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ParticipaParticipao e Avaliao e Avaliao deo de
NecessidadesNecessidades
Dois programas no contexto deAcolhimento Residencial
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Mapa de Contedos
Participao
O que ? Por que razo importante? Como concretizar?
Necessidades
O que so? Por que razo so importantes e porqu avaliar? Como concretizar a avaliao de necessidades?
Participao e avaliao de necessidades - dois programas deavaliao/interveno Porqu participao e avaliao de necessidades no contexto de
acolhimento residencial? Programa de avaliao de necessidades
Programa de promoo de competncias de vida autnoma
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Introduo
Apenas a partir dos ltimos 20-30 anos se comeou a reconhecer a
importncia da participao e envolvimento nos servios sociais
Planeamento e a concretizao das polticas, estratgias e serviosna rea social poder poltico; cargos directivos; acadmicos ;
tcnicos dos prprios servios
Hoje h mais oportunidades de participar nas tomadas de deciso: > preocupao em responder s necessidades e expectativas
> diversidade de problemas a que os servios tm de dar resposta
> valorizao do conhecimento comum e adquirido pela experincia
< legitimao automaticamente reconhecida aos profissionais e outrosperitos enquanto figuras investidas de autoridade
(ver Barnes, 2005; Beresford, 2003)
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _O que ?
Desde o controlo individual em decises do dia-a-dia at decises
colectivas acerca de polticas ou estratgias de aco
Participao na ptica do consumidor Melhorar os servios com base nas necessidades e preferncias
No procura uma transferncia efectiva de poder e de controlo para asmos dos utilizadores/pblico-alvo
Participao democrtica Participar nas tomadas de deciso acerca do planeamento, gesto e
monitorizao dos servios
Procura uma transferncia efectiva de poder e de controlo para as mosdos utilizadores/pblico-alvo
(ver Beresford, 2003; Kirby et al., 2003)
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Por que razo importante?
Sentimentos de competncia, autonomia e bem-estar
Aumento de confiana e auto-estima, oportunidades de adquirir novascompetncias
Aumento da satisfao e qualidade de vida (vrias populaes idosos; sade
mental; dificuldades de mobilidade; )
Aumento no sentido de comunidade
Desenho e ajustamento de polticas e servios Utilizadores dos servios enquanto peritos na sua prpria experincia
Desenvolvimento de novos servios e ajustamento de prticas existentes
Aumento da acessibilidade e nvel de utilizao dos recursos/servios
Aumento de cultura de participao nas organizaes e comunidades
(ver Barnes, 2005; Wallerstein, 2006)
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Por que razo importante?
MAS:
Os utilizadores esto mais dispostos a participar quando se sentem
confiantes de que a participao vai efectivamente traduzir-se em mudanas
significativas
Consultation fatigue
(ver Butt & ONeil, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como concretizar?
Promoo de uma cultura de participao atravs da liderana
Reunies/sesses de discusso com os utilizadores Encontros, focus groups, recolha por questionrio
So os mais usados mas tambm os mais criticados (agenda fixa e pr-
determinada)
Redes ou grupos/associaes de utilizadores Enraizada nas expectativas e preferncias dos utilizadores
Problemas do ponto de vista do financiamento
Oportunidades de participao informal
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como concretizar?
Envolvimento dos utilizadores no processo de formao e
treino dos profissionais que vo integrar as equipas tcnicas
Envolvimento nas decises quotidianas
Expresso artstica/criativa
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como concretizar?
Princpios de uma iniciativa de participao bem sucedida
so envolvidas logo desde o comeo da iniciativa
tm efectivamente uma palavra a dar no que respeita tomada de deciso
encontram-se regularmente e recebem informaesso apoiadas durante o processo participativo
vm a conhecer os resultados do processo participativo
participam tambm na interpretao dos resultados e na discusso decomo sero utilizados
(ver Butt & ONeil, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como (no) concretizar?
Guia para o falhano total da participao ou Como assegurar que
as pessoas marginalizadas se mantm margem
1.Garantir que as pessoas percebem que todo o processo no passa de umaencenao, e que na verdade todas as decises j esto realmente tomadas.
2.Mante-las a adivinhar: ser o mais vago possvel acerca do que pode ou no pode vira acontecer como resultado do processo de participao.
3.Recorrer, tanto quanto possvel, a terminologia tcnica, jargo especializado eabreviaes ao longo do processo. bom que percebam bem quem o perito no
tema.4.Tornar claro quem controla o processo: nunca explicar de que forma as informaesque vo revelar sero utilizadas.
5.Fazer as pessoas pagarem pelo privilgio de participar: nunca reembolsar despesas
ou, se for mesmo obrigatrio, faze-lo apenas aps pedido formal.
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como (no) concretizar?
Guia para o falhano total da participao ou Como assegurar que
as pessoas marginalizadas se mantm margem (cont.)
6.Manter o processo to burocrtico quanto possvel: nunca dar um nmero decontacto; assegurar que todos os requisitos processuais institucionais so cumpridos.
7.Manter as coisas simples: agendar apenas uma sesso de discusso, de preferncianum local inacessvel e a uma hora incompatvel para os participantes. O que importa podermos dizer que tentmos.
8.Nunca esquecer que os melhores participantes so os mais fceis de alcanar:
excluir participantes menos acessveis e convidar apenas os suspeitos do costume.Eles j sabem como as coisas funcionam.
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como (no) concretizar?
Guia para o falhano total da participao ou Como assegurar que
as pessoas marginalizadas se mantm margem (cont.)
9.Nunca esquecer que estas pessoas so marginalizadas por uma boa razo: nopodem falar por si mesmas. Se forem dependentes e/ou estiverem sujeitos asuperviso, sempre que possvel falar apenas com os cuidadores e/ou supervisores.
10.Nunca perguntar aos utilizadores directamente o que preferem faro apenas
exigncias irrealistas.
Participao e avaliao de necessidades
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PARTICIPAO _Como (no) concretizar?
Participao e avaliao de necessidades
todasasdecisesjestorealmentetomadas
seromaisvagopossvel
terminologiatc
nica
nunca explicar
pagar pelo privilgio de participar
toburocrtico
quantopossvel
localinacessveleaumahoraincompatvel
convidar apenas os suspeitos do costume
nopodemfalarporsim
esmosnunca perguntar aos
utilizadores directamente o quepreferem
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NECESSIDADES _O que so?
Estado de desequilbrio interno ao organismo, que o leva a agir emdireco a determinados fins para reduzir estas necessidades eentrar novamente num estado de equilbrio e bem-estar
Interagem entre si e exprimem-se num contexto que poderbloquear ou facilitar a sua satisfao
Na relao das necessidades com as presses do meio o indivduovai construindo padres pessoais de cognio, emoo e aco, quese vo reflectir na sua personalidade
(ver Beck, 2004; Monteiro & Santos, 2001))
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Quo diferente o ser-humano?
Necessidades viscerognicas, primrias ou orgnicas (e.g.,
fome, sede, sexo)
Necessidades psicognicas, secundrias ou psquicas (e.g.,realizao, poder, afiliao, exibio)
(ver Beck, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Satisfao das necessidades assegura ao indivduo as condiesnecessrias a um desenvolvimento pleno e equilibrado.(ver Maslow, 1962)
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Privao resulta em sentimentos negativos
Satisfao traduz-se em sentimentos de autonomia e bem-estar
(ver Max-Neef, 1992)
Participao e avaliao de necessidades
subsistncia
proteco
afectocompreenso
participao
lazercriao
identidadeliberdade
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Nos servios sociais:
Existncia de necessidades por satisfazer verifica-se no caso dasade e/ou desenvolvimento estarem prejudicados, ou poderem
vir a ser prejudicados no futuro, se determinada situaopersistir
As necessidades so entendidas como o resultado daacumulao de factores de risco e de proteco
(ver Little, Axford, & Morpeth, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Por que razo so importantes?
Factores de risco e proteco
Os factores de risco so definidos como uma caracterstica,experincia, ou acontecimento com probabilidade de afectar
negativamente o desenvolvimento e o bem-estar do indivduo
Os factores de proteco so condies ou atributos, duradouros oupassageiros, que moderam o efeito negativo dos factores de risco
protegendo o desenvolvimento e o bem-estar do indivduo
(ver Little, Axford, & Morpeth, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Como concretizar a avaliao?
As necessidades so entendidas como a acumulao einteraco de factores de risco e de proteco, em diversos
domnios e dimenses ou reas da vida QUAIS?
Que necessidades ou factores avaliar?
(ver Little, Axford, & Morpeth, 2004)
Participao e avaliao de necessidades
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NECESSIDADES _Como concretizar a avaliao?
Exemplo dos servios para crianas e jovens em risco
Avaliar necessidades para planear, implementar e avaliar servios a partir
dessa avaliao
Common Language Approach (Dartington Little & Mount, 2003)
Cinco reas (situao habitacional, relaes familiares e sociais, comportamento social e
anti-social, sade fsica e psicolgica e educao e emprego)
Limiares de risco, servios e resultados
Famework for the Assessment of Chilren in Need (Dpt. of Health, 2002)
Necessidades de desenvolvimento dos jovens; capacidade dos pais ou dos cuidadores
para lhes dar uma resposta apropriada; factores ambientais e familiares.
Participao e avaliao de necessidades
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DOIS PROGRAMAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES
PROGRAMA DE PROMOO DE COMPETNCIAS DE VIDA
AUTNOMA
Participao e avaliao de necessidades
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DOIS PROGRAMAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
Porqu participao e avaliao de necessidades no contexto de
acolhimento residencial?
Insucesso escolar
Desemprego
Situaes de sem-abrigoParentalidade prematura
Actividade criminal
Problemas psicolgicos
(e.g., Daining & DePanfilis, 2007; Little, Leitch, & Bullock, 1995)
Participao e avaliao de necessidades
DIFICULDADES DE AJUSTAMENTO PSICOSSOCIALDIFICULDADES DE AJUSTAMENTO PSICOSSOCIAL
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DOIS PROGRAMAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
Porqu participao e avaliao de necessidades no contexto de acolhimento
residencial?
Acolhimento pouco discriminado (e.g., idade)
Pouco centrado nas necessidades especficas
No normalizao
Elevado tempo de permanncia
Falta de profissionalizao e elevada rotatividade das equipas
(e.g., Bullock, Little, & Milham, 1993; Casas, 1993; Valle, 1998)
Participao e avaliao de necessidades
INSTITUCIONALIZAOINSTITUCIONALIZAO
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DOIS PROGRAMAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Enquadramento
Triangulao metodolgica - combinao de mtodos quantitativos e
qualitativos e avaliao de diferentes fontes (Reviere, Berkowitz, Carter &Ferguson, 1996)
Extenso dos dados, profundidade, compreenso, generalizao e proximidade
ao contexto
Participao - Recorrer a intervenientes com prioridades eperspectivas diferentes relativamente a diversos conceitos chave
(Holland, 2009)
Melhoria dos servios; incluso social; desenvolvimento e educaopessoal/social; construo de conhecimento; capacitao
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Objectivos
Identificar as necessidades dos jovens em acolhimentoresidencial, numa fase prvia transio para a autonomia
Analisar as ideias dos jovens relativamente ao desenho daresidncia de autonomia ideal
Conhecer a percepo dos profissionais acerca do conceito edesenvolvimento da autonomia dos jovens em acolhimentoresidencia
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Jovens - Focus Groups
(4; n=21)
Sexo: 52% do sexo feminino
Tipologia de residncia: 52%
intra-muros
Idade: dos 15 aos 18 anos
(M=16; DP=1,07)
Tcnicos - Entrevistas
(n=10)
Sexo: 90% do sexo feminino
Experincia profissional: 2 a 29
anos (M=9,4; DP=8,38)
Funes: educador (n=3), psiclogo
(n=2), assistente social (n=2) e
coordenador/director (n=3)
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Guio Focus Groups
Avaliao necessidades:1. Situao habitacional
2. Relaes familiares e sociais
3. Sade fsica e psicolgica
4. Comportamentos e competncias
5. Educao e emprego
Desenho residncia de autonomia:1. Condies de habitao
2. Normas de funcionamento
3. Localizao4. Relaes
Guio Entrevistas
Autonomia:1. Representaes sobre autonomia
2. Obstculos e estratgias de promoo
da autonomia
3. Dificuldades experienciadas pelos
jovens na fase de transio para
autonomia.
Procedimento
Definio dos critrios de seleco da amostra e desenvolvimento dos guies
Realizao dos focus groups/entrevistas por elementos externos instituio Transcrio e anlise de contedo
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
- AMOSTRA DO GUIO DE FOCUS COM JOVENS -
Situao habitacional1. Falem-nos um pouco acerca das vossas condies dehabitao
Lotao (o nmero de pessoas que vive na residncia de acolhimento);
Privacidade (sentem que tm um espao pessoal que respeitado);
Espao fsico (quartos, decorao, );
Estabilidade (mudam frequentemente de residncia de acolhimento ou deescola);
Funcionamento (regras e servios)
Bairro (recurso comunitrios, centro de sade, etc).
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
- AMOSTRA DO GUIO DE FOCUS COM JOVENS -
Residncia idealAgora que j falamos de todas estas reas, vamos dar-vos a oportunidade de
desenhar uma residncia ideal para o desenvolvimento da autonomia e vida
independente de um grupo de jovens da vossa idade.
1. Descrevam como seria para vocs essa residncia. N de residentes;
Condies de habitao Lotao (o nmero de pessoas que vive na residncia);
Privacidade (um espao pessoal que respeitado);
Espao fsico (reas comuns, quartos, decorao, personalizao do seu espao ); Estabilidade (mudam frequentemente de residncia ou de escola);
Regras (regulamento interno da casa por exemplo em relao a visitas; manuteno dointerior da casa);
Gesto e funcionamento da casa (higiene, alimentao, utilizao da televiso,
computador, internet; etc...).
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
- AMOSTRA DO GUIO DE ENTREVISTA COM TCNICOS -
1. Como a entrevista se vai centrar na autonomia, gostaria de comear porouvir a sua opinio sobre o que a autonomia nos jovens (viver de formaautnoma, ser autnomo)
2. De que forma que os jovens em regime de acolhimento podem atingi-la?
3. Que estratgias que a instituio tem desenvolvido no sentido depromover a autonomia dos jovens?
4. E o que acha que poderia melhorar nessas estratgias?
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Anlise de contedo - Definio dos sistemas de categorias
Verificao da fidelidade Acordo inter-juzes:1. Sistemas de categorias (K Cohen=0,968 FG; 0,966 E)
2. Codificao das unidades de anlise (K Cohen=0,814 FG; 0,842 E)
Anlise de ocorrncias (frequncia), avaliativa (valncia) e estrutural (associaes)dos sistemas de categorias (Vala, 2003)
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
- RESULTADOS -
Necessidades dos Jovens em Acolhimento Residencial
1. Contexto de Vida (N = 405; 48,56%)
2. Relaes Sociais e Familiares (N = 216; 25,90%)
3. Educao (N = 88; 10,55%)
4. Competncias e Comportamentos (N = 58; 6,95%)
5. Factores para a Sade Psicolgica (N = 28; 3,36%)
6. Emprego (N = 22; 2,64%)
7. Factores para a Sade Fsica (N = 22; 2,64%)
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
- RESULTADOS -
Desenho da Residncia de Autonomia Ideal
1. Espao fsico (N = 132; 36,9%)
2. Regras e Funcionamento (N = 126; 35,2%)
3. Educadores (N = 61; 18,7%)
4. Relao entre Residentes (N = 39; 10,9%)
Conceito e Desenvolvimento da Autonomia
1. Estratgias de promoo da autonomia (N = 257; 73,2%)
2. Representaes sobre autonomia (N = 60; 17,3%)
3. Situao actual dos jovens (N = 30; 8,6%)
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 2
Objectivos
Caracterizar os jovens (a partir dos 14 anos) em acolhimento,considerando a presena de factores de risco e proteco em
diferentes reas da sua vida
Identificar perfis de necessidades para, posteriormente,
desenhar respostas que possam responder de forma satisfatrias necessidades especficas dos grupos identificados
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 2
Objectivos
Caracterizar os jovens (a partir dos 14 anos) em acolhimento,considerando a presena de factores de risco e proteco em
diferentes reas da sua vida
Identificar perfis de necessidades para, posteriormente,
desenhar respostas que possam responder de forma satisfatrias necessidades especficas dos grupos identificados
Participao e avaliao de necessidades
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Jovens
(n=101)
Sexo: 43,7% do sexo feminino Idade: dos 14 aos 23 anos (M=16;
DP=1,8)
Ascendncia: portuguesa (69,9%),
cabo-verdiana (9,7%), angolana (5,8%)
Tempo de acolhimento: entre 0,92 e
17,81 anos (M=8,6; DP=3,56)
Sexo: 70,2% do sexo feminino Idade: dos 28 aos 53 anos (M=37;
DP=7,94)
Funes: educador (55,3%),
psiclogo (19,1%), assistente social
(23,4%)
Experincia profissional: 0,30 a 30
anos (M=9,5; DP=6,9)
Tcnicos
(n=47)
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Procedimento
Definio dos critrios de seleco da amostra
Discusso e clarificao dos questionrios - homogeneizar critrios de
classificao
Preenchimento dos questionrios pelas equipas tcnico-educativas num perodo
de 3 semanas
Situao Habitacional (38 itens)
Relaes Sociais e Familiares (33 itens)
Competncias e Comportamentos Sociais e Anti-Sociais (51
itens)
Sade Fsica e Psicolgica (49 itens)
Educao e Emprego (39 itens)
Formulrio de dados agregados (Little, Axford, & Morpeth, 2002)
Questionrio para avaliao de necessidades de jovens em acolhimento residencial(Patrcio & Calheiros; Calheiros, Lopes, & Patrcio)
l d d d
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Sumrio das Necessidades %
Situao habitacional 46,5
Relaes familiares e sociais 80,2
Comportamentos e competncias 46,5
Sade fsica e psicolgica 54,5
Educao e emprego 66,3
Outras necessidades 44,6
Limiares de Risco %
Sade Fsica 6,8
Sade Psicolgica/Desenv.Cognitivo 40,8Desenvolvimento Fsico 4,9
Desenvolvimento Comportamental 44,7
Desenvolvimento Emocional/Social 64,1
P i i li d id d
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Seleco de 33 variveis chave com base em critrios tericos e empricos (ex.
anlise de frequncias)
Anlise de clusters 3 grupos
Anlise das diferenas entre os grupos (Qui-Quadrado)
Grupo 1N=29
Situao habitacional a precisar de melhoramentos; Boa relao com ame, pares e educadores; Razoveis competncias cognitivas e sociais;Problemas psicolgicos e historial de maus-tratos.
Grupo 2
N=42
Boas condies habitacionais; Boas relaes com pares e educadores;
Elevadas competncias sociais, emocionais, cognitivas e comportamentais;Jovens empregados; Satisfao escolar; Competncias familiares.
Grupo 3N=30
Situao habitacional razovel; Ms relaes com tcnicos e pares;Familiares com baixas competncias; Rotatividade das equipas tcnico-educativas; Baixas competncias comportamentais, psicolgicas e
emocionais; Problemas escolares.
P ti i li d id d
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PROGRAMA DE AVALIAO DE NECESSIDADES_Estudo 1
Participao e avaliao de necessidades
Participao e triangulao metodolgica Compreenso das necessidades
Capacitao dos utilizadores/pblico-alvo
Construo de conhecimento
Qualidade dos servios
Avaliao de necessidades Tomada de decises
Resoluo de problemas
Rectificao de servios avaliados negativamente
Desenvolvimento de novos servios
Participao e a aliao de necessidades
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DOIS PROGRAMAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
PROGRAMA DE PROMOO DE COMPETNCIAS DE VIDA
AUTNOMA
Participao e avaliao de necessidades
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Objectivo geral
Criar uma resposta de apoio flexvel que promovesse aintegrao social de adolescentes com um percurso de
desenvolvimento prolongado em regime de acolhimentoresidencial.
Participao e avaliao de necessidades
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Grupo alvo
Participao e avaliao de necessidades
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Grupo alvo
Participao e avaliao de necessidades
Grupo 2
Incidncia de maus tratos no passado
Relao frgil com o agregado nuclear de origem
Boas relaes com irmo(s) e outros familiares
Boa rede social
Sucesso escolar
Elevados nveis de competncias pessoais e sociais
Ausncia de distrbios comportamentais significativos
Problemas actuais ou provveis ao nvel do desenvolvimento pessoal e
social
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Grupo alvo
Participao e avaliao de necessidades
Ruptura/problemas familiaresno passado
Percurso de desenvolvimentoprolongado em contexto
institucional
Problemas deajustamento psicossocial
Bom suporte socialSucesso escolar
Competncias pessoais e sociais
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Desenho do programa
Participao e avaliao de necessidades
Contexto Organizacional e deGesto da UnidadeResidencial
Projecto de DesenvolvimentoPessoal e Social
- Privacidade
- Normalizao
- Flexibilidade
- Estabilidade da equipa
- Capacitao
- Desenvolvimentoautnomo
- Integrao social ecidadania
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Desenho do programa
Participao e avaliao de necessidades
INPUTS OUTPUTS OUTCOMESRECURSOS PARTICIPAO NAS ACTIVIDADES
Avaliao denecessidades
Infra-estruturas
Recursosinstitucionais
Bolsa deinsero
Redes sociais
Equipa tcnica(staff)
Equipa deinvestigao
ContextoOrganizacionale de Gesto daUnidade
Exs:- Elaborao doregulamentointerno
- Atribuio de
bolsa de insero
Exs: Apartamentos deautonomizao
Normalizao dosespaos e
procedimentos
Desenv. decompetncias
pessoais esociais
Exs:
- Gesto do
oramentoindividual
- Gesto domstica(e.g., alimentao;higiene)
- Sessestemticas
Exs:
Capacitao dosjovens
Acesso a recursos eoportunidades deintegrao
Participao e avaliao de necessidades
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PROG. COMPETNCIAS DE VIDA AUTNOMA_Metodologias de interveno
a c pao e a a ao de ecess dades
Abordagem direccionada para a capacitao e auto-regulao dos jovens epara a sua participao activa
Oportunidades de participao informal
Tomada de controlo nas decises quotidianas
Actividades e estratgias a nvel individual (e.g., encontros individuais;construo do projecto pessoal) e grupal (e.g., partilha de tarefas comuns;sesses temticas).
A importncia da qualidade das relaes entre os jovens e os tcnicos,caracterizadas pelo clima de confiana, abertura e qualidade da comunicaoe pelo envolvimento e preocupao dos elementos da equipa pelo bem-estardos jovens, sem descurar as diferenas de papis no mbito do servio.
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