos de
implantação, devem prosseguir de modo que esta fonte possa vir a ser
considerada em planos indicativos futuros.
SIMpara Angra 3
manter atendimento à parcela de geração
térmica de base que o sistema irá requerer a
mínimo custo e sem GEE
2.2. AMANHÃ (2012 – 2021)AMANHÃ (2012 – 2021)– Manter a expansão da oferta num cenário de Manter a expansão da oferta num cenário de
novos aproveitamentos hidrelétricos a fio dnovos aproveitamentos hidrelétricos a fio d´água e crescente geração eólica e biomassa ´água e crescente geração eólica e biomassa
Geração termelétrica esperada
AMANHÃ (2011 – 2020) no MundoAMANHÃ (2011 – 2020) no Mundo
www.eiu.com
INDÚSTRIA NUCLEAR SE RECUPERAINDÚSTRIA NUCLEAR SE RECUPERAAPÓS FUKUSHIMAAPÓS FUKUSHIMA
Passado um ano, 44 países, Passado um ano, 44 países, 18 sem usinas hoje, 18 sem usinas hoje,
planejam construir 540 planejam construir 540 novas usinasnovas usinas
Na seqüência do acidente,Na seqüência do acidente,BélgicaBélgica ee SuíçaSuíça passaram a passaram a considerar o abandono da geração considerar o abandono da geração nuclearnuclear
ItáliaItália ee AlemanhaAlemanha que já tinham que já tinham tomado essa decisão (1986, 2001), a tomado essa decisão (1986, 2001), a reafirmaramreafirmaram
Posição do Posição do JapãoJapão ainda incerta ainda incerta
Bélgica, Itália e Alemanha abrigam em seu Bélgica, Itália e Alemanha abrigam em seu território mais de 100 armas nucleares.território mais de 100 armas nucleares.Nem se discute abandoná-las ...Nem se discute abandoná-las ...
FUTURO próximo (2022 – 2030)
Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)
Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)
FUTURO próximo (2022 – 2030)
FUTURO próximo (2022 – 2030)Atendimento ao Crescimento da Demanda Atendimento ao Crescimento da Demanda no Médio Prazo:no Médio Prazo: Plano Nacional de Energia 2030
Fonte: PNE 2030 / EPE-MME, Nov-2007 / Tabelas 8.27 (Pág.234) e 8.31 (Pág.239)
Expansão da Oferta no Período 2015-2030(Valores em MW)
PNE 2030: Custo Médio Comparado(PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226)
Intervalo de variação do custodas fontes Não-Hidráulicas
Custo de Geração Hidrelétrica em funçãodo potencial a aproveitar.
2) Sudeste 2.000
MW
1) Nordeste
2.000 MW
Expansão da oferta nuclear
ENTRADA EM OPERAÇÃO:ENTRADA EM OPERAÇÃO:2022 - 20302022 - 2030
FUTURO próximo (2022 – 2030)Expansão da oferta nuclear
NORDESTE NORDESTE SUDESTE SUDESTE
RIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOSRIGOROSOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO BASEADOSEM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTOEM MODERNAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO
ATLAS DO POTENCIAL NUCLEARATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR
SIMAtender à crescente de
geração térmica de base que o sistema irá requerer
a mínimo custo e sem gerar GEE
3.3. FUTURO próximo (2022 – 2030)FUTURO próximo (2022 – 2030)– Manter a expansão da oferta num cenário em Manter a expansão da oferta num cenário em
que se soma um potencial hidrelétrico em vias que se soma um potencial hidrelétrico em vias de esgotamentode esgotamento
Futuro próximo (2035) no MundoFuturo próximo (2035) no Mundo
FUTURO distante (2030 – 2060)Parcela técnica, ambiental e economicamente viável a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW
Hidro
FUTURO distante (2030 – 2060)
Thw/h – Ano
Anos
500
2040
Ano 20122.400
Ano 2040 7.700
2012 2021
1213
3074 MWmed por ano
3074 MWmed por ano
2030
774
1700
Ano 20305.600
Ano 20213.700
Hungria
França
Grécia
Consumo Per Capta
kwh/ano/hab
4850 MWmed por ano
4850 MWmed por ano
5560 MWmed por ano
5560 MWmed por ano
2025
FUTURO distante (2030 – 2060)Esgotamento do potencial hídrico
• A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão (dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear.
• Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento importante
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHIACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI
14 atingidas
4 acidentadas
Causas básicas• tecnologia: BWR x PWR• localização: cota de implantação• gestão da crise: falhas humanas e organizacionais
5 de julho de 20125 de julho de 2012
PWRPWR
BWRBWR
Fukushima Daí-ichi
Angra 2
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHIACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI
COTA EM RELAÇÃO
AO NÍVEL DO MARMUITO BAIXA
PARA O LOCAL
mesma altura de onda não causou danos em
outras usinas nucleares afetadas
ACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHIACIDENTE DE FUKUSHIMA DAIICHI
A catástrofe natural no JapãoAcidente nuclear na Central Fukushima Daichi
Verificação dasBases de Projeto
para Eventos Externos
Definição de Medidaspara Mitigação deAcidentes Severos
assegurar a disponibilidade dos sistemas de segurança
diante de cenários de eventos externos extremos postulados
dotar as usinas de recursos para controlar acidentes que
excedam as condições postuladas
1º lição aprendida fundamental: acidentes severos acontecem
A catástrofe natural no JapãoAcidente nuclear na Central Fukushima Daichi
2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
As doses de radiação estão abaixo dos níveis internacionais de referência
• os maiores níveis de radiação causados pelo acidente nuclear ficaram abaixo dos níveis com potencial de causar câncer
• As vilas de Namie (10 quilômetros) e lite (40 quilômetros) foram as mais afetados.
•Lá as doses de radiação chegaram de 10 a 50 milisieverts (mSv) comparada com 1 a 10 mSv em qualquer outra parte do município e 0,1-10 mSv em municípios vizinhos.•O nível de referência internacionalmente aceito para a exposição pública é uma dose efetiva anual de cerca de 10 mSv.
•A dose de radiação de 10 mSv é igual a uma tomografia computadorizada (TC).
•Na maioria dos países, o nível de radiação natural de fundo é de cerca de 2-4 mSv por ano
A catástrofe natural no JapãoAcidente nuclear na Central Fukushima Daichi
2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
Tchernobyl x FukushimaComparação em as áreas afetadas por contaminação
(mapas na mesma escala)
A catástrofe natural no JapãoAcidente nuclear na Central Fukushima Daichi
2º lição aprendida fundamental: consequencias não catastróficas
A catástrofe natural no JapãoAcidente nuclear na Central Fukushima Daichi
A segurança da maioria das usinas em
operação, e de todas em construção e
projeto é muito superior
As reais conseqüências ao público•em termos de fatalidades e prejuízos à saúde,
bem como ao meio ambiente•em termos de comprometimento do uso do solo
foram bastante limitadas•quando comparadas às dimensões da terrível
tragédia humana, social, econômica e ambiental
causada por esse fenômeno natural
excepcionalmente severo
•e mesmo em termos absolutos• “Acidente biológico” dos brotos de feijão” na
Alemanha: 50 mortos, + 4.000 hospitalizados50 mortos, + 4.000 hospitalizados
Os riscos da geração nuclear se tornaram inaceitáveis?
Angra 1 e Angra 2
Angra 3
Central Nuclear do Nordeste
Leonam GuimarãesLeonam Guimarães