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INDICE
1. INTRODU0 ................................ ................................ ................................ .................... 3
2. FUNDAMENTAO TERICA................................ ................................ ............................. 6
3. METODOLOGIA................................ ................................ ................................ ................. 9
4. REFLEXO ................................ ................................ ................................ ....................... 22
5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................ ................................ ....................... 25
6. ANEXOS ................................ ................................ ................................ .......................... 27
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A UTOPIA QUE CONTINUAMOS A PERSEGUIR
E ESTE MOVIMENTO INCESSANTE DE MUDANA,
DE AVANOS E RECUOS, QUE D SENTIDO E ENCANTO
NOSSA PROFISSO.
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1. INTRODU0
Qualquer escola pretende proporcionar s crianas formas e meios deaprendizagem, para que esta faa do seu dia-a-dia uma constante descoberta
de capacidades e motivaes, capazes de a levarem sempre mais alm no seu
conhecimento.
A criana , desde que nasce, um ser activo. Age sobre si mesma e sobre os
objectos. Neste mbito temos o currculo High-Scope que se situa numa
perspectiva desenvolvimentista iniciada por David Weikart, psiclogo
americano. Trata-se de um modelo piagetiano de orientao cognitivista e
construtivista visando a explorao e manipulao de novas experincias.
Piaget apresenta a criana como um ser que vai construindo o seu
desenvolvimento cognitivo atravs da aco sobre as coisas. a criana que
vai transformar as exploraes em aprendizagens significativas. O espao ,
segundo o currculo High-Scope, um meio fundamental de aprendizagem. A
aco directa sobre os objectos, a reflexo sobre as aces, a motivao
intrnseca e o esprito de experimentao so, pode-se dizer, os pilares em que
esta pedagogia assenta, tendo pois, como cerne, a aprendizagem activa. Aimportncia que se d a este tipo de curr culo, pode ser reforado pala citao
As crianas aprendem muito melhor num ambiente estimulante mas
organizado, no qual podem fazer as escolhas e agir sobre elas. (HOHMAN,
BANET Weikart, A Criana em Aco).
Acreditando, pois, tal como o Currculo High -Scope, que o desenvolvimento e o
conhecimento vo sendo construdos pelo sujeito a partir das interaces entre
ele prprio e o meio/ mundo que o rodeia (objectos e pessoas), parece
pertinente a preocupao de uma organizao do espao da sala de
actividades, proporcionadora de escolhas, potencialidade e geradoras de
oportunidades de aprendizagem natural. A sala deve ser dividida por reas de
interesse bem identificadas, flexveis para que a criana possa us -las de
maneiras diferentes, com materiais que reflictam o nvel de desenvolvimento,
interesse e cultura das crianas, capazes de valorizar a experimentao, a
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reflexo, a autonomia e a cooperao, permitindo criana descobrir formas
alternativas de os usar e jogar com eles. A organizao do espao deve ser
pensada e feita de forma a permitir as interaces sociais e as aces sobre os
objectos.
Pretende-se com este trabalho reforar a importncia que a organizao do
espao na sala de actividades tem para o desenvolvimento da criana e para o
seu percurso no processo de aprendizagem. Deve-se envolver a criana nesta
organizao do espao, para fomentar o esprito de trabalho em equipa,
permitindo que faam as escolhas, a tomar decises e a estimula -las a
conversarem e a ajudarem-se umas s outras.
Preparar um espao para que todas as crianas possam construir e desfrutar
de um ambiente de aprendizagens activas, em que a criana que descobre,
actua, manipula e experimenta, garantindo a igualdade de oportunidades e
tentando responder aos interesses e necessidades de cada uma, o propsito
deste trabalho. O espao estar, pois, ao servio da aprendizagem.
O conhecimento no emerge dos objectos ou da criana, mas interaces
que se estabelecem entre acriana e esses objectos (PIAGET, 1969).
Este trabalho tem a ele inerentes objectivos estreitamente ligados aos
princpios de Perrenoud. Assim, passa-se a explicitar:
y Pretende-se promover uma pedagogia activa, com significado para a
criana, sendo atravs das experincias e motivaes que ela poder
ser protagonista nos seus prprios projectos e aprendizagem;
y Vai-se valorizar o que o aluno j sabe e domina, dando assim
oportunidades de sucesso a todas as crianas, tendo sempre presentenveis de desenvolvimento diferenciado;
y Descobrir e investir em formas facilitadoras de aprendizagem, tendo
como principio a existncia de diferentes ritmos de trabalho;
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y Apostar numa avaliao formativa e formadora, com reorganizao e
reformulao das prticas, dos planos de trabalho e de planos de
interveno;
y Diferenciar e diversificar as prticas de ensino, de forma a ir ao encontro
das necessidades e capacidades de todas as crianas.
y Colocar a avaliao ao servio da aprendizagem.
Depois de se ter feito uma pequena introduo ao que se pretende com
este trabalho, pondo em relevo alguns conceitos, teorias e currculos que de
alguma forma se achou como uma boa base para sustento terico,
definiram-se os objectivos. Continuar-se- coma fundamentao tricasobre como que se aprende e avalia na sala de aula, tendo em con ta uma
pedagogia diferenciada. Ser apresentada a metodologia a seguir, e, como
resultado deste trabalho, ser feita uma reflexo.
Entendemos ainda que este trabalho contribuiu positivamente para os que o
desenvolveram, Educadores actuantes e participantes com vontade de
mudana e de alcanar a utopia.
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2. FUNDAMENTAO TERICA
Para a criana, espao o que ela sente, o que v e o que faz nele. O espao
em cima, em baixo, tocar ou no chegar a tocar. (ENRICO BATTINI, apud
FORNEIRO, 1998).
O espao da sala reflecte o que se pensa sobre a criana e o que se pensa do
seu processo educativo. tarefa de educador torn-lo um espao desafiador,
com ofertas de actividades que propiciem aprendizagens significativas, de
forma ldica, no esquecendo nunca as especificidades do alvo a que se
dirige.
O educador ao ser sensvel diversidade dos alunos com que trabalha, temconscincia e acredita que essa diversidade um potencial a explorar. Sero
as diferenas, interesses, saberes e problemas das crianas, que vo dar ao
educador a necessidade de uma variedade de estratgias e meios para melhor
desenvolver a sua actividade; a atitude reflexiva e crtica sobre o processo
ensino/ aprendizagem opem-se chamada por Paulo Freire de educao
bancria.
O professor ao questionar-se sobre as suas prticas numa dialctica de
reflexo-aco-reflexo contnua e sistemtica, esta a desencadear um
processo dinmico, motivador e inovador.
Pode-se dizer que a diferenciao que inclui, aquela que parte da
diversidade, planificando e actuando em funo de um grupo heterogneo, com
vivncias, ritmos de trabalho e nveis de desenvolvimento diferentes; aquela
em que se criam situaes de verdadeira aprendizagem cooperativa,
responsvel e responsabilizante, em que se aprende no e com o grupo, de
forma a implicar a criana na construo do saber. Assim, tem-se um clima deigualdade e oportunidades para cada um e para o grupo.
Quando se fala no Movimento da Escola Moderna, seguidor das teorias de
Freinet, tem-se, necessariamente, de se falar em autonomia, em diferenciao,
em diversidade e em cooperao. A criana autor da sua aprendizagem, mas
tambm parceiro do educador e dos seus pares. Estes princpios so tambm
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defendidos por outros autores, como Perrenoud (1997), quando diz que
diferenciar significa:
Romper com a pedagogia magistral - a mesma lio, os mesmosexerccios para todos ao mesmo tempo pr em funcionamento uma
organizao de trabalho que integre dispositivos didcticos de forma a
colocar cada aluno perante a situao mais favorvel.
Para Perrenoud fundamental que se assegure ao aluno a possibilidade de
progredir consoante o seu ritmo na situao de aprendizagem mais favorvel
para ele.
Srgio Niza (1996,1997,1998,200) defende que s a partir de uma pedagogiadiferenciada centrada na cooperao entre professor e os alunos e destes
entre si, se podero pr em prtica os princpios da incluso, da integrao e
da participao democrtica.
A diversidade dos alunos que frequentam a escola exige diversidad e de
respostas no processo de ensino/aprendizagem. Cada aluno tem
caractersticas prprias. Cada criana revela interesses e necessidades
diferentes; cada criana traz consigo uma herana de experincias e traos do
meio em que vive. H que fazer uso de toda esta realidade multicolor para um
ensino de qualidade e globalizado.
A negociao entre educador / alunos, uma das formas de responsabilizar
todos os intervenientes deste processo. As regras devem ser bem definidas
desde o incio do ano, podendo ser uma boa estratgia discutir com eles
prmios ou penalidades.
Uma reflexo sistemtica feita em conjunto, crianas e educador, bem comouma constante interaco e cooperao entre estes dois intervenientes no
processo de ensino/aprendizagem, ajudaro a regular este binmio, estando
sempre flexvel reformulao, para se introduzir e eliminar o que se achar
melhor para uma adequao situao ou momento que se vive na escola.
Um outro momento de reflexo ser a avaliao. Avaliao do processo e do
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produto. Abrir-se-o novos caminhos ou apenas se continuar o que
anteriormente fora traado.
A avaliao dever ser sistemtica e contnua. importante que hajainteraco entre a auto e heteroavaliao, pois assim a criana tomar
conscincia daquilo que cada um j sabe e daquilo que tem de trabalhar
melhor; a avaliao no pode surgir como uma forma de classificar, discriminar,
seleccionar ou penalizar, mas antes como uma forma de ajudar a criana e o
educador a direccionarem a aprendizagem e o ensino no sentido de tomar
decises e de encontrar respostas para as necessidades e dificuldades que se
encontrem. Assim, a avaliao ser formativa e formadora, assumindo o papel
de regulao do ensino.
Formativa na medida em que ajuda a que o ensino se adeque s diferenas
individuais; apesar de considerar os resultados da aprendizagem, vai incidir
preferencialmente sobre os processos desenvolvidos pelo aluno face s tarefas
propostas; quando permite ao aluno compreend -la e utiliza-la como
reguladora da sua aprendizagem. interna ao processo de ensino/
aprendizagem.
Formadora, na medida em que a auto e hetero -avaliao, ou seja, a interacocrtica consigo, com os outros, vai permitir criana construir e reconstruir o
seu percurso de aprendizagem. O aluno torna-se protagonista da sua
aprendizagem.
Quanto melhor o educador conhecer as crianas com que vai trabalhar, melhor
poder adequar as estratgias e os meios para uma diferenciao, atendendo
diversidade com que ir lidar na sua sala de actividades.
Diz-me e eu esquecerei,
Ensina-me e eu lembrar-me-ei,
Envolve-me e eu aprenderei.
Provrbio Chins
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y A rea das actividades plsticas incluiria, para alm das vrias
actividades neste mbito, a pintura. Assim, poderamos trabalhar vrias
actividades profissionais, de onde destacmos o Pintoreo Decorador;
y A rea da casinha, seria ptima para representar os trabalhos de uma
dona de casa, ou de qualquer Domstica. Associando a esta a
mercearia, teramos o papel de Vendedor; e ainda com a rea da
sade, representaramos a profisso deMdicoe deEnfermeiro;
y A ludoteca seria onde o papel de Bibliotecrio estaria em evidncia;
y A rea dos blocos e das construes seria um local ptimo para
experimentarem a profisso de Construtor, de Pedreiro, e de Cientista
experimentador e criador;y Na rea da garagem, seria onde o Mecnico e o Condutor poderiam
trabalhar;
y A rea da natureza, seria o stio ideal para actividades e experincias
ligadas ao Jardineiro e ao Bilogo.
Todas estas reas foram escolhidas pelas crianas, e, como podemos ver,
todas elas potenciadoras de inmeras actividades profissionais, o que vai
permitir alimentar a actividade no dia-a-dia de diversidade e orientada para a
incluso.
Descobrir o que cada criana capaz de fazer no espao que ajudou a
organizar, ser um dos grandes desafios do educador e delas prprias; poder
ser uma forma de descobrir quais as reas mais procuradas e, se de alguma
forma, essa procura estar relacionada com hbitos, gostos, sonhos,
apetncias... (grelhas de observao podero ser um bom instrumento de
avaliao a utilizar). Poder ser uma forma do educador mais depressa se
aproximar das crianas, agora conhecedor das suas preferncias ouhabilidades...
Em grupo, concluiu-se que para este projecto prosseguir, era importante
estabelecer etapas. Partiu-se para a elaborao de uma lista de verificao,
onde cada criana iria registar se trouxe os materiais que ficou de trazer, e
outra para registar a participao diria neste projecto.
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Decidiu-se tambm que depois de organizadas as reas, se iria convidar o Pai
da criana que se ofereceu para desenvolver algo relacionado com a sua
actividade profissional: bilogo. Assim, passaramos a ter tambm a rea da
natureza, no necessitando de dispor de muito espao para tal, podendo
aproveitar o parapeito da janela da sala que bastante largo e comprido.
Assim, podamos prosseguir com o nosso plano.
O trabalho que se segue tem como destinatrios crianas de 5 anos.
Desenvolve-se no primeiro trimestre.
No incio da semana, o educador planifica com as crianas o trabalho a
desenvolver durante esses dias. O tema proposto ser As profisses,
explicando-lhes a pertinncia face necessidade de organizarem a sua sala de
actividades. Assim poderiam retratar vrias actividades associadas s
profisses. No que se refere a aprendizagem das diferenas e diferentes
profisses, estabelecemos um fio condutor que nos pudesse orientar para a
diversificao dos trabalhos que poderamos explorar nas diferentes reas.
MOMENTO DA HISTRIA
DESTINATRIOS: crianas de 5 anos.
INTERVENIENTES: crianas e educador.
MOMENTO: momento de grande grupo. Incio da semana
ESTRATGIA:
Inicialmente decidimos por escolher uma histria infantil, visto que nos oferece
variadas possibilidades de aco, pois desenvolvem o imaginrio das crianas,
aguam a sua curiosidade, possibilitam o estabelecimento de relaes entre o
imaginrio e a vida e possuem vrios conceitos como orientadores do tema.
A escolha recaiu sobre a histria Bob o construtor. Tal escolha foi feita pelas
prprias crianas, tendo conhecimento do tema que estvamos a tratar.
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Foi em momento de grande grupo que o educador iniciou a actividade.
Escolhida a histria, o momento de silncio. O educador conta a histria,
fazendo pausas e adaptando a entoao ao texto que l.
No final, depois de perguntar se gostaram mostra as imagens s crianas; as
questes destes vo surgindo, e o educador aproveita para colocar tambm ele
algumas questes de interpretao. Pretende com isto, no somente verificar a
ateno e compreenso da histria por parte das crianas, como proporcionar
um momento de expresso oral; o educador no solicita a uma criana em
especfico - d sim espao para que estas participem livremente, auto
corrigindo-se ou, por conflito entre elas, se hetero corrijam.
O educador vai indagar sobre quem conhece esta personagem: a histria partiu
do interesse de algumas crianas, uma vez que se trata de uma personagem
principal de uma serie animada infantil. Prope agora que cantem juntos e
ensinem a que no sabe a cano do Bob o construtor.
Chega agora o momento oportuno para trocarem impresses sobre as vrias
profisses que conhecem; ento pedido para cada criana contar a todos
qual a actividade profissional dos pais (ou qualquer outro familiar com quem
viva) tem-se aqui a preocupao de ter em conta a realidade de cada uma,bem como os conhecimentos j adquiridos por cada criana. O momento rico
em exteriorizaes, expresso oral e em troca de saberes.
O educador, pergunta ento ao grupo o que gostariam de fazer agora, depois
de terem ouvido e trabalhado a histria. Muitas sugestes poderiam surgir.
Cabe agora ao educador orientar de forma a que, aproveitando as sugestes e
respeitando o interesse das vrias crianas, todos consigam consolidar alguns
dos conhecimentos vinculados por todos; no ser to importante se umdesenho, uma pintura, uma dramatizao ou simplesmente um momento de
faz de conta; importante sim que a criana se sinta livre, motivada e feliz por
poder aprender.
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Outros exemplos de actividades
rea de Formao Pessoal e Social:
y Participao dos pais
y Participao activa do grupo
y Organizao e explorao do espao educativo
y Cartazes temticos de cada profisso
y Canes
y Cumprimento de tarefas individuais ou de grupo
rea de Expresso e Comunicao:
y Dramatizao
y Actividades com materiais de desperdcio
y Tcnicas de pintura com diversos materiais
y Actividades livres, individuais e em grupo
y Desenho, recorte e colagem
y Jogos de mmica
y Jogos de espelho (observar um desenho e depois reproduzi -lo)
rea do Conhecimento do Mundo:
y Manusear diferentes materiais tais como: terra, barro, flores,
tecidos, embalagens, etc.
y Actividades livres, individuais e colectivas
DRAMATIZAO DE ALGUMAS PROFISSES
O conhecimento do mundo que rodeia a criana fundamental construo de
saberes bsicos congregados vida em sociedade. As profisses e o papel
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social de cada ofcio, so conceitos que crianas em idade pr-escolar devem
adquirir na construo plena da sua cidadania. Esta actividade, inserindo -se na
rea do Conhecimento do Mundo, pretende abrir o dilogo sobre esta temtica.
Depois de acolher as crianas do grupo, discutimos sobre as diferentes
profisses e a sua importncia. Cada criana disse a profisso dos seus pais,
familiares e amigos, descrevendo a sua importncia. Depois de terminada esta
primeira aprendizagem, distribui-se vrias actividades, com o intuito de
proporcionar ao grupo momentos de dramatizao, e stimulando a criatividade e
organizando espaos e materiais proporcionadores do jogo simblico.
DESTINATRIOS: CRIANAS DE 5 ANOS.
INTERVENIENTES: CRIANAS E FAMILIARES.
MOMENTO: MANH EM GRANDE GRUPO
ESTRATGIA:
A participao da famlia no Projecto Curricular de Turma assegurou que se
utilizassem as sugestes destes para melhorar e enriquecer a prtica do
educador. Assim, foi feita uma tabela para cada famlia marcar a apresentao
e dramatizao da profisso escolhida; essa escolha seria livre; este tra balho
poderia ser preparado em casa, e apresentado na escola pela criana sozinha,
ou acompanhada por um familiar.
No dia marcado, a criana apresentaria a actividade profissional, preparada
com a famlia para todos os presentes na sala; ficaria de trazer o material e
roupas de apoio sua dramatizao da profisso escolhida.
Outros exemplos de actividades
rea de Formao pessoal e Social:
y Dramatizao: mdico, professor, mecnico, etc
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y Tabelas de: preferncias, de responsabilidade s
y Tomar conscincia de si e do outr0
y Atribuir valor a comportamentos e atitudes suas e do outro
y Agir em conjunto e relacionar se com os outros
y Conhecer, reconhecer e diferenciar modos de agir
rea de Expresso e Comunicao:
y Teatro de sombras
y Teatro de fantoches
y Construir fantoches e sombras para especificar determinada
profisso
y Utilizar diferentes formas de mimar e dramatizar atravs do corpo
e da voz
y Dialogar com as crianas sobre o material necessrio e como
adapt-lo e transformar para recrear ou criar qualquer situao
y Actividades com materiais de desperdcio (recolha de materiais
pela comunidade educativa
y Tcnicas de pintura com diversos materiais
y Representar graficamente as vivncias individuais ou em grup o
y Possibilitar a planificao conjunta da form a como devem realizar
as actividades
y Desenvolver a imaginao e as possibilidades de expresso
rea do Conhecimento do Mundo:
y Despertar a curiosidade e o desejo de saber, promover situaesde descoberta
y Promover actividades que se relacionem com domnios do
conhecimento: humano, biologia, geografia, etc.
y Realizar registos de histrias
y Ordenar imagens
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REGISTO DAS REAS ESCOLHIDAS PELAS CRIANAS
Segundo Vygotsky: o ser humano cresce num ambiente social e a interaco
com outras pessoas essencial ao seu desenvolvimento. (apud DAVIS e
OLIVEIRA, 1993, p. 56). Portanto um ambiente estimulante para a criana
aquele em que ela se sente segura e ao mesmo tempo desafiada, onde ela
sinta o prazer de pertencer aquele ambiente e se identifique com o mesmo e
principalmente um ambiente em que ela possa estabelecer relaes entre os
pares. Um ambiente que permite que o educador perceba a maneira como a
criana transpe a sua realidade, seus anseios, suas fantasias.
DESTINATRIOS: CRIANAS DE 5 ANOS.
INTERVENIENTES: CRIANAS E FAMILIARES.
MOMENTO: MANH EM GRANDE GRUPO
ESTRATGIA:
Por questionrio, foram identificadas algumas reas com preferenciais para as
crianas; estas tinham conscincia que no seriam espaos estanques e, que a
qualquer momento poderiam ser alteradas, ou at anuladas e trocadas por
outras.
As reas escolhidas foram:
rea da casinha
rea de actividades plsticas
rea da ludoteca
rea dos blocos e construes
rea da garagem
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Chegou a altura de comear a preparar a identificao das vrias reas no
espao da sala; juntos programam quais os espaos melhores para as reas.
O educador sugere que as crianas se organizem em grupos, para que cada
grupo ilustre uma das reas. dado a escolher pelas crianas a rea que
desejam enfeitar com a ilustrao feita por eles. Os grupos so organizados
pelas preferncias e interesses das crianas.
No fim, cada grupo, com a ilustrao terminada vai identificar a rea que
escolheu.
Outras sugestes de actividades:
rea de Formao Pessoal e Social:
y Tabelas de responsabilidades
y Recolha de materiais
y Arrumao e organizao dos materiais das diferentes reas
y Actividades de solidariedade
y Cumprimento de tarefas individuais ou de pequeno grupo
y Relacionamento com os adultos
y Arrumar a sala e respectivas reas
rea da Expresso e Comunicao:
y Tcnicas de pintura com diversos materiais
y Actividades livres, individuais e de pequenos grupos
y Canes, poesias, lengalengas e msicas
y Fazer conjuntos com materiais: cor, textura, material e forma
y Efectuar seriaes e classificaes
y Jogos com conjuntos, comparao entre eles, tendo em ateno
o n de elementos
y Ordenar imagens
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y Identificar e descodificar os trabalhos realizados pelas crianas
y Contar histrias recorrendo a imagens, objectos e sons
rea do Conhecimento do Mundo:
y Envolvimento da comunidade educativa
y Manusear diferentes materiais: livros, smbolos, vesturio,
objectos, utenslios, etc.
y Efectuar visitas de estudos em locais em que estejam presentes
diferentes profisses
RECOLHA DEMATERIAIS EORGANIZAO DOS MESMOS PORREAS
DE INTERESSE
DESTINATRIOS: CRIANAS DE 5 ANOS.
INTERVENIENTES: CRIANAS E FAMILIARES.
MOMENTO: MANH EM GRANDE GRUPO
ESTRATGIA:
A ideia de recolha de materiais surgiu de forma espontnea, foi crescendo
atravs da necessidade de concretizarmos a actividade de, organizao da
sala em reas. A lista de materiais que as crianas poderiam trazer de suas
casas foi crescendo e diversificando-se medida que todos queriam equipar as
suas reas de preferncia. O educador sugeriu ento que os materiais que
cada um trouxesse no fossem exclusivamente referentes sua rea, mas que
pudessem partilhar com todos, uma vez que as reas seriam para todos
explorarem. Aproveitou para sensibilizar o grupo para valores como a
cooperao, partilha e solidariedade. A participao dos pais, familiares e
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amigos foi fundamental, todos colaboraram com brinquedos, objectos e
materiais de desperdcio.
Deu-se continuidade a esta actividade quando se organizaram os materiais nasvrias reas: seleccionaram-se os materiais, fez-se a correspondncia a cada
rea; verificou-se quem ficou de trazer o qu e quem trouxe; distriburam-se
funes a cada criana, responsabilizando-as e elas responsabilizando-se por
tarefas diversificadas.
Outras sugestes de actividades:
rea da Formao Pessoal e Social
y Agir em conjunto e relacionar-se com os outros
y Valorizar, escutar, estimular e encorajar as suas iniciativas
y Promover uma organizao social participada
y Promover oportunidades de escolha e de responsabilizao
rea de Expresso e Comunicao
y Saber recrear experincias da vida quotidiana e situaes
imaginrias
y Utilizar materiais, que ofeream possibilidades do faz de c onta
y Criar outras formas de expresso e comunicao
y Representar graficamente as vivencias individuais ou de grupo
y Responsabilizar as crianas pelo material colectivo
y Desenvolver tarefas vrias ligadas a conceitos matemticos
como: seriao, correspondncia termo a termo, classificao
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NEGOCIAO DEREGRAS
DESTINATRIOS: CRIANAS DE 5 ANOS.
INTERVENIENTES: CRIANAS E FAMILIARES.
MOMENTO: MANH EM GRANDE GRUPO e em pequenos grupos.
ESTRATGIA:
Com as reas definidas e organizadas, chegou o momento de estabelecer
regras para a utilizao das mesmas. O educador parte de um jogo de
movimento, em que existem dois veculos a circularem numa estrada (circuito
marcado por si num espao exterior sala).
No momento da partida, ir-se- verificar que um dos veculos teve que alterar a
rota para no colidir com o outro veculo. O educador aproveita ento a
situao para que sejam as prprias crianas a reconhecerem a importncia de
regras na utilizao de qualquer espao. O grupo volta para a sala e em
pequenos grupos vo escolher uma regra que achem importante para a
utilizao das reas. O educador vai registando o que cada grupo diz, pedindopara explicarem o que se pretende com a regra. depois feita para cada rea
uma pequena tabela de utilizao, bem como elementos referenciadores do
nmero de crianas que podero partilhar a mesma rea simultaneamente.
JORNAL DE SALA
Com o espao organizado, identificado, apetrechado e vivenciado (em
actividades diversas prprias de uma sala de pr-escolar e frequentada por
crianas de 5 anos), o educador transmite s crianas o seu desejo de fazerem
em conjunto um jornal de sala, onde iriam colocar aquilo que fizeram durante a
semana, e referir tambm o que mais gostaram de fazer e o que cada um
menos gostou. Foi posto em discusso qual a base que serviria para o jornal; a
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deciso indicou uma grande tira de papel cenrio, que o educado r colou na
parede ao nvel do olhar das crianas. Aqui cada uma iria desenhar ou pintar o
que transmitisse aquilo que pensava sobre cada item: que fizemos; o que
mais gostei; o que menos gostei.
Os instrumentos de avaliao (questionrios, grelha de observao, lista de
verificao, registo de incidentes crticos) sero agora complementados com
este trabalho. A auto e hetero avaliao, em grande grupo, ser mais um
elemento de avaliao a juntar a estes.
Inmeras so as actividades que se podero fazer luz deste tema; inmerasso tambm as capacidades e potencialidades das crianas com que se
trabalha; igualmente tambm devero ser ilimitadas as formas, ideias,
estratgias e sonhos que o educador dever ter para melhor diversificar a sua
prtica e mais perto chegar s crianas com que trabalha. Aqui ficaram apenas
algumas ideias em que a cooperao, a autonomia, a liberdade de escolha e
de expresso so fios condutores de uma aprendizagem activa e partilhada, e
de uma pedagogia interactiva, em que no se diz o que nem como fazer, mas
em que se pe a criana a fazer.
A avaliao e a aprendizagem estaro permanentemente interligadas e ser
uma forma do educador utilizar os dados recolhidos pelos vrios instrumentos
para poder regular a sua prtica e obter e promover melhores resultados.
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4. REFLEXO
no espao fsico que a criana consegue estabelecer relaes entre o mundoe as pessoas, transformando-o no pano de fundo onde se enquadram as suas
emoes. esta qualidade do espao f sico que este se transforma num
ambiente onde se potencia o desenvolvimento integral da criana, propondo
novas habilidades e competncias sejam elas motoras, cognitivas ou afectivas.
Cria-se oportunidades para a criana andar, saltar, subir, descer, atravs de
vrias tentativas, assim a criana vai aprendendo a controlar o seu prprio
corpo, num ambiente que estimule todos os seus sentidos.
A criana que vive num ambiente construdo para ela e por ela vivncia
experiencias, emoes, interaces e aprendizagens que desenvolvero a sua
maneira de pensar, bem como a maneira como vive a sua rela o com o
mundo, criando uma sensao de segurana e confiana, indispensvel para a
sua estabilidade emociona.
As aprendizagens que ocorrem dentro dos espaos disponveis ou ao alcance
da criana, so fundamentais para a construo e desenvolvimento da sua
autonomia, sendo a criana parceira na construo do seu saber. Saber este
que potenciado em cada momento em que a criana tem a possibilidade de
poder explorar os espaos construdos por e para ela.
A criana aprende a escolher e a tomar decises, responsabilizando -se pelas
suas opes, contando consigo prpria e com os seus pares e no apenas com
o educador. Os caminhos da aprendizagem esto nas mos da criana.
A criana entra num jogo de perguntas e respostas, vai alterando a forma de
pensar e responder, organiza-se, escolhe a melhor resposta, testa, age, faz
tudo com a certeza e a conscincia de que sua frente estaro mais desafios.
Esta estrutura e organizao da sala de actividades, favorece a interaco
entre as crianas, desenvolvendo um trabalho cooperativo que vai permitir ao
educador uma menor interferncia directa, o que permite que este esteja m uito
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mais disponvel para as crianas que mais necessitam do seu apoio, podendo
assim ir ao encontro das necessidades de cada crianas, diversificando e
diferenciando a sua interveno a cada momento e em todas as actividades
apresentadas neste trabalho.
Assim o papel do educador o de um parceiro mais experiente que promove
as interaces, que negocia a planificao e organizao de actividades de
forma a explorar todas as reas dentro da sala, contribuindo para o
desenvolvimento integral de todas as potencialidades de cada criana em
particular, tendo em conta os seus diferentes ritmos e competncias.
Segundo Horn (2004) o olhar de um educador atento e sensvel a todos os
elementos que esto na sala de aula, o modo como se organiza materiais e
mveis, a forma como interage com outros adultos e as crianas, revelador
de uma concepo pedaggica.
O educador procura assim, observar as necessidades de cada criana,
buscando sempre melhorar a sua prtica diria, regulando, reorientando a sua
interveno de forma a ser facilitador das interaces e das aquisies do
grupo e de cada criana em particular. Por outro lado o educador por meio da
observao, percebe a maneira como a criana transpe a sua realidade, osseus medos, os seus interesses, as suas preferncias, as suas fantasias.
Reconhecendo que a criana fortemente marcada pelo meio social onde se
desenvolve e que tambm deixa as suas prprias marcas neste meio,
desenvolveram-se ento as actividades tendo como referencial a famlia de
cada uma das crianas, isto porque se entende que se deve dar prioridade
histria da criana, promovendo troca se saberes entre si.
Nesta troca de saberes a criana brinca e brincar principalmente estar
presente no seu espao fsico, constituindo-se como pessoa e compartilhando
os seus significados. Brincar num ambiente acolhedor, que retrate a identidade
de cada criana, e que lhe permita livre acesso s diferentes reas
fundamental, uma vez que assim se promove a interaco criana/criana,
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5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Allal, Linda, Cardinet, Jean e Perrenoud, Philippe. (1978). Avaliao Formativa
Num Ensino Diferenciado. Coimbra: Livraria Almedina
Alarco, Isabel. (1996). Formao Reflexiva de Professores. Estratgias de
Superviso. Porto: Porto Editora
Freire, Paulo. (2003). Pedagogia do Oprimido . Rio de Janeiro: Paz e Terra
Graves, Ldia e Soares, Jlia. (2002). Diferenciao Pedaggica. Lisboa:
Universidade Aberta
Hohman, Mary e Weikart, David. (2009). Educar a Criana. Lisboa: Fundao
Calouste Gulbenkian (5 ed.)
Horn, Maria da Graa de Souza. (2004 ). Sabores, cores, sons e aromas: A
organizao dos espaos na educao infantil. Porto Alegre: Artmed.
IIE.(1994). Pensar avaliao, melhorar a aprendizagem. Lisboa: IIE
Niza, Srgio. (1996). O Modelo Curricular de Educao Pr-Escolar da escola
Moderna Portuguesa. In Modelos Curriculares para a Educao de Infncia .
Formosinho,J. Porto: Porto Editora.
Pais, Ana e Monteiro Manuela. (1996). Avaliao uma Prtica Diria. Lisboa:
Editorial presena
Perrenoud, Philippe. (1997). Pdagogie Differencie: des Intentions L
action. Paris: ESF diteur
Perrenoud, Philippe. (2001). Dez novas competncias para uma nova
profisso. Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao, Universidade de
Genebra. Suia
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Perrenoud, Philippe. No Mexam na Minha Avaliao! Uma Abordagem
Sistmica de Mudana Pedaggica. In Avaliao em Educao: Novas
Perspectivas. Estrela, Albano e Nvoa, Antnio. Porto: Porto Editora
Piaget, J. Inhelder, B. A. (1993). Representao do Espao na Criana . Porto
Alegre: Artmed
Rief, Sandra F. e Heimburg, Julie A.(2000). Como Ensinar Todos os alunos na
Sala de Aula Inclusiva, II Volume. Porto: Porto Editora
Sanches, Isabel.(2005). Compreender, Agir, Mudar, Incluir. Da Investigao-
aco educao inclusiva. Revista Lusfona de Educao
Santana, Incia. (2000). Prticas Pedaggicas Diferenciadas. Revista Escola
Moderna
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6.ANEXOS
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INSTRUMENTOS DE AVALIAO: alguns exemplos
Alguns dos instrumentos de avaliao que podem ser utilizados citam-se aseguir:
y Listas de verificao
y Grelhas de observao
y Escalas de classificao
y Questionrios na sala de aula
y Registos de incidentes crticos
Estes instrumentos podem ser usados pelo professor ou pelos alunos
facilitando assim formas de auto e hetero-avaliao. Quando utilizados pelos
alunos podem alterar de forma positiva as suas atitudes verificando -se que, por
iniciativa prpria, eles corrigem ou alteram os seus comportamentos.
1. LISTAS DEVERIFICAO
As listas de verificao destinam-se a registar a presena ou ausncia de um
comportamento ou de um resultado de aprendizagem. Podem ser utilizadas por
professores, mas tambm por alunos, para registar comportamentos individuais
ou de um grupo. O seu preenchimento simples, sendo, por isso, um
instrumento de fcil aplicao e objectivo a nvel da observao.
Sugestes para a sua construo:
y Identificar os comportamentos ou caractersticas importantes;
y Registar com clareza e objectividade cada elemento da lista;
y Colocar itens relativos s dificuldades mais frequentes;
y Colocar as aces previstas pela ordem que deseja que ocorram;
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y Referir-se a uma s caracterstica ou comportamento em cada item;
y Certificar-se de que s existe um modo de realizar o desempenho de
forma eficaz;
y Juntar descrio, sempre que possvel, o critrio de um desempenho
aceitvel;
y Elaborar listas curtas e de fcil manuseamento (por exemplo, no
ocupar frente e verso de uma folha).
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2. GRELHAS DEOBSERVAO
As grelhas permitem registar a frequncia dos comportamentos e observar a
progresso dos mesmos. Devido s dificuldades de utilizao deste
instrumento conveniente definir previamente o grupo de alunos a observar e
seleccionar apenas os comportamentos que ainda no so, mas pretendemos
que venham a ser, tpicos de uma turma.
Como tm normalmente de ser registadas em simultneo com o que est a ser
observado, uma das melhores formas que os professores encontraram paraultrapassar as dificuldades inerentes a esta simultaneidade tem sido o recurso
auto-avaliao, o que no quer dizer que assim seja sempre.
Sugestes para a sua construo:
y Incluir apenas um nmero reduzido de comportamentos;
y Apresentar uma forma de registo rpida e simples;
y Ser fcil de manusear.
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ISur
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i
Cent e Bem E t Inf ntil iment Casais e Santa aria
me:__________________________________________ rupo: anos
Com ortamentosobservadosno 1 Perodo SE OUT NOV
Respeitaasopini es osoutros
Respeitaosmateriais asala
Segueasorientaes ue l eso adas
atento
ostra apacidadepararesol erproblemas
E ploraas reasdispon eisnasala
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ISur
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3.ESCALAS ECLASSIFICAO
As escalas de classificao integram um conjunto de caractersticas ou
ualidades, distribudasporn eis, uesepretendemavaliar. osvrios tipos
de escalas, numricas, grficas e grficas descritivas, estas ltimas so as
mais indicadasemeducaoporqueosvriosnveisaparecemexplicitadospor
frases claras e concisas. Permitem, alm disso, o esclarecimento de certas
opesdoobservadornoespaoreservadoaoscomentrios.
S gestes araasua onstruo:
y Para serem instrumentos de avaliao adequados, as escalas no
devem termuitosnveis osquais indicamograudecadaatributo);
y mqueestaradaptadospararegistaraqualidadeouextensodeum
dadocomportamento.
Legenda : Sim No
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Instrues:
Centro de Bem Estar Infantil do Movimento dos Casais de Santa Maria
Nome: __________________________________________ Grupo. 5 Anos
1. Comportamento na sala de aula
Est distrado e Na maioria das vezes Contribui paraFaz barulho est atento e no fala um bomPrejudicando a com os colegas ambiente deAula de trabalho
Comentrio:________________________________________________________
2. Participao oral
Intervm sem Espera pela sua Respeita asesperar a sua vez vez de falar i ntervenestroa das opinies e opinies
dos colegas dos colegas
Comentrio:___________________________________________________
3. Colaborao com os colegas
Nunca colabora Por vezes colabora Colabora comcom os colegas com os colegas com os colegas
ajudando-os aresolver
Comentrio:_________________________________________________________
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Coloque uma cruz ao longo da linha horizontal por baixo de cada nvel. No
espao para os comentrios inclua elementos que clarifiquem as suas opes.
4. QUESTIONRIOS NA SALA DE AULA
Um questionrio uma lista organizada de perguntas que visa obter
informaes de natureza muito diversa tais como interesses, motivaes,
atitudes ou opinies das pessoas. Permitem recolher informao de um
elevado nmero de alunos, de forma rpida e podem at servir de instrumento
diagnstico
Os questionrios podem ser usados para obter informao acerca de hbitos
de estudo, da compreenso da utilizao de determinado material/equipamento
ou do tempo dispendido num determinado desempenho ou tarefa. No entanto,
tambm podem ser usados para obter registos acerca do que os alunos
fizeram (ou fariam) numa dada situao.
Sugestes para a sua construo:
Ter o cuidado de no ser muito extenso, para no gerar desmotivao e
negligncia nas respostas;
As questes devem ser claras, utilizando de uma linguagem acessvel a todos;
Podem ser elaboradas questes abertas ou fechadas, lembrando que estas
oferecem maior fidelidade;
Dever conter instrues quanto forma de preenchimento e oferecer
garantias de anonimato e confidencialidade, caso as circunstncias o
aconselhem.
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7.REGISTOS DE INCIDENTES CRTICOS
Os registos de incidentes crticos consistem numa forma de descrever
comportamentos pouco habituais, negativos ou positivos, que se revelam
espontaneamente dentro ou fora da sala de aula. Os comportamentos a
registar devem essencialmente contribuir para aumentar o conhecimento dosalunos e ultrapassar a impresso vaga e geral que muitas vezes formamos
deles. Desta forma, os dados de observao que vamos recolhendo tornam-se
mais precisos, sobretudo em domnios onde as tcnicas objectivas ou so
inexistentes ou pouco adequadas. Tal situao verifica-se quando queremos
avaliar as relaes scio-afectivas, as atitudes e alguns traos da
personalidade do aluno.
Sugestes para a sua construo:
Como se trata de um instrumento de registo pouco estruturado e sem
mecanismos que possam controlar a subjectividade do observador, no sentido
de a diminuir, o incidente deve ser descrito com o mximo de rigor e detalhe e,
separadamente, interpretado, conforme foi sugerido no exemplo anterior.
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