OBS: O PLANO DE ENSINO FOI EXPLICADO NO PRIMEIRO DIA DE AULA.
PLANO DE ENSINO DO 1º SEMESTRE LETIVO DE 2013
Curso: Administração
Habilitação: Geral
Disciplina: Custos Empresariais
Período: M V x N 7º semestre
Carga Horária: 40 há Teórica: 15 ha Prática: 25 ha Semipresencial (EAD): 0
Semestre Letivo: 1º Semestre de 2013
Professor: Flávio José da Silva Data: 18 / 02 / 2013
1) EMENTA:Os conhecimentos dos Aspectos Contábeis - raciocínio contábil e seus registros são pré-requisitos para o aprendizado e domínio da matéria.Também são desejáveis conhecimentos nas áreas de Estatística e de Matemática Financeira.O aluno receberá informações teóricas e práticas sobre: terminologias relacionadas a custos; critério de cálculos de rateio; apropriação contábil dos custos; tratamento contábil dos impostos IPI e ICMS e sua influencia no custo e na formação do preço de venda; métodos de avaliação dos estoques e sua influencia nos custos e no calculo do preço de venda; elaboração e interpretação de relatórios gerenciais; etc.
2) OBJETIVOS:Dotar o aluno de conhecimentos sobre a importância dos controles de custo e dos informes contábeis como ferramentas para tomada de decisões e eficaz gerenciamento das empresas.
3) METODOLOGIA:Tradicional com aulas expositivas e realização de exercícios em sala de aula e com eventuais trabalhos, extra-sala
de aula.
4) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Aspectos Teóricos de Custos
1.1 Definição
1.2 Princípios Básicos
2 FLÁVIO SILVA
1.3 Diferença entre Custos e Despesas
2 Classificação dos Custos
2.1 Quanto a Função (Fixo Variável e Semi-Variável)
2.2 Em relação ao Produto (Ponto de Equilíbrio)
3 Formação dos Custos e Preço de Venda
3.1 Cálculos dos custos das Vendas
3.2 Cálculos do Preço de Venda
4 Esquema Básico da Contabilidade de Custos
4.1 Sistemas de Custeio por Absorção
4.2 Apropriações dos Custos Diretos
4.3 Apropriações dos Custos Indiretos
5 Fatores dos Custos
5.1 O que integra o valor dos materiais5.2 Critérios de avaliação dos materiais: Preço Médio Ponderado (PMP)5.3 Critérios de avaliação dos materiais: PEPS (FIFO)5.4 Critérios de avaliação dos materiais: UEPS (LIFO)
6 Departamentalização
6.1 Por que departamentalização?6.2 Que é departamentalização e como se classifica
5) TRABALHO DISCENTE EFETIVO (TDE):Trabalho extraclasse: Pesquisa sobre: Customização, Precificação, custo ABC e custo de oportunidade.
6) ATIVIDADES COMPLEMENTARES:Apostila de exercícios para reflexão da matéria lecionada
7) AVALIAÇÃO:
Aplicação de Provas:Prova – 1º bimestreProva – 2º bimestreProva substitutiva para o aluno que não obteve a média.Trabalho Discente Efetivo (TDE)
3 FLÁVIO SILVA
8) CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:
T=atividade teórica P=atividade prática EAD=atividade semipresencial Aula T/P Conteúdo/Atividades
01 T Apresentação do Conteúdo programático (Plano de Ensino)02 T Aspectos Teóricos de Custos (Definição e Princípios Básicos)
03 P Diferença entre Custos e Despesas (Exercícios)
04 T Classificação dos Custos (Fixo, Variável, Semi-Variável e ponto de Equilíbrio)
05 T/P Formação dos Custos e Preços de Venda
06 P Exercícios de Custos e Preço de Vendas (ICMS E IPI)
07 T/P Esquema Básico da Contabilidade de Custos (Sistema de Custeio por Absorção)
08 T/P Provas – Avaliação
09 P Vistas de Provas
10 P Fatores dos Custos (PMP, PEPS e UEPS)
11 T/P Exercício de custos de materiais diretos PMPM E PMPF
12 P Exercício de custos de materiais diretos PEPS E UEPS
13 P Estudo de Departamentalização
14 P Departamentalização sistema de custeio
15 P Departamentalização e como se classifica
16 T/P Exercícios de Departamentalização
17 P Provas – Avaliação
18 P Vista de prova
19 T Provas Substitutivas
20 T Trabalho Discente Efetivo (TDE)
9) HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E ATITUDES DESENVOLVIDAS A PARTIR DO CONTEÚDO MINISTRADO:
Isto propicia ao aluno desenvolver habilidades na tomada de decisão sobre as atividades internas de operação,
assim como estabelece uma relação sistêmica entre todas as empresas que compõem uma determinada cadeia de
valor.
10) BIBLIOGRAFIA BÁSICA:1 Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9 edição, Editora Atlas, SP. 2007.
11) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:1 – Moreira, Daniel. Administração da produção e operações. Pioneira, SP. 1998.2 – Alli, Alexy Dubois. Gestão de Custos e Formação de Preços, Ed. Atlas – 2006.
12) PERIÓDICOS:
4 FLÁVIO SILVA
1 - Revista de Administração de Empresas – RAE, FGV-EAESP.7 - Revista Exames
13 SITES DE INTERESSE:1 – www.abepro.org.br2 – www.cel.coppead.ufrj.br3 – www.bcb.gov.br
4 - WWW.industrystock.com
1 - ASPECTOS TEÓRICOS DE CUSTOS
Administração de Custo Empresarial
As atividades de produção constituem a base do sistema econômico de uma nação, já que são elas as responsáveis pela transformação dos recursos de:
= ENTRADAS
= PROCESSO
= SAÍDAS
Funções de Gerências de CustosA administração de custos preocupa-se em mensurar os gastos com:
1. PLANEJAMENTO - dá as bases para todas as atividades gerências futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos;
2. ORGANIZAÇÃO - É o processo de juntar (combinar) os recursos produtivos (mão-de-obra, matéria-prima, equipamentos e capital);
3. DIREÇÃO - É o processo que transforma planos que estão no papel em atividades concretas;4. CONTROLE - envolve a avaliação do desempenho dos empregados, de setores específicos da
empresa e dela própria como um bloco.
1.1 Definição de Custos
CUSTO - É a somatória de todos os gastos medidos monetariamente, para produção de outros bens e serviços.É uma técnica contábil utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços.OBS: Custo tem sua origem na produção e esta acompanha o homem.EX: fabricação de produtos, transformação da matéria-prima em produtos, energia elétrica consumida na fábrica.
5 FLÁVIO SILVA
TRABALHO MATERIAIS
FÁBRICAS E INSTALAÇÕES
PRODUTOS E SERVIÇOS
ENERGIA
Custo
Diminuir o preço de um determinado produto pode representar aumento significativo no volume de vendas, porém se isto não ocorrer a margem de lucro ficará corroída. Um trabalho intenso deverá ser realizado para que, através de uma revisão nos processos produtivos, os custos de produção sejam reduzidos a fim de o percentual de perdas dos lucros nas vendas sejam recuperados. Em um ambiente competitivo, como o que vivenciamos hoje, competir por custos pode ser muito mais que uma estratégia competitiva, pode representar a própria sobrevivência da empresa. Exemplo de custos: com funcionários, com matéria-prima e com instalações.
1.2 Princípios Básicos de Custos
O valor do estoque dos produtos existentes na empresa, fabricados por ela, deveria então corresponder ao montante que seria o equivalente ao valor de “Compras” na empresa comercial.
1.3 Diferença entre Custos e Despesas
GASTO - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente unidade monetária).
DESPESA - Bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
INVESTIMENTO - É um gasto com empreendimentos, que renderão juros ou lucros, em geral em longo prazo.
DESEMBOLSO - Pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto.
PERDA - bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.Perdas e desperdícios ocasionados por uma execução má e falha de controle, não constituem custo, não são recuperáveis, diminuem o valor do patrimônio.
Ex.: Produção defeituosa, incêndios, Enchentes, Obsoletismo de estoque.
2 Classificação dos Custos2.1 Quanto a Função (Fixo, Variável e Semi-variável)
CUSTO FIXO OU CUSTO INDIRETO - É aquele que permanece inalterado apesar do aumento do volume de
produção, até o limite da capacidade da empresa. São aqueles incorridos dentro do processo de produção, mas que, para serem apropriados aos produtos, nos obrigam ao uso de RATEIOS, que são artifícios usados para distribuir os custos que não conseguimos ver com objetividade e segurança a quais produtos se referem. Os custos indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, com base em rateios, estimativas etc.
Y
$
CF
6 FLÁVIO SILVA
0 X (100 % quantidade)
Ex. Mão-De-Obra Indireta, Supervisão Fábrica, Aluguel, Depreciação e Energia Elétrica.
CUSTO VARIÁVEL OU DIRETO - É aquele que varia proporcionalmente com o volume de produção.
Os custos diretos são fáceis, objetivos e diretamente apropriáveis ao produto acabado, ou seja, são aqueles que podemos identificar como pertencendo a este ou àquele produto.
Y $
CV
0 X (qtde)100 %
EX: MATÉRIA-PRIMA, MÃO-DE-OBRA DIRETA e ENERGIA ELÉTRICA DIRETA
CUSTO SEMI - VARIÁVEL - Contém elementos de custos fixos e variáveis.
EX: CONTA TELEFÔNICA; CONTA DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA.
2.2 Em relação ao Produto (Ponto de Equilíbrio ou Ponto de Equivalência)
Também chamado de Ponto de Equilíbrio, Ponto de Nivelamento ou Ponto de Ruptura, visa determinar qual o volume mínimo de produção e venda para que a empresa não opere no prejuízo.
$ Y RTPEC
CT
CV CF
X
0 100 % (quantidade)
OBS.: O ponto em que a empresa trabalha com lucro ou prejuízo é chamado de ponto operacional.
7 FLÁVIO SILVA
OBS.: IMPRIMIR NO FORMATO PAISAGEM
Classifique os itens adiante em custo, despesa, perda ou ativo e, quando cabível, classifique ainda em direto ou indireto e em fixo ou variável, se mais de uma alternativa for válida, assinale todas ou a(s) que considerar mais predominante(s).
ITENS CUSTO DESPESA PERDA ATIVO DIRETO INDIRETO FIXO VARIÁVEL
Compra de matéria-prima
Consumo de Energia Elétrica
Mão-De-Obra Direta
Consumo de combustível de veículos de entrega
Consumo de água industrial
Aquisição de máquinas
Depreciação de máquinas de produção
Pintura do prédio da fábrica
Consumo de materiais escritório
Pessoal da contabilidade geral
Pessoal da contabilidade de custos
Honorários do diretor industrial
Depreciação do prédio da empresa
Consumo de matéria-prima
Aquisição de Embalagens
Deterioração estoque de Matéria-Prima (enchente)
8 FLÁVIO SILVA
3 Formação dos Custos e Preço de Venda
3.1 cálculo dos custos da Vendas
EXERCÍCIOS
1. Uma empresa X em plena capacidade de produção (100%) as vendas atingiram R$ 2.000,00, teve como custo fixo R$ 720,00 e como custos variáveis 40% das vendas.
Pelo processo matemático e gráfico identificar:a) custo variável;b) custo total;c) lucro total;d) receita no ponto de equilíbrio.
2. A empresa UNIZETY em plena capacidade de produção de antenas, as vendas atingiram um valor X, teve como custo fixo 90% do custo variável. Sabe-se que o custo variável foi da ordem de 0,4 das vendas e que nestas condições, a empresa obteve um lucro de R$ 1.440,00, correspondente a 24% das vendas.
Calcular, pelo processo matemático e gráfico, o que abaixo segue:
a) o valor das vendas;b) o custo variável da produção para este volume de vendas;c) o custo fixo da empresa no ponto de equilíbrio.
3.2 Cálculo do Preço de Venda
1. A Demonstração de Resultados da empresa “X” é a seguinte:
(+) RT 1000 unidades a R$ 1.500,00 (valor unitário) ----------------- (-) CVT 1000 unidades a R$ 900,00 (valor unitário) ----------------
(=) MC ‘-----------------
(-) CFT R$ 400.000
(=) LUCRO R$
A administração da empresa pretende reduzir em 20% o preço de venda para vencer a
concorrência. Qual deverá ser o aumento percentual nas quantidades vendidas para que o lucro não se altere? Demonstrar matematicamente.
2. Atualmente a empresa ABC. apresenta os seguintes dados:
Capacidade de produção:10 funcionários trabalham 8 horas por dia, elaboram 25 peças por funcionário e por hora e trabalham 20 dias no mês.
Preço de Venda Unitário: R$ 25,00Custo Variável Unitário: R$ 17,00Custo Fixo: R$ 240.000,00
9 FLÁVIO SILVA
A Matéria-Prima representa 60% do Custo Variável.Tempo de Manutenção e Reparos das Máquinas 8%.A Empresa pratica atualmente um lucro de R$ 40.000,00.
Assumiu uma nova Diretoria que pretende estipular um lucro de R$ 80.000,00, para tanto, para tomar tal decisão, solicitou a você às seguintes informações:1 - qual a quantidade produzida no ponto de equilíbrio e a unidade monetária?2 - qual a quantidade produzida e vendida atualmente, bem como a receita total?3 - qual o lucro máximo, considerando a capacidade máxima efetiva de produção?4 - um novo preço de venda para atingir o lucro proposto pela diretoria, considerando a
capacidade máxima efetiva, e a não variação dos custos fixos e variáveis.5- quanto de desconto (em %) deve solicitar ao nosso fornecedor, considerando nenhuma variação
no preço e no custo fixo?
3 - Dos Livros da CIA “A” extraímos as seguintes informações:
Matéria-Prima Comprada no mês R$ 500.000Devolução, no próprio mês, de 2/4 da compra da Matéria-Prima.Mão-De-Obra Direta do mês R$ 680.000Custos Indiretos de Fabricação incorridos no mês: R$ 480.000
Calcule o valor do Custo da Produção Vendida no mês, para cada uma das alternativas abaixo;
1- O Estoque Inicial de Matéria-Prima era de R$ 120.000, o Estoque Inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 180.000, o Estoque Final de Produtos Acabados era de R$ 250.000 e não havia outros Estoques Iniciais ou Finais.
2- O Estoque Inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 240.000, o Inicial de Produtos Acabados, de R$ 90.000, o Final de Produtos em Andamento, de R$ 210.000, o Final de Matéria-Prima, de R$ 90.000 e não havia outros Estoques Iniciais ou Finais.
3 - O Estoque Inicial de Matéria-Prima era de R$ 160.000, o Final, de R$ 210.000, o Inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 160.000 e o Final de R$ 240.000, o Inicial de Produtos Acabados era de R$ 130.000 e o Final, de R$ 180.000.
3.3 Tratamento Contábil dos Impostos
1 - Um operador de custos recebeu as seguintes informações, para calcular o preço de venda de um produto:
Matéria-Prima Comprada R$ 280,00; Custo da Mão-De-Obra Direta R$ 250,00; Custo Indireto de Fabricação R$ 305,00; Material Direto Inicial R$ 160,00; Final R$ 152,00; Produto em Processo Inicial R$ 183,00, Final R$ 178,00; Produtos Acabados Inicial R$ 250,00, Final R$ 220,00; Despesa de Comercialização 15% do Preço de Venda; ICMS 18% do Preço de Venda; Lucro 20% do preço de Venda.Calcular o Preço de Venda dos Produtos sem ICMS.
2 - A Empresa Leva Tudo S/A em 31/01/09, no Balanço de Verificação apresentou as seguintes contas e respectivos saldos em reais:
Caixa $ 300.000Lucros Acumulados $ 6.000.000Máquinas e Equipamentos $ 48.000.000Veículos $ 12.000.000Títulos à Pagar $ 500.000Produtos em Elaboração $ 2.000.000Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos $ 9.600.000
10 FLÁVIO SILVA
Matéria-Prima $ 1.500.000Materiais Diversos $1.300.000Depreciação Acumulada de Veículos $ 3.000.000Capital Social $ 50.000.000Produtos Acabados $ 4.000.000
Durante o mês de Fevereiro/09, ocorreram os seguintes fatos:1 - Compra de Matéria-Prima a vista $ 1.000.000;2 - Consumo de Metade dos Materiais Diversos para o Processo de Fabricação;3 - Consumo de 40% do Saldo da Matéria-Prima em Estoque;4 - Pagamento da Mão-De-Obra Indireta do mês igual a $ 500.000;5 - Pagamento dos Salários da Administração do mês $ 800.000;6 - Pagamento da Mão-De-Obra Direta do mês igual a $ 1.500.000; 7 - Apropriação de todas as depreciações do mês.
Pede-se:1 - O Valor Total do Ativo e Passivo do mês de Janeiro/09;2 - O Custo da Produção Vendida do mês de Fevereiro/09.3 - O Resultado do Exercício (Lucro Líquido ou Prejuízo) do mês Fevereiro/094 – O valor do Ativo e Passivo do mês de Fevereiro/09
Observações:A - empresa vendeu no mês de fevereiro/09 o valor de $ 10.000.000.B - a depreciação de veículo foi de 20% ao ano.C - a depreciação de máquinas e equipamentos foi de 10% ao ano.D - não havia outros estoques finais de produtos em elaboração ou de produtos acabados.
4 ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE CUSTOS
1. Sistema de Custeio por Absorção
Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Consistem na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção. Vamos exemplificar o esquema básico da Contabilidade de Custos, por essa razão estamos trabalhando com o Custeio por Absorção.
Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da Empresa X:Comissões de Vendedores $ 80.000
Salários de Fábrica $ 120.000
Matéria-prima Consumida $ 350.000
Salários da Administração $ 90.000
Depreciação na Fábrica $ 60.000
Seguros da Fábrica $ 10.000
Despesas Financieras $ 50.000
Honorarios da Diretoria $ 40.000
Materiais divesos – Fábrica $ 15.000
Energia Elétrica – Fábrica $ 85.000
Manutenção – Fábrica $ 70.000
Despesas de Entrega $ 45.000
Correios, Telefones e Fax $ 5.000
Material de Consumo – Escritório $ 5.000
Total Gastos $ 1.025.000
11 FLÁVIO SILVA
Digamos que essa empresa elabore três produtos diferentes, chamados A, B e C. O passo seguinte é o de se distribuírem os custos diretos de produção aos três itens. Suponhamos ainda que nessa empresa, além da Matéria-prima, sejam também custos diretos parte da Mão-de-obra e parte da Energia Elétrica.
Para o consumo de Matéria-prima, a empresa mantém um sistema de requisições de tal forma a saber sempre para qual produto foi utilizado o material retirado do Almoxarifado. E, a partir desse dado, conhece-se a seguinte distribuição:
Matéria-prima:
ProdutoA $75.000
Produto B $135.000
Produto C $140.000
Total $350.000
Para a Mão-de-obra, a situação é um pouco mais complexa, já que é necessário verificar do total de $120.000 quanto diz respeito à Mão-de-obra Direta e quanto é a parte pertencente à Mão-de-obra Indireta. A empresa, para poder conhecer bem esse detalhe, mantém um apontamento (verificação) de quais foram os operários que trabalharam em cada produto no mês e por quanto tempo. Conhecidos tais detalhes e calculados os valores, conclui:
Mão-de-obra:
Indireta $ 30.000
Direta
Produto A $ 22.000
Produto B $ 47.000
Produto C $ 21.000 $ 90.000
TOTAL $120.000A verificação da Energia Elétrica evidencia que, após anotado o consumo na fabricação dos produtos durante o mês, $45.000 são diretamente atribuíveis e $40.000 só alocáveis por critérios de rateio, já que existem medidores apenas em algumas máquinas.
Energia Elétrica:
Indireta $ 40.000
Direta Produto A $ 18.000Produto B $ 20.000Produto C $ 7.000 $ 45.000
Total $ 85.000
Pede-se:
1 – Separar os gastos acima em:a) Custos de Produção;b) Despesas Administrativas
12 FLÁVIO SILVA
c) Despesas de Vendas;d) Despesas Financeiras.
2 – Elaborar a apropriação dos custos de produção3 – Apropriação dos Custos Indiretos:
a) Tomando por base os custos diretos;b) Tomando por base o valor da mão-de-obra direta.
4 – Calcular o custo unitário (tomando por base a mão-de-obra direta), sabendo-se que foram produzidas 1000 unidades de cada produto.
5 – Elaborar uma demonstração de resultado considerando que foram vendidas: 800 unidades do produto A – valor unitário $ 255,00 600 unidades do produto B – valor unitário $ 479,25 1000 unidades do produto C – valor unitário $ 330,75
2 A Indústria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos específicos para lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste brasileiro.
Em determinado período, produziu 20.000 caixas do sabão em pó e 16.000 frascos do líquido, incorrendo nos seguintes custos:
Matéria-primaMão-de-obra Direta
$2/kg $5/hora
Pó Líquido
12.000 kg 6.000 h
8.000 kg 3.000 h
Custos Indiretos de Produção (CIP) (em $):
Supervisão da produção $ 3.600
Depreciação de equipamentos de produção $ 12.000
Aluguel do galpão industrial $ 4.500
Seguro dos equipamentos da produção $ 1.500
Energia elétrica consumida na produção $ 2.400
Os custos de matéria-prima, mão-de-obra direta e os Custos Indiretos de Produção são comuns aos dois produtos.
A Aniel possui contrato de demanda da energia elétrica com a concessionária, pelo qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o consumo por tipo de produto.
Os CIP são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD empregado na produção de um e outro, sabendo-se que são necessários 18 minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir um frasco de sabe líquido.
A indústria utiliza em sua produção uma máquina que, devido à corrosão, teve sua vida útil física e económica limitada pela quantidade de matéria-prima processada (a vida útil é estimada pelo fabricante do equipamento em 400.000 kg de processamento de matéria-prima). Foi adquirida por $320.000 e seu custo ainda não está incluído na relação acima.
Pede-se:
a) elaborar um quadro de apropriação de custos aos produtos; eb) calcular o custo unitário de cada produto.
13 FLÁVIO SILVA
5 Materiais Diretos
As matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de produção são apropriados aos produtos ou serviços por seu valor histórico de aquisição.
Podemos dividir todos os problemas existentes numa empresa com relação a materiais em três campos:
a) avaliação (qual o montante a atribuir quando vários lotes são comprados por preços diferentes, o que fazer com os custos do Departamento de Compras, como tratar o ICMS, como contabilizar as sucatas etc.);
b) controle (como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e use por pessoas diferentes, como desenhar as requisições e planejar seu fluxo como fazer inspeção para verificar o efetivo consumo nas finalidades para as quais foram requisitados etc.); e
c) programação (quanto comprar, quando comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc.
São todas elas funções importantes dentro de um sistema global da empresa Mas, neste trabalho, tendo em vista nossa atenção especial dirigida para como avaliar o custo do produto elaborado, daremos ênfase completa à primeira delas (avaliação do material utilizado).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS: O PREÇO MÉDIO
Se a matéria-prima foi adquirida especificamente para uso numa determinada ordem de produção ou encomenda, não haverá dúvidas no reconhecimento do quanto lhe atribuir: será o seu preço específico de aquisição. Entretanto, se diversos materiais iguais forem comprados por preços diferentes, principalmente por terem sido adquiridos em datas diversas, e forem intercambiáveis entre si, algumas alternativas surgem.
Ficha de estoque do material.
Dia
315
17
23
29
Compras Utilização
QuantidadekG
Preço Unitário$
Total$
Quantidadekg
1.0002.000
1.200
10,0011,65
13,00
10.00023.300
15.600 2.200
1.000
O critério mais utilizado no Brasil é o do Preço Médio para a avaliação dos estoques (conseqüentemente para a do custo dos materiais utilizados). Podemos, no entanto, fixar pelo menos dois tipos diferentes de Preço Médio: Móvel e Fixo.
Preço Médio Ponderado Móvel: É assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição.
Preço Médio Ponderado Fixo: Utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês um único preço por unidade (kg, neste exemplo).
14 FLÁVIO SILVA
A legislação fiscal brasileira não está mais aceitando o preço médio ponderado fixo se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do estoque. Realmente, não faz sentido avaliar pelo preço médio das compras do ano os estoques adquiridos nos últimos três meses, por exemplo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS: PEPS (FIFO)
Neste critério, o material utilizado é custeado pêlos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque. O primeiro a entrar é o primeiro a sair (fïrst-in, fïrst-out).Com o uso desse método, há uma tendência de o produto ficar avaliado por custo menor do que quando do custo médio, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS: UEPS (LIFO)
O método de último a entrar primeiro a sair (last-in, first-out) provoca efeitos contrários ao PEPS.
Com a adoção do UEPS, há tendência de se apropriar custos mais recentes aos produtos feitos, o que provoca normalmente redução do lucro contábil. Provavelmente por essa razão, essa forma de apropriação, apesar de aceita pêlos princípios contábeis. não é admitida pelo Imposto de Renda brasileiro.
2.1 Exercício
Durante a produção de doces por encomenda, a doceira formiga LTDA, utiliza diferentes quantidades de ovos. No seu primeiro mês de atividade teve a seguinte movimentação desse item:
dia 4 - compra de 1.500 dúzias pelo total de $ 24.000,00dia 11- consumo de 550 dúziasdia 14- aquisição de mais 750 dúzias a $ 28,00 a dúziadia 15- consumo de 1.100 dúziasdia 17- consumo de 460 dúziasdia 24- compra de 1.200 dúzias por $ 16.800,00dia 29- consumo de 1.080 dúzias.
Estudando as diversas alternativas de custear os ovos consumidos, a firma verificou que, caso utilizasse o UEPS (lifo) e registro permanente, teria tido um lucro bruto na venda de seus produtos de $ 89.096,00, nesse período.
A) Mostre qual seria o lucro bruto do mês se ela utilizasse os sistemas PEPS (FIFO) e preço médio ponderado móvel (PMPM) e o peço médio ponderado fixo (PMPF), sabendo-se que não houve outros estoques finais e que os demais custos incorridos (mão-de-obra, açúcar e outros custos), totalizaram $ 43.024,00.
B) A quantidade do estoque final de ovos no seu primeiro mês de atividades, para cada critério de avaliação dos materiais diretos.
15 FLÁVIO SILVA
1 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
QUE É DEPARTAMENTO
Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se de-senvolvem atividades homogéneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque sem-
COMO SE CLASSIFICA
A Departamentalização é importante em custos para uma racional distribuição dos Custos Indiretos. Cada departamento pode ser dividido em mais de um Centro de Custos. Dividem-se os Departamentos em Produção e Serviços. Para a apropriação dos Custos Indiretos aos produtos, é necessário que todos estes custos estejam, na penúltima fase, nos Departamentos de Produção. Para isso, é necessário que todos os Custos dos Departamentos de Serviços sejam rateados de tal forma que recaiam, depois da sequência de distribuições, sobre os de Produção.
EXERCÍCIO PROPOSTO
A Metalúrgica Dobra e Fecha produz dobradiças e fechaduras. O ambiente de produção é formado por seis departamentos: Estamparia, Furacão, Montagem, almoxarifado, Manutenção e Administração Geral da Produção.
A produção de dobradiças é totalmente realizada apenas nos departamentos de Estamparia e de Furacão; as fechaduras passam pelos três departamentos de produção.
Em determinado período, foram produzidas 12.000 dobradiças e 4.000 fecha-duras, e os custos diretos foram os seguintes (em $):
Custos diretos Dobradiças Fechaduras TotalMaterial Mão-de-obra
8.352 6.048
5.568 4.032
13.92010.080
Total 14.400 9.600 24.000
Os Custos Indiretos de Produção (CIP) do período estão apresentados no quadro que se encontra ao final (Mapa de Apropriação de Custos).
As bases de rateio são as seguintes:
• O custo de Aluguel é atribuído inicialmente apenas à Administração Geral da Produção.
• Os custos da Administração Geral da Produção são distribuídos aos demais departamentos à base do número de funcionários:
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Departamentos Na de funcionários
EstampariaMontagemFuracãoAlmoxarifado Manutenção
3515301010
Total 100
A Manutenção presta serviços somente aos departamentos de produção, e o rateio é feito à base do tempo âe uso áe máquinas:
Departamentos de produção
Quantidade de horas-máquinaEstamparia Montagem Furacão
4.8003.0004.200
Total 12.000
• O Almoxarifado distribui seus custos à base do número de requisições:
Departamentos de produção
Número de requisiçõesEstampariaMontagem Furacão
600300300
Total 1.200
• A distribuição dos custos dos departamentos de produção aos produtos é feita na mesma proporção que o custo do material direto.
• Os volumes de produção, em unidades, foram:
Dobradiças 12.000
Fechaduras 4.000
Pede-se para completar o mapa de apropriação de custos e:
1. Calcular:
a) o custo total de cada departamento de produção;
b) o custo total de cada produto; e
c) o custo unitário de cada produto.
17 FLÁVIO SILVA
Mapa de Apropriação de Custos
Custos Indiretos
Estamparia
Furacão Montagem
Almoxa-rifado
Manuten-ção
Adm. Geral da Produção
Total
Mat. Indireto 159 57 46 90 112 336 800Energia Elétrica 2.400 432 1.340 240 240 148 4.800Mão-de-obra Indireta
532 672 390 140 170 896 2.800
Aluguel _ - - - _ 3.200 3.200Total 3.091 1.161 1.776 470 522 4.580 11.600Rateio da Adm. Geral
Soma —Rateio da Manutenção
Soma - -Rateio do Almoxarifado
Soma - - -Fechaduras - - -Dobradiças - _ _Total - - -
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1.1 EXERCÍCIO
Os Custos Indiretos de Fabricação da Cia. Dobra e Fecha foram os seguintes
durante o mês de março/10: Aluguel, $ 340.000; Energia Elétrica $ 560.000; Materiais
Indiretos, $ 160.000; Mão-de-obra Indireta, $ 211.000.
Os materiais indiretos utilizados foram apropriados por meio de requisições de cada
departamento: Estamparia, $ 62.000; Montagem, $ 23.500; Furação, $ 24.500;
Almoxarifado, $ 17.000; Manutenção, $ 8.000 e Administração Geral da Fábrica, $
25.000.
A Energia consumida foi distribuída da seguinte maneira: Estamparia, $ 280.000;
Montagem, $ 200.000; Furação, $ 33.000; Almoxarifado, $ 17.000; Manutenção, $
20.000 e Administração Geral da Fábrica, $ 10.000.
O total de Mão-de-obra Indireta foi assim apropriado: $ 40.000 à Estamparia; $ 30.000
à Montagem; $ 50.000 à Furação; $ 11.000 ao Almoxarifado; $ 12.000 à Manutenção e
$ 68.000 à Administração da Fábrica.
O aluguel é atribuído inicialmente apenas à Administração Geral da Fábrica.
Apurar o Custo Indireto total de cada Departamento e o de cada produto, com base no
seguinte:
a) Os Custos da Administração Geral da Fábrica são distribuídos aos demais
Departamentos à base da área ocupada; a Estamparia ocupa 35% da área total, a
Montagem 15%, a Furação 30% e o restante são utilizados igualmente pelo
Almoxarifado e pala manutenção.
b) A manutenção presta serviço somente aos Departamentos de Produção e o rateio é
feito à base da produção total de cada um. A estamparia, a Montagem e a Furação
produziram, respectivamente, 40%, 25% e 35% do total.
c) O Almoxarifado distribui seus custos; 1/2 PARA A Estamparia, 1/4 para a Montagem
e o restante para a Furação.
d) A Empresa produz Dobradiça e Fechadura. A Dobradiça (15.000 unidades no mês),
passa apenas pela Estamparia e pela Furação e a Fechadura (4000 unidades), passa
por todos os departamentos. A distribuição dos custos é feita na mesma proporção
que o custo direto. Os Custos Diretos do mês foram:
ITENS DOBRADIÇAS FECHADURAS TOTAL
Matéria-Prima $ 588.000 $ 392.000 $ 980.000
Mão-de-obra Direta $ 420.000 $ 314.000 $ 734.000
Total $ 1.008.000 $ 706.000 $ 1.714.000
Pede-se: 1 - Elaborar o Mapa de Rateio dos Custos Indiretos de Produção e dos
Custos Totais;
2 - Qual o Custo Unitário de cada produto;
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3 - Qual o Lucro Bruto se a Empresa vendeu as 12.000 unidades de
Dobradiças à $ 295,00 (a unidade) e as 4.000 unidades de Fechaduras a
65% mais cara que o preço das dobradiças.
1.2 EXERCÍCIO
A Cia. Pasteurizadora Genoveva produz leite tipos C e B, conhecidos no mer; pelas marcas Genoveva e Genoveva Super, respectivamente. O ambiente de proc j é composto por quatro departamentos: Pasteurização, Embalagem, Manutenção e ministração da Produção.
O volume de leite processado em determinado período foi o seguinte, em li:
Tipo C 489.786 e Tipo B 163.262
Sua estrutura de custos, no mesmo período, foi a seguinte (em $):
1. Custos Diretos referentes aos produtos:
Genoveva 87.800
Genoveva Super 50.400
2. Custos Indiretos:
Aluguel 8.500Material 5.200Depreciação 4.720
Energia elétrica 7.300Outros 6.600
Outros dados coletados no período:
Pasteurização Embalagem Manutenção
Administraçãoprodução
Área (m2) 1.100 955 170 275Consumo energia (kWh)
17.000 14.280 1.700 1.020
Horas de MO 24.000 12.000 2.000 2.000
As bases de rateio são as seguintes:
• O Aluguel é distribuído aos departamentos de acordo com suas respectivas áreas.
• O número de horas de mão-de-obra utilizada em cada departamento é usado como base de rateio para: material, depreciação e outros custos indiretos.
• Os custos da Administração da Produção são distribuídos aos demais departa-mentos com base no número de funcionários:
20 FLÁVIO SILVA
N° de funcionários
Departamentos
Pasteurização 12Embalagem 12Manutenção 6
• Conforme observado em períodos anteriores - e espera-se que se mantenha nos próximos - cabe ao departamento de Embalagem 1/5 do total dos custos de Manutenção.
• A distribuição dos custos dos departamentos de produção aos produtos é feita em função do volume de leite processado.
Considerando que as quantidades obtidas (em litros) de produtos acabados foram: Genoveva 448.160, Genoveva Super 146.935,80, pede-se:
1. Calcular:
a) O custo total de cada produto;
b) O custo unitário de cada produto.
c) O custo que seria apropriado a cada produto se o rateio fosse feito à base dos respectivos custos diretos.
2. Contabilizar:
a) A apropriação dos custos (apurados em l.a), utilizando o critério simples.b) Idem, pelo complexo.
MAPA DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS
Custos indiretos
Pasteurização Embalagem Manutenção Administração da produção
Total
AluguelMaterial
Energia elétricaDepreciação
OutrosTotalRateio da administração
SomaRateio da manutenção
Total
GenovevaGenoveva SuperTOTAL
21 FLÁVIO SILVA
FÓRMULAS
CT = CF + CV(CUSTO TOTAL)
CV = CVu x Q (CUSTO VARIÁVEL)
CVu = CV/Q (CCUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO)
CF = CT-CV (CUSTO FIXO)
PE = CF/MCu (PONTO DE EQUILÍBRIO)
PE : RT=CF+CV (PONTO DE EQUILÍBRIO)
MCU = PVu - CVu (MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA)
PVU = RT/Q (PREÇO DE VENDA UNITÁRIO)
RT OU PV = CF+CV+L/P (RECEITA TOTAL)
EQUAÇÃO DE PRODUÇÃO FLUXO EM LINHA
MD = EI + C - CA - EF (MATERIAL DIRETO)
CPP= MD + MOD + CIF (CUSTO PRODUÇÃO EM PROCESSO)
CPA= EIPP + CPP – EFPP (CUSTO PRODUTOS ACABADOS)
CPV= EIPA + CPA – EFPA (CUSTO PRODUÇÃO VENDIDA)
RT = CPV + L + ENCARGOS (RECEITA TOTAL)
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