Patologia obstetricia 2016

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ÂNGELA R. LESSA DE ANDRADE ENFERMEIRA, OBSTETRA, SANITARISTA, SEXÓLOGA; MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE

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ÂNGELA R. LESSA DE ANDRADEENFERMEIRA, OBSTETRA, SANITARISTA, SEXÓLOGA;MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE

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20 – 22 semana

s

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Referências de HCG na Gravidez

• 1ª semana : 10- 30 mUI/Ml• 2ª semana : 30- 100 mUI/mL• 3ª semana : 100- 1000 mUI/mL • 4ª semana : 1000- 10000 mUI/mL• 2º e 3º mês : 30000-100000 mUI/mL• 2º trimestre: 10000- 30000 mUI/mL • 3º trimestre: 5000- 15000 mUI/mL • Obs: >30,0mUI/mL sugestivo de gravidez.

Outras con dições clinicas podem apresentar valores elevados. Uso de Pregnyl pode levar resultado falso positivo

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Abortamento:

O abortamento é a expulsão do concepto antes de sua vitabilidade, o que corresponde a interrupção da gestação antes das 20-22 semanas, e/ou pesando menos de 500 gramas

• Incidência: A incidência de abortamentos clínicos oscila entre 12 a 15% das gestações.

• Classificação: -Tipos: Precoce: Menos de 12 sem. Tardio: 12-20 sem.

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SANGRAMENTO DOR T.V./O.C.I. AFU CD.

AMEAÇA Até Moderado Variável Fechado = I.G. • USG/BCF• REPOUSO• PROGESTERONA

INEVITÁVEL/INCOMPLETO

Moderado c/ coágulos

RítmicaD.U. +

Aberto > I.G. • INTERNAMENTO• USG• ESVAZIAMENTO

UTERINO

RETIDO Ausente ( -- ) Entreaberto < I.G. • USG PARA AVALIAR RESTOS

INFECTADO • Com Odor fétido

• Temperatura

Forte Entreaberto(DOLOROSO)

• INTERNAMENTO• USG• ATB/ESVAZIAMENTO

UTERINO

HABITUAL (3 OU +). Primário ou Secundário. • CLAS. SANGUINEA• VDRL• CERCLAGEM ANTES DA

13ª SEM

PREVISTO EM LEI

B.O ou NOTIFICÃO • DILATAÇÃO• CURETAGEM• AMIU

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MISIPROSTOL

a) 800mcg em dose única a cada 24 horas, nos casos em que a mulher optar por esperar o aborto no seu domicílio;

b) 400mcg de 12 em 12 horas;c) 200mcg de 6 em 6 horas.

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Prenhez Ectópica

É conceituada como a gestação que ocorre fora da cavidade uterina • Incidência: è observada em cerca de 17 para 1000 gestações. 

• Fatores de risco: do nº de DST, doença inflamatória pélvica, perdas gestacionais recidivantes, anomalias tubárias e uso de reprodução assistida .

• Classificação: É classificada de acordo com a localização, a mais freqüente é na trompa (98%). Pode ser localizado na trompa, abdome, ovário e cérvix.

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Prenhez Ectópica

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Prenhez Ectópica

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Prenhez Ectópica• Diagnostico: Os sintomas são clássicos:• Atraso menstrual, • Dor abdominal, • Sangramentos irregulares, anemia, útero menor que o esperado

para a IG, Sinal de abdome agudo; Choque.• ESCAPULALGIA (sinal de lanffont) , • DOR NA MOBILIZAÇÃO CERVICAL( sinal de proust) . bhcg e USG

• A interrupção geralmente acontece entre 6 e 12 semanas.

• Tratamento: tratamento clínico ou até uma laparotomia exploradora

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Incompetência istmo-cervical

• CAUSAS:

• Doenças crônicas maternas: lupus eritematoso sistêmico, hipertensão, hipotireoidismo etc.

• - Doenças infecciosas: rubéola, hepatites, varicela, pneumonia, pielonefrite etc.

• LESÕES TRAUMÁTICAS NO COLO.

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Descolamento Prematuro da Placenta:

É a separação intempestiva e prematura da placenta após 22 semanas de gestação, podendo ser total ou parcial.

•  Incidência: Ocorre cerca de 0,4 a 3,5% das gestações.

• Etiologia: É obscura pode ser por causas externas (como traumas, versão do útero), como por causas internas (polidrâminio, cordão curto, pré-eclampsia).

• Quadro clinico: Hemorragia dolorosa, interna e externa, hemoâminio, estado

geral comprometido, PA variável (alta ou baixa), hipertonia uterina, abaulamento uterino, ausculta fetal alterada.

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Descolamento Prematuro da Placenta:

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Descolamento Prematuro da Placenta

• Diagnóstico: É realizado pela anamnese, exame físico e obstétrico.

• Conduta: A hospitalização deve ser realizada imediatamente após o diagnóstico.

-Propedêutica de urgência em casos graves -Propedêutica laboratorial (hematimetria, coagulograma, função

renal e hepática) -A interrupção da gestação é mandatória após estabilização do

quadro clínico.• Via de parto:Cesariana- via principal de escolha , em fetos vivos e viáveis.Normal- é indicado se há comprovação do óbito fetal , e quadro

materno estável

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Placenta Prévia

È a implantação da placenta no segmento inferior do útero, parcial ou total.

• Incidência:0,3 a 1,2% das gestações. Encontra-se com maior frequência nas multíparas.

• Etiologia: É desconhecida, porém possuem alguns fatores de risco:

-endométrio deficiente, -processos inflamatórios,-curetagem, multicesáreas e multiparidade.

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Placenta Prévia

• Quadro clínico: Hemorragia indolor no terceiro trimestre da gestação, anemia e choque.

• Diagnostico: Anamnese, exame físico e obstétrico, observar hemorragia indolor, realizar USG. Na vigência de sangramento indolor não realizar TV.

• Tratamento/Conduta: internar a gestante, e esta conduta devera ser mantida até o momento do parto. A paciente devera seguir repouso absoluto, monitorização dos níveis hematimetricos, USG seriadas e avaliação fetal diária.

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Placenta Prévia• Classificação:

-Placenta Marginal-lateral próximo ao OCI

-Placenta Parcial- lateral ocluindo parcialmente o OCI

-Placenta Total- ocluindo totalmente o OCI.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE PLACENTA PRÉVIA E O DESCOLAMENTO PREMATURO DE

PLACENTAPlacenta Prévia Descolamento Prematuro de Placenta

Placenta anormalmente inserida Placenta normalmente inserida

Sangramento vaginal O sangramento pode ser oculto

Indolor DolorosoAbdome depreciável exceto

durante as contraçõesAbdome em tábua e doloroso

Possível a palpação dos contornos fetais

Impossível a palpação dos contornos fetais

Provas de coagulação dentro dos limites da anormalidade

A hipofibrinogenopenia é comum

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Rotura Uterina

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Rotura Uterina

• A ruptura uterina é uma das complicações mais temíveis, que podem surgir numa gravidez e que pode determinar na morte do filho e da mãe.

• Embora esta não seja uma ocorrência comum, é grave!

• Principais causas:• Multiparidade, poligoâmnio, medicamentalização do

parto, compressão uterina, e outros.

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Rotura Uterina

• Conceito: rotura completa ou incompleta da parede uterina

• Ocorre sobretudo após 28 semanas de gestação e durante o trabalho de parto

• Precedido, na maioria das vezes, por quadro de iminência de rotura uterina

• Complicação obstétrica de extrema gravidade

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SINDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZDefinições

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HIPERTENSÃO GESTACIONAL

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Avaliação das condições Fetais

•Contagem de movimentos fetais diariamente;

• Avaliação do crescimento fetal e do liquido amniótico. Se os resultados estiverem normais, repetir o teste a cada três semanas;

• Cardiotocografia basal (CTB), se disponível. Se a CTB for reativa, repetir semanalmente;

•A reavaliação materna e fetal deve ser imediata se correrem mudanças abruptas nas condições maternas, redirecionando a conduta.

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Pré-eclâmpsia Grave

PAS > 160 e/ou PAD > 110

• PROTEINÚRIA = Igual ou superior a 2g/ 24 horas ou 2+ ou mais na fita.

• Manifestações visuais e cerebrais• Sinais e sintomas de iminência de eclampsia

.

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Conduta• Administração de sulfato de magnésio (ver adiante);• Uso de corticoide (betametasona 12mg, a cada 24 horas, 2 aplicações

IM);• Administração de anti-hipertensivos de ação rápida (Hidralazina ou

Nifedipina);• Infusão de solução de Ringer lactato a 100-125ml/h;• Exames laboratoriais: hemograma completo com plaquetas, creatinina

sérica,• Acido úrico, AST/TGO, ALT/TGP, desidrogenase lática, proteinúria de

24 horas;• Dieta suspensa (permitir pequenas ingestoes de liquidos claros e

medicação oral).

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MgSO4 DOSE DE ATAQUE

• 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de agua bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos);

ou• 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%)

intramuscular em cada nádega.

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MgSO4 DOSE DE MANUTENÇÃO

• 1,0g/hora (10ml de MgSO4 à 50% com490ml de SG à 5% a 100ml/hora em bomba de infusão)

• ou 2,0g/hora (20ml de MgSO4 a 50% com 480ml de SG a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão)

• ou 5,0g (10ml de MgSO4 a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.

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Síndrome HELLP

E o quadro clinico caracterizado por:• Hemólise (H = “hemolysis”);• Elevação de enzimas hepáticas (EL = “elevated liver functions tests”)• Plaquetopenia (LP = low platelets count “)”.

•Embora acompanhe outras doenças, em Obstetrícia e considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia.

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Antecipação do diagnóstico• Em toda gestante com suspeita de pré-eclâmpsia, os

testes laboratoriais apropriados devem ser solicitados. • Nas fases iniciais, apenas alterações moderadas na

contagem de plaquetas e nos níveis de transaminases e desidrogenasse láctica podem estar presentes.

• As seguintes alterações indicam uma chance de mais de 75% de morbidade materna grave:

• DHL >1.400UI/L, TGO >150UI/L, TGP >100UI/L e acido úrico >7,8 mg/dL.

• A presença de náuseas, vômitos e/ou dor epigástrica e um fator de risco significativo de morbidade materna.

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Cuidados com o uso do sulfato de magnésio

• A administração da dose de manutenção devera ser suspensa caso a FR <16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese < 100ml durante as 4 horas precedentes.

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• Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

• O gluconato de cálcio a 10% atua como antidoto. Aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória.

• Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do MgSO4.

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• Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoina, segundo o esquema:

• Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento ate completar a dose total de 750mg.

• Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, ate a alta.

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• Diagnostico: • A época ideal para se iniciar o rastreamento

de diabetes na gestação nas pacientes pré- dispostas é o início da gestação, já nas pacientes “normais” o ideal seria entre 24-28 semanas de gestação .

• Definida como a intolerância aos carboidratos, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação.

Diabetes Gestacional

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Diabetes Gestacional

• Incidência: O binômio gestação/diabetes incide em aproximadamente 5% das gestações.

• Fisiopatologia:Secreção de hormônios hiperglicemiantes pela placenta. Pacientes com reservas pancreáticas , ou com resistência à insulina,

funciona como “estress” levando a um estado latente de intolerância aos carboidratos.

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Diabetes Gestacional

• Complicações : Maternas-Pré-eclampsia, eclampsia;-Aumento de ITU;-Tocotraumatismos;-Polidrâminio;-Mortalidade materna aumentada .

• Fetais-Aumento de óbitos intrauterino-Aumento de anomalias congênitas -Partos prematuros-Morbimortalidade neonatal(hipoglicemia,hipocalcemia,

policitemia)

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• Conduta obstétrica: *GAR

• INSULINOTERAPIA

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