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EXPOSIÇÃO02 de abril a 30 de abril de 2012

abertura 02 de abril às 19hGaleria Gustavo Schnoor – Centro Cultural

Rua São Francisco Xavier, 524 – MaracanãDe segunda a sexta, das 9h às 20h

ReitorRicardo Vieiralves de Castro

Vice-ReitorPaulo Roberto Volpato Dias

Sub-Reitora de Extensão e CulturaRegina Lúcia Monteiro Henriques

Diretor do Departamento CulturalRicardo Gomes Lima

Coordenadora de ExposiçõesCáscia Frade

Comunicação SocialAmanda Neves e Rafael Nacif

Acácio Lima e Marlen Couto (bolsistas)

Projeto GráficoCeleste Matos, Rodrigo Ashton e Sidiney Rocha

Design de exposiçãoRoberto Reis, Salete Pena

ArtistasUziel Guainê e Jaider Esbell Macuxi

ProduçãoCristino Wapichana

BolsistasBruna Lobato, Erika Macedo,

Jéssica Travassos, Larissa Marins,Luisa Vidal, Paulo Cabral,

Paulo Victor Silva, Saram Vasques,Tereza Torres e Zervane Nascimento

Realização

Os Guarani costumam dizer que o passado não está ANTES do presente,

mas DENTRO do presente. Sabemos que o mundo é movido por inúmeras

energias, que estão presentes desde os tempos remotos. Nossos ancestrais

aprenderam a usar estas forças ao longo do tempo em vários seguimentos.

O tempo deixou suas pegadas e marcas, que hoje carregamos e

continuam aqui, conosco. Somos a impressão do reflexo de uma

ancestralidade, que nos confiou o legado de um tempo que não termina, que

continua em nós, de um espaço que está marcado por esses passos remotos.

A morte levou nossos ancestrais para outro plano, mas o tempo

preservou parte da história: o canto, a dança, a bebida tradicional e a força

que faz do indígena um ser pleno no seu mundo.

Reflexos da Ancestralidade revela parte da vida e da cultura indígenas,

narradas por vários autores com esta origem em livros que relatam belas

histórias e a presença destes povos como sobreviventes num mundo cheio de

códigos e condutas contrárias a preservação natural ou planejada do planeta.

A tradição indígena tem como princípio o respeito ao outro, que está num

mesmo nível de igualdade, desde o menor ao maior dos seres. É nesta base

que o mundo se equilibra, permitindo que cada um tenha, por direito, a

possibilidade de viver o seu tempo, quer seja sobre ou sob a terra, no ar, nas

águas ou debaixo delas.

Esta exposição revela que é com a mistura dos sentidos e da própria

história que os artistas plásticos Uziel Guainê, do povo indígena Maraguá, do

Amazonas, e Jaider Esbell Macuxi, de Roraima, transportam para telas o

olhar ancestral transfigurado e atualizado, advindo do tempo imemorial com

seus reflexos ancestrais.

Cristino Wapichana

Jaider Esbellindígena das etnias Macuxi e Wapixana, nasceu em Normandia, Estado de Roraima.

Viveu a infância e a juventude no que hoje compreende a terra indígena Raposa Serra

do Sol.

Atualmente reside na cidade de Boa Vista e escreve sobre temáticas variadas, com

ênfase em literatura indígena, tendo sido reconhecido pela Funarte com o livro

Terreiro de Makunaima, mitos, lendas e estórias em vivências. Desenvolve oficinas

de artes plásticas em comunidades indígenas e atua em movimentos culturais.

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Uziel Guaynê é do Povo Indigena Maraguá. Nasceu em Nova Olinda do Norte, em 1972. É artista

plástico, ilustrador, paisagista, escultor em argila, palestrante sobre a temática

indigena e atualmente trabalha na área de saúde do seu povo.

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0xx92- 91957508