Norma de Desempenho e Inovações
PANORAMA NA CAIXA
Bloco 1:
NORMAS INDUZEM EVOLUÇÃO NA HABITAÇÃO POPULAR
INDUTORES DA EVOLUÇÃO
MTE CAIXA EM SPVigorou entre 1999 e 2008
- Produção acadêmica
- Regulamentos do governo
- Regulamentos da sociedade técnica
- Respaldo pela cadeia produtiva
Norma de DesempenhoABNT - Publicada em 19-02-13
Publicação IPT – PBQP-HEm 1995
MCMV-2 – Exigências MIN. CIDADESRegra em vigor
APOIO DA CADEIA PRODUTIVA
VISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
Campinas 2.380 unidades – 2011-2013Campinas 2.380 unidades – 2011-2013Osasco-SP – Década 80 e 90Osasco-SP – Década 80 e 90
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASAS
Prédio típico do PAR – década 2000São Paulo-SP - Década 703 a 5 pavimentos
VISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DO PRÉDIO 3 A 5 PAVIMENTOS
Campinas - década 2000
INDUTORES DA
EVOLUÇÃO
Tendência Futura
Prédio típico PAR – década 2000
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DO PRÉDIO 3 A 5 PAVIMENTOS
INDUTORES DA
EVOLUÇÃO
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASAS
Osasco – década 90
Osasco –Década 80
VISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DO PRÉDIO DE 8 PAVIMENTOS OU MAIS
INDUTORES DA
EVOLUÇÃO
Osasco – Tendência Futura
Osasco – Prédio típico década 90
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DO PRÉDIO 8 PAVIMENTOS OU MAIS
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASAS
Pindamonhangaba-SP - 1994Casa geminada Taubaté-SP – 1998
Casa Isolada
Pindamonhangaba-SP - 1990Casa geminada
VISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DA CASA TÉRREA
INDUTORES DA
EVOLUÇÃO
Jacareí-SP
Taubaté-SP
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DA CASA TÉRREA
INDUTORES
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASAS
SALTO DE QUALIDADE Em 1999
VISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DA CASA TÉRREA
UM RETROCESSO – PSH – Normas do governo oscilam
Manaus-AM – 2003 - Antes e depoisNova Santa Rita-RS – 2004 - Antes e depois
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO DA CASA TÉRREA
Antes da norma de desempenho era possível oscilar!
Depois da NBR 15575 a tendência é elevar o padrão da habitação popular!
1999 2002
NBR 15575
Consolida o 1°°°° salto de qualidade
Gera clima favorável ao 2º salto de qualidade
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
EVOLUÇÃO
NORMAS ABNT TORNAM PERENE A EVOLUÇÃODAS HABITAÇÕES!
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASDESAFIO FUTURO - NORMAS SOBRE URBANISMO
EVOLUÇÃO DO URBANISMO
Perspectiva artistica – Bairro da Gente – ago-13
PRESENTE – Monotonia, repetição FUTURO – Urbanismo diferenciado
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASDESAFIO FUTURO - NORMAS SOBRE URBANISMO
EVOLUÇÃO DO URBANISMO
PRESENTE – Árido
FUTURO – Agradável e intensa atividade humana
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASDESAFIO FUTURO - NORMAS SOBRE URBANISMO
EVOLUÇÃO DO URBANISMO
PRESENTE – Sem convívio
FUTURO – Maior convivência e inclusão
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASDESAFIO FUTURO - NORMAS SOBRE URBANISMO
EVOLUÇÃO DO URBANISMO
Bairro Quartier – Pelotas-RS – Perspectiva art. nov-13
PRESENTE FUTURO
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASVISÃO GERAL DA PRODUÇÃO HABITACIONAL
CONCLUSÃO
Ano 2013 impulsiona debate para elevar urbanismo no empreendimento popular.
A NBR 15575 consolida a elevação do padrão popular: casas e apartamentos.
NBR 15575Consolida o 1°°°° salto de qualidade
Gera clima favorável ao 2ºsalto de qualidade
O país carece de regras para melhorar urbanismo (federais, estaduais, municipais, ABNT)
“ANO DA QUALIDADE
O ano foi de desaquecimento para o setor da construção, que deve encerrar o ano com um modesto PIB de 2%.
O resultado fraco esconde, no entanto, os avanços que as empresas obtiveram no campo operacional neste ano.
Diversos empresários, diretores técnicos, engenheiros de obras e outros consultados pela PINI ressaltaram que 2013 tem sido o momento de ajustar processos, aumentar a produtividade e aprimorar a qualidade de obras ”.
2013 É O ANO DA QUALIDADE
Introdução do editorial da revista Construção Mercado nov-13.Gustavo Mendes
- FEV-13: publicação da norma de desempenho
- MAR-13: programa CAIXA DE OLHO NA QUALIDADE. Ouvidoria e SAC 0800 721 6268. Cobrança de responsabilidades
- ABR-13: lançamento Guia CBIC – Desempenho de Edificações Habitacionais e assinatura do convênio CAIXA-CBIC de acesso às reclamações 0800.
- JUL-13: exigibilidade da norma de desempenho
. Novas cláusulas no contrato de financiamento sobre desempenho
. Declaração do Construtor sobre desempenho
- AGO-SET-13: exigências adicionais da CAIXA
. Construir UNIDADE MODELO (empreendimento acima de 300 unid.)
. Reunião de partida de obra entre ENG CAIXA e RESP. OBRA
. Código de Práticas da CAIXA adicional ao novo Memorial Descritivo
. Vistorias semanais específicas para conferir qualidade
. Check list de entrega da obra, individual para cada casa ou apartamento
. Declaração de aplicar material certificado/qualificado PBQP-H
. Declaração de atender normas ABNT
- OUT-13: ganha maior evidência o tema BAIRRO PLANEJADO
2013 É O ANO DA QUALIDADE
Bloco 2:
NORMA DE DESEMPENHO –IMPLEMENTAÇÃO NA CAIXA
NORMA DE DESEMPENHONBR 15 575:2013
Ércio Thomaz – abr-13
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASConceitos de desempenho
EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO
Segurança
. Estrutural
. Contra fogo
. No uso e operação
Habitabilidade
. Estanqueidade
. Desempenho térmico
. Desempenho acústico
. Desempenho lumínico
. Saúde, Higiene e Qualidade do ar
. Funcionalidade e acessibilidade
. Conforto tátil e antropodinâmico
Sustentabilidade
. Durabilidade
. Manutenibilidade
. Impacto ambiental
EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO (norma adota requisitos do usuário)
Site CBIC – jun-13
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASNorma de Desempenho
PUBLICAÇÃO x EXIGIBILIDADE LEGAL
PUBLICADA EM 19.02.13 – EXIGÍVEL EM 19.07.13
19/07/2013
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASNorma de Desempenho
EMPRESTA DESTAQUE AO CONJUNTO DE NORMAS DA ABNT
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASNorma de Desempenho
APLICABILIDADE
A norma aplica-se em edificações HABITACIONAIS- com qualquer número de pavimentos, geminadas ou isoladas, construídas com qualquer tipo de tecnologia (convencional e inovadora).
A norma NÃO SE APLICA a:
. Obras já concluídas em 19.07.13 e construções pré- existentes
. Obras em andamento em 19.07.13
. Projetos protocolados nos órgãos competentes até 1 9.07.13
. Reformas e retrofits
. Edificações provisórias
Responsabilidades adicionais:
- INCORPORADOR – responder por riscos previsíveis na época do projeto e definir níveis de desempenho.
- CONSTRUTOR – fornecer o Manual do Proprietário transcrevendo prazos de vida útil de projeto e garantia.
- PROJETISTA – definir prazos de vida útil de projeto; definir especificação de sistemas e produtos atendendo o desempenho contratado; registrar níveis de desempenho.
- FORNECEDOR – caracterizar o desempenho de seu produto.
- USUÁRIO – proceder manutenção do imóvel nos padrões constantes no Manualdo Proprietário.
Norma de Desempenho
RESPONSABILIDADES
IMPLEMENTAÇÃO NA CAIXA
Ações ExternasAções Internas
Treinamento Treinamento internointerno
AÇÕESPrazo para implementação
- FEV-13: publicação da norma de desempenho
- MAR-13: programa CAIXA DE OLHO NA QUALIDADE. Ouvidoria e SAC 0800 721 6268. Cobrança de responsabilidades
- ABR-13: lançamento Guia CBIC – Desempenho de Edificações Habitacionais e assinatura do convênio CAIXA-CBIC de acesso às reclamações 0800.
- JUL-13: exigibilidade da norma de desempenho
. Novas cláusulas no contrato de financiamento sobre desempenho
. Declaração do Construtor sobre desempenho
- AGO-SET-13: exigências adicionais da CAIXA
. Construir UNIDADE MODELO (empreendimento acima de 300 unid.)
. Reunião de partida de obra entre ENG CAIXA e RESP. OBRA
. Código de Práticas da CAIXA adicional ao novo Memorial Descritivo
. Vistorias semanais específicas para conferir qualidade
. Check list de entrega da obra, individual para cada casa ou apartamento
. Declaração de aplicar material certificado/qualificado PBQP-H
. Declaração de atender normas ABNT
- OUT-13: ganha maior evidência o tema BAIRRO PLANEJADO
RELEMBRANDO - 2013 É O ANO DA QUALIDADE
Bloco 3:
SISTEMAS INOVADORES
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE DE INOVADORES E CONVENCIONAIS
Análise direta na CAIXA ou através do SINAT (MCidades)
Sistema inovador (paredes e cobertura):� Análise CAIXA: documento Viabilidade Prévia do Sistema� Análise SINAT: documento de aprovação DATEC
Sistema convencional: � Não necessita análise
Material inovador (ex: tubo, vaso sanitário, argamassa, telha,...):� Análise exclusiva pelo SINAT
Material convencional: � Comprovar/declarar atendimento à normalização ABNT� Aprovação em PSQ, se existir.� Certificação INMETRO, se existirObs: para material não é emitido documento específico de
aprovação pela CAIXA.
34
Viabilidade Prévia CAIXA:
Autorização concedida aos sistemas inovadores que comprovem desempenho satisfatório, através de Laudo de Análise de Desempenho ou Relatório Técnico de Avaliação – RTA.
Laudo de Análise de Desempenho: elaborado por instituições técnico-científicas, universidades ou institutos de pesquisa com reconhecida competência e capacidade laboratorial. Necessita de validação por uma ITA para prosseguir no processo de homologação do SINAT.
Relatório Técnico de Avaliação - RTA : elaborado por uma Instituição Técnica de Avaliação (ITA) credenciada no SINAT
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE DIRETAMENTE PELA CAIXA
35
Viabilidade Prévia CAIXA – Informações adicionais:
� Exige-se contratação de Monitoramento de Obra.
� A Viabilidade Prévia tem validade inicial de 6 mese s.
� Pode ser emitida em nível estadual ou nacional.
� Permite contratar desde unidade isolada até empreend imentos.
� Permite a produção de empreendimentos de pequeno e médio porte, com número de unidades controlado.
� É prevista ampliação do número de unidades conforme o proponente demonstre ações para aprovação no SINAT (contratação ITA, contratação de Diretriz, protocolo de ingresso no SINAT,...).
� São analisados somente sistemas enquadráveis em Dir etriz SINAT.
� É documento exclusivo para a CAIXA (o DATEC é válido para outrasinstituições).
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE DIRETAMENTE PELA CAIXA
36
Fluxo de Aprovação
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE DIRETAMENTE PELA CAIXA
37
ANÁLISE SINAT – EMISSÃO DE DATEC
� Utilizada tanto para SISTEMAS quanto MATERIAIS inov adores.
� Inicia-se através de uma Instituição Técnica Avalia dora (ITA) credenciada no SINAT (IPT, BAUER, TESIS, LENC, TECO MAT, ITEP, CONCREMAT, LACTEC), que emite Relatório Técnico de Avaliação (RTA) atestando desempenho satisfatório.
� Verifica-se a maioria dos itens da norma de desempe nho (aqueles inerentes à inovação).
� O documento de aprovação DATEC é emitido em nível na cional e tem validade por 2 anos.
� Permite contratar desde unidade isolada até empreend imentos de grande porte sem limite de n°de unidades. Esporadic amente haverálimitação na quantidade pelo agente financiador por motivo deoutros riscos (não técnicos).
� O DATEC é válido para a CAIXA e outras instituições.
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE PELO SINAT - MCIDADES
38
Fluxograma de Homologação do Sistema no SINAT
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ANÁLISE PELO SINAT - MCIDADES
Fluxo de aprovação no SINAT Fluxo de aprovação no SINAT
Revista Téchne – jul-08
40
Resultados SINAT:� 09 Diretrizes aprovadas (Diretriz é o roteiro que padroniza análise e ensaios pelos
laboratórios, agilizando as aprovações por DATEC).
� 19 DATEC aprovados. Ainda não está quantificado o número de unidades decorrente das aprovações.
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
NÚMERO DE CONTRATAÇÕES
Resultados CAIXA:� cerca de 255.000 unidades construídas/contratadas com sistema
inovador, incluindo paredes de concreto.� Ainda não estão quantificadas as aprovações via DATEC
ou Viabilidade Prévia.
Muito obrigado!
CAIXA – Gerência Nacional de Padronização de Normas Técnicas na Construção CivilGEHPA02 – [email protected]
LUIZ ZIGMANTASEngenheiro da CAIXA – [email protected]
- DIVULGAÇÃO INTERNA – em 15.07.13 foi divulgada internamente a obrigatoriedade de atendimento à norma de desempenho.
- TEXTOS BASE – além da norma a CAIXA recomenda leitura do GUIA CBIC – DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS .
- TREINAMENTO – o quadro interno receberá treinamento sobre desempenho.
Implementação – TREINAMENTO INTERNO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.
Def
iniç
ões
e co
ncei
tos
Incu
mbê
ncia
s
Req
uisi
tos
gera
is d
e de
sem
penh
o
Des
empe
nho
estr
utur
al
Seg
uran
ça c
ontra
in
cênd
io
Seg
uran
ça n
o us
o e
oper
ação
Func
iona
lidad
e e
aces
sibi
lidad
e
Con
fort
o tá
til e
an
trop
odin
âmic
o
Des
empe
nho
térm
ico
Des
empe
nho
acús
tico
Des
empe
nho
lum
ínic
o
Est
anqu
eida
de à
águ
a
Dur
abili
dade
Man
uten
abili
dade
/ ge
stão
da
man
uten
ção
pred
ial
Con
side
raçõ
es fi
nais
Parte 1 Requisitos gerais
Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais
Parte 3Requisitos para os sistemas de pisos
Parte 4Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas
Parte 5 Requisitos para os sistemas de coberturas
Parte 6Requisitos para os sistemas hidrossanitáriosN
orm
a de
Des
empe
nho
NB
R 1
5.57
5/20
13
GUIA da CBIC
Implementação na CAIXA – TREINAMENTO INTERNOFormato da Norma x Formato Guia CBIC
• CLÁUSULA QUINTA - RELATÓRIO DO ANDAMENTO DAS OBRASA CONSTRUTORA obriga-se a apresentar, mensalmente, Planilha de Levantamento de Serviços, conforme modelo disponibilizado pela CAIXA, como forma de subsidiar o acompanhamento técnico das obras.
• Parágrafo Primeiro - Para acompanhar a execução das obras, a CAIXA designará um profissional engenheiro/arquiteto, a quem caberá vistoriar e proceder à mensuração das etapas efetivamente executadas, para fins de pagamento das parcelas, até a emissão do laudo final, expedição do “habite-se” e averbação das construções perante o Registro Imobiliário correspondente.
• Parágrafo Segundo - Fica entendido que a vistoria será feita exclusivamente para efeito de liberação de parcela de pagamento, sem qualquer responsabilidade da CAIXA ou do profissional por ela designado para as vistorias e mensurações da obra, pela construção, segurança, solidez e término da obra.
• Parágrafo Terceiro: A CAIXA poderá exigir, a qualquer tempo, que a CONSTRUTORA comprove o atendimento das normas técnicas, inclusive ao disposto na NBR 15.575 – Edificações Desempenho, especialmente quanto aos requisitos e critérios de desempenho.
• Parágrafo Quarto: Caso os requisitos de desempenho esperados não tenham sido atingidos quando da obra concluída e em caso de reclamação ou contestação por parte do usuário, a construtora é responsável pelas adequações necessárias para o atingimento do desempenho mínimo estabelecido na NBR 15.575 – Edificações Habitacionais - Desempenho.
Implementação – NOVA CLÁUSULA CONTRATUAL
1 A Construtora .............................................................................................., empresa sediada noendereço ........................................, registrada no CNPJ sob nº .....................................,Legalmente representada por ....................................................................,Vem pelo presente pactuar e declarar o quanto segue:
2 Sobre o conhecimento da ABNT NBR 15.575:2013 – Edificações Habitacionais – Desempenho:
2.1 Conhecimento da normalização técnica da ABNT, NBR 15.575:2013 – Edificações Habitacionais –Desempenho (Norma de Desempenho), no que se aplica ao atendimento dos requisitos e critérios estabelecidos, assumindo a responsabilidade pelo cumprimento de suas exigências e recomendações.
2.2 Os requisitos de desempenho que serão atendidos e que traduzem as necessidades do usuário, constituem-se por Desempenho Estrutural, Segurança ao Fogo (contra-incêndio), Segurança no Uso e Operação, Estanqueidade, Durabilidade e Manutenibilidade, Desempenho Térmico, Desempenho Acústico, Desempenho Lumínico, Saúde, Higiene e Qualidade do Ar, Funcionalidade e Acessibilidade, Conforto Tátil e Antropodinâmico e Adequação Ambiental, mencionados em cada uma das 6 partes da Norma, a saber:
Parte 1 - Requisitos Gerais; Parte 4 - Sistemas de Vedações Internas e Externas;
Parte 2 - Requisitos para Sistemas Estruturais; Parte 5 - Sistemas de Coberturas;
Parte 3 - Sistema de Pisos; Parte 6 - Sistemas Hidrossanitários.
3 Sobre as especificações e projetos:
3.1 Foram consideradas as adequações de especificações e projetos, necessárias ao atendimento da NBR 15575 e normas prescritivas complementares, bem como à boa técnica de obra.
Implementação – NOVA DECLARAÇÃO SOBRE DESEMPENHO
4 Sobre o atendimento dos requisitos de desempenho térmico e acústico:
4.1 Foram considerados, na concepção dos projetos da edificação, os requisitos mínimos de desempenho térmico e acústico das paredes e lajes, conforme NBR 15575.
5 Sobre as responsabilidades e incumbências:
5.1 Além das responsabilidades do construtor previstas em lei, apresentação à CAIXA, caso solicitado, eventuais termos de responsabilidade solidária ao incorporador, projetista, fornecedor e usuário, conforme previsto na Norma de Desempenho.
5.2 Apresentação à CAIXA, a qualquer tempo, de comprovação do atendimento das normas técnicas, inclusive ao disposto na NBR 15.575 – Edificações Desempenho, especialmente quanto aos requisitos e critérios de desempenho.
5.3 Responsabilidade pelas adequações necessárias para o atingimento do desempenho mínimo estabelecido na NBR 15.575 – Edificações Desempenho, caso os requisitos de desempenho esperados não tenham sido atingidos quando da obra concluída e em caso de reclamação ou contestação por parte do usuário.
6 Sobre os prazos de vida útil e de garantia:
6.1 Prazos de vida útil dos diversos sistemas da edificação:
TABELA VIDA ÚTIL (ANOS)
SISTEMA REQUISITO MÍNIMO (ANOS) PRAZO PROJETADO
Estrutura >= 50 XX
6.2 Os prazos de garantia dos sistemas da edificação, conforme Anexo D – Tabela D.1 da NBR 15.575 – parte 1, serão informados no Manual do Usuário a ser entregue ao adquirente na entrega da obra.
Implementação – NOVA DECLARAÇÃO SOBRE DESEMPENHO (continuação)
SÍNTESE DA DECLARAÇÃO DO CONSTRUTOR:� Declarar CONHECIMENTO da NBR 15.575
� Declarar que os projetos atendem à NBR 15.575
� Declarar especificamente que paredes e lajes atende m à NBR 15.575
� Eventualmente, apresentar TERMO DE RESPONSABILIDADE de outros intervenientes: incorporador, projetista, fo rnecedor e usuário.
� Eventualmente, apresentar COMPROVAÇÃO DE DESEMPENHO específico para algum sub-sistema.
� Responsabilizar-se pelos reparos em caso de não ate nder o desempenho mínimo.
� Registrar na Declaração os prazos de vida útil e de garantia para os sistemas e subsistemas do empreendimento.
Implementação – NOVA DECLARAÇÃO SOBRE DESEMPENHO (continuação)
BOAS PRÁTICAS DESTACADAS DA NORMA
- Pé-direito mínimo de 2,50m; admitindo 2,30m em corredores e banheiros.
- Laje ou forro incombustível na cozinha com paredes de geminação estendidas até o telhado.
- Laje ou forro incombustível em toda a unidade, que dispensa oitão na parede de geminação.
- Pisos antiderrapantes nas áreas molhadas – coeficiente de atrito dinâmico maior ou igual a 0,4.
- Barreiras contra umidade – piso, parede, estrutura.
- Vergas nas portas e janelas e contra-vergas nas janelas.
- Peitoril com pingadeira nas janelas.
- Proteção mecânica para tubos aparentes instalados até altura de 1,50m.
- Impermeabilização todo piso nas áreas molhadas (banheiro, área de serviço,
varandas/terraços).
Implementação – CÓDIGO DE PRÁTICAS DA CAIXA
O Código de Práticas substituirá o documento Condições Mínimas do MCMV (ampliando-as).
PRODUÇÃO HABITACIONAL - CASASSistemas inovadores
ITENS DE DESEMPENHO ANALISADOS
Segurança. Estrutural. Contra fogo. No uso e operação
Habitabilidade. Estanqueidade. Desempenho térmico. Desempenho acústico. Desempenho lumínico. Saúde, Higiene e
Qualidade do ar. Funcionalidade e
acessibilidade . Conforto tátil e
antropodinâmico
Sustentabilidade. Durabilidade. Manutenibilidade. Impacto ambiental
INOVAÇÕES APROVADAS NA CAIXA E SINAT ATENDEM À MAIORIA DOS ITENS DA NORMA DE DESEMPENHO!
ALGUMAS EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO NÃO SÃO AVALIADAS POR NÃO SEREM INERENTES À INOVAÇÃO (em marrom)
Bloco 4:
Norma de Paredes de Concreto –Exigências da CAIXA
PAREDE DE CONCRETO DE 25 MPa É CONVENCIONAL NA CAIXA:desde a edição da NBR 16.055 em 10.05.13 as paredes de concreto ali enquadradas recebem tratamento convencional na CAIXA. Estão dispensadas avaliação de desempenho e DATEC.
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
ENQUADRAMENTO NA NBR 16.055: � Espessura mínima de parede e laje 10 cm, exceto par ede interna até
dois pavimentos (mínimo 8 cm)
� Concreto Fck ≥ 25 MPa. Apenas área rural permite 20 MPa.
� Concreto com densidade entre 2 e 2,8 ton/m³
� Permitido ausência de laje no último pavimento (bor da livre). Onde houver laje a mesma deve propiciar engaste nas pare des.
� A NBR 16.055 não trata de desempenho térmico e acús tico. Estes temas são disciplinados na norma de desempenho NBR 15.575.
� Também não trata de durabilidade (cobrimento de arma dura). Este tema é disciplinado pela NBR 6.118.
PAREDES – Segundo NBR 15220
PAREDES – Exigências NBR 15575-5
DESEMPENHO TÉRMICO - PAREDE CONCRETO Paredes de concreto maciço com 10 cm não atendem de sempenho térmico pelo método simplificado (transmitância e c apacidade térmica). Portanto necessitam avaliação a cada empr eendimento pelo método de SIMULAÇÃO (programa Energy Plus).
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
DESEMPENHO TÉRMICO – EXCEPCIONALIZAÇÃO CAIXA
Amparada na Diretriz SINAT 001 – Rev 2, a CAIXA dispe nsa ensaio de simulação térmica na condição abaixo:
� Laje com espessura 10 cm de concreto no forro da co bertura.
� Pé direito mínimo 2,50 m.
� Telhado com telhas de fibrocimento (esp. ≥ 6mm) ou telhas de concreto (esp. ≥ 11mm) ou telhas cerâmicas.
� Presença de ático entre a laje horizontal e o telha do com altura mínima de 50cm.
� Faces externas das paredes pintadas com tonalidades médias ou claras para as zonas bioclimáticas Z1 a Z7, e tonali dades claras com emprego de isolante térmico na cobertura para a zona bioclimática Z8.
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
DESEMPENHO TÉRMICO – Telha Cerâmica x Telha de Fibro cimento
TELHA DE FIBROCIMENTO- Programa MCMV exige laje.- Não há necessidade de ensaio térmico.
Enquadra na isenção do SINAT.
TELHA CERÂMICA- Programa MCMV permite forro.- Se usar forro, há necessidade de ensaio
térmico. Não enquadra na isenção do SINAT
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
DESEMPENHO ACÚSTICO - PAREDE CONCRETO Paredes de concreto maciço com 10 cm isolam 45 dB (Rw).Portanto atendem isolamento da maioria dos casos de parede de geminação ou divisa com área comum.
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
DESEMPENHO ACÚSTICO - PAREDE CONCRETO Paredes de concreto maciço com 10 cm isolam 45 dB (Rw).Ainda que a parede esteja acima da isolação para fa chada (30 dB) o mais relevante é o DESEMPENHO DA JANELA.
OS PARÂMETROS REFEREM-SE AO CONJUNTO: - Parede e esquadria para apartamento.- Parede, esquadria e cobertura para casa.
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
DESEMPENHO ACÚSTICO - PAREDE CONCRETO
A questão de ACÚSTICA de fachadas vem sendo tratada com entidades representativas do setor produtivo – CBIC – e também com o setor de esquadrias.
É assunto que impacta não somente em paredes de concreto. Impacta em todos os sistemas, tanto inovadores quanto convencionais.
Norma Paredes de Concreto – Exigências da Caixa
MONITORAMENTO DE OBRA
� É necessário MONITORAMENTO DE OBRA realizado por ent idade especializada de terceira parte, envolvendo: contro le de concreto, cobrimentos, posicionamento de formas, instalações, esquadrias, etc.
� Desde que apresente resultado satisfatório, o Monit oramento seráexigido para uma única obra indicada pela construto ra, sendo que para as demais deve-se executar o Plano de Qualidade de Obra, conforme previsto na NBR 16.055.
GARANTIA CONTRA DEFEITOS DO SISTEMA
� Para resguardar-se contra patologias que se manifes tem em várias unidades, caracterizando DEFEITO SISTÊMICO, a CAIXA exige na contratação a assinatura de TERMO DE GARANTIA exclusivo à CAIXA por 10 ANOS.
Muito obrigado!
CAIXA – Gerência Nacional de Padronização de Normas Técnicas na Construção CivilGEHPA02 – [email protected]
LUIZ ZIGMANTASEngenheiro da CAIXA – [email protected]