Ética Geral e ProfissionalÉtica Geral e Profissional
Prof. Elvis MagnoProf. Elvis Magno
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Cap. 2 – Ética e o Pensar
2.1 Heráclito: Todos tem o lógos.
Heráclito (540 - 480 a.C.) nasceu em Éfeso, cidade Heráclito (540 - 480 a.C.) nasceu em Éfeso, cidadeda Jônia (atual Turquia).
Foi um filósofo pré-socrático considerado o "paida dialética”.
Heráclito é o pensador do "tudo flui" (panta rei).
Ficou conhecido como orgulhoso e cheio de desprezo Ficou conhecido como orgulhoso e cheio de desprezopelos outros.
Cap. 2 – Ética e o Pensar
2.1 Heráclito: Todos tem o lógos.
O problema: Em que consiste o pensamento? O problema: Em que consiste o pensamento?
A Tese: A lei que governa o mundo e, portanto , a mentedo homem, é o lógos, palavra de difícil tradução. É opensamento, a razão, a inteligência, o discurso; mastambém o princípio de tudo, a lei que regula ofuncionamento do cosmo. Todo homem, enquanto partedo universo, participa do lógos universal.
Cap. 2 – Ética e o Pensar
2.1 Heráclito: Todos tem o lógos.
Proposições: Proposições:
Todos os homens pensam (todos tem o lógos).
Os processos pelos quais o pensamento se desenvolve sãodesconhecidos do próprio pensamento.
O pensamento torna-se possível pela sua intrínsecaracionalidade.
Os melhores aspiram à gloria eterna.
A filosofia não se dirige diretamente ao mundo, mas chega a elepor meio da indagação da alma.
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2.2 Parmênides: O olho que não vê.
Parmênides (515 – 450 a.C.) Nasceu na cidade de Parmênides (515 – 450 a.C.) Nasceu na cidade deEleia, colónia grega do sul da Magna Grécia (Itália),cidade que lhe deveu também a sua legislação.
Se existe uma coisa com a qual todos os filósofos dopassado e do presente poderiam concordar é a grandezado pensamento de Parmênides. Pelo rigor das suasargumentações e pela profundidade das suas análises.
Sustentou a superioridade da interpretação racional domundo e a negar a veracidade da percepção sensível (ver,
ouvir, escutar não produz certezas, somente crenças e opiniões).
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2.2 Parmênides: O olho que não vê.
Problema: Real é o que é constatável pelos sentidos ou o Problema: Real é o que é constatável pelos sentidos ou oque é demonstrável pela razão?
Tese: Os cinco sentidos enganam. É verdade que a vidacotidiana requer o uso dos órgãos dos sentidos, mas pormeio deles não se chaga à verdade. A razão, não o olho,vê o real.
Proposição: Não julgues a doutrina do ser com base emsensação, mas, sim com base na lógica racional.
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2.3 Sócrates: A importância de saber que não sesabe.sabe.
Sócrates (470 – 399 a.C.) foi um filósofo ateniense, e umdos mais importantes ícones da tradiçãofilosófica ocidental. É considerado por muitos filósofoscomo o modelo de filósofo. Foi o professor de Platão, umdos filósofos mais influentes de todos os tempos.
Forte consciência crítica. Em praça pública, debatia,contradizia e provocava os concidadãos.
Era uma espécie de pregador laico (ausência de religiãono governo e de governo na religião).
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2.3 Sócrates: A importância de saber que não sesabe.sabe.
Problema: O que pode ser conhecido? É possível umconhecimento absoluto?
Tese: É impossível conhecer alguma coisa semreconhecer a própria ignorância. Sócrates observa comoa presunção de saber é o maior obstáculo aoa presunção de saber é o maior obstáculo aodescobrimento, de modo que o saber que não se sabeconstitui um critério eficaz para diferenciar os verdadeirose os falsos sábios.
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2.3 Sócrates: A importância de saber que não sesabe.sabe.
Proposições:
Ninguém é mais sábio do que si mesmo.
A busca da sabedoria será a causa de suas desventuras.
A verdadeira sabedoria é inversamente proporcional ao prestígiosocial.social.
O ignorante supõe saber tudo, o sábio sabe que nada sabe.
Desmascarar a ignorância dos falsos sábios provoca rancor.
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2.3 Sócrates: A importância de saber que não sesabe.sabe.
Proposições:
Sabedoria não é conhecimento técnico, é por definição nãoespecializado.
Sábio é aquele que admite não saber.
Existe uma diferença entre o saber divino e aquele acessível aos Existe uma diferença entre o saber divino e aquele acessível aoshomens.
Desmascarar os falsos sábios é um dever de elevador valorcívico.
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2.4 Platão: Todo conhecimento é umarecordação.recordação.
Platão (428 – 347 a.C.) foi um filósofo ematemático do período clássico da Grécia Antiga, autorde diversos diálogos filosóficos e fundadorda Academia em Atenas, a primeira instituiçãode educação superior do mundo ocidental.
Considerava a política como decorrência natural daprática da filosofia.
Acreditava eu o poder devia ser entregue aos maissábios.
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2.4 Platão: Todo conhecimento é umarecordação.recordação.
Problema: O que torna possível o conhecimento?
Tese: Todo conhecimento é uma recordação.
Proposições:
O mecanismo entre as ideias baseia-se na recordação.
A associação mental dá-se por semelhança ou diferença.
Cada comparação pressupõe a existência de um critério desemelhança.
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2.4 Platão: Todo conhecimento é umarecordação.recordação.
Proposições:
Os juízos comparativos implicam o confronto com um protótipoideal.
Reconhecer, identificar uma coisa pelo que ela é implica um juízode semelhança (de valor) com um modelo.
A percepção das coisas sensíveis, portanto, nada mais é do queum estimulo à reevocação das ideias inatas.
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2.5 Descartes: O método para raciocinarcorretamente.corretamente.
René Descartes (1596 – 1650) foi um filósofo, físico ematemático francês.
Considerado pai da filosofia moderna e da matemáticamoderna.
no ano de 1643, Descartes publica Os Princípios da no ano de 1643, Descartes publica Os Princípios daFilosofia, onde resume seus princípios filosóficos queformariam "ciência“.
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2.5 Descartes: O método para raciocinarcorretamente.corretamente.
Problema: Quais são as peculiaridades do pensamentocientífico? Existe um método que evite o erro?
Tese: É evidente que o cientista não pode simplesmenteconfiar nas próprias habilidades intelectivas e deve ter ummétodo que garanta a legitimidade dos resultados.método que garanta a legitimidade dos resultados.Portanto, o pensamento científico deve se estruturarconforme processos próprios, diferentes daqueles usadosna vida cotidiana.
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2.5 Descartes: O método para raciocinarcorretamente.corretamente.
Proposições:
Artes e ciências são coisas diferentes.
O pensamento científico deve ser um, a despeito do objeto a serpesquisado.
Pensar no método científico (em si) é mais importante do que as Pensar no método científico (em si) é mais importante do que aspossíveis aplicações específicas destes métodos.
Qualquer interferência do pesquisador, mesmo que de intençãolouvável, pode interferir nos desenvolvimento da pesquisa.
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2.6 Locke: A mente não inventa ideias.
John Locke (1632 – 1704 d.C.) foi um filósofo inglês John Locke (1632 – 1704 d.C.) foi um filósofo inglêse ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principalrepresentante do empirismo britânico e um dos principaisteóricos do contrato social. (empirismo – busca asrespostas nas experiências, na relação causa-efeito).
Os mérito políticos de Locke são notáveis: ele foi o teóricoda democracia, o pregador da tolerância, o profeta deuma nítida separação entre Estado e Igreja.
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2.6 Locke: A mente não inventa ideias.
Problema: De onde vem o conhecimento? Existem Problema: De onde vem o conhecimento? Existemconhecimentos ou competências inatas?
Tese: A mente humana é, ao nascer, um papel embranco sobre o qual a prática do mundo externo e areflexão do indivíduo sobre si mesmo imprimirão aquelessinais que denominamos conhecimento.
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2.6 Locke: A mente não inventa ideias.
Proposições: Proposições:
O aprendizado da experiência basta para explicar toda forma deconhecimento.
A hipótese dos princípios inatos é antes de tudo inútil.
Não existe verdade universal.
Crianças e loucos não conhecem nenhum princípio universal. Crianças e loucos não conhecem nenhum princípio universal.
O ato de pensar envolve a consciência (não há pensamentoinconscientes).
O fato de que existe discussão no campo ético exclui auniversalidade dos juízos.
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2.6 Locke: A mente não inventa ideias.
Proposições: Proposições:
Se as regras morais fossem inatas, não seriam violadas com tantafacilidade.
Existe uma diversidade enorme nos costumes sociais e nas leis.
Todo conhecimento nasce da experiência do mundo externo e dareflexão interior.
Ao nascer, a mente está vazia, desprovida de qualquer conteúdo.
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2.7 Peirce: Como estabelecemos as nossascrenças.crenças.
Charles Sanders Peirce (1839 – 1914 d.C.) foium filósofo, cientista e matemático americano.
Não se considerava um filósofo, mas sim um lógico.
Defensor e fundador do pragmatismo (o sentido deuma ideia corresponde ao conjunto dos seusdesdobramentos práticos ou desviar o olhar das causas e foca nosdesdobramentos práticos ou desviar o olhar das causas e foca nosresultados, nas conseguências).
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2.7 Peirce: Como estabelecemos as nossascrenças.crenças.
Problema: Por meio de que processos formamos asnossas convicções?
Tese: Aplicação do método científico aos problemasfilosóficos - a verdade de qualquer afirmação consiste nasconsequências a que dá lugar e por estas deve serconsequências a que dá lugar e por estas deve serjulgada.
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2.7 Peirce: Como estabelecemos as nossascrenças.crenças.
Proposições:
Como o avestruz esconde a cabeça para não ver, o homemtambém procura evitar toda evidência contrária às suasconvicções.
A realidade psicológica do homem não se reduz à puraracionalidade.racionalidade.
O Estado poderia substituir o indivíduo.
Existem no mundo moderno formas de manipulação psicológicade massa.
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2.7 Peirce: Como estabelecemos as nossascrenças.crenças.
Proposições:
O projeto autoritário foi experimentado na história, com resultadosàs vezes grandiosos.
Uma estratégia correta deve conciliar paixão social e liberdadeindividual.
O objetivo é chegar a um método capaz d produzir umconhecimento preciso.
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Heráclito
540-480 a.C.
Parmênides
515-450 a.C.
Sócrates 470-399
a.C.
Platão 428-347
a.C.
Descartes 1596-1650
Locke 1632-1704
Peirce1839-1914a.C.
515-450 a.C. a.C. a.C. 1596-1650 1632-1704 1914
Todos tem lógos
Tudo flui
É impossível conhecer alguma
coisa sem reconhecer a
própria ignorância
Deve-se ter um método que garanta a legitimidade dos
resultados
Aplicação do método
científico aos
problemas filosóficos
Não julgues a doutrina do ser com base em
sensação, mas, sim com base na lógica racional
Todo conhecimento é uma recordação
A mente humana é, ao nascer, um papel
em branco
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