HIPERTENSÃO ARTERIAL
Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento
Dr. Léo Antonio A. Godinho
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial ConceituaçãoConceituação
““É uma doença crônico-degenerativa de É uma doença crônico-degenerativa de
natureza multifatorial, na grande maioria dos natureza multifatorial, na grande maioria dos
casos assintomática, que compromete casos assintomática, que compromete
fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas
vasodilatadores e vasoconstritores que mantém vasodilatadores e vasoconstritores que mantém
o tônus vasomotor, manifestada por aumento o tônus vasomotor, manifestada por aumento
da pressão arterial.”da pressão arterial.”
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Conceito
Epidemiologia Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
Prevalência da Prevalência da HipertensãoHipertensão
De acordo com as faixas etáriasDe acordo com as faixas etárias em população com alto consumo de salem população com alto consumo de sal
00
1010
2020
3030
4040
5050
6060
7070
% H
AS
% H
AS
18- 2918- 29 30- 3930- 39 40-4940-49 50-5950-59 60-6960-69 70-7970-79 +80+80
441111
Faixas EtáriasFaixas Etárias
2121
44 44
5454
6464 6666
Arch. IntermedArch. Intermed, Vol 153,186-208,1993., Vol 153,186-208,1993.
Prevalência Hipertensão ArterialPrevalência Hipertensão Arterial
Estudos Representativos BrasileirosEstudos Representativos Brasileiros
11,810,1
25,5
12,9
19,8
24,9
12,6
0
5
10
15
20
25
30
35
P.Alegre78 V.Redonda/85 Araraquara/90 P.Alegre92 Pelotas/92 I. do Governador/92 P.Alegre/94
PercentagemPercentagem
PACIENTES COM HIPERTENSÃO E OUTROS PACIENTES COM HIPERTENSÃO E OUTROS FATORES DE RISCO ASSOCIADOSFATORES DE RISCO ASSOCIADOS
Tabagismo 35%
Sedentarismo>50%
Obesidade 40%
HVE30%
Diabetes15%
HDL25%
Colesterol>240 mg
40%
Hiper-insulinemia
50%
HIPERTENSÃO
Kaplan, NM. Metabolic Aspects of Hypertension, 1997Kaplan, NM. Metabolic Aspects of Hypertension, 1997
HIPERTENSÃOHIPERTENSÃO ARTERIALARTERIAL
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
HIPERTENSÃO
“Um estado onde a função e estrutura arterial estão anormais, relacionado com uma disfunção endotelial, constrição da musculatura lisa vascular ou remodelagem, acompanhado de um aumento da resistencia a ejeção ventricular e propensão para desenvolvimento de aterosclerose, geralmente, mas nem sempre, manifestado por um aumento da pressão arterial”
JAY COHN – ISH 98 AMSTERDAN
Autores: Taddei S, Virdis A. Ghiadoni l, Solvetti G; Salveth A.Autores: Taddei S, Virdis A. Ghiadoni l, Solvetti G; Salveth A.J. Nephrol 2000; 13(3) : 205-10J. Nephrol 2000; 13(3) : 205-10
Ativação de via alternativa da Ativação de via alternativa da
““cyclooxygenase”cyclooxygenase”
Stress oxidativoStress oxidativo
NONO
HipertensãoHipertensão
arterial em arterial em
humanoshumanos
DisfunçãoDisfunção
EndotelialEndotelial
Filhos normoten-Filhos normoten-
sos de paissos de pais
hipertensoshipertensos
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL EM HIPERTENSÃO ARTERIALDISFUNÇÃO ENDOTELIAL EM HIPERTENSÃO ARTERIAL
IDPC/CAIDPC/CA
Patogênese da Hipertensão Patogênese da Hipertensão ArterialArterial
PoligensPoligens
Meio AmbienteMeio Ambiente
Características IndividuaisCaracterísticas Individuais
Doenças AssociadasDoenças Associadas
Hipertensão Arterial
HITERTENSÃO ARTERIAL
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial
Procedimento de Medida da PAProcedimento de Medida da PA
1. Descanso de 5 a 10 min, ambiente agradável e temperado.
2. Bexiga vazia, sem esforço físico, bebida alcoólica ou fumar.
3. Manguito adequado, 2-3cm da fossa antecubital, largura de 40% da circunferência do braço e comprimento de 80%.
4. Braço na altura do coração, sem roupas, palma da mão para cima.
5. Olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio.
6. Palpar pulso radial e inflar até desaparecimento, desinflar rápido e aguardar 1min para inflar novamente.
7. Posicionar a campânula sobre a artéria braquial suavemente.
8. Inflar até 20-30mmHg acima da sist. estimada. Deflação de 2-4mmHg/seg e após o som da sistólica de 5-6mmHg/seg.
9. Determinar a pressão sistólica no aparecimento do som (fase I Korotkoff) e diastólica no desaparecimento (fase V).
10. Não arredondar valores. Esperar 1-2min para nova medida.
inferior a 135/85 mmHg
Medidas Pressóricas Domiciliares
Valores normais
mais informações para a decisão médica melhora a aderência do paciente ao tratamento
Fatores positivos
pode causar ansiedade pode induzir modificações do tratamento pelo paciente
Fatores negativos
ClassificaçãoClassificação
ÓtimaÓtima
NormalNormal
LimítrofeLimítrofe
Estágio I (leve)Estágio I (leve)Estágio II (moderado)Estágio II (moderado)Estágio III (grave)Estágio III (grave)Sistólica isoladaSistólica isolada
PAS (mmHg)PAS (mmHg)
< 120< 120
< 130< 130
130-139130-139
140-159140-159
160-179160-179
180 180
140 140
PAD (mmHg)PAD (mmHg)
< 80< 80
< 85< 85
85-8985-89
90-9990-99
100-109100-109
110 110
> 90> 90
HipertensãoHipertensão
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006)
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006)
Classificação da PA (> 18 anos)
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial
• HipertensãoHipertensão
• TabagismoTabagismo
• ObesidadeObesidade
• SedentarismoSedentarismo
• DislipidemiaDislipidemia
• Diabetes MellitusDiabetes Mellitus
• Microalbuminúria Microalbuminúria ou TFG < 60 ml/minou TFG < 60 ml/min
• Idade ( > 55 anos para homens, > 65 anos para mulheres )Idade ( > 55 anos para homens, > 65 anos para mulheres )
• História Familiar de doença cardíaca precoce ( homens < 55 História Familiar de doença cardíaca precoce ( homens < 55 anos, mulheres < 65 )anos, mulheres < 65 )
VII JOINT
Fatores de Risco Cardiovasculares
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas à HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial
Hipertrofia ventricular esquerda - eletrocardiograma (Sokolow > 38mm) - ecocardiograma ( >= 110g/m2 )
Espessamento parede vascular >=0.9mm pelo ultrasom
Placa aterosclerótica pelo ultrasom
Creatinina discretamente elevada ( 1.2 - 1,4 mg/dl)
Microalbuminúria ( 30 – 300 mg/ 24hs ) Fundo de olho
Lesões em Órgão Alvo
Journal of Hipertension 2003;21:1011-1053
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas a HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.
Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Avaliar lesões de órgãos-alvo.
Diagnosticar doenças associadas a HA.
Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.
Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial
• Angina ou infarto do miocárdio anteriorAngina ou infarto do miocárdio anterior
• Revascularização coronariana anteriorRevascularização coronariana anterior
• Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
• Acidente vascular encefálico ou ataque isquêmico transitórioAcidente vascular encefálico ou ataque isquêmico transitório
• Doença renal crônicaDoença renal crônica
• Doença arterial periféricaDoença arterial periférica
• RetinopatiaRetinopatia
VII JOINT
Doenças Cardiovasculares
Análise de urina
Potássio
Creatinina
Glicemia de jejum
Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides
Ácido úrico
Hemograma
Eletrocardiograma convencional
Análise de urina
Potássio
Creatinina
Glicemia de jejum
Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides
Ácido úrico
Hemograma
Eletrocardiograma convencional* Pode-se calcular o LDL-colesterol quando a dosagem de triglicérides for abaixo de 400 mg/dl, pela fórmula: LDL-colesterol = colesterol total - HDL-colesterol – VLDL colesterol
Avaliação Inicial de Rotina parao Paciente Hipertenso
Ecocardiograma
Ultrasom de carótida e femural
Glicose pós prandial (se glicemia de jejum (>110 mg/l)
Proteina C reativa alta sensibilidade
Microalbuminúria
Proteinúria quantitativa
Fundoscopia (estágio III)
Exames Recomendados
Journal of Hipertension 2003;21:1011-1053
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIALESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
FATORES DERISCO
CLASSIFICAÇÃO DEPRESSÃO ARTERIAL
DOENÇA CLÍNICA ASSOCIADA A RISCOCARDIOVASCULAR
AUMENTADO
LESÕES EM ÓRGÃO ALVO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA QUANTIFICAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA QUANTIFICAR PROGNÓSTICOPROGNÓSTICO
Fatores de riscoFatores de riscoLesões em órgãos-alvoLesões em órgãos-alvoDoenças associadasDoenças associadas
Estágio 1Estágio 1(hipert. leve)(hipert. leve)PAS 140-159PAS 140-159ou PAD 90-99ou PAD 90-99
Estágio 2Estágio 2(hipert. Moderada)(hipert. Moderada)PAS 160-179PAS 160-179ou PAD 100-109ou PAD 100-109
Estágio 3Estágio 3(hipert. severa)(hipert. severa)PAS PAS >> 180 180ou PAD ou PAD >> 110 110
Sem fatores de riscoSem fatores de risco
1-2 Fatores de risco1-2 Fatores de risco
3 ou mais fatores de3 ou mais fatores de
risco ou lesões emrisco ou lesões em
órgão-alvo ou diabetesórgão-alvo ou diabetes
Doenças clínicasDoenças clínicas
associadasassociadas
Baixo riscoBaixo risco
Médio riscoMédio risco
Alto riscoAlto risco
Muito alto riscoMuito alto risco
Médio riscoMédio risco
Médio riscoMédio risco
Alto riscoAlto risco
Muito alto riscoMuito alto risco
Alto riscoAlto risco
Muito alto riscoMuito alto risco
Muito alto riscoMuito alto risco
Muito alto riscoMuito alto risco
Pressão arterial (mmHg)Pressão arterial (mmHg)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária Tratamento não farmacológico
Tratamento farmacológico
Primária
(90-95%)
Secundária
(5-10%)
Hipertensão
Hipertensão Arterial Secundária
aferição pressórica inadequada
hipertensão do “jaleco branco”
não aderência ao tratamento
progressão da doença
presença de co-morbidades interação com drogas
BMJ 2001; 322: 1229-31
Diagnóstico Diferencial
tratamento inadequado
Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos
Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia
Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises
Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA Fácies ou biótipo de doença que cursa com
hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing”
Presença de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento de creatinina sérica Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)
Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos
Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia
Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises
Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA Fácies ou biótipo de doença que cursa com
hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing”
Presença de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento de creatinina sérica Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)
Indícios de Hipertensão Secundária
Apnéia do sono
Aldosteronismo primário
Doença renovascular
Doença renal crônica
Coarctação da aorta
Feocromocitoma
Indução por drogas
Doenças endócrinas
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
VII JOINT
Teste TesteUltra-som com Doppler
Sensibilidade (%)
Sensibilidade (%)
Especificidade (%)
Especificidade (%)
84 a 91 95 a 97Renograma com captopril
92 a 94 75 a 95Tomografia helicoidal
88 a 99 93 a 98
Hipertensão RenovascularMétodos Diagnósticos
Pickering
Angiorressonância 88 90
Arteriografia Digital 88 90
Teste bioquímicoTeste bioquímicoMetanefrina plasmática
Sensibilidade (%)
Sensibilidade (%)
Especificidade (%)
Especificidade (%)
99 89
Catecolamina plasmática
85 80
Catecolamina urinária
83 88
Metanefrina urinária
76 94
Ácido vanilmandélico (urina)
63 94
Sensibilidade e Especificidade de Testes Bioquímicos para Diagnóstico de
Feocromocitoma
Teste de localizaçãoTeste de localizaçãoRessonância magnética
Sensibilidade (%)
Sensibilidade (%)
Especificidade (%)
Especificidade (%)
100 67
Tomografia computadorizada
98 70
Cintilografia com MIBG
78 100
FeocromocitomaDiagnóstico por imagem
(I 131 metaiodobenzilguanidina)
Bravo E. L.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Conceito
Epidemiologia
Fisiopatologia
Avaliação Clínico-laboratorial
Hipertensão secundária
Tratamento não farmacológico Tratamento farmacológico
SALSAL
Mudança do Estilo de VidaMudança do Estilo de Vida
< 6 g/dia< 6 g/dia< 30 g/dia< 30 g/dia
IMC< 25IMC< 25Cintura <102 cmCintura <102 cm <88 cm<88 cm
ÁlcoolÁlcool ObesidadeObesidade
FumoFumo
GorduraGorduraEstresseEstresse
Hábitos SaudáveisHábitos Saudáveis
Ingestão de Potássio,Ingestão de Potássio, Cálcio e MagnésioCálcio e Magnésio
Exercícios FísicosExercícios Físicos
MODIFICAÇÕES DO ESTILO DE VIDA E PRESSÃO ARTERIAL
EFICÁCIA HIPOTENSORA
redução de peso
redução da ingestão de sal
atividade física aeróbica regular
redução no consumo de álcool
utilização da dieta D.A.S.H
JAMA 2003; 289: 2083-2093
MODIFICAÇÕES DO ESTILO DE VIDA
MODIFICAÇÕES REDUÇÃO APROXIMADA
( SISTÓLICA )
Perda de Peso 5-20 mmHg / 10 Kg
Dieta DASH 8-14 mmHg
Redução na ingestão de sódio 2-8 mmHg
Atividade Física 4-9 mmHg
Moderação do consumo 2-4 mmHg
de álcool
MODIFICAÇÕES DO ESTILO DE VIDA E PRESSÃO ARTERIAL
INDICAÇÃO
estágio pré hipertensivo
baixo risco adicional ( 6 meses até 1 ano )
médio risco adicional ( 3 a 6 meses )
alto e muito alto risco adicional
JAMA 2003; 289: 2083-2093
Reduzir morbilidade e mortalidade cardiovascular e renal.
Atingir metas pressoricas preconizadas.
* < 140/90 mmHg ( população geral ).
* < 130/80 mmHg ( diabéticos e doentes renais crônicos ).
Atingir meta pressórica sistólica preconizada ( idade acima de 50 anos ).
Reduzir morbilidade e mortalidade cardiovascular e renal.
Atingir metas pressoricas preconizadas.
* < 140/90 mmHg ( população geral ).
* < 130/80 mmHg ( diabéticos e doentes renais crônicos ).
Atingir meta pressórica sistólica preconizada ( idade acima de 50 anos ).
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIALOBJETIVOS DA TERAPIA
VII JOINTVII JOINT
Visitas mensais até atingir a meta pressórica
Visitas entre 3 a 6 meses após meta pressórica atingida
Visitas mais frequentes se: - estágio II ou III - comorbidades presentes
Monitorização do potássio e da creatinina 1 a 2 vezes por ano.
Acompanhamento e
Seguimento Clínico
VII JOINT
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO ARTERIALDA HIPERTENSÃO ARTERIAL
diuréticosdiuréticos -bloqueador-bloqueador ação central, alfabloq. ação central, alfabloq.
antagonistas do cálcioantagonistas do cálcio inibidores da ECAinibidores da ECA bloqueadores receptor AT¹ da angiotensina IIbloqueadores receptor AT¹ da angiotensina II vasodilatadores diretosvasodilatadores diretos
ß Bloqueadores
Inibidores
ACE
ARA II
Inibidores ECA
Diuréticos
Ação
Central
ß Bloqueadores
Antagonistas
de Ca
V N
Inibidores ECA
Diuréticos
Diuréticos Inibidores ECA
ß Bloqueadores
Antagonistas
de Ca
V N
Antagonistas
de Ca
N
ß Bloqueadores
Diuréticos
Monoterapia
Associação
41,4%58,6%
37,1%62,9%
31,7%68,3%
26,1%
73,9%
31,6%
68,4%
90 mmHg 90 mmHg
85 mmHg 85 mmHg
80 mmHg 80 mmHg
Início do TratamentoInício do
TratamentoFinal do
TratamentoFinal do
Tratamento
170/105 mmHg
170/105 mmHg
143/83 mmHg143/83 mmHg
HOT Study: Monoterapia vs Associação
0000
5555
10101010
15151515
20202020
25252525
100
0 p
ac
ien
te /
an
o1
000
pa
cie
nte
/ a
no
100
0 p
ac
ien
te /
an
o1
000
pa
cie
nte
/ a
no
90 mmHg90 mmHg 90 mmHg90 mmHg 85 mmHg85 mmHg 85 mmHg85 mmHg 80 mmHg80 mmHg 80 mmHg80 mmHg
PAD alvoPAD alvoPAD alvoPAD alvo
HOT Study: Eventos Cardiovasculares em HOT Study: Eventos Cardiovasculares em DiabéticosDiabéticosHOT Study: Eventos Cardiovasculares em HOT Study: Eventos Cardiovasculares em DiabéticosDiabéticos
Metas estabelecidas no diabetes
• Redução da P.A. abaixo de 130/80 mmHg.
• Redução do LDL abaixo de 100 mg/dl
• Reeducação alimentar
• Tratamento do diabetes
Situações Especiais
Gravidez
Idoso
ObesidadeAVE
Negros eMiscigenados
InsuficiênciaCardíaca
HVE CardiopatiaIsquêmica
Dislipidemia
Crianças eAdolescentes
ApnéiaDo Sono
Anticonce-pcionais
DiabeteMelito
ALGORÍTMO PARA OTRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
PA fora da meta ( <140/90 mmHg ) ou ( <130/80 mmHg para pacientes com Diabetes ou Doenças Renais Crônicas )
Escolha inicial de Drogas
Drogas conforme a comorbidade
Com Indicações Obrigatórias
Modificações no Estilo de Vida
ESTÁGIO 2
Combinação duas drogas ( maioria )
Geralmente diurético ECA, BRA, B.B ou BCC
ESTÁGIO 1
Diurético ( Maioria )
Pode se considerar inibidor da ECA, BRA, B.B, BCC ou Combinação
Sem Indicações Obrigatórias
PA Fora da Meta
Otimizar as Dosagens ou acrescentar as drogas adicionais até que a meta seja
atingida e Considerar consulta com um especialista
» )
Estágio 1Diurético
BetabloqueadorInibidor da ECA
Antagonista do canal de cálcioAntagonsita do receptor AT1 da
AII
Estágio 1Diurético
BetabloqueadorInibidor da ECA
Antagonista do canal de cálcioAntagonsita do receptor AT1 da
AII
Classes distintas em baixas doses,
principalmente para estágios 2 e 3
Classes distintas em baixas doses,
principalmente para estágios 2 e 3
Monoterapia Associação de fármacos
Aumentar a dose
Aumentar a dose
Substituir a monoterapi
a
Substituir a monoterapi
a
Adicionar o 2o
fármaco
Adicionar o 2o
fármaco
Aumentar a dose da associaçã
o
Aumentar a dose da associaçã
o
Trocar a associaç
ão
Trocar a associaç
ão
Adicionar o 3o
fármaco
Adicionar o 3o
fármaco
Resposta inadequada ou efeitos adversos
Adicionar outros anti-hipertensivosAdicionar outros anti-hipertensivos
Resposta inadequada
Fluxograma para o Tratamento de HA
INDICAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA PORCLASSES INDIVIDUAIS DE DROGAS
Condições Clínicas TIAZ BB ECA BRA BCC
ANTAG
ALDO
Insuf. Cardíaca
Pós – IAM
ICO
Diabetes
Doença renal crônica
Prevenção de AVE
ConhecimentoConhecimento
TratamentoTratamento
Controle*Controle*
HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTADOS UNIDOS HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTADOS UNIDOS
NHANES IINHANES II(1976-80)(1976-80)
51%51%
31%31%
10%10%
68,4%68,4%
53,6%53,6%
27,4%27,4%
73%73%
55%55%
29%29%
NHANES IIINHANES III(Fase 1)(Fase 1)(1988-91)(1988-91)
NHANES IIINHANES III(Fase 2)(Fase 2)(1991-94)(1991-94)
* PAS < 140 mmHg / PAD < 90 mmHg * PAS < 140 mmHg / PAD < 90 mmHg SeventSeventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, h Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure.Evaluation and Treatment of High Blood Pressure.
TENDÊNCIA NO CONHECIMENTO, TRATAMENTO E TENDÊNCIA NO CONHECIMENTO, TRATAMENTO E CONTROLE DA HIPERTENSÃOCONTROLE DA HIPERTENSÃO
7070%%
5959%%
3434%%
19919900--20002000
CONCLUSÃO
O tratamento da Hipertensão Arterial O tratamento da Hipertensão Arterial prolonga a vida, diminuindo a morbidade e prolonga a vida, diminuindo a morbidade e mortalidade da doença, apresenta benefício mortalidade da doença, apresenta benefício proporcional ao risco cardiovascular, com proporcional ao risco cardiovascular, com diferentes classes de drogas hipotensoras, diferentes classes de drogas hipotensoras, sem que até o momento tenha sido sem que até o momento tenha sido comprovado uma maior efetividade de uma comprovado uma maior efetividade de uma droga em relação a outra, a não ser em droga em relação a outra, a não ser em situações especiais, tudo isto com custos situações especiais, tudo isto com custos diferentes para resultados POSSIVELMENTE diferentes para resultados POSSIVELMENTE iguais. iguais.
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