1789 - 1799A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Crise do Antigo Regime;
• Na França, um grande movimento revolucionário questionou os excessos cometidos pelo absolutismo da dinastia dos Bourbons;
• A Revolução Francesa, início em 1789, marcou profundamente o fim do século XVIII;
• Representando a queda do Antigo Regime para a população francesa;
• Marco para a delimitação do fim da Idade Moderna e início da Contemporânea;
• Privilégios da nobreza; poder da Igreja; excessiva cobrança de impostos; falta de liberdade; desigualdades sociais;
• Estruturas feudais que tornavam o país atrasado sob o ponto de vista político e econômico.
ANTECEDENTES
VIC
• O absolutismo de Luís XVI (1774 - 1792) ainda se alicerçava na teoria do direito divino dos reis;
• Essa situação não se adequava mais à sociedade, e o poder real era criticado por muitos, que o viam como o principal responsável pelas dificuldades por que o povo passava;
• Enormes gastos, levaram a França a uma crise financeira;
• Foi em meio a esse quadro financeiro que, em 1786, a França assinou com a Inglaterra um ruinoso tratado comercial, afetando profundamente a indústria manufatureira francesa, ativando os ânimos burgueses contra o Estado;
• Embora o papel econômico da burguesia fosse essencial para o Estado, ela não tinha influência política e era marginalizada socialmente, devido à organização estamental da sociedade francesa.
PRINCIPAIS CAUSAS DA REVOLUÇÃO
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SOCIEDADE
Clero
Nobreza
Povo
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Agricultura; Comércio;
ECONOMIA
Finanças; Indústria: Corporações de ofício; Manufaturas reais e Grandes empresas particulares;
ISA
• Os burgueses reivindicavam um regime jurídico de igualdade de todos perante a lei, pois apenas o clero e a nobreza possuíam uma série de benefícios políticos e tributários.
POLÍTICA
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• A França do século XVIII vivia um crescente agravamento das condições socioeconômicas, que culminava em revoltas cada vez mais violentas nas cidades e no campo, na capital e nas províncias;
• A partir de 1786, com a concorrência dos produtos industriais ingleses (têxteis e metalúrgicos), surgiu uma onda de falências;
• Muitas províncias, em que a nobreza era mais forte, revoltaram-se, chegando a sugerir uma “revolução” aristocrática;
• Quando a crise francesa atingiu o seu limite, levando o país a um passo da implosão, da Revolução, a nobreza buscou sua sobrevivência como estamento, abandonando sua aliança com o absolutismo, debilitando ainda mais o Antigo Regime como um todo;
• A questão do voto individual também era um fator que gerou descontentamento e revoltas entre as camadas sociais.
O INÍCIO DA REVOLUÇÃO
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• Assembleia Constituinte;
• Convenção Nacional;
• Diretório.
AS ETAPAS DA REVOLUÇÃO
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• Destacou-se a atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses no interior, estes destituindo autoridades e nobres de seus castelos e repartições, muitas vezes matando e incendiando, lutando por conquistas sociais e políticas nas ruas e na Assembleia;
• Diante da postura irredutível das classes dominantes, o terceiro estado proclamou a Assembleia Nacional, para que não ocorresse interferência nos trabalhos da Assembleia Nacional, o terceiro estado ameaçou suspender o pagamento de impostos.
ASSEMBLEIA NACIONAL(1789 – 1792)
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• Luís XVI tentou reagir, organizando tropas para lutar contra o terceiro estado. Mas a revolta popular já tomava conta das ruas, e o rei não tinha força para detê-la;
• Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A TOMADA DA BASTILHA (14 DE JULHO DE 1789)
• Em meio a esse quadro de agitação política e social, o povo francês invadiu a Bastilha, antiga prisão onde eram confinados os presos políticos, inimigos do regime absolutista;
• O episódio da Tomada da Bastilha tornou-se o grande símbolo de luta dos franceses contra o absolutismo e, até hoje, a data é celebrada como grande acontecimento nacional, devido à sua importância;
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• Em 4 de agosto de 1789, o “regime feudal” foi abolido pela assembleia com a eliminação dos direitos senhoriais sobre os camponeses e o fim dos privilégios tributários do clero e da nobreza;
• Objetivo;
• Grande Medo;
• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei, o direito à propriedade privada e de resistência à opressão.
FIM DOS PRIVILÉGIOS FEUDAIS
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Em 1791, a Assembleia Nacional proclamou a primeira Constituição da França, estabelecendo a monarquia constitucional, na qual o rei perdia os “poderes absolutos” do Antigo Regime. Esse sistema de governo era dominado pela alta burguesia e tal supremacia estava expressa em alguns dos principais pontos da Constituição:
• Na organização social;• Na economia;• Em termos religiosos;• Na organização política;
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
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No interior da Assembleia Nacional, implantou-se uma disputa crescente entre grupos políticos, principalmente girondinos e jacobinos;
• Os girondinos, cujo nome derivava do fato de a maioria de seus membros virem da região de Gironda, sul e sudeste da França, formavam uma facção que representava a grande burguesia;
• Os jacobinos, cujo nome originou-se do clube onde se reuniam parisienses revolucionários, no convento dos frades jacobinos (dominicanos), no início faziam parte da ala moderna;
À medida que avançavam e se consolidavam as medidas revolucionárias, a nobreza tornava-se mais acuada e boa parte migrava para o exterior, buscando apoio externo para restaurar o Estado absoluto;
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• Numa conspiração contrarrevolucionária, Luís XVI e sua família tentaram fugir para a Áustria, em junho de 1791, mas, presos na fronteira, na cidade de Varennes, foram reconduzidos a Paris;
• O rei Luís XVI não aceitou a perda de poder e passou a conspirar contra a Revolução, fazendo contatos com nobres emigrados e com os monarcas da Áustria e da Prússia, que também se sentiam ameaçados com o processo da Revolução Francesa;
• O objetivo dos contrarrevolucionários era organizar um exército que invadisse a França e restabelecesse a monarquia absolutista.
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• Nessa importante fase do processo revolucionário, foi abolida a monarquia e proclamada a república;
• Apesar da resistência dos girondinos, Luís XVI e sua esposa, a rainha Maria Antonieta, foram julgados e condenados à morte;
• Guilhotina – símbolo da Convenção Nacional;
• Época marcada pelo radicalismo e pela violência empregada contra os “inimigos da revolução” – Período do Terror (expressão utilizada pelos girondinos para denominar o momento em que os “radicais” jacobinos comandaram o governo francês.
CONVENÇÃO NACIONAL (1792 – 1795)
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• Girondinos: (à direita) - representantes da alta burguesia. Defendiam posições moderadas, temendo que as camadas populares assumissem o controle da Revolução. Eram favoráveis, por exemplo, à igualdade jurídica dos cidadãos, mas não a uma igualdade econômica.
• Jacobinos: (à esquerda) - representantes da pequena e da média burguesia e do proletariado de Paris. Defendiam posições mais radicais e de interesse popular. Queriam, por exemplo, reduzir a imensa desigualdade econômica entre os franceses.
• Planície: (ao centro) - representantes da burguesia financeira. Mudavam de posição conforme suas conveniências imediatas. Era oportunista, apoiando sempre quem estava no poder.
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• A “república do terror” chegou ao fim com a reação conservadora que instalou o Diretório e condenou à morte os líderes jacobinos, entre eles Robespierre;
• Com o objetivo de manter a ordem, a burguesia entregou o governo do Diretório para um jovem militar que vinha se destacando na defesa da França: Napoleão Bonaparte;
• Napoleão deu um golpe de Estado em 1799 conhecido como 18 Brumário, no qual assumiu o controle total do governo francês;
• Foi nesse período que se intensificou o processo de expansão territorial da França.
O DIRETÓRIO (1795 - 1799)
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• Assinalou a ascensão política da burguesia e o triunfo de seus ideais e aspirações;
• Estimulou o desenvolvimento capitalista da França;• Significou a derrubada do Antigo regime com a queda do Absolutismo; • Liberdade econômica – fim do mercantilismo;• Igualdade de direitos;• Estado independente sem a intervenção da Igreja;• Divisão do governo em três poderes;• Extinguiu os privilégios e resquícios do feudalismo;• Deu início a um processo de separação entre a Igreja e o Estado; • Estimulou os movimentos liberais e constitucionalistas na Europa; • Influenciou os movimentos de independência das colônias latino-americanas; • Deu origem às instituições político-ideológicas que caracterizam o mundo
contemporâneo;• Déficit nos cofres públicos.
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA
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