Xvi análise ceplan março de 2014

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Conjuntura 2014 INFORME ESPECIAL PERNAMBUCO: Produtividade do Trabalho XVIª Recife, 30 de abril de 2014

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Conjuntura 2014 INFORME ESPECIAL

PERNAMBUCO:

Produtividade do Trabalho

XVIª

Recife, 30 de abril de 2014

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Temas que serão discutidos na XVI Análise Ceplan:

A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014:

Mundo;

Brasil;

Nordeste, com ênfase em Pernambuco;

Perspectivas para 2014;

Informe especial: Produtividade do Trabalho em Pernambuco.

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1. A economia nos primeiros meses de 2014

Ambiente Mundial

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O Contexto

Observa-se um contexto mais claro de retomada daseconomias avançadas, relativamente aos diagnósticosanteriores;

Há uma menor preocupação com a sustentabilidadedas dívidas dessas economias por parte dosinvestidores, associado a um maior fortalecimento dosbancos e ao reconhecimento da normalização dapolítica monetária;

Tal processo está induzindo mudanças nas relaçõesentre países desenvolvidos e emergentes, favorecendoo dinamismo econômico desses últimos a partir dademanda externa.

1. A economia nos primeiros meses de 2014: Ambiente Mundial

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Ambiente Mundial

Mundo e Regiões Selecionadas: Variação do PIB real – (%) – 2008 - 2016

Continuação das desigualdades e heterogeneidade na evolução recente e nas perspectivas docrescimento futuro: (i) crescimento bem maior da China e dos emergentes, relativamente aos demaispaíses; (ii) crescimento bem menor dos países da Zona do Euro; (iii) Brasil com crescimento recente eperspectiva de crescimento menor do que a economia mundial e do que a economia dos Estados Unidos.

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Perspectivas Nos Estados Unidos há indícios de que a recuperação que vem ocorrendo

começa a se sustentar em base mais sólidas e que deverá prosseguir nofuturo imediato;

No Japão as bases de recuperação são bem mais frágeis e não setraduziram, ainda, em uma demanda interna mais intensa;

No Sul da Europa a situação é mais crítica, com uma reforma financeiraainda incompleta e com riscos bem presentes ainda no sistema financeiro;

Para os demais países avançados é muito baixo o crescimento e aperspectiva de uma retomada no futuro imediato;

Há a perspectiva de redução do crescimento dos emergentes, influenciadopelo dinamismo da China que procura crescer de forma mais equilibradano futuro e com menores taxas;

Na medida em a crise se dissipe lentamente há uma perspectiva de opanorama futuro ter como característica marcante uma significativadesigualdades da distribuição de renda que, neste particular, deverá terimplicações relevantes na evolução futura das políticas econômicas esociais.

1. A economia nos primeiros meses de 2014: Ambiente Mundial

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014

Ambiente Brasileiro

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) - I trimestre de 2010 ao IV trimestre de 2013

Após longa desaceleração, PIB trimestral recupera-se mas volta a perder ritmo.

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

Brasil: Taxa de crescimento do PIB acumulada ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior - (%) – 2010-2013

Do lado da oferta, agropecuária e serviços puxam crescimento. A indústria continuadébil. Do lado da demanda, é notável a perda de dinamismo do consumo e ainstabilidade dos investimentos. A balança comercial continua se estreitando.

(%)

Setor de atividade 2010 2011 2012 2013

Agropecuária 6,3 3,9 -2,1 7,0

Indústria 10,4 1,6 -0,8 1,3

Serviços 5,5 2,7 1,9 2,0

PIB a preços de mercado 7,5 2,7 1,0 2,3

Consumo das famílias 6,9 4,1 3,2 2,3

Consumo da administração pública 4,2 1,9 3,3 1,9

Formação bruta de capital fixo 21,3 4,7 -4,0 6,3

Exportação de bens e serviços 11,5 4,5 0,5 2,5

Importação de bens e serviços (-) 35,8 9,7 0,2 8,4

Fonte: Contas Nacionais Trimestrais - IBGE. Elaboração CEPLAN.

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

Brasil: IPCA Acumulado nos últimos 12 meses - (%) - jan/10 a mar/14

Inflação alta e próxima da banda superior. Grandes dificuldades para estabilizar aeconomia em menor patamar de preços. Falta credibilidade a política de estabilizaçãomacroeconômica.

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

Brasil: Índice da taxa de câmbio real – (%) – ago/10 a fev/14

Câmbio pressionado por mudança na política monetária dos EUA e pelo déficit em transações correntes.

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Brasil: Saldo da Balança Comercial – US$ (milhões) – 2002-2014¹

Deterioração dos termos de troca, baixo dinamismo da economia mundial e perda de competitividade da indústria agravam déficit.

1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

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Brasil: Saldo da Balança de Transações Correntes (BTC) - US$ (bilhões) - 2000-2014¹

Déficit em Transação Correntes alcança 2,64 % do PIB e não é coberto pelo IED. Previsão de déficit é de US$ 80 bilhões e de entrada de IED de US$ 63 bilhões. Poupança externa e pressão sobre câmbio.

1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

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Síntese

Deterioração da política de estabilização; inflação emalta, política fiscal sem credibilidade;

Agravamento dos déficits interno e externo;Crescimento moderado com perda de dinamismo do

consumo sem retomada consistente dos investimentos.

1. A economia nos primeiros meses de 2014: Ambiente Brasileiro

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1. A economia em 2013 e nos primeiros meses de 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

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1. A economia em 2013:Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB acumulado no ano – (%) - 2013

Pernambuco cresceu em 2013 acima do Ceará e Bahia, com os três estados apresentando taxas superiores ao da economia brasileira.

Área

GeográficaPIB Agropecuária Indústria Serviços

Pernambuco 3,5 4,9 3,1 3,9

Ceará 3,4 2,6 5,6 2,9

Bahia 3,0 -3,9 4,2 2,5

Brasil 2,3 7,0 1,3 2,0

Fonte: IBGE, IPCE-CE, SEI-BA, CONDEPE/FIDEM-PE. Elaboração CEPLAN.

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1. A economia em 2013:Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB acumulado no ano por setor – (%) - 2013

Crescimento de Pernambuco acima do Brasil em 2013 foi influenciado pelo desempenho da construção civil e do comércio. Indústria de transformação não foi bem.

Setor de Atividade Brasil Pernambuco

Agropecuária 7,0 4,9

Indústria 1,3 3,1

Transformação 1,9 0,7

Construção Civil 1,9 9,8

Produção e Distribuição de Eletricidade,

Gás e Água2,9 1,0

Serviços 2,0 3,9

Comércio 2,5 7,8

Transporte, Armazenagem e Correio 2,9 5,6

Interm. Financ, Seguros, Prev.

Complem. E serv Relacionados1,7

Atividades Imobiliárias e Aluguel 0,6

Administração, Saúde e Educação

Públicas2,3 1,7

Outros Serviçoes 2,1 1,8

PIB a Preços de Mercado 2,3 3,5

Fonte:CONDEPE/FIDEM-PE. Elaboração CEPLAN.

1,8

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento da produção industrial – (%) - Acumulado de Janeiro a Fevereiro de 2014

Revertendo quadro de 2013, a indústria de transformação de Pernambuco cresceu nos dois primeiros meses de 2014 bem acima do Brasil e do Nordeste. Tal desempenho foi influenciado sobretudo pela expansão da produção de açúcar cristal e de álcool.

Área

GeográficaIndústria geral

Indústria

extrativa

Indústria de

transformação

Pernambuco 8,3 - 8,3

Nordeste 2,9 -0,7 3,1

Brasil 1,3 0,0 1,4

Ceará 0,8 - 0,8

Bahia -0,1 4,2 -0,3

Fonte: IBGE - PIM. Elaboração CEPLAN.

Nota: Crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior.

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil e Estados do Nordeste: Crescimento médio mensal do comércio varejista ampliado – (%) – Acumulado de Janeiro a Fevereiro de 2014

O comércio varejista de PE cresceu no primeiro bimestre de 2014 bem acima da média do Brasil e a uma taxa ligeiramente superior a do Ceará e Bahia.

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil e Pernambuco: Crescimento do volume de vendas no comércio varejista ampliado acumulado de 12 meses – (%) – Jan/10 a Fev/14

No segundo semestre de 2013 o varejo de Pernambuco, seguindo tendência distinta dequeda da média do Brasil, apresentou comportamento mais estável. O começo de 2014indica aumento das vendas.

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

RMR e Total das RMs: Evolução da taxa de desemprego aberto – (%) –Jan-Fev/13 e Jan-Fev/14

Na comparação do 1° bimestre de 2014 com mesmo período de 2013 caiu a taxa dedesemprego aberto da RMR, enquanto para o conjunto das RMs ocorreu elevação.

Jan Fev Jan Fev

RMR 7,8 8,1 6,9 7,8

Total das RMs¹ 7,4 7,8 7,5 8,2

Fonte: PED-DIEESE. Elaboração CEPLAN.

(1) Correspondem ao total das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto

Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e o Distrito Federal.

Área Geográfica2013 2014

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

RM’s: Rendimento médio real das pessoas ocupadas – Em R$ - Média de Jan/Mar 2013 e Média de Jan/Mar 2014

A variação do rendimento médio da RMR nos três primeiros meses de 2014 em relação aigual período de 2013 foi menor do que a média das principais metrópoles do Brasil, nãoobstante com taxa superior às registradas para as RMs de São Paulo e Salvador.

Área Geográfica

Média de

Jan/Mar 2013

(Em reais)

Média de

Jan/Mar 2014

(Em reais)

Variação (%)

Rio de Janeiro - RJ 2.068,94 2.203,31 6,5

Porto Alegre - RS 1.889,45 1.998,97 5,8

Total das áreas 1.962,79 2.025,97 3,2

Recife - PE 1.459,37 1.491,93 2,2

São Paulo - SP 2.090,02 2.130,78 2,0

Belo Horizonte - MG 1.925,78 1.947,87 1,1

Salvador - BA 1.518,49 1.528,83 0,7

Fonte: PME-IBGE.Elaboração CEPLAN.

Nota:

(1) Valores a preços de Março de 2014. 

(2) Trabalhadores ocupados exclusive os não-remunerados.

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Brasil, Nordeste e Estados: Estoque de empregos formais¹ – estoque em mar/13 e mar/14

Nordeste e Brasil apresentaram em março de 2014 baixa expansão do empregoformal, com Bahia e Pernambuco crescendo menos ainda.

Área Geográfica

Estoque de

emprego em

março de 2013

Estoque de

emprego em

março de 2014

Taxa de

Crescimento (%)

Sergipe 390.611 404.028 3,4

Ceará 1.432.517 1.476.769 3,1

Paraíba 628.546 642.608 2,2

Rio Grande do Norte 606.037 616.232 1,7

Nordeste 8.689.221 8.803.887 1,3

Piauí 427.614 432.601 1,2

Brasil 48.390.545 48.913.598 1,1

Pernambuco 1.698.986 1.715.006 0,9

Bahia 2.300.577 2.321.153 0,9

Alagoas 490.915 489.507 -0,3

Maranhão 713.418 705.983 -1,0

Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaboração Ceplan

¹Série ajustada incorpora as informações declaradas fora do prazo

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1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Pernambuco: Estoque de empregos formais por setor¹ – estoque em mar/13 e mar/14

Dados de março de 2014 indicam que o baixo crescimento dos empregos formais emPernambuco deve-se à diminuição importante do ritmo de adição de empregos naconstrução civil e no comércio.

Setor de Atividade

Estoque de

emprego em

mar/13

Estoque de

emprego em

mar/14

Taxa de

Crescimento (%)

Agropecuária, extração vegetal,

caça e pesca37.736 42.474 12,6

Indústria de transformação 211.575 225.900 6,8

Extrativa mineral 2.936 3.001 2,2

Servicos industriais de utilidade

pública19.249 19.548 1,6

Serviços 571.167 578.929 1,4

Total 1.698.986 1.715.006 0,9

Administração Pública 382.911 382.747 0,0

Comércio 316.517 312.978 -1,1

Construção Civil 156.895 149.429 -4,8

Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaboração Ceplan

¹Série ajustada incorpora as informações declaradas fora do prazo

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Síntese

No ano 2013 a economia do Nordeste continuou crescendo acima da médiabrasileira. Todavia, percebe-se certo arrefecimento em relação aos anosanteriores:

PIB regional continuou crescendo acima do Brasil, puxado pela indústria epelos serviços. Na agropecuária o desempenho nacional foi bem melhorque o da região;

O varejo mantém-se aquecido, com 6 estados crescendo acima do Brasil,incluindo PE.

1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

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Síntese

Nos primeiros meses de 2014 os destaques ficaram por conta:

Da forte expansão em jan-fev da indústria de transformação em PE(puxado pelo desempenho do setor sucroalcooleiro) e do fraco dinamismoda BA e CE;

Do crescimento das vendas do varejo em jan-fev acima da média do BR emtodos os estados do NE, com PE registrando o 2º melhor desempenhoregional;

Da redução da taxa de desemprego da RMR nos meses de jan-fev emrelação a igual período de 2013, enquanto a média das principais RMs doBR registrou aumento;

Do crescimento do rendimento médio das metrópoles de Recife e Salvadorabaixo da média das principais metrópoles brasileiras;

Da diminuição do ritmo de crescimento do emprego formal em PEregistrado em março/2014, influenciado pela redução dos empregos naconstrução civil (evidência dos efeitos do processo de desmobilização deobras, sobretudo em Suape).

1. A economia nos primeiros meses de 2014: Nordeste, com ênfase em Pernambuco

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2. Perspectivas para 2014

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Perspectiva - Brasil

Previsão do PIB (FOCUS): 1,65% (em abril); Produção Industrial (FOCUS): 1,4% ( em abril); Inflação (FOCUS): 6,50% ( em abril); Saldo da Balança Comercial (FOCUS): US$ 3 bilhões(em abril); Saldo de Transações Correntes (BACEN): - US$ 80 bilhões(em março).

(estabiliza) Índices de Confiança dos setores de comércio, serviços e indústria de

transformação apresentam declínio (FGV).

2. Perspectivas para 2014

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Perspectiva - Pernambuco

Previsão do PIB (CONDEPE): 3,5% a 4% Recuperação de safra; Recuperação da indústria; Bom desempenho do mercado de trabalho.

Serviços - Sondagens (CONDEPE / FGV em março) Índice de Confiança melhora: 3,8% (março/14 versus março/13).

Indústria de Transformação (FIEPE em fevereiro) Índice de Confiança: estável, em patamar levemente acima da média

nacional.

Indústria da Construção Civil (FIEPE em fevereiro) Índice de expectativa para os próximos 6 meses: acima da média

nacional, apesar da sondagem de fevereiro ter apresentado pequenorecuo.

2. Perspectivas para 2014

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3. Informe especial:

Produtividade do trabalho em Pernambuco.

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Contexto

Forte dinamismo da economia do estado, com crescimento do PIBbem acima da média do PIB do país;

Recuperação da indústria depois de um longo período de perda deimportância em termos de contribuição para o PIB;

Predomínio de micro e pequenas empresas na estruturaeconômica estadual, inclusive na indústria;

Mudança na estrutura industrial no médio prazo graças à onda deinvestimentos recentes, notadamente na região de SUAPE e noLitoral Norte do estado.

3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

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3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

Nordeste e Pernambuco: Razão entre as produtividades do trabalho (VAB/POC)– 2000 e 2010

A produtividade da economia estadual é superior à da Região Nordeste, mas ambas –a estadual e a regional são menores do que a do país.

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3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

Nordeste e Pernambuco: Razão entre as produtividades do trabalho (VAB/POC) por setor de atividade – 2010

Por setor, chama a atenção a relação NE/BR versus PE/BR quando se comparam: asrelações para a indústria de transformação e a agropecuária. Causas: baixaescolaridade, deficiente infraestrutura, falta de inovação em produtos e processos.

Atividade Econômica NE / BR PE / BR

Total 0,57 0,64

Agropecuária 0,42 0,38

Indústria 0,61 0,58

Ind. Extrativa 0,35 0,14

Ind. de Transformação 0,56 0,51

Serviços Industriais de Utilidade Pública 0,81 0,89

Construção 0,73 0,76

Serviços 0,65 0,73

Comércio 0,67 0,74

Intermediação financeira 0,57 0,68

Administração Pública 0,77 0,87

Outros Serviços 0,58 0,66

Fonte: Contas Regionais-IBGE e Censo Demográfico-IBGE.

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3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

Pernambuco: Indústria de Transformação - valor da transformação industrial (VTI), pessoal ocupado (PO) e produtividade (VTI/PO) – 1996 a 2010

A produtividade da indústria de transformação, que se recupera entre 1999 e 2002,mantém-se praticamente no mesmo nível de quinze anos atrás.

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3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

Pernambuco: Indústria da Construção - valor adicionado (VA), pessoal ocupado (PO) e produtividade (VA/PO) – 1996 a 2010

A construção civil tem igualmente uma produtividade baixa que se mantem nomesmo patamar de quinze anos.

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Perspectivas

O desempenho observado deve mudar radicalmente nos próximosdecênios, possivelmente em duas décadas, com uma recuperaçãono nível de produtividade industrial e da economia como um todo;

É intuitivo esperar que um dos efeitos dos novos investimentosseja o de atrair novos empreendimentos atrelados às cadeiasindustriais em implantação;

O impacto no mercado de trabalho já é e se manterá forte poralgum tempo, com repercussões que multiplicarão os efeitosiniciais desses investimentos;

A indústria pernambucana, formada na sua maioria, por micro epequenas empresas poderá se beneficiar dessa onda de inovação,caso esteja preparada para enfrentar a concorrência no seuterritório dos empreendimentos que serão atraídos.

3. Informe especial: Produtividade do trabalho em Pernambuco

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