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Page 1: Editorial  n. clinico n.72 (nov   dez 2009)

2 • Nosso Clínico

FUNDADORSynesio Ascencio (1929 - 2002)

DIRETORESJosé Figuerola,Helena Ambrosio Ascencio,Maria Dolores Pons Figuerola

EDITOR RESPONSÁVELFernando Figuerola

JORNALISTA RESPONSÁVELRusso Jornalismo EmpresarialAndréa Russo (MTB 25541)Tel.: (11) [email protected]

PROJETO GRÁFICOStudio Figuerola

EDITOR DE ARTERoberto J. Nakayama

EDITORAÇÃO ELETRÔNICAMiguel Figuerola

MARKETINGMaster Consultoria e Serviços deMarketing Ltda.Milson da Silva [email protected]

PUBLICIDADE / EVENTOSDiretor Comercial:Fernando FiguerolaTels.: (11) 3721-0207 / [email protected]

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EDITORIAL

Adriane Pimenta da Costa [email protected]

Alessandra Martins VargasEndocrinologia e [email protected]

Alexandre G. Teixeira DanielClínica e Cirurgia de [email protected]

Cláudia S. Fonseca RepettiCirurgia de Peq. Animais (Unimar)[email protected]

Daniel Giberne FerroOdontovet - [email protected]

Edgar Luiz SommerDiagnóstico por Imagem (Provet)[email protected]

Fábio F. Ribeiro ManhosoHomeopatia e Med. Vet. [email protected]

Fábio [email protected]

Fabíola Paes LemePatologia Clínica (UFMG)[email protected]

Fernanda AntunesPesquisadora (UFRJ)[email protected]

Fernando Antônio Bretas VianaOftalmologia e [email protected]

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Flávia R.R. MazzoCardiologia Clínica (Provet)[email protected]

Herbert Lima CorrêaOdontovet - [email protected]

Jorge PereiraOftalmologia Veteriná[email protected]

Julio César Cambraia VeadoClínica de Pequenos Animais (Unimar)[email protected]

Kárita Dannielle Assis BorgesGastroenterologia e Clínica [email protected]

Kellen Sousa OliveiraReprodução Pequenos [email protected]

ADMINISTRAÇÃOHelena Ambrosio Ascencio,Maria Dolores Pons Figuerola

ASSINATURASIolanda AmbrosioTel.: (11) [email protected]

REVISTA NOSSO CLÍNICO(ISSN 1808-7191)é uma publicação bimestral daEditoraTroféu Ltda.

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NOTAS:a) As opiniões de articulistas e entre-vistados não representam necessari-amente, o pensamento de NOSSOCLÍNICO. b) Os anúncios comerciaise informes publicitários são de inteiraresponsabilidade dos anunciantes.

CONSULTORES CIENTÍFICOS

Lucas Marques ColoméClínica Cirúrgica [email protected]

Luís Carlos Medeiros [email protected]

Marco Antônio GiosoOdontologia - [email protected]

Marconi [email protected]

Michèle A.F.A. VenturiniOdontovet - [email protected]

Moacir Leomil NetoCardiologia Veterinária - [email protected]

Olicies da CunhaCirurgia [email protected]

Patrick dos Santos ReisCirurgia [email protected]

Paulo Ricardo de Oliveira PaesPatologia Clínica (UFMG)[email protected]

Ricardo Coutinho do AmaralClínica Médica de Pequenos Animais

Ricardo Siqueira da SilvaCirurgia e Ortopedia de Peq. [email protected]

Roberto Silveira FecchioLOC [email protected]

Rodrigo Cardoso RabeloEspecialidade Medicina [email protected]

Silvia Renata G. [email protected]

Tânia de Freitas RasoPatologia Animais [email protected]

Thalita M. VieiraSetor de Cardiologia (Provet)[email protected]

Thiago Dutra [email protected]

Wanderson A. [email protected]

Dois séculos napoleônicosHá 200 anos Napoleão Bonaparte estava no auge.

Além dos triunfos nas batalhas campais, muitos foramseus feitos nos mais diversos setores, como na econo-mia (criação do Banco da França), religião (acordo en-tre a Igreja e o Estado), direito (Código Napoleônico),entre outros. Na educação, a influência napoleônica ain-da está presente nos dias atuais em nossas escolas deveterinária.

O modelo pedagógico francês-napoleônico estácentrado no ensino profissionalizante e na formação deburocratas, de forma pragmática e utilitarista. Os alunosdeveriam ser úteis, no prazo mais rápido, à nação. Estasituação não difere muito do que encontramos hoje noscursos de medicina veterinária (na realidade, não é umprivilégio dos veterinários: nas outras formações o mes-mo ocorre), inclusive nas faculdades e universidades deexcelência.

A cada turma de formandos, ingressam no merca-do profissionais capacitados a executar as técnicas vete-rinárias, mas, em sua grande parte, não são profissionaiscompletos. Falta uma formação mais ampla, mais abran-gente. E quem mais sente esta situação são aqueles quedesejam empreender em negócios próprios ou que sededicam às áreas administrativas e comerciais. Se ingres-sam como funcionários, recebem novos treinamentoscomplementares à incompleta formação universitária oudeverão realizar grandes esforços para aprenderem fa-zendo, sem instrução ou treinamento prévio. Se empre-endem, como na abertura de novas clínicas, o esforço éredobrado e muitas vezes falham nas tentativas iniciais(algumas vezes, também finais).

Urge incorporar aos currículos formação mais em-preendedora, incluindo aspectos contábeis, administra-tivos e tributários com maior ênfase. Se a formação nes-ses aspectos se aproximasse da formação técnica (ouseja, nivelamento por cima), os egressos das faculdadese universidades teriam maiores índices de sucessos, omercado evitaria custos (inclusive de tempo) de treina-mentos complementares, enfim, a sociedade só teria aganhar.

Roberto Arruda de Souza [email protected]