ÂNGELA R. LESSA DE ANDRADEENFERMEIRA, OBSTETRA, SANITARISTA, SEXÓLOGA;MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE
20 – 22 semana
s
Referências de HCG na Gravidez
• 1ª semana : 10- 30 mUI/Ml• 2ª semana : 30- 100 mUI/mL• 3ª semana : 100- 1000 mUI/mL • 4ª semana : 1000- 10000 mUI/mL• 2º e 3º mês : 30000-100000 mUI/mL• 2º trimestre: 10000- 30000 mUI/mL • 3º trimestre: 5000- 15000 mUI/mL • Obs: >30,0mUI/mL sugestivo de gravidez.
Outras con dições clinicas podem apresentar valores elevados. Uso de Pregnyl pode levar resultado falso positivo
Abortamento:
O abortamento é a expulsão do concepto antes de sua vitabilidade, o que corresponde a interrupção da gestação antes das 20-22 semanas, e/ou pesando menos de 500 gramas
• Incidência: A incidência de abortamentos clínicos oscila entre 12 a 15% das gestações.
• Classificação: -Tipos: Precoce: Menos de 12 sem. Tardio: 12-20 sem.
SANGRAMENTO DOR T.V./O.C.I. AFU CD.
AMEAÇA Até Moderado Variável Fechado = I.G. • USG/BCF• REPOUSO• PROGESTERONA
INEVITÁVEL/INCOMPLETO
Moderado c/ coágulos
RítmicaD.U. +
Aberto > I.G. • INTERNAMENTO• USG• ESVAZIAMENTO
UTERINO
RETIDO Ausente ( -- ) Entreaberto < I.G. • USG PARA AVALIAR RESTOS
INFECTADO • Com Odor fétido
• Temperatura
Forte Entreaberto(DOLOROSO)
• INTERNAMENTO• USG• ATB/ESVAZIAMENTO
UTERINO
HABITUAL (3 OU +). Primário ou Secundário. • CLAS. SANGUINEA• VDRL• CERCLAGEM ANTES DA
13ª SEM
PREVISTO EM LEI
B.O ou NOTIFICÃO • DILATAÇÃO• CURETAGEM• AMIU
MISIPROSTOL
a) 800mcg em dose única a cada 24 horas, nos casos em que a mulher optar por esperar o aborto no seu domicílio;
b) 400mcg de 12 em 12 horas;c) 200mcg de 6 em 6 horas.
Prenhez Ectópica
É conceituada como a gestação que ocorre fora da cavidade uterina • Incidência: è observada em cerca de 17 para 1000 gestações.
• Fatores de risco: do nº de DST, doença inflamatória pélvica, perdas gestacionais recidivantes, anomalias tubárias e uso de reprodução assistida .
• Classificação: É classificada de acordo com a localização, a mais freqüente é na trompa (98%). Pode ser localizado na trompa, abdome, ovário e cérvix.
Prenhez Ectópica
Prenhez Ectópica
Prenhez Ectópica• Diagnostico: Os sintomas são clássicos:• Atraso menstrual, • Dor abdominal, • Sangramentos irregulares, anemia, útero menor que o esperado
para a IG, Sinal de abdome agudo; Choque.• ESCAPULALGIA (sinal de lanffont) , • DOR NA MOBILIZAÇÃO CERVICAL( sinal de proust) . bhcg e USG
• A interrupção geralmente acontece entre 6 e 12 semanas.
• Tratamento: tratamento clínico ou até uma laparotomia exploradora
Incompetência istmo-cervical
• CAUSAS:
• Doenças crônicas maternas: lupus eritematoso sistêmico, hipertensão, hipotireoidismo etc.
• - Doenças infecciosas: rubéola, hepatites, varicela, pneumonia, pielonefrite etc.
• LESÕES TRAUMÁTICAS NO COLO.
Descolamento Prematuro da Placenta:
É a separação intempestiva e prematura da placenta após 22 semanas de gestação, podendo ser total ou parcial.
• Incidência: Ocorre cerca de 0,4 a 3,5% das gestações.
• Etiologia: É obscura pode ser por causas externas (como traumas, versão do útero), como por causas internas (polidrâminio, cordão curto, pré-eclampsia).
• Quadro clinico: Hemorragia dolorosa, interna e externa, hemoâminio, estado
geral comprometido, PA variável (alta ou baixa), hipertonia uterina, abaulamento uterino, ausculta fetal alterada.
Descolamento Prematuro da Placenta:
Descolamento Prematuro da Placenta
• Diagnóstico: É realizado pela anamnese, exame físico e obstétrico.
• Conduta: A hospitalização deve ser realizada imediatamente após o diagnóstico.
-Propedêutica de urgência em casos graves -Propedêutica laboratorial (hematimetria, coagulograma, função
renal e hepática) -A interrupção da gestação é mandatória após estabilização do
quadro clínico.• Via de parto:Cesariana- via principal de escolha , em fetos vivos e viáveis.Normal- é indicado se há comprovação do óbito fetal , e quadro
materno estável
Placenta Prévia
È a implantação da placenta no segmento inferior do útero, parcial ou total.
• Incidência:0,3 a 1,2% das gestações. Encontra-se com maior frequência nas multíparas.
• Etiologia: É desconhecida, porém possuem alguns fatores de risco:
-endométrio deficiente, -processos inflamatórios,-curetagem, multicesáreas e multiparidade.
Placenta Prévia
• Quadro clínico: Hemorragia indolor no terceiro trimestre da gestação, anemia e choque.
• Diagnostico: Anamnese, exame físico e obstétrico, observar hemorragia indolor, realizar USG. Na vigência de sangramento indolor não realizar TV.
• Tratamento/Conduta: internar a gestante, e esta conduta devera ser mantida até o momento do parto. A paciente devera seguir repouso absoluto, monitorização dos níveis hematimetricos, USG seriadas e avaliação fetal diária.
Placenta Prévia• Classificação:
-Placenta Marginal-lateral próximo ao OCI
-Placenta Parcial- lateral ocluindo parcialmente o OCI
-Placenta Total- ocluindo totalmente o OCI.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE PLACENTA PRÉVIA E O DESCOLAMENTO PREMATURO DE
PLACENTAPlacenta Prévia Descolamento Prematuro de Placenta
Placenta anormalmente inserida Placenta normalmente inserida
Sangramento vaginal O sangramento pode ser oculto
Indolor DolorosoAbdome depreciável exceto
durante as contraçõesAbdome em tábua e doloroso
Possível a palpação dos contornos fetais
Impossível a palpação dos contornos fetais
Provas de coagulação dentro dos limites da anormalidade
A hipofibrinogenopenia é comum
Rotura Uterina
Rotura Uterina
• A ruptura uterina é uma das complicações mais temíveis, que podem surgir numa gravidez e que pode determinar na morte do filho e da mãe.
• Embora esta não seja uma ocorrência comum, é grave!
• Principais causas:• Multiparidade, poligoâmnio, medicamentalização do
parto, compressão uterina, e outros.
Rotura Uterina
• Conceito: rotura completa ou incompleta da parede uterina
• Ocorre sobretudo após 28 semanas de gestação e durante o trabalho de parto
• Precedido, na maioria das vezes, por quadro de iminência de rotura uterina
• Complicação obstétrica de extrema gravidade
SINDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZDefinições
HIPERTENSÃO GESTACIONAL
Avaliação das condições Fetais
•Contagem de movimentos fetais diariamente;
• Avaliação do crescimento fetal e do liquido amniótico. Se os resultados estiverem normais, repetir o teste a cada três semanas;
• Cardiotocografia basal (CTB), se disponível. Se a CTB for reativa, repetir semanalmente;
•A reavaliação materna e fetal deve ser imediata se correrem mudanças abruptas nas condições maternas, redirecionando a conduta.
Pré-eclâmpsia Grave
PAS > 160 e/ou PAD > 110
• PROTEINÚRIA = Igual ou superior a 2g/ 24 horas ou 2+ ou mais na fita.
• Manifestações visuais e cerebrais• Sinais e sintomas de iminência de eclampsia
.
Conduta• Administração de sulfato de magnésio (ver adiante);• Uso de corticoide (betametasona 12mg, a cada 24 horas, 2 aplicações
IM);• Administração de anti-hipertensivos de ação rápida (Hidralazina ou
Nifedipina);• Infusão de solução de Ringer lactato a 100-125ml/h;• Exames laboratoriais: hemograma completo com plaquetas, creatinina
sérica,• Acido úrico, AST/TGO, ALT/TGP, desidrogenase lática, proteinúria de
24 horas;• Dieta suspensa (permitir pequenas ingestoes de liquidos claros e
medicação oral).
MgSO4 DOSE DE ATAQUE
• 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de agua bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos);
ou• 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%)
intramuscular em cada nádega.
MgSO4 DOSE DE MANUTENÇÃO
• 1,0g/hora (10ml de MgSO4 à 50% com490ml de SG à 5% a 100ml/hora em bomba de infusão)
• ou 2,0g/hora (20ml de MgSO4 a 50% com 480ml de SG a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão)
• ou 5,0g (10ml de MgSO4 a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.
Síndrome HELLP
E o quadro clinico caracterizado por:• Hemólise (H = “hemolysis”);• Elevação de enzimas hepáticas (EL = “elevated liver functions tests”)• Plaquetopenia (LP = low platelets count “)”.
•Embora acompanhe outras doenças, em Obstetrícia e considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia.
Antecipação do diagnóstico• Em toda gestante com suspeita de pré-eclâmpsia, os
testes laboratoriais apropriados devem ser solicitados. • Nas fases iniciais, apenas alterações moderadas na
contagem de plaquetas e nos níveis de transaminases e desidrogenasse láctica podem estar presentes.
• As seguintes alterações indicam uma chance de mais de 75% de morbidade materna grave:
• DHL >1.400UI/L, TGO >150UI/L, TGP >100UI/L e acido úrico >7,8 mg/dL.
• A presença de náuseas, vômitos e/ou dor epigástrica e um fator de risco significativo de morbidade materna.
Cuidados com o uso do sulfato de magnésio
• A administração da dose de manutenção devera ser suspensa caso a FR <16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese < 100ml durante as 4 horas precedentes.
• Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.
• O gluconato de cálcio a 10% atua como antidoto. Aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória.
• Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do MgSO4.
• Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoina, segundo o esquema:
• Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento ate completar a dose total de 750mg.
• Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, ate a alta.
• Diagnostico: • A época ideal para se iniciar o rastreamento
de diabetes na gestação nas pacientes pré- dispostas é o início da gestação, já nas pacientes “normais” o ideal seria entre 24-28 semanas de gestação .
• Definida como a intolerância aos carboidratos, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação.
Diabetes Gestacional
Diabetes Gestacional
• Incidência: O binômio gestação/diabetes incide em aproximadamente 5% das gestações.
• Fisiopatologia:Secreção de hormônios hiperglicemiantes pela placenta. Pacientes com reservas pancreáticas , ou com resistência à insulina,
funciona como “estress” levando a um estado latente de intolerância aos carboidratos.
Diabetes Gestacional
• Complicações : Maternas-Pré-eclampsia, eclampsia;-Aumento de ITU;-Tocotraumatismos;-Polidrâminio;-Mortalidade materna aumentada .
• Fetais-Aumento de óbitos intrauterino-Aumento de anomalias congênitas -Partos prematuros-Morbimortalidade neonatal(hipoglicemia,hipocalcemia,
policitemia)
• Conduta obstétrica: *GAR
• INSULINOTERAPIA
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