EXPANSÃO MARÍTIMA IBÉRICA | HISTÓRIA
// QUESTÃO 01 Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV
e XVI, é comum encontrarmos referências a seres fantásticos,
descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos ou nariz,
com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência
destes seres na África, Ásia e América foram relatados por
diversos navegadores da época.
Tais relatos são considerados indicativos do(a):
a) intenção explícita dos cartógrafos que, ao fazerem os
mapas, desenhavam seres monstruosos para desencorajar
novos exploradores.
b) movimento iluminista, que se estabelecia especialmente a
partir do contato com novos povos e sociedades.
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// QUESTÃO 01 c) visão de mundo da sociedade europeia da época, que
ainda não era pautada pela observação científica e
analítica da natureza e da cultura.
d) influência da mitologia céltica, cujo legado pode ser
fortemente observado nos vitrais que ornamentavam as
igrejas e catedrais ao longo de toda a baixa Idade Média.
e) versão evolucionista, que demarcava a especificidade da
civilização europeia em relação à americana ou à
africana.
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// QUESTÃO 02 Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no
Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém
na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e
da ocidentalização de todo um continente e até, na
realidade, uma das primeiras etapas da globalização.
A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América,
espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um
roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do
continente americano: caos e esbanjamento, incompetência
e desperdício, indiferença, massacres e epidemias.
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// TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola,
que tentou praticar no resto de suas possessões americanas
uma política mais racional de dominação e de exploração
dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa,
dominadora e próxima dos autóctones, assim como a
instalação de uma rede administrativa densa e o envio de
funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe
antilhana.
(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da
globalização, 1999. Adaptado.)
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// QUESTÃO 02 A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia
na América foram “o prelúdio da ocidentalização” e “uma das
primeiras etapas da globalização” é correta porque a
conquista do continente americano representou
a) a definição da superioridade militar e religiosa do
Ocidente cristão e o início da perseguição sistemática a
judeus e muçulmanos.
b) a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a
esfericidade da Terra e o fracasso dos novos instrumentos
de navegação.
c) o encerramento das relações comerciais da Europa com o
Oriente e o imediato declínio da venda das especiarias
produzidas na Índia.
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// QUESTÃO 02 d) o encontro e o choque entre culturas e o gradual
deslocamento do eixo do comércio mundial para o
Oceano Atlântico.
e) o avanço da monetarização da economia e o lançamento
de projetos de regulação e controle centralizado do
comércio internacional.
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// QUESTÃO 03 No início do século XIV, a China era a maior potência mundial
e empenhava-se intensamente na expansão marítima e
comercial, chegando à Índia, quase um século antes de
Cabral. Os chineses estiveram no sul da África Oriental e no
Mar Vermelho, enquanto os portugueses mal iniciavam sua
exploração na costa norte da África. Entretanto, antes de
1440, a expansão marítima chinesa estagnou. Aponte, dentre
as opções abaixo, aquela que apresenta a causa para o
sucesso da exploração marítima portuguesa.
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// QUESTÃO 03 a) O fato de os portugueses não terem desenvolvido tecnologias
relacionadas à navegação ultramarina não afetou suas ações
exploratórias.
b) Em Portugal, a centralização monárquica só ocorreria no final
do Século XIII, sendo este fato de pouca influência no processo
exploratório dos portugueses além-mar.
c) As finanças portuguesas não estavam estabilizadas e
dificultaram os investimentos necessários para os projetos
relacionados às navegações, o que fez com que D. Henrique
procurasse financiamento público com os soberanos
espanhóis.
d) Portugal, apesar da guerra de emancipação política com a
Espanha, manteve a busca por conhecimento para a
consecução das grandes navegações.
e) Em Portugal, as explorações foram conduzidas com recursos
de empresas comerciais privadas e apoio governamental.
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// TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de
Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a
geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas
paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e
sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os
navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado
pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé,
considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois
acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio
Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não
eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no
entender dos portugueses da época também podiam ser
escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma
chance de salvar suas almas na vida além desta.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
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// QUESTÃO 04 De acordo com o texto,
a) a motivação da conquista europeia da África foi
essencialmente religiosa, destituída de caráter econômico.
b) os líderes políticos africanos apoiavam a catequização
dos povos nativos pelos conquistadores europeus.
c) os africanos aceitavam a escravização e não resistiam à
presença europeia no continente.
d) os povos africanos reconheciam a ação europeia no
continente como uma cruzada religiosa e moral.
e) a escravização foi muitas vezes justificada pelos europeus
como uma forma de redimir e salvar os africanos.
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// TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram
subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o
século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito
considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo
fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário
do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e
descobertas portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume, 2010, p.
197)
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// QUESTÃO 05 O imaginário que povoou as crenças dos viajantes no
contexto da expansão marítima europeia pressupunha a
a) presença de perigos mortais advindos de forças
sobrenaturais no então denominado Mar Sangrento ou
Vermelho em função do número de tragédias que
ocorriam durante sua travessia.
b) certeza de que o chamado Mar Oceano se conectava ao
Pacífico, por meio de uma passagem que posteriormente
seria nomeada como Estreito de Gibraltar.
c) existência de monstros marinhos, ondas gigantescas e
outros tipos de ameaça no chamado Mar Tenebroso,
como era conhecido o Atlântico.
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// QUESTÃO 05 d) dúvida em relação à possibilidade de circunavegação da
terra, pois a primeira volta completa ao mundo só ocorreu
no final do século XVI, quando Colombo prosseguiu em
sua busca de uma rota para as Índias.
e) necessidade de que em toda expedição houvesse um
padre e um grande crucifixo, artifícios que impediriam
qualquer ameaça durante a travessia, inclusive epidemias
como o escorbuto, causadas pela falta de higiene.
GABARITO: Letra C
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// TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o excerto para responder à(s) questão(ões) a seguir.
O “coração” econômico da época, Veneza, tem cada vez mais
dificuldades em assegurar a competitividade de seus produtos. Em
1504, os navios venezianos já quase não encontram pimenta em
Alexandria. As especiarias desta proveniência se revelam muito mais
caras do que as que são encaminhadas da Índia portuguesa: a
pimenta embarcada pelos portugueses em Calicute é quarenta vezes
menos onerosa do que a que transita por Alexandria.
(Jacques Attali. 1492, 1991. Adaptado.)
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// QUESTÃO 06 O historiador descreve um processo de mudança comercial
que é resultado da
a) vinculação marítima direta do mercado europeu com as
regiões fornecedoras de produtos orientais.
b) sofisticação dos hábitos de consumo das sociedades
europeias com o crescimento das cidades.
c) exploração pela burguesia europeia dos novos produtos
comestíveis encontrados na América.
d) divisão de territórios na Ásia e na África pelos Estados
europeus emergentes banhados pelo oceano Atlântico.
e) falta de integração e de comunicação dos centros
econômicos no interior do continente europeu.
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// QUESTÃO 07 Os cartógrafos portugueses teriam falseado as representações
do Brasil nas cartas geográficas, fazendo concordar o
meridiano com os acidentes geográficos de forma a ressaltar
uma suposta fronteira natural dos domínios lusos. O
delineamento de uma grande lagoa que conectava a bacia
platina com a amazônica já era visível nas primeiras
descrições geográficas e mapas produzidos por Gaspar
Viegas, no Atlas de Lopo Homem (1519), nas cartas de Diogo
Ribeiro (1525-27), no planisfério de André Homen (1559), nos
mapas de Bartolomeu Velho (1561).
KANTOR, Í. Usos diplomáticos da ilha-Brasil: polêmicas cartográficas e
historiográficas. Varia Historia, n. 37, 2007 (adaptado).
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// QUESTÃO 07 De acordo com a argumentação exposta no texto, um dos
objetivos das representações cartográficas mencionadas era
a) garantir o domínio da Metrópole sobre o território cobiçado.
b) demarcar os limites precisos do Tratado de Tordesilhas.
c) afastar as populações nativas do espaço demarcado.
d) respeitar a conquista espanhola sobre o Império Inca.
e) demonstrar a viabilidade comercial do empreendimento
colonial.
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// QUESTÃO 08 Considerando o mapa e o contexto histórico, é correto constatar
que essas viagens
a) estabeleceram as bases de uma economia planetária, com
plena integração comercial entre as diversas partes do
mundo.
b) contribuíram para a globalização, ao conectar partes do
mundo que até então se ignoravam ou não se ligavam
diretamente.
c) resultaram de equívocos e erros de navegação, mais do que
de cálculos ou de um projeto expansionista organizado.
d) representaram a ampliação da hegemonia romana sobre o
planeta, iniciada na Antiguidade Clássica.
e) tiveram por objetivo a aquisição de escravos, daí
privilegiarem rotas na direção da África e da Ásia.
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// QUESTÃO 09
Considerando o mapa e o contexto histórico, é correto constatar
que essas viagens
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// QUESTÃO 09 Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos
países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância
que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império Otomano,
demarcado pelo quadro.
A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e
das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar que
a) a China, com baixo grau de desenvolvimento político e
econômico, era exportadora de produtos primários para a
Europa.
b) a Índia era uma economia fracamente vinculada ao
comércio a longa distância, em vista da pouca demanda
por seus produtos.
c) a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio
incontestável sobre o conjunto das atividades comerciais
eurasianas.
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// QUESTÃO 09 d) a África Ocidental se encontrava em posição subordinada
ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte
de escravos.
e) o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa
distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de
acesso ao Oriente.
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// QUESTÃO 10Entre os motivos do pioneirismo português nas navegações
oceânicas dos séculos XV e XVI, podem-se citar
a) a influência árabe na Península Ibérica e a parceria com os
comerciantes genoveses e venezianos.
b) a centralização monárquica e o desenvolvimento de
conhecimentos cartográficos e astronômicos.
c) a superação do mito do abismo do mar e o apoio financeiro
e tecnológico britânico.
d) o avanço das ideias iluministas e a defesa do livre-comércio
entre as nações.
e) o fim do interesse europeu pelas especiarias e a busca de
formas de conservação dos alimentos.
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// QUESTÃO 11Sobre a conquista espanhola da América nos séculos XV e XVI,
assinale a afirmativa CORRETA.
a) Da conquista participaram soldados, clérigos, cronistas,
marinheiros, artesãos e aventureiros, motivados pelo desejo
de encontrar riquezas como o ouro e a prata e também de
expandir a fé católica expulsando os muçulmanos da
América.
b) O ano de 1492 foi crucial não só pela chegada de Colombo
à América, como também pela conclusão da unidade da
monarquia espanhola levada adiante pelos reis católicos
com a conquista de Granada, último reduto muçulmano na
península.
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// QUESTÃO 11c) Hernán Cortés conquistou facilmente o império Asteca, na
região do alto Peru, à época governado por Montezuma,
com quem se aliou para derrotar outros povos indígenas que
resistiram à dominação espanhola.
d) Desde o início da conquista, os indígenas contaram com a
proteção da Igreja católica que os reconhecia como seres
humanos que possuíam alma e, portanto, não deveriam ser
subjugados.
e) O Império Inca, no México, foi conquistado por Francisco
Pizarro, que enfrentou uma longa resistência dos exércitos
indígenas, militarmente superiores e profundos conhecedores
do território em que viviam.
GABARITO: Letra B
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// QUESTÃO 12“Mas Colombo não estava tão longe de certas concepções
correntes durante a Idade Média acerca da realidade física do
Éden, que descresse de sua existência em algum lugar do
globo. E nada o desprendia da ideia, verdadeiramente
obsessiva em seus escritos, de que precisamente as novas
Índias, para onde o guiara a mão da Providência, se situavam
na orla do Paraíso Terreal.”
Sergio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso. São Paulo: Editora
Nacional, 1985, p. 15.
A partir do texto, é possível afirmar que Colombo
a) simbolizava o conquistador moderno, marcado pela
valorização da razão, da aventura e do sucesso individual.
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// QUESTÃO 12b) demonstrava a persistência, durante o período da expansão
marítima, de traços de uma mentalidade mística e fabulosa.
c) simbolizava o conquistador moderno, movido pela ganância
financeira e pela busca incessante de novos mercados.
d) demonstrava a persistência, em meio à conquista europeia
do Atlântico, da lógica maniqueísta do pensamento
medieval.
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// QUESTÃO 13Luís Vaz de Camões, um dos maiores nomes do Renascimento
Cultural português, imortalizou, em sua principal obra, a viagem
de Vasco da Gama às Índias.
“Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares se mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Próteo são cortadas.”
(CAMÕES. Os Lusíadas. Verso 19)
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// QUESTÃO 13Assinale a alternativa que apresenta corretamente elementos
relativos à participação de Portugal na expansão marítima
europeia nos séculos XV e XVI.
a) O total apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do
primeiro rei português, visando à expansão econômica e
religiosa que a expansão marítima iria concretizar.
b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial
e aumentava os negócios, superando a crise do século XV;
para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, trazia
cargos e pensões; e, para a Igreja Católica, representava
maior cristianização dos "povos bárbaros".
c) O pioneirismo português se deveu mais ao atraso dos seus
rivais, envolvidos em disputas dinásticas, do que a fatores
próprios do processo histórico, econômico, político e social
de Portugal.
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// QUESTÃO 13d) A expansão marítima, embora contasse com o apoio
entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos
proprietários agrícolas, para quem os dispêndios com o
comércio eram perdulários.
e) A burguesia, ao liderar a arraia-miúda na Revolução de Avis,
conseguiu manter a independência de Portugal, centralizou
o poder e impôs ao Estado o seu interesse específico na
expansão.
GABARITO: Letra B
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// QUESTÃO 14Considere as afirmações sobre a viagem de Pedro Álvares
Cabral, que aportou no litoral brasileiro em abril de 1500, dando
origem ao “descobrimento do Brasil”.
I. A expedição foi um empreendimento estatal comandado e
controlado pela Coroa Portuguesa, sem que houvesse participação
de investimentos privados na sua montagem e execução.
II. A viagem de Cabral contou com o apoio da Igreja Católica,
que desejava expandir o cristianismo para além da Europa;
ademais, o reconhecimento oficial da Igreja conferia
legitimidade às novas conquistas.
III. A escolha do comandante da esquadra portuguesa teve como
principais critérios a competência e a experiência profissional de
Cabral, sinalizando o rompimento do Estado português com os
privilégios aristocráticos na sua burocracia.
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// QUESTÃO 14IV. A expedição tinha como objetivo final estabelecer rotas
comerciais de especiarias com o Oriente; a “descoberta do
Brasil”, porém, estava entre os resultados possíveis, devido ao
interesse português em controlar a navegação no Atlântico Sul.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
GABARITO: Letra B
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// QUESTÃO 15As viagens mercantis e os descobrimentos de rotas marítimas e
de terras além-mar ocorridas no que conhecemos por expansão
europeia, mudou o mundo conhecido até então. Foram etapas
na conquista dos novos caminhos, rotas e descobrimentos os
seguintes eventos:
1. Bartolomeu Dias atingiu a extremidade sul do continente
africano, nomeando-a de Cabo das Tormentas.
2. Fernão de Magalhães, português, deu início à primeira
viagem ao redor da Terra.
3. Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.
4. Conquista de Ceuta pelos portugueses.
5. Cristóvão Colombo descobriu o que julgou ser o caminho
para as Índias, mas na verdade havia aportado em terras
desconhecidas.
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// QUESTÃO 15A sequência cronológica correta dos fatos listados é
a) 1, 2, 3, 4 e 5.
b) 3, 5, 4, 1 e 2.
c) 5, 2, 1, 4 e 3.
d) 2, 4, 1, 5 e 3.
e) 4, 1, 5, 3 e 2.