Pedagogia do E-Learning Concepção e Avaliação em e-Learning
Tradução e Resumo Colaborativo do texto “Approaches to E-learning quality Assessment” 1
Abordagens para uma avaliação
de qualidade em e-learning
Maria Pietronilla Penna **Università degli Studi di Cagliari, Facoltà di Scienze della Formazione
Vera Stara *Università Politecnica delle Marche, Facoltà di Ingegneria, DEIT
Resumo
O e-learning continua caracterizado por muitas questões, como por
exemplo: Quem deve garantir a sua qualidade? A qualidade da avaliação
de e-learning é uma tarefa difícil que envolve a intervenção humana e que
não se baseia apenas em metodologias fáceis e reproduzíveis. Este
trabalho é dedicado à reflexão de diferentes abordagens e critérios que
podem ser utilizados para a qualidade da avaliação neste domínio:
ISO/IEC19796-1:2005, Observatório Europeu da Qualidade (OEQ) e
alguns modelos importantes como o E-learning Modelo de Sucesso
(Holsapple e Lee-Post, 2006), Modelo de Klein et al’s (2006) e LCD. Desta
análise podemos concluir que, apesar destas tentativas, a qualidade da
avaliação de e-learning continua, ate agora, uma questão em aberto, e
continuamos a precisar de garantir que um curso em e-learning é eficaz
quer para o aprendente, quer para os outros actores envolvidos.
Palavras-chave:
qualidade de e-learning, avaliação, factor de qualidade de e-learning
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1. Introdução
As forças económicas, sociais e tecnológicas revolucionam diariamente o
processo ensino -aprendizagem em organizações, universidades e
escolas. Considerando a evolução deste processo de ensino –
aprendizagem várias expressões diferentes tem sido utilizadas para
caracterizar esta inovação. Dentro delas encontramos o “e-learning”,
“aprendizagem distribuída”, “aprendizagem on-line”, “aprendizagem
baseada na web” e “aprendizagem à distância” (Wentling e tal., 2000).
De acordo com o Centro para as Estatísticas em Educação do
Departamento Nacional de Educação dos Estados Unidos, 90% 2 anos e
89% 4 anos de instituições públicas ofereceram cursos de educação à
distância em 2000-2001 com 1.472.000 e 945.000 matriculados
respectivamente, num total de 3.077.000 matriculados. Nessas escolas,
90% oferecia cursos na internet utilizando instruções assíncronas por
computador, e 88% indicava planos para começar ou aumentar o uso da
Internet como o principal meio entrega das instruções (Wait & Lewis, 2003).
Estas estatísticas suportam a ideia de que a educação a distância baseada
na Internet é a tecnologia do e-learning dominante e que a Internet causou
uma dramática mudança na educação em geral e na educação à distância
em particular.
O uso das tecnologias da Internet para proporcionar a formação tem sido
anunciado como a “revolução do e-learning” (Galagan, 2000). O e-learning
é essencialmente o trabalho na rede capaz de transferir competências e
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conhecimento utilizando aplicações electrónicas no processo de
aprendizagem. As aplicações e processos de e-learning incluem
aprendizagem baseada na Web, aprendizagem baseada no computador,
salas de aula virtuais e colaboração digital. Os conteúdos são entregues
via Internet, intranet/extranet, cassetes de áudio ou vídeo, TV satélite, e
CD-ROM.
O e-learning é preferido por várias razões: é provido de um consistente e
worldwide treino, reduz o ciclo de tempo de entrega, aumenta a
conveniência dos alunos, reduz a sobrecarga de informação, melhora o
controlo e é menos dispendioso (Welsh et all, 2003). Neste sentido, este
trabalho visa a reflexão sobre a complexidade, e talvez mais importante, da
qualidade da avaliação de e-learning. É um recurso para a análise das
vantagens e limitações das abordagens mais importantes introduzidas para
avaliar a qualidade em e-learning.
Em primeiro lugar o que significa “qualidade em e-learning”? A visão
predominante (de acordo com os resultados de um levantamento realizado
por Ehlers e tal., 2005) é que a qualidade diz respeito à obtenção de
melhores resultados da aprendizagem (50%), juntamente com “com algo
que é excelente em desempenho” (19%). Essa compreensão
essencialmente pedagógica foi mais difundida do que opções relacionadas
com a melhor relação custo / benefício ou de marketing. Além disso,
devemos ter em conta que «a qualidade em e-learning" tem uma dupla
importância na Europa. Em primeiro lugar, o e-learning está associado em
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muitos planos e documentos de reflexão com um aumento na qualidade
das oportunidades educacionais, garantindo uma adaptação bem-sucedida
à sociedade da informação. Este contexto é chamado “qualidade através
do e-learning". Em segundo lugar, há um debate distinto mas associado
sobre como melhorar a qualidade do e-learning em si e neste caso, o
contexto é chamado “qualidade para o e-learning"(Ehlers et al., 2005).
2. Qualidade para o E-learning
Segundo Pawlowski (2003), a qualidade no domínio do e-learning não é
associada com uma medida bem definida. É variável no que diz respeito ao
âmbito, perspectiva e dimensão. Apesar deste problema, a qualidade da
avaliação está a tornar-se numa questão de crescente importância, como o
mostrou o interesse da ISO/IEC19796-1:2005 e o Observatório Europeu da
Qualidade (OEQ). ISO/IEC 19796-1:2005 é um quadro para descrever,
comparar, analisar e implementar abordagens de gestão e garantia de
qualidade. Servirá para comparar as diferentes abordagens existentes e
para as harmonizar, de modo a convergirem para um modelo comum de
qualidade. O seu principal componente é o quadro de referência para a
descrição de Abordagens de Qualidade (QRDAQ).
É composto dos seguintes itens: descrição de um esquema de gestão da
qualidade, um modelo do processo definindo os processos básicos a
serem considerados na gestão da qualidade no domínio das TIC como
suporte a aprendizagem, educação e formação, e uma declaração de
conformidade para o formato de descrição. ISO/IEC19796-1 descreve os
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processos como um ciclo de vida do e-learning. É um modelo de referência
com um alto nível de abstracção, que deve ser adaptado a cada
organização. O modelo será utilizado como um quadro para a descrição,
comparação e análise das abordagens orientadas para o processo da
qualidade (Hirata, 2006). Ele consiste essencialmente de duas partes:
• Um esquema de descrição para as abordagens da qualidade.
• Um modelo de processo como classificação de referência.
O Modelo de Descrição é um esquema interoperacional para descrever
abordagens de qualidade (tais como linhas orientadoras, guias do
desenho, requisitos). Ele documenta todos os conceitos de qualidade de
forma transparente. O Modelo do Processo é um guia com os diferentes
processos desenvolvido em cenários de aprendizagem. Ele inclui os
processos relevantes dentro do ciclo de vida da informação e comunicação
nos sistemas de aprendizagem, educação e formação. O Modelo do
Processo é dividido em sete partes. Os sub-processos estão incluídos,
fazendo referência a uma classificação de processos. Quanto ao grupo de
trabalho sobre a qualidade, ele está baseado em três subtarefas,
desenvolvendomais ferramentas e suportes:
Parte 2: "Modelo de Qualidade" vai harmonizar os aspectos dos sistemas
de qualidade e as suas relações e fornecer orientação para todos os
seguidores. Ele não irá executar qualquer aplicação particular, mas focar-
se-á nos seus efeitos. O modelo será extensível para os requisitos de
determinadas comunidades.
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Parte 3: "Métodos de Referência e Métricas" irá harmonizar os formatos
para descrever os métodos e métricas para a gestão e garantia da
qualidade. Ele irá fornecer uma colecção de métodos de referência que
pode ser usados para gerir e garantir a qualidade em diferentes contextos.
Além disso, essa parte irá fornecer uma colecção de métricas e indicadores
de referência que podem ser usados para medir a qualidade em processos,
produtos, componentes e serviços.
Parte 4: "Guia das Melhores Práticas e Implementações" irá fornecer
critérios harmonizados para a identificação das melhores práticas, linhas
orientadoras para a adaptação, implementação e uso deste guia, e irá
conter um rico conjunto de exemplos de boas práticas.
Segundo o OEQ, um quadro comparável e adaptável tem que ser definido
e aplicado de acordo com uma estrutura de abordagem da qualidade para
um mercado europeu e mundial comum de produtos e serviços
educacionais. O repositório do OEQ é baseado nesta abordagem e
conceito. O objectivo principal é fornecer uma plataforma abrangente para
que desenvolvedores, gestores, administradores, decisores e alunos
encontrem uma abordagem de qualidade adequada às suas necessidades.
A OEQ fornece um quadro conceitual para a descrição e harmonização dos
critérios de qualidade. Ou seja, ele sugere um quadro de referência com os
padrões de qualidade europeu. O projecto está directamente ligado aos
grupos de padronização do CEN / ISSS (Oficina de Aprendizagem
Tecnológicas) e ISO / IEC JTC1 SC36, com objectivo de transferir os
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resultados das comissões padrão para os usuários e vice-versa. Por isso,
fornece um repositório na Internet para a gestão da qualidade, garantia de
qualidade e abordagens da qualidade de avaliação de e-learning. Além
disso, fornece recomendações para a utilização da gestão da qualidade,
garantia de qualidade e métodos de avaliação de qualidade para diferentes
grupos-alvo (usuários finais, por exemplo, HE administradores,
desenvolvedores) e para fins específicos (por exemplo, melhoria de
processos, transparência dos produtos, propósitos de domínio específico,
necessidades nacionais, regionais e locais).
O projecto do OEQ espera que as seguintes linhas orientadoras possam
contribuir para a qualidade do e-learning em 2010:
(a) os alunos devem desempenhar um papel fundamental na determinação
da qualidade dos serviços de e-learning;
(b) a Europa deve desenvolver uma cultura de qualidade na educação e
formação;
(c) a qualidade deve desempenhar um papel central na política de
educação e formação;
(d) a qualidade não deve ser a preservação de grandes organizações;
(e) o suporte das estruturas deve ser estabelecido para fornecer
competência, serviço orientado para a assistência das organizações de
desenvolvimento de qualidade;
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(f) os padrões abertos de qualidade devem ser desenvolvidos e
amplamente implementados;
(g) a investigação interdisciplinar da qualidade deve estabelecer-se no
futuro como uma disciplina académica independente;
(h) investigação e prática devem desenvolver novos métodos de
intercâmbio;
(i) o desenvolvimento da qualidade deve ser concebido em conjunto por
todos os envolvidos;
(j) os modelos de negócio adequados devem ser desenvolvidos para os
serviços no domínio da qualidade.
Como verificámos a partir das breves descrições das duas abordagens
apresentadas, ambas tentam incluir todos os aspectos a ter em
consideração na avaliação da qualidade em e-learning. O problema destes
quadros, no entanto, decorre da sua generalidade. Ou seja, eles
pressupõem a ocorrência do processo com indicações concretas em falta.
Por outro lado, cada uma delas requererá, para ser correctamente
desenhada ou controlada, um grande conhecimento teórico e experimental
em domínios como a psicologia, ciência da informação, engenharia de
software e sociologia. Não só esse conhecimento não esta correntemente
disponível, como também será difícil torná-lo acessível num futuro próximo.
Portanto, essas abordagens soam como listas de recomendações
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genéricas, cuja aplicação concreta é deixada apenas para a fantasia (e não
para a ciência) de desenhadores individuais.
3. Factores de qualidade no E-learning
Outras abordagens estão a tentar desenvolver os seus próprios critérios,
mas estão a ser usados a nível nacional, regional, local (Wirth, 2005) ou
ainda, consistindo apenas em modelos como os vão ser descritos a seguir.
O E-Learning Success Model (Holsapple e Lee-Post, 2006) é uma
descrição de um processo dedicado a avaliar e medir o sucesso. Sucesso
em E-learning é definido como uma construção multifacetada para ser
avaliada em três fases sucessivas: concepção do sistema, a entrega do
sistema e resultados do sistema. Conforme mostrado na fig.1, na primeira
fase, o objectivo é conseguir o sucesso na concepção do sistema,
maximizando as três áreas da qualidade: qualidade do sistema, qualidade
da informação e qualidade do serviço. A segunda etapa é alcançar o
sucesso de entrega do sistema, maximizando os índices de utilização e
satisfação do utilizador. A última fase é alcançar o sucesso do sistema,
maximizando os benefícios . Cada área de sucesso é quantificada como
uma única medida numérica, agregando as avaliações do seu conjunto de
atribuição de factores obtidos através de instrumentos de pesquisa. O
sucesso global de E-learning pode, então, ser avaliado para cada área.
Uma pontuação baixa para qualquer área indica uma deficiência nessa
área e os esforços podem ser despendidos para remediar a deficiência. O
modelo descrito acima sugere que um factor crítico de sucesso de E-
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learning é a disponibilidade on-line do aluno. A selecção de alunos para
cursos on-line é baseada em avaliar as suas respostas com referência a
quatro níveis de competência: habilitação académica, competência técnica,
aptidão do estilo de vida e da preferência para a aprendizagem através do
E-learning. O perfil de um aluno preparado para “estudo online” é
caracterizado por um elevado grau de prontidão em todos os quatro níveis.
O nível de disponibilidade dos alunos on-line têm um impacto definitivo
sobre o seu bom desempenho e o nível de satisfação num curso de E-
learning.
Fig. 1. Modelo de Sucesso E-learning
Pelo contrário, o modelo apresentado na Figura 2 assume que os
resultados do curso são uma consequência directa da motivação para a
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aprendizagem (Klein et al., 2006). Motivação para aprender é um factor
determinante das escolhas feitas individualmente para se comprometer,
para se empreender, para insistir em actividades de aprendizagem. É
influenciada pelas características do aluno, características de instrução e
entraves/limitações e facilitadores? (entraves e facilitadores são eventos
ambientais ou condições que se acredita existir ou ser encontrado e
pensado para impedir ou facilitar o progresso). A limitação e ser capaz de,
são características influenciadas pelo próprio aluno e pelas características
de instrução.
Fig. 2. O modelo conceptual de Klein et al. (2006)
Este modelo destaca o papel central das duas, motivação para aprender e
percepções do aluno, de características como barreiras ou encorajadores:
reforçar a percepção de formandos de capacitadores e as preocupações
sobre o potencial barreiras são estratégias importantes para melhorar a
motivação para aprender que, por sua vez, facilita o caminho para
resultados positivos. Segundo Klein et al. (2006) um melhor entendimento
de como impacto do uso da tecnologia na entrega de instrução na eficácia
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do estudo, exige o exame de mecanismos que podem contar as diferenças
de aprendizagem, tais como motivação para aprender, bem como efeitos
directos da tecnologia na aprendizagem.
Uma perspectiva diferente tem sido adoptado por Lopes et al. (2007), que
identificam cinco dimensões que comprometem a eficácia do estudo on-
line: motivação e auto-eficácia do estagiário, o conteúdo do estudo, o nível
de comunicação entre formador e formando, o ambiente organizacional e
facilidade de uso do site on-line recursos. No que diz respeito a esta última
dimensão, uma estratégia específica de garantir a facilidade de uso: The
Learner Centered Design (LCD). A abordagem do LCD baseia-se no
conhecimento dos utilizadores e das suas diferentes características: como
os alunos preferem aprender, como eles estão aprendendo a informação,
sob pressões que os alunos apresentem no seu dia-a-dia, a sua motivação
ou incentivo para participar na aprendizagem on-line, que as restrições que
enfrentam, o que acomodações especiais de que necessitam, como eles
se sentem confortáveis em utilizar as aplicações, que experiência eles
têm com o E-learning (Miller 2005). Compreendendo perfis de alunos é a
melhor maneira de criar projectos úteis, estilos e tons, mas, quando o
estudo é dado através da aprendizagem on-line, existem algumas
preocupações de design especial, que representam outros potenciais
benefícios no planeamento. Eles começam a partir de uma etapa comum:
selecciona-se uma técnica de entrega ou da combinação de técnicas a fim
de definir, a priori, um design de interface de utilizador. Design de interface
do curso é de extrema importância (Jones 1994), porque tem um impacto
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positivo ou negativo sobre o desempenho do utilizador (Tselios et all 2001).
Em seguida, deve ser desejável usar fontes de tela amigável e web-cores
seguro, a fim de criar um padrão aparência consistente e fornecer rápido
tempo de download e ajudar os utilizadores, fornecendo printer-friendly
pages. Segundo Norman (1998) a interface deve ser também interactiva e
fornecer feedback, não especificar objectivos, motivar, comunicar uma
sensação contínua de desafio, oferecer as ferramentas apropriadas, evitar
qualquer factor incómodo de interromper o fluxo de aprendizagem. LCD
deve ter em conta que os alunos são sensíveis à legibilidade do texto no
ecrã. Portanto, formatação e espaçamento do texto, bem como as cores
são importantes. Além de um olhar comum ajuda os usuários a distinguir
curso de páginas externas ligadas hiper-páginas. As pessoas não gostam
de estudar os textos do ecrã e os alunos não querem ir mais longe do que
três cliques a partir da página principal, assim, precisam de um quadro de
navegação sempre disponível. Alunos estão sempre em busca de algo
novo dentro da web. Por isso, é importante actualização de conteúdo com
frequência das notícias e também dar uma indicação directa do que é
novo, logo que possível (Van Rennes et al., 1998).
4. Conclusão
O E-learning está a progredir a partir da utilização de base de TIC para a
aprendizagem de novas formas de educação e formação que enfatizam a
criatividade e a colaboração e novas exigências da sociedade do
conhecimento. Isto, por sua vez, requer uma mudança significativa de
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ênfase, longe de um foco em tecnologia, conectividade e Internet, no
sentido de uma maior consideração do contexto de aprendizagem, e da
necessidade de colaboração, comunicação e inovação. No entanto, essa
mudança requer uma quantidade de conhecimento até agora não
plenamente disponível. Esta é a causa para a dificuldade em avaliar e-
aprendizagem de qualidade. Ou seja, por um lado, temos muito quadros
interessantes, como os de ISO/IEC19796-1: 2005, e da EQO, mas que
consiste essencialmente na lista de sugestões e receitas sem indicações
sobre a aplicação prática. Por outro lado, nós temos um número de
modelos, como os esboçados na secção anterior, cada um associado a
indicações concretas, mas uma diferente da outra no que diz respeito às
hipóteses de base e aos contextos de aplicação. Em tal situação, a
qualidade da aprendizagem electrónica continua a ser uma questão em
aberto, e ainda nos falta alcançar um e-learning com as melhores
práticas que nos garanta um curso eficiente para o aluno e os outros
actores envolvidos. Tal garantia, contudo, não pode ser só baseada na
prática, é necessário mais investigação científica e pesquisas ad hoc
envolvendo especialistas em educação, E-learning e equipas de designers.
Texto original: PENNA, Maria Pietronilla & STARA, Vera (2008) "Approaches to
E-learning quality Assessment". http://isdm.univ-tln.fr/PDF/isdm32/isdm_pietronilla.pdf
Tradução e Resumo realizados pelos alunos da disciplina de Concepção e Avaliação em e-
learning, do Mestardo em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta. Outubro de 2009.
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