Zoologia dos invertebrados atd 1 universidade metropolitana de santos docx
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Universidade Metropolitana de Santos
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA
DISCIPLINA Zoologia de Invertebrados
Profª Juliana Ramos De Oliveira
César Augusto Venâncio da Silva
São Paulo - 2015
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Universidade Metropolitana de Santos
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA
DISCIPLINA Zoologia de Invertebrados
Profª Juliana Ramos De Oliveira
Zoologia de Invertebrados
Fórum ATD1
Fórum ATD1
Olá, Queridos Alunos!!
Este fórum não será avaliado. Será o nosso meio de discutir sobre o artigo
"Tripanossomose - Doença de Chagas" (disponível na plataforma).
Para iniciarmos a nossa discussão, leiam o artigo com bastante atenção.
Verifiquem o fórum com frequência, pois poderão ser inseridas novas propostas no
decorrer da discussão.
O presente artigo fala sobre a caracterização da doença de chagas, um pouco do
histórico da doença no Brasil e no mundo, além de citar as espécies que ocorrem no
nosso país.
Vamos iniciar a nossa discussão falando sobre alguns pontos observados no
artigo!?
Como está à situação, nos dias de hoje, da Doença de Chagas no Brasil?
Na sua cidade há casos da doença?
Lembre-se de citar as referências ou fontes pesquisadas!
Aguardo a participação de todos!
Abraços,
Profª Karen
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Trypanosoma cruzi.
Introdução.
Protozoário flagelado agente da Doença de Chagas, também conhecida como
Tripanossomíase americana.
Estatisticamente se observa que milhões de pessoas estão infectadas em toda a América
Latina, sendo que grande parte dos casos está localizada no Brasil, principalmente nas
regiões Nordeste, Sudeste e Sul. É uma doença de evolução crônica, debilitante, que
determina no homem quadros clínicos com características e consequências muito
variadas. Ela está intimamente relacionada às más condições das moradias, pois essas
favorecem a nidificação dos hemípteros triatomíneos, conhecidos vulgarmente como
“barbeiros”.
Amastigotas de Trypanosoma cruzi.
Tripomastigota de Trypanosoma cruzi
Tripomastigota de Trypanosoma cruzi. Seta preta - cinetoplasto; vermelha -
núcleo;
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Epimastigota de Trypanosoma cruzi
Hemípteros triatomíneos.
Os triatomíneos, popularmente conhecidos como barbeiro, bicudo, chupança, furão,
dentre outros, são os vetores da doença de Chagas. São pertencentes à Ordem
Hemíptera por apresentarem o primeiro par de asas com uma parte membranosa e outra
parte dura, coriácea. Todos os hemípteros também possuem um aparelho bucal do tipo
"picador-sugador", que pode ser utilizado para sugar seiva de plantas (hemípteros
fitófagos), para sugar outros insetos (hemípteros predadores ou entomófagos) ou para
sugar sangue (hemípteros hematófagos, os triatomíneos). A diferenciação entre esses 3
tipos de hemípteros se faz justamente pelo formato e comprimento do aparelho bucal
(Figura 1).
Figura 1 - Diferenciação entre os três tipos de hemípteros. As setas indicam a
localização do aparelho bucal.
Hematófago - aparelho bucal reto e que não ultrapassa o primeiro par de patas
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Predador - aparelho bucal curto e curvo.
Fitófago - aparelho bucal reto e que ultrapassa o primeiro par de patas.
Existem várias éspécies de Triatomíneos importantes no Brasil, vejamos:
6
Triatoma infestans.
Triatoma sórdida.
Triatoma brasiliensis.
Panstrongylus megistus.
Concentrando-se exclusivamente no foco da ATD1 apresentamos:
Triatoma infestans
Vetor mais importante pois tem uma ampla distribuição e é quase que exclusivamente
intradomiciliar. No ambiente silvestre (somente na Bolívia) é encontrado em montes de
pedras associado a ninhos de roedores. Após a implantação do Programa de Controle da
Doença de Chagas no Brasil, foi praticamente eliminado do país.
Triatoma sórdida.
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É uma espécie praticamente peridomiciliar e associada principalmente a galinheiros,
mas que pode eventualmente invadir o intradomicílio. No ambiente silvestre (cerrado) é
encontrada por baixo de cascas de árvores. Pode ser levado para dentro do domicílio
pelo homem, ao cortar lenha e colocar em casa, ou voando, atraído pelas luzes.
Triatoma brasiliensis.
Vetor domiciliar mais importante no nordeste brasileiro. Ocupa tanto ambientes
domiciliares (peridomicílio e intradomicílio) como ambientes silvestres (caatinga,
montes de pedras e ninhos de roedores). Seu controle é bastante complexo e difícil
porque ocupa o ambiente silvestre, geralmente próximo às casas, com altas densidades
populacionais.
Panstrongylus megistus
Vetor mais importante atualmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, podendo ser
domiciliado ou silvestre. Associado a gambás no ambiente silvestre, é originário da
Mata Atlântica. Em áreas de Minas Gerais e Bahia apresenta grande potencial de
reinfestação, exigindo controle vigilante e permanente.
Focado exclusivamene na objetividade do ATD1 podemos dizer que o diagnóstico da
doença é feito pela visualização do protozoário, sorologia, cultura e, em certas
circunstâncias, por PCR. Também pode ser feito a partir de biópsias de linfonodos,
quando houver poliadenite, durante a fase aguda da doença. Os métodos de
imunodiagnóstico, especialmente a imunofluorescência, ELISA e hemaglutinação, são
utilizados na fase crônica. A melhoria das condições de moradia, o controle do vetor e
de reservatórios (gambás e morcegos) e a fiscalização dos bancos de sangue e
campanhas contra a drogadição são medidas que devem ser tomadas a fim de prevenir a
doença de Chagas.
Considerando a desnecessidade, por não ter sido solicitado tal método, deixamos de
referenciar detalhes outros.
Conclusão.
Como está à situação, nos dias de hoje, da Doença de Chagas no Brasil?
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A doença de Chagas humana origina-se basicamente do contato homem-
triatomíneo ao nível domiciliar e, mais recentemente, em parcela menor mas não
pouco significativa, da transmissão direta do Trypanosoma cruzi homem a
homem, via transfusional. Os fatores destas interações apresentam condicionantes
múltiplos, dentre os quais se destacam aqueles de natureza sócio-econômica e
culturais.
A Doença de Chagas (DC) é uma antropozoonose causada pelo protozoário flagelado
Trypanosoma cruzi Situação epidemiológica
A alteração do quadro epidemiológico da doença de Chagas no Brasil promoveu a
mudança nas ações e estratégias de vigilância, prevenção e controle, por meio da adoção
de um novo modelo de vigilância epidemiológica, de acordo com os padrões de
transmissão da área geográfica:
I. Regiões originalmente de risco para a transmissão vetorial (AL, BA, CE, DF, GO,
MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RN, RS, SE, SP, TO): vigilância epidemiológica
visa detectar a presença e prevenir a formação de colônias domiciliares do vetor;
II. Amazônia Legal (AC, AM, AP, RO, RR, PA, parte do TO, MA e do MT): vigilância
centrada na detecção precoce de casos agudos e surtos e apoiada na Vigilância
Epidemiológica da Malária, através da capacitação de microscopistas para identificação
de T. cruzi nas lâminas para diagnóstico da malária..
Prevenção.
Uma das formas de prevenção da doença de Chagas é evitar que o inseto “barbeiro”
forme colônias dentro das residências. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas
voando pelas aberturas ou frestas, pode-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.
Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas
longas, etc) durante a realização de atividades noturnas (caçadas, pesca ou pernoite) em
áreas de mata. Para a prevenção da transmissão oral é importante seguir todas as
recomendações de boas práticas de higiene e manipulação de alimentos, em especial
aqueles consumidos in natura.
Por tratar-se de doença que vem demonstrando novas perspectivas nas formas de
transmissão e de apresentações clínicas são de notificação compulsória e imediata todos
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os casos suspeitos ou confirmados de doença de Chagas aguda, isolados ou agrupados,
ocorrido por qualquer forma provável de transmissão.
Os casos crônicos não devem ser notificados no Sinan, porém, perante a identificação
de um caso crônico está indicada a realização de investigação sorológica nos demais
membros da família (pais, irmãos e filhos) e outras pessoas que convivem ou
conviveram com o doente, na intenção de identificar outros portadores da doença.
Todos os portadores de T. Cruzi devem ser avaliados e acompanhados pelas equipes de
saúde da família e por especialistas sempre que indicado pelo médico da equipe.
No caso específico de grávidas, a solicitação de exames para detecção de doença de
Chagas crônica pode também ser realizada pelo ginecologista da gestante. A solicitação
deve estar embasada na história pregressa de saúde e de local e condições da residência
atual e passada da gestante.
Os doentes crônicos devem ser acompanhados pelo SUS, preferencialmente pela
Estratégia de Saúde da Família recebendo atenção específica, tal como avaliação
cardiológica e de gastroenterologista, de acordo com seu estado de saúde.
Na sua cidade há casos da doença?
Na cidade Fortaleza não encontrou registros na última década de casos endêmico.
Casos Sazonal, sim.
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ÁREAS DE RISCO NO CEARÁ.
O Governo do Estado em parceria com municípios vem desenvolvendo MEDIDAS DE
CONTROLE E PREVENÇÃO. Exemplos: - Educação em saúde; - Melhoria
habitacional; - Manter a casa e arredores limpos; - Borrifação com inseticida de ação
residual; - Controle de transmissão transfusional; - Boas práticas de higiene na colheita,
transporte e produção de alimentos in natura.
FONTE: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará.
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Bibliografia Suplementar.
Achá RES, Rezende MTO, Heredia RAG, Da Silva AC, Rezende ES, Souza CAO.
Prevalência das arritmias cardíacas em portadoras de doença de Chagas, sem cardiopatia
aparente, durante e após a gravidez. Arq Bras Cardiol. 2002; 79: 1-4.
Born D, Achá RES, Ferraz M, Garcia M, Souza JA, Souza CAO, et al. Pregnancy and
Chagas' disease. J Am Coll Cardiol. 1998; 31 (Suppl. C): 421C.
Bittencourt AL, Barbosa HS. Incidência de transmissão congênita da doença de Chagas
em abortos. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 1966; 8: 184-5.
Bittencourt AL, Barbosa HS, Santos I, Ramos MEA. Incidência de transmissão
congênita da doença de Chagas em partos a termo. Res Inst Med Trop São Paulo. 1994;
16: 197-9.
Bittencourt AL, Medina-Lopes MD, Camargo ME. Doença de Chagas. In: Diniz EMA,
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