Sistema de Gestão da Qualidade
PES – Procedimento de Execução de ServiçoIdentificação: PES.38
Revisão: 01 Folha: 1 de 2
Serviço Produção de graute
1. MATERIAIS / EQUIPAMENTOS • Betoneira; • Padiolas e/ou carrinho de mão; • Latas e/ou baldes; • Cone para o slump test; • Haste metálica para o slump test;
• Areia; • Brita; • Cimento Portland; • Cal hidratada; • Água.
2. CONDIÇÕES DE INÍCIO
• O local de aplicação do graute deve estar definido, bem como seu traço (composição).
3. MÉTODO EXECUTIVO • Recomenda-se contratar um laboratório para a definição de traços em função da aplicação do graute e
características dos materiais disponíveis para sua produção, tais como: areia, pedrisco, cal, cimento, etc.;
• O traço pode ser elaborado na própria obra por profissional experiente, partindo-se de traços práticos como a tabela 1, que apresenta diversas proporções em massa e também define traços em função de um saco de cimento, com exemplos de padiolas para dosagem da areia e pedrisco. O traço elaborado deve ser executado e testado, conforme a aplicação, antes da produção em quantidade.
Tabela 1 - Condições mínimas para dosagem de graute em obra
Tipo Traço
Materiais
água Cimento Cal hidratada
agregado seco ou úmido
Agregado miúdo (Dmáx = 4,8 mm)
Agregado graúdo(Dmáx = 19 mm)
Graute Fino
em massa (proporção) 1,00 ≤ 0,04 seco ≤ 2,30 - ≤ 0,75
em volume 1 saco ≤ 3,5 lts seco ≤ 88 lts - ≤ 37 lts
úmido* ≤ 110 lts - ≤ 32 lts
por m3 de graute
≥ 450 kg ≤ 600 kg
≤ 24 kg seco ≤ 1000 lts - ≤ 450 lts
úmido* ≤ 1250 lts - ≤ 380 lts
Graute Grosso
em massa (proporção) 1,00 ≤ 0,04 seco ≤ 2,20 ≤ 1,70 ≤ 0,70
em volume 1 saco ≤ 3,5 lts seco ≤ 88 lts ≤ 66 lts ≤ 35 lts
úmido* ≤ 110 lts ≤ 73 lts ≤ 26 lts
por m3 de graute
≥ 350 kg ≤ 500 kg
≤ 24 kg seco ≤ 900 lts ≤ 600 lts ≤ 350 lts
úmido* ≤ 1130 lts ≤ 660 lts ≤ 280 lts
* umidade de 5% com coeficiente de inchamento de 1,25 (25%) para agregado miúdo e 1,10 (10%) para agregado graúdo Para o lançamento dos materiais na betoneira, obedecer a seqüência abaixo:
• Colocar a quantidade total do pedrisco na betoneira, com eventuais aditivos em pó; • Adicionar aproximadamente 90% da água; • Colocar a quantidade total de cimento; • Colocar a quantidade total de areia; • Adicionar o restante da água, com eventuais aditivos líquidos; • Misturar até que o graute esteja homogêneo.
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Serviço Produção de graute
+ ATENÇÃORecomenda-se a identificação das padiolas através de inscrição com tinta em suas partes externas.
O ensaio de abatimento do troco de cone deve ser realizado nas seguintes situações:
• Na primeira amassada do dia; • Ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de grauteamento de pelo menos 2h; • Na troca de operadores; • Cada vez que forem moldados corpos-de-prova. • Se o abatimento for maior que 20 ± 3 cm, deve-se acrescentar gradualmente uma pequena
quantidade de areia e brita ou pedrisco na proporção dada no traço até se obter o abatimento desejado;
• Se o abatimento for menor que 20 ± 3 cm, deve-se acrescentar gradualmente uma mistura de cimento e água na proporção dada no traço até se obter o abatimento desejado;
• Caso estes ajustes sejam grandes e/ou freqüentes, a empresas poderá contratar um laboratório para elaboração de um novo traço ou reavaliar o traço inicial para adaptações.
+ ATENÇÃO
O graute deve ser utilizado dentro de duas horas e meia, a contar da adição de água. Após este período não é permitida a sua utilização.
• Os controles e requisitos de desempenho como resistência à compressão, devem ser determinados
segundo especificações de projeto para cada tipo de aplicação, caso seja requisitado pelo cliente, a empresa poderá contratar um laboratório para efetuar o controle tecnológico desse graute.
Aprovado por: Júlio Camilo 13/05/04. Nome (RD) Data
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