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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
PROJETO POLTICO-PEDAGGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA
MACEI, 2013
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Projeto elaborado para
implementao do Curso de
Psicologia do Instituto de
Psicologia da UFAL, objetivando
sua adequao s Diretrizes
Curriculares Nacionais, de acordo
com a Resoluo CNE/CES n.
5/2011. Dirio Oficial da Unio,
Braslia, 16 de maro de 2011
Seo 1p. 19.
Equipe de elaborao: Professores e Alunos do Curso de Psicologia.
MACEI 2013
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CONSELHO DO INSTITUTO
Profa. Dra. Adlia Augusta Souto de OliveiraDiretoriaPr-temporedo Instituto de Psicologia.
Prof. Dr. Rodrigo Barros GewehrVice-DiretoriaPr-temporedo Instituto de Psicologia.
Prof. Dr. Jorge Artur Peanha Coelho de Miranda/Prof. Dr. Charles Elias LangCoordenao e Vice-coordenao da Ps-Graduao. Mestrado em Psicologia.
Profa. Dra. Sheyla Christine Santos Fernandes / Prof. Dr. Raner PvoaCoordenao e Vice-coordenao da Graduao em Psicologia
Prof. Dr. Henrique Jorge Simes Bezerra/ Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra.Sheyla Christine Santos Fernandes
Ncleo Docente Estruturante
Prof. Dr. Marcos Ribeiro Mesquita/ Profa. Dra. Susane Vasconcelos ZanottiCoordenao e Vice-coordenao de Pesquisa
Profa. Dra. Nadja Maria Vieira/Profa Esp. Mariana TavaresCoordenao e Vice-coordenao de Extenso
Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra. Maria Auxiliadora Teixeira RibeiroCoordenao e Vice-coordenao dos PETs
Profa. Dra. Simone Maria HningCoordenao de Monitoria
Prof. Dr. Charles Elias LangCoordenao de Servio de Psicologia Aplicada
Prof. Ms. Cristvo Felix GarciaCoordenao de Estgio
Profa. Dra. Heliane de Almeida Lins Leito/Prof. Dr. Henrique Simes BezerraRepresentao Docente
Roseane Pinto, Marcio Manuel Machado Nunes, Edna Gomes e Ewandro JuniorRepresentao Tcnicos
Alessandra Cansano e Juliano BastosRepresentao Discentes Ps-Graduao
Pablo Cristiano Rodrigues da Silva, Jadson Arajo de SouzaRepresentao Discentes Graduao
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SUMRIO
IDENTIFICAO DO CURSO
INTRODUO/HISTRICO DO CURSO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS DO CURSO
PERFIL DO EGRESSOPERFIL GERALPERFIL ESPECFICO
COMPETNCIAS/HABILIDADES
NFASES
MATRIZ CURRICULARESTGIO SUPERVISIONADOORDENAMENTO CURRICULARFLUXOGRAMA CURRICULARSERVIO DE PSICOLOGIAEMENTRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATRIASEMENTRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SISTEMA DE AVALIAO
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ANEXO - RELAAO DOS PROFESSORES DO CURSO
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promoo da sade nos diversos nveis de atuao, capaz de compreender e intervirna estrutura e funcionamento da sociedade, com abordagem pluridisciplinar e visohistrica, tica e poltica, bem como profissional atento constituio e estruturaodo sujeito psquico, seus padecimentos e meios de conquista da sade. Profissionalorientado pesquisa e articulao entre teoria e prtica, comprometido com ainvestigao cientfica crtica e com a produo de conhecimento, capaz dequestionar e promover transformaes sociais, bem como o desenvolvimento de suaprpria rea de saber.
CAMPO DE ATUAO:
Organizaes governamentais e no-governamentais; centros comunitrios,
movimentos sociais, empresas e indstrias;
Instituies educacionais (escolas, universidades, creches, orfanatos, centros de
pesquisas);
Instituies de sade (ambulatrios, unidades de sade, clnica e hospitais);
Institutos de pesquisas.
COORDENADOR DO CURSO:Professora Doutora Sheyla Christine Santos FernandesGraduao em Psicologia (UFPB - 2000/2001);Especializao em Psicopatologia Psicanaltica Contempornea;Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraba (2004)Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Bahia.Tempo de Exerccio na IES: 3 anos
Tempo na funo de Coordenao do Curso: 1 anoNCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NDE:
O NDE est submetido ao Colegiado do Curso de Psicologia e possui
carter consultivo, propositivo e executivo em matria acadmica. Suas principais
atribuies so: elaborar e avaliar periodicamente o projeto poltico pedaggico do
curso; estabelecer o perfil do egresso; conduzir os trabalhos de reestruturao curricular;
e promover integrao horizontal e vertical da matriz curricular.
A atual composio do NDE, aprovada pelo Conselho do Instituto de Psicologia, estcomposta pelos seguintes docentes:
Sheyla Christine Santos Fernandes: coordenadora do curso no perodo de 2013 a
2014, possui doutorado, atua em regime de dedicao exclusiva e integra o quadro de
docentes da UFAL desde 06.08.2009.
Raner Miguel Ferreira Pvoa: vice-coordenador do curso no perodo 2013 a 2014,
possui doutorado, atua em regime de dedicao exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 13.06.2010.
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III. coordenar o processo de avaliao do Curso, em termos dos
resultados obtidos, executando e/ou encaminhando aos rgos
competentes as alteraes que se fizerem necessrias;
IV. colaborar com os demais rgos Acadmicos;
V.
exercer outras atribuies compatveis.
INTRODUO
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL), instituio federal de ensino superior,
fundada em 1961, instalada no Campus A.C. Simes, em Macei, e em mais dois campi no
interior do Estado (Campus Arapiraca e suas unidades em Viosa, Penedo e Palmeira dos
ndios; e Campus do Serto, com sede em Delmiro Gouveia, e unidade em Santana do
Ipanema). (UFAL, 2013).
Aproximadamente 26 mil alunos esto, atualmente, matriculados nos 84 cursos de
graduao, distribudos em 23 Unidades Acadmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca
(19) e do Serto (8). Na modalidade de ps-graduao, so 39 programas strictu
sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312 alunos, e 13
especializaes. Em Educao a Distncia, h quatro mil graduandos. (UFAL, 2013).
Com relao ao quadro de pessoal, so 1.698 servidores tcnico-administrativos e1.394 docentes, dos quais 690 so doutores. Do total de tcnicos, 797 so lotados no Hospital
Universitrio Professor Alberto Antunes, rgo de apoio acadmico que mantm relao
funcional com as unidades acadmicas, principalmente da rea de sade, voltada ao ensino,
pesquisa e assistncia. Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125
linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, tcnicos e alunos. (UFAL, 2013).
A instituio oferece aos alunos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciao
Cientfica (PIBIC/CNPq); o Programa de Educao Tutorial (PET); monitoria, estgio e bolsas
de estudo/trabalho. Tambm disponibiliza bolsas adquiridas nos editais da Sesu/MEC, paraprogramas como Afro-Atitude e de cotas, entre outros. Mantm cerca de 600 convnios com
empresas e instituies pblicas e privadas. (UFAL, 2013).
Quanto estrutura administrativa e acadmica da UFAL definida por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitrio (CONSUNI) e o Conselho de Curadores
(CURA). (http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao)
A UFAL tem por misso: produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em todas
as reas do conhecimento de forma comprometida com a tica, a justia social, o
desenvolvimento humano e o bem comum. (UFAL, 2013).
http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacaohttp://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao7/25/2019 Ementa Psicologia UFAL
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E seu objetivo tornar-se referncia nacional nas atividades de ensino, pesquisa e
extenso, firmando-se como suporte de excelncia para as demandas da sociedade. (UFAL,
2013).
O Curso de Psicologia comprometido com o desenvolvimento da Regio em que
se encontra e aliado misso e aos objetivos da UFAL.
HISTRICO DO CURSO
A ideia de criao do Curso de Psicologia da Universidade Federal de
Alagoas surgiu em 1969, quando o professor Dr. Gilberto de Macedo, em reunio
departamental, encaminhou a primeira proposta de grade curricular para um Curso de
Psicologia. Embora tenha sido aprovada, a proposta no reuniu os elementosnecessrios para a sua concretizao.
Somente a partir de 1985, com a criao do I Curso de Especializaoem
Psicologia Socialpor um grupo de professores com formao em Psicologia, vinculados
ao Departamento de Cincias Sociais, foi retomada a idia de criao do Curso de
Psicologia na UFAL e, posteriormente, fortalecida com a realizao do II Curso de
Especializao em Psicologia Social (1990). Duas razes principais justificavam a
criao do Curso de Psicologia: (1) oferecer comunidade alagoana um Curso de
Psicologia em uma universidade pblica; (2) formar psiclogos no Estado com uma
orientao psicossocial. As evidncias dessas demandas encontram-se registradas no
Projeto Pedaggico do Curso de Psicologia.
Em agosto de 1993, a proposta concretizou-se e o Curso estava criado.
Encontros relevantes validaram o Projeto Pedaggico do Curso que foi amplamente
discutido com a comunidade acadmica e profissionais da Psicologia, no I Frum sobre
a Criao do Curso de Psicologia na UFAL, em 1996 e, posteriormente, no II Frum
do Curso de Psicologia, realizado em novembro de 2004. Esse ltimo foi organizado
com o intuito de sistematizar as discusses a respeito da reforma curricular, que
culminou no presente projeto pedaggico.
Nesse sentido, desde a criao do Curso, esteve presente no s a
preocupao na formao de um profissional generalista como tambm a orientao
investigao dos fenmenos sociais e preocupao em responder s demandas da
realidade alagoana. Dessa forma, permanecem coerentes e atuais esses princpios, sendo
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reafirmados na presente proposta. A maior dificuldade encontrada na materializao
dessa intencionalidade esteve relacionada experincia de pesquisa no Curso, visto que
o quadro reduzido de professores determinou a insero de um nmero reduzido de
alunos na prtica investigativa. Entretanto, as experincias de extenso foram maiores e
melhor viabilizadas ao longo do curso.
A proposta da criao do Curso de Psicologia se insere, e est em
consonncia, com discusses e reflexes que os psiclogos j vinham fazendo
nacionalmente e esto presentes, principalmente, nas diretrizes apontadas na Carta de
Serra Negra, elaborada no Encontro Nacional com gestores de cursos de Psicologia e
Conselho Federal de Psicologia, de 31/07 a 02/08 de 1992 na cidade de Serra Negra,
So Paulo.Os princpios expostos na Carta de Serra Negra defendem um
redirecionamento na formao do psiclogo brasileiro no sentido de desenvolver a
conscincia poltica de cidadania e o compromisso com a realidade social e a qualidade
de vida; desenvolver a construo do conhecimento por meio de uma postura crtica,
investigadora e criativa, fomentando a pesquisa num contexto de ao-reflexo-ao,
bem como viabilizando a produo tcnico-cientfica; desenvolver a formao bsica
pluralista fundamentada em discusses epistemolgicas, ticas e polticas, visando consolidao de prticas profissionais, conforme a realidade scio-cultural, adequando o
currculo pleno de agncia formadora ao contexto regional. Conhecimento que deve
primar pelo senso crtico a fim de privilegiar tambm o estudo e o debate sobre os
saberes tericos mais abrangentes da pesquisa cientfica, saberes que possibilitem a
compreenso da realidade local.
A formao do psiclogo brasileiro est inserida nas discusses presentes
nas produes acerca da Histria da Psicologia, principalmente nos trabalhos de Pessotti(1988); Massimi (1990); Maluf (1996; 1999); Antunes (1999) e da histria da sociedade
brasileira. A regulamentao formal dos cursos e da profisso ocorreu em 1962, com a
Lei N. 4.119, que privilegiava as reas bsicas e experimentais da formao fixadas no
currculo mnimo. Esse modelo de formao hegemnico ganhou novo impulso com a
criao do Conselho Federal de Psicologia - CFP e Conselhos Regionais de Psicologia
CRP, Lei N. 5.766, de 20 de dezembro de 1971. Perodo esse, marcado pelo
autoritarismo poltico e represso cultural que permaneceu at o incio dos anos de
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1980. esse contexto histrico que marcou a formao dos profissionais e
pesquisadores brasileiros.
Com a articulao de diversos movimentos sociais e a conseqente abertura
poltica, ocorreram diversas iniciativas de transformaes sociais. A psicologia inseriu-se nesse contexto e repensou criticamente sua formao profissional, por exemplo, o
movimento j citado,Encontro de Serra Negraem 1992. A preocupao da psicologia
orientou-se, a partir da, para a realidade desigual e injusta da sociedade brasileira em
que a maioria da populao encontrava-se excluda de exercer sua cidadania e da
participao na aquisio de bens de consumo.
Algumas publicaes do CFP, que resultaram de pesquisas subsidiadas por
esse rgo, procuraram conhecer e traar um perfil do profissional e de sua formaonas mais diferentes reas de atuao e dos problemas enfrentados por ele. As
publicaes: "Quem o psiclogo brasileiro?" (CFP, 1988), "Psiclogo Brasileiro:
construo de novos espaos" (CFP, 1992) e "Psiclogo Brasileiro: prticas emergentes
e desafios para a formao" (ACHCAR, 1994) retratam a realidade profissional
brasileira, ao final da dcada de 1980 e incio da dcada de 1990. Junto com a Carta de
Serra Negra, estes estudos subsidiam novas reflexes e referendam novas prticas
profissionais. Entretanto, somente em 1996, os currculos comearam a se adequar, paraatender as exigncias da - Lei N. 9394 (Lei Darcy Ribeiro / Lei de Diretrizes e Bases
da Educao Brasileira) que substitui os currculos mnimos por diretrizes curriculares
gerais e d s Universidades autonomia para fixar seus currculos.
A partir de ento, foram criadas as Comisses de Especialistas, pela
Secretaria de Ensino Superior do Ministrio da Educao que, em 1997 e 1998,
passaram a coordenar um amplo debate sobre a formao profissional, o qual culminou
com a elaborao das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduao em Psicologiaaprovadas e homologadas pelo Conselho Nacional de Educao na Resoluo N 8, de
7 de maio de 2004.
Em 2006 realizou-se nova Reforma Curricular no curso, seguindo as
orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Psicologia (DCNs).
Em 2010, iniciou-se novo Frum do Curso de Psicologia com vistas a atualizao do
Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Psicologia (2006) e de sua matriz curricular, o
qual teve como resultado este documento.
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JUSTIFICATIVA
O colegiado do curso de Psicologia considera fundamental a realizao de nova
reforma curricular, focalizada nos seguintes tpicos: adequao dos contedos das disciplinas;
distribuio eqitativa das disciplinas nos diferentes ncleos de formao; atendimento efetivo
s demandas de investigao e interveno sociais; articulao vertical e horizontal entre os
contedos das disciplinas; melhor articulao teoria e prtica; integrao ensino-pesquisa-
extenso. Tais princpios so derivados dos seguintes fatores:
Melhor adequao da proposta a realidade atual, ajustando: ementas e
contedos das disciplinas, localizao de disciplinas na matriz curricular,
adequao das relaes teoria e prtica e modificaes na dinmica do EstgioEspecfico.
OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral
Formar psiclogos com capacidade crtico-reflexiva, fundamentados terica e
metodologicamente para atuarem em diferentes contextos scio-culturais, comprometidos com a
tica, com a promoo de sade integral e com o desenvolvimento do conhecimento
psicolgico.
Objetivos Especficos
1. Construir, desenvolver e difundir o conhecimento cientfico em Psicologia, de
modo a promover a melhoria da qualidade de vida dos indivduos na comunidade;
2. Aperfeioar e elaborar instrumentos terico-metodolgicos que facilitem a
compreenso do ser humano, subsidiando a prtica profissional;
3. Compreender o fenmeno psicolgico em suas interfaces com os fenmenos
biolgicos, educacionais e socioculturais;
4. Atuar frente a problemas em diferentes contextos atendendo s necessidades
sociais, aos direitos da cidadania e s polticas pblicas educativas e de sade;
5. Desenvolver a conscincia tica na produo e divulgao da pesquisa, nas
relaes intra e interprofissionais e com a populao assistida;
6. Exercer a autonomia, para o aprimoramento e capacitao contnua.
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PERFIL DO EGRESSO
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para os Cursos deBacharelado e Licenciatura(MEC, 2010, p.89), o Bacharel em Psicologia apresenta oseguinte perfil:
"O Bacharel em Psicologia ou Psiclogo atua no estudo dos problemasda mente e do comportamento do indivduo e sua interao com acomunidade. capaz de compreender os mltiplos referenciais queorientam a Psicologia na forma de apreender os fenmenos e
processos psicolgicos em suas interfaces com os fenmenosbiolgicos e scioculturais. Trabalha em diferentes contextos, napromoo da sade, do desenvolvimento da qualidade de vida deindivduos, grupos, organizaes e comunidades. Em sua atividadegerencia o trabalho, os recursos materiais, de modo compatvel com as
polticas pblicas de sade. Atua na promoo, preveno,recuperao e reabilitao da sade do indivduo e da comunidade,
primando pelos princpios ticos e de segurana."
Tendo por base a citao acima, o egresso do Curso de Psicologia da
Universidade Federal de Alagoas, Campus A. C. Simes, deve possuir as seguintes
caractersticas:
Formao generalista capacidade de articulao de conhecimentos,
competncias e habilidades que levem em considerao a complexidade do que se
denomina realidade.
Formao cientfica, crtica e reflexiva apreenso de uma postura
consciente e responsvel quanto utilizao de mtodos e tcnicas cientficas,
avaliao e produo de conhecimentos da Psicologia.
Formao interdisciplinar estabelece a necessidade de interfaces com
outros saberes e profisses para a compreenso dos fenmenos humanos, decorrentes do
reconhecimento das especificidades e limites da prtica psicolgica.
Formao pluralista- implica no reconhecimento e na anlise comparativa
da diversidade de sistemas psicolgicos fundamentao terica, metodolgica e
epistemolgicagarantindo ainda a reflexo sobre os efeitos particulares das prticas
decorrentes de cada uma dessas articulaes conceituais.
Autonomia desenvolvimento da capacidade de busca e uso de
conhecimentos produzidos pela cincia psicolgica e por diferentes reas relacionadas
ao objeto da profisso. Neste sentido, garantindo atualizaes e aprendizagens
constantes e de forma autnoma.
Compromisso ticodesenvolvimento da reflexo crtica s consequncias
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individuais e coletivas das intervenes profissionais; da produo de conhecimentos
psicolgicos e sua transmisso; e da conduta profissional pautada pelos referenciais
legais e ticos da categoria.
Compromisso poltico-social - uma formao fundamentada na dimenso
scio-histrica e cultural; voltada para as necessidades da populao e para a melhoria
das condies de vida.
Em sntese, o bacharel em Psicologia deve ser um profissional
comprometido com a educao integral e a formao do cidado; com a promoo da
sade, nos diversos nveis de atuao, articulada com as polticas pblicas; capaz de
compreender e intervir na estrutura e funcionamento da sociedade, numa abordagem
pluridisciplinar e numa viso histrica, tica e poltica, bem como profissional atento
constituio e estruturao do sujeito psquico, seus padecimentos e meios de conquista
da sade e qualidade de vida. Atento pesquisa e ao domnio e desenvolvimento dos
referenciais tericos que utiliza na prtica profissional, comprometido com a
investigao cientfica crtica e com a produo de conhecimento capaz de questionar e
promover transformaes sociais, bem como o desenvolvimento de sua rea de saber.
Perfil Especfico
Profissional comprometido com a educao integral e a formao do cidado, com a
promoo da sade nos diversos nveis de atuao, capaz de compreender e intervir na estrutura
e funcionamento da sociedade, numa abordagem pluridisciplinar e numa viso histrica, tica e
poltica, bem como profissional atento constituio e estruturao do sujeito psquico, seus
padecimentos e meios de conquista da sade. Atento pesquisa e ao desenvolvimento dos
referenciais tericos que utiliza na prtica profissional, comprometido com a investigao
cientfica crtica e com a produo de conhecimento capaz de questionar e promovertransformaes sociais, bem como o desenvolvimento de sua rea de saber.
METODOLOGIAS
O curso de Psicologia da UFAL adota metodologias diversas em suas atividades de
ensino, pesquisa e extenso. O princpio sempre a articulao entre estas trs dimenses, seja
em momentos de sala de aula, em grupos de pesquisa ou em campo, desenvolvendo atividades
de extenso com a comunidade atendida por professores e estudantes do curso.
Para isso, h certo predomnio de metodologias participativas, desenvolvendo a
autonomia do estudante, promovendo o aprender a aprender, articulando teoria e prtica com
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atividades em campo j nos primeiros semestres. As disciplinas de Prticas Integrativas, que
ocorrem na primeira metade do curso, possuem funes importantes de articulaes entre as
competncias, habilidades e contedos de disciplinas trabalhadas at o momento e participao
dos estudantes em atividades de extenso e pesquisa desenvolvidas no curso.
O protagonismo dos estudantes ressaltado, assim como o trabalho com
metodologias participativas, seja em intervenes individuais, grupais ou institucionais. Para
tanto, so priorizadas metodologias que desenvolvam articulaes entre a cincia, a tica e os
compromissos poltico-sociais.
COMPETNCIAS / HABILIDADES
As Competncias e Habilidades aqui apresentadas so bsicas e articulam-se de
forma mais precisa ao Ncleo Comum do curso. As novas diretrizes curriculares para os cursos
de Psicologia no Brasil, afirmam o seguinte, no que tange s competncias1 almejadas ao
profissional de Psicologia:
Art. 8o. As competncias reportam-se a desempenhos e atuaes requeridas do
formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional um domnio bsico de
conhecimentos psicolgicos e a capacidade de utiliz-los em diferentes contextos que
demandam a investigao, anlise, avaliao, preveno e atuao em processos
psicolgicos e psicossociais, e na promoo da qualidade de vida. So elas:
a) Analisar o campo de atuao profissional e seus desafios contemporneos;
b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimenses
institucional e organizacional, explicitando a dinmica das interaes entre os
agentes sociais;
c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicolgica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais tericos e
caractersticas da populao-alvo;
d) Identificar, definir e formular questes de investigao cientfica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decises metodolgicas quanto escolha, coleta, e
anlise de dados em projetos de pesquisa;
e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinncia;
1Cf. Resoluo CNE/CES n. 5/2011. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 16 de maro de 2011 Seo 1p. 19.
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f) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,
em diferentes contextos;
g) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenas
individuais e socioculturais dos seus membros;
h)
Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreenso dos
processos e fenmenos envolvidos assim o recomendar;
i) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vnculos interpessoais requeridos na sua atuao profissional;
j) Atuar profissionalmente, em diferentes nveis de ao, de carter preventivo
ou teraputico, considerando as caractersticas das situaes e dos problemas
especficos com os quais se depara;
k) Realizar orientao, aconselhamento psicolgico e psicoterapia;
l) Elaborar relatos cientficos, pareceres tcnicos, laudos e outras comunicaes
profissionais, inclusive materiais de divulgao;
m) Apresentar trabalho e discutir ideias em pblico;
n) Saber buscar e usar o conhecimento cientfico necessrio atuao
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prtica profissional.
Estas competncias bsicas devem apoiar-se nas habilidades abaixo relacionadas,
de acordo com o Artigo 9 das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Psicologia:
I)
Levantar informao bibliogrfica em indexadores, peridicos, livros, manuais
tcnicos e outras fontes especializadas atravs de meios convencionais e
eletrnicos.
II) Ler e interpretar comunicaes cientficas e relatrios na rea da Psicologia.
III)Utilizar o mtodo experimental, de observao e outros mtodos de
investigao cientfica.
IV)Planejar e realizar vrias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em
diferentes contextos.
V) Analisar, descrever e interpretar relaes entre contextos e processos
psicolgicos e comportamentais.
VI)Descrever, analisar e interpretar manifestaes verbais e no verbais como
fontes primrias de acesso a estados subjetivos.
VII) Utilizar os recursos da matemtica, da estatstica e da informtica para a
anlise e apresentao de dados e para a preparao das atividades profissionais
em Psicologia.
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NFASES
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduao em Psicologia
MEC/CNE/CES, Resoluo N 05 de 15 de maro de 2011 contemplam uma formao
ampla do psiclogo e definem Eixos Estruturantesque garantem a congruncia dos cursos e
devem explicitar seus pressupostos e fundamentos epistemolgicos e histricos, terico-
metodolgico, de procedimentos, interfaces e prticas bem como garantir a assimilao de
conhecimentos j sedimentados no campo da Psicologia. (CNE, CES, 2004, p.2). Alm disso,
as diretrizes visam promover a identidade nacional dos cursos de Psicologia, o que se faz
garantir pelo Ncleo Comum, ou seja, conjunto de competncias bsicas que garantam o
domnio de conhecimentos psicolgicos e a capacidade de utiliz-los em diferentes contextos
que demandam a investigao, anlise, avaliao, preveno e interveno em processos
psicolgicos. (CNE, CES, 2004, p.2)Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os cursos de graduao em
Psicologia devem contemplar, ao menos, duas nfases curriculares para a integralizao dos
perfis formativos: geral e especficos (art. 11, 3, p. 4).
Compreende-se nfase Curricular como nfases amplas e abrangentes,
respeitando as singularidades institucionais, a formao dos professores que compem o curso
da UFAL, as vocaes e demandas especficas advindas da comunidade em geral, e da
acadmica em especial e articuladas aos contextos regionais. As nfases no podem configurar
terminalidades em si mesmas, visto que caracterizariam especializaes precocemente
estabelecidas para a graduao em psicologia, segundo proposta de abertura do Parecer do
CNE/CES (2004).
Dessa forma, o curso de Psicologia da UFAL oferece duas nfases e os alunos tero
a oportunidade de optar por uma delas, integralizando sua formao de acordo com o perfil
desejado. As nfases so as seguintes:
NFASE 1: Psicologia e Sade
Tem como objetivos: Problematizar o conceito de Sade. Conhecer e diagnosticar
necessidades de interveno em diversos contextos onde ocorrem aes de sade, em seus
diferentes nveis primrio, secundrio e tercirio. Desenvolver a capacidade de planejar,
executar e avaliar intervenes de forma crtica e auto-crtica, em teorias e tcnicas
psicolgicas, buscando a superao de problemas e dificuldades que comprometem a sade.
Promover a sade e a qualidade de vida em diferentes contextos nos quais tais aes possam
beneficiar indivduos, grupos, organizaes e comunidades.
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Competncias especficas2:
1. Refletir e analisar, de forma crtica, os diversos conceitos de Sade.
2. Analisar diferentes contextos voltados para a prestao de servios em Sade
como requisito para planejar intervenes que equacionem os problemas detectados.
3. Trabalhar em equipes multiprofissionais, implementando polticas pblicas
voltadas para a consolidao de novos modelos de atendimento em sade.
4. Realizar acompanhamento psicolgico, aplicar tcnicas grupais e implementar
programas de sade a fim de superar os problemas e dificuldades que comprometem a sade.
5. Atuar no campo da sade implementando os procedimentos teraputicos, o
atendimento, o acompanhamento e a orientao a crianas, adolescentes, adultos e idosos.
6. Problematizar as relaes entre teoria e prtica.
7. Refletir e analisar de maneira crtica as implicaes ticas e polticas das
diversas aes no campo da sade.
NFASE 2: Psicologia e Processos Scio-Culturais
Objetiva: Problematizar o conceito de Social e Cultural. Analisar criticamente
contextos scio-culturais de diferentes naturezas, diagnosticando necessidades de interveno
como base para o planejamento, execuo e avaliao de aes e procedimentos que, apoiados
em teorias e tcnicas psicossociais e de campos afins, sejam capazes de compreender problemas
que afetam o quotidiano e geram conseqncias para os indivduos e grupos, buscando
contribuir para o aprimoramento contnuo dos processos scio-culturais. Questionar e
desenvolver reflexes acerca das diversas relaes entre teorias e prticas, buscando
compreender proximidades e distanciamentos com as realidades encontradas nos contextos
especficos de atuao; bem como promover e problematizar o dilogo com reas diversas.
Competncias especficas:
1. Refletir e analisar de forma crtica os diferentes conceitos de Sociale Cultural.
2. Atuar de forma integrada em equipes multiprofissionais em diferentes contextosscio-culturais.
3. Elaborar, implementar e acompanhar polticas pblicas, visando melhorar a
inter-relao pessoa e contexto scio-cultural.
4. Analisar, diagnosticar e intervir nos diferentes contextos scio-culturais
responsveis por dificuldades de atendimento a pessoas e grupos em situaes de risco.
5. Avaliar, a partir da atuao em contextos scio-culturais, processos de
interveno psicolgica.
2As competncias especficas para as nfases foram baseadas em material do Prof. Antnio Virglio B. Bastos da Universidade Federal da Bahia:Diretrizes CurricularesPr-Congresso - SBP 2004.
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6. Analisar de maneira crtica as implicaes tericas, ontolgicas,
epistemolgicas, ticas e polticas das diferentes abordagens psicolgicas.
CAMPOS DE ATUAOCompete ao profissional em Psicologia estudar e analisar os processos
intrapessoais e as relaes interpessoais, possibilitando a compreenso do comportamento
humano individual e de grupo, no mbito das instituies de vrias naturezas, nos mais variados
contextos. Articula teoria e prtica em Psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos
fatores determinantes das aes e dos sujeitos, em sua histria pessoal, familiar e social,
vinculando-as tambm a condies polticas, histricas e culturais.
O Psiclogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no mbito da
educao, sade, lazer, trabalho, segurana, justia, comunidades e comunicao com o objetivo
de promover, em seu trabalho, o respeito dignidade e integridade do ser humano. (CFP, 1992).
Portanto, o profissional em Psicologia atua diretamente em escolas (de todas as
naturezas e nveis de ensino), creches, estabelecimentos de sade (de todos os nveis de
ateno), instituies pblicas e privadas, empresas pblicas e privadas, comunidades e
associaes comunitrias, movimentos sociais, organizaes no-governamentais, sindicatos,
fundaes, varas da criana e do adolescente, varas de famlia, sistema penitencirio,
associaes profissionais e/ou esportivas, nos diversos setores das comunicaes, ncleos rurais
e nas demais reas onde as questes concernentes profisso se faam presentes e sua atuao
seja pertinente.
Nestes diversos campos de atuao, o profissional em Psicologia produz
conhecimento cientfico por meio de: observao, descrio e anlise dos processos de
desenvolvimento, inteligncia, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do
comportamento humano e animal; analisa a influncia de fatores hereditrios, ambientais e
psicossociais sobre os sujeitos na sua dinmica intrapsquica e nas suas relaes sociais, para
orientar-se no psicodiagnstico e atendimento psicolgico; promove a sade mental na
preveno e no tratamento dos distrbios psquicos, atuando para favorecer um amplo
desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica tcnicas de exame psicolgico, utilizando seu
conhecimento e prticas metodolgicas especficas, para conhecimento das condies do
desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsquicos e das relaes interpessoais,
efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da
elaborao, adaptao e construo de instrumentos e tcnicas psicolgicas atravs da pesquisa,
nas instituies acadmicas, associaes profissionais e outras entidades cientificamente
reconhecidas.
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Realiza divulgao e troca de experincia nos eventos da profisso e comunidade
cientfica e, populao em geral, difunde as possibilidades de utilizao de seus recursos.
(CFP, 1992).
MATRIZ CURRICULAR
A composio da presente matriz curricular reflete diferentes aspectos referidos
durante a elaborao desse projeto poltico-pedaggico. Isto , procura contemplar questes que
esto presentes desde os primeiros momentos quando se projetava a criao do curso de
psicologia na UFAL, os objetivos desse curso, assim como aquelas questes que justificaram a
necessidade dessa reforma curricular. Nesse sentido, sua configurao remete-se ao objetivo da
formao de psiclogos comprometidos com a realidade sociocultural e com o universo dasquestes pertinentes sade humana, visto ser-lhes viabilizado uma construo de
conhecimento pluralista, a partir de sua passagem por discusses temticas diversas e amplas;
remete-se, ainda, ao requisito da sua preparao para atividade da pesquisa.
A configurao dessa matriz curricular tambm procura atender aos tpicos que
fundamentaram as necessidades de uma reforma curricular, que so em sntese: adequao dos
contedos e distribuio das disciplinas ao longo das etapas de formao, a articulao entre
teoria e prtica, integrao ensino-pesquisa-extenso e flexibilidade curricular. Referidos
tpicos, vale salientar, foram manifestados como encaminhamento para solues de problemasdetectados a partir de avaliaes internas, para atender exigncias apresentadas em pareceres do
MEC para renovao do reconhecimento do curso e, ainda, para atender aos princpios de
formao da graduao, segundo diretrizes polticas da UFAL-PROGRAD.
Com esses pressupostos situados, elaborou-se a presente matriz curricular,
considerando o empenho dos setores competentes no sentido de, por um lado, compor uma
identidade nacional da formao de psiclogos e, por outro, favorecer a pertinncia de que essa
formao tambm inclua possibilidades de adequao com as caractersticas de cada regio.
Nesse sentido, o Ncleo Comum e os Eixos Estruturantes foram aqui retomados como
referncias para organizar os ideais investidos na disposio das disciplinas ao longo do curso.
Isto porque essas duas referncias gerais promovem um dilogo entre o que deve ser preservado
- nessa conquista da identidade nacional - e o que deve ser inovado - para contemplar as
especificidades dessa formao na UFAL. Isto , compreendeu-se que a definio de cada Eixo
Estruturante permite que se apreenda uma macroestrutura temtica que deve corresponder a
requisitos gerais da formao de psiclogo no Brasil sem, contudo, indicar de forma pr-
estabelecida como se construir essa macroestrutura e dessa forma permitir que cada instituio
de ensino imprima os seus traos distintivos.
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De acordo com essa compreenso, o Quadro I apresenta a configurao da presente
proposta de matriz curricular, descrevendo cada disciplina e respectivas ementas relacionadas ao
eixo estruturante em que ela se define. Neste sentido, a insero das disciplinas nos diferentes
eixos estruturantes traduz uma deciso conjunta dos autores do presente projeto, que primam
por uma interpretao e entendimento na construo de propsitos prprios dessa formao na
UFAL. Com isto, admite-se que a relao disciplinas e eixo estruturante, na forma como foi
proposta aqui, teve como critrio a coerncia com os objetivos da formao nesta instituio.
Vale destacar que os Eixos Estruturantes articulam-se nos diferentes semestres (de
acordo com o Quadro I). Ou seja, os Eixos traduzem articulaes entre si e entre as disciplinas e
no uma srie linear de disciplinas. Em cada semestre os Eixos so constitudos por diferentes
disciplinas e possuem uma dimenso transversal no curso.
Em consonncia com as Diretrizes Curriculares, seis eixos norteiam o caminho da
formao de psiclogos na UFAL e neles as disciplinas se distribuem da seguinte forma:
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Psicologia dosProcessosEducacionais I
Relaes entre Psicologia e Educao. Fundamentos tericos e metodolgicos da Psicologia dos ProcessosEducacionais.
Psicoterapias I Conceituao e modelos tericos em psicoterapia. A escuta clnica em contextos teraputicos.
Procedimentospara aInvestigaoCientfica e aPrticaProfissional
Garantem tanto odomnio deinstrumentos eestratgias deavaliao e deinterveno, quanto competncia paraselecion-los, avali-los e adequ-los aproblemas econtextos especficosde investigao eao profissional.
tica Profissional Princpios ticos e legislao do exerccio profissional do psiclogo.
Processos deAvaliao
Psicolgica I
Avaliao psicolgica, planejamento, seleo e etapas da avaliao. Documentos aplicados avaliaopsicolgica. Dilemas ticos. Prtica de avaliao psicolgica em diferentes contextos.
Sade Mental ePsicologia
Evoluo histrica da loucura e da psicopatologia; Normal e patolgico; Polticas Pblicas em Sade Mental;Reforma Psiquitrica, Movimento Antimanicomial e a Rede Substitutiva de Sade Mental.
Fundamentos daClnica
O surgimento da psicologia clnica. Conceituao e campos de aplicao da psicologia clnica: os modelosclnicos. O mtodo clnico de investigao. Clnica Ampliada e contemporaneidade.
Pesquisa emPsicologia I
O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos e qualitativos. Amostragem e seleo de participantes.Instrumentos. Anlise e interpretao de resultados.
ProcessosGrupais II
Princpios tericos norteadores da coordenao de grupos.
Processos deAvaliaoPsicolgica II
Fundamentos dos instrumentos psicomtricos: validade e preciso, interpretaes referenciadas na norma, nocontedo e no critrio. Teoria Clssica dos Testes e Teoria de Repostas ao Item.
Psicologia dosProcessosEducacionais II
Psicologia na diversidade dos processos educativos. Prticas e pesquisas psicolgicas atuais em educao.Atribuies e atuaes da Psicologia em contextos educacionais.
Pesquisa emPsicologia II
Aspectos tericos e metodolgicos nos projetos de pesquisa desenvolvidos para o Trabalho de Concluso deCurso. Elaborao e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou bibliogrfico em uma das diversasreas de conhecimento da Psicologia. Projeto de pesquisa e as nfases do Curso de Psicologia.
Pesquisa emPsicologia III
Artigo Cientfico. Relatrios de Pesquisa. Trabalho de Concluso de Curso.
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Processos deAvaliaoPsicolgica III
Conceitos e fundamentos das tcnicas projetivas. Instrumentos de avaliao da personalidade. Tcnicas deaplicao, interpretao e redao dos resultados.
Psicologia dasRelaes deTrabalho II
A prtica da psicologia nas organizaes e instituies; metodologia e instrumentos de interveno; asorganizaes e instituies como campo para pesquisa e de construo de prticas psicolgicas.
Psicoterapias II Campos de aplicao das psicoterapias. Entrevista clnica. Clnica psicossocial e sade pblica.
Psicopatologia:
SofrimentoPsquico
O pathos e o sofrimento psquico. Diagnstico psiquitrico e diagnstico psicanaltico. Descrio dos aspectos
fundamentais dos quadros psicopatolgicos.
Psicologia eSade
Conceito de Sade em suas diversas dimenses (promocionais, preventivos e curativos). Os nveis de atenoem sade (primrio, secundrio e tercirio). Poltica Pblica em Sade. Regulamentao.
Psicologia eProcessos Scio-culturais
Diferentes abordagens da cultura. Os diferentes contextos scio-culturais e a interveno psicossocial.
Fenmenos eProcessosPsicolgicos
Constituem objeto deinvestigao eatuao no domnioda Psicologia, deforma a propiciaramplo conhecimentode suascaractersticas,questes conceituaise modelosexplicativosconstrudos nocampo, assim comoseu desenvolvimentorecente.
ProcessosPsicolgicosBsicos I
Estudos contemporneos e principais teorias acerca da sensao, percepo, ateno, memria e inteligncia.Atividades prticas de laboratrio relacionadas a essas temticas.
Psicologia doDesenvolvimentoI
Concepes de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento. O processo dedesenvolvimento humano na infncia.
Psicologia do
DesenvolvimentoII
Concepes da adolescncia, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescncia e do envelhecimento.
Abordagem de temas contemporneos associados ao adolescente, adulto e ao idoso.
Psicologia daAprendizagem
Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.
ProcessosGrupais I
Principais concepes sobre o desenvolvimento dos gruposdinmica de grupo, psicanlise, psicossociologiae psicodrama: estrutura, organizao, dinmica e processo.
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Psicologia dasRelaes deTrabalho I
Compreenso de organizao como sistema social, tcnico, ideolgico; relaes de trabalho e subjetividade; apsicodinmica do trabalho; sade mental e trabalho; dilemas e contradies no ambiente organizacional;processos organizacionaisgrupos, relaes de poder, cultura organizacional.
ProcessosPsicolgicosBsicos II
Discusso das principais teorias e pesquisas acerca da conscincia, linguagem, soluo de problemas ecriatividade, raciocnio e tomada de deciso, motivao e emoo. Prticas de laboratrio relacionadas a essastemticas.
Interfaces comCampos Afins deConhecimento
Demarcam a naturezae a especificidade dofenmeno psicolgicoe o articula comfenmenosbiolgicos, humanose sociais, assegurandouma compreensointegral econtextualizada dosfenmenos eprocessospsicolgicos.
Sociologia Elementos de anlise sociolgica: modos de produo, relaes de produo, formao econmico-social,estrutura social, classes sociais. Instituies e mudanas sociais. Caracterizao da sociedade brasileira e sua
evoluo histrica.AntropologiaCultural
Formao e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, mtodos e tcnicas da pesquisa antropolgica.Indivduo, cultura e sociedade. Famlia e relaes de Parentesco. Mitos. Religio.
Filosofia Filosofia como produo de conceitos. Correntes filosficas antigas e modernas. Filosofia e cincia.Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. tica e sociedade. Processohistrico de definio de psicologia enquanto cincia e crise da noo de cincia a partir da modernidade.Movimento cronolgico na histria da psicologia (influncias de concepes filosficas: empirismo,racionalismo, fenomenologia, estruturalismo, apontando teorias e contribuies).
Psicologia eNeurocincia I
Compreenso da constituio e funcionamento bsicos do sistema nervoso em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Neuroanatomia e Neurofisiologia dos sistemas aferentes eeferentes.
EstatsticaAplicada Psicologia
Introduo estatstica e ao clculo de probabilidades. Noes de inferncias estatsticas, amostragem eintervalos de confiana. Testes de hipteses e Correlao.
Psicologia eNeurocincia II
Funcionamento das habilidades mentais superiores em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto devista neurocientfico. Relaes entre sistemas neurais neocorticais dedicados e comportamentos especficos.
PrticasProfissionais
Orientadas paraassegurar um ncleobsico decompetncias quepermitam a atuaoprofissional e ainsero do graduadoem diferentes
PrticasIntegrativas I
Conhecimento das prticas psicolgicas e planejamento de aes.
PrticasIntegrativas II
Desenvolvimento de prticas psicolgicas.
Estgio EspecficoI
Observao, diagnstico, planejamento e desenvolvimento de atividades prticas em Psicologia.
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contextosinstitucionais esociais, de formaarticulada comprofissionais de reasafins.
Estgio EspecficoII
Desenvolvimento e avaliao de atividades prticas psicolgicas e elaborao de documentos tcnicos daPsicologia.
TemticasContemporneasem Sade
Abordagem das temticas contemporneas com base terica e metodolgica em Sade
IntervenoPsicolgica emSade
Abordagem prtica de projetos de interveno psicolgica em sade
TemticasContemporneasem ProcessosSocioculturais
Abordagem das temticas contemporneas com base terica e metodolgica em processos socioculturais
IntervenoPsicolgica emProcessosSocioculturais
Abordagem prtica de projetos de interveno psicolgica em processos socioculturais
PrticasSupervisionadas I
Superviso de projetos de interveno nas reas da Psicologia
PrticasSupervisionadasII
Superviso de desenvolvimento de prticas psicolgicas e elaborao de relatrios de estgio.
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Fundamentos Epistemolgicos e Histricos: Por definio, esse eixo assegura que na sua
formao o estudante conhea a histria e a epistemologia da psicologia. Nesse sentido,
concebeu-se que as disciplinasPsicologia: Cincia e Profisso, Teorias e Sistemas Psicolgicos
IeII, segundo determinao que constam em suas ementas, contemplariam esse propsito.
Fenmenos e Processos Psicolgicos: Trata-se de outro nvel na lgica progressiva - embora
no determinante - implcita na ideia dos eixos estruturantes. o conhecimento dos fenmenos,
conceitos e processos pertinentes ao campo da psicologia, e concebido como necessrio
formao do profissional para este campo. Com o apoio dos agentes educadores, o graduando
deve ter oportunidade de constru-lo e atualiz-lo. De acordo com o apresentado nas respectivas
ementas, as disciplinasProcessos Psicolgicos Bsicos I e II,Psicologia do Desenvolvimento I
e II, Psicologia da Aprendizagem, Processos Grupais I e Psicologia das Relaes de Trabalho
I, constituem os referidos processos e fenmenos objetos de estudo da Psicologia.
Fundamentos Terico-Metodolgicos: Esse eixo indicia a relevncia de um dilogo pertinente
construo do conhecimento cientfico. Trata-se das relaes entre teoria e prtica. Por
definio, esse eixo prope assegurar as condies necessrias para a apropriao do
conhecimento construdo. Devido a essa interconstituio, expressa num contexto de dissipao
de limites entre os pressupostos que definem mtodo ou metodologia, que no discriminam
teoria e prtica, sugere-se um elenco de temas que promova essa complexidade. Nesse sentido,
foi concebido, em acordo com as ementas, que as disciplinas, Metodologia Cientfica,
Metodologia da Pesquisa Psicolgica, Teorias da Subjetividade I e II, Psicologia Social I e II,
Psicopatologia Geral,Psicologia dos Processos Educacionais I e Psicoterapias Ipromovem a
amplitude necessria iniciao na construo de uma concepo crtica acerca de questes
diversas em que se envolve o profissional de Psicologia.
Procedimentos para Investigao Cientfica e a Prtica Profissional: Na forma como se
especifica, esse eixo refere-se ao manuseio de ferramentas, as quais devem ser construdas eapropriadas, pressupondo a amplitude da relao teoria e metodologia. Essa condio de
formao tem suporte na conduo interdisciplinar de temas e discusses situadas sobre a
atuao do psiclogo. As diferentes ferramentas utilizadas como recurso do psiclogo, na
explorao de sua ao em diferentes contextos - por exemplo, as avaliaes psicolgicas,
pareceres, tcnicas de dinmicas de grupo etc - devem chegar conscinciado estudante, de
forma que lhe sugira responsabilidade, competncia e compromisso nas decises para sua
utilizao. Segundo o Projeto Poltico-Pedaggico esses aspectos so proposies nas ementas
das disciplinas:tica Profissional, Processos de Avaliao Psicolgica I, II e III, Fundamentosda Clnica, Pesquisa em Psicologia I, II e III, Processos Grupais II, Psicologia dos Processos
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Educacionais II, Psicologia das Relaes de Trabalho II, Psicoterapias II, Psicopatologia:
Sofrimento Psquico, Psicologia e Sade e Psicologiae Processos Socioculturais.
Interfaces com Campos Afins de Conhecimento: A interdisciplinaridade presente na construo
da cincia psicolgica o grande pressuposto que esse eixo sustenta. A articulao de pontos de
vista de diferentes cincias acerca dos conceitos e fenmenos relativos ao psiquismo humano
assegura o enriquecimento dos debates dos objetos de estudos e das pesquisas em psicologia.
Isso significa o reconhecimento da histrica condio de complementaridade que se manifesta
na evoluo das cincias. Na histria de sua construo, a psicologia revela a presena marcante
de um dilogo intenso com outros conhecimentos. Na proposta da presente matriz curricular, as
disciplinas, Antropologia Cultural, Filosofia, Psicologia e Neurocincia I e II, e Estatstica
Aplicada a Psicologia, representam o resgate e a atualizao desse dilogo frtil entre diferentes
saberes.
Prticas Profissionais: Emergem como propsitos desse eixo estruturante, de forma mais
evidente, os espaos curriculares onde se deve investir na caracterizao especfica de cada
curso de psicologia no territrio nacional. No encaminhamento das alternativas ofertadas
manifesta-se o perfil especfico do curso, por exemplo, por meio das nfases curriculares
apresentadas (Psicologia e Sade; Psicologia e Processos Scio-Culturais). Preservar esse eixo
na formao em psicologia na UFAL significa estar em consonncia com as diretrizes nacionais,
no sentido de tambm promover autonomia e adequao a situaes de cada regio. Na presente
matriz curricular, definiu-se o seguinte elenco de disciplinas, coerente com a relevncia da
interconstituio teoria e prtica: Prticas Integrativas I e II, Estgio Especfico I, II,
Interveno Psicolgica em Processos Socioculturais, Interveno Psicolgica em Sade,
Temas Contemporneos em Processos Socioculturais e Temas Contemporneos em Sade. Essa
relevncia est subjacente em diferentes aes estratgicas para a configurao dessas
disciplinas ao longo do curso. Por exemplo, na oferta de prticas nos dois nveis de Prticas
Integrativas(I e II) em momentos intermedirios do curso e com as proposies descritas nasrespectivas ementas, as quais promovem um encaminhamento progressivo e assistido do
graduando s atividades do estgio especifico e para a pesquisa. Com isto, busca-se promover
uma maior aproximao entre as diferentes aes pedaggicas para o contato com os diferentes
temas pertinentes a essa formao. Em outras palavras, proporciona-se ao graduando a
possibilidade de construir uma atuao em Psicologia no apenas restrita s atividades
executadas no fim do curso (Estgios) ou no momento da sua pesquisa final (Trabalho de
Concluso de Curso - TCC). Trata-se de uma construo contnua.
As nfases curriculares promovem uma determinada escolha na formao doegresso. No se trata de um processo arbitrrio e acrtico. A opo pelas nfases Curriculares de
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Psicologia e Sade e Psicologia e Processos Scio-Culturais deriva-se de amplo dilogo
entre os participantes dessa proposta curricular. Para esses caminhos, foram levadas em
considerao: a histria do curso, as demandas sociais, a formao dos professores, o contexto
de insero do curso, todo o processo de reforma curricular, dilogos do curso com outros
profissionais, reas e campos de atuao. As nfases procuram refletir a diversidade da
psicologia enquanto campo plural de possibilidades, e preparam o encaminhamento da formao
para o futuro egresso j a partir de disciplinas e atividades no stimo semestre. A preparao
para as nfases, ou o processo de escolha por parte do estudante, facilitada pelas disciplinas de
Psicologia e Sade e Psicologia e Processos Scio-culturais. Trata-se de um momento de
escolha, no mais a partir de reas de conhecimento em psicologia, mas em temticas que
envolvem e articulam, potencialmente, todas as reas do conhecimento psicolgico.
Essa construo contnua fica ainda mais enftica na articulao proposta
com as disciplinas subsequentes a partir do stimo semestre. Como se descreve em suas
respectivas ementas (conforme apresentado no Quadro I), as Intervenes
Psicolgicas e os Temas Contemporneos so reservados para intervenes em
sade e em processos socioculturais e discusso de temas oportunos, atualizados e
fomentados por diversas demandas. A constituio e a oferta destas disciplinas colocam
em relevo caractersticas centrais do curso na UFAL. So disciplinas que ocorrero em
formato de seminrios, ou seja, as competncias, habilidades e contedos estaro de
acordo com as demandas atuais e contemporneas dos professores, estudantes, locais de
estgio, programas de extenso, linhas e ncleos de pesquisa.
As Intervenes Psicolgicas sero ofertadas a partir do stimos semestre,
logo aps Prticas Integrativas II, e devero tratar de temticas especficas que dialogam
com as nfases Curriculares propostas e que sejam relevantes na consolidao do perfil
profissional desejado.
Ainda compondo a dinmica da Matriz Curricular, as disciplinas eletivas
sero ofertadas de acordo com planejamento do Colegiado do Curso. Sero ofertadas
em todos os semestres. Tal oferta depende da disponibilidade de carga horria dos
professores. O requisito para que os estudantes cursem disciplinas eletivas ser
apresentado pelo professor, de acordo com a natureza da disciplina (fundamentao,
aplicada, prtica etc).
Finalizando, o Projeto Poltico-Pedaggico apresenta seu Ncleo Comum,
que, ao ser caracterizado como o conjunto das competncias e habilidades bsicas
definidas pelas Diretrizes Curriculares, envolve boa parte das disciplinas do Curso,
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perfazendo um total de 2.220 horas das 4.000 horas totais do curso. A caracterizao
das disciplinas que compem o Ncleo Comum est apresentada no Quadro III
Fluxograma Curricular. Trata-se do conjunto de disciplinas que vai at o sexto semestre
do curso. composto de competncias, habilidades e conhecimentos, materializados em
disciplinas, prticas e atividades que atravessam boa parte do mesmo.
O curso possui 10 (dez) perodos, completados em 05 (cinco) anos e
realizar suas atividades de ensino no matutino. No perodo vespertino funcionam os
Programas de Extenso, Programas de Iniciao Cientfica (PIBIC), o PET Psicologia, o
Pr/PET-Sade III, dentre outras atividades.
O curso contempla 40 (quarenta) vagas anuais. A carga horria para
integralizao curricular de 4.000 (quatro mil) horas/aula.
As disciplinas eletivas possuem um duplo carter: podem ser disciplinas de
fundamentao, portanto, mais propcias a serem cursadas por estudantes no incio do
curso; e disciplinas de aplicao, voltadas a articulao com atividades do meio para o
final do curso. Podem ser cursadas em qualquer momento do curso a partir do segundo
semestre. Possuem 60 horas/aula. A cada semestre o Colegiado do Curso decide, com
base na Proposta Pedaggica do Curso, das demandas de estudantes e das possibilidades
dos professores, que disciplinas ocorrero e lana no sistema de matrculas.
O Trabalho de Concluso de Curso requisito obrigatrio para
integralizao do curso e corresponde a 120 horas/aula. Ao final do oitavo perodo o
estudante deve buscar um(a) professor(a) orientador(a), formalizar tal orientao junto a
secretaria da Coordenao do Curso e iniciar seu trabalho de concluso. O tema livre
escolha do estudante. Ao final, o TCC avaliado por um dos professores do curso, por
meio de parecer por escrito.
ESTGIOS OBRIGATRIOS
Os Estgios (Bsicos e Especficos) esto baseados na Lei N 6.494/77, no
Decreto N 87.497 de 18/08/82, nas normas especificadas pela PROGRAD, nas normas
definidas pelo Colegiado do Curso, no Parecer N. 0062/2004 do Conselho Nacional de
Educao e Resoluo N 05 de 15 de maro de 2011, que apresenta as Diretrizes
Curriculares do Curso de Psicologia e na nova Lei do Estgio n 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
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Prticas Integrativas:
De acordo com as diretrizes nacionais, o Estgio supervisionado Bsico
(Prticas Integrativas) deve incluir o desenvolvimento de prticas integrativas das
competncias e habilidades previstas no ncleo comum. (CNE/CES, 2011, p. 07).
As Prticas Integrativas do curso so constitudas por duas disciplinas,
Prticas Integrativas I e Prticas Integrativas II, no quinto e sexto perodos,
respectivamente, com 60 horas cada, as quais proporcionaro oportunidades de prticas
supervisionadas com complexidade crescente. Sero realizadas atividades articuladas
entre as diversas reas da Psicologia. Haver um supervisor das Prticas Integrativas
para cada nvel (I e II), e as atividades desenvolvidas estaro sob a orientao dos
professores diretamente ligados situao de prtica envolvida junto aos projetos de
extenso, pesquisa, Servio de Psicologia Aplicada, entre outros.
Assim, a disciplina Prticas Integrativas I ser desenvolvida por atividades
que envolvem a observao, constituio de relatos e narrativas, por parte dos
estudantes, do fazer psicolgico. o processo de familiarizao e problematizao do
cotidiano como produto destas observaes e narrativas. H tambm a possibilidade de
ingresso em mltiplos espaos de interveno.
Na disciplina Prticas Integrativas II, em continuidade a anterior, haver a
sistematizao das observaes, dos relatos e das narrativas, articulando-as com uma
proposta concreta de projeto de interveno. A articulao com as disciplinas e
atividades que gravitam os Estgios fundamental. Dessa forma, a constituio de um
projeto de interveno poder articular-se com disciplinas como Pesquisa em
Psicologia, Processos Grupais, dentre outras.
Estgios Especficos:
Em relao aos Estgios Especficos, so apresentados em dois momentos
contnuos (Estgio Especfico I e II). Totalizam 600 horas, distribudas nos dois
semestres, com 300 horas em cada semestre.
As atividades sero desenvolvidas sempre sob a orientao de um(a)
professor(a) supervisor(a). A distribuio de sua carga horria contempla o processo deinsero do estudante no estgio: no primeiro momento (Estgio Especfico I),
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composto de 300 horas no semestre, o estagirio inicia os primeiros contatos com o
campo, processos de familiarizao e contratos iniciais. Produzir seu Plano de Estgio
e iniciar o desenvolvimento de suas atividades a partir do mesmo. O Estgio Especfico
II envolver 300 horas no semestre e consistir na continuao do desenvolvimento do
Plano de Estgio (aps avaliao realizada pelos supervisores), do processo de
transferncia de suas atividades e responsabilidades para outro estagirio e da
elaborao de um relatrio final, finalizando seu Estgio.
Os Estgios Especficos estaro diretamente articulados s nfases Curriculares
propostas para o curso (Psicologia e Sade e Psicologiae Processos Scio-Culturais).
Desta forma, pretende-se desenvolver as seguintes competncias, habilidades,
atitudes e conhecimentos, dentre outros:
Atuar junto a grupos e comunidades elaborando diagnstico, estratgias deinterveno eficazes a partir da demanda das pessoas envolvidas com uma postura
consciente e responsvel quanto utilizao de mtodos e tcnicas cientficas,
avaliao e produo de conhecimentos da Psicologia;
Vivenciar a experincia profissional em psicologia de forma efetiva;
Ser capaz de elaborar relatrios pormenorizados de observao, relatos, narrativas e
utilizao de udio e vdeo como tcnica de coleta e anlise de dados de campo de
estgio;
Desenvolver anlise crtica e avaliar as atividades desenvolvidas, tais como: visita
domiciliar, reunies de grupos e associaes comunitrias, organizaes no-
governamentais, e outras;
Dispor de conhecimento sobre as prticas de grupos, principais sintomatologias,
diferenciar quadros clnicos, experienciar a prtica em sade mental e ter domnio
das tcnicas diagnsticas;
Experienciar as polticas pblicas de carter psicossociais;
Aprender a registrar as atividades;
Produzir e contextualizar os processos de avaliao psicolgicos, utilizando-os de
forma responsvel;
Trabalhar para a promoo de sade e cidadania das populaes atendidas;
Atuar preventivamente nos contextos e prticas educacionais;
Atentar aos vrios fatores scio-psquico-ambientais envolvidos em determinado
contexto, orientando sua atuao s possibilidades de transformao de tais
processos;
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Atuar em diversos contextos de instituies de sade (ambulatrios, unidades de
sade, clnicas e hospitais) reconhecendo a psicologia como saber de atuao nos
nveis de tratamento, preveno, promoo da sade;
Ser capaz de realizar diagnstico e planejar estratgias de interveno eficazes em
resposta s demandas existentes em instituies, estando apto a desenvolver suas
aes em equipes interdisciplinares;
Orientar-se para uma psicologia inserida e comprometida com as questes scio-
culturais. Neste sentido, o processo de formao deve enfatizar a clnica como um
campo de interveno psicossocial e como instrumento de incluso social,
favorecendo o desenvolvimento de uma postura profissional crtica e comprometida
com a tica e a promoo do bem-estar do indivduo e da sociedade;
Ser capaz, ao final do estgio, de demonstrar capacidade reflexiva e de alcance no
s terico, mas de anlise crtica da atuao do psiclogo.
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ORDENAMENTO CURRICULAR3
O Ordenamento Curricular apresentado pelo quadro abaixo:
Ordenamento CurricularCurso de Psicologia UFALNcleo Comum de Formao
Semestre Disciplinas Carga Horria1 Sociologia 60
Antropologia Cultural 60Filosofia 60Psicologia: Cincia e Profisso 60Teorias e Sistemas Psicolgicos I 60Metodologia Cientfica 60Psicologia e Neurocincia I 60
2 Processos Psicolgicos Bsicos I 60Teorias e Sistemas Psicolgicos II 60Estatstica Aplicada Psicologia 60Metodologia da Pesquisa Psicolgica 60Psicologia e Neurocincia II 60tica Profissional 60
3 Psicologia do Desenvolvimento I 60Processos Psicolgicos Bsicos II 60Teorias da Subjetividade I 60Psicologia Social I 60
Processos de Avaliao Psicolgica I 60Pesquisa em Psicologia I 60
4 Psicologia do Desenvolvimento II 60Teorias da Subjetividade II 60Processos Grupais I 60Psicologia da Aprendizagem 60Psicologia Social II 60Processos de Avaliao Psicolgica II 60
5 Psicologia dos Processos Educacionais I 60Processos Grupais II 60
Fundamentos da Clnica 60Psicologia das Relaes de Trabalho I 60Psicopatologia Geral 60Prticas Integrativas I 60Disciplina Eletiva 60
6 Psicologia dos Processos Educacionais II 60
3A resoluo n 02, de 18 de junho de 2007, que dispes sobre a carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial, institui que o curso dePsicologia deve ter uma carga horria mnima de 4000 horas-relgio (60 minutos). Tendo em vista que a hora-aula naUniversidade Federal de Alagoas de 50 minutos, se faz inevitvel proceder ao ajuste entre horas-aula e horas-
relgio, para atender referida resoluo. Entretanto, em funo de vrios problemas que tal mudana acarretarianeste momento para o curso de Psicologia e, em acordo com a PROGRAD, ficou acertado que procederemos a talajuste durante o ano de 2014.
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Psicopatologia: Sofrimento Psquico 60Psicologia e Sade 60Psicologia e Processos Scio-culturais 60Psicologia das Relaes de Trabalho II 60Prticas Integrativas II 60
Disciplina Eletiva 607 Psicoterapias I 60
Interveno Psicolgica em sade 60Interveno psicolgica em processossocioculturais
60
Sade Mental e Psicologia 60Disciplina Eletiva 60
8 Psicoterapias II 60Processos de Avaliao Psicolgica III 60Temticas contemporneas em sade 60
Temticas contemporneas em processossocioculturais 60
Disciplina Eletiva 609 Estgio Especfico I - nfase 1 300
Estgio Especfico I - nfase 2 300Prtica Supervisionada I 60Pesquisa em Psicologia II 60
10 Estgio Especfico IInfase 1 300Estgio Especfico II - nfase 2 300Prtica Supervisionada II 60
Pesquisa em Psicologia III 60
Obs 1: So quatro disciplinas eletivas a serem cursadas, sendo estas ofertadas pelo prprio cursode Psicologia;Obs 2: O estudante pode cursar disciplinas em outros cursos da UFAL, equivalendo a horas deAtividades Complementares;Obs 3: O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) equivale a 120 horas. Deve ser iniciado at onono semestre;Obs 4: A oferta das Disciplinas Eletivas ser organizada semestralmente pela Coordenao doCurso e sua oferta, nmero de vagas e requisitos sero disponibilizadas pelos professores, deacordo com as caractersticas da disciplina.
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A distribuio da Carga Horria da Grade Curricular do Curso a que segue:
Descrio da Atividade Carga Horria TotalNcleo Comum 2220Ncleo Especfico 600Estgio Especfico 600TCC 120Atividades Complementares 220Disciplinas eletivas 240
4000
FLUXOGRAMA CURRICULAR
O Fluxograma do Curso apresenta pr-requisitos entre as seguintes disciplinas:
Disciplina Pr-RequisitoPsicologia Social II Psicologia Social IPsicologia da Subjetividade II Psicologia da Subjetividade IPsicoterapia II Psicoterapia IAvaliao Psicolgica III Avaliao Psicolgica IAvaliao Psicolgica III Psicoterapia IPsicopatologia: Sofrimento Psquico Psicopatologia GeralPrtica Integrativa II Prtica Integrativa IEstgio Especfico II Estgio Especfico I
Psicologia Educacional II Psicologia Educacional I
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QUADRO III - FLUXOGRAMA CURRICULAR
SEMESTRES1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Psicologia: Cinciae Profisso
ProcessosPsicolgicos
Bsicos I
ProcessosPsicolgicos
Bsicos II
Psicologia daAprendizagem
Psicologia dosProcessos
Educacionais I
Psicologia dosProcessos
Educacionais IITeorias e Sistemas
Psicolgicos ITeorias e Sistemas
Psicolgicos IIPsicologia e
Neurocincia IPsicologia e
Neurocincia IIPsicologia do
Desenvolvimento IPsicologia do
Desenvolvimento IIEstatstica Aplicada
PsicologiaProcessos de
AvaliaoPsicolgica I
Processos deAvaliao
Psicolgica II
PsicopatologiaGeral
Psicopatologia:Sofrimento
Psquico
Processos deAvaliao
Psicolgica IIIFilosofia tica Profissional Teorias da
Subjetividade ITeorias da
Subjetividade IIFundamentos da
ClnicaPsicoterapias I Psicoterapias II
MetodologiaCientfica
Metodologia daPesquisa
Psicolgica
Pesquisa emPsicologia I
Pesquisa emPsicologia II
Pesquisa emPsicologia III
Sociologia Psicologia Social I Psicologia Social II Psicologia dasRelaes deTrabalho I
Psicologia dasRelaes deTrabalho II
Sade Mental ePsicologia
TCC 1 TCC 2
AntropologiaCultural
Processos Grupais I Processos GrupaisII
Psicologia eProcessos
Socioculturais
Intervenopsicolgica em
processossocioculturais
Temticascontemporneas em
processossocioculturais
EstgioEspecfico I -
nfase 1
Estgio EspecficIInfase 1
Psicologia e Sade IntervenoPsicolgica em
sade
Temticascontemporneas em
sade
EstgioEspecfico I -
nfase 2
Estgio EspecficII - nfase 2
PrticasIntegrativas I
PrticasIntegrativas II
PrticaSupervisionada I
PrticaSupervisionada I
Eletiva Eletiva Eleti va Eletiva
420 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 360 h/a 180 h/a 180 h/a 480 h/a 480 h/aEIXOS Interfaces com
Campos AfinsFenmenos e
ProcessosPsicolgicos
Procedimentospara a Investigao
e Prtica
FundamentosTerico-
Metodolgicos
FundamentosEpistemolgicos e
Histricos
PrticasProfissionais
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SERVIO DE PSICOLOGIA
O Servio de Psicologia da UFAL caracteriza-se por ser um servio amplo de ateno a
pessoas, grupos, comunidades, organizaes e instituies com atuao interdisciplinar. Nesse
sentido, busca parcerias a fim de promover a construo de uma rede de ateno, articulada com oscursos da prpria Universidade (por exemplo, Servio Social, Pedagogia, Medicina, Direito etc). O
Servio de Psicologia distingue-se pela articulao das aes de extenso, de pesquisa e de ensino
(Prticas Integrativas e Estgio Especfico, TCC) do curso de Psicologia.
As suas atividades esto sempre voltadas para o atendimento comunidade e
encontram-se orientadas para a formao global do graduando, de forma interdisciplinar dialogando
com outras reas de saber. Dessa forma, atende a todas as reas da psicologia, embora sempre
orientadas pelas nfases Curriculares do Curso. Neste sentido, as Prticas Integrativas e os Estgios
Especficos tambm esto vinculados ao Servio de Psicologia. um espao institucional que se constitui em uma rede de servios. Um destes espaos
a Clnica Psicolgica, que funciona nas dependncias do Instituto de Cincias Humanas,
Comunicao e Artes. Alm da Clnica, outras atividades so desenvolvidas, por exemplo, em
Unidades de Sade, Comunidades, Instituies, Empresas, Hospitais, Escolas, Presdios, Frum etc.
Administrativamente, o Servio de Psicologia (SP), subordina-se ao Colegiado do
Curso. As definies e operacionalizaes das atividades esto estabelecidas nas Normas
Complementares aprovadas pelo Colegiado de Curso.
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EMENTRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATRIAS
Sociologia
Elementos de anlise sociolgica: modos de produo, relaes de produo, formaoeconmico-social, estrutura social, classes sociais. Instituies e mudanas sociais.Caracterizao da sociedade brasileira e sua evoluo histrica.
BERGER, P. I. A construo social da realidade. Petrpolis: Vozes, 1973.DURKHEIM, E. As regras do mtodo sociolgico. So Paulo: Nacional, 1966.FERNANDES, F. Elementos de Sociologia terica. So Paulo: Nacional, EDUSP, 1970.SENNETT, R. A corroso do carter: conseqncias pessoais do trabalho no novocapitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real!Cinco ensaios sobre o 11 de setembro e datasrelacionadas. So Paulo: Bomtempo Editorial, 2003.
Antropologia CulturalFormao e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, mtodos e tcnicas da pesquisaantropolgica. Indivduo, cultura e sociedade. Famlia e relaes de Parentesco. Mitos.Religio.
CARDOSO, R. (org.). A aventura antropolgica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.GEERTZ, C. A interpretao das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.IANNI, O. Raas e classes sociais no Brasil. Rio e Janeiro: Civilizao Brasileira, 1972.LVI-STRAUSS,C. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes,1976.LVI-STRAUSS,C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.
FilosofiaFilosofia como produo de conceitos. Correntes filosficas antigas e modernas. Filosofia ecincia. Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. tica esociedade. Processo histrico de definio de psicologia enquanto cincia e crise da noode cincia a partir da modernidade. Movimento cronolgico na histria da psicologia(influncias de concepes filosficas: empirismo, racionalismo, fenomenologia,estruturalismo, apontando teorias e contribuies).
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introduo ao estudo de Psicologia . So Paulo:Saraiva, 1999.BOTTERILL, G. A Filosofia da Psicologia. Portugal: Instituto Piaget, 2005.CARVALHO, J. M. de. Filosofia e Psicologia. Portugal: Casa da Moeda, 2007.CHAU, M. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 2010.SAES, S. F de A. Percepo e Imaginao. So Paulo: Martins Fontes, 2010.
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Psicologia: Cincia e ProfissoA psicologia como cincia: o surgimento do fenmeno psicolgico na Era Moderna; ascondies scio-culturais para o surgimento da psicologia como cincia independente apartir do sculo XIX; principais escolas e seus objetos de estudo. A psicologia comoprofisso: o saber/fazer em psicologia; principais reas e campos de atuao; a diversidade
na psicologia.FIGUEIREDO, L. C. Psicologiauma (nova) introduo.So Paulo: EDUC, 2001.FIGUEIREDO, L. C. A inveno do psicolgico - quatro sculos de subjetivao - 1500- 1900.So Paulo: Escuta; So Paulo: Educ, 2000.FIGUEIREDO, L. C. Revisitando as psicologias: da epistemologia tica das prticas ediscursos psicolgicos.Petrpolis: Ed. Vozes; So Paulo: EDUC, 1995.JAC-VILELA, A. M.; FERREIRA, Arthur Arruda Leal;PORTUGAL, FranciscoTeixeira (Orgs.). Histria da Psicologia - rumos e percursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nau,2007.
Metodologia CientficaProduo de conhecimento em Psicologia e suas implicaes epistemolgicas, filosficas,ticas e sociais. Introduo aos mtodos quantitativos e qualitativos.
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Referncias bibliogrficas - NBR6023.Rio de Janeiro: ABNT, 2000.ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSNAJDER, F. O mtodo nas cincias naturais esociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. So Paulo: Pioneira, 1998.DESCARTES, R. Discurso do mtodo. Traduo de Joo Cruz Costa. So Paulo: Ediouro,s/d.JAPIASSU, H. O mito da neutralidade cientfica. 2.ed. Rio de Janeiro: Imago, 1981.KOYR, A. Estudos de histria do pensamento cientfico. Traduo de MrcioRamalho. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 1982.MARCONI, Marina de Nadrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologiacientfica. So Paulo: Atlas, 2010.DEMO, P. Metodologia do conhecimento cientfico. So Paulo: Atlas, 2000.
Psicologia e Neurocincia ICompreenso da constituio e funcionamento bsicos do sistema nervoso em condiespatolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Neuroanatomia eNeurofisiologia dos sistemas aferentes e eferentes.
BEAR M.F.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurocincias: desvendado osistema nervosa. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.DALGALARRONDO, P. Evoluo do crebro: sistema nervoso, psicologia epsicopatologia sob a perspectivaevolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2011.KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Princpios da neurocincia. 4ed.So Paulo: Manole, 2003.MACHADO A. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/9157234781847664http://lattes.cnpq.br/91572347818476647/25/2019 Ementa Psicologia UFAL
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SILVA, D.; CORTEZ, C. M. Fisiologia Aplicada Psicologia. Rio de Janeiro:Guanabara-Koogan, 2008.
Processos Psicolgicos Bsicos I
Estudos contemporneos e principais teorias acerca da sensao, percepo, ateno,memria e inteligncia. Atividades prticas de laboratrio relacionadas a essas temticas.
GAZZANIGA, M.S.; IVRY, R.B.; MANGUN, G.R. Neurocincia Cognitiva: a biologiada mente, 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.IZQUIERDO, I. Memria, 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.PURVES, D., AUGUSTINE, G.J., FITZPATRICK, D., HALL, W.C., LaMANTIA, A.S.MCNAMARA, J. O.; WHITE, L. E. Neurocincias, 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.SCHIFFMAN, H. R. Sensao e Percepo. Rio de Janeiro: LTC, 2005.STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2008.
Teorias e Sistemas Psicolgicos IA constituio da psicologia como cincia autnoma. Os sistemas tericos da Psicologiaque surgiram no sculo XIX.
FIGUEIREDO. L.C. Matrizes do pensamento psicolgico. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.JAPIASSU, H. Introduo epistemologia da psicologia. 6. ed. So Paulo: Letras &Letras, 2001.MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. So Paulo: Cultrix,1985.PENNA, A. G. Introduo histria da psicologia contempornea. 3. ed. Rio deJaneiro: Zahar, 1991.SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. Histria da Psicologia Moderna. So Paulo: Cultrix,1994.
Estatstica Aplicada PsicologiaIntroduo estatstica e ao clculo de probabilidades. Noes de inferncias estatstica,amostragem e intervalos de confiana. Testes de hipteses e Correlao.
DANCEY, C. P.; REIDEY, J. Estatstica sem Matemtica para Psicologia: UsandoSPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006.FIELD, A. Descobrindo a Estatstica Usando o SPSS. Porto Alegre: Penso, 2009.HAIR, J. F. JR.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Anlisemultivariada. Porto Alegre: Artmed, 2006.PASQUALI, L. (Org.). Instrumentao psicolgica: fundamentos e prticas. PortoAlegre: Artmed, 2010.SIEGEL, S.; CASTELLAN, N. J. Jr. Estatstica no-paramtrica para cincias docomportamento. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Psicologia Social I
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A constituio da Psicologia Social enquanto cincia e seus fundamentos terico-epistemolgicos. Perspectivas tericas em Psicologia Social.
LVARO, J. L.; GARRIDO, A. Psicologia Social: Perspectivas Psicolgicas eSociolgicas. So Paulo: McGraw-Hill, 2006.
FARR, R. M. As Razes da Psicologia Social Moderna. Petrpolis: Vozes, 1998.MAYORGA, C.; PRADO, M. A. M. Psicologia Social: articulando saberes e fazeres.Belo Horizonte: Autntica, 2007.SILVA, R. N. da. A inveno da Psicologia Social. Petrpolis: Vozes, 2005TORRES, A. R. R. et al. (orgs). Psicologia Social: Temas e Teorias. Braslia:Technopolitik, 2011.
Psicologia e Neurocincia IIFuncionamento das habilidades mentais superiores em condies patolgicas e no-patolgicas, do ponto de vista neurocientfico. Relaes entre sistemas neurais neocorticaisdedicados e comportamentos especficos.
WHISHAW, I. Q.; KOLB, B. Neurocincia do comportamento. So Paulo: Manole,2002.PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurocincia cognitiva: a biologiada mente. Porto Alegre: Artmed, 2006.CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ed. So Paulo: Manole, 2002.BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurocincias: desvendando osistema nervoso.2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002KIMBLE, D. P. A psicologia como cincia biolgica. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1975.
tica ProfissionalPrincpios ticos e legislao do exerccio profissional do psiclogo.
ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Abril Cultural, 1979.COIMBRA, C. M. B. et al. Psicologia, tica e direitos humanos.2. ed. So Paulo: Casado Psiclogo, 2000.CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cdigo de tica Profissional dosPsiclogos, 2005.CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem o psiclogo brasileiro?So Paulo:Edicon,1988.VAZQUEZ, A. S. tica. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1979.
Psicologia do Desenvolvimento IConcepes de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia doDesenvolvimento. O processo de desenvolvimento humano na infncia.
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BOWLBY, J. Cuidados maternos e sade mental. S. Paulo: Martins Fontes, 1995.OLDS, S. W.Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.ARIES, P. Histria social da criana e da famlia. Rio de Janeiro: LTC, 1981.BEE, H.; BOYD, D. A criana em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BELSKI, J. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2010.PAPALIA, D. E. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008.SHAFFER, David R.; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento - infncia eadolescncia.So Paulo: Cengage Learning. 2011.
Processos Psicolgicos Bsicos IIDiscusso das principais teorias e pesquisas acerca da conscincia, linguagem, soluo deproblemas e criatividade, raciocnio e tomada de deciso, motivao e emoo. Prticas delaboratrio relacionadas a essas temticas.
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurocincias: desvendando osistema nervoso. 3 edio, Porto Alegre: Artmed. 2006LEDOUX, J.O crebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio deJaneiro: Objetiva, 2011.LENT, R. Cem bilhes de neurnios: conceitos fundamentais de neurocincia. 2.Edio, So Paulo: editor Atheneu. 2010PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5. edio. Porto Alegre: Artmed. 2005PLOMIN, R.; DEFRIES, J. C.; MCCLEARN, G. E.; MCGUFFIN, P. Gentica docomportamento. 5a. edio. Porto Alegre: Artmed. 2010
Teorias da Subjetividade IConstituio do sujeito psquico, subjetividade e teorias da personalidade no sculo XIX.
ASSOUN, P. L.Introduo epistemologia freudiana.Rio de Janeiro: Imago, 1983.FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. So Paulo: Harbra,1986.FREUD, S. Edio Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:Imago, 1996.JUNG, Carl Gustav. Obras completas. Petrpolis: Vozes, 1979.ROUDINESCO, E. Por que a Psicanlise?Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Teorias e Sistemas Psicolgicos IIOs sistemas tericos da Psicologia que surgiram nos sculos XX e XXI.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicolgico. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. Histria da Psicologia Moderna. So Paulo: Cultrix,1994.MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. So Paulo: Cultrix,1985.
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PENNA, A. G. Introduo Histria da Psicologia Contempornea. 3.ed. Rio deJaneiro: Zahar Editores, 1982.ROUDINESCO, E. Histria da psicanlise na Frana. A batalha dos cem anos, v. 2:1925-1985. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
Metodologia da Pesquisa PsicolgicaModalidades de pesquisa psicolgica. Conceituao de mtodo, tcnica e pesquisa.Planejamento de pesquisas. Normas ticas, tcnicas e ferramentas para elaborao eapresentao de trabalhos cientficos.
BAKHTIN, M.: Metodologia das Cincias Humanas. Em: BAKHTIN, M. Esttica dacriao verbal. 4. Ed. So Paulo: Martins Fontes, 2003.BREAKWELL, G.M; HAMMOND, S.; FIFE-SCHAW, C; SMITH, J. A.: Mtodos depesquisa em psicologia. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.COZBY, P. C.: Mtodo de pesquisa em cincias do comportamento. 4. Ed. So Paulo:Atlas, 2009.DOLIVEIRA, M. M. H.: Cincia e pesquisa em psicologia: uma introduo. So Paulo:EPU, 1984.FLICK, U. Uma introduo pesquisa qualitativa. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H. L; ELMES, D. G. Psicologia experimental: paracompreender a pesquisa em psicologia; 8 Ed. So Paulo: Thompson Learning Edies,2006.MCGUIGAN, F. J. Psicologia experimental: uma abordagem metodolgica. So Paulo:EPU, 1976.VIGOTSKI, L. S. Teoria e mtodo em psicologia. 3. Ed. So Paulo: Martins Fontes,2004.
Psicologia Social IITeorias e temas contemporneos em Psicologia Social e suas implicaes terico-metodolgicas.
GONZLEZ-REY, F. O Social na Psicologia e a Psicologia Social . Petrpolis: Vozes,2004.MARTN-BAR. Psicologia Social desde Centroamrica II. San Salvador: UCA ed.,1989.MOLON, S. Subjetividade e constituio do sujeito em Vygotsky . Petrpolis: Vozes,2003.MUNN, F. Entre el individuo y la sociedad.Barcelona: EB, 1996.SAWAIA, B. A crtica tico-epistemolgica da Psicologia Social pela questo do Sujeito.Psicologia e Sociedade; 10 (2): 117-136; jul./dez. 1998.
Psicologia do Desenvolvimento II
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BAUM, W.M. Compreendendo o Behaviorismo:Cincias, Comportamento e Cultura. 2Ed.Porto Alegre: ARTMED. 2006CATANIA, A.C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognio.4 Ed. PortoAlegre: ARTMED. 1999LEFRANOIS, G. R. Teorias da aprendizagem.5a ed. So Paulo: Cenage Learnig, 2008.
TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky Wallon: teoriaspsicogenticas em discusso. So Paulo: Sumus. 1992
Processos de Avaliao Psicolgica IAvaliao psicolgica, planejamento, seleo e etapas da avaliao. Documentos aplicados avaliao psicolgica. Dilemas ticos. Prtica de avaliao psicolgica em diferentescontextos.
ANASTASI, A; URBINA, S. Testagem psicolgica. Porto Alegre: Artmed, 2000.HOGAN, T. P. Introduo prtica de testes psicolgicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.PASQUALI, L. Tcnicas de Exame Psicolgico TEP: manual. So Paulo: Casa doPsiclogo / Conselho Federal de Psicologia, 2001.PASQUALI, L. Instrumentao psicolgica: fundamentos e prticas. Porto Alegre:Artmed, 2010.URBINA, S. Fundamentos da testagem psicolgica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Prticas Integrativas IConhecimento das prticas psicolgicas e planejamento de aes.
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