CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
ANA CRISTINA SEWAYBRIKER
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA CASAL NA
ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
São Paulo
Julho/2017
CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
ANA CRISTINA SEWAYBRIKER
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA CASAL NA
ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Pós-Graduação do Centro de Estudos em Terapia Cognitivo Comportamental para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.
Orientadora:
Profª Dra Renata Trigueirinho Alarcon
Coorientadora:
Profª Msc Eliana Melcher Martins
São Paulo
2017
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho desde que citada a fonte.
Sewaybriker, Ana Cristina
Proposta de Intervenção para Casal na Abordagem Cognitivo Comportamental
Ana Cristina Sewaybriker, Renata Trigueirinho Alarcon – São Paulo 2017
29 f + CD-ROM
Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização – Centro de Estudos em Terapia
Cognitivo Comportamental (CETCC)
Orientação: Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon
1. Proposta 2.Terapia cognitivo comportamental para casal 3. Intervenção Casal
I. Sewaybriiker, Ana Cristina II. Alarcon, Renata Tigueirinho III Eliana Melcher Martins
ANA CRISTINA SEWAYBRIKER
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA CASAL NA
ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de especialista em Terapia Cognitivo Comportamental
BANCA EXAMINADORA
Parecer: ___________________________________________
Prof.: _____________________________________________
Parecer: ___________________________________________
Prof.: _____________________________________________
São Paulo, ____ de ____________ de _________
AGRADECIMENTOS
Ao Dr. Aaron T. Beck por permitir não só a instrumentalização do servir na
Psicologia como também de sua humanização na sociedade.
Aos meus amados marido e filho que me apoiam e carinhosamente viabilizam
a realização de meu trabalho.
Aos meus queridos colegas e docentes por compartilhar e participar
prestativamente desta formação nestes dois anos.
RESUMO
O casamento propõe ao casal o pareamento de anseios pessoais e sua
consequente realização. Carregamos nossas histórias, cultura e sonhos pessoais
para a relação conjugal e, na verdade, deveríamos carregar todo este conteúdo na
relação conjugal. Ou seja, precisamos sair deste automatismo e tomar consciência
de que o casamento é dinâmico e um processo relacional em si construtivo e
criativo. Nossa transformação e amadurecimento ocorrem através do enfrentamento
das frustrações e decepções inerentes ao pareamento conjugal. Ao lidar com as
angústias e anseios individuais junto aos pacientes no processo terapêutico,
percebemos o quanto a qualidade da relação conjugal interfere na perspectiva de
melhora pessoal e qualidade de vida. Nossa proposta busca a possibilidade da
vivência criativa da conjugalidade via realização de técnicas cognitivas
comportamentais para casal. Esta proposta de intervenção em Terapia Cognitivo
Comportamental (TCC) para casal tem o objetivo de harmonizar e equalizar anseios
pessoais aos anseios relacionais habilitando assim o casal a usufruir da relação
conjugal de forma saudável, construtiva e criativa.
Palavras-chave: Proposta. Terapia Cognitivo Comportamental para Casal.
Intervenção Casal.
ABSTRACT
The marriage proposes to the couple the pairing of personal yearnings and their
consequent realization. We carry our personal stories, culture, and dreams into the
marital relationship, and in fact we should carry all this content into the marital
relationship. That is, we need to get out of this automatism and become aware that
marriage is dynamic and a relational process in itself constructive and creative. Our
transformation and maturation occur through coping with the frustrations and
disappointments inherent in marital matrimony. In dealing with individual anxieties
and anxieties among patients in the therapeutic process, we perceive how the quality
of the conjugal relationship interferes with the perspective of personal improvement
and quality of life. Our proposal seeks the possibility of the creative experience of
conjugality through the realization of cognitive behavioral techniques for couples.
This proposal of intervention in Cognitive Behavioral Therapy (CBT) for couples has
the objective of harmonizing and equalizing personal yearnings with relational
desires, thus enabling the couple to enjoy the conjugal relationship in a healthy,
constructive and creative way.
Keywords: Proposal. Cognitive Behavioral Therapy for Couples.
Couple Intervention.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
1.1 Casal ............................................................................................................... 8
1.2 A abordagem Cognitivo Comportamental com Casal ...................................... 8
2 OBJETIVO ............................................................................................................ 10
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 11
3.1 Critérios de inclusão dos artigos ................................................................... 11
3.2 Critérios de exclusão ..................................................................................... 11
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 12
4.1 Levantamento da demanda e elaboração do Plano terapêutico ................... 12
4.2 Proposta de intervenção Cognitivo Comportamental para o casal ................ 23
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 27
ANEXOS ................................................................................................................... 29
7
1 INTRODUÇÃO
Atualmente percebemos que cada vez mais um número maior de casais vem
enfrentando problemas em decorrência de suas relações conflituosas devido aos
anseios pessoais divergentes.
Geralmente os parceiros ao buscar o processo terapêutico de casal acabam
trazendo a visão unilateral dos conflitos, culpando seu cônjuge. A incapacidade
cognitiva de resolver estes conflitos acaba por acumular desavenças, mágoas e
ressentimentos. As solicitações, exigências e crenças de um, muitas vezes, são
interpretadas como injustas e ilegítimas pelo outro e isto pode acarretar discussões
recorrentes (ELLIS; HARPER, 1961).
Existem alguns comportamentos segundo Jacobson e Christensen (2000) que
são considerados “gatilhos” e que geram pensamentos automáticos
desencadeadores das desavenças: a crítica, a exigência, a rejeição, o acúmulo de
aborrecimentos e mágoas.
O fator característico dos casais que buscam a terapia são os problemas não
resolvidos e acumulados devido a incapacidade por parte dos parceiros em resolvê-
los.
Nos atendimentos de casal percebemos que a escalação de conflito começa
com os parceiros compartilhando, na maioria das vezes, do mesmo objetivo de
resolver uma divergência, mas termina com uma “situação de guerra” onde um fica
tentando convencer o outro a mudar de lado.
Na terapia de casal buscamos detectar quais os problemas que
desencadeiam o mau funcionamento relacional.
O auxílio na criação da habilidade na resolução e construção de alternativas
para lidar com estas divergências que são geradas por crenças e esquemas de
autoproteção proporciona uma “trégua” e consequente mudança relacional
(BAUCOM; EPSTEIN, 1990; EPSTEIN; BAUCOM, 2002).
O presente trabalho busca demonstrar que as divergências enfrentadas pelo
casal decorrem de pensamentos distorcidos e disfuncionais que provem de suas
crenças pessoais. Podemos com o reconhecimento pessoal destes pensamentos
desadaptativos, aprender a manuseá-los tecnicamente, desenvolver habilidades e
recursos mais assertivos e, portanto adaptativos (BAUCOM et al., 1996).
8
Nossa proposta é através da aplicação de exercícios cognitivos
comportamentais cotidianos práticos, ensinar o casal a perceber o dinamismo
relacional e a oportunidade de transformação pessoal e construção relacional
criativa e satisfatória.
1.1 Casal
Nossa noção do que é um casal passa por uma idealização que foge à
realidade. Formamos crenças do que seria uma relação conjugal observando nossa
própria família e montamos a imagem do que seria um relacionamento ideal
(BAUCOM; EPSTEIN, 1990).
Buscamos qualidades nos parceiros que nos distanciam de um
relacionamento real, pois passamos a pensar em termos do que gostaríamos que o
outro fosse ao invés de conhecermos, aceitarmos e lidarmos com quem esta pessoa
realmente é. Devido a este pensamento distorcido e idealizado que buscamos no
parceiro, os problemas conjugais podem surgir ocasionados pela frustração entre a
discrepância do que o parceiro é o que esperamos que ele seja (ANTON, 2009).
Formamos um sistema de crenças e valores advindo de nossas experiências
passadas e de nossos projetos de vida futura. No entanto, num casal, não há a
possibilidade de considerarmos apenas uma das partes. Um terceiro sistema se
forma a partir das crenças e valores de ambos os cônjuges (BECK, 1995).
Neste sistema não é o amor que sustenta o relacionamento, mas sim o modo
assertivo e significativo de se relacionar que sustenta o amor. A longevidade do
casamento depende neste amor não das pessoas certas, mas sim de pessoas que
lutam de maneira criativa e efetiva para dar certo (DATILLO, 2011).
1.2 A abordagem Cognitivo Comportamental com Casal
Na década de 60, Aaron T.. Beck identificou em seus atendimentos
psicanalíticos e nos casos de depressão, tipos específicos de pensamentos que os
pacientes não percebiam claramente e não relatavam na associação livre. Dr. Beck
constatou que as ideais não só podem controlar os sentimentos como também
modifica-los (BECK, 1997).
9
A Terapia Cognitivo Comportamental consiste em um tratamento breve,
estruturado, orientado ao presente e direcionado a resolver problemas atuais
modificando os pensamentos e comportamentos disfuncionais. O Modelo Cognitivo
propõe a “avaliação realística” do pensamento distorcido e disfuncional modificando
o humor e influenciando assim o comportamento (DATILLO, 1995).
O tratamento se baseia no desenvolvimento do paciente na percepção de
seus problemas em termos cognitivos. A premissa é identificar o pensamento atual
do paciente e seus comportamentos e os fatores precipitantes que estão
influenciando as percepções do paciente em relação a seu problema. Os problemas
atuais e as situações específicas aflitivas para o paciente são os focos iniciais
(DATILLO, 2009).
A TCC ensina a estabelecer metas, identificar e avaliar pensamentos/
crenças, e assim, mudar comportamentos. Progressivamente ensina os pacientes a
identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais focando
uma situação específica “problema”. Após identificar o pensamento disfuncional, é
avaliada sua veracidade com o objetivo de trazer pensamentos mais adaptativos
(DATILLO; PADESKY, 1995).
Beck (1995) apontou que muitos problemas conjugais poderiam estar
relacionados às cognições disfuncionais de ambos os parceiros. Nossos
pensamentos disfuncionais podem ser compostos por distorções cognitivas.
O tratamento do casal oferece a modificação destes padrões disfuncionais e o
desenvolvimento de estratégias assertivas para soluções de problemas cotidianos.
10
2 OBJETIVO
Fazer uma proposta de intervenção para casais, na abordagem cognitivo
comportamental, com a finalidade de auxiliar no processo de diagnóstico e
tratamento do pareamento dos anseios pessoais aos conjugais.
11
3 METODOLOGIA
A metodologia adotada neste trabalho consistiu numa revisão bibliográfica
livre.
Após o levantamento bibliográfico foram selecionadas técnicas que
proporcionassem a vivência prática da influência cognitiva na tomada de decisão e
consequente capacitação pessoal.
As bases de dados pesquisadas foram: BIREME - OPAS – OMS (Centro
Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde); SciELO
(Scientific Eletronic Library Online); PubMed (National Library of Medicine); Google
Acadêmico; Periódicos Capes; LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde); MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde).
Foram utilizadas palavras chaves em português e inglês. No idioma português
as palavras chaves foram: Proposta. terapia cognitivo comportamental para casal.
intervenção casal. Já no idioma inglês foram: proposal, cognitive behavioral therapy
for couples, couple intervention.
Também foram utilizados livros de autores referência de terapia cognitiva
comportamental para casais.
3.1 Critérios de inclusão dos artigos
Foram feitas pesquisa sobre os instrumentos utilizados para tratamento
conjugal em Terapia Cognitiva Comportamental.
3.2 Critérios de exclusão
Foram excluídos os artigos referentes a outros tipos de abordagens e,
também os que escritos em outro idioma que não o português e inglês.
12
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a proposta de tratamento foram utilizados 07 artigos e 16 livros de
referência sobre a terapia cognitivo comportamental de casais.
4.1 Levantamento da demanda e elaboração do Plano terapêutico
Esta etapa se compõe em 04 sessões individuais onde realizamos a
conceitualização cognitiva. Nosso objetivo é perceber os conflitos desencadeados
pelos pensamentos automáticos disfuncionais e crenças que geram o
comportamento desadaptativo:
Nosso trabalho apresenta uma proposta de tratamento da relação conjugal na
abordagem cognitivo comportamental.
Salientamos que como a Terapia cognitivo comportamental funciona
formulando o problema em termos cognitivos, esta etapa tem o intuito de identificar o
pensamento atual e comportamentos inassertivos de cada parceiro. Assim
poderemos verificar os fatores que precipitaram e influenciam as percepções de
cada cônjuge desde o início de seu problema.
O levantamento da hipótese diagnóstica busca trazer a consciência dos
eventos desenvolvimentais chave que desencadeiam os padrões de interpretação
destes eventos nos parceiros (DINIZ, 2008).
As técnicas aqui escolhidas enfocam a concepção dos pensamentos
automáticos que influenciam o comportamento que escolhidos ou não e que
determinam a qualidade do desempenho de cada um no enfrentamento dos
problemas conjugais.
Após a utilização das técnicas escolhidas (Questionário do Casal, Registros
dos Pensamentos Disfuncionais e Descoberta Guiada) trazem, o enfoque no fato de
que nossos comportamentos são desencadeados e mobilizados pelas escolhas
influenciadas por crenças que adquirimos na infância e no meio cultural a que
estamos submetidos será facilitado.
O terapeuta em todo o processo de coleta de dados utiliza a Psicoeducação
(BECK, 1995) sobre a trajetória do transtorno e sobre o modelo cognitivo que
concebe como os pensamentos influenciam emoções e comportamentos
(CAVERNAGE; NEUFEULD, 2010).
13
Após este levantamento e em processo terapêutico colaborativo passamos a
utilizar de instrumentos e técnicas cognitivo comportamentais (KUYBEN; PADESKY
E DUDLEY, 2010) onde esboçamos como o casal pode passar a abordar e tratar o
conflito buscando o alinhamento e entendimento conjugal inexistente.
1ª. Sessão: Entrevista inicial com o levantamento da queixa e estabelecimento
do contrato terapêutico.
Esta sessão traz o esclarecimento quanto aos objetivos da abordagem
cognitiva comportamental, o levantamento da queixa inicial e enquadre
Psicoeducativo de processo terapêutico colaborativo na abordagem cognitivo
comportamental.
Figura 1 – Modelo adaptado de Beck
CONTRATO TERAPÊUTICO CASAL
Data: ___/___/___
Nome:_________________________________Data Nasc.:_______________
Profissão__________________________Celular________________________
Nome:_________________________________Data Nasc.:________________
Profissão__________________________ Celular_______________________
Endereço:_______________________________________________________
Bairro:___________________Cidade:____________________UF__________
Das obrigações do Terapeuta:
Ética: conteúdos só podem ser falados com autorização de cada um dos
membros.
Violência Física: o cônjuge abusado deverá ser encaminhado para instituição
competente.
Técnicas específicas: Registro de Pensamentos Automáticos, Diários,
Recordações.
14
Do Tratamento:
Os clientes deverão assumir a terapia num contexto voltado ao
autoconhecimento, mudanças e treino de novas ações enquanto um
investimento próspero ao seu projeto de vida conjugal.
As 04 sessões individuais terão o foco nas demandas significativas,
levantamento diagnóstico e estabelecimento do plano terapêutico cognitivo
comportamental.
Buscar assumir postura proativa para resolução de problemas desenvolvendo
habilidades para enfrentamento das dificuldades futuras.
Priorizar e garantir o relacionamento colaborativo entre casal e terapeuta.
As 04 sessões conjugais serão realizadas pelo casal cumprindo o plano
terapêutico adotado em comum acordo.
Do Enquadre:
Sessões com duração de até 90 minutos.
Dia:_________Hora:______Valor:__________
Forma de pagamento:____________________
Comprometo-me em caso de impossibilidade em estar comparecendo avisar 24
horas antes, caso contrário farei a reposição dentro da possibilidade de minha
terapeuta ou pagarei pelo horário tratado.
________________ _________________ _________________
ASS. TERAPEUTA ASS. CLIENTE ASS. CLIENTE
Fonte: Beck (1997).
2ª. Sessão: Aplicação das Escalas do Dr. Beck BDI, BAI e BHS (CUNHA, 2011)
e solicitação do preenchimento durante a semana do RPD de 03 colunas
(BECK, 1997).
A aplicação das escalas do índice de depressão, ansiedade e desesperança
do Dr. Beck, tem o objetivo de averiguarmos a intensidade dos sintomas
desencadeados pelo estresse relacional a que cada parceiro está submetido.
Esta etapa busca identificar os pensamentos automáticos e suas distorções
cognitivas, aumentando a autoconsciência e facilitando o auto entendimento para
possível melhora do autocontrole através do posterior desenvolvimento de
habilidades cognitivas comportamentais mais apropriadas.
15
Figura 2 – Modelo adaptado de Beck
RPD - Registro dos Pensamentos Disfuncionais
Nome:_________________________________________________________________________________Data___/___/___
Quando você percebe que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: “O que está passando pela minha cabeça agora?” e
responda as colunas abaixo:
Data
Hora
1
SITUAÇÃO
2
PENSAMENTO AUTOMÁTICO - PA
3
EMOÇÃO
1- Que evento (s) real (ais) ou
recordação (ões) levaram à
emoção desagradável?
2- Qual(se houver) sensação aflitiva
você teve?
1-Que pensamentos e/ou imagens
passaram pela sua cabeça?
2-Quanto você acreditou em cada um no
momento? (de 0 a 100%)
1-Que emoção (ões) (tristeza,
ansiedade, raiva, medo, dor, etc.)
você sentiu no momento?
2-Quão intensa (0 a 100%) foi a
emoção?
Fonte: Beck (1997).
Referência: Identificação das Distorções Cognitivas
3ª. Sessão: Aplicação do questionário de casal (DATILLO, 2011), apuração do
RPD 03 colunas com a detecção do pensamento automático disfuncional,
crença intermediária e crença central individual. Solicitação do preenchimento
durante a semana do RPD 05 colunas (BECK, 1997).
Nesta etapa colheremos dados relevantes do histórico de cada cônjuge, seus
anseios, história da relação e momento atual conjugal. Nosso objetivo é a futura
produção de mudanças nos pensamentos e nos sistemas de significados (crenças),
evocando uma transformação emocional e comportamental duradoura e não apenas
calcada em remissão momentânea de sintomas.
16
Figura 3 – Modelo adaptado de Datillo
QUESTIONÁRIO DO CASAL
DATA: ___/___/___
1 – HISTÓRICO
NOME:_________________________________________Data de Nacimento:___/___/___
Já foi casado?____idade:_______Profissão:_______________Escolaridade:________________
Religião:_____________________
Pai_______________idade:______________profissão:_____________casado?_____________
Religião:__________________________
Mãe______________idade:______________profissão:_____________casada?_____________
Religião:__________________________
Descreva, brevemente, como você percebe e avalia as relações conjugais de sua família (principalmente de seus
pais), e se há algum relacionamento que lhe serve de exemplo:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
2 – DO ENCONTRO:
Quando vocês se conheceram? Quanto tempo de namoro, noivado (se houve) e casado?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Descreve como vocês se conheceram e diga o que lhes chamou mais a atenção “de cara”:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
O que você percebe como qualidade de seu parceiro (a)?_____________________________________________
O que você percebe como defeito de seu parceiro (a)?_______________________________________________
17
3 – DAS AFINIDADES:
Quando conheci meu parceiro (a), percebi que minha maior afinidade (gostos e preferências) era:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
E atualmente é:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Pare, reflita e diga:
O que hoje é importante em meu relacionamento?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Qual a minha meta (o que busco realizar, meu propósito) neste relacionamento?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
O que isto agregaria ao parceiro (a)?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
4 – PROBLEMAS:
Enumere hoje suas preocupações, insatisfações, frustrações atuais em seu relacionamento:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Descreva uma situação do casal que lhe causa alteração de humor:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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O que você pensa neste momento? De 0 a 100%, o quanto você acredita nisto?
__________________________________________________________________________________________
Que emoção você sente? De 0 a 100% qual a intensidade desta emoção?
__________________________________________________________________________________________
O que hoje você acredita poderia melhorar esta sua impressão?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Há algo que julgue relevante e não foi questionado?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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Fonte: Datillo (2011).
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Figura 4 – Modelo adaptado de Beck
RPD REGISTRO DOS PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS
Nome:________________________________________________Data:____/___/___
Quando você percebe que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: “O que está passando pela
minha cabeça agora?” e preencha as colunas abaixo:
Fonte: Beck (1997).
Fonte: Beck (1997).
1 2 3 4 5
DATA
HORA
SITUAÇÃO
PA
PENSAMENTO
AUTOMÁTICO
EMOÇÃO
RESPOSTA
ADAPTATIVA
RESULTADO
1. Que evento(s) real
(ais) ou recordação
(ões) levaram à
emoção
desagradável?
2. Qual (se houver)
sensação aflitiva você
teve?
1. Que pensamento (s) e/ou
imagem (ns) passou pela sua
cabeça?
2. Quanto você acreditou em
cada um no momento? (0 a
100%)
1. Que emoção (ões)
(tristeza, ansiedade,
raiva, etec.) você sentiu
no momento?
2. Quão intensa (0 a
100%) foi a emoção?
1 Que distorção
cognitiva você realizou?
2. Use as perguntas
abaixo para compor uma
resposta adaptativa ao(s)
PA (s)
3. Quanto você acredita
em cada resposta?
1. Quanto você acredita
agora em cada PA?
2. Que emoção você
sente agora?
3. Quão intensa é esta
emoção, de 0 a 100%?
4. Que você fará agora
(ou fez)?
Faça a si mesmo estas perguntas (DEBATE SOCRÁTICO) e encontre uma resposta adaptativa (DESCOBERTA GUIADA);
1. Quais são as evidências de que o PA é verdadeiro? (Não é verdadeiro?)
2. Há uma explicação alternativa?
3. Qual é o pior que poderia acontecer?
4. Eu poderia superar isso?
5. Qual é o melhor que poderia acontecer?
6. Qual é o resultado mais realista?
7. Qual é o efeito da minha crença no PA?
8. Qual poderia ser o efeito de mudar o meu pensamento?
9. O que eu deveria fazer em relação a isso?
10. O que eu diria a um amigo, se ele estivesse na mesma situação?
20
4ª. Sessão: Apuração do RPD de 05 colunas (BECK, 1997) e elaboração da
conceitualização cognitiva (WAINER, 2016).
No registro do pensamento disfuncional podemos mostrar ao paciente que
toda situação estressora estimula um pensamento automático. Este pensamento
automático por sua vez desencadeia uma emoção associada à ele. A intensidade da
emoção (muito forte, forte, média, fraca ou muito fraca) revela o nível de desconforto
ocasionado ao pensamento. O quanto eu acredito no Pensamento Automático (0 a
100%) demonstra o grau da crença nesse pensamento naquele momento, ou seja, o
quanto o paciente acredita que seu pensamento automático é verdadeiro.
Ao classificar o quanto o paciente acredita que seu pensamento é verdadeiro
e o grau de emoção associada a este pensamento teremos o início do processo de
modificação deste pensamento.
O registro de alternativas racionais aos pensamentos desadaptativos na
elaboração da resposta adaptativa decorrente do questionamento socrático (BECK,
1997) no roteiro de perguntas apresentado no Registro do Pensamento Disfuncional
deste pensamento é que gera a classificação dos pensamentos modificados quanto
ao grau de sua crença.
Assim, podemos conhecer o problema trazido por cada parceiro e obter uma
visão geral acerca de seu estilo de vida geral.
O próximo passo será avaliar estratégias de enfrentamento (trabalhando com
os estressores descobertos) auxiliando o paciente a avaliar as consequências de
seus comportamentos disfuncionais e vislumbrando mudanças possíveis.
A realização do RPD – Registro dos Pensamentos Disfuncionais auxilia o
cliente a ir além da sua experiência e a construir uma visão mais ampla da realidade
encorajando-o a buscar informações mais abrangentes antes de realizar uma
generalização da circunstância vivida.
Partimos, então, para a conceitualização cognitiva de cada parceiro para o
início do tratamento conjugal propriamente dito.
O objetivo desta conceitualização é traçar um panorama de como cada
parceiro funciona cognitivamente trazendo a compreensão da situação na
concepção da Terapia Cognitivo Comportamental.
A Terapia Cognitivo Comportamental oferece intervenções com o objetivo de
produzir mudanças nos pensamentos e em seus sistemas de significados.
21
Desde a infância desenvolvemos determinadas crenças sobre nós mesmos,
outras pessoas e sobre o mundo. Nossas crenças centrais nada mais representam
que este entendimento e são fundamentadas como verdades absolutas, globais,
rígidas e supergeneralizadas (WAINER, 2016).
Nossas crenças intermediárias representam o desenvolvimento de atitudes,
regras e suposições que influenciam como a pessoa pensa, se sente e se comporta
através da concepção de sua crença central internalizada (WAINER, 2016).
Com a compreensão deste processo passaremos a transformação emocional
e comportamental ocasionada pela consciência, por parte de cada parceiro, de que
assim é que alcançaremos o alívio da tensão conjugal. Este alívio irá dar o esteio à
proposta de tratamento, ou seja, ao plano conjugal concebido na abordagem
cognitivo comportamental.
A formulação da proposta terapêutica advém do levantamento diagnóstico,
das influências do desenvolvimento vital, das questões situacionais, dos fatores
biológicos, genéticos e médicos e das questões situacionais envolvidas na vida de
cada parceiro (RANGÉ, 2011).
A percepção das experiências de cada parceiro, o foco em como ele vem
transpondo os desafios conjugais através de seus pontos fortes e qualidades tem a
função do desenvolvimento promocional de sua resiliência.
Através descrição construtiva do problema aos parceiros buscou ajuda-los a
entendem como este problema se mantém normatizando o conflito conjugal.
A identificação e reestruturação dos pensamentos automáticos disfuncionais
promovem a identificação e a reestruturação das crenças intermediárias e crenças
centrais dos parceiros (DATILLO, 2011).
Outro objetivo é com esta reestruturação desenvolver técnicas assertivas,
porém simples e comportamentais decorrentes da resignificação dos pensamentos
disfuncionais e sua consequente atenuação nas respostas aos desafios e
desarranjos dos anseios conjugados.
Estabelecida a hipótese de trabalho partiremos para a próxima etapa onde
desenvolveremos técnicas comportamentais e que promovam alternativas de
reestruturação do conflito conjugal.
22
Figura 5 – Modelo adaptado Formulário de Conceituação de caso na Terapia Focada nos Esquemas Revisado em Janeiro de 2007
CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA
Nome:____________________________________________________Data:___/___/______
Diagnóstico/Sintomas:
Influências do Desenvolvimento:
Questões Situacionais:
Fatores Biológicos, genéticos e médicos:
Pontos Fortes/qualidades:
Metas do Tratamento:
Erros ou distorções cognitivas:
Evento 1 Evento 2 Evento 3
Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos Pensamentos automáticos
Emoções Emoções Emoções
Comportamento
Comportamento Comportamento
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Esquemas/ crenças centrais e intermediárias:
Hipótese de Trabalho:
Plano Terapêutico:
Fonte: Wainer (2016).
4.2 Proposta de intervenção Cognitivo Comportamental para o casal
A Terapia Cognitivo Comportamental com Casais tem como ponto relevante a
intervenção nas reações deficitárias com o objetivo do tratamento buscando habilitar
os parceiros ao manejo e expressão destas reações de forma não mais deficitária
mas sim, funcional (DATILLO, 2011).
Após a conscientização por parte dos parceiros de suas crenças, regras e
pensamentos distorcidos, bem como, do anseio em comum há para o casal,
passaremos a focar em estratégias alternativas e comportamentais com foco na
promoção do desenvolvimento pareado e assertivo da conjugalidade.
Cabe aqui ressaltar que o desenvolvimento colaborativo de metas se faz
necessário ao bom desempenho e enfrentamento do conflito existente.
As técnicas utilizadas podem variar de acordo com o diagnóstico e perfil
apurado através da conceitualização de cada parceiro.
O casal será tratado como um paciente pelos parceiros conjugais e juntos,
num processo colaborativo, faremos um plano terapêutico.
Nossa proposta é a construção de um projeto que traga conforto e
simplicidade à convivência e pareamento relacional.
A promoção de técnicas comportamentos saudáveis que por ventura possam
ter sido abandonados tem como o objetivo resgatar a empatia, o bem comum, a
generosidade e bondade dos parceiros.
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A proposta conjugal construtiva e construída pelos parceiros neste processo
colaborativo será o pareamento dos anseios pessoais e qualificação da relação.
A partir da construção cuidadosa de hipóteses desenvolvidas pelo terapeuta
respeito do sistema de esquemas e crenças disfuncionais dos integrantes do casal e
que os leva a interpretar a realidade de forma rígida e exageradamente negativa,
passamos ao desenvolvimento de habilidades com o objetivo de formar uma
resolução funcional de seus conflitos a fim de restaurar a flexibilidade cognitiva
(RANGÉ, 2011).
Percebemos na atuação clínica que alguns aspectos podem sem norteadores
na escolha de técnicas que possibilitem a melhora relacional:
a) Expectativas realistas: As expectativas que muitas vezes um cônjuge
tem do outro quanto aos aportes de atenção, carinho, dedicação,
relacionamento com a família são excessivamente idealizadas e é preciso
auxiliar em torna-las mais adequadas a realidade (DATILLO 2011).
b) Identidade de interesses e companheirismo: Podemos chamar de
identidade de interesse e companheirismo ao grau de interesse em que
os parceiros tem em comum. O quanto apreciam e se sentem relaxados
na companhia um do outro e em atividades estruturadas e não
estruturadas (DATILLO, 2011).
c) Comunicação Eficiente: Consideramos a habilidades e o conforto para
comunicar desejos, expectativas e diferenças ao parceiro (DATILLO,
2011).
d) Comunicação afetivo-sexual: Consideramos o grau em que os cônjuges
se sentem confortáveis em esperar e oferecer carinho verbal e físico, grau
de satisfação com a qualidade e frequência da atividade sexual, ou ainda,
o conforto com que comunicam suas expectativas, desejos e preferências
(DATILLO, 2011).
e) Planos futuros em comum: Se refere ao grau que os parceiros possuem
de identificação e comunhão com os planos futuros e se há
concordâncias entre o casal (DATILLO, 2011).
Após a identificação de qual ou quais destes aspectos diagnosticados serão
priorizados, passaremos a promover o tratamento cognitivo comportamental
propriamente dito (RANGÉ, 2011).
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Caso a prioridade do casal seja a melhora na comunicação afetivo-sexual, o
uso do livro “Os prazeres do Sexo” (COMFORT, 1998) funciona como manual
ilustrado para a prática sexual do casal. Outra técnica cognitivo comportamental que
promove a reflexão sobre a forma de se comportar em situações estressantes e que
fornece estratégias para que se consiga maior assertividade nestes momentos é a
do “Baralho das Atitudes” (LIPP, 2015).
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5 CONCLUSÃO
Nossa proposta de intervenção através da abordagem Cognitivo
Comportamental traz a conscientização pessoal da importância das atitudes
funcionais na qualidade do relacionamento conjugal.
Somente a partir do autoconhecimento e da tomada de consciência de nossas
crenças e valores norteadores destas atitudes é que nossa intervenção se torna
habilidosa e, portanto assertiva na relação de casal.
Na primeira etapa do processo trabalhamos o enquadre diagnóstico e
estabelecemos o plano terapêutico.
Como a abordagem cognitivo comportamental foca o momento presente isto
traz certo conforto ao casal que vem geralmente em “pé de guerra” e inflamado pelo
conflito existente.
Nós seres humanos somos competitivos e naturalmente defensivos.
A percepção desta defensibilidade inconsciente que é calcada em
pensamentos disfuncionais advindos de crenças auto protetoras concebe a
possibilidade de inovação e reconstrução significativa de nossa percepção.
Quando o casal passa a desenvolver sua individualidade reconhecendo suas
dificuldades, vieses cognitivos e disfuncionalidade pessoais há o amadurecimento
de sua proposta conjugal.
Este amadurecimento eleva a concepção do que seria o casamento trazendo
o pareamento de anseios humanizados e, agora realísticos.
A segunda etapa desta proposta é construída respeitando a individualidade
agora administrada de maneira funcional e tem por objetivo, transformar o
relacionamento conjugal num projeto de vida viável, simples e prazeroso.
Concluímos que a abordagem Cognitivo Comportamental traz através deste
modelo de intervenção um método que possibilita a mudança de atitudes pessoais
nocivas, desnorteadas e disfuncionais ao bom desempenho relacional. Isto acaba
trazendo o casal, com o pareamento relacional de anseios pessoais construídos e
construtivos, o incentivo ao trato de questões complexas de maneira prática,
realística, simples e eficaz.
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WAINER, R.; Terapia Cognitiva Focada em Esquemas, Porto Alegre, Artmed, 2016.
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ANEXOS
Termo de Responsabilidade Autoral
Eu, Ana Cristina Sewaybriker, afirmo que o presente trabalho e suas devidas
partes são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade
autoral sobre seu conteúdo.
Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de
Conclusão de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob
o título “Proposta de intervenção para casal na abordagem cognitivo
comportamental”, isentando, mediante o presente termo, o Centro de Estudos em
Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu orientador e coorientador de
quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade Intelectual", por
mim praticadas, assumindo, assim, as responsabilidades civis e criminais
decorrentes das ações realizadas para a confecção da monografia.
São Paulo, __________de ___________________de______.
_______________________
Assinatura
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