A Fascinante profisso de
DETETIVE
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DETETIVE
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A Fascinante profisso de
DETETIVE
A origem
Os direitos Campana
Vida pregressa
Tipos de Armas Drogas
E muito mais
Edio 2012
MAXMILIANO CRISPIM VIEIRA
Contato com o autor: [email protected]
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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Nota do Autor
st edio tem como objetivo mostrar a rotina na vida
de um DETETIVE, suas reas de atuaes e o
desempenho de suas funes. O leitor ir conhecer
como o DETETIVE desempenha sua funo e executa suas
tarefas e ter a noo exata de ser um DETETIVE. Conhecer as
regras, seus direitos e deveres e conhecer a intrigante profisso
de DETETIVE.
Vou mostrar a voc leitor a fascinante profisso do DETETIVE
e todas as regras para se tornar um profissional do segmento e
principalmente conhecer uma profisso de riscos dirios e
princpios e normas a serem seguidas.
Neste contesto iremos viajar nas diversas histrias de casos
intrigantes e poderemos entender os tipos de investigaes.
Nesta edio genial o leitor ir viajar na fascinante profisso do
DETETIVE e poder conhecer o fantstico mundo da
investigao.
E
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DETETIVE
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ndice:
A PROFISSO.......................................................................5
REQUISITOS E OS DIREITOS............................................... 8
LEGISLAO BRASILEIRA.........................................13
CAMPANA.............................................................................18
A ELETRNICA NA INVESTIGAO................................25
FOTOGRAFIA NA INVESTIGAO..............................30
DOSSI E VIDA PREGRESSA..............................................34
ARMAS DE FOGO...........................................................45
CALIBRE................................................................................51
MUNIO...........................................................................71
A ESPIONAGEM.............................................................83
PSICOLOGIA E CAMPO DE ATUAO.............................88
FURTO E ROUBO DE VECULOS.....................................92
INVESTIGAO CRIMINAL..........................................96
VARREDURA E RASTREAMENTO DE GRAMPOS.........117
COMO GRAMPEAR UM CELULAR................................125
A CONTRA ESPIONAGEM............................................135
CRIME DE ENTORPECENTES............................................143
COMO MONTAR UM ESCRITRIO.................................153
CONCLUSO.........................................................................164
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etetive uma palavra de origem inglesa, que
significa detectar um fato, investigar, pilhar,
desmascarar. Profissionalmente falando detetive
aquele que investiga um fato, suas circunstncias e pessoas nele
envolvidos. Em todos os pases do mundo, o Detetive Particular
s pode exercer a profisso em consonncia com as leis
vigentes, isto , respeitando a vida privada do cidado.
Na investigao particular, como em qualquer profisso, a tica
deve sempre ser buscada pelo Detetive Particular ao realizar seu
trabalho. A tica deve ser o pressuposto fundamental que norteia
qualquer atividade humana (seja no trabalho, seja no mbito
social). Um profissional com uma postura tica sempre ter a
confiana de seus clientes, bem como o respeito da sociedade e
das autoridades.
O nosso comportamento reflete quem somos e o tipo de trabalho
que realizamos. Logo, indispensvel adotarmos uma postura
exemplar, uma vez que isso est estreitamente ligado nossa
imagem e imagem dos nossos servios, alm de ser essencial
para a formao de vnculos e a manuteno de boas relaes.
D
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Para o Detetive Particular, um dos requisitos bsicos para uma
postura baseada na tica o respeito lei, ou seja, cada
atividade realizada pelo investigador deve se limitar s regras de
Direito.
Alm disso, existem algumas dicas bsicas aplicveis a qualquer
profissional que deseja pautar seu trabalho em atitudes ticas:
seja sempre honesto, independente da situao; seja sempre
pontual e assduo, pois isso sinal de responsabilidade e
comprometimento e gera credibilidade; seja sempre humilde,
tolerante, flexvel e aberto a sugestes e crticas; procure no
criticar colegas ou concorrentes; s prometa o que voc pode
cumprir e, se prometer, cumpra.
Seguir um padro de comportamento baseado em posturas
ticas, aliado realizao de um trabalho de boa qualidade, um
requisito essencial e indcio de uma atividade profissional
promissora e uma carreira de muito sucesso!
Todos que fazem algum curso, realizam alguma atividade, ou
mantm um relacionamento afetivo pretendem que essas
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relaes (pessoais e profissionais) lhes tragam felicidade e
satisfao.
realmente difcil estabelecer um conceito de sucesso, mas, de
forma simples, podemos dizer que alcanar essa felicidade e
satisfao, seja com um casamento feliz, seja com um bom
salrio, seja com a alegria em desempenhar o labor dirio. Mas
como poderamos identificar um Detetive de sucesso?
Tambm no uma pergunta fcil de ser respondida, pois a
noo e o conceito de sucesso variam de pessoa para pessoa.
Podemos dizer, por exemplo, que Detetives obtm sucesso
profissional quando recebem valores considerveis por seus
trabalhos e conseguem construir um grande patrimnio. Mas
isso suficiente?
Uma grande quantidade de Detetives vai alm das conquistas
financeiras, considerando, tambm, como seu sucesso, o
reconhecimento profissional pela sua conduta tica e pelo seu
desempenho na atividade. Encontram grande satisfao na
realizao de seu trabalho, fixando estratgias, analisando
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provas e informes, enfim, sentem-se realizados com a distinta
atividade de investigao.
E voc, como caracterizaria um Detetive Particular de sucesso?
Os Detetives Particulares so profissionais que atuam na seara
privada e que prestam servios especficos, de acordo com as
necessidades dos clientes. Trabalhando de forma autnoma ou
atravs do registro de uma empresa, os investigadores privados
so bastante requisitados para realizar investigaes sobre
supostas traies conjugais, localizao de pessoas
desaparecidas, uso de substncias entorpecentes por
adolescentes e adultos, bem como para assessorar advogados e
partes a encontrar provas (geralmente testemunhas) para a
instruo de processos judiciais.
Requisitos
Estgio Profissional junto uma Agncia de Detetives ou a
realizao de um curso de Detetive Particular em escola de
formao desses profissionais, que poder ser distncia ou em
salas de aula; b) Registro no CCM CADASTRO DO
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CONTRIBUINTE MOBILIRIO da Prefeitura Municipal da
localidade onde o Detetive estabelecido ou registro junto
alguma empresa, no caso de no ser autnomo; c) Ter bons
antecedentes, ser inteligente, educado e ter conhecimentos gerais
sobre vrios assuntos; d) Obedecer ao Cdigo de tica
PROFISSIONAL; e) Obedecer ao juramento do Detetive
Profissional ;
"JURO PERANTE MEU DEUS, MINHA PTRIA E MINHA
PROFISSO QUE NO DESENVOLVIMENTO DE MINHAS
ATIVIDADES PROFISSIONAIS COMO DETETIVE
PARTICULAR TEREI CONHECIMENTO DE MUITAS
PARTICULARIDADES E SEGREDOS DE MEUS
CLIENTES, A MIM SERO CONFIADOS INMEROS
PROLEMAS E MESMO SOB AMEAAS DE MORTE OU
TORTURAS NO OS DIVULGAREI"
Os direitos
O campo de atuao dos investigadores bastante amplo, o que
permite aos Detetives Particulares faturarem alto, j que a busca
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pelos servios prestados pelos mesmos tem sido cada vez maior.
No obstante, importante ressaltar que os Detetives
Particulares no devem interferir em trabalhos de rgos
pblicos, especialmente os realizados pela polcia.
Isso porque a preservao da ordem pblica cabe ao Estado.
Nenhum outro rgo que no os expressamente previstos em lei
possui competncia para exercer as funes de segurana
pblica, sob pena de incurso no crime de usurpao de funo
pblica (artigo 328 do Cdigo Penal Brasileiro).
Usurpar funo pblica quer dizer fazer-se passar por
funcionrio pblico. A punio se d quando algum toma para
si, indevidamente, uma funo pblica alheia, praticando algum
ato correspondente.
O art. 144 da Constituio Federal de 1988 traz expressamente
os rgos responsveis pela preservao da segurana pblica.
Art. 144. A segurana pblica, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, exercida para a preservao da
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ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio,
atravs dos seguintes rgos:
I polcia federal;
II polcia rodoviria federal;
III polcia ferroviria federal;
IV polcias civis;
V polcias militares e corpos de bombeiros militares.
Por outro lado, tomando cincia da prtica de qualquer delito, os
Detetives Particulares devem levar essa informao ao
conhecimento das autoridades policiais o mais breve possvel,
lembrando que, de modo geral, as polcias militares dos Estados
agem preventivamente, inibindo a ocorrncia de infraes
penais, de modo a preservar a ordem pblica, ao passo que as
polcias civil e federal atuam, em regra, aps a ocorrncia do
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ilcito penal, a fim de apurar a autoria e materialidade da
infrao.
Dessa feita, antes de partir para qualquer tipo de investigao,
importante ter em mos o nmero do telefone dos rgos
policiais da regio ou, em caso de no possuir telefone, o
endereo mais prximo.
Alm disso, imprescindvel que os Detetives Particulares
examinem bem o local em que vo trabalhar para que no
coloquem sua integridade fsica em risco. Em locais
considerados perigosos, onde o Estado (por meio da polcia) no
tem controle, os Detetives no devem atuar, sob pena de severo
risco.
Em que pesem as restries quanto atuao dos investigadores
privados nos trabalhos de rgos pblicos, importante salientar
que a profisso de Detetive existe oficialmente, pois
reconhecida pelo Ministrio do Trabalho e Emprego atravs do
Cdigo Brasileiro de Ocupaes (3518-05), o que permite ao
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profissional cadastrar-se como autnomo ou ter a carteira de
trabalho assinada.
O ordenamento jurdico brasileiro ainda possui a Lei n. 3.099,
de 1957, e o Decreto n. 50.532, de 1961, que, ao falarem do
funcionamento das agncias de investigao, inclusive
disciplinando normas para o seu registro e funcionamento,
autorizam e declaram lcita a atividade de investigao
particular.
LEGISLAO BRASILEIRA DETETIVE PROFISSIONAL
1) CBO CLASSIFICAO BRASILEIRA DE
OCUPAES MINISTRIO DO TRABALHO:
Classifica o Detetive Particular no Cdigo 3518-05,
Como ocupao licita em todo territrio nacional,
publicado no Dirio oficial da Unio em 22 de Junho de
1978, seo I, pgina 9370, 9381 e 9381. Aprovada pela
portaria n 1334 de 21 de Dezembro de 1994 D.O.U
23/12/1994, seo I, pgina 20388, Cdigo da atividade
anterior : 5-82-40, alterado para o Cdigo atual em 2002.
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2) MINISTRIO DO TRABALHO: Comisso de
Enquadramento Sindical Seo ordinria de 12/03/1974,
processo n 314.606/73, da Delegacia Regional do Rio
de Janeiro Secretria de Emprego e Salrio, Artigo 5
da portaria n 3654 de 29/11/1977 Dirio Oficial da
Unio de 30/11/1977, anexo ao Decreto n 83.081, de
24/01/1979, Implantao da CBO e portaria n 13, de
16/06/1978, anexando a categoria profissional de
Detetive Particular no grande grupo 5, sob o Cdigo 5-
82-40, Como ocupao licita, parte I, pgina 9370, 9379
e 9381;
3) DECRETO: N 76.900 de 23/12/1975, Dirio Oficial da
Unio 24/12/1975, que cria a RAIS e classifica o
Detetive Particular sob n 57-80;
4) CARTA MAGNA: Artigo 5 inciso XIV : assegurado o
acesso s informaes e resguardado o sigilo da fonte,
quando necessrio ao exerccio profissional;
5) DECRETO: LEI 5452 de 01/05/1943, artigo 3 , pargrafo
1: No haver distines relativas espcie de emprego
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e s condies de trabalhador, nem entre trabalho
intelectual e manual;
6) PORTARIA SAF: 229/1981, Cdigo n 30, do Ministrio
da Previdncia Social, classificando a profisso de
Detetive Particular para efeito de contribuio para a
Previdncia Social;
7) CDIGO: 55-78 Servio de Vigilncia e Investigao,
quadro I, com redao dada pela portaria n 04, de
08/10/1991 (DIRIO OFICIAL DA UNIO de
10/10/1991), anexo Portaria 3214 de 08/06/1978 do
Ministrio do Trabalho;
8) CARTA MAGNA: Artigo 5 - Inciso XIII: livre o
exerccio de qualquer trabalho, oficio ou profisso,
atendidas as qualificaes profissionais que a lei
estabelecer;
9) MINISTRIO DO TRABALHO: PORTARIA N 1334
DE 21 DE DEZEMBRO DE 1994 (DIRIO OFICIAL
DA UNIO 23/12/1994, SEO 1, pgina 20388).
Aprovao da CBO Detetive Particular ocupao
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licita em todo territrio nacional, cdigo 5.82-40 da
CBO;
10) REQUISITOS: a) Estgio Profissional junto uma
Agncia de Detetives ou a realizao de um curso de
Detetive Particular em escola de formao desses
profissionais, que poder ser distncia ou em salas de
aula; b) Registro no CCM CADASTRO DO
CONTRIBUINTE MOBILIRIO da Prefeitura
Municipal da localidade onde o Detetive estabelecido
ou registro junto alguma empresa, no caso de no ser
autnomo; c) Ter bons antecedentes, ser inteligente,
educado e ter conhecimentos gerais sobre vrios
assuntos; d) Obedecer ao Cdigo de tica
PROFISSIONAL; e) Obedecer ao juramento do Detetive
Profissional ; "JURO PERANTE MEU
DEUS, MINHA PTRIA E MINHA PROFISSO QUE
NO DESENVOLVIMENTO DE MINHAS
ATIVIDADES PROFISSIONAIS COMO DETETIVE
PARTICULAR TEREI CONHECIMENTO DE
MUITAS PARTICULARIDADES E SEGREDOS DE
MEUS CLIENTES, A MIM SERO CONFIADOS
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INMEROS PROLEMAS E MESMO SOB AMEAAS
DE MORTE OU TORTURAS NO OS
DIVULGAREI"
11) SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: LIBERDADE DE
PROFISSO. "Liberdade de profisso. Detetive
Particular, Ilegitimidade de interdio imposta a tal
atividade por autoridade policial, porque, arrimada em
preceitos regulamentares (Decreto n 50.532/51) que
exorbitaram dos limites da lei tida como aplicvel (LEI
n 3.099/57), Segurana concedida. Recursos
extraordinrios conhecido e provido. Votao Unnime.
Publicao 16/06/1978 PP-04396 EMENT VOL-01100-
02 PP-00593RTJ VOL 000862"
12) ADIN SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL:
Revogao da lei n 9649/98, e artigo 58 da mesma Lei.
OBS: A profisso de Detetive Particular livre de
qualquer embarao fiscalizador por parte de qualquer
rgo, sejam conselhos, polcia, sindicatos, associaes
etc.
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No h dvidas de que h um mercado muito promissor e
atraente abrindo-se para o Detetive Particular. Novas
perspectivas esto sendo colocadas disposio desse
profissional que por si s j um sucesso!
CAMPANA
ampana a expresso de gria que significa
observao...discreta nas imediaes de algum lugar,
para conhecer os movimentos de pessoa, ou pessoas,
ou para fiscalizar a chegada, ou aparecimento de algum, de
modo discreto, para conhecer seus movimentos e ligaes.
A Campana empregada por criminosos, por policiais e
Detetives.
Os ladres lanam mo do primeiro tipo de campana-vigilncia
de locais ou fixa para conhecer os hbitos e movimentos dos
C
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moradores dos locais onde pretendem operar e, ainda para evitar
surpresas por parte de moradores ou policiais, durante a ao.
to tpica esta ltima maneira de proceder, que o ladro que
fica na vigilncia, recebe a designao de campana.
Usam, tambm, os ladres, a do segundo tipo seguimento de
algum ou mvel quando, escolhida a vtima, a seguem para
abord-la no momento e em lugares oportunos. Est muito
generalizada entre os amigos do alheio, especialmente entre os
vigaristas e assaltantes de rua.
O Emprego da Campana
Os policiais e Detetives empregam, tambm, os dois tipos de
campana e devem procurar empreg-los bem porque,
inegavelmente, essa forma de trabalho traz, muitas vezes
grandes benefcios nas investigaes podendo acontecer que em
alguns casos, venha campana ser o ltimo ou nico recurso,
para obteno de provas ou para localizao de pessoas.
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A campana pode servir para localizao de pessoas, para priso
de criminosos, para se conhecer movimentao e ligao de
pessoas, para se observar reunies de pessoas, para se evitar a
prtica de crimes e, de modo geral, para obteno de provas em
torno de infraes penais. Atualmente, de se lamentar que os
nossos policiais e detetives em sua maioria, venham deixando de
lado o hbito de campanar.
de se lamentar, porque a pacincia e a persistncia necessria
para esse tipo de ao, no s so, numerosas s vezes,
largamente compensadas pelos resultados obtidos como tambm
porque com a campana, muita violncia argumento de quem
desconhece as melhores normas de trabalho evitada.
A Campana Fixa
Como na do segundo tipo, a maior dificuldade na Campana de
vigilncia de local ou fixa, est em no se fazer o policial ou
detetive notado, para o que o tem procurar esconderijos ou
cuidar de se confundir com o ambiente, para esse ltimo fim
deve lanar mo de recursos diversos, inclusive o de usar trajes
que no lhe so habituais.
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As dificuldades para a campana fixa sero tanto maiores quanto
mais deserta ou menos movimentada for rea, em que se achar
do local a ser observado.
Um dos meios para se obtiver resultados, em campanas fixas,
o de realizar a observao, do interior de prdios fronteiros ou
vizinhos ao que for objeto da ateno.
Cuidados, naturalmente, devem ser tomados, pelos policiais e
detetives para que no sejam descobertos ou para que
indiscrio de terceiros no ponha o trabalho a perder.
Quando a campana realizada do interior de prdios, binculos
e mquinas fotogrficas para filmagem podero ser magnficos
auxiliares.
Outro recurso, para possibilitar a feitura de campana fixa, o da
simulao de realizao de servios, especialmente dos
relacionamentos com a utilidade pblica nas proximidades do
local sob observao.
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O tipo de trajes no habituais, recursos para que policiais e
detetives confundam com o ambiente, depender, naturalmente
de peculiaridades locais e o tipo de populao predominante.
Veculos disfarados constituem, ainda mais um recurso para a
realizao de campanas fixas.
A Campana Mvel
A Campana de seguimento ou mvel pode ser feita a p, em
veculos ou pelos dois meios, quando as circunstncias o
exigirem.
A Campana mvel exige dos policiais e detetives alguns
cuidados especiais, como:
1. Que se certifiquem bem das pessoas a serem acampa nadas, o
que pode ser feito por indicao de quem s conhea ou
recorrendo-se a documentos identificadores;
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2. Que procurem conhecer os hbitos e locais de frequncia dos
que devem ser seguidos;
3. Uso de trajes que no chamem a ateno, evitando-se
qualquer coisa que possa ser notada com mais facilidade;
4. Possibilidades de pequenas modificaes na aparncia geral,
tais como, a tirada de palet ou chapu e culos;
5. Levarem dinheiro para as despesas mais comuns e, conforme
a previso, tambm para outras que possam vir a ser necessrias,
para evitarem a paralisao do servio.
A Campana mvel pode ser feita por um s policial ou detetive
em casos especiais e quando o servio no deva ter durao
prolongada.
A Campana mvel por dois policiais ou detetives oferece,
geralmente, as melhores possibilidades de sucesso, por que:
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1. Sero dois observando o seguido, um prximo e outro mais
atrs;
2. Quando o trnsito no intenso, possibilita que um dos
seguidores v pela mesma calada em que estiver o seguido e o
companheiro, pela outra;
3. Permite, para evitar surpresas, que quando o seguido dobra
uma esquina, policial ou detetive da calada oposta, acelerando
os passos veja se o observado para ou volta, procurando
verificar se est sendo seguido;
4. No caso do acampando entrar em algum edifcio, um dos
policias ou detetives poder acompanh-lo enquanto o outro
permanece na parte externa, para alguma eventualidade;
5. Permite a modificao das posies dos seguidores,
diminuindo, assim as possibilidades de serem observados;
A campana por trs policiais ou detetives, alm das vantagens
enumeradas com relao campana por dois, apresenta ainda de
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maiores possibilidades de modificaes de posio, dos policiais
ou detetives.
A ELETRNICA NAS INVESTIGAES
De acordo com as leis vigentes do pas, o uso de aparelhos de
espionagem e contraespionagem (principalmente escutas
telefnicas) constitui crime. Mas de qualquer forma, vamos, no
ensinar como se fabrica mas como, quando e onde normalmente
so utilizados estes aparelhos.
Apesar de a utilizao de tais aparelhos requerer um
investimento vultoso e exigir tcnica para utiliz-los, existem
vrias organizaes policiais, comerciais, industriais,
embaixadas e Detetives Particulares que os utilizam, alguns com
fins de espionar e outros com o fim de contraespionar.
Imagine essa cena: Em uma sala de conferncias de uma grande
empresa produtora de aparelhos eletrnicos, os diretores da
firma esto discutindo os planos do mercado com vrios
engenheiros chefes, sem saberem que em um ramo de flores
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colocados em uma mesa auxiliar, est ocultando um minsculo
microfone e um transmissor de FM, os quais so ocultados
engenhosamente no talo de umas as flores.
Estacionado na rua, em frente ao edifcio, se encontra um
veculo que parece pertencer uma oficina de consertos de
televisores. Mas no veculo instalada uma antena telescpica
que ligada a um receptor de FM muito sensvel, que se
encontra na parte traseira do mesmo.
Em seu posto de controle do receptor, pode-se ver um homem
sentado usando avental igual dos reparadores de televisores.
Sem dvida alguma este homem est praticando um dos
passatempos mais populares da atualidade, a espionagem
industrial.
VARIEDADE DE USOS:
Os maiores usurios de equipamentos de vigilncia so as
agncias governamentais e corporaes policiais. As empresas
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comerciais e os detetives particulares utilizam estes
equipamentos em pequena escala. muito comum as empresas
contratarem detetives particulares para obterem informaes
valiosas para seus negcios, sem citar as empresas que compram
tais equipamentos e realizam seus prprios servios de
vigilncias.
Felizmente, j existem maneiras de ganhar o jogo contra os
espies industriais. Hoje j se encontram venda no mercado,
dispositivos detectores de microfones ocultos, que tambm se
utilizam de receptores para verificar se existem ondas de rdio
originrias do local varrido.
Tambm existem os emissores de sinal branco, que, quando
instalados em um ambiente, impedem a escuta e a transmisso
de sinais de rdio dentro daquele local.
As escutas, de que tanto se falam, constam de um microfone
ultra miniatura muito sensvel, um transmissor de FM de micro
potncia e uma pilha. Quase sempre bem pequeno, para ser
oculto com facilidade. O seu alcance varia desde alguns metros
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a vrias centenas de metros. Os receptores para o conjunto so
geralmente rdios portteis transistorizados de FM, modificados.
Assim o receptor no chama a ateno, pois parece um rdio
porttil comum.
Tambm existem os aparelhos de escutas telefnicas, mais
conhecidos como grampos utilizados ilegalmente inclusive
por alguns Detetives e outras pessoas conhecidas como
arapongas . Esses aparelhos normalmente so micro-
gravadores (utilizam fitas microcassete) com um pequeno
dispositivo ligado aos fios telefnicos que o acionam sempre
que o telefone grampeado tirado do gancho. Hoje tambm j
existem no mercado aparelhos anti-grampo que verificam se
uma linha telefnica est grampeada.
IMPORTANTE: Lembre-se que escuta telefnica clandestina
CRIME. Voc s poder utilizar escuta telefnica quando o
telefone a ser grampeado PERTENCER AO SEU CLIENTE ou
outra pessoa que seja proprietria da linha AUTORIZE POR
ESCRITO COM FIRMA RECONHECIDA EM CARTRIO, a
acoplagem do equipamento na linha.
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Outro caso seria atravs de ordem judicial, mas nesse caso os
grampos so feitos por POLICIAIS CIVIS OU FEDERAIS
responsveis pelo caso.
No mercado de aparelhos eletrnicos para monitorao visual
(micro-cmeras), existem muitos itens dos mais variados
tamanhos e alcances, entretanto seus preos so inacessveis
para a maioria dos detetives no Brasil, inclusive a importao ou
a utilizao de muitos no permitida pelas leis vigentes, sendo
a maioria dos equipamentos contrabandeada de outros pases,
principalmente de Israel e Japo. Isso faz com que seus preos
em dlar, sejam at cinco vezes maiores no Brasil, em relao
com o pas fabricante.
Existem at mesmo aparelhos de criptografia celular, que podem
interceptar e gravar ligaes de celulares analgicos e at
mesmo digitais. A simples posse de um aparelho como esse (que
pode custar entre US$ 6,000 e US$ 10,000) j se constitui crime
segundo nossas leis.
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A FOTOGRAFIA NA INVESTIGAO
ssencial na investigao de crimes, a fotografia
investigativa registra vestgios que ajudam a
reconstituir o que os olhos nunca conseguiriam
desvendar.
No h mistrio. A aplicao da fotografia na investigao de
crimes simples. Na maioria dos casos, o fotgrafo da polcia
cientfica no precisa utilizar nenhum equipamento ou tcnica
especial para registrar a cena de um crime. A imagem fala por si
mesma. As mquinas e os filmes analgicos so utilizados com
frequncia nesse campo. E com toda eficincia. No Instituto de
Criminalstica do Estado de So Paulo (IC-SP), onde se
registram desde cenas de crimes contra o patrimnio pblico a
acidentes de trnsito e homicdios, so revelados
aproximadamente 100 filmes por dia, somente da cidade de So
Paulo. O uso da fotografia digital ainda restrito na rea. O
motivo seria a facilidade com que se consegue manipular a
imagem. A fotografia tradicional tambm pode ser adulterada,
E
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s que o negativo arquivado e torna-se mais fcil perceber a
manipulao. Hoje existem programas de computador que
detectam se a fotografia foi adulterada ou no, lembra o diretor
do IC, Jos Domingos Moreira das Eiras, que j realizou mais de
10 mil percias em 30 anos de ofcio. A fotografia digital
bastante utilizada na comparao de microindcios (pequenos
rastros que podem comprovar um fato). Na investigao de
DNA, por exemplo, a identificao visual da pessoa feita pela
fotografia digital. A captura digital da imagem tambm
realizada no confronto balstico (comparao de balas e armas
de fogo usadas num crime). O equipamento, um sistema
computadorizado integrado de comparao de projteis e
estojos, possibilita reconhecer, em tempo mnimo, que arma foi
usada num crime e chegar sua autoria. As imagens de dois
projeteis so capturadas por um microscpio e ampliadas lado a
lado num monitor colorido. Anlise da foto Este ano, o
departamento de fotografia e recursos visuais do IC, que utiliza
com frequncia mquinas analgicas (Pentax, Yashica e
Mavica) e filmes de 100 e 400 asas, adquiriu 15 cmeras
digitais. Elas tambm agilizam os casos que exigem laudos
urgentes, como vistorias de veculos. A vantagem da fotografia
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digital hoje a imediatez. O IML (Instituto Mdico Legal) de
So Paulo fotografa, digitalmente, cadveres de pessoas
desaparecidas (sem documentos) e envia a imagem por e-mail
para a delegacia. A vantagem poder ampliar, retocar, tratar a
imagem. Pode-se at realar uma mancha de sangue, diz Eiras.
A fotografia se junta a outros tipos de levantamento, como a
coleta de vestgios. comum que se fotografem impresses
digitais, em preto-e-branco, e manchas de sangue quando se
suspeita terem sido removidas do local do crime. Neste caso,
usa-se um reagente para revelar luminescncia ultravioleta,
destinada investigao de documentos falsificados. A
fotografia representa 50% do laudo de um crime. Serve para
constatar visualmente o que foi encontrado no local e pode ser
usada para ilustrar um julgamento, diz Paulo Veras, chefe de
fotografia e recursos visuais do IC. Na cidade de So Paulo,
onde se fotografam mais crimes nas zonas Leste e Sul, so
realizadas aproximadamente um milho de percias por ano: 48
mil pelo IC e 520 pelo Instituto Mdico Legal. O total
representa mais de 60% do volume do estado. Fundamental para
o laudo pericial, a fotografia tem um custo elevado para a polcia
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cientfica. Embora no dimensione os gastos em cifras, Eiras
reconhece que a compra de filmes encarece o trabalho. H
casos de percia que exigem at 100 fotografias, mas
normalmente se gastam 12 poses num local. Anexada ao laudo
pericial, a fotografia auxilia a descrio escrita do local,
ilustrando o levantamento topogrfico. A foto colorida permite
que se diferenciem contrastes na cena de um crime. A
fotografia um documento de registro, mas no prova nada.
s um vestgio. Indcio aquilo que j se tem certeza, explica o
especialista Eiras. Introduzida na percia da polcia em 1929,
hoje a fotografia serve de base para reconstituir a cena do crime
em programas de simulao animada em 3D. No computador,
tambm possvel contrastar manchas de sangue. Novo ngulo
Um caso exemplar a morte do empresrio Paulo Csar
Farias, o PC, supostamente assassinado em uma operao de
queima de arquivo. Passados mais de quatro anos da morte do
ex-caixa de Fernando Collor de Mello, uma nova investigao
com base em fotografias reacendeu a polmica sobre o caso,
segundo publicou o jornal O Estado de S.Paulo em setembro do
ano passado. Ao analisar manchas de sangue registradas em 44
fotografias e 33 fotocpias de fotografias e confront-las com
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dados de diagramas e textos , trs mdicos legistas norte-
americanos chegaram concluso de que as manchas de sangue
indicam que Suzana Marcolino matou o empresrio e depois
suicidou. Havia a suspeita de que o casal fra assassinado por
empregados. A mancha de sangue no antebrao direito de
Suzana foi considerada uma das informaes mais importantes
na anlise dos peritos. A face interna do antebrao direito foi
atingida por um jato arterial, nome tcnico para o sangue
vindo de uma artria rompida por bala.
DOSSIS E ESTUDO DA VIDA PREGRESSA
uma palavra de origem francesa que significa documento ou
documentao.
Dossi uma coleo de documentos ou um pequeno arquivo
que contm papis relativos a determinado assunto, processo,
negcio, fato ou pessoa. muito usada no Brasil atualmente no
sentido de "relatrio" sobre algum. Relatrio esse que pode
conter informaes boas ou ms. O dossi sobre qualquer
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investigado deve incluir alm dos dados fornecidos pelo Cliente,
todas as informaes colhidas nas investigaes.
A expresso pregressa, significa anterior. Estudo da vida
pregressa a confeco de um DOSSI , portanto, o da vida do
criminoso (ou o investigado), anterior ao crime ou atitude
suspeita.
Determina o nosso Cdigo Penal em seu art. 6o No. IX, que a
autoridade policial dever: Averiguar a vida pregressa do
indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua
condio econmica, sua atitude e estado de nimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer elementos que
contriburem para apreciao de seu temperamento e carter.
No caso da polcia, ao procurar dar cumprimento determinao
transcrita, deve proceder com cuidados especiais e de maneira
mais objetiva possvel, porque os dados que levantar e
apresentar, sobre a personalidade de criminosos, podero ter
influncia na aplicao dessas penas (art. 42, do Cdigo Penal),
na imposio e execuo das penas de multa (art. 37, 38 e 43 do
Cdigo Penal) no arbitramento de finanas ( nico dos arts.
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325 e 326 do Cdigo de Processo Penal), e, ainda, podero dar
margem aplicao de medidas de segurana.
Recomendamos cuidados especiais no Estudo da Vida Pregressa
dos investigados, no s em razo da influncia apontada, como
tambm, porque a tarefa realmente difcil e delicada, tendo-se
em vista que os Detetives, para lev-lo a cabo, tero que se valer
quase que somente de elementos de natureza subjetiva, nem
sempre de fcil apreciao.
Procurando dar uma orientao, para o cumprimento da
disposio legal, oferecemos uma espcie de roteiro, sem
prejuzo, naturalmente, de outros elementos que possam ser
recolhidos, para a elaborao de um DOSSI completo sobre
uma pessoa:
1. Atitude e estado de nimo antes e durante o ato a ser
investigado (embriaguez voluntria ou involuntria, uso de
drogas, exaltao, ausncia de controle, frieza e o estado
emocional);
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2. Atitude e estado de nimo aps o ato investigado (estado
emocional, arrependimento, no arrependimento, autocontrole,
agressividade, cinismo, depresso e indiferena);
3. Famlia de origem (se de unio legal e se os pais so
conhecidos ou no; se de recursos ou no);
4. Ambiente de criao (se o da prpria famlia ou no; se a vida
dos responsveis foi ou harmnica ou desajustada e, neste
ltimo caso, quais os motivos);
5. Constituio de famlia prpria (no caso de existir, esclarecer
se legalmente constituda ou se s casamento religioso ou
concubinato; se dissolvida, verificar se s separao, se por
desquite, divrcio ou anulao de casamento; indicar o tempo de
unio e o nmero de filhos, com as idades dos mesmos,
esclarecendo, ainda, se vivem em sua companhia);
6. Possui-se amantes (se ligaes passageiras ou duradouras e se
as sustenta ou sustentado pelas mesmas);
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7. Grau de instruo ( se nula, primria incompleta, primria
completa, secundria incompleta, secundria completa, tcnico
profissional, superior, esclarecendo ainda, se fala outras lnguas
e quais);
8. Situao econmica (se miservel, pobreza, pequenos
recursos, regulares recursos e abastana. Procurar sempre
precisar o rendimento mensal e se h propriedades, com a
estimativa de valores, em caso positivo);
9. Situao de crdito (se possui dvidas, cheques sem fundos,
ttulos protestados, aes judiciais);
10. Sanidade fsica e mental (se no for possvel
pronunciamento mdico, indicar apenas as anomalias mentais e
doenas sobre as quais no pairem dvidas);
11. Temperamento (introvertido ou extrovertido, aptico, frio,
emotivo, fanfarro, impulsivo ou exaltado);
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12. Trabalho (se vagabundo ou vadio, com ocupao lcita, no
definido ou normal, indicando, nesta ltima hiptese e atividade
exercida, com a possvel preciso);
13. Vcios (se os possui ou no, esclarecendo em caso positivo,
quais).
14. Servio militar (se prestou ou no e, em caso positivo, onde,
quando e qual o seu comportamento);
15. Habilitaes profissionais (indicar, aqui, atividades que
podem ser exercidas, tais como motorista, serralheiro, barbeiro,
cozinheiro, pedreiro, policial, detetive particular, etc.);
16. Diverses e passatempos prediletos (indicar se cinema,
futebol, briga de galos, caa, pesca, etc.);
17. Desvios sexuais (ter em vista, pelo menos a possibilidade
pederastia ativa ou passiva);
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18. Lugares de onde procedeu (podem ser aqueles em que
ocorreu o nascimento e criao ou outros por onde morou);
19. Costuma-se viajar (para onde e como);
20. Costuma-se reagir prises (se mediante fora fsica, com
emprego de armas ou instrumentos ou promovendo escndalos);
21. Costuma-se andar armado (em caso positivo, qual o tipo
predileto de armas);
22. Quais os companheiros habituais, ou tipos de amizades;
23. Tem-se capacidade para chefiar companheiros de crimes,
contravenes ou delitos (e se efetivamente os chefia);
24. Lugares que costuma frequentar e onde pode ser
encontrado;
25. Registra-se antecedentes criminais (quais, aqui, em outros
lugares do Estado, em outros estados e outros pases);
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26. Se for conhecido por policiais de outros Estados e Pases;
27. Se conhecido de policiais locais e quais;
28. Se possui advogados criminais permanentes e quais.
Para o estudo do estudo da vida pregressa de criminosos, a
investigao policial contribui com sua parcela de trabalho,
procurando obter informaes, tendo-se em vista que no de se
confiar muito na palavra dos investigados. alis, o nico
terreno das provas complementares em que permitido a
entrada da Investigao propriamente dita. Nesse estudo, teis
poderiam ser os laboratrios de Psicologia, cabendo a eles se
pronunciar sobre a cessao de periculosidade, poderiam ,
tambm, examinar os criminosos, logo aps a prtica dos
crimes, quando menores so as possibilidades de simulao e
quando as consequncias das aes delituosas esto mais vivas.
As observaes, nessa fase, seriam subsdios para o exame de
verificao de cessao de periculosidade.
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Detetive uma palavra de origem inglesa, que significa detectar
um fato, investigar, pilhar, desmascarar. Profissionalmente
falando detetive aquele que investiga um fato, suas
circunstncias e pessoas nele envolvidos. Em todos os pases do
mundo, o Detetive Particular s pode exercer a profisso em
consonncia com as leis vigentes, isto , respeitando a vida
privada do cidado.
Na investigao particular, como em qualquer profisso, a tica
deve sempre ser buscada pelo Detetive Particular ao realizar seu
trabalho. A tica deve ser o pressuposto fundamental que norteia
qualquer atividade humana (seja no trabalho, seja no mbito
social). Um profissional com uma postura tica sempre ter a
confiana de seus clientes, bem como o respeito da sociedade e
das autoridades.
O nosso comportamento reflete quem somos e o tipo de trabalho
que realizamos. Logo, indispensvel adotarmos uma postura
exemplar, uma vez que isso est estreitamente ligado nossa
imagem e imagem dos nossos servios, alm de ser essencial
para a formao de vnculos e a manuteno de boas relaes.
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Para o Detetive Particular, um dos requisitos bsicos para uma
postura baseada na tica o respeito lei, ou seja, cada
atividade realizada pelo investigador deve se limitar s regras de
Direito.
Alm disso, existem algumas dicas bsicas aplicveis a qualquer
profissional que deseja pautar seu trabalho em atitudes ticas:
seja sempre honesto, independente da situao; seja sempre
pontual e assduo, pois isso sinal de responsabilidade e
comprometimento e gera credibilidade; seja sempre humilde,
tolerante, flexvel e aberto a sugestes e crticas; procure no
criticar colegas ou concorrentes; s prometa o que voc pode
cumprir e, se prometer, cumpra.
Seguir um padro de comportamento baseado em posturas
ticas, aliado realizao de um trabalho de boa qualidade, um
requisito essencial e indcio de uma atividade profissional
promissora e uma carreira de muito sucesso!
Todos que fazem algum curso, realizam alguma atividade, ou
mantm um relacionamento afetivo pretendem que essas
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relaes (pessoais e profissionais) lhes tragam felicidade e
satisfao.
realmente difcil estabelecer um conceito de sucesso, mas, de
forma simples, podemos dizer que alcanar essa felicidade e
satisfao, seja com um casamento feliz, seja com um bom
salrio, seja com a alegria em desempenhar o labor dirio. Mas
como poderamos identificar um Detetive de sucesso?
Tambm no uma pergunta fcil de ser respondida, pois a
noo e o conceito de sucesso variam de pessoa para pessoa.
Podemos dizer, por exemplo, que Detetives obtm sucesso
profissional quando recebem valores considerveis por seus
trabalhos e conseguem construir um grande patrimnio. Mas
isso suficiente?
Uma grande quantidade de Detetives vai alm das conquistas
financeiras, considerando, tambm, como seu sucesso, o
reconhecimento profissional pela sua conduta tica e pelo seu
desempenho na atividade. Encontram grande satisfao na
realizao de seu trabalho, fixando estratgias, analisando
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provas e informes, enfim, sentem-se realizados com a distinta
atividade de investigao.
E voc, como caracterizaria um Detetive Particular de sucesso?
Os Detetives Particulares so profissionais que atuam na seara
privada e que prestam servios especficos, de acordo com as
necessidades dos clientes. Trabalhando de forma autnoma ou
atravs do registro de uma empresa, os investigadores privados
so bastante requisitados para realizar investigaes sobre
supostas traies conjugais, localizao de pessoas
desaparecidas, uso de substncias entorpecentes por
adolescentes e adultos, bem como para assessorar advogados e
partes a encontrar provas (geralmente testemunhas) para a
instruo de processos judiciais.
Armas de fogo
Arma de fogo um artefato utilizado para propulso de projteis
slidos, por meio de uma rpida expanso de gases obtidos pela
queima controlada de um propelente, geralmente slido, que na
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maioria dos casos a plvora, contido em uma cmara fechada
por todos os lados, exceto por aquele que conduz o projtil
atravs de um orifcio cilndrico denominado cano ou tubo.
imprescindvel para o funcionamento da arma de fogo tambm a
munio.
O tiro esportivo praticado com armas de fogo e uma
modalidade olmpica.
So partes de uma arma de fogo:
cano ou tubo
cmara de expanso dos gases
culatra
sistema de disparo ou percusso
sistema de segurana
sistema de mira
cabo ou dispositivo de ancoragem
municiador ou carregador
As armas de fogo podem ser classificadas quanto (ao):
tipo de fogo
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ao
calibre
munio
Tipo de fogo e uma expresso que pode referir-se a disposio
da mistura detonante no estojo, ou ao tipo de trajetria do
projtil ao abandonar o cano.
Tipo de fogo - referente a disposio da mistura detonante no
cartucho
FOGO CENTRAL - A mistura detonante est disposta
em uma cpsula chamada de espoleta, fixada no centro
da base do estojo.
FOGO CIRCULAR - A mistura detonante disposta
dentro de um aro circulando a base do estojo.
Tipo de fogo - Referente trajetria do projtil aps abandonar
a arma
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DIRECTO ou TENSO : quando o arco parablico da
trajetria do projtil muito achatado, tendendo a uma
reta. Requer, normalmente, uma linha de visada
desobstruda. Exemplos so os tiros de Pistola, Fuzil, e a
maioria das armas de porte.
INDIRECTO ou OBLQUO :Caracterizado pelo arco
parablico da trajetria acentuado, com pice (pex ou
vrtice) muito bem definido. No requer linha de visada
direta. Exemplos so os fogos de artilharia, morteiro,
artilharia naval e obuses.
Ao nas armas de fogo o tipo de ao mecnica responsvel
pela ativao do sistema de disparo e/ou ciclo de municiamento.
As Armas de fogo dividem-se basicamente em armas de ao
simples e ao dupla.
Quando o atirador aciona o gatilho, uma arma de ao dupla
necessita fazer o movimento de levantar o co e com a
continuidade do acionamento o mesmo faz movimento contrrio
que bater na espoleta provocando o disparo do projtil. Assim,
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na ao dupla o co faz dois movimentos, um de recuo e outro
de aproximao da espoleta.
A ao simples consiste na metade do movimento. O co j est
na parte mais distante e somente far o movimento de
aproximao at bater na espoleta e efetuar a combusto.
Os revlveres, na sua maioria, efetuam os dois tipos de ao.
Podendo disparar em ao dupla, fazendo todo o movimento do
gatilho, ou disparar em ao simples, onde o co levantado com
o dedo fica em posio de acionamento. Nessa posio, um leve
toque no gatilho proporciona a liberao do co e consecutiva
detonao.
J as pistolas, no primeiro disparo, podem efetuar ao dupla ou
ao simples. Entretanto, nos disparos consecutivos, uma nova
munio automaticamente encaminhada para o cano da arma
que fica acionada, para o disparo seguinte ser efetuado em ao
simples. Essa caracterstica as classifica entre as semi-
automtica.
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Existem algumas pistolas que s efetuam disparos em ao
dupla. Bem como alguns revlveres, que tem co embutido.
As carabinas funcionam sempre em ao simples. Ao ser posto a
munio no cano por ao mecnica do atirador, o co, que
nesse caso embutido, fica acionado e acumulado energia para
bater na espoleta. Um leve toque no gatilho provoca a liberao
do co que detonar o projtil, e nova munio ser
encaminhada para o cano da arma para novo disparo em ao
simples.
As metralhadoras e algumas pistolas ainda podem ter tiros
intercalados um a um projtil por vez, podem disparar rajadas de
trs disparos por cada toque no gatilho, ou descarregar toda a
munio enquanto o gatilho no for liberado pelo dedo do
atirador. Em todos esses casos, o movimento do atirador
efetuado por ao simples, mas a arma, no caso da rajada, far
mais de um movimento completo para cada disparo,
aproveitando a liberao dos gases em expanso, tornando-as
automticas.
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CALIBRE
O calibre de uma munio a medida padro do seu projtil.
Hoje em dia, essa medida corresponde bitola ou dimetro do
projtil, o qual, coincinde, normalmente com o dimetro interno
da alma da arma de fogo que o utiliza.
Na maioria dos casos atuais o dimetro expresso em
milmetros. Por exemplo, uma pistola "sete sessenta e cinco"
significa que seu projtil possui um calibre 7,65 mm e uma
pistola "seis trinta e cinco" possui um projtil de 6,35 mm. At
ao final da Segunda Guerra Mundial, o centmetro era usado
como unidade de medida das munies de calibre superior a 70
mm.
Outra unidade utilizada para exprimir o calibre a polegada (em
munies de arma pesada) e os centsimos de polegadas (em
munies de arma ligeira). Ento quando dizemos "calibre 38",
estamos informando que o projtil desta munio possui 0,38
(na verdade .358 , o pescoo do estojo que tem .379)
polegadas de dimetro ou seja, aproximadamente 9,6 mm.
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O calibre do cano raiado dado pelo dimetro entre os baixos
relevos das estrias, isto o maior dimetro interno desse cano.
Isto devido ao fato de que o projtil deve adentrar no cano,
sendo provido o giro do mesmo, atravs dos altos relevos,
ocorrendo com isto, as impresses mecnicas, utilizadas, por
exemplo, para fins de percia forense.
Estes conceitos so vlidos para a maioria das munies/armas
de fogo, porm para as espingardas (armas de cano longo e alma
lisa), o conceito de calibre diferente. Para estas armas, o
calibre corresponde ao nmero de esferas de chumbo,
conseguidas, com uma libra de peso, sendo de dimetro igual ao
do dimetro interno cano. Por exemplo: com 453,8 gramas (1
libra) de chumbo, faz-se esferas com o dimetro do cano,
obtendo com isto, 12 esferas, no caso. Neste, ento, o calibre o
12 gauge, ou seja calibre 12.
Artigo I. Definio de dicionrio
s. m. dimetro interior das bocas-de-fogo, etc; capacidade de um
tubo; volume; tamanho.
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Artigo II. Nomenclatura dos calibres de armas ligeiras
Cartuchos de chumbos e de bala de calibre 12 para espingardas
de caa
Calibres de armas de cano de alma lisa
O calibre das espingardas (de cano de alma lisa) expressa-se, de
forma indireta, pelo nmero de balas esfricas de chumbo que se
obtinham de uma libra inglesa (453,8 g). Assim, para o famoso
calibre 12, significaria que 12 esferas de chumbo do calibre da
arma em questo (com um dimetro de 18,5 mm) pesariam
453,8 gramas.
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No entanto, para as munies de espingarda de calibre reduzido,
deixa-se de utilizar este sistema de nomenclatura, passando a
adaptar-se o sistema mtrico decimal (ex.: 12 mm) ou as fraes
de polegadas (ex.: .410).
Calibres de armas longas de cano estriado
Quando as armas longas de cano de alma estriada (ou raiada)
apareceram, o calibre das suas munies foi medido pelo
sistema das armas de cano de alma lisa. Posteriormente, quando
os calibres destas armas foram sendo reduzidos passou-se a
utilizar o sistema de medida da rea geogrfica de provenincia.
Passaram ento a haver trs sistemas principais de
nomenclatura: o central europeu (medido no sistema mtrico
decimal), o ingls (medido em dcimas e milsimas de
polegadas) e o norte-americano (misto).
Sistema de nomenclatura central europeu
Este sistema de nomenclatura comeou primeiro, por ser
utilizado pela indstria de armamento da Alemanha, passando
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posteriormente a ser tambm utilizado pelos restantes pases que
adotaram o sistema mtrico decimal de medidas.
Este sistema consiste em definir a munio por dois nmeros,
separados pelo sinal " x ". O primeiro nmero indica o calibre da
bala e o segundo o comprimento do invlucro, representando,
ambos, valores em milmetros. Por exemplo, a munio 7,62 x
51 mm, significa que o seu projtil tem um calibre de 7,62 mm e
o seu invlucro um comprimento de 51 mm.
Na denominao de certas munies com caractersticas
especiais, podem ser acrescentadas as seguintes letras para
indicar essas caractersticas:
R: significa que o invlucro tem um rebordo para ser
usada em armas de cano mvel. A sua ausncia significa
que a munio tem um invlucro com ranhura,
geralmente para uso em armas de repetio por ao de
ferrolho (ex.: 6,5 x 27 R);
P: significa que a bala termina em ponta;
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PP: significa que a bala termina em ponta e dispe de um
peso superior ao normal.
Este sistema de nomenclatura pode ter vrias variaes, tais
como a substituio das vrgulas de separao decimal por
pontos, a ausncia da designao da unidade medida utilizada ("
mm "), a ausncia de espaos (entre os nmeros, o " x " e os "
mm "), a incluso no final do nome do fabricante, inventor,
sistema, pas ou arma que primeiro utilizou o calibre, etc.. Um
bom exemplo o caso da antiga munio portuguesa de 6,5 x 58
mm, inicialmente utilizada na arma Mauser-Vergueiro,
inventada pelo capito Jos Vergueiro que identificada, entre
outras, das seguintes formas alternativas:
6,5 x 58 mm
6,5 x 58 mm Mauser-Vergueiro
6,5 mm Mauser-Vergueiro
6,5 mm Vergueiro
6,5 mm Portugus
6.5x58mm
6.5 x 58 Mauser-Vergueiro
etc.
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Munies de calibre 7,62 mm NATO para armas estriadas
militares
Sistema de nomenclatura ingls
O sistema ingls (tambm mantido por outros pases anglo-
saxnicos) baseia-se no sistema de medidas imperial, com base
na polegada. Nos calibres de armas ligeiras, so normalmente
utilizadas as centsimas e as milsimas de polegada. Neste
sistema as fraes de polegada so representadas por um ponto
seguido do respetivo valor (ex.: .50, significando cinquenta
centsimas de polegada e .303, significando trezentas e trs
milsimas de polegada).
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As munies britnicas so identificadas pelo seu calibre
seguido da denominao do seu fabricante ou inventor (ex.: .505
Gibbs).
Nas munies com caractersticas especiais, estas podem ser
indicadas no final da denominao, como no seguintes casos:
BP (Black Powder): munio com plvora negra;
NE (Nitro Express): munio com plvora nitrocelulosa,
sem fumo;
Magnum: munio com projtil que ultrapassa os 762
m/s de velocidade;
Flanged: munies com rebordo;
Belted: munies com invlucro reforado na parte
posterior.
Sistema de nomenclatura norte-americano
um sistema semelhante ao ingls, mas com caractersticas
especiais.
Inicialmente, as munies dos EUA eram identificadas por trs
nmeros, separados por traos (ex.: 45-70-405). O primeiro
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nmero indicava o calibre em dcimas de polegada, o segundo o
peso em grains da carga de plvora negra e o terceiro o peso,
tambm em grains, do projtil. A indicao do valor do peso do
projtil era opcional, raramente sendo includa.
Quando as munies passaram a conter plvora sem fumo, o seu
peso deixou de ser to importante, sendo suprimida a sua
indicao na maioria das denominaes. No entanto, algumas
munies, como a .30-06 Winchester mantiveram-na.
Algumas munies tambm incluem dois nmeros nas suas
denominaes, mas por outras razes. Assim, na identificao
da munio .30-06 Springfield, o segundo nmero refere-se ao
ano da sua adoo (1906) como forma de diferenci-la da
munio .30-03 Springfield, de calibre igual mas adotada em
1903. Outro exemplo a munio .30-338, significando que
resulta da adaptao de um invlucro da munio de calibre .338
a uma bala de calibre .30.
Calibres de pistolas e revolveres
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Munies de vrios calibres para pistolas e revolveres
O sistema de nomenclatura dos calibres de munies para
pistola semelhante ao dos das armas longas.
No caso da nomenclatura central europeia, nas pistolas mais
comum a indicao do calibre seguida do nome do inventor,
fabricante ou arma (ex.: 9 mm Parabellum) do que na
designao dos calibres das armas longas.
Em relao aos revolveres curiosa predominncia do uso do
sistema de nomenclatura de calibres norte-americano, mesmo
em pases que, para as outras armas, utilizam o sistema central
europeu.
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Artigo III. Exemplos de calibres de armas ligeiras
Calibres de armas de cano de alma raiada
em
milmetros
em
milsimas
de
polegada
Exemplos de
Munies Notas
5,56 .223
.223
Remington/
5,56 mm
NATO
desenvolvido em 1957
pela Remington para a
carabina AR-15 e foi
oficialmente adotado pelo
exrcito norte-americano
em 1964 no M16 e em
1980 foi adotado tambm
como calibre oficial da
OTAN/NATO).
7,7 .308
.308
Winchester/
7,62 mm
NATO
desenvolvido pelo
exrcito norte-americano
entre 1940/1950 e em
1952 a Winchester o
lanou no mercado civil
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com o nome de .308
Winchester. Em 1954 foi
adotado pela
NATO/OTAN.
7,8 .311
.303
Britnico,
7,62 mm
Russo
calibre padro das armas
de infantaria do Reino
Unido entre 1890 e a
dcada de 1950 e da
Rssia, desde 1891.
7,92 .316 7,92 mm
Mauser
calibre desenvolvido pela
Alemanha em 1888 e
usado pelas armas de
infantaria deste pas at
sua entrada na NATO. Foi
utilizado por armas como
a Mauser 98 e a Kar98k.
Nalguns pases era
denominado 8 mm.
12,7 .500 .50 BMG/
12,7 mm
calibre desenvolvido em
1910 nos EUA para as
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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NATO metralhadoras pesadas
Browning. Mais tarde
tambm adoptado
ofialmente pela NATO
como calibre
multipropsito, usado
sobretudo em armas
automticas pesadas.
Calibres de armas de cano de alma lisa
em
"calibres"
em
milmetros
em milsimas
de polegada Notas
_ 9 .360 calibre reduzido, sem
medida em "calibres"
_ 14,5 .580 calibre reduzido, sem
medida em "calibres"
20 15,6 .624 _
12 18,5 .740 _
10 19,7 .788 _
Calibres de pistolas e revolveres
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DETETIVE
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em
milmetros
em
milsimas
de
polegada
Exemplos de
munies Notas
6,35 .254
.25 ACP/
6,35 mm
Browning
calibre mais comum para
uso nas pistolas de
pequena dimenso, de
uso civil.
7,65 .320
.32 S&W, .32
ACP/
7.65mm
Browning
Produzido pela Smith &
Wesson, desde 1878 para
uso nos seus revolveres.
Introduzido em 1889
pela FN para as suas
pistolas automticas
Browning, fabricadas sob
licena.
8,9 .357 .357
Magnum
calibre desenvolvido pela
Smith & Wesson para
revolveres.
9 .360 9 mm desenvolvido na
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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Parabellum,
.38 Special
Alemanha para a Pistola
Parabellum. Tornou-se o
calibre padro da OTAN
para pistolas.
9,5 .380 .38 ACP
calibre desenvolvido em
1900 para uso nas
pistolas semi-
automticas Browning
10 .400 .40 S&W
calibre desenvolvido pela
Smith & Wesson
especialmente para as
armas do FBI. Tambm
adoptado pela polcia
brasileira e de outros
pases.
11,25 .450 .45 ACP
calibre desenvolvido em
1905 para as Pistolas
Browning.
11,87 .475 .480 Ruger calibre desenvolvido pela
Ruger para uso nos seus
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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revolveres de grande
potncia.
Artigo IV. Calibres de armas pesadas
Inicialmente, as armas pesadas eram classificadas pelo valor do
peso padro das suas munies, expresso em libras. As armas
eram designadas pelo peso de uma esfera de chumbo do mesmo
dimetro da boca do seu cano. Era utilizado o peso do chumbo
como padro, pois era o material mais usado nos projteis.
Assim, uma determinada pea de artilharia poderia ser referida
como de 6 libras, de 25 libras, etc.
Com a introduo dos projteis estriados cilndricos, as armas
pesadas continuaram a ser classificadas pelo peso dos seus
projeteis. Neste caso, passou a ser utilizado o peso real do
projtil efetivamente disparado pela arma. Por isso pelo formato
dos projteis, deixou de haver uma relao direta entre o calibre
da arma e o peso da munio. Este sistema de classificao de
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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armas manteve-se no Reino Unido at depois da Segunda
Guerra Mundial.
A partir de finais do sculo XIX, os pases que adotaram o
sistema mtrico decimal, comearam a classificar as suas armas,
pelo calibre expresso em centmetros ou milmetros. Para esta
classificao era utilizada a medida do dimetro mximo da
munio disparada pela arma. Depois do final da Segunda
Guerra Mundial, o uso do centmetro como unidade de medida
de calibre caiu em desuso, passando a utilizar-se s o milmetro.
Assim, armas classificadas at a, por exemplo, como de 10,5
cm e 8 cm, passaram a ser classificadas como de 105 mm e 80
mm respectivamente.
Os EUA adotaram um sistema semelhante, mas utilizando a
polegada como unidade de medida do dimetro. Depois da
Segunda Guerra Mundial, os EUA passaram tambm a utilizar
os milmetros para mediar os calibres das suas armas, com
exceo das mais antigas.
A Fascinante profisso de
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Nas armas pesadas, o calibre , muitas vezes, tambm usado
como unidade de medida do comprimento dos seus canos. O
comprimento do cano, da culatra boca, dividido pelo
dimetro da sua alma, o que resulta no seu valor em calibres.
Assim, as peas principais dos couraados da classe Iowa so
classificadas como de 16"/50, ou seja o seu cano tem um
dimetro interno de 16 polegadas e um comprimento de 800
polegadas (16 x 50 = 800). O comprimento dos canos tambm ,
frequentemente, indicado pelo uso do prefixo "L/", como, por
exemplo na arma principal dos carros de combate Panzer V, que
designada como de 75 mm L/70, significando que tem 75 mm
de dimetro interno e 5 250 mm (70 x 75 = 5 250) de
comprimento.
Exemplos de calibres de armas pesadas expressos em libras
Calibre em libras Peso da munio Dimetro da arma
1 0,489 kg 50 mm
2 0,978 kg 60 mm
4 1,956 kg 75 mm
6 2,934 kg 96 mm
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8 3,912 kg 106 mm
12 5,868 kg 121 mm
16 7,824 kg 134 mm
18 8,165 kg 127 mm
24 11,736 kg 140 mm
32 14,515 kg 155 mm
36 16,329 kg 162 mm
42 19,051 kg 170 mm
48 23,472 kg 195 mm
64 35,208 kg 200 mm
68 30,844 kg 203 mm
Exemplos de calibres actuais de armas pesadas
Calibre em
milmetros Usos mais comuns
20 canhes automticos de avies e antiareos
30 canhes automticos de avies
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37 canhes automticos de blindados
40 canhes automticos antiareos
60 morteiros ligeiros
75 antigos canhes ligeiros de campanha e
anticarro
80 morteiros mdios
88 canhes anticarro e antiareo pesados alemes
da Segunda Guerra Mundial
90 peas de carros de combate e
autometralhadoras
100 peas dos navios de guerra
105 calibre padro dos obuses ligeiros da NATO
120 morteiros pesados
150 .
155 calibre padro dos obuses mdios da NATO
170 .
200 .
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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MUNIO
Munio o conjunto de cartuchos necessrios ou disponveis
para uma arma ou uma ao qualquer em que sero usadas
armas de fogo.
Cartucho o conjunto do projtil e os componentes necessrios
para lan-lo, no disparo.
O cartucho para arma de defesa contm um tubo oco,
geralmente de metal, com um propelente no seu interior; em sua
parte aberta fica preso o projtil e na sua base encontra-se o
elemento de iniciao. Este tubo, chamado estojo, alm de unir
mecanicamente as outras partes do cartucho, tem formato
externo apropriado para que a arma possa realizar suas diversas
operaes, como carregamento e disparo.
O projtil uma massa, em geral de liga de chumbo, que
arremessada frente quando da detonao da espoleta e
consequente queima do propelente. a nica parte do cartucho
que passa pelo cano da arma e atinge o alvo.
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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Para arremessar o projtil necessria uma grande quantidade
de energia, que obtida pelo propelente, durante sua queima. O
propelente utilizado nos cartuchos a plvora, que, ao queimar,
produz um grande volume de gases, gerando um aumento de
presso no interior do estojo, suficiente para expelir o projtil.
Como a plvora relativamente estvel, isto , sua queima s
ocorre quando sujeita a certa quantidade de calor; o cartucho
dispe de um elemento iniciador, que sensvel ao atrito e gera
energia suficiente para dar incio queima do propelente. O
elemento iniciador geralmente est contido dentro da espoleta.
Artigo V. Partes de um cartucho
Um cartucho completo composto de:
Projtil
Estojo
Propelente
Espoleta
Projtil
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Projtil qualquer slido que pode ser ou foi arremessado,
lanado. No universo das armas de defesa, o projtil a parte do
cartucho que ser lanada atravs do cano.
O projtil pode ser dividido em trs partes:
Ponta: parte superior do projtil, fica quase sempre
exposta, fora do estojo;
Base: parte inferior do projtil, fica presa no estojo e est
sujeita ao dos gases resultantes da queima da
plvora.
Corpo: cilndrico, geralmente contm canaletas
destinadas a receber graxa ou para aumentar a fixao do
projtil ao estojo.
Projteis de chumbo
A Fascinante profisso de
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Como o nome indica, so projteis construdos exclusivamente
com ligas desse metal. Podem ser encontrados diversos tipos de
projteis, destinados aos mais diversos usos, os quais podemos
classificar de acordo com o tipo de ponta e tipo de base.
Tipos de pontas:
Ogival: uso geral, muito comum;
Canto-vivo: uso exclusivo para tiro ao alvo; tem carga
reduzida e perfura o papel de forma mais ntida;
Semi canto-vivo: uso geral;
Ogival ponta plana: uso geral; muito usado no tiro
prtico (IPSC) por provocar menor nmero de
"engasgos" com a pistola;
Cone truncado: mesmo uso acima.
Semi-ogival: tambm muito usado em tiro prtico;
Ponta oca: capaz de aumentar de dimetro ao atingir um
alvo humano (expansivo), produzindo assim maior
destruio de tecidos.
Projteis encamisados
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So projteis construdos por um ncleo recoberto por uma capa
externa chamada camisa ou jaqueta. A camisa normalmente
fabricada com ligas metlicas como: cobre e nquel; cobre,
nquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco e estanho ou ao. O
ncleo constitudo geralmente de chumbo praticamente puro,
conferindo o peso necessrio e um bom desempenho balstico.
Os projteis encamisados podem ter sua capa externa aberta na
base e fechada na ponta (projteis slidos) ou fechada na base e
aberta na ponta (projteis expansivos). Os projteis slidos tm
destinao militar, para defesa pessoal ou para competies
esportivas. Destaca-se sua maior capacidade de penetrao e
alcance.
Os projteis expansivos destinam-se defesa pessoal, pois ao
atingir um alvo humano capaz de amassar-se e aumentar seu
dimetro, obtendo maior capacidade lesiva. Esse tipo de projtil
teve seu uso proibido para fins militares pela Conveno de
Genebra. Os projteis expansivos podem ser classificados em
totalmente encamisados (a camisa recobre todo o corpo do
projtil) e semi-encamisados (a camisa recobre parcialmente o
corpo, deixando sua parte posterior exposta. Os tipos de pontas e
A Fascinante profisso de
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tipos de bases so os mesmos que os anteriormente citados para
os projteis de chumbo.
Artigo VI. Projteis expansivos
So projteis que tem a expanso maior, como um projtel de
um fuzil ou rifle.
Os projteis expansveis tambm so conhecidos com projeteis
"dum-dum", Existe o mito popular de que o nome "DumDum"
siginifica que:O 1 "Dum" do disparo e o 2 "Dum" da
expanso do projetil, mas a origem do nome "DumDum" est
associado a este tipo de projtil devido os primeiros estudos e
desenvolvimento deste tipo de projtil ocorrerem na cidade de
DumDum na ndia, pela Inglaterra.
Cpsula, estojo ou invlucro
A Fascinante profisso de
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O estojo o componente de unio mecnica do cartucho, apesar
de no ser essencial ao disparo, j que algumas armas de fogo
mais antigas dispensavam seu uso, trata-se de um componente
indispensvel s armas modernas. O estojo possibilita que todos
os componentes necessrios ao disparo fiquem unidos em uma
pea, facilitando o manejo da arma e acelera o intervalo em cada
disparo.
Atualmente, a maioria dos estojos so construdos em metais
no-ferrosos, principalmente o lato (liga de cobre e zinco), mas
tambm so encontrados estojos construdos com diversos tipos
de materiais como plsticos (munio de treinamento e de
espingardas), papelo (espingardas) e outros.
A forma do estojo muito importante, pois as armas modernas
so construdas de forma a aproveitar as suas caractersticas
fsicas.
Para fins didticos, o estojo ser classificado nos seguintes tipos:
Quanto forma do corpo:
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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o Cilndrico: o estojo mantm seu dimetro por
toda sua extenso;
o Cnico: o estojo tem dimetro menor na boca,
pouco comum; e
o Garrafa: o estojo tem um estrangulamento
(gargalo).
Cabe ressaltar que, na prtica, no existe estojo totalmente
cilndrico, sempre haver uma pequena conicidade para facilitar
o processo de extrao. Os estojos tipo garrafa foram criados
com o fim de conter grande quantidade de plvora, sem ser
excessivamente longo ou ter um dimetro grande. Esta forma
comumente encontrada em cartuchos de fuzis, que geram grande
quantidade de energia e, muitas vezes, tm projteis de pequeno
calibre.
Quanto aos tipos de base:
o Com aro: com ressalto na base (aro ou gola);
o Com semi-aro: com ressalto de pequenas
propores e uma ranhura(virola);
o Sem aro: tem apenas a virola; e
A Fascinante profisso de
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o Rebatido: A base tem dimetro menor que o
corpo do estojo.
A base do estojo importante para o processo de carregamento e
extrao, sua forma determina o ponto de apoio do cartucho na
cmara ou tambor (headspace), alm de possibilitar a ao do
extrator sobre o estojo.
Quanto ao tipo de iniciao:
o Fogo Circular(anelar): A mistura detonante
colocada no interior do estojo, dentro do aro, e
detona quando este amassado pelo percursor;
o Fogo Central: A mistura detonante est disposta
em uma espoleta, fixada no centro da base do
estojo.
Cabe lembrar que alguns tipos de estojos nos diversos itens da
classificao dos estojos no foram citados por serem pouco
comuns.
Propelente
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Propelente ou carga de projeo a fonte de energia qumica
capaz de arremessar o projtil a frente, imprimindo-lhe grande
velocidade. A energia produzida pelos gases resultantes da
queima do propelente, que possuem volume muito maior que o
slido original. O rpido aumento de volume de matria no
interior do estojo gera grande presso para impulsionar o
projtil.
A queima do propelente no interior do estojo, apesar de mais
lenta que a velocidade dos explosivos, gera presso suficiente
para causar danos na arma, isso no ocorre porque o projtil se
destaca e avana pelo cano, consumindo grande parte da energia
produzida.
Atualmente, o propelente usado nos cartuchos de armas de
defesa a plvora qumica ou plvora sem fumaa.
Desenvolvida no final do sculo passado, substituiu com grande
eficincia a plvora negra, que hoje usada apenas em velhas
armas de caa e rplicas para tiro esportivo. A plvora qumica
produz pouca fumaa e muito menos resduos que a plvora
A Fascinante profisso de
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negra, alm de ser capaz de gerar muito mais presso, com
pequenas quantidades.
Dois tipos de plvoras sem fumaa so utilizadas
actualmente em armas de defesa:
o Plvora de base simples: fabricada a base de
nitrocelulose, gera menos calor durante a queima,
aumentando a durabilidade da arma; e
o Plvora de base dupla: fabricada com
nitrocelulose e nitroglicerina, tem maior
contedo energtico.
O uso de ambos tipos de plvora muito difundido e a munio
de um mesmo calibre pode ser fabricada com um ou outro tipo.
Espoleta ou cpsula
A espoleta um recipiente que contm a mistura detonante e
uma bigorna, utilizado em cartuchos de fogo central.
A Fascinante profisso de
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A mistura detonante, um composto que queima com
facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da
espoleta contra a bigorna, provocada pelo percursor. A queima
dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, atravs de
pequenos furos no estojo, chamados eventos.
Os tipos mais comuns de espoletas so:
o Boxer: muito usada atualmente, tem a bigorna
presa espoleta e se utiliza de apenas um evento
central, facilitando o desespoletamento do estojo,
na recarga;
o Berdan: utilizada principalmente em armas de
uso militar, a bigorna um pequeno ressalto no
centro da base do estojo estando a sua volta dois
ou mais eventos; e
o Bateria: utilizada em cartuchos de caa, tem a
bateria incorporada na espoleta de forma a ser
impossvel cair, facilitando o processo de recarga
do estojo.
A Fascinante profisso de
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A Espionagem
A espionagem a prtica de obter informaes de carcter
secreto ou confidencial dos rivais ou inimigos, sem autorizao
destes, para se alcanar certa vantagem militar, poltica, ou
econmica. A prtica manifesta-se geralmente como parte de um
esforo organizado (ou seja, como ao de um grupo
governamental ou empresarial). Um espio um agente
empregado para obter tais segredos. A definio vem sendo
restringida a um Estado que espia inimigos potenciais ou reais,
primeiramente para finalidades militares, mas ela abrange
tambm a espionagem envolvendo empresas, conhecida como
espionagem industrial.
Nenhum servio secreto de um Estado usa a palavra
"espionagem" no seu nome ou para descrever sua actividade de
colheita de informaes ou inteligncia, embora todos declarem
fazer contra-espionagem. Muitas naes espiam rotineiramente
seus inimigos, mas tambm seus aliados, embora geralmente o
neguem. A duplicidade que envolve a utilizao do termo
espionagem deve-se ao facto de essa actividade ser
A Fascinante profisso de
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frequentemente ditada por objectivos secretos e interesses
inconfessveis publicamente, enquanto que nos rivais ou
inimigos ela sempre denunciada e condenada.
H incidentes envolvendo espionagem bem documentados ao
longo de toda a Histria. A Arte da Guerra, escrito por Sun-Tzu
contm informaes sobre tcnicas de dissimulao e subverso.
Os antigos egpcios possuam um sistema completamente
desenvolvido para a aquisio de informaes, e os hebreus
tambm o usaram. Mais recentemente, a espionagem teve
participao significativa na histria da Inglaterra no perodo
Elizabetano. No entanto o primeiro servio secreto oficial foi
organizado sob ordens do rei Lus XIV.
Em muitos pases a espionagem crime punvel com priso
perptua ou pena de morte. Nos EUA, por exemplo, a
espionagem ainda um crime capital, embora a pena de morte
seja raramente aplicada nesses casos, pois em geral o governo
oferece ao acusado um abrandamento da pena, em troca de
informaes.
A Fascinante profisso de
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A espionagem quando praticada por um cidado do prprio
estado-alvo, geralmente considerada como uma forma de
traio. Foi o caso do cidado austraco Franz Josef Messner,
naturalizado brasileiro em 1931, com o nome de Francisco Jos
Messner. Messner espionou para o Office of Strategic Services-
OSS, enviando informaes para Allen Welsh Dulles, em Berna,
Sua. Em contato com a resistncia antinazista na ustria,
Messner fez parte do grupo de espionagem Maier-Messner-
Caldonazzi, descoberto pela Gestapo em 1944. Julgado traidor,
terminou por ser morto em abril de 1945, no campo de
concentrao de Mauthausen-Gusen.
No Reino Unido um espio estrangeiro tem pena mnima de 14
anos de priso, de acordo com o Official Secrets Act[1],
enquanto que um britnico que espionasse para um pas
estrangeiro enfrentaria uma sentena mxima de priso perptua
por traio, caso fosse provada a sua colaborao com inimigos
do pas. Espionar para organizaes descritas como terroristas
viola o Terrorism Act 2000[2]. Durante a Segunda Guerra
Mundial os espies alemes no Reino Unido foram executados
por "treachery", um crime especial que exclua qualquer
A Fascinante profisso de
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aplicao dos direitos que os soldados inimigos geralmente tm,
mesmo que o espio fosse um estrangeiro naturalizado.
A guerra fria envolveu intensa atividade de espionagem entre os
Estados Unidos e seus aliados e a Unio Sovitica, China e seus
aliados, relacionados particularmente com segredos de armas
nucleares. Neste perodo, a CIA estadunidense e o MI6
britnico, de um lado, e a KGB, de outro, foram os principais
servios de inteligncia ativos.
Os espies tambm se envolveram em atividades de sequestro e
assassinato de pessoas consideradas como ameaa para o seu
pas. Tambm no raro que servios de informaes trabalhem
acobertando atividade paramilitar (incluindo assassinato,
seqestro, sabotagem, guerra de guerrilha e golpes de estado).
Desde o fim da guerra fria, os servios de informaes e
espionagem esto sobretudo preocupados com as actividades de
organizaes terroristas e com o trfico de drogas.
Princpios bsicos de uma investigao
A Fascinante profisso de
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O que se deve observar em uma pessoa com fins de uma futura
identificao?
O ideal uma completa descrio do investigado a comear
pelos aspectos gerais: compleio fsica, altura, vesturio, raa,
idade etc.
Dando continuidade as observaes evidenciais de
reconhecimento os aspectos pormenorizados como: tipo, cabelo,
cor de olhos, tipo de nariz, bigode, barba, boca etc.
Finalizando as observaes evidenciais os sinais particulares
como: uso de culos, defeitos, sinal particular, existncia de
cicatrizes ou mancha.
Com tudo uma investigao est repleta de surpresas e
descobertas. Nem sempre o investigado uma pessoa, podemos
descrever vrias situaes envolvendo investigao.
Vamos citar tipos de investigaes que no envolve pessoa(s):
localizao de veculo, localizao e/ou recuperao de carga,
A Fascinante profisso de
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Localizao de local (Casa, Empresa etc.) Registro de um
determinado fato etc.
Em alguns casos o profissional contratado para registrar um
determinado fato, por exemplo:
Uma empresa est movendo um processo referente determinado
ocorrido (venda de produtos pirata) constante e necessrio
registrar o fato atravs da fotografia, sendo assim a investigao
no esta baseada nas pessoas envolvidas e sim na ocorrncia do
fato em questo.Ser registrado o local e a ocorrncia da venda
dos produtos piratas.
Perceba que os princpios de uma investigao pode ter vrios
rumos.
Psicologia e Campo de atuao
Mtodo: um procedimento que o investigador utiliza para
explicar a relao entre uma causa e um efeito. O mtodo
A Fascinante profisso de
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consiste em uma srie de passos que o investigador d desde a
formulao de uma hiptese at a anlise dos resultados.
Tcnica: um tipo de anlise que o investigador realiza como
parte do mtodo de investigao, e que at certo ponto
independente dele. Uma tcnica serve para analisar algum
aspecto da conduta do usurio ou das caractersticas de um
sistema. Uma mesma tcnica pode ser usada com vrios
mtodos de investigao.
O objetivo da ergonomia cognitiva aplicar os conhecimentos
da psicologia cognitiva, psicologia social e outras disciplinas
afins de design.
Um aspecto importante dos mtodos utilizados pela ergonomia
cognitiva que eles podem ser aplicados antes ou depois da
introduo da troca de um design do sistema de trabalho. Se
aplicado antes tem o objetivo de explicar as conseqncias da
troca. Se aplicado depois o objetivo explicar e avaliar essas
consequncias em termos da eficcia dessa troca.
A Fascinante profisso de
DETETIVE
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O mtodo etnogrfico implica vrios passos:
1. Ganhar a confiana entre as pessoas que est se observando
2. Tomar parte em suas atividades dirias por um longo perodo
de tempo.
3. Fazer observaes, com o maior detalhe possvel, mas sem
distrair as pessoas observadas de suas atividades.
4. Participar da elaborao dos materiais escritos.
5. Falar e entrevistar as pessoas participantes das tarefas.
6. Descobrir os temas importantes.
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