ADMINISTRAÇÃO
GABRIELA CRISTINA CAETANO DA SILVA RA: 8929103444
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
PILAR DO SUL - SP
MAIO/ 2015
7º SEMESTRE
ADMINISTRAÇÃO
GABRIELA CRISTINA CAETANO DA SILVA RA: 8929103444
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Atividade Prática Supervisionada apresentada à UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP, como exigência parcial para disciplina de Administração de Micro e Pequenas Empresas, 7º semestre do curso de Administração, sob a orientação da Profª Mestra Grasiele Lourenço.
PILAR DO SUL - SP
MAIO / 2015
7º SEMESTRE
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
2. COMO SE DEFINE MICRO E PEQUENA EMPRESA...............................................3
3. QUAIS OS DESAFIOS DO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR....................3
4. QUAIS OS RISCOS DE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO..............................................4
5. ESTRUTURA DE CAPITAL............................................................................................4
6. COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO DA
MICRO E PEQUENA EMPRESA.......................................................................................5
7. CUSTEIO VARIÁVEL E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA DE DECISÃO
SOBRE MIX DE PRODUTOS NA MICRO E PEQUENA EMPRESA...........................6
CONCLUSÃO........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
Atualmente micro e pequenas empresas enfrentam grandes desafios com relação à sua
colocação formal no mercado e à sua sobrevivência.
A burocracia em geral e a falta de incentivos são responsáveis por grande parte da não
formalização dessas micro e pequenas empresas. Porém em se tratando em sobreviver a essa
enorme concorrência e à conjuntura econômica, torna-se indispensável uma gestão eficiente,
que vai além do conhecimento da área.
Com o objetivo de contribuir para o processo de tomada de decisão do Administrador,
informações sobre abertura de empresa e alguns meios de sobrevivência atualmente
utilizados, serão alocados, desde seu planejamento.
Além da utilização do método de custeio variável, obtendo informações importantes
como Margem de Contribuição, além dos riscos na tomada de decisões sobre o volume e o
mix de venda de mercadorias para maximização do lucro.
2
2. COMO SE DEFINE MICRO E PEQUENA EMPRESA?
A definição mais comum e utilizada é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas
Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro
empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As
pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para ser
enquadradas.
Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae). A entidade limita micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e
serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são
definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a
99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção.
Órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento,
uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas,
superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões.
Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação
do MERCOSUL. Com a nova lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá
adequações estatísticas, segundo o BNDES.
3. QUAIS OS DESAFIOS DO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR?
São inúmeros os desafios do micro e pequeno empreendedor, mas podemos elencar
alguns deles, como:
BUROCRACIA: Pouco incentivo para formalização dessas pequenas empresas,
dificultando seu acesso a inúmeros benefícios.
DIFÍCIL ACESSO AO CRÉDITO: Os agentes financiadores dificultam o acesso
para estes empresários, incluindo diversas exigências e documentos que as empresas pequenas
3
ficam impossibilitadas de conseguir. Enquanto o governo oferece juros menores para
contratação de empréstimos a grandes empresas, as pequenas recebem taxas bem maiores.
TRIBUTOS: Altos encargos cobrados a essas empresas.
CONHECIMENTO DA ÁREA: A falta de conhecimento na área, quanto à
capacitação são fatores imprescindíveis para um bom andamento da empresa para que ela
possa permanecer no mercado.
4. QUAIS OS RISCOS DE ABRIR UM NOVO NEGÓCIO?
Quando se inicia qualquer empreendimento econômico, é preciso incluir questões, tais
como: orçamento de capital financeiro, tamanho e localização da firma, nível de
conhecimentos, qualidade e quantidades de relações com a classe empresarial e política.
Sendo assim “riscos” na visão empresarial, pode se dizer que as previsões feitas
podem não ocorrer de maneira planejada. Na prática, o termo risco é mais usado para denotar
variações desfavoráveis. Assim normalmente falamos do risco das vendas não alcançarem as
metas, do risco dos investimentos serem maiores que os planejados, do risco de os
consumidores não aceitarem o novo “design" do produto e assim por diante. Ao elaborarmos
o Plano de Negócios de nosso empreendimento temos uma primeira oportunidade de reduzir o
risco de resultados desfavoráveis.
5. ESTRUTURA DE CAPITAL
Segundo Gitman (1997), a estrutura de capital é uma das áreas mais complexas na
tomada de decisão financeira, devido ao seu inter-relacionamento com outras variáveis de
decisões financeiras. Naturalmente, apesar de ser financeiramente importante, a estrutura de
capital, assim como muitas decisões de negócios, geralmente não é tão fundamental quanto aos
produtos ou serviços da empresa.
Na prática, é provavél que a empresa possa aumentar rapidamente seu valor,
melhorando a qualidade e reduzindo custos, ao invés de aperfeiçoar sua estrutura de capital.
4
Para atingir o objetivo da empresa, o administrador financeiro deve ser capaz de avaliar
a estrutura de capital da empresa e entender seu relacionamento com risco, retorno e o valor.
CAPITAL DE TERCEIROS
Inclui quaisquer tipos de fundos de curto e de longo prazo,obtidos pela empresa via empréstimos, sendo é consideravelmente
menor que o custo de quaisquer outras formas de financiamento. O custo relativamente baixodeve ser atribuído basicamente ao fato de que os credores são os que
têm o menor risco que quaisquer outros fornecedores de capital.
CAPITAL PRÓPRIO
Consiste de fundos a longo prazo, fornecidos pelos proprietários da empresa, os acionistas. Diferentemente dos fundos tomados em empréstimos que precisam
ser reembolsados numa data pré-determinada, espera-se que o capital próprio permaneça naempresa durante um período de tempo indefinido. As duas fontes básicas de capital próprio
para as empresas são: Ações Preferenciais e Ações Ordinárias, que incluem oslucros retidos. A ação ordinária é, tipicamente, a forma mais dispendiosa de capital, seguida
pelos lucros retidos e ações preferenciais, respectivamente.
RESERVA DE LUCRO
As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias
finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração.
LUCRO ACUMULADO É o lucro obtido na venda de algum produto ou serviço prestado deduzido todas as despesas.
TABELA ESTRUTURA DE CAPITAL
6. COMO ADMINISTRAR E QUAL A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO
DA MICRO E PEQUENA EMPRESA?
Nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são
dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do capital de giro
é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da empresa. Quando a empresa
não consegue manter um nível satisfatório de caixa para honrar seus compromissos por causa
do desequilíbrio de capital de giro, provavelmente ela poderá ser forçada a sair do mercado,
principalmente se perder os créditos junto a fornecedores e bancos. Para garantir o capital de
giro necessário ao funcionamento da empresa, o empresário ou o gerente financeiro dedica
5
grande parte de seu tempo à administração do caixa (disponibilidades), administração das
contas a receber (provenientes das vendas a prazo), gestão financeira dos estoques,
administração das obrigações a pagar (fornecedores, impostos, empréstimos, despesas
operacionais e outras contas a pagar), além de visitas e negociações com bancos.
Todos os dias as empresas buscam soluções para melhorar a gestão do capital de giro,
porque é por meio desse aperfeiçoamento contínuo que elas conseguem aumentar os lucros do
negócio, principalmente àquelas empresas que sempre precisam de recursos bancários para
equilibrar o caixa.
Uma oportunidade de negócio excelente pode ser literalmente destruída pela
administração ineficaz dos ativos e das fontes de financiamento de curto prazo, porque
nenhum tema financeiro é isoladamente mais importante para pequena empresa do que
gerenciamento do ativo e do passivo correntes.
7. CUSTEIO VARIÁVEL E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA DE DECISÃO
SOBRE O MIX DE PRODUTOS NA MICRO E PEQUENA EMPRESA
Custeio variável também conhecido por Custeio direto, atribuí aos produtos apenas os
custos diretos, e trata todos os demais custos como despesas do período. Trata-se de um
método muito interessante, já que as despesas fixas acontecerão de qualquer maneira.
Desse modo, o custo dos produtos vendidos e os estoques finais de produto sem
elaboração e produtos acabados só conterão custos variáveis. Esse sistema produz
informações importantíssimas como a Margem de Contribuição que é o sistema que
proporciona os subsídios necessários para a tomada de decisões nas empresas como: aceitar
ou não uma ordem de serviço ou um pedido especial, principalmente quando há capacidade
ociosa; comprar ou produzir um determinado componente que faz parte de um produto final
da empresa; comprar ou produzir um produto específico; adicionar ou suprimir linhas de
produtos e canais de distribuição; repor equipamentos; usar de forma mais lucrativa os
recursos escassos da empresa; servir como referencial decisório para a política de fixação de
preços; fabricar ou não um novo produto, enfim, deve-se ressaltar que tais decisões não são
permitidas somente com o uso exclusivo do custeio variável. Todavia, assume-se que, pela
utilização do referido método, pode-se obter resultados de uma forma isenta das possíveis
arbitrariedades provocadas pelos rateios dos custos fixos.
6
Nesse contexto, ao optar por alternativas de investimentos em novos produtos,
utilizando-se como instrumento o custeio variável, as contribuições de cada produto devem
ser analisadas pela rentabilidade global gerada ao empreendimento. Sendo um suporte
necessário para uma gestão estratégica dos custos.
7
CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento dessa atividade, pode se notar as dificuldades enfrentadas
pelas micro e pequenas empresas. Apesar de terem um grande papel na economia do país e
em seu desenvolvimento, contribuindo com a geração de muitos empregos e rendas ainda há
muito que fazer para que essas empresas possam enfrentar o mercado que as esperam.
Tendo como uma das consequências para o fracasso dessas empresas é o difícil acesso
ao crédito, as impossibilitando de conseguir capital de giro. Problemas esses que também
podem estar atrelados com a dificuldade de gestão para progredir com o negócio, desde a falta
de preparação e conhecimento até a alocação errada dos recursos conseguidos.
Estruturar o capital, valer-se da Gestão financeira quanto a contábil são pressupostos
básicos, tendo um bom planejamento auxiliado por essas e outras ferramentas como
marketing, garantirá para empresa sucesso.
E ainda tentando alcançar a estabilidade no mercado, as empresas de pequeno porte
procuram estratégias, estas que podem aumentar seu capital, como parcerias, menores taxas,
entre outras.
Podemos concluir que gerir de maneira adequada, utilizar da melhor maneira todos os
recursos e com tais recursos trazer os melhores resultados.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRONATO, Airto J. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas
empresas. PLT 651
http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/a-importancia-da-gestao-do-capital-de-giro
http://www.fiec.org.br/portalv2/sites/conselhos/files/files/Quem%20sao%20as%20micro
%20e%20pequenas%20empresas.doc.
“O custeio variável e o custeio-alvo como suportes às decisões de
investimentos no desenvolvimento de novos produtos.”
https://docs.google.com/file/d/0B4luxBIRX2K1eFBfRk01cGdWbE0/edit
9