HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E LEGISLAÇÃO NO ESPECIAL E LEGISLAÇÃO NO
BRASILBRASIL
Prof. Ms. A.J.A.S. JuniorE-mail: [email protected]
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DEFICIÊNCIA NA PRÉ-HISTÓRIADEFICIÊNCIA NA PRÉ-HISTÓRIA
• Pythecantropus erectus: humanóide, calota craniana 3 dentes.
• Tumor ósseo saliente/ aneurisma cabeça do fêmur.
NEANDERTALNEANDERTAL
• homem cro-magno.• Espondilose acentuada, curvatura acentuada
da espinha dorsal e joelhos fletidos.
• Fêmur fraturado, com desvio de 20 cm.• Reumatismo: osteopatia até imobilização
total • Mãos com falta de dedos
DUVIDASDUVIDAS
• A dimensão do problema por amputação, como desenvolver suas atividades?
• Fraturas ou outras lesões severas, como sobreviver?
• Como se locomover?
25.000 a.C 25.000 a.C
ACEITAÇÃO X REJEIÇÃOACEITAÇÃO X REJEIÇÃO
• Os registros pré-históricos era a marca do grupo social de: “eu faço parte do grupo, estou vivo!”
EGITO ANTIGO 5.000 a.CEGITO ANTIGO 5.000 a.C• PCDs as mais diferentes classes sociais, de
escravos á faraós.
• Relatos em papiros 4.500 a.C sobre nanismo.
• Relatos em papiros 4.000 a.C sobre os deficientes visuais e de como tratar a cegueira.
• 1.500 a.C papiros de Hebers
GRÉCIAGRÉCIA
• Eram escondidos ao extremo num lugar secreto sem contato ou vivencia social
• Crianças abandonadas em montanhas• Aleijados sacrificados
• A partir da década de 60, em cujo período tem início o processo de formulação de um conceito de deficiência, no qual é refletida a “estreita relação existente entre as limitações que experimentam as pessoas portadoras de deficiências.
• O Ano Internacional da Pessoa Deficiente ONU, 1981.
• Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência, elaborado por um grupo de especialistas e aprovado pela ONU, em 1982.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
• Em 1989, que definiu deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica.
• Limitações a vida de um ser humano nessas condições.
• A OMS, quase dez anos depois – em 1997 –, reapresentou essa Classificação Internacional com um novo título e novas conceituações.
• Agora denominada Classificação Internacional das Deficiências, Atividades e Participação: um manual da dimensão das incapacidades e da saúde.
INCLUSÃO
• A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•A criança e o adolescente têm direito á educação visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (ECA Cap.IV Art. 53)
•Respeito aos valores culturais, artísticos e históricos do próprio contexto social da criança e adolescente garantindo a estes a liberdade da criação e o acesso a cultural (ECA Cap.IV. Art.58
• Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e de espaços para programas culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude (ECA Cap.IV. Art.59)
L.D.BL.D.B
• Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN, 1996), estruturação do sistema pedagógico educacional brasileiro
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•Estabelece o direito de pessoas com deficiência e receberem educação com preferência na rede de ensino regular (INCISO III do artigo 208)
•Destacando-se as Leis n.º 7.853/89 e n.º 8.080/90 – a chamada Lei Orgânica da Saúde –bem como o Decreto n.º 3.298/99.
ESTATUTO PCDESTATUTO PCD
• 15 anos elaboração e trâmite politico, provado 06/07/15.
• 46 milhões de brasileiros serão beneficiados.
• Composto por 127 artigos
• Maior avanço da emancipação social desta parcela da sociedade.
SAÚDESAÚDE
• Os espaços públicos ou privados devem assegurar o acesso da pessoa com deficiência conforme a lei em vigor
• por meio de projetos arquitetônico, de ambientação de interior e de comunicação que atendam às especificidades das pessoas com deficiência física, sensorial, intelectual e mental.
• Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra a pessoa com deficiência qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte ou dano ou sofrimento físico ou psicológico.
CAPÍTULO IVCAPÍTULO IVDo Direito à EducaçãoDo Direito à Educação
• Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
• Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
• Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
• I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
• II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
• III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
• IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
• V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
• VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva
• VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
• VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar;
• IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
• X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
• XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
• XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
• XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;
• XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;
• XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
• XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino;
• XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
• XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
• § 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II,
• III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.
• § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
• I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;
• II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras
• Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
• I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;
• II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;
• III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;
• IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;
• V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
• VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
• VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.
TAREFA
Fatores FísicosE Mecânicos
INDIVIDUAL
Hereditariedade,Biologia,Natureza eFatores Intrínsecos
AMBIENTE
Experiência,Aprendizado,Encorajamento eFatoresExtrínsecos
• A família é o primeiro espaço social da criança, no qual ela constrói referências e valores e a comunidade é o espaço mais amplo, onde novas referências e valores se desenvolvem.
• A participação da família e da comunidade traz para a escola informações, críticas, sugestões, solicitações, desvelando necessidades e sinalizando rumos
A ESCOLA
• No séc. XXI tem o desafio de com a formação do individuo como um todo e não apenas no que diz respeito á sua formação acadêmica, independendo de suas limitações.
• Em suas demandas cada vez mais complexas
DESAFIO
• Se fazendo necessário um novo olhar sobre a identificação de alunos como portadores de necessidades especiais.
• Bem como sobre as necessidades especiais que alguns alunos possam apresentar
ANMESE
• È de extrema importância uma avaliação estrutura para obter-se informações necessárias.
• Para obter êxito nas ações e propostas pedagógicas.
POPULAÇÃO ESCOLAR
• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais e sensoriais diferenciadas.
• Crianças com deficiência e bem dotadas.
• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas.
• Crianças de populações distantes ou nômades.
• Crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais.
• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.
SUPERDOTAÇÃO
http://www.aulavaga.com.br/jogos/raciocinio/travessia-do-rio/
SUPERDOTAÇÃO
• Grande capacidade de liderança.• Talento descomunal para artes.• Capacidade bem desenvolvida em questões
psicomotoras.
DEFICIENCIA AUDITIVA
• A deficiência auditiva é caracterizada pela perda total ou parcial da capacidade de compreensão da fala por meio do ouvido, seja ela, congênita ou adquirida.
• http://www.acessobrasil.org.br/libras/
• Surdez leve / moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o indivíduo de se expressar oralmente.
• Surdez severa / profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo.
DEFICIENCIA AUDITIVA
DEFICIENCIA AUDITIVA
1770-1827•1795 - primeiros sintomas da surdez•Testamento de Heiligenstadt: só a arte me ajuda a seguir.•Nona sinfonia 1792-1824.
• Variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou, ainda, de malformações congênitas ou adquiridas.
DEFICIENCIA FISICA
DEFICIENCIA MENTAL
• Funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média.
• Leve• Moderada• Severa
• Comunicação• Cuidados pessoais• Habilidades sociais• Desempenho na família e comunidade• Independência na locomoção• Saúde e segurança• Desempenho escolar• Lazer e trabalho
DEFICIENCIA MENTAL
DEFICIENCIA VISUAL
• Redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção ótica.
• Parcial: T12• Total: T11
DEFICIENCIA MULTIPLA
• É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física).
• Com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa
PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO
• Levar em consideração todos os informes adquiridos para a elaboração de proposta de aula, afim de atender a necessidade da demanda.
• Pesquisador/ observador/ educador.
• Objetivos
• Ferramentas utilizadas
• Metodologia
• Estratégias
• Avaliação
PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
• Encaminhamento de alunos para atendimentos especializados, dentre outras medidas comumente adotadas na prática pedagógica.
Jogos e estafetasJogos e estafetas
• Regras.
• É possível trabalhar e desenvolver os princípios de cidadania.
Brinquedos CantadosBrinquedos Cantados
• Desenvolvimento de coordenação, raciocínio lógico,atenção.
• Dinâmicas praticas.
História e característicasHistória e características
• Desenvolvimento do intelecto da criança, de acordo com sua idade cronológica e respeitando sempre suas particularidades assim como seu mundo.
• Utilizar recursos didáticos e pedagógicos.
1-) Valorização Cultural• Valorização da cultura de cada região.• Valorização do indivíduo aproveitando suas vivências
anteriores.• Integra movimentos da cultura corporal, da Ginástica, das
Artes e da Dança.
2-) Diversidade• Podemos trabalhar com materiais convencionais e não
convencionais.• Valoriza-se o aluno individualmente, respeitando suas
limitações.• Promove a educação por ser uma atividade pedagógica.
RECICLÁVEISRECICLÁVEIS
• Materiais alternativos.
• Consciência ambiental.
• Desenvolvimento social.
• Acessibilidade: todos podem participar, independe de idade ou fator econômico.
Teatro na escolaTeatro na escola
• Excelente ferramenta didática • Desenvolvimento de diversos temas transversais.
Iniciação desportivaIniciação desportiva
• Desenvolvimento e aprimoramento do repertório motor.
• Entretanto direcionado a modalidade vigente a ser desenvolvida.