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ETIOLOGIAClassificação e identificação
dos principais agentes etiológicos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
Instituto Federal Goiano campus UrutaíCurso de AgronomiaDisciplina de Fitopatologia
Organograma da Apresentação
Introdução Desenvolvimento - Classificação e Identificação de:
- Fungos Fitopatogênicos- Bactérias Fitopatogênicas- Nematóides Fitopatogênicos- Vírus Fitopatogênicos
ConclusõesLiteratura consultada
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
2
Classificação - TaxonomiaÉ a ordenação das plantas em níveis hierárquicos, de acordo com as características apresentadas, de modo que cada nível reúna as características do superior.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
3
Quando se denomina uma planta já descrita, está ocorrendo determinação das características comuns a outra já catalogada, está se fazendo uma identificação, enquanto que, quando se procura localizar uma planta ainda não conhecida, dentro de um sistema de classificação, está ocorrendo classificação
Identificação
Ferri et al. (1996)
INTRODUÇÃO
TaxonomiaÉ a ciência que se ocupa da classificação dos organismos vivos, utilizando um sistema uniforme que expressa, da forma mais fiel, o grau de semelhança entre eles.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
4
TáxonsReino, Divisão, Classe
Ordem
Gênero e Espécie
Família
Isolados?, amostras?, estirpes?, variantes?
virus
Fungos, nematóides e bactérias
INTRODUÇÃO
Ferri et al. (1996)
Ecologia dos Agentes Patogênicos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
5
§Fito = Planta; Patologia = Doença
Soença
Meio ambienteTemperatura
Umidade, luminosidade
Homem
Patógeno Phytophthora, Oidiopsis, Sclerotinea,
Plasmodiophora
Hospedeiro Café, feijão, batata, cana
§Doenças e as Relações Desarmônicas no Ecossistema;§Parasita vs Patógeno
INTRODUÇÃO
Amorin et al., 2011
Tamanho dos patógenos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
6
INTRODUÇÃO
Agrios, 1997
Tipos de Patógenos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
7Agrios, 1997
INTRODUÇÃO
Etiologia• Etiologia é uma palavra de origem grega, aetia
= causa + logos = estudo. • Estuda as causas das doenças de plantas e tem
como objetivo o estabelecimento de medidas corretas de controle.
• Patógeno é qualquer organismo capaz de causar doença infecciosa em plantas - fungos, bactérias, vírus, viróides, nematóides e protozoários.
• Patogenicidade é a capacidade que um patógeno possui, de associando-se ao hospedeiro, causar doença.
INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS PATÓGENOS• Parasitas obrigados - Biotróficos: são aqueles que vivem as
custas do tecido vivo do hospedeiro. Não são cultivados em meio de cultura. Ex: fungos causadores de míldios, oídios, ferrugens e carvões; vírus, viróides, nematóides e algumas bactérias.
• Saprófitas facultativos: são aqueles que vivem a maioria do tempo ou a maior parte de seu ciclo de vida como parasitas, mas em certas circunstâncias, podem sobreviver saprofiticamente sobre matéria orgânica morta. Podem ser cultivados em meio de cultura. Ex: fungos causadores de manchas foliares, como Alternaria spp., Colletotrichum spp. e Cercospora spp.
• Parasitas facultativos: são aqueles que normalmente se desenvolvem como saprófitas, mas que são capazes de passar parte, ou todo o seu ciclo de desenvolvimento como parasitas. São facilmente cultivados em meio de cultura. Ex: fungos como Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii.
• • Parasitas acidentais: são aqueles organismos saprófitas que em determinadas condições (Ex.: planta com estresse) podem exercer o parasitismo. Ex: Pseudomonas fluorescens causando podridão em alface.
PARASITA OBRIGATÓRIO
SAPRÓFITAS FACULTATIVOS
PARASITAS FACULTATIVOS
PARASITAS Acidental
RESUMO
Postulados de Koch• 1. Associação constante patógeno-hospedeiro: um determinado
microrganismo deve estar presente em todas as plantas de uma mesma espécie que apresentam o mesmo sintoma. Em outras palavras, deve-se poder associar sempre um determinado sintoma a um patógeno particular.
• 2. Isolamento do patógeno: o organismo associado aos sintomas deve ser isolado da planta doente e multiplicado artificialmente.
• 3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas: a cultura pura do patógeno, obtida anteriormente, deve ser inoculada em plantas sadias da mesma espécie que apresentou os sintomas inicias da doença e provocar a mesma sintomatologia observada anteriormente.
• 4. Reisolamento do patógeno: o mesmo organismo deve ser isolado das plantas submetidas à inoculação artificial.
INTRODUÇÃO
Amorin et al., 2011
Designação dos patógenos• O nome genérico é escrito com inicial maiúscula e grifado. • O nome especifico é escrito com inicial minúscula e grifado. • Os nomes infraespecificos como: patovar (pv.), subespécie
(subsp.), variedade (var.) e forma specialis (f.sp.) também são escritos com inicial minúscula e não em itálico.
• O nome genérico deverá ser abreviado a partir da segunda citação em texto científico.
• O nome do autor ou autores que classificaram a espécie deve ser citado, toda vez que a mesma for escrita pela primeira vez, em qualquer texto científico, podendo ser abreviados.
• O termo spp. = várias espécies e sp. = espécie desconhecida. • Epiteto específico ou infraespecífico – podem se referir a
hospedeira de origem.
INTRODUÇÃO
Amorin et al., 2011
DENOMINAÇÃO DOS PATÓGENOS
• Colletotrichum gloeosporioides Penz. • Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum (Atk.) Snyder
& Hansen • Uromyces phaseoli var. typica Arth. • Erwinia carotovora subsp. atroseptica (van All) Dye • Xanthomonas campestris pv. campestris (Pammel)
Dowson • Cercospora sp. • Pseudomonas spp.
INTRODUÇÃO
Agente causal - Fungos• Aclorofilados• Talo eucariótico: a hifa é o talo vegetativo dos fungos. • Heterotrofismos: Todos os fungos sejam saprófitos ou
parasitos requerem carbono orgânico na sua nutrição como os animais.
• Absorção de nutriente: absorvidos a partir dos substratos em que crescem através das hifas (fagocitose – para fungos plasmodiais).
• formação de esporos (r. assexuada): unidades reprodutivas para produção em abundância de propágulos de disseminação.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
15
INTRODUÇÃO
Importância dos Fungos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
16
Podridão peduncular da berinjela: Stemphyllium botriosum
Hernia das CrucíferasPlasmodiophora brassicae
Requeima da batataPhytophthora infestans
Míldio da alfaceBremia lactucae
INTRODUÇÃO
Cladosporium sp.
Oidiopsis taurica
Stenphyllium sp.Phytophthora capsici
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
17Cylindrosporium mori Plasmopara viticola
INTRODUÇÃO
Importância dos Fungos
Agente causal - Nematóides§ Nemas=fio; oid=semelhante .§ Aquáticos que vivem em água doce, marinha
ou filmes d´água do solo;• Organismos eucariotos, multicelulares, não
segmentados, pseudocelomados, essencialmente aquáticos (água doce e salgada), em sua maioria microscópicos;
• A maioria é de vida livre alimentando-se de microrganismos sendo chamados de: Bactérias-BACTERIÓFAGO; Fungos-MICÓFAGO; Algas-ALGÍVOROS; Protozoários-PROTOZOÓFAGOS
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
18
INTRODUÇÃO
Importância dos Nematóides
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
19Bursaphelenchus cocophyllus
Bursaphelenchus xylophilus
INTRODUÇÃO
Agente causal - Bactérias§ Bactérias fitopatogênicas – baciliformes – gram
(-);§ 1600 spp. apenas 100 spp. fitopatogênicas;§ A morfologia bacteriana está diretamente
ligada a classificação. § A visualização bacteriana é feita em
microscópio óptico ou de varredura.§ As bactérias não apresentam movimento
amebóide, não fazem pinocitose nem fagocitose;
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
20
INTRODUÇÃO
Batata - Ralstonia solanacearumCandidato: Milton Luiz da Paz Lima
21
INTRODUÇÃO
Importância das bactérias
Agente causal - Virus§ São nucleoproteínas de ¼ a 1/10 menor do
que bactérias, com capacidade de causar doenças;
§ Não produzem esporos; substâncias patogênicas (toxinas e enzimas) o vírus não contém;
§ Seu tamanho é muito reduzido;§ Parasitas “exclusivamente” celulares-fora da
célula são inertes;§ Atacam animais-plantas-microrganismos;§ Morfologia –
Isodiamétricos/poliédricos/alongados;§ DNA ou RNA;
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
22
INTRODUÇÃO
Potato virus YPVY
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
23
Potato virus XPVY
INTRODUÇÃO
Objetivo • O ojetivo desta aula é apontar os métodos de
classificação e identificação dos principais agentes etiológicos de doenças de plantas – fungos, bactérias, virus e nematóides
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
24
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DESENVOLVIMENTOClassificação e Identificação de
Fungos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
25
Classificação e Identificação de Fungos
• Reino Protozoa [protozoários], Chromista [algas diatomáceas marrons, douradas e amarelo esverdeadas] e Fungi (Alexopoulos et al., 1996).
• Classificação baseada em critérios Morfologi cos.
• Diferenças nomenclaturais: teleo/anam.• ICBN – unificar os nomes - nome da fase
sexuada é o nome oficial da espécie;Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
26Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Classificação e Identificação de Fungos
• Ferramentas mais sensíveis a morfológica – técnicas moleculares – aplicação em casos em que os critérios não são claros;
• Fungos morfologicamente semelhantes – geneticamente diferentes (vice versa) – polêmica sobre critérios morfológicos!
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
27Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Utilizar critérios moleculares, Quando?
Sem dúvida?
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
28
Com dúvida?
CRITÉRIOS MORFOLÓGICOS
FERAMENTAS MOLECULARES
Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Classificação e Identificação de Fungos
• KIRK et al. (2008) – Decisões sobre o comitê de fungos – International Code of Botanical Nomenclature – Congresso de Viena (2006).
• Principais grupos de fungos Fitopatogênicos– Reino Protozoa– Reino Chromista– Reino Fungi
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
29Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Taxonomia dos Fungos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
30
Reinos Divisão/ Classes Ordem FamíliaReino Protozoa Classe Myxogastrea Classe Phytomysea Reino Chromista Classe Oomycetes Ordem Albuginales Familia Albuginaceae Ordem Pythiales Família Pythiaceae Ordem Peronosporales Família PeronosporaceaeReino Fungi Divisão Blastocladiomycota Divisão Chytridiomycota Divisão Zigomycota Ordem Mucorales Família Mucoraceae Família Choanephoraceae Divisão Ascomycota Ordem Taphrinales Ordem Eurotiales Ordem Microascales Ordem Ophiostomatales Ordem Xylariales Ordem Hypocreales Ordem Diaporthales Ordem Phyllachorales Ordem Helotiales Ordem Rhystismatales Ordem Capnodiales Ordem Botryosphaeriales Ordem Myriangiales Ordem Pleosporales Ordem Trichosphaeriales Ordem Erysiphales Ordem Glomerellaceae n/d Família Glomerellaceae n/d Família Magnaporthaceae n/d Família Plectosphaerellaceae Divisão Basidiomicota Classe Agaricomycetes Ordem Polyporales Ordem Agaricales Ordem Cantharellales Classe Pucciniales Classe Ustilaginomycetes Ordem Ustilaginales Classe Exobasidiomycetes Ordem Tilletiales Sclerotium ? Fungos Mitospóricos (Anamórficos) Grupo dos Hifomicetos Grupo dos Coelomicetos
Reinos, Divisões/ Classes/ordens/ familias de fungos de inportancia fitopatogênica
Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Diversidade de espécies de fungos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
31
Grupos Gêneros EspéciesReino Protozoa Acrasiomycota Dictyosteliomycota Myxomycota Myxomycetes Protosteliomycetes Plasmodiophoromycota
040474601416
12467196902945
Sub-total 1541Reino Chromista Hyphochytriomycota Labyrinthulomycota Oomycota
71395
2442694
Sub-total 760Reino Fungi Ascomycota Basidiomycota Basidiomycetes Teliomycetes Ustomycetes Chytridiomycota Zygomycota Zygomycetes Trichomycetes
325514284731676311217312540
32267222441385771341064793
1056867189
Sub-total 77622Fungos Mitospóricos 2547 14104Total de espécies conhecidas 94027
DESENVOLVIMENTO
Kirk et al. (2008)
Posicionamentos transitórios• Basidiomiceto vs ascomiceto:
– Sclerotium rolfsii – Athelia rolfsii (basidiomiceto);
– Sclerotium cepivorum – Stromatina cepivora (ascomiceto);
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
32
Paz L
ima,
200
4
Paz L
ima,
200
4
Paz L
ima,
200
4
Massola Jr. e Kruger (2011)
DESENVOLVIMENTO
Associações entre hifomicetos e teleomorfos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
33
Genero Teleomorfo Grupo TaxonômicoAspergillus sp. Emericella sp., Eurotium sp. Ordem EurotialesPenicillium sp. Eupenicillium sp. Talaromyces sp. Ordem EurotialesThielaviopsis sp. Ceratocystis sp. Ordem MicroascalesPesotum sp. = Graphium sp. Ophiostoma sp. Ordem OphiostomatalesPestalotia sp. Anphisphaeriaceae (vários) Ordem XylarialesFusarium sp. Haematonectria sp., Giberella sp. Ordem HypocrealesTubercularia sp. Nectria sp. Ordem HypocrealesCylindrocladium sp. Calonectria sp. Ordem HypocrealesMyrothecium sp. Incerto Ordem HypocrealesPhomopsis sp. Diaporthe sp. Ordem DiaporthalesStenocarpella sp. incerto Ordem DiaporthalesMonilia sp. Monilinia sp. Ordem HelotialesBotrytis sp. Botryotinia sp. Ordem HelotialesMarssonina sp. Diplocarpon sp. Ordem HelotialesCercospora sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesCercosporella sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesCercosporidium sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesPseudocercospora sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesRamularia sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesAsperisporium sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesSeptoria sp. Mycosphaerella sp. Ordem CapnodialesCladosporium sp. Davidiella sp. Ordem CapnodialesLasiodiplodia sp. Botryosphaeria sp. Ordem BotryosphaerialesPhyllosticta sp. Guignardia sp. Ordem BotryosphaerialesSphaceloma sp. Elsinoe sp. Ordem MyriangialesSpilocaea sp.=Fusicladium sp. Venturia sp. Ordem PleosporalesBipolaris sp. Cochliobolus sp. Ordem PleosporalesDrechslera sp. Cochliobolus sp. Ordem PleosporalesCurvularia sp. Cochliobolus sp. Ordem PleosporalesStemphylium sp. Pleospora sp. Ordem PleosporalesAlternaria sp. Lewia sp. Ordem PleosporalesPhoma sp. Didymella sp. Ordem PleosporalesAscochyta sp. Didymella sp. Ordem PleosporalesNigrospora sp. Khuskia sp. Ordem Trichosphaeriales
Oidium sp.
Erysiphe sp., Uncinula sp., Microsphaera sp., Podosphaera sp., Sphaerotheca sp. Ordem Erysyphales
Oidiopsis sp. Leveillula sp. Ordem ErysyphalesOvulariopsis sp. Phyllactinia sp. Ordem Erysyphales
DESENVOLVIMENTO
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
34
DESENVOLVIMENTO
Exemplos de estruturas essenciais
Paz L
ima,
200
4
Paz L
ima,
200
4
Paz L
ima,
200
4
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
35Pa
z Lim
a, 2
004
Paz L
ima,
200
4Pa
z Lim
a, 2
004
Paz L
ima,
200
4Pa
z Lim
a, 2
004
Exemplos de Estruturas essenciaisDESENVOLVIMENTO
Hemileia vastatrix
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
36
Puccinia emiliae
Curvularia brachyspora
Phytophthora capsici
Colletotrichum gloeosporioidesFusarium sp.
Exemplos de Estruturas essenciais
DESENVOLVIMENTO
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DESENVOLVIMENTOClassificação e Identificação de
Nematóides.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
37
Critérios para identificação de nematóides
• Envolvem critérios morfológicos e morfométricos do corpo.
• Reino Animália, Filo Nematoda, Classe Inglis e Enoplea Inglis (Ferraz e Monteiro, 2011).
• Variação morfológica para espécies com dimorfismo sexual.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
38
DESENVOLVIMENTO
atenuada
cauda
Bulbo do estilete
DESENVOLVIMENTO
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
40
Dim
orfis
mo
sexu
al
DESENVOLVIMENTO
Tylenchulus semipenetransRotilenchulus
reniformis
Heterodera spp.
Meloidogyne spp.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
41
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
43
DESENVOLVIMENTO
Tipos de Estilete: A. Estoma cilíndrico-nematóide de vida livre; B. ESTOMATOSTÍLIO DE FITONEMATÓIDE; c. Odontoestilete de
nematóide predador.
DESENVOLVIMENTO
Tipos de Estilete
DESENVOLVIMENTO
Ornamentações da Cutícula
DESENVOLVIMENTO
Orifícios da Região Perineal de uma fêmea de Meloidogyne sp.
Fasmídio
DESENVOLVIMENTO
IMPRESSÕES PERINEAISM. incognita M. javanica
M. arenaria M. hapla
DESENVOLVIMENTO
Fêmea de Meloidogyne sp.
Metacorpo
Póscorpo
Estomastostílio
Procorpo
ES
ÔFA
GO
Fêmea obesa
DESENVOLVIMENTO
Fêmea de Meloidogyne sp.
Região perineal
DESENVOLVIMENTO
Nematóide das galhas – Meloidogyne.
Impressão perineal
Célula Gigante
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
51
DESENVOLVIMENTO
Taxonomia Reino Animalia-Filo Nematoda
CLASSE ADENOPHOREA
Sub classe Chromadoria
Sub classe Enoplia
Ordem Dorilaimida Superfamília Dorylaimoidea Família Longidoridae Ordem Triplonchida Subordem diphtherophorina Família Diphtherophoroidea Família Tricodoridea
CLASSE SECERNENTEA
Sub classe Spiruria
Sub classe Rhabditia
Sub classe Diplogasteria
Subordem Tylenchina
Super Família Tylenchoidea
Super Família Criconematoidea
Família Tylenchidae Família Anguinidae Família Dolichoridae Família Belonolaimidae Família Pratylenchidae Família Hoplolaimidae Família Heteroderidae
Família Criconematidae Família Tylenchulidae
Blum et al., 2007
DESENVOLVIMENTO
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DESENVOLVIMENTOClassificação e Identificação de
Bactérias
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
53
Código de Nomenclatura de Bactérias - ICNB
• Dá o Nome científico para a bactérias.- • Regido pelo Comite Internacional de Sistemática de
Procariotos (ICSP).• Originalmente o Código botânico manejava-se em
conjunto com Bactéria, até 1975. • Um código anterior de nomenclatura bacteriológica foi
aprovado no 4º Congresso Internacional de Microbiología em 1947, mas foi descartado mais tarde.
• A classificação mais aceitada é a elaborada pelo escritório editorial do Manual Bergey de Bacteriología Sistémica (Bergey's Manual of Systematic Bacteriology).
DESENVOLVIMENTO
Discriminação de diversas técnicas empregadas na taxonomia polifásica (adaptada de Vandamme et al., 1996).
Família
Espé cie
Linhage m
Gê ne ro
SupraFamília
Té cnicaRFLP
LFRFA
RIBOTYPING
AFLP, AP-PCR, A
RDRA, DAF, R
APD
PHAGE AND BACTERIOCIN TYPING
SEROLOGY
MLEE, MLST
SDS - PAGE
DNA-DNA HYBRIDIZATIO
NS
% G+C
tDNA-PCR
POLYAMINES, Q
UINONES
FAME
CELL WALL STRUCTURE
PHENOTYPIC ANALYSIS
DNA-rRNA HYBRIDIZATIO
NS
rRNA SEQUENCING
DNA PROBES, MICROARRAYS
DNA SEQUENCING
Família
Espé cie
Linhage m
Gê ne ro
SupraFamília
Té cnicaRFLP
LFRFA
RIBOTYPING
AFLP, AP-PCR, A
RDRA, DAF, R
APD
PHAGE AND BACTERIOCIN TYPING
SEROLOGY
MLEE, MLST
SDS - PAGE
DNA-DNA HYBRIDIZATIO
NS
% G+C
tDNA-PCR
POLYAMINES, Q
UINONES
FAME
CELL WALL STRUCTURE
PHENOTYPIC ANALYSIS
DNA-rRNA HYBRIDIZATIO
NS
rRNA SEQUENCING
DNA PROBES, MICROARRAYS
DNA SEQUENCING
Classificação e Identificação de Bactérias
• Classificação baseada em critérios bioquímicos e biológicos
• Criaçõo dos postilados de Koch• Relações com as plantas: epifitismos (filoplano
ou rizosfera), parasitismo (endo) e simbiose (endo);
• Colonizaçao dos espaços intercelulares – ambiente pobre em nutrientes
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
56
DESENVOLVIMENTO
Classificação e identificação• Nomenclatura binomial – gênero e espécie• Podem ser classificadas – subespécies• Niveis infra-específicos: Patovares, raças e
biótipos (biovar, lisotipo e serotipo).• Hospedeiros específicos
(variedades/genótipos) – patovares e raças.• Ex. Xanthomonas campestris pv. malvacearum; X. campestris
pv. glycines; X. campestris pv. vesicatoria
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
57
DESENVOLVIMENTO
Classificações infraespecíficas
Biótipos
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
58
Patovares
Raça
Bactérias da mesma espécie
Características bioquímicas ou fisiológicas
Reação diferencial em cultivares diferenc.
Lisotipo SorotiposLise por
bacteriófagosReaçoes perante antissoros específicos.
DESENVOLVIMENTO
CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
59
MORFOLÓGICOS COLORAÇÃO
DIFERENCIALFISIOLÓGICO
SPATOGÊNICOS (Biológicas) BIOQUÍMICO
S
SOROLÓGICOS
GENÉTICOSGENÉTICOS
DESENVOLVIMENTO
Evolução do número de táxons
Tipos de Colorações
Reação GramCresc. Anaeróbico
Cresc. Aeróbico
Colôn. Amar.YDC
Colôn.Mucói.YDCPigm.Fluores KB
Pigm.NãoFluoDifus.UreaseOxidaseCresc. 40 o.C
Mais 4 flag. peritríqCresc.D1M ágarForm EsporosMicélio Aéreo
Utilização de Aspar.
Teste de Hipersensibilidade
Taxonomia• Reino Procariotae:• Divisão Gracilicutes: apresentam parede
celular, gram negativa.• Divisão Firmicutes: bactérias com parede
celular, gram positiva;• Divisão Tenericutes : não possuem parede
celular.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
65
Taxonomia Bacteriana
Divisão Classe Atributo Família Gênero Gracilicutes Proteobacteria Não
Fotossintética Enterobacteriaceae Enterobacter
Erwinia Pantoea Serratia
Pseudomonadaceae Acidovorax Burkholderia Pseudomonas Ralstonia Rhizobacter Rhizomonas Xanthomonas Xylophilus
Rhizobacteriaceae Agrobacterium Não Definido Xillela
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
66
Erwinia amylovora
Erwinia psidii
Erwinia sp.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
67
Acidovorax avenae
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
68
Burkholderia (Pseudomonas) cepacia
Pseudomonas syringae subsp. savastanoi pv. oleae
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
69
Xanthomonas campestris pv. fragariae
Ralstonia solanacearum
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
70
Agrobacterium tumefasciens
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
71
Xylella fastidiosa
Firmicutes Firmibacteria Simples G(+) Bacillus Clostridium
Tallobacteria Ramificado G(+)
Arthrobacter Clavibacter Curtobacterium Nocardia Rathayibacter rodococcus Streptomyces
Tenericutes Mollicutes Procarioto sem parede
Spiroplasmataceae Spiroplasma
Afiliação incorreta Mycoplasma-like organism
Taxonomia Bacteriana
Divisão Classe Atributo Família Gênero Gracilicutes Proteobacteria Não
Fotossintética Enterobacteriaceae Enterobacter
Erwinia Pantoea Serratia
Pseudomonadaceae Acidovorax Burkholderia Pseudomonas Ralstonia Rhizobacter Rhizomonas Xanthomonas Xylophilus
Rhizobacteriaceae Agrobacterium Não Definido Xillela
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
72
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Classificação e Identificação de Virus
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
73
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
74
Morfologia e Composiçao de alguns virus de plantas
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
75von Regenmortell et al. 2000
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
77
Propriedades para identificação de vírus
• Morfologia: Tamanho, forma e envelope• Físico químicas: massa molecular e densidade• Genoma: tipo de ácido nucléico;
segmentação, sequência.• Macromoléculas: proteínas e lipídios
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
78
Genoma e Replicação
• Organização do genoma• Estratégias de replicação• Estratégias de expressão
• Sítios de acumulação de proteinas virais• Citopatologia e formação de corpos de
inclusão.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
79
Propriedades antigênicas
Relacionamento sorológico
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
80
Propriedades Biológicas• Transmissão
• Vetor• Gama de hospedeiros
Critérios Taxonômicos importantes
A. Organismo hospedeiros
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
81
Infectam eucariotos e procariotos. Ex, Bunyaviridade, Reoviridade e Rabdoviridae (animais e plantas)
B. Morfologia da Partícula
Simetria do capsídio; presença ou não do envelope
C. Tipo de Genoma
DNA ou RNA; ds ou ss; mono ou bissegmentado;
Categorias Taxonômicas de acordo com ICTV
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
82
30.000 a 40.000 isolados de vírus de bactérias, plantas e animais
Regras de Nomenclatura• Todos os organismo é
Binomial:– Xanthomonas campestris– Xylela fastidiosa– Meloidogyne incognita– Xiphinema index– Alternaria solani
83
• Virus:• Inglês• Polinômios• Nome da hospedeira
Hospedeira – Sintomas - Virus
TomatoCucumbe
rLectuceBeansCitrus
Yellow leaf curlmosaicmosaicGolden mosaictristeza
+
VirusVirusVirusVirusvirus
+
Exemplos de espécies de Virus• Cucumber mosaic virus –
CMV• Tomato chlorotic mottle
virus – ToCMoV• Potato virus Y (PVY)• Tomato yellow leaf curl
virus (TYLCV)• Tomato spotted wilt virus
(TSWV)Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
84
Família: BunyaviridaeGênero: TospovirusEspécie: Tomato spotted wilt virusAcrônimo: TSWV
Diagrama Famílias e gêneros de virus e viróides de plantas
85Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
Diagrama Famílias e gêneros de virus e viróides de plantas
86Candidato: Milton Luiz da Paz Lima ([email protected])
Considerações Finais• Através do apresentado pode-se
compreender que o sistema de classificaçao dos agentes fitopatogênicos seguem a codigos diferentes, contudo a regra binomial é válida para fungos, bactérias e nematóides, restando um sitema polinomial para identificaçao de virus.
• Quanto maior o tamanho e a variaçao morfológica entre os indivíduos maior a sustentaçao dos critérios morfológicos de identifiacão.
• A identificação é a premissa essencial para traçar medidas de controle.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
87
Literatura Consultada• Nematóide: FERRAZ, L.C.C.B., MONTEIRO, A.R.
Nematóides. In: AMORIN, L., REZENDE, J.A.M.,, BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia – princípios e conceitos. Editora Ceres, São Paulo, SP, 2011.
• Fungos: MASSOLA JR, N.S. E KRUGER, T.L. Fungos Fitopatogênicos. In: AMORIN, L., REZENDE, J.A.M.,, BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia – princípios e conceitos. Editora Ceres, São Paulo, SP, 2011.
• Virus: REZENDE, J.A.M., KITAJIMA, E.W. Virus e viróides. In: AMORIN, L., REZENDE, J.A.M.,, BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia – princípios e conceitos. Editora Ceres, São Paulo, SP, 2011.
• Bactérias: BEDENDO, I.P. Bactérias fitopatogênicas. In: AMORIN, L., REZENDE, J.A.M.,, BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia – princípios e conceitos. Editora Ceres, São Paulo, SP, 2011.
• KIRK, P.M., CANNON, P.F., MINTER, D.W., STALPERS, J.A. Dictionary of Fungi Ainsworth & Bisby's. CABI Euroe - UK, 2008.
• ICZN International Comission on Zoological Nomenclature. Disponível em:< http://www.nhm.ac.uk/hosted-sites/iczn/code/>, acessado em 08 de março de 2012.
• IF Index Fungorun. Disponível em:< http://www.speciesfungorum.org/Names/Names.asp>, acessado em 8 de março de 2012.
• ICTV International Comitee os taxonomy of vírus. Disponivel em:< http://ictvonline.org/virusTaxonomy.asp?version=2009&bhcp=1>, acessado em 8 de março de 2012.
• ISPPWEB Names of Plant Pathogenic Bacteria, 1864-2004. Disponível em:< http://www.isppweb.org/names_bacterial_rath2005.asp>, acessado em março de 2012.
Candidato: Milton Luiz da Paz Lima
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