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CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO – CEARÁ PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOS EXECUTIVOS ESCOLARES –
CEFEB CONSTRUÇÃO/RECONSTRUÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-
PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE POTENGI-CEARÁ
GRUPO 02
DOCUMENTO NORTEADOR OFICIAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO
DE POTENGI-CEARÁ
ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA
“Precisamos fazer uma operação na coluna vertical da escola, não adianta pintar as unhas, pintar o cabelo, se a escola continua caminhando torta”.
Miguel Arroyo
POTENGI, CEARÁ 2013
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COMPOSIÇÃO DA EQUIPE – CEFEB-CEE 1. Presidente do Conselho Estadual de Educação
� Prof. Edgar Linhares Lima
2. Coordenação da CEFEB Coordenadora Geral � Ana Maria Nogueira Moreira Articuladora da CEFEB � Maria Luzia Alves Jesuíno Assessora Técnica da CEFEB � Antônia Dilma Cordeira Santana (2010-2011) � Sayonara de Ribeiro e Lucena (2011-2013) Assessora do Projeto Político-Pedagógico � Maria Estrêla Araújo Fernandes
3. Núcleo de Formação Geral
� Ada Beatriz Gallicchio Kroef – Currículo: Contexto e Concepções (2009-2011)
� Andrea de Carvalho Castro - Aprendizagem: Dificuldades e os Desafios de Aprender a Aprender (2010-2011)
� Carlos Manta Pinto de Araújo Júnior – Aprendizagem: Dificuldades e os desafios de aprender a aprender (2011-2012)
� Daniel Soares Lins - a educação no contexto contemporâneo (2009-2010) � Elizabeth Schilling – A Educação e o Gestor Escolar / Psicologia (2009-
2012) � Enéas de Araújo Arraes Neto – Gestor Líder do Processo Escolar /
Trabalho como Princípio Educacional (2009-2013) � Érica Silina de Almeida Menezes - Desafios contemporâneos para o
currículo e aprendizagem da matemática (2009-2013) � Francisca Juliana Barros Sousa Lima - Ética e Educação (2013-2013) � Francisco Eudásio da Silva - Funções administrativas, pedagógicas e
sociais do diretor escolar (2011-2013) � Francisco Hermínio de Souza Júnior - Organização do espaço escolar e a
construção de escola cidadã (2011-2013) � Gilson de Sousa Oliveira – Os desafios da construção da Escola de
Qualidade (2010-2013) � Gilvandro de Oliveira Pereira - O currículo contextos e concepções (2011-
2011) � Iêda Maria Maia Pires – Os desafios de educar e cuidar com qualidade da
educação infantil (2011-2013) � José Cavalcante Arnaud – Políticas de Financiamento (2010-2013)
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� José Cordeiro de Oliveira - Gestão Social: Ferramentas de análise e tomada de decisão (2011-2013)
� Juocerlee Tavares Guadalupe Pereira de Lima - Metodologia da Pesquisa Científica (2013-2013)
� Karine Pimentel Coelho – professora de inglês (2011-2011) � Marcos Estevão Pereira Coelho – professor de inglês (2010-2010) � Marcelo Nogueira Cruz - TIC: Ferramentas a serviço da gestão e do
ensino (2010-2013) � Maria Conceição Guilherme Martins – Investigar o Cotidiano Escolar faz a
Diferença (2010-2013) � Marta Maria de Paula Sampaio – Relações Humanas e o Meio Ambiente /
Sociabilidade no Semiárido (2010-2013) � Mozymaia Penteado - A Educação e o Gestor Escolar / Psicologia (2013-
2013) � Neide Augusta Marques – Indisciplina, violência e drogas no contexto
escolar (2010-2013) � Orozimbo Leão de Carvalho Neto – A Pessoa no Contexto Escolar / Escola,
Família e Comunidade (2009-2013) � Raimunda Aurila Maia Freire – Noções Básicas sobre Organização e
Funcionamento da Educação Básica (2010-2013) � Raquel Célia Silva de Vasconcelos - Aprendizagem: Dificuldades e os
desafios de aprender a aprender (2013-2013) � Roberta Liana Damasceno Costa – Metodologia da Pesquisa Científica
(2012-2013) � Roberto Robinson Bezerra Catunda – Ética e Educação (2010-2013) � Ronaldo de Sousa Almeida – Currículo: Repensando as Práticas Escolares
Cotidianas (2010-2013) � Silvana Góis Nogueira – Avaliação Escolar e Institucional (2010-2012) � Sônia Amália Barbosa de Campos – A Interação Escola, Família e
Comunidade / Dificuldades de Aprendizagem: Disciplina e Motivação (2010-2012)
� Tália Fausta Fontenele – Noções Básicas sobre organização e funcionamento da educação básica (2011-2013)
� Tatiany de Albuquerque Faustino - Aprendizagem: Dificuldades e os desafios de aprender a aprender (2010-2010)
� Taiuly Claussen D’escragnolle Taunay – Neurociência: Desvendando os Caminhos do Cérebro e suas Múltiplas Relações (2012-2012)
4. Coordenadora do apoio administrativo do PPP � Andrea de Carvalho Castro (2010-2011) � Roberta Liana Damasceno Costa (2012-2012) � Cláudia Raphaella Carneiro Mota (2012-2013)
5. Articuladores Centrais do PPP
� Aline da Rocha Xavier Casseb (2010-2011) � Ana Bárbara Barbosa Moraes (2012) � Daniel Castelo Branco de Almeida (2010-2012) � Elizabete de Castro Damasceno (2011-2013) � Fátima Maria Cândido Bezerra (2011-2013)
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� Francisco Eudásio da Silva (2011-2012) � Francisco Océlio Saraiva Costa (2010-2012) � Hila Maria Rodrigues Bernardes (2010-2012) � Monaliza Campos de Oliveira (2013-2013) � Marino Correia Lima (2012-2012) � Maria Lúcia Gregório (2010-2012) � Rosângela Pinheiro Nogueira (2010-2011) � Ruth Aglaiss Ribeiro Leite Correia (2010-2012) � Sebastiana Gonçalves Farias (2010-2011)
6. Apoio Administrativo da CEFEB
� Alexandre de Meneses Gomes (2012-2013) � Allyne Andrade Raulino de Sousa (2010-2011) � Ana Bárbara Barbosa Moraes (2010-2011) � Cláudia Raphaella Carneiro Mota (2010-2013) � Francisco Moisés de Araújo Passos (2012-2013) � Glauciane Alves Ribeiro (2012-2012) � Hipólito Cordeiro Navarro de Oliveira (2013-2013) � Igor Silva de Moura (2010-2012) � Kamila Braga da Cunha (2012-2012) � Lia Mara Bezerra Muniz (2011-2011) � Luanda Bastos Aguiar (2009-2011) � Lúcia Cristina Mota de Sousa (2013-2013) � Maria Célia Alves de Sousa (2013-2013) � Maria das Graças Rodrigues Marçal (2011-2011) � Maria do Socorro de Deus (2010-2010) � Nair Stefânia de Brito Oliveira (2012-2012) � Nayana do Nascimento Almeida (2011-2011) � Nydia de Sousa Costa (2010-2011) � Paulo da Silva Pessoa (2012-2013) � Rodrigo de Alencar de Andrade (2012-2013) � Vanessa de Moura Miranda (2012-2012)
7. Criação da Capa
� Francisco Moisés de Araújo Passos � Roberta Liana Damasceno Costa
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1. Prefeito Municipal de Potengi:
• Samuel Carlos Tenório Alves de Alencar/Gilvanda Tenório de Alencar
Rodrigues
2. Secretária Municipal de Educação:
• Elainy Cristina Guedes Cavalcante/Graciela Rodrigues de Sousa
3. Equipe Técnica – Secretaria Municipal de Educação:
• Elainy Cristina Guedes Cavalcante - Secretária de Educação (licença)
• Graciela Rodrigues de Sousa - Secretária Interina
• Marcos Aurélio Rodrigues - Coordenador de Programas Federais
• Aparecida Jéssica da Silva - Técnica Censo/ Sige
• Ana Carolina Tenório de Alencar - Chefe de Almoxarifado
• Rita de Cássia Feitosa Rodrigues - Orientadora PNAIC
• Maria Flávia de Oliveira - Orientadora PNAIC
• Cicera Regina de Oliveira - Gerente PAIC/ Coordenadora PNAIC
• Vandilza Maria Rodrigues - Formadora Língua Portuguesa 3º ao 5·º ṔAIC
• Daniela Guedes Cavalcante - Formadora Matemática 3º ao 5º PAIC/
• Coordenadora Merenda Escolar
• Conceição Nergino Vieira - Serviços Gerais
• Antonio Custódio de Alencar – Motorista
• Rogério da Silva – Contínuo
4. Articulador Municipal:
• José Reinaldo da Silva Filho
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• Relação das escolas participantes do Programa e seus Diretores
Nº
INSTITUIÇÃO DE ENSINO DIRETOR(A) GERAL
01
E.E.I.E.F Antonio de Figueiredo Taveira Francisco José de Oliveira
02
E.E.I.E.F. José Edvaldo de Sousa
Claudio Rodrigues Américo
03
Creche Sossego da Mamãe José Reinaldo da Silva Filho
04
E.M.E.F. Luíza Mendes Rodrigues
Joscelina Maria Tenório Alves
05
Creche Sonho Meu
Maria Rosângela Alves Sampaio Oliveira
06
E.M.E.I.E.F. Fernandes Nicolau da Silva
Joseni Rodrigues Brilhante
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E.E.I.E.F. ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA
•••• NÚCLEO GESTOR
• DIRETOR GERAL – Francisco José de Oliveira
PERÍODO – De janeiro de 2008 até os dias atuais
• DIRETORA ADJUNTA – Edilânia Nunes de Araújo PERÍODO – De janeiro de 2009 até os dias atuais
• COORD. PEDAGÓGICO – Aíla Maria Simão de Lima PERÍODO – De janeiro de 2010 até os dias atuais
• COORD. PEDAGÓGICO – Sandra Raquel Pereira de Freitas PERÍODO – De janeiro de 2009 até os dias atuais
• COORD. PEDAGÓGICO – Ocelma Bastos Nunes PERÍODO – De janeiro de 2012 até os dias atuais
• COORD. PEDAGÓGICO – Lenira Maria Pereira PERÍODO – De janeiro de 2009 até os dias atuais
• COORD. EDUCAÇÃO INFANTIL – Maria Edivânia Soares Pinheiro PERÍODO – De janeiro de 2007 até os dias atuais
• COORD. EDUCAÇÃO INFANTIL – Maria Irian Libório Goes PERÍODO – De janeiro de 2009 até os dias atuais
• COORD. EDUCAÇÃO INFANTIL – Maria Aparecida Gomes da Silva PERÍODO – De janeiro de 2012 até os dias atuais
• COORD. MAIS EDUCAÇÃO – Cícero Agostinho dos Santos PERÍODO – De janeiro de 2013 até os dias atuais
• SECRETÁRIA – Rita de Cássia P. dos Santos Gomes PERÍODO – De janeiro de 2011 até os dias atuais
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•••• CORPO DOCENTE
Nº NOME PERÍODO 01 Ana Isabel de A. Rodrigues De janeiro de 1999 aos dias atuais 02 Ana Paula Alves de Oliveira De janeiro de 1997 aos dias atuais 03 Antonia Vandilma R. de Sousa De fevereiro de 2013 aos dias atuais 04 Cícera Aparecida da Silva Lima De janeiro de 2006 aos dias atuais 05 Cicera Djane Alves dos Santos De janeiro de 2002 aos dias atuais 06 Crislanny Pereira Dias De janeiro de 2002 aos dias atuais 46 Deoclécio Pereira De janeiro de 2005 aos dias atuais 07 Elizeuda Sudário dos Santos De janeiro de 2005 aos dias atuais 23 Fernanda Alves Rodrigues De agosto de 2009 aos dias atuais 08 Francileide da Silva P. Bezerra De janeiro de 2011 aos dias atuais 44 Francisca Juscineide R. Alves De janeiro de 2002 aos dias atuais 09 Francisco Frederico G. Golveira De janeiro de 2002 aos dias atuais 10 Francisdalva Alves Rodrigues De janeiro de 2013 aos dias atuais 11 Geraldo Guedes Morais De janeiro de 2001 aos dias atuais 12 Gilda Marques dos S. Rodrigues De janeiro de 2001 aos dias atuais 13 João Inaldo Araujo Duarte De janeiro de 2010 aos dias atuais 14 José Lucena de Almeida De janeiro de 1996 aos dias atuais 15 José Marcelo da Silva De janeiro de 2009 aos dias atuais 16 José Saymon R. Pereira De janeiro de 2009 aos dias atuais 17 Kamilla Guedes de Sousa De janeiro de 2010 aos dias atuais 18 Leci Rodrigues de Morais De janeiro de 2002 aos dias atuais 19 Leidiane Feitosa de Amorim De janeiro de 2009 aos dias atuais 20 Lucineide Custódio Cordeiro De fevereiro de 2013 aos dias atuais 47 Lucivânia Alves Pereira De fevereiro de 2012 aos dias atuais 43 Maria Alves de Oliveira De janeiro de 2013 aos dias atuais 21 Maria da Penha Guedes De janeiro de 2009 aos dias atuais 22 Maria de Fátima Rodrigues De janeiro de 1999 aos dias atuais 41 Maria do Carmo Nonato De janeiro de 2002 aos dias atuais 48 Maria do socorro Canuto de Freitas De janeiro de 1998 aos dias atuais 24 Maria Eurilene de Brito De janeiro de 2008 aos dias atuais 25 Maria Fernandes de Oliveira De janeiro de 2008 aos dias atuais 42 Maria Gorete Guedes De janeiro de 2008 aos dias atuais 26 Maria Helena Guedes da Silva De janeiro de 1996 aos dias atuais 45 Maria Helenilda de Sousa De agosto de 2012 aos dias atuais 27 Maria Ivanilde G. de Souza De janeiro de 2008 aos dias atuais 28 Maria Lisieux de Sousa De janeiro de 2009 aos dias atuais 29 Maria Renata Cezario da Silva De fevereiro de 2008 aos dias atuais 30 Maria Robenia da Silva De janeiro de 2002 aos dias atuais 31 Maria Roberto de Sousa De janeiro de 2002 aos dias atuais 32 Océlia Bastos Nunes De janeiro de 2001 aos dias atuais 33 Raimundo Nergino Lourenço De janeiro de 1998 aos dias atuais 34 Regnoberto Alves Costa De janeiro de 2002 aos dias atuais
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35 Rita Maria Rodrigues Guedes De janeiro de 2002 aos dias atuais 49 Rodrigo F. de Lima Guimarães De março de 2013 aos dias atuais 36 Sabrina Guedes Gouveia De janeiro de 2008 aos dias atuais 37 Sandra Maria de A. Rodrigues De janeiro de 1996 aos dias atuais 38 Sandra Regina Nunes Brilhante De janeiro de 2013 aos dias atuais 39 Silvana Alves Pedrosa De fevereiro de 2013 aos dias atuais 40 Zilda Martins Vieira De janeiro de 2009 aos dias atuais
•••• QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nº NOME PERÍODO 01 Raimundo Erivan Lucena de Almeida De fevereiro de 2009 aos dias atuais 02 Arclébio Agostinho de Souza De fevereiro de 2006 aos dias atuais 03 Erilânio Nunes de Araújo De fevereiro de 2012 aos dias atuais 04 Francisco Etson de Lima Araújo De julho de 2013 aos dias atuais 05 Cícero Francisco da Silva De agosto de 2013 aos dias atuais 06 Antonia Antonizete Alves B. e Silva De janeiro de 2007 aos dias atuais 07 Antonia Josenir Gomes Delfino De janeiro de 2009 aos dias atuais 08 Cleoneide Aristides Ribeiro De janeiro de 2001 aos dias atuais 09 Fátima Leivino da Silva De janeiro de 2008 aos dias atuais 10 Francisca Rodrigues de Oliveira De janeiro de 2008 aos dias atuais 11 Maria de Fátima Saturnino Ribeiro De janeiro de 2008 aos dias atuais 12 Rita Maria Alves de Almeida De janeiro de 2012 aos dias atuais 13 Vera Lúcia Rodrigues De janeiro de 2002 aos dias atuais 14 Maria Nunes de Almeida De janeiro de 2001 aos dias atuais 15 Ana Lúcia Gomes de Brito De janeiro de 2005 aos dias atuais 16 Antonia Alexandre Pereira De janeiro de 2002 aos dias atuais 17 Antonia Antonieta Alves De janeiro de 2009 aos dias atuais 18 Antonia Leivino Rodrigues De janeiro de 2008 aos dias atuais 19 Joana Martins Vieira Serafim De janeiro de 2013 aos dias atuais 20 Leila Maria Alves de Almeida De fevereiro de 2013 aos dias atuais 21 Luciene da Cruz Franco De fevereiro de 2013 aos dias atuais 22 Luzinete Agostinho Cavalcante Salvador De fevereiro de 2013 aos dias atuais 23 Maria Helena Ferreira Pereira De fevereiro de 2008 aos dias atuais 24 Maria Inês Ferreira Oliveira De janeiro de 2013 aos dias atuais 25 Maria Lúcia Borges de Morais De janeiro de 2008 aos dias atuais 26 Maria de Lourdes Alencar de Lima De agosto de 2013 aos dias atuais 27 Narcisa Alves Canuto De janeiro de 2008 aos dias atuais 28 Rita de Cássia Alves Oliveira De agosto de 2013 aos dias atuais 29 Antonia Gabriel da Silva De agosto de 2013 aos dias atuais 30 Cícera Roque Alves De agosto de 2013 aos dias atuais 31 Francisca Suelde Rodrigues De agosto de 2013 aos dias atuais 32 Damião Joventino de Sousa De janeiro de 1999 aos dias atuais 33 Francisco Ferreira de Alencar De janeiro de 2005 aos dias atuais
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34 José Humberto Roque De janeiro de 2001 aos dias atuais 35 Josevânia Maria dos Santos Emídio De janeiro de 2009 aos dias atuais 36 Dianna Valdevino Amorim De fevereiro de 2012 aos dias atuais 37 Camylle Farah Ravache De fevereiro de 2012 aos dias atuais 38 Maria Cristina Gomes da Silva De fevereiro de 2013 aos dias atuais 39 Joaquim D’arque Teixeira de Sousa De fevereiro de 2008 aos dias atuais 40 Célio Roberto Cardoso da Silva De fevereiro de 2012 aos dias atuais 41 Daniel Agostinho da Silva De fevereiro de 2010 aos dias atuais 42 Maria Socorro Mamédio de Oliveira De fevereiro de 2013 aos dias atuais 43 Maria Aparecida de Sousa De fevereiro de 2013 aos dias atuais 44 Maria Fidelis de Sousa De fevereiro de 2013 aos dias atuais 45 Maria Lia Gomes De fevereiro de 2008 aos dias atuais 46 Maria Nilda Gomes De fevereiro de 2008 aos dias atuais 47 Francisca Vilauba de Almeida De fevereiro de 2000 aos dias atuais 48 Maria Honório da Silva Vieira De janeiro de 2008 aos dias atuais 49 Rita Mendes Rodrigues De fevereiro de 2009 aos dias atuais 50 Luzanir Tomaz de Aquino De fevereiro de 2007 aos dias atuais 51 Ana Maria Alexandre da Silva De agosto de 2013 aos dias atuais 52 Rosália Duarte Pinheiro De fevereiro de 2008 aos dias atuais
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• Organizadores do Documento Oficial do PPP:
Profª. Ms. Maria Estrela Araújo Fernandes – Assessora PPP/CEFEB
Reinaldo da Silva Filho – Articulador Municipal
• Grupo de Articulação
Francisco José de Oliveira – Diretor Geral
Edilânia Nunes Araujo – Diretora Adjunta
Sandra Raquel Pereira de Freitas – Coordenadora Pedagógica
Aíla Maria Simão de Lima – Pais e/ou Responsáveis
Ocelma Bastos Nunes – Coordenadora Pedagógica
Lenira Maria Pereira – Coordenadora Pedagógica
• Designer Gráfico:
CEFEB
• Criação da Capa:
CEFEB
• Revisor:
Francisco José de Oliveira
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“Escola é o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos (...). Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se
alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente,
cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a
parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”! Ora, é lógico... Numa escola assim vai ser fácil estudar,
trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.
Paulo Freire
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SUMÁRIO
I. APRESENTAÇÃO: (feita pelo Presidente do Conselho de Educação – Prof.
Edgar Linhares).................................................................................................... 15 II. INTRODUÇÃO: Como se desenvolveu o processo de construção do PPP
(palavra do Conselho, Município e Escola).......................................................... 18 2.1. Conselho de Educação – Ceará (assinado pelas professoras Ana
Nogueira, Luzia Jesuíno e Estrêla Fernandes)......................................... 18 2.2. Secretaria Municipal de Educação (assinado pelo(a) Secretário(a) de
Educação e Articulador(a) Municipal)........................................................ 34 2.3 Escola (assinado pelo(a) Diretor(a) e Articulador(es) Escolar(es)............ 40
III. RECUPERANDO E COMPREENDENDO A HISTÓRIA DA ESCOLA DE
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL ANTONIO DE
FIGUEIREDO TAVEIRA ...................................................................................... 43
IV. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA: A EDUCAÇÃO QUE
VIVENCIAMOS NA ESCOLA: ............................................................................ 54
4.1. Pontos fortes da escola............................................................................. 54
4.2. Pontos de estrangulamento ou dificuldades da escola............................. 55
4.3.Principais necessidades, nas dimensões físico-estrutural, pedagógica,
administrativa e relacional......................................................................... 56
V. MARCO REFERENCIAL – A ESCOLA QUE QUEREMOS E
NECESSITAMOS CONSTRUIR: ........................................................................ 66
5.1. Marcos da Escola...................................................................................... 66 5.2. Síntese final sobre os Marcos e Fundamentos do PPP das Escolas
Municipais do Programa da CEFEB – Grupo 2......................................... 70
VI. PROGRAMAÇÃO: ........................................................................................ 78
6.1. Diferencial, Missão e Visão de Futuro da Escola...................................... 78 6.2. Princípios básicos da Escola ................................................................... 78
6.3. Objetivos gerais e por nível de ensino...................................................... 79 6.4. Quadro de metas prioritárias (2013-2017): .............................................. 81
� Físico-estruturais................................................................................... 82
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� Pedagógicas.......................................................................................... 83
� Administrativas...................................................................................... 84
� Relacionais............................................................................................ 85
VII. RELAÇÃO DE PROGRAMAS ESPECIAIS DA ESCOLA: .......................... 86
7.1. Projetos vivenciados pela escola.............................................................. 86
7.2. Datas comemorativas............................................................................... 86
VIII. COMPROMISSOS COM A OPERACIONALIZAÇÃO DO PPP: ................. 87
8.1. Compromissos da Gestão da Escola........................................................ 87
8.2. Compromissos da Secretaria de Educação do Município........................ 88
8.3. Compromissos do Conselho de Educação – Ceará................................. 89
IX. ESTRATÉGIAS E CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PPP (especificar
como serão feitas as avaliações do PPP nos 4 anos: período e participantes)... 90 X. REFLEXÕES CONCLUSIVAS:
O caminho continuará a ser construído por NÓS! .............................................. 91
XI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOBRE PPP: ....................................................... 92
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I. APRESENTAÇÃO
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS
DAS ESCOLAS MUNICIPAIS INTEGRANTES DO CURSO DE FORMAÇÃO DE
EXECUTIVOS ESCOLARES
O Projeto Político Pedagógico é um processo de constante sistematização e de
reflexão sobre as práticas da escola, ressaltando sua identidade e suas expectativas
educacionais. O Projeto Político Pedagógico, embora seja materializado em um
documento, não se limita ao plano, pois tem caráter de exame constante e
discussão permanentes sobre o cotidiano escolar, em função do que foi delineado.
A proposta do Conselho Estadual de Educação, por meio da Coordenadoria de
Formação de Executivos Escolares – CEFEB, em trabalhar os Projetos Político-
Pedagógicos nas escolas da Rede Municipal de Ensino, foi a de fortalecer as ações
educativas, desenvolvidas em cada unidade escolar, de maneira a contribuir para a
formação de crianças, jovens e adultos, utilizando recursos educativos e culturais,
capazes de integrar escola, família e comunidade na busca da escola necessária.
A Coordenadoria de Formação de Executivos Escolares elaborou as diretrizes a
partir das quais cada escola construiu o seu caminho. Nem sempre se tomou o rumo
certo, mas como diz Paulo Freire: “ninguém caminha sem aprender a caminhar,
sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho
pelo qual se pôs a caminhar”.
Neste documento se fez uma demonstração de que é possível essa discussão na
escola e na comunidade como um todo. E mais ainda, que é urgente e necessária
uma reorganização qualitativa de todo o processo vivido na escola municipal. O
Projeto Político Pedagógico visa a essa reorganização, porém, ela só se concretiza,
se o processo for concebido e assumido pelos sujeitos da escola. O envolvimento de
todos desencadea uma reflexão coletiva. Isso implica o esforço da democratização
da gestão, entendida como coordenação de esforços individuais e coletivos, em
contraponto à tradição conservadora, autoritária e hierárquica da gestão escolar.
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O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo, portanto, de organizar o trabalho
pedagógico da escola como um todo, levando em consideração sua relação com a
comunidade e a realidade social mais ampla, interferindo diretamente na definição
das políticas públicas de Educação. Esperamos que cada um se dê conta da
importância dos momentos vivenciados nos encontros organizados pela Escola, pela
Coordenadoria Estadual de Formação de Executivos Escolares para Educação
Básica e pelo Conselho Estadual de Educação, nos debates, na elaboração dos
projetos, nos embates acadêmicos, nos consensos, no exercício do diálogo, na luta
pela prática da participação que reconhecemos ser difícil diante de uma cultura de
gestão autoritária que teima em resistir aos novos paradigmas da educação.
É com satisfação que apresentamos o resultado de dois anos de trabalho com a
comunidade escolar, envolvendo pesquisas, estudos, encontros e discussões.
Chegamos, enfim, à definição através do diagnóstico e marco referencial do que
acreditamos ser “essencial para a educação dos nossos alunos”. Agora, os nossos
sonhos, ideais, e objetivos já não pertencem somente a nós. Ao divulgarmos o
documento norteador do Projeto Político Pedagógico, somamos forças com os
educadores, alunos, funcionários, pais e comunidade local, estendendo as
responsabilidades para que, juntos, possamos multiplicar esforços na concretização
dos objetivos a que nos propomos.
Este documento reflete a nossa realidade: o ambiente escolar, o que entendemos
por educação, que escola queremos construir, que alunos queremos formar, que
educadores devemos ser, e que ações são necessárias para construir este nosso
sonho. O PPP como um documento para ser vivido e trabalhado no dia a dia da
escola, é passível de revisão, acréscimos, enriquecimentos. Assim, seus resultados
dependerão muito do empenho e compromisso de cada um, que passa a ser co-
responsável pela sua concretização no dia a dia das escolas.
Nosso desejo é que o Projeto Político-Pedagógico construído nesse Programa,
esteja presente sempre e que, mesmo diante das dificuldades, tenha-se o propósito
firme de vivenciá-lo, tentando encontrar saídas corajosas e ousadas para vencer os
desafios que por certo virão, posto que a educação não vive fora da complexidade
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do mundo moderno em que se encontra inserida e da qual faz parte e tem uma
função social explícita de transformá-la, em favor da emancipação e igualdade
humanas.
EDGAR LINHARES LIMA1
Presidente do Conselho Estadual de Educação
1 Edgar Linhares Lima é Professor da Universidade Estadual do Ceará, Mestre em Psicologia, Membro do Conselho de Educação do Ceará desde agosto de 1987. Presidente e Conselheiro do Conselho Estadual de Educação – em 2007 até a presente data.
18
II. INTRODUÇÃO: Como se desenvolveu o processo de construção do PPP
(palavra do Conselho, Município e Escola)
2.1. Conselho de Educação – Ceará
I – INTRODUÇÃO – O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO/RECONSTRUÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS E MUNICÍPIOS, DA COORDENADORIA
ESTADUAL DE FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS ESCOLARES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA –
CEFEB
“TEMOS TUDO PARA CHEGAR
VAMOS COMEÇAR O TRABALHO. Eu penso de cá
E tu pensas de lá E nesse exercício, eu sei, a história faremos mudar
VAMOS COMEÇAR O TRABALHO. Eu faço de cá e tu fazes de lá
E nesse caminho, eu creio Mil braços podemos somar
VAMOS RECOMEÇAR O TRABALHO Que ele nunca vai acabar. Somos vida, voz e sonho
Somos força, luta e fé. Temos tudo para chegar”.
GUARACIARA BARROS LEAL2
Em maio de 2009, o Conselho Estadual de Educação do Ceará, por meio do Decreto
nº 29.761, criou a Coordenadoria Estadual de Formação de Executivos Escolares
para a Educação Básica – CEFEB, com a missão de “promover a atualização
sistemática e contínua dos executivos escolares, no âmbito das escolas públicas do
Estado do Ceará, mediante formação acadêmica e acompanhamento profissional”3.
Portanto, com o foco na gestão escolar, o Programa foi direcionado para os
Diretores das Unidades Escolares da Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Educação de Jovens e Adultos dos municípios cearenses.
O início desse programa constou de um Projeto Piloto, em Horizonte, abrangendo 42
diretores da Rede Municipal cuja avaliação do trabalho serviu como parâmetro para
a implementação nos outros municípios.
A partir dessa experiência, o Programa se estendeu a 36 novos municípios, que
foram agrupados em quatorze polos, para facilitar a metodologia da formação
continuada presencial, conforme organização a seguir:
2 Guaraciara Barros Leal foi presidente do Conselho de Educação do Ceará, no período de 2003 a 2006. 3 Citado no documento do Conselho Estadual de Educação – Coordenadoria do CEFEB, 2009.
19
Municípios/Consórcios (POLOS)4:
1. Cruz + Jijoca de Jericoacoara + Morrinhos + Marco + Bela Cruz
2. Itarema + Acaraú
3. Caucaia A
4. Caucaia B
5. Baturité + Pacoti + Guaramiranga + Mulungu + Aratuba + Palmácia
6. Tamboril + Monsenhor Tabosa
7. Trairi + Paraipaba + Paracuru
8. Ocara + Barreira + Acarape
9. Graça + Varjota + Mucambo
10. Várzea Alegre
11. Alcântaras + Meruoca
12. Icapuí + Fortim + Aracati
13. Brejo Santo + Porteiras
14. Aracoiaba + Capistrano + Itapiúna
A primeira etapa da Formação constou de um curso de 110 horas, ministrado por
professores de Filosofia, Psicologia e Educação. Os temas trabalhados foram:
1. A escola no contexto contemporâneo
2. Currículo: contextos e concepções
3. A interação escola, família e comunidade
4. A pessoa no contexto escolar
5. A educação e o gestor escolar
6. Gestão educacional e suas dimensões no contexto escolar
A partir de maio de 2010, os diretores do primeiro grupo continuaram sua formação
teórica e a ela foi implementado o processo de discussão, revisão e elaboração dos
Projetos Político-Pedagógicos das escolas dos municípios consorciados, para que
pudessem ser identificados como documento básico de identidade da Escola. Os
temas estudados subsidiaram as discussões sobre a prática, e foi feita uma
construção coletiva e sistemática do referido documento.
4 Dados fornecidos pela CEFEB.
20
Para assessorar esse processo, foi contratada a professora Maria Estrêla Araújo
Fernandes5, que teve a função de orientação, articulação e organização das ideias
coletadas e discutidas pelas escolas e municípios.
Esse processo teve a escola como base de coleta de informações e
serviu para as reflexões/elaborações e reelaborações, inclusive trazendo
para o Conselho elementos importantes da realidade das escolas.
Portanto, o PPP se constitui instrumento importante, não só para as
escolas, mas, também, para os municípios e para o Conselho Estadual
de Educação.
O processo de construção/reconstrução dos Projetos Político-Pedagógicos das
escolas municipais aliadas ao Programa de Executivos das Escolas da CEFEB foi
planejado em fases. O segundo grupo6 de escolas participantes realizou as seis
fases previstas para a conclusão dos estudos.
� 1ª fase – Estruturação da proposta e formação dos grupos de
articuladores
� 2ª fase – Fundamentação sobre Projeto Político-Pedagógico
� 3ª fase – Recuperando e compreendendo a história das escolas
� 4ª fase – Diagnóstico das escolas
� 5ª fase – Marco referencial e fundamentos da Proposta Pedagógica
� 6ª fase – Programação.
A primeira fase se constituiu da socialização e implantação da Proposta do Projeto
Político-Pedagógico nas escolas municipais e a estruturação dos Grupos de
Articuladores: central, municipal e escolar.
5 Maria Estrêla Araújo Fernandes - Pedagoga, Mestre em Educação, Professora da UFC, FA7 e várias outras instituições. Consultoria Educacional. Assessora de Construção de Projetos Político-Pedagógicos em várias instituições educacionais. Autora de vários livros e textos sobre avaliação educacional e formação de educadores. 6 Este documento se refere ao 2º Grupo do Programa e é resultado de estudos no período de agosto/2011 a outubro/2013.
21
Na segunda fase de fundamentação sobre o Projeto Político-Pedagógico foi
escolhida a concepção que seria trabalhada nesse processo, que poderá ser
resumida nos seguintes princípios:
� Princípio 1 – A superação da fragmentação da formação escolar e da
prática institucional.
� Princípio 2 – Busca de uma política clara para o ensino no interior da
Instituição.
� Princípio 3 – Um processo dinâmico de ação e reflexão que extrapola a
simples elaboração de um documento.
� Princípio 4 – A construção do Projeto Político-Pedagógico como prática
social coletiva.
� Princípio 5 – Respeito à Diversidade.
� Princípio 6 – Coerência, pressupondo interação e articulação entre:
� O real e o desejado, reduzindo-se a distância entre valores, discursos e
ações.
� As diferentes ações ou subconjuntos de ações de formação.
� As ações administrativas e as acadêmico-pedagógicas.
� O projeto mais amplo da Instituição e os diferentes projetos das
unidades escolares.
“A humanização do homem, que é a sua libertação permanente, não se opera no interior da sua consciência, mas na HISTÓRIA que eles devem fazer e desfazer constantemente”.
Paulo Freire7
A terceira fase do processo de construção/reconstrução dos projetos político-
pedagógicos das escolas municipais constituiu-se da “Recuperação e
Compreensão da História das escolas” e foi realizada no período de
setembro/2011 a dezembro/2011. Essa fase teve como pressuposto o entendimento
de que os pilares básicos de uma instituição são decorrentes de sua história, cujo
7 Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro.
22
conhecimento e análise se tornam essenciais para a clareza do que está
acontecendo atualmente e para a determinação dos seus rumos futuros.
O estudo da História de cada escola aconteceu após a socialização e implantação
da proposta do Projeto Político-Pedagógico nas escolas municipais e a estruturação
dos Grupos de Articuladores: Central, Municipal e Escolar e foi assumido pelos
articuladores de todos os níveis compreendendo três momentos:
� Primeiro Momento
Visão sincrética e contextual do sentido de História
� Segundo Momento
Coleta e análise dos dados, de acordo com o roteiro a seguir.
1. Questões básicas
� Escola – conta-nos a tua história
� Qual a tua origem?
� Como e por que foste concebida?
� Qual o teu contexto histórico-social?
� Quais as ocorrências significativas da tua história?
� Quais os valores que servem como pilar para tua existência?
� Qual a tua importância para a sociedade cearense?
� Qual a tua abrangência de atuação?
� Quais os desafios que se colocam para ti?
� Por que é importante ter um Projeto Político-Pedagógico?
� Terceiro Momento
Síntese do cruzamento de dados e sistematização do Documento-síntese nº 01
A sistematização do Documento-síntese nº 01, sobre a História das escolas
dos municípios se deu sob a orientação da assessora do PPP da CEFEB:
23
Maria Estrêla Araújo Fernandes. Assim, por meio de roteiro, cada município
elaborou o seu documento, e a assessora, tendo como base os documentos
dos 36 municípios participantes, produziu o Documento-síntese nº 01, da
CEFEB, nos meses de janeiro a abril de 2012.
Sem dúvida nenhuma foi uma etapa importante de informações, recordações
e descobertas, levando os educadores e até alunos a se envolverem,
inclusive emocionalmente, ao entender melhor sua história e ter orgulho
dela. Para o Projeto Político-Pedagógico, a história é o “chão da escola” e
sem o seu conhecimento nenhuma proposta se sustentará.
“Metaforicamente, devemos ter os pés no chão, o coração na utopia, os olhos na estrada, a mente articulando e as mãos na história, procurando transformá-la.
Celso Vasconcellos8
A quarta fase compreendeu a elaboração do diagnóstico atualizado da prática
educacional das escolas para que fosse feita a visualização coletiva da Escola que
temos. A qualidade da proposta pedagógica de uma escola depende muito da visão
da comunidade escolar sobre como está a escola, como funciona e quais os seus
acertos e dificuldades. Um bom diagnóstico é meio caminho andado para uma boa
proposta.
Essa fase foi organizada em três momentos, no período de abril a junho/2012.
� Primeiro Momento
Visão sincrética sobre as principais questões da educação brasileira e o
sentido geral do diagnóstico no PPP
� Segundo Momento
A coleta de dados nas escolas teve uma perspectiva qualitativa e foi feita
mediante representações dos vários segmentos da escola, por amostragem. 8 Celso Vasconcellos é Doutor em Educação pela USP, Mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC/SP, Pedagogo, filósofo, pesquisador, escritor, conferencista, professor convidado de cursos de graduação e pós-graduação, responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica. Autor de diversos livros.
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Os aspectos escolhidos para o mapa do diagnóstico
� Pontos fortes da escola
� Pontos de estrangulamento da escola
� Principais necessidades da escola
As Dimensões trabalhadas
� Dimensão físico-estrutural
� Instalações (construções, reformas e manutenção)
� Equipamentos (aquisição, manutenção e uso)
� Recursos diversos (aquisição, manutenção e uso)
� Dimensão pedagógica
� Proposta pedagógica (conhecimento, prática e atualização)
� Prática curricular (planejamento, conteúdo, metodologia das aulas,
avaliação e projetos)
� Postura dos educadores e educandos (fidelidade à proposta da
escola, responsabilidade e ambiente educativo)
� Formação continuada (plano e execução)
� Condições de trabalho (nível de satisfação dos profissionais e
alunos)
� Resultado da aprendizagem dos alunos
� Dimensão administrativa
� Gestores (posturas, competência técnica, humana e política)
� Serviços (desempenho e qualificação)
� Colegiados (Núcleo de Coordenações e colegiados dos vários
segmentos – existência, desempenho e influência na escola)
� Normas disciplinares e regimentais (nível de conscientização,
atualização e consequências)
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� Dimensão relacional
� Relações internas (vários segmentos e serviços) – clima de
compromisso, autoestima e integração. Sistema de comunicação
� Relações externas (escola-família; imagem institucional e
responsabilidade social)
� Relações interinstitucionais (com outras escolas, Secretarias do
Estado e Município, Conselho de Educação,
Universidade/Faculdades e Instituições Culturais)
� Terceiro Momento
Síntese mediante o cruzamento, socialização dos dados e sistematização do
Documento-Síntese nº 02.
A fase de diagnóstico visualizar as principais necessidades das escolas,
mediante um levantamento coletivo do que está dando certo, do que já foi
construído positivamente, dos pontos de estrangulamento ou “nós críticos”
que precisam ser trabalhados e superados e das necessidades prioritárias
da escola, município e CEFEB. Esse quadro final, com certeza, é um
instrumento importantíssimo para o planejamento educacional, em suas
várias instâncias de atuação. Temos consciência de que um diagnóstico
bem elaborado, que retrate o pensamento do coletivo, é fundamental para a
projeção da escola que queremos e necessitamos construir.
“O estudo do cotidiano escolar permite uma compreensão e uma análise crítica da prática pedagógica nas escolas de hoje. Se por um lado revela rotina, repetição, ritualismo, fragmentação e conservadorismo nas relações e práticas pedagógicas e sociais, por outro lado revela buscas, questionamentos, atitudes e soluções que surgem em resposta aos desafios do dia-a-dia escolar”.
Marli André9
9 ANDRÉ, M. E. D. A. Graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1966), graduação em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula (1973), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1976) e doutorado em Psicologia da Educação - University of Illinois (1978). Professora Titular aposentada na Faculdade de Educação da USP. Atualmente é professora do programa de estudos pós-graduados em educação: Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desenvolve pesquisas na área de formação de professores.
26
A quinta fase de construção/revisão do Marco Referencial iniciou-se em junho de
2012 e foi concluída em junho de 201310. Essa etapa longa, de muito estudo,
discussões, aprofundamentos teóricos e decisões, foi dividida em quatro grandes
momentos: de síncrese, análise, síntese e sistematização dos Fundamentos.
� Primeiro Momento – Síncrese (junho a setembro de 2012) Orientação e
estudo sobre o sentido do Marco Referencial e coleta/cruzamento de
dados sobre os marcos das escolas
As questões básicas coletadas tiveram o seguinte roteiro:
1. MARCO SITUACIONAL
a) A sociedade que temos: qual o perfil sócio-político-econômico
da sociedade atual?
b) A educação que temos: qual está sendo a atuação da
educação nessa sociedade?
2. MARCO DOUTRINAL
a) Que sociedade queremos e necessitamos construir?
b) Que educação queremos e precisamos assumir?
3. MARCO OPERATIVO
a) Que alunos queremos formar? (perfil do aluno)
b) Que escola devemos ter para formar esses alunos?
c) De quais profissionais de educação (gestores, coordenadores,
professores e funcionários) a escola necessita? (perfil dos
educadores)
d) Que gestores queremos ter na escola?
e) O que esperamos dos pais dos alunos da escola?
f) Que Conselho Escolar queremos ter na escola?
g) O que a escola espera da Secretaria de Educação do seu
Município?
10 Houve uma interrupção dos estudos, aulas e encontros no período de janeiro a abril/2013, por questões administrativas/financeiras do Programa, em nível de CEFEB.
27
A coleta de dados teve uma ênfase qualitativa. Os gestores, professores
e funcionários foram convocados em sua totalidade. Os dados dos
alunos, pais e comunidade local foram coletados por representação. Os
diretores, ao final, em posse das respostas de todos os segmentos,
fizeram o cruzamento dos dados por escola, priorizando as cinco
características de maior frequência no somatório dos segmentos e
entregaram o mapa para o articulador municipal. Este, por sua vez,
cruzou os dados de todas as escolas do seu município e enviou à
Assessoria que realizou o cruzamento geral, posteriormente enviado à
CEFEB..
� Segundo Momento – Análise (outubro a dezembro/2012) Embasamento
teórico dos Marcos Referenciais
Esse momento foi realizado mediante palestras e estudos de textos
sobre os fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático-
pedagógicos.
Simultaneamente a esses estudos, foram realizados alguns exercícios
teórico-práticos, com o objetivo de fazer aplicações à realidade das
escolas:
3.1.1.1.1.1.1. Exercício sobre o significado dos Marcos Prioritários das
escolas do Grupo 1.
3.1.1.1.1.1.2. Quadro sinótico sobre as tendências pedagógicas mais
usadas atualmente nas escolas dos municípios que integram o
Programa CEFEB.
Esse importante momento de análise, com estudos, debates, produções
e exercícios, proporcionou um apanhado do pensamento das escolas
sobre a fundamentação e a fixação de alguns “encaminhamentos
teóricos”, tais como:
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� Fundamentação ético-política baseada nos valores prioritários
apontados pelas escolas.
� Fundamentação epistemológica na perspectiva da Racionalidade
Comunicativa e Interativa.
� Prática didático-pedagógica fundamentada na Teoria Crítica da
Educação, buscando em alguns teóricos o embasamento científico
necessário.
� Terceiro Momento – Síntese (maio a junho a agosto de 2013)
A busca de uma concepção crítica da educação – estudo dos teóricos que
fundamentam a proposta do PPP das escolas municipais do Programa
CEFEB
Com base nos estudos anteriores, o terceiro momento de síntese
priorizou o estudo de oito pensadores críticos da educação: Habermas,
Paulo Freire, Edgar Morin, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henri Wallon,
Donald Schön e Celéstin Freinet.
Esse estudo pretendeu dar suporte à proposta das escolas, buscando nos
teóricos segurança para a ação pedagógica. Cada teórico foi estudado
pelos articuladores municipais mediante textos e palestras proferidas nos
encontros e pelos diretores mediante sínteses em slides e aulas nos
polos.
Ao final de cada apresentação dos teóricos, a assessora Maria Estrêla
Araújo Fernandes fez uma síntese, relacionando e comparando as ideias
dos teóricos entre si e com os marcos priorizados pelas escolas. Também
foi encaminhado aos articuladores municipais, um exercício prático-
reflexivo sobre a “Influência das tendências pedagógicas na prática das
escolas”. Esse trabalho faz parte do Documento-síntese nº 03 – Marco
Referencial – do município e da CEFEB.
29
� Quarto Momento – Sistematização (agosto de 2013) Sistematização dos
Marcos Situacional, Doutrinal e Operativo e dos Fundamentos ético-
políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos
Concluindo, podemos afirmar que a quinta fase do processo de
construção do PPP foi longa porque se referiu à fundamentação da
Proposta, para a qual necessita de muitas leituras e aprofundamentos.
Seu valor pedagógico é imensurável em relação à postura teórico-prática
adquirida coletivamente pelos cursistas das escolas municipais desse
grupo.
“A Programação, dentro do PPP, é uma proposta de ação para diminuir a distância entre a realidade da Instituição que planeja e o que estabelece o Marco Referencial. Dito de outra forma, é a proposta de ação para sanar (satisfazer) as necessidades apresentadas pelo Diagnóstico”.
(Gandin, 1991)11
A sexta e última fase de PROGRAMAÇÃO do PPP das escolas da CEFEB constou
da delimitação dos seguintes tópicos, em relação a escola e à Secretaria Municipal
de Educação
1. Diferencial.
2. Missão.
3. Visão de Futuro.
4. Princípios Básicos.
5. Objetivos Gerais e por nível de Ensino.
6. Quadro de metas prioritárias, nas dimensões físico-estruturais, pedagógicas,
administrativas e relacionais.
11 Danilo Gandin nasceu em Santa Catarina e reside no Rio Grande do Sul. Tem mestrado em Educação (concentração em planejamento) e especialização em Planejamento Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pela qual também é licenciado em Filosofia e em Língua Portuguesa e Literaturas da Língua Portuguesa. Tem uma vasta experiência como professor do ensino superior e do ensino médio. Publicou várias obras sobre educação e sobre planejamento. É conferencista e ministra cursos sobre Educação e sobre Planejamento no Brasil e na América Latina.
30
A elaboração desses tópicos pela escola se deu a partir dos Encontros realizados,
no período de setembro a outubro de 2013, ocasião em que foram dadas as
orientações metodológicas. Também nesses encontros foi feito o controle, através
de mapas, dos trabalhos que deveriam ser realizados pelas escolas, para a
conclusão do Documento Norteador Oficial do PPP de cada escola. Essa etapa
contou com o acompanhamento às escolas por parte do Articulador Municipal.
Para a elaboração da fase de Programação pelo Município, foram enviadas
orientações específicas para os Articuladores Municipais, detalhando e
exemplificando cada tópico, assim como orientações para a sistematização do
Documento-síntese nº 04.
Os momentos de discussão e elaboração da Programação foram considerados de
grande importância para a síntese e operacionalização do PPP. Os tópicos
elaborados nessa fase proporcionaram uma clareza dos passos que se seguiram,
servindo de referência para a concretização do Marco Referencial, na prática escolar
e municipal. Sua elaboração foi subsidiada por todos os documentos elaborados
anteriormente, daí o seu caráter de fase de síntese.
De posse do material construído pelas Secretarias de Educação dos Municípios do
Grupo 2, a assessora organizou o Documento-síntese nº 04, contendo a
Programação Geral, para a CEFEB – Grupo 2.
A assessoria trabalhou durante todo o processo diretamente com os Articuladores
Centrais formados por técnicos da CEFEB e com Articuladores Municipais – técnicos
das Secretarias de Educação dos 46 municípios participantes.
Nessa metodologia, os envolvidos foram qualificados, mediante reflexões teóricas e
orientações técnicas, sobre o processo de construção/reconstrução do Projeto
Político-Pedagógico. Foi, portanto, um processo constante de reflexão e
qualificação.
31
O trabalho investido nesse processo com o Grupo 2, que teve a duração em torno
de dois anos (de junho de 2011 a outubro de 2013, com duas interrupções: de
janeiro a março de 2012 e de janeiro a abril de 2013, constituiu-se de:
1. Realização de reuniões semanais com os Articuladores Centrais da CEFEB,
com duração média de quatro horas cada reunião.
2. Realização de quatorze Encontros com Articuladores Municipais, com
duração média de quatro horas cada encontro.
3. Realização de vinte e sete Encontros com Diretores Escolares e técnicos
educacionais cursistas do programa da CEFEB, com duração média de duas
horas cada encontro.
4. Realização de dois Encontros com Secretários de Educação, com duração
média de quatro horas cada.
5. Realização de quatro palestras ministradas pelos Formadores nos Encontros
com Articuladores Municipais.
6. Realização de várias reuniões conjuntas com Formadores e Coordenação
do Programa.
7. Implementação do Programa de Leituras Complementares de
fundamentação para o PPP, com orientação para leitura de dezessete
textos.
Como resultado da produção acadêmica do grupo, tínhamos a seguinte expectativa
(universo total) em relação:
� À escola: 822 escolas patrimoniais produzirem seu PPP específico e oficial –
Documento Norteador do PPP da Escola.
� Ao município: quarenta e seis municípios produzirem cinco documentos:
1. Documento-síntese nº 01 – Recuperando e compreendendo a História
das escolas do Município.
2. Documento-síntese nº 02 – Diagnóstico: A escola que temos no
Município.
3. Documento-síntese nº 03 – Marco Referencial: A escola que queremos e
necessitamos construir no município.
32
4. Documento-síntese nº 04 – Programação da Secretaria Municipal de
Educação: diferencial, missão, visão de futuro, objetivos gerais e por
níveis de ensino e plano de metas prioritárias.
5. Produção do Documento Norteador Oficial do Município12.
� À CEEFEB: organização de cinco documentos compreendendo toda a
produção do Grupo 2: História, Diagnóstico, Marco Referencial, Programação
e Documento Norteador Oficial.
Fazendo um levantamento dos documentos produzidos, temos:
� 822 PPP’s pelas escolas
� 230 pelos municípios
� 5 pela CEFEB.
totalizando uma produção acadêmica, no seu universo total, de 1057
documentos sistematizados para escolas, municípios e CEFEB.
Os Documentos foram produzidos seguindo os passos metodológicos:
1. Orientações dadas pela Assessora nos Encontros de Articuladores.
2. Coleta de dados nas escolas e discussão nos polos.
3. Entrega dos cruzamentos dos dados para Assessora.
4. Entrega dos Documentos revisados para CEFEB.
5. Elaboração da versão consolidada, revisada e legitimada pelos
Articuladores.
Esse processo de reflexão e construção, realizado em torno de 2 anos, trouxe a
convicção de que é possível envolver os profissionais de educação, numa proposta
coletiva consistente, quando há compromisso e seriedade dos gestores e quando os
profissionais são comprometidos com a proposta da Escola. Foi o que aconteceu.
A discussão do Projeto Político-Pedagógico favoreceu a integração e reorganização
das ações educativas. Mas não há dúvida de que é na vivência que esse projeto se
completará. Para isso, é necessário que os profissionais de educação da escola e
12 Os 46 municípios, em conjunto, produzirão 230 documentos.
33
das Secretarias Municipais de educação se apropriem cada vez mais da
fundamentação teórico-prática e a assumam como sujeitos da instituição.
Ana Maria Nogueira Moreira13 Coordenadora Geral da CEFEB – Ceará
Maria Luzia Alves Jesuíno14 Assessora Técnica da CEFEB – Ceará
Maria Estrêla Araújo Fernandes15 Assessora do Processo de Construção/Reconstrução
dos Projetos Políticos-Pedagógicos das Escolas Municipais pertencentes ao Programa da CEFEB – CEE – Ceará
13 Ana Maria Nogueira é Conselheira do Conselho Estadual de Educação e atual Coordenadora da Coordenadoria Estadual de Formação de Executivos Escolares para Educação Básica – CEFEB. 14 Maria Luzia Alves Jesuíno é Mestre em Avaliação de Políticas Públicas- Universidade Federal do Ceará – 2005. Linha de pesquisa do Mestrado - Autonomia Escolar – Gestão Democrática. Atualmente é Conselheira de Educação – Câmara de Educação Básica – Conselho Estadual de Educação (2008 – 2012) e Articuladora da Coordenadoria de Formação de Executivos Escolares da Educação Básica – Conselho Estadual de Educação (2012). 15 Maria Estrêla Araújo Fernandes é Pedagoga, Mestre em Educação, Professora da UFC, FA7 e várias IE’s. Consultoria Educacional. Assessora de Construção de Projetos Político-Pedagógicos em várias Instituições Educacionais e no Colégio 7 de Setembro. Autora de vários livros e textos sobre avaliação educacional e formação de educadores. Atualmente é Assessora do Processo de Construção/Reconstrução dos Projetos Político-Pedagógicos das Escolas Municipais pertencentes ao Programa da CEFEB – Conselho Estadual de Educação – Ceará.
34
2.2. Secretaria Municipal de Educação
1º MOMENTO – Escola, conta-nos a tua história: O Conselho Estadual de
Educação do Ceará, através do Decreto Nº 29.761, criou a Coordenadoria Estadual
de Formação de Executivos Escolares para a Educação Básica – CEFEB, com a
missão de “promover a atualização sistemática e contínua dos executivos escolares,
no âmbito das escolas públicas do Estado do Ceará, mediante formação acadêmica
e acompanhamento profissional”. Logo, com o foco na gestão escolar, o Programa
foi direcionado para os Diretores das Unidades Escolares de Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos dos municípios cearenses.
Potengi aderiu com 06 escolas patrimoniais, 33,3% das escolas municipais, num
total de 19. As escolas não participantes serão acompanhadas pela Secretaria
Municipal de Educação e posteriormente construirão/reformularão os seus Projetos
Político-Pedagógicos.
O município de Potengi enfrentou dificuldades para elaboração dos documentos
sínteses; o articulador inicial não conseguiu elaborar estes documentos, alegando
que os diretores não repassara os dados em tempo hábil. Após vários prazos dados
e a não apresentação dos documentos sínteses 01 e 02, no 21º encontro, na cidade
de Saboeiro, a Formadora do PPP Fátima Maria Cândido Beserra (Polo 2: Campos
Sales, Araripe, Salitre, Potengi e Saboeiro) juntamente à Secretária de Educação de
Potengi resolveram substituir o Articulador Municipal e numa ação imediata, uma
força tarefa para elaborar o cruzamento de dados fases 01, 02 e 03. Para isso
acontecer foi necessário que se trabalhasse um final de semana e o feriado de
Corpus Christi, atitude elogiada em público pela formadora do Polo no 22º Encontro
deste Polo na cidade de Potengi.
Embora tenha encontrado tantas dificuldades na elaboração dos documentos, o
município de Potengi está concluindo um trabalho de suma importância para sua
educação, o Curso de Formação de Executivos Escolares marcará a educação
potengiense, será um divisor de águas por tamanha contribuição na formação dos
35
gestores. Já é possível enxergar mudanças nas posturas dos gestores que aplicam
os conhecimentos adquiridos nos encontros.
Localizado na Região Sul do Estado do Ceará, região conhecida como Cariri, mais
precisamente Cariri-Oeste, o município de Potengi fora desmembrado do município
de Araripe e chamou-se primitivamente Xique-Xique. Com a divisão territorial datada
de 01 de julho de 1955, o distrito, já denominado "Ibitiara", figura no município de
Araripe.
Suas origens remontam ao século XIX, quando, entre outros agricultores, aí se
estabeleceu Manuel Monteiro. Sua evolução à categoria de Vila Xique-Xique provém
de ato governamental de 22 de novembro de 1913. As primeiras manifestações de
apoio eclesial contam de doação do respectivo patrimônio e edificação pela qual se
tem como responsável o pioneiro Manuel Monteiro.
Elevado à categoria de município com a denominação de Potengi pela Lei Estadual
nº 3786, de 04 de setembro de 1957, é constituído de 01 distrito, Barreiros, criado
pela mesma lei do município e Instalado em 25-03-1959 e 03 Vilas: Alecrim,
Baraúnas e Escondidos.
Sua população é de 10.276 habitantes (Censo 2010), sua Área mede 338.723 km2.
Latitude: 7º 05’ 26”, Longitude: 40º 01’ 36”. Possui clima Tropical quente semiárido e
relevo formado por depressões sertanejas. Sua vegetação é formada por carrasco,
floresta caducifólia espinhosa e floresta subcaducifólia tropical pluvial.
Conhecida nacionalmente como “A Cidade que não dorme”, por sua grande
quantidade de ferreiros que devido o calor intenso começam a trabalhar sempre
depois da meia-noite, na confecção das peças de metal (foices, facas e etc.),
Potengi tem sua população reconhecida por sua hospitalidade. Apesar de pouco
divulgado e reconhecimento, o município de Potengi possui um campo vasto de
valores culturais, tanto material como imaterial, destacando-se o artesão Francisco
Dias, Frauçuli, o Inventor do Sertão, o qual a cidade conta com um Museu,
denominado, “A Invenção do Sertão”, onde estão em exposição as suas artes, o
36
Grupo de Caretas do Sassaré e Dona Zefinha com suas belíssimas redes feitas em
renda de almofada.
Na educação, o município conta com 19 escolas municipais, sendo assim
distribuídas, 05 na Sede do município e 14 na Zona Rural e 01 escola estadual
também localizada na sede. O município oferece a modalidade de Pré-escola
(Creche e Educação Infantil) e Ensino Fundamental Regular e na modalidade EJA.
O Ensino Médio é oferecido pela escola estadual. Das 19 escolas, apenas 06
patrimoniais participam do Curso de Formação de Executivos Escolares. No primeiro
momento, recuperando a história das escolas, cada escola buscou os fatos mais
relevantes que ocorreram antes e durante a sua formação.
2º MOMENTO – Escola, quem és tu?: Cientes da importância de um diagnóstico
bem feito para identificação dos seus Pontos Fortes, seus Pontos de
Estrangulamento para poder eleger as suas Principais Necessidades e assim buscar
soluções para resolução dos principais problemas, as Escolas Municipais do
Município de Potengi, participantes do processo de construção/reconstrução dos
Projetos Político-Pedagógicos das escolas municipais aliadas ao Programa de
Executivos das Escolas da CEFEB, reuniram os segmentos: Núcleo Gestor,
Professores, Funcionários, Alunos e Pais, para discutirem todos os pontos já
sugeridos pelos instrumentais, como também outros pontos peculiares de cada
escola e juntos elegeram aqueles pontos mais significativos do diagnóstico, fortes e
fracos e, a partir dos pontos de estrangulamento apontados nas quatro (04)
dimensões: Físico-estrutural, Pedagógica, Administrativa e Relacional, para
selecionar as suas principais necessidades e traçarem metas, buscarem meios para
solucionar seus problemas e oferecerem uma educação de melhor qualidade.
Para facilitar e otimizar os encontros, foram escolhido representantes de pais, alunos
e funcionários. A classe docente participou com todo o quadro de professores e,
ainda auxiliou na discussão dos discentes, quando estes tiveram dúvidas em alguns
pontos; sem interferir, apenas para esclarecer. Isto aconteceu principalmente na
Escola Antonio de Figueiredo Taveira que oferece o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano. Nas escolas que ofertam apenas o Ensino Fundamental I (do 1º ao 5º ano), a
37
participação dos alunos foi mínima, pois estes não tem conhecimento para
opinarem, mas o fizeram na medida do possível, ficando as discussões para os
outros segmentos. Nas duas Creches, que não contaram com a participação dos
alunos, coube aos pais representá-los, o que fizeram com muita eficiência.
Analisando como aconteceu o diagnóstico feito pelas escolas, nas diversas
dimensões, a nível de município e levando em consideração aos problemas
enfrentado pela articulação municipal quando do cruzamento dos dados, pode-se
entender que apesar de todas as dificuldades, os articuladores da escola
conseguiram fazer um bom trabalho.
3º MOMENTO – A Escola que queremos e necessitamos construir: Dada a
importância deste diagnóstico nas diversas dimensões para construção/reconstrução
dos PPPs, a coleta dos dados feita pelas escolas requereu uma atenção especial
por parte dos Grupos de Articulação e dos segmentos respondentes. As seis escolas
patrimoniais respondentes se organizaram de forma que todos os segmentos,
embora reunidos em grupos distintos, pudessem interagir; o que gerou uma grande
dificuldade em reunir todos em um mesmo dia e mesmo horário. Apesar deste
contratempo, as escolas conseguiram realizar com êxito o diagnóstico nos Marcos
Situacionais, Doutrinal e Operativo.
Uma outra dificuldade ocorreu nos segmentos de pais e alunos em relação ao
entendimento dos pontos elencados, todavia com a ajuda do Grupo de Articulação
este problema foi sanado com eficácia. Fato importante na atuação dos Grupos de
Articulação foi o fato de que embora prestasse todos os esclarecimentos não
interferiu na opinião dos segmentos, principalmente de pais e alunos.
Após a coleta dos dados, os Grupos de Articulação reuniram-se para fazerem os
cruzamentos dos dados enumerando as características priorizadas em ordem
decrescente de acordo com o número de respostas com suas respectivas
percentagens. O diagnóstico, de caráter qualitativo, possuía respostas múltiplas em
um quadro com algumas sugestões de respostas, oriundas de pesquisas anteriores
realizadas no Grupo 1 do Programa de Formação de Executivos Escolares –
38
CEFEB, porém aberto a outras respostas. O quadro apresentava-se na seguinte
estrutura: características priorizadas, número de respostas e percentual.
Feito o Cruzamento dos dados, os diagnósticos de cada escola foram entregues ao
Articulador Municipal que consolidou-os em um novo cruzamento a nível de
município, revelando ao anseios das comunidades escolares municipais.
Fato positivo deste Diagnóstico foi o envolvimento maior por parte dos docentes,
principalmente nos debates às ideias apresentadas pelos teóricos estudados.
Participativos e ativos, os professores se mostraram motivados a colocarem em
prática, desde já, o que consideraram relevante às transformações do fazer
pedagógico. Dos oito teóricos estudados, na Escola de Ensino Fundamental Antonio
de Figueiredo Taveira, que oferece o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, Edgar
Morin e Celestin Freinet foram os que apresentaram uma maior identificação por
parte do grupo docente. Já na Pré-Escola e Ensino Fundamental Inicial, Vigotsky e
Piaget estiveram no centro das atenções do professorado. Embora os teóricos
citados tenham obtido por parte dos professores maior atenção, Habermas, Paulo
Freire, Donald Schõn e Wallon também tiveram suas ideias bastante discutidas.
Para o estudo dos teóricos, o Grupo de Articulação de cada escola dividiu os
segmentos em 04 grupos, uma vez que este estudo fora feito em duas
oportunidades, com representatividade dos segmentos em cada grupo. Após o
estudo, cada grupo apresentou as principais ideias do seu teórico, o que já é
vivenciado pela escola dessas ideias e o que ainda precisa e deve vivenciar.
Após os debates das ideias dos teóricos realizados pelas as escolas, os
Articuladores Escolares encaminharam ao Articulador Municipal o resultado deste
estudo que prontamente consolidou os dados a nível de município, que será
integrado a este documento síntese.
4º MOMENTO – Escola, qual o teu diferencial, tua missão, tua visão de futuro,,
teus princípios básicos e objetivos? Quais as tuas metas prioritárias: Não
diferente dos documentos anteriores, o Documento Síntese número 04 –
PROGRAMAÇÃO – tão importante para a concretização das ações apresentadas no
39
diagnóstico, foi realizado pelo Grupo de Articulação da Escola juntamente com
representações dos segmentos escolares.
Foi um momento de muita expectativa e atenção, de sonhos, mas de pés no chão,
inspirado nas árvores que buscam a luz solar no alto da sua copa, todavia mantém
suas raízes fincadas no solo lhes dando a sustentação necessária. Era chegado o
momento de importantes decisões, pois é hora das escolas definirem o seu
Diferencial, a sua Missão, sua Visão de Futuro e de definir seus Princípios Básicos
nas Dimensões Físico-estrutural, Pedagógica, Administrativa e Relacional.
Hora de traçar seus Objetivos Gerais, elencar a partir das suas Principais
Necessidades apontadas no Diagnóstico, suas Metas Prioritárias com ações,
responsabilidades e período de realizações. Tempo de ousar, de sonhar alto, no
entanto, com a preocupação de eleger metas viáveis e possíveis, hora de
compartilhar responsabilidades e decisões com todos os que compõem a
comunidade escolar.
Cientes da eminência deste documento, as escolas procuraram construí-lo com toda
tranquilidade, dando-lhe a importância que este merece, apesar das dificuldades
apresentadas, tais como o pouco tempo disponível para reunir a todos os envolvidos
e a dificuldade na organização da estrutura do trabalho por parte de alguns
diretores.
Entretanto, foi justamente a dificuldade na organização da estrutura da programação
que acabou por unir mais ainda os diretores escolares e as escolas participantes do
programa, com a interação, uma ajudando a outra na troca de informações.
Graciela Rodrigues de Sousa Secretária de Educação
José Reinaldo da Silva Filho
Articulador Municipal
40
2.3. Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antonio de F. Taveira
A (re)construção do Projeto Político-Pedagógico da Escola de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Antonio de Figueiredo Taveira teve início a partir de um
instrumental que fora respondido pela escola liderada pelo Grupo de Articulação
com os seguintes questionamentos: Qual a tua origem? Como e por que foste
concebida? Qual o teu contexto histórico social? Quais as ocorrências significativas
da tua história? quais os valores que servem como pilar para tua existência? Qual a
tua importância para a sociedade cearense? Qual a tua abrangência de atuação
atual? Por que é importante ter um PPP? Assim recuperando e compreendendo a
história da Escola Antonio de Figueiredo Taveira.
Após a socialização da história da escola com todas as instituições participantes do
curso, iniciou-se uma nova etapa na (re)construção do PPP, o Diagnóstico em
quatro dimensões: Físico-Estrutural, Pedagógica, Administrativa e Relacional que
revelou os pontos fortes, de estrangulamento e as principais necessidades da
escola.
Terminado o Diagnóstico, inicia-se a etapa do Marco Referencial embasado em três
pontos principais: O Real – Marco Situacional que revela a sociedade e a educação
que temos como também o Fundamento Ético-Político. A Utopia – Marco Doutrinal,
onde a escola sinaliza para a sociedade que quer e necessita construir e a educação
que precisa assumir; Fundamento Epistemológico. A Topia – Marco Operativo; aqui
a escola define o aluno que deseja formar, que escola deverá ser para formar esse
aluno, quais os profissionais da educação que a escola necessita, que tipo de
gestor, como será a participação dos pais, do Conselho Escolar e da Secretaria
Municipal de Educação.
Nesta etapa, escolheu-se oito teóricos para fundamentação do PPP, Teoria Crítica
da Educação: Harbemas, Paulo Freire, Morin, Piaget, Vygotsky, Wallon, Donald
Schön e Freinet.
41
Recuperada a história da escola, feito o diagnóstico e escolhido os teóricos que
fundamentarão o Documento Norteador Oficial realizou-se a Programação o
Diferencial, a Missão, Visão de Futuro, os Princípios Básicos, os Objetivos Gerais e
por Nível de Ensino e as Metas Prioritárias com suas ações, setores responsáveis e
período de realização das ações.
Realizada todas etapas, é chegado o momento da formatação do Projeto Político-
Pedagógico, realizada pelo Articulador Escolar, cursista Francisco José de Oliveira
com a colaboração do Grupo de Articulação da escola e garantida a participação de
todos os segmentos da instituição.
Francisco José de Oliveira Articulador Escolar
43
III. RECUPERANDO E COMPREENDENDO A HISTÓRIA DA ESCOLA DE
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL ANTONIO DE FIGUEIREDO
TAVEIRA
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antonio de
Figueiredo Taveira, situada à Rua Almino Alencar, S/N, no município de Potengi-
Ceará, vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Potengi – SME foi criada
pela Lei Municipal Nº 181/2000, de 14 de Setembro de 2000.
O nome Antonio de Figueiredo Taveira foi uma homenagem a um comerciante local.
Seu Totonho, como era popularmente conhecido não era político, mas é o pai do
primeiro prefeito do município de Potengi, o Senhor Luiz Gonzaga de Figueiredo.
Apesar de sua criação datar do ano de 2000, a Escola Antonio de Figueiredo
Taveira já existia. Segundo relatos do Trabalho de Pesquisa da Professora Maria
Duarte Rodrigues, que deu origem ao livro Potengi de suas origens aos dias atuais –
1998, esta escola fora fundada no ano de 1965 por iniciativa do então Prefeito
Municipal José Alves Batista. Inicialmente funcionava em um prédio no centro da
cidade, mais precisamente na Travessa Castro Alves, s/n. Na época oferecia a pré-
escola e o 1º Grau, da alfabetização à 4ª Série, funcionando em dois turnos, manhã
e tarde, e com capacidade máxima de atendimento de aproximadamente 60 alunos.
Contava com quatro professores com apenas o 1º Grau incompleto de formação.
No ano de 1979, através da iniciativa do Prefeito Municipal Antonio Alves Rodrigues,
que percebendo o crescimento populacional, entendeu ser necessário um prédio
que atendesse melhor aos alunos, fora construído um novo prédio para
funcionamento desta escola, com apenas duas salas de aula e banheiros, não
possuía direção, secretaria ou até mesmo cantina, mas apresentava melhores
condições físicas do que o prédio onde antes funcionava. Durante a década de 80,
as escolas estaduais Menezes Pimentel e Governador Adauto Bezerra, atendiam à
demanda estudantil da cidade, o que ocasionou o fechamento desta escola por um
período.
44
No ano de 1990, o Prefeito José Edmilson Rocha, preocupado com a educação de
seus filhos, resolveu investir nesta escola. Esta passou por uma transformação em
sua estrutura física e pedagógica. Na sua estrutura física foram construídos
secretaria, cantina e banheiros, na estrutura pedagógica passou a possuir um
Núcleo Gestor e a ofertar o Ensino Fundamental da 1ª à 5ª série, com um ensino de
excelente qualidade, professores qualificados continuamente, no entanto cometia
um grave erro para uma escola pública que era de aplicar a seus postulantes alunos
testes de admissão.
No ano de 2001, a escola sofre novas transformações físicas e passa a ofertar o
Ensino Fundamental completo, da 1ª a 8ª série e a funcionar nos três turnos. Na sua
estrutura física foram construídas mais 04 salas de aula e 04 banheiros. Com o
crescimento da sua clientela, quando a escola chega a atender até 1 500 alunos, no
ano de 2005, novamente a escola passa por reforma, desta feita foram construídas
mais salas de aula.
Infelizmente, tamanho crescimento combinado a falta de planejamento acarretou em
graves problemas de ensino aprendizagem. Os resultados passaram a não ter a
qualidade desejável, pois não havia estrutura para atender a tantos alunos. Diante
deste quadro a escola alcança, em 2005, um IDEB de 2.0 na 4º série do Ensino
fundamental (média nacional 3.8) e 2.4 na 8º série do Ensino Fundamental (média
nacional 3.5). Em 2007 a escola passa a ofertar o Ensino Fundamental de 9(nove)
anos e consegue alcançar, em seu IDEB, sua meta para o 5º ano que era de 2.2 e a
meta do ano de 2009 para o 9º ano que era de 2.6.
No ano de 2009, a escola passou a ofertar, além da Pré-Escola, somente o Ensino
Fundamental dos anos finais (do 6º ao 9º ano), com isto diminui-se a quantidade de
alunos atendidos, no entanto passou a concentrar todos os 6º anos do município, o
que trouxe no final do ano um grande índice de reprovação. Tal resultado,
conjuntamente com o número elevado de desistência, contribuiu para a queda do
IDEB deste ano. Com meta de alcançar 2.6 a escola conseguiu apenas 2.5.
Além do Ensino Fundamental regular, a escola também oferece o Ensino
Fundamental em EJAs, para atender alunos com distorção idade série, o que tem
45
contribuído para aumentar sensivelmente o índice de evasão e reprovação,
principalmente no ano seguinte em que este aluno cursou a EJA.
A escola conta com um Núcleo Gestor formado por 01 (um) Diretor Geral, 01 (um)
Diretor Adjunto e 07 (sete) Coordenadores Pedagógicos, sendo um para História e
Geografia, um para Língua Portuguesa, um para Matemática, um para EJA, 03(três)
para a Educação Infantil, além da Diretora Adjunta que acompanha os professores
de Ciências e uma Secretária.
Atualmente a escola atende a 973 alunos, sendo 138 na Educação Infantil, 695 no
ensino Fundamental Regular e 140 na Educação de Jovens e Adultos – EJA, vindos
da zona urbana (de todas as ruas e bairros da cidade) e da zona rural, atendendo a
mais de 30(trinta) localidades, 01(um) Distrito e 03(três) Vilas. Com cerca de 80% da
sua clientela oriunda da zona rural, atende a filhos de pais, em maior quantidade,
agricultores, todavia há filhos de comerciantes, pedreiros/serventes, ferreiros,
domésticas.
Dentre as suas maiores dificuldades estão o baixo nível de aprendizagem no Ensino
Fundamental, a evasão escolar, a reprovação, a ausência e/ou negligência dos pais
na escola, o desinteresse dos alunos, o grande número de alunos no período da
tarde no Ensino Fundamental (regular e EJA), a violência e os problemas sociais
que desencadeiam tantos outros problemas.
Possui um quadro docente de 50 professores, sendo 06 na sala de leitura, 02 no
Laboratório de Informática. Ainda conta com 73 funcionários, entre auxiliar de
secretaria, merendeiras, zeladoras, inspetores, vigias, porteiros e agente escolar.
Atende atualmente a 05 (cinco) 6º anos, 08 (oito) 7º anos, 06 (seis) 8º anos e 03
(três) 9º anos. Na Pré-Escola, são 04 (quatro) Infantil IV e 04 (quatro) Infantil V.
A escola também atende a alunos especiais em uma sala de educação especial.
Conta com uma sala multifuncional e acessibilidade com rampeamento por toda a
escola, piso tátil e 02 (dois) banheiros adaptados.
46
É do conhecimento de todos, a necessidade da escola melhorar seus índices, tais
como, melhoria no ensino e aprendizagem, inovação didática por parte dos
docentes, a parceria e integração com a comunidade e sua infraestrutura precisa de
espaços para lazer, prática de esporte e atividades culturais. No entanto, a escola,
sempre, que requisitada, presta serviços à comunidade, disponibilizando seu espaço
para atividades comunitárias. É uma escola muito tradicional, reconhecida por suas
qualidades e deficiências. Trabalha, como princípios fundamentais, valores como
solidariedade, respeito, ética e justiça. Busca promover a paz, através de uma
educação para a cidadania que proporcione o alcance de um ensino de qualidade.
O Projeto Político Pedagógico deverá funcionar como norteador de todas as ações
da escola, buscando a unidade administrativa e pedagógica, uma maior qualidade
na educação, a reflexão e transformação da prática escolar, construindo e
garantindo, assim, uma gestão democrática.
47
DOC. AE2. 3.3
MATRIZ-ANALÍTICA DA HISTÓRIA DA ESCOLA – PERFIL DA ESCOLA (POR TABELA)
I – INTRODUÇÃO 1. TABELA 01 – NOME DA ESCOLA (ENDEREÇO, TELEFONE, E-MAIL):
� NOME: E.E.I.E.F. ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA � Endereço: Rua Almino Alencar, s/nº - Potengi-Ce � Telefone: ________________________________ � E-mail: [email protected]
2. TABELA 02 – DATA DA FUNDAÇÃO(PREENCHER):
a) Escola Patrimonial: Data: 14 de setembro de 2000
b) Escolas anexas: Escolas Data da fundação
1. 2. 3.
ATENÇÃO: Coloque um “x” nas respostas que correspondam à realidade da escola e complete, se necessário, no espaço OUTROS. II. Origem: 3. TABELA 03 – SIGNIFICADO DO NOME DA ESCOLA
Significado dos Nomes Coloque um X Homenagem à pessoa da comunidade X Nome de Educador Nome de Político Nome de Religioso Nomes próprios da localidade Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas
4. TABELA 04 – MOTIVOS DA FUNDAÇÃO DA ESCOLA
Motivos da Fundação Coloque um X Solicitação da Comunidade Motivos eleitorais Pedidos da igreja Demanda (necessidade de atendimento às crianças X Crescimento populacional X Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas
48
5. TABELA 05 – FUNDADORES A) NOME(S) DO(S) FUNDADOR(ES) DA ESCOLA PATRIMONIAL Nº Antonio Alves Rodrigues 1. 2. 3. 4. 5. Etc. B)SíNTESE DAS PESSOAS FUNDADORAS
Pessoas Fundadoras Coloque um X Educador Político X Pessoa da comunidade Religioso Doador do terreno Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas 6. TABELA 06 – FATOS INFLUENCIADORES DA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO
Fatos Influenciadores da Época da fundação da Escola Coloque um X Movimento de abertura de escola na região Iniciativa e visita de políticos X Estruturação das Secretarias Municipais de Educação Movimento da comunidade Movimento de inclusão na Educação – escola para todos Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas III. Ocorrências Significativas: 7. TABELA 07 - PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS
Principais Ocorrências Coloque um X Construção e reformas nas escolas X Aumento de turmas X Inclusão de novas modalidades de ensino X Mudança de direção ou Núcleo Gestor X Escola premiada Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas
49
IV. Valores ou Pilares Básicos da Instituição: 8. TABELA 08 - VALORES APONTADOS PELAS ESCOLAS
Valores apontados pelas Escolas Coloque um X Solidariedade, ética, respeito e justiça X Paz nas escolas X Formação integral dos alunos Ensino de qualidade X Educação cidadã Outros:_____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas V. Situação Atual: 9. TABELA 09 - BAIRROS/LOCALIDADES/DISTRITOS QUE A ESCOLA ATENDE
Bairros/Localidades/Distritos Colocar o número Bairros: 06 Localidades: 43 Distritos: 01 10. TABELA 10 - PROFISSÕES DOS PAIS
Profissões Coloque um X Pedreiro/servente X Comerciante/vendedor X Agricultor X Pescador Doméstica X Outros: Ferreiros Obs: Respostas múltiplas 11. TABELA 11 - ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO NA CIDADE
Abrangência de Atuação Coloque um X Recebe só alunos da cidade Recebe alunos de outras cidades ou comunidades X Funciona só de dia Funciona nos três turnos X Abre aos domingos para a comunidade Empresta para outros eventos fora da programação da escola
X
Outros: Recebe alunos da cidade e da zona rural Obs: Respostas múltiplas
50
12. TABELA 12 - DIFICULDADES DE ATENDIMENTO À CLIENTELA (ALUNOS E PAIS) Dificuldades Apontadas Coloque um X
Ausência/negligência dos pais na escola X Indisciplina e desinteresse dos alunos X Falta de tempo para atendimento Poucos professores e funcionários Número grande de alunos* X Violência nas escolas/problemas sociais X Outros: Obs.: *Turno da Tarde Obs: Respostas múltiplas 13. TABELA 13 - CONTINGENTES A) CONTINGENTE GERAL DOS ALUNOS (SÓ DA ESCOLA PATRIMONIAL) POR MODALIDADE DE ENSINO Nº Total de Alunos por Modalidade de Ensino
Ed. Infantil Ens. Fund. Ens. Médio EJA TOTAL GERAL 118 695 – 140 969
B) CONTINGENTE GERAL DOS ALUNOS DA ESCOLA PATRIMONIAL (SÍNTESE)
Nº Aproximado de Alunos Coloque um X Até 100 alunos De 100 a 200 alunos De 200 a 300 alunos De 200 a 400 alunos De 400 a 500 alunos De 500 a 600 alunos De 600 a 700 alunos De 700 a 800 alunos De 800 a 900 alunos De 900 a 1000 alunos X Acima de 1000 alunos 14. TABELA 14 – CONTINGENTE GERAL DOS PROFESSORES DA ESCOLA PATRIMONIAL (SÍNTESE)
Nº Aproximado de Professores Coloque um X Até 10 professores De 10 a 30 professores De 30 a 60 professores X De 60 a 100 professores Acima de 100 professores 15. TABELA 15 – CONTINGENTE GERAL DOS COORDENADORES E EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA
PATRIMONIAL Nº Aproximado de Coordenadores e Equipe Pedagógica Coloque um X
De 1 a 3 De 3 a 5 Acima de 5 X Nenhum
51
16. TABELA 16 – CONTINGENTE GERAL DE FUNCIONÁRIOS – AGENTES ADMINISTRATIVOS E DE
SERVIÇOS GERAIS DA ESCOLA PATRIMONIAL Nº Aproximado de Funcionários Coloque um X
De 1 a 3 De 3 a 5 De 5 a 10 Acima de 10 X Nenhum VI. Situação Atual: 17. TABELA 17 – IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A SOCIEDADE CEARENSE
Importância da Escola Coloque um X É um centro de formação de qualidade Forma para a região e meio social Garante educação de crianças, adolescentes e adultos X Oportuniza a aprendizagem diversificada através de bons professores
X
É escola de referência e suporte para crescimento moral e intelectual
Outros: _____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas 18. TABELA 18 – IMAGEM QUE A COMUNIDADE TEM DA ESCOLA
Imagem da Escola Coloque um X Escola de qualidade/compromisso com educação/ensino satisfatório
Escola necessária/presta serviços à comunidade X Presta serviços à região Atende bem aos pais e comunidade/é parceira É muito tradicional X Precisa melhorar em muita coisa X Outros: _____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas 19. TABELA 19 – SERVIÇOS PRESTADOS À COMUNIDADE
Serviços Prestados Coloque um X Tira a criança da rua Tem diversos projetos sociais e culturais Oferece esporte para os alunos Tem projeto de leitura e escrita Disponibiliza espaço para atividades da comunidade X Outros: _____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas
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20. TABELA 20 – O QUE A COMUNIDADE ESPERA DA ESCOLA O que a Comunidade Espera Coloque um X
Melhoria no ensino/educação de qualidade X Professores qualificados e com didática X Melhor atendimento aos pais e à demanda dos alunos Melhor tratamento com os alunos Parceria e integração entre escola e comunidade X Infraestrutura adequada à demanda X Outros: _____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas 21. TABELA 21 – IMPORTÂNCIA DO PPP PARA A ESCOLA
Importância do PPP Coloque um X Nortear toda a Escola X Buscar unidade administrativa e pedagógica X Ter compromissos com os princípios de uma educação de qualidade
X
Refletir e transformar a prática da escola X Construir e garantir a Gestão Democrática X Outros: _____________________________________________________________________ Obs: Respostas múltiplas
54
IV. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA: A EDUCAÇÃO QUE
VIVENCIAMOS NA ESCOLA:
4.1. PONTOS FORTES DA ESCOLA
DIMENSÕES
FÍSICO-ESTRUTURAL
PEDAGÓGICA ADMINISTRATIVA RELACIONAL
Acervo literário em quantidade.
Profissionais compromissados com a educação
Responsabilidade e compromisso dos gestores com a qualidade da educação
Compromisso com a comunidade/escola aberta à comunidade
Equipamentos eletrônicos e tecnológicos em bom estado.
Avaliação contínua com monitoramento
Gestão Democrática buscando parceria e melhoria da escola
Parceria entre escolas – troca de experiências
Salas de aula suficientes, amplas e bem iluminadas
Práxis inovadoras Qualificação de acordo com a função
Compromisso e responsabilidade dos profissionais de educação com a educação
Eletrodomésticos em bom estado
Trabalho em parceria/clima de trabalho saudável/respeito mútuo
Empenho e compromisso dos diversos trabalhos
Boa convivência e respeito mútuo
Existência de Laboratório de Informática
Projetos importantes bem elaborados (interdisciplinares)
Existência de acordos coletivos
Cooperação e trabalho em parceria entre os segmentos da escola
55
4.2. PONTOS DE ESTRANGULAMENTO OU DIFICULDADES DA ESCOLA
DIMENSÕES
FÍSICO-ESTRUTURAL
PEDAGÓGICA ADMINISTRATIVA RELACIONAL
Ventiladores quebrados e insuficientes para a demanda
Alunos indisciplinados/falta de respeito e descompromisso com a escola
Desrespeito às normas de convivência e ao Regimento
Falta de acompanhamento das famílias em relação aos filhos
Banheiros com defeito e insuficientes para a demanda
Pouca participação e acompanhamento dos pais e responsáveis
Falta de formação dos funcionários específica para a função
Pais colocam total responsabilidade da educação dos filhos na escola (se omitem)
Inexistência de refeitório e sala de vídeo
Alunos desinteressados em suas atividades diárias
Indisciplina dos alunos
Desrespeito entre os alunos
Ausência de espaço para os alunos recrearem (lazer)
Tempo insuficiente para planejamento e estudo (sobrecarga de trabalho)
Falta de envolvimento dos funcionários nas atividades da escola
Ausência da família na escola
Mobiliário insuficiente e danificado
Formação de professores em datas inadequadas (sábado)
Conselho Escolar pouco atuante
Professores e alunos desmotivados
56
4.3. PRINCIPAIS NECESSIDADES DA ESCOLA
DIMENSÕES
FÍSICO-ESTRUTURAL
PEDAGÓGICA ADMINISTRATIVA RELACIONAL
Garantir conserto e aquisição de ventiladores (tufão)
Desenvolver aulas motivadoras (atraentes)
Fortalecer a formação e participação dos colegiados
Estabelecer no planejamento da escola ações que aproximem as famílias da escola
Construir ou adaptar refeitório e sala de vídeo, ampliar cantina
Proporcionar condições de trabalho na escola (instalações, equipamentos e recursos didáticos)
Divulgar o Regimento Escolar
Estabelecer na escola clima de alegria/compreensão e tolerância
Reformar e ampliar banheiros
Acompanhar as famílias dos alunos para seu maior desenvolvimento na escola
Proporcionar qualificação especializada
Estimular as famílias para o compromisso com a escola
Adquirir mobiliário necessário
Trabalhar com alunos a temática; indisciplina e compromisso com a escola
Trabalhar mais a conscientização com todos os segmentos da escola
Promover encontros para conscientizar os pais sobre a necessidade de acompanhar a aprendizagem dos filhos
Viabilizar reforço escolar no contraturno
Implementar medidas educativas disciplinares
Trabalhar valores em sala de aula e atividades extras na busca do respeito mútuo entre os educandos
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CRUZAMENTO DE DADOS DO DIAGNÓSTICO, AO NÍVEL DE ESCOLA
1. Município : Potengi 2. Escola: EEIEF ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA 3. Nº total de pessoas respondentes (em todos os segmentos): 90
Atenção! Preencher os aspectos em ordem decrescente e coloque um “X” no(s) segmentos que respondeu(ram.)
1. DIMENSÃO: FÍSICO-ESTRUTURAL
ORD. PONTOS FORTES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Aquisição de acervo literário em quantidade.
X X X X X 05
2 Equipamentos eletrônicos e tecnológicos em bom estado (televisão com DVD etc.)
X X X X 04
3. Salas de aula suficientes, amplas e bem iluminadas
X X X X 04
4. Eletrodoméstico em bom estado X X X 03
5. Existência de Laboratório de Informática
X X 02
ORD. PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS (COLOCAR OS INDICADOS PELOS
SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Ventiladores quebrados e insuficientes para a demanda
X X X X X 05
2 Banheiros com defeito e insuficiente para demanda
X X X X 04
3. Inexistência de refeitório e sala de vídeo
X X X 03
4. Ausência de espaço para os alunos recrearem (lazer)
X X X 03
5. Mobiliário insuficiente e danificado X 01
Legenda: G – Gestores A – Alunos PR – Professores P – Pais F – Funcionários
58
ORD. PRINCIPAIS NECESSIDADES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Garantir conserto e aquisição de ventiladores (tufão)
X X X X X 05
2. Construir ou adaptar refeitório e sala de vídeo, ampliar cantina
X X X X X 05
3. Reformar e ampliar banheiros X X X X X 05 4. Adquirir mobiliário necessário X X X 03
59
1. Município : Potengi 2. Escola: EEIEF ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA 3. Nº total de pessoas respondentes (em todos os segmentos): 90
Atenção! Preencher os aspectos em ordem decrescente e coloque um “X” no(s) segmentos que respondeu(ram.)
2. DIMENSÃO: PEDAGÓGICA
ORD. PONTOS FORTES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Profissionais compromissados com a educação
X X X X X 05
2 Avaliação contínua com monitoramento
X X X 03
3. Práxis inovadoras X X X 03
4. Trabalho em parceria/clima de trabalho saudável/respeito mútuo
X X X 03
5. Projetos importantes bem elaborados (interdisciplinares)
X
X 02
ORD. PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS (COLOCAR OS INDICADOS PELOS
SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Alunos indisciplinados/falta de respeito e descompromisso com a escola
X X X X X 05
2 Pouca participação e acompanhamento dos pais e responsáveis
X X X X X 05
3. Alunos desinteressados em suas atividades diárias
X X X X X 05
4. Tempo insuficiente para planejamento e estudo (sobrecarga de trabalho)
X X 02
5. Formação de professores em datas inadequadas 9sábado)
X 01
Legenda: G – Gestores A – Alunos PR – Professores P – Pais F – Funcionários
60
ORD. PRINCIPAIS NECESSIDADES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Desenvolver aulas motivadoras (atraentes)
X X X X X 05
2. Proporcionar condições de trabalho na escola (instalações, equipamentos e recursos didáticos)
X X X X 04
3. Acompanhar as famílias dos alunos para maior desenvolvimento na escola
X X X 03
4. Trabalhar com alunos a temática: indisciplina e compromisso com a escola
X X X 03
5. Viabilizar reforço escolar no contraturno
X 01
61
1. Município : Potengi 2. Escola: EEIEF ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA 3. Nº total de pessoas respondentes (em todos os segmentos): 90
Atenção! Preencher os aspectos em ordem decrescente e coloque um “X” no(s) segmentos que respondeu(ram.)
3. DIMENSÃO: ADMINISTRATIVA
ORD. PONTOS FORTES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Responsabilidades e compromisso dos gestores com a qualidade da educação
X X X X X 05
2 Gestão democrática buscando parceria e melhoria da escola
X X X X X 05
3. Qualificação de acordo com a função
X X X X 04
4. Empenho e compromisso dos diversos trabalhos
X X X 03
5. Existência de acordos coletivos X X X 03
ORD. PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS (COLOCAR OS INDICADOS PELOS
SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Desrespeito às normas de convivência e ao regimento
X X X X 04
2 Falta de formação dos funcionários específica para função
X X X X 04
3. Indisciplina dos alunos X X X X 04
4. Falta de envolvimento dos funcionários nas atividades da escola
X X X 03
5. Conselho Escolar pouco atuante X 01
Legenda: G – Gestores A – Alunos PR – Professores P – Pais F – Funcionários
62
ORD. PRINCIPAIS NECESSIDADES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Fortalecer a participação dos colegiados
X X X X X 05
2. Divulgar o regimento Escolar X X X X X 05
3. Proporcionar qualificação especializada
X X X X X 05
4. Trabalhar mais a conscientização com o todos os segmentos da escola
X X X X 04
5. Implementar medidas educativas disciplinares
X X X 03
6. Implementar e dar formação continuada aos conselheiros escolares
X 01
63
1. Município : Potengi 2. Escola: EEIEF ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA 3. Nº total de pessoas respondentes (em todos os segmentos): 90
Atenção! Preencher os aspectos em ordem decrescente e coloque um “X” no(s) segmentos que respondeu(ram.)
4. DIMENSÃO: RELACIONAL
ORD. PONTOS FORTES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Compromisso com a comunidade/escola aberta á comunidade
X X X X X 05
2 Parceria entre escola – troca de experiência
X X X X 04
3. Compromisso e responsabilidade dos profissionais de educação com a escola
X X X X 04
4. Boa convivência e respeito mútuo X X X 03
5. Cooperação e trabalho em parceria entre os segmentos da escola
X
X X 03
ORD. PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS (COLOCAR OS INDICADOS PELOS
SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Falta de acompanhamento das famílias em relação aos filhos
X X X X X 05
2. Pais colocam total responsabilidade da educação dos filhos na escola (se omitem)
X X X X X 05
3. Desrespeito entre alunos X X X X X 05 4. Ausência da família na escola X X X X 04 5. Professores e alunos desmotivados X X X X 04
Legenda: G – Gestores A – Alunos PR – Professores P – Pais F – Funcionários
64
ORD. PRINCIPAIS NECESSIDADES
(COLOCAR OS INDICADOS PELOS SEGMENTOS)
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE
SEGMENTOS G PR F A P
1 Estabelecer no planejamento da escola ações que aproximem as famílias da escola
X X X X 04
2. Estabelecer na escola clima de alegria/compreensão e tolerância
X X X 03
3.
Promover encontros para conscientizar os pais sobre a necessidade de acompanhar a aprendizagem dos filhos
X X X 03
4. Promover intercâmbio entre as escolas
X 01
5.
Trabalhar valores em sala de aula e atividades extras na busca do respeito mútuo entre os educadores
X 01
66
V. MARCO REFERENCIAL – A ESCOLA QUE QUEREMOS E NECESSITAMOS
CONSTRUIR:
5.1. MARCOS DA ESCOLA
MATRIZ-ANALÍTICA DO CRUZAMENTO DE DADOS SOBRE OS MARCOS
(SITUACIONAL, DOUTRINAL E OPERATIVO), AO NÍVEL DE ESCOLA
� Escola: EEIEF ANTONIO DE FIGUEIREDO TAVEIRA � Município: POTENGI Polo: 2 CAMPOS SALES Coloque um “X” nas 5 (cinco) características priorizadas pelos segmentos da escola, de cada questão apresentada, por ordem decrescente16:
4. MARCO SITUACIONAL 4.1. A sociedade que temos: qual o perfil sócio-político-econômico da
sociedade atual? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Corrupta política e economicamente
X X X X 04 26,7%
2 Competitiva e individualista X X X 03 20% 2 Excludente e preconceituosa X X X 03 20% 2 Consumista X X X 03 20% 3 Injusta e desigual X X 02 13,3%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 15 100%
4.2. A educação que temos: qual está sendo a atuação da educação nessa sociedade?
ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Busca de qualidade X X X X 04 26,7% 1 Influenciada pela política
partidária X X X X 04 26,7%
2 Desligada da formação de valores
X X X 03 20%
3 Reprodutiva e alienante X X 02 13,3% 3 Desvinculada das questões
comunitárias X X 02 13,3%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 15 100%
Legenda: G – Gestores A – Alunos PR – Professores P – Pais F – Funcionários
67
5. MARCO DOUTRINAL 5.1. Que sociedade queremos e necessitamos construir?
ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Inclusiva e sem preconceitos X X X X 04 26,7% 2 Democrática e participativa X X X 03 20%
2 Combativa, mobilizada para superação da violência e pobreza
X X X 03 20%
2 Ecologicamente sustentável X X X 03 20% 3 Socialmente justa X X 02 13,3%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 15 100%
5.2. Que educação queremos e precisamos assumir?
ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Competente na formação humana e acadêmica
X X X X 04 25%
1 Preparatória para a cidadania e para a vida
X X X X 04 25%
1 Possibilite o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, respeitando suas características individuais
X X X X 04 25%
2 Democrática e ética X X 02 12,5% 2 Estimulante do aprendizado
do aluno X X 02 12,5%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 16 100%
6. MARCO OPERATIVO 6.1. Que alunos queremos formar? (perfil do aluno)
ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Pesquisadores, estudiosos e reflexivos
X X X X X 05 27,7%
2 Humanos, coerentes e com sólido caráter
X X X X 04 22,2%
3 Comunicativos e bem relacionados
X X X 03 16,7%
3 Compromissados com as questões humanas e sociais
X X X 03 16,7%
3 Preparados para o mundo de trabalho
X X X 03 16,7%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 18 100%
68
6.2. Que escola devemos ter para formar esses alunos? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Comprometida com a formação integral de todos os alunos
X X X X 04 26,7%
2 Conscientizadora em relação às questões humanas e sociais
X X X 03 20%
2 Bem estruturada fisicamente X X X 03 20% 2 Interativa e prazerosa X X X 03 20%
3 Comprometida com a transformação social
X X 02 13,3%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 15 100%
6.3. De quais profissionais de educação (gestores, coordenadores, professores e funcionários) a escola necessita? (perfil dos educadores)
ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Comprometidos com as questões educacionais e sociais
X X X X X 05 26,2%
2 Competentes e capacitados em sua área de educação
X X X X 04 21,1%
2 Bem relacionados com os alunos, pais e outros profissionais
X X X X 04 21,1%
2 Humanos, interativos e abertos ao diálogo
X X X 03 15,8%
2 Reflexivos, conscientes, críticos e questionadores
X X X 03 15,8%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 19 100%
6.4. Que gestores queremos ter na escola? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Comprometidos e presentes na escola
X X X X X 05 23,8%
2 Democráticos (não tomem decisões sozinhos)
X X X X 04 19,05%
2 Promotores da elevação da autoestima de alunos, educadores e pais
X X X X 04 19,05%
2 Inquietos intelectualmente, sempre em busca da auto formação
X X X X 04 19,05%
2 Abertos ao diálogo (sabem ouvir)
X X X X 04 19,05%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 21 100%
69
6.5. O que esperamos dos pais dos alunos da escola? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Participem das atividades da escola
X X X X X 05 21,7%
1 Comprometidos com a educação dos filhos
X X X X X 05 21,7%
1 Acompanhem o desenvolvimento e aprendizagem dos filhos
X X X X X 05 21,7%
2 Formem elo de confiança e respeito entre escola e família
X X X X 04 17,45%
2 Sejam amigos dos filhos e dos educadores
X X X X 04 17,45%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 23 100%
6.6. Que Conselho Escolar queremos ter na escola? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Atuante na escola X X X X X 05 20,8%
1 Democrático na escolha e atuação
X X X X X 05 20,8%
1 Consciente de suas ações X X X X X 05 20,8%
1 Comprometido com o projeto da escola
X X X X X 05 20,8%
2 Autônomo, independente e transparente
X X X X 04 16,8%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 24 100%
6.7. O que a escola espera da Secretaria de Educação do seu Município? ORDEM DE
FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICAS PRIORIZADAS
SEGMENTOS (COLOQUE UM X) TOTAL DE SEGMENTOS
% G PR F A P
1 Promova qualificação constante para os profissionais de educação
X X X X X 05 22,7%
1 Valorize os profissionais de educação do município
X X X X X 05 22,7%
1 Agilize a solução dos problemas das escolas, detectados em diagnósticos
X X X X X 05 22,7%
2 Promova avaliação institucional nas escolas
X X X X 04 18,3%
3 Esteja mais presente nas escolas
X X X 03 13,6%
TOTAL GERAL DE SEGMENTOS 22 100%
70
5.2. SÍNTESE FINAL SOBRE OS MARCOS E FUNDAMENTOS DO PPP DAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DO PROGRAMA DA CEFEB – GRUPO 2
Síntese Final sobre os Marcos e Fundamentos do PPP das Escolas do
Programa da CEFEB – Grupo 2 “A Escola que Queremos e Necessitamos Construir”
“O único caminho para pensar o futuro parece ser a utopia. E por utopia entendo a exploração, através da imaginação, de novas possibilidades humanas e novas formas de vontade, e a oposição da imaginação à necessidade do que existe, só porque existe, em nome de algo radicalmente melhor por que vale a pena lutar e a que a humanidade tem direito”.
Boaventura Santos17
“O Marco Referencial é a tomada de posição da instituição que planeja em relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Expressa o ‘rumo’, o horizonte, a direção que a instituição escolheu, fundamentado em elementos teóricos da filosofia, das ciências, da fé. Implica, portanto, em opção e fundamentação”.
Celso Vasconcellos18
O Marco Referencial é composto de três grandes partes:
� Marco Situacional (onde estamos, como vemos a realidade);
� Marco Doutrinal ou Filosófico (para onde queremos ir);
� Marco Operativo (que horizonte queremos para nossa ação).
1. MARCO SITUACIONAL:
É o olhar do grupo que planeja sobre a realidade em geral: como vê-la, quais seus
traços mais marcantes, suas potencialidades e fragilidades. É, portanto, o momento
de situar a realidade mais ampla, na qual a instituição está inserida para mostrar o
pano de fundo, os elementos estruturais que condicionam a instituição, numa visão
de contextualização (onde estamos, como vemos a realidade?). A questão,
portanto, que norteia o Marco Situacional é:
� Qual a situação sócio-político-econômica da sociedade brasileira atual?
a) A sociedade que temos:
Em síntese:
17 SANTOS, B. A crítica da razão indolente. Contra o desperdício da experiência. SP, Cortez, 2000. 18 VASCONCELLOS, Celso dos. Planejamento. Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. 2ª edição. São
Paulo, Libertad, 1995.
71
As escolas públicas municipais afirmam que a sociedade contemporânea
está vivendo um clima geral de insatisfação humana. Como ela não é
homogênea e sim, contraditória e diversa, é exatamente nessa contradição
que haverá espaço para a transformação.
b) A educação que temos nessa sociedade:
Em síntese:
Em uma sociedade burocrática, massificada pelo seu elevado fluxo de informações
(muitas das quais enganosas), a atual situação da educação brasileira demonstra a
falta de percepção coletiva da distância entre o real e o esperado, refletida na falta
de vontade política e condições concretas para a existência de uma escola que dê
conta das necessidades humanas deste novo século. O espaço educativo,
entretanto, procura readquirir centralidade e importância quando se recria como
espaço aberto de comunicação, participação, criatividade, visão e atitudes críticas
diante da vida.
2. MARCO DOUTRINAL:
“O Marco Doutrinal (ou filosófico) corresponde à direção, ao horizonte, ao ideal geral da instituição (realidade global desejada). É a proposta de sociedade, pessoa e educação que o grupo assume. Aqui são expressas as grandes opções do grupo (utopia fim). Contém os critérios gerais de orientação da instituição”.
Celso Vasconcellos19
a) A sociedade que queremos e necessitamos construir:
Em síntese:
As escolas públicas municipais demonstram querer e necessitam colaborar
com a construção de uma sociedade consciente de seu papel, em relação à
política, ao ambiente, aos valores que envolvam justiça, respeito e
cooperação. Uma sociedade que se centre no homem e na vida, sem
preconceitos ou discriminação. Uma sociedade, portanto, pautada em
princípios éticos de convivência, que permita igualdade de condições e
promova a justiça.
19 VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento. Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. 2ª edição. São
Paulo, Libertad, 1995.
72
b) A educação que precisamos assumir:
Em síntese:
A comunidade educativa das escolas públicas municipais do Grupo 2
reafirmam assumir uma educação voltada para a ética e a cidadania,
compromissadas com a diversidade social e econômica, trabalhando a
conscientização e sensibilização dos seus alunos e o seu desenvolvimento
integral. Uma educação participativa e emancipatória, pluridimensional, onde
sejam desenvolvidas as dimensões técnico-científicas, humanas e político-
sociais, preparando o aluno para a vida.
3. MARCO OPERATIVO:
“O Marco Operativo expressa o ideal específico da instituição. É a proposta dos critérios de ação para os diversos aspectos relevantes da instituição, tendo em vista aquilo que queremos ou devemos ser (utopia meio)”.
Celso Vasconcellos20
a) Alunos que devemos formar (perfil do aluno):
Em síntese:
Alunos cidadãos, que consigam viver, entender e enfrentar os desafios da vida,
com espírito coletivo e emancipatório. Que saiam da escola com valores em
formação: éticos, conscientes e reflexivos. Capacitados a usar suas habilidades
e conhecimentos em prol de uma sociedade produtiva, justa e pacífica,
respeitando a diversidade. Que sejam politicamente esclarecidos e possam
desenvolver-se com competência no mundo do trabalho.
b) Que escola devemos ter para formar esses alunos:
Em síntese:
Escolas que tenham condições físicas, materiais e estruturais, humanas e
pedagógicas de proporcionar uma educação pluridimensional aos seus alunos,
num ambiente interativo de crescimento humano e acadêmico para toda a
comunidade educativa. Que seu processo de formação aponte para a
20 VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento. Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. 2ª edição. São
Paulo, Libertad, 1995.
73
convivência democrática, desenvolvimento social e ambiental e formação ética,
em função da vida e da emancipação humana.
c) De quais profissionais de educação (diretores, coordenadores, professores e
funcionários) a escola necessita (perfil dos educadores):
Em síntese:
Educadores capacitados, motivados, bem relacionados e compromissados com
a educação e o projeto da escola. Preocupados com seu aperfeiçoamento
contínuo, que exerçam com esmero e alegria seu papel de educadores.
Responsáveis no desenvolvimento de suas atribuições e conscientes do seu
papel de agentes transformadores.
d) Que gestores queremos ter na escola:
Em síntese:
Gestores que se pautem em princípios de gestão democrática e participativa,
que promovam o desenvolvimento integral da escola, zelando pelo
profissionalismo, o clima interativo e de formação contínua. Sejam participantes
da comunidade local e trabalhem a favor da sustentabilidade da escola, como
instituição pública de educação.
e) O que esperamos dos pais dos alunos da escola:
Em síntese:
Pais presentes, parceiros, participantes do desenvolvimento dos filhos. Para
isso é necessário formar um elo de respeito e confiança entre escola e família e
que o projeto da escola priorize o relacionamento com a comunidade de seu
município, tratando-a como integrante do projeto educativo da escola.
f) Que Conselho Escolar queremos ter na escola:
Em síntese:
Conselho Escolar atuante, consciente, entrosado e comprometido com o
projeto da escola. Que seja considerado, respeitado e legitimado como órgão
74
representativo da comunidade escolar e exerça com responsabilidade suas
funções.
g) O que a escola espera da Secretaria de Educação do seu Município:
Em síntese:
As escolas esperam que as Secretarias de Educação dos Municípios valorizem
os profissionais de Educação, incluindo sua qualificação e formação continuada
e a postura de diálogo com os mesmos. Solicitam mais presença nas escolas e
maior agilidade na solução dos problemas escolares, através de um
acompanhamento sistêmico das escolas.
FUNDAMENTAÇÃO DO MARCO REFERENCIAL
1. FUNDAMENTOS ÉTICO-POLÍTICOS:
Em síntese:
As escolas públicas municipais do Grupo 2 do Programa de Formação de
Gestores da CEFEB desejam, prioritariamente, que as suas práticas educativas
sejam fundamentadas em princípios ético-políticos, que proporcionem uma
formação cidadã e competente. Daí a opção pela Pedagogia Crítica que entende
a educação como processo de formação da totalidade humana, através de uma
inserção social consciente e emancipatória.
Querem formar alunos que aprendam que a construção do conhecimento exige
uma constante busca, sem perder de vista o valor da existência e que o bom
senso esteja sempre presente para que ele possa discernir qual o melhor
caminho a seguir.
Os educadores devem ser conscientes de seu papel de mediadores do
processo de ensinar no contexto de um mundo em constantes mudanças. Devem
estar, também, atentos ao movimento da era do conhecimento e da tecnologia,
procurando discernir o que expressa significado no ensinar e no aprender.
Imprescindível é que tenham pleno domínio da prática educativa, que acreditem
na investigação/pesquisa como caminho para isso, que sejam comprometidos
com a formação continuada.
75
Entendem a importância do compromisso com a construção de uma escola onde
todos – gestores, corpo docente, administração, discente, família e comunidade –,
trabalhem a partir do respeito, do diálogo como via de comunicação no
aprendizado, na reflexão e no gerenciamento de situações concernentes à vida
escolar.
2. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS:
Em síntese:
A partir das reflexões realizadas sobre os fundamentos epistemológicos e das
determinações dos marcos doutrinais, as escolas municipais do Grupo 2 do
Programa da CEFEB só poderiam optar por uma postura epistêmica
fundamentada na RACIONALIDDE COMUNICATIVA, com uma abordagem
didático-pedagógica reflexiva, contextualizada, que envolve a pessoa na sua
totalidade, desenvolvendo assim uma educação crítica e emancipatória.
As escolas propondo-se a encaminhar suas ações na perspectiva do agir
comunicativo devem assumir como compromisso a formação da consciência
política que é histórica, o que a situa nos marcos do conflito, no enfrentamento
de concepções de mundo, de valores que se contrapõem, exigindo do coletivo
escolar uma opção política.
Uma condição indispensável do agir comunicativo no âmbito das práticas
educativas é a dialogicidade, a partir da qual os atores educativos poderão
formular suas propostas, encaminhar decisões, definir seus projetos educativos.
As escolas municipais reiteram a importância da Educação Continuada de seus
profissionais como condição básica de segurança profissional e têm consciência
de que os saberes que deverão ser trabalhados nessa formação são
consequentes de uma racionalidade complexa, interativa, dialógica, do
entendimento, que não exclui a racionalidade normativa, instrumental, de
determinados campos da ciência e da tecnologia, mas a integra num processo
voltado para a emancipação humana e profissional dos seus alunos.
3. FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS:
Em síntese:
76
O entendimento das Escolas Municipais do Grupo 2 é de que os fundamentos
didático-pedagógicos dos seus Projetos Político-Pedagógicos devem estar
contidos na perspectiva do PLURALISMO EDUCACIONAL, definidos nesse
documento. Como tal, deverão ter uma concepção básica aberta aos pensadores
que contribuíram na sua estruturação e às ações educacionais de várias
tendências coerentes ao seu arcabouço teórico. Isto proporcionará um movimento
dinâmico e adaptado à diversidade dos momentos educativos sem cair nos
extremos do dogmatismo de um lado ou do ecletismo pedagógico, do outro.
Portanto, os Projetos Político-Pedagógicos das escolas municipais do Grupo 2
assumem o embasamento teórico da TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO e
procuram em oito pensadores críticos, respaldo para as suas ações pedagógicas.
� Em Habermas – a Racionalidade Comunicativa e Interativa.
� Em Paulo Freire – a Pedagogia da Libertação Humana.
� Em Morin – a Teoria da Complexidade Humana.
� Em Schön – a Epistemologia da Prática.
� Em Piaget – a Teoria da Construção do Conhecimento Humano
(construtivismo psico-genético).
� Em Vygotsky – o Construtivismo Sócio-interacionista.
� Em Wallon – a Pedagogia da Pessoa Total.
� Em Freinet – a Pedagogia da Escola do Povo.
“Precisamos reconhecer com humildade, que há dilemas para os quais as respostas do passado não servem e as do presente ainda não existem. Para mim, ser educador no século XXI é reinventar um sentimento para a escola, tanto do ponto de vista ético quanto cultural”.
Antônio Nóvoa
78
VI. PROGRAMAÇÃO:
6.1. DIFERENCIAL, MISSÃO E VISÃO DE FUTURO DA ESCOLA
DIFERENCIAL:
O diferencial da minha escola expressa pela comunidade escolar e local é o fato de
possuir bom acervo literário, salas de aula suficientes, amplas e bem iluminadas, ter
profissionais compromissados com a educação, uma gestão democrática buscando
parceria e melhoria da escola e o compromisso da escola com a comunidade –
escola aberta à comunidade.
MISSÃO:
A Missão da Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antonio de
Figueiredo Taveira é promover uma maior integração entre escola e comunidade
visando a permanência, o sucesso escolar e o protagonismo do aluno, assim como a
sua inserção na sociedade de forma crítica, produtiva e autônoma.
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma escola cada vez mais democrática, viva e inovadora, pronta para enfrentar
os desafios e alcançar resultados satisfatórios na sua melhoria de qualidade de
ensino, pelo incentivo ao crescimento profissional dos nossos educadores e pelo
estímulo, a união e a criatividade do corpo docente, discente, funcionários e
gestores.
6.2. PRINCÍPIOS BÁSICOS:
• Dimensão Físico-estrutural – Zelo pelo patrimônio físico da escola:
79
� Garantir a conservação do patrimônio físico da escola oferecendo um
ambiente acolhedor e seguro aos estudantes e/ou quaisquer pessoas
que se encontrarem nesta edificação.
• Dimensão Pedagógica – Garantia da permanência do aluno na escola:
� Desenvolver aulas motivadoras (atraentes) ao lado de desenvolvimento
de projetos que incentivem e promovam a permanência do aluno na
escola e a melhoria no ensino e na aprendizagem.
• Dimensão Administrativa – ética e transparência na gestão da escola:
� Desenvolver uma gestão participativa, fortalecendo a formação e
participação dos colegiados, onde todos os envolvidos conheçam o
Regimento Escolar, PPP, projetos desenvolvidos na escola e tenham o
direito de opinar, criticar e sugerir, tudo de forma democrática e justa.
• Dimensão Relacional – respeito às diferenças, buscando unidade no
trabalho sem desconsiderar as especificidades da prática:
� Estabelecer na escola clima de alegria, compreensão, tolerância,
respeito às diferenças, num ambiente onde todos estejam voltados
para o desenvolvimento, crescimento e melhoria da qualidade da
escola, assim como planejar ações de aproximação escola/família.
6.3. OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA:
• Formar cidadãos críticos, interativos, criativos e capazes de contribuir para o
progresso da sociedade, opondo-se às injustiças sociais.
80
• Zelar por um ambiente escolar acolhedor, norteado por valores éticos, onde
os profissionais e alunos se sintam desafiados a se envolverem, em
consonância com a missão da escola.
• Vivenciar o Projeto Político-Pedagógico construído coletivamente,
proporcionando unidade nas ações e rumos da escola.
• Integrar o currículo através do enfoque crítico, permitindo ao educando o
desenvolvimento das habilidades intelectuais, o sentido das relações, a
descoberta das reações e dos sentimentos e o compromisso com as
questões sociais.
OBJETIVOS GERAIS – POR NÍVEL DE ENSINO:
Educação Infantil:
• Promover o desenvolvimento pluridimensional da criança, contemplando
os aspectos físicos, cognitivo, social e emocional, tendo como metas
acolher, cuidar e educar de forma lúdica e significativa, considerando tanto
as necessidades individuais, quanto as diferentes fases e níveis de
aprendizagem.
Ensino Fundamental:
• Desenvolver no educando a autonomia e a percepção do seu papel como
agente transformador, por meio da construção de conhecimentos basilares
que envolvam a aprendizagem de pensar, o desenvolvimento de
habilidades e a formação de atitudes e valores.
Educação para Jovens e Adultos:
• Proporcionar aos alunos o acesso ás oportunidades de desenvolvimento
intelectual e ao conhecimento da sua realidade histórico-cultural com
vistas à sua incorporação no mundo do trabalho com melhores condições
de desempenho e participação; aumento da autoestima e fortalecimento
da confiança na sua capacidade de aprendizagem.
81
6.4. QUADRO DE METAS PRIORITÁRIAS (2013-2017)
“Todo projeto pressupõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado controlável para se arriscar a atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contem de estado melhor do que o presente”.
(Moacir Gadotti)
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ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PPP Dimensão: Físico-Estrutural
PRINCIPAIS NECESSIDADES
METAS PRIORITÁRIAS AÇÕES SETOR
RESPONSÁVEL PERÍODO
Garantir conserto e aquisição de ventiladores (tufões)
Aquisição de ventiladores
Adquirir com recursos do PDDE ventiladores para as salas que ainda não possuem ou que possuem ventiladores danificados.
Núcleo Gestor 2013/2014
Construir ou adaptar refeitório e sala de vídeo, ampliar cantina.
Construção de um refeitório, adaptação de uma sala de vídeo e ampliação da cantina.
Construir um refeitório, adaptar uma sala de aula para sala de vídeo e ampliar a cantina com recursos ainda a serem definidos, todavia poderá ser oriundos do PDEINTERATIVO.
Núcleo Gestor Até 2017
Reformar e ampliar banheiros
Reforma e ampliação dos banheiros da escola.
Reformar e ampliar os banheiros da escola para atender à demanda com recursos oriundos da Prefeitura Municipal.
Núcleo Gestor 2014/2015
Adquirir mobiliário necessário
Aquisição de material mobiliário necessário ao bom desenvolvimento dos serviços.
Adquirir com recursos do PDDE armários e arquivos para secretaria, diretoria e sala de professores.
Núcleo Gestor 2014/2015
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ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PPP Dimensão: Pedagógica
PRINCIPAIS NECESSIDADES
METAS PRIORITÁRIAS AÇÕES SETOR
RESPONSÁVEL PERÍODO
Desenvolver aulas motivadoras (atraentes)
Desenvolvimento de aulas mais dinâmicas, atraentes e motivadoras.
Desenvolver projetos que tornem as aulas mais dinâmicas, atraentes e motivadoras para que possamos diminuir o índice de evasão escolar e reprovação.
Corpo docente 2013/2014
Proporcionar condições de trabalho na escola (instalações, equipamentos e recursos didáticos)
Instalações de equipamentos e recursos didáticos para melhoria das condições de trabalho.
Ampliar o número computadores do Laboratório de Informática, adaptar de uma sala de vídeo e adquirir mais livros paradidáticos.
Núcleo Gestor 2015/2016
Acompanhar as famílias dos alunos para seu maior desenvolvimento na escola.
Acompanhamento mais eficiente das famílias dos alunos.
Implantar do Projeto Professor Diretor de Turma para um maior acompanhamento das famílias dos alunos.
Núcleo Gestor e Corpo Docente 2013
Trabalhar com alunos a temática: indisciplina e compromisso com a escola.
Diminuição do índice de indisciplina e aumento do compromisso dos alunos com a escola.
Identificar e incentivar as lideranças nas salas de aulas para desenvolver pactos de convivência dentro e fora da sala de aula e formação de grupos de estudo.
Corpo Docente e Discente 2014/2015
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ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PPP Dimensão: Administrativa
PRINCIPAIS NECESSIDADES
METAS PRIORITÁRIAS AÇÕES SETOR
RESPONSÁVEL PERÍODO
Fortalecer a formação e participação dos colegiados.
Fortalecimento e formação dos colegiados.
Promover formação continuada para os membros do Conselho Escolar e momentos de estudo com alunos líderes de turmas.
Núcleo Gestor e Corpo docente 2013/2014
Divulgar o Regimento Escolar
Divulgação do Regimento Escolar na escola.
Divulgar através do Projeto professor Diretor de Turma o Regimento Escolar junto aos alunos, funcionários e comunidade local.
Núcleo Gestor e Corpo Docente 2014/2015
Trabalhar mais a conscientização com todos os segmentos da escola.
Conscientização de todos os segmentos da escola da suma importância, direitos e deveres.
Promover momentos de conscientização dos segmentos da escola através de palestras, oficinas e momentos de estudo.
Núcleo Gestor, Corpo Docente e
Funcionários 2014
Implementar medidas educativas disciplinares.
Implantação de medidas educativas disciplinares para minimizar a indisciplina na escola.
Implantar um projeto educativo e disciplinar através do esporte e da cultura que promova o entretenimento, eduque e discipline aos participantes.
Corpo Docente e Núcleo Gestor 2014/2015
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ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO PPP Dimensão: Relacional
PRINCIPAIS NECESSIDADES
METAS PRIORITÁRIAS AÇÕES SETOR
RESPONSÁVEL PERÍODO
Estabelecer no planejamento da escola ações que aproximem as famílias da escola.
Aproximação das famílias da escola.
Planejar ações que aproximem as famílias da escola como visitas às famílias, reuniões mais dinâmicas e proveitosas, ações voluntárias dentro do espaço escolar.
Núcleo Gestor 2014/2015
Estabelecer na escola clima de alegria, compreensão e tolerância.
Clima alegre, compreensivo e tolerante entre os segmentos da escola.
Promover momentos que torne o ambiente mais alegre, dinâmicas que trabalhem valores como o respeito, a compreensão e a tolerância entre os segmentos da escola.
Núcleo Gestor, Professores e Funcionários
2014/2015
Promover intercâmbio entre as escolas.
Promoção de momentos de troca de experiências entre as escolas.
Proporcionar momentos de troca de experiências exitosas entre as escolas.
Núcleo Gestor e Corpo Docente 2014/2015
Trabalhar valores em sala de aula e atividades extras na busca do respeito mútuo entre os educandos.
Aplicação de atividades extras que trabalhem valores.
Promover junto aos educandos momentos educativos, através de atividades extras, que trabalhem valores como o respeito mútuo, preservação do patrimônio e do meio ambiente.
Corpo Docente e Discente 2014/2015
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VII. RELAÇÃO DE PROGRAMAS ESPECIAIS DA ESCOLA
7.1. Projetos vivenciados pela Escola
� Programa Mais Educação
� Projeto Música na Escola
� Projeto Pequenas Sementes, Grandes Frutos (Horta na Escola)
� Projeto Craque na Escola, Craque na Bola
� Festival de Talento Estudantil – FESTAG
7.2. Datas Comemorativas
� Fevereiro – Carnaval
� Março – São José, dia Internacional da Mulher
� Abril – Tiradentes
� Maio – Dia das Mães
� Junho – São João
� Agosto – Folclore, dia dos Pais, dia do Estudante
� Setembro – Emancipação Política do Município
� Outubro – dia da Criança, dia do Professor, dia do Servidor Público
� Dia Nacional da Consciência Negra, dia da Bandeira, Proclamação da
República
� Dezembro – Natal
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VIII. COMPROMISSOS COM A OPERACIONALIZAÇÃO DO PPP
8.1. Compromisso da Gestão da Escola
1. Divulgar a toda a Comunidade Escolar e Local o Documento Norteador Oficial
– PPP;
2. Torná-lo acessível a todos da Comunidade Escolar e Colegiados;
3. Assegurar que o PPP seja o norteador de todas as ações da escola, buscando
a unidade administrativa e pedagógica, uma maior qualidade na educação, a
reflexão e transformação da prática escolar, construindo e garantindo, assim,
uma gestão democrática;
4. Garantir a Avaliação contínua do PPP por toda a Comunidade Escolar e
colegiados.
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8.2. Compromisso da Secretaria de Educação do Município
• Realizar campanhas junto às escolas de conscientização sobre a importância
do PPP na construção de uma educação de qualidade e equidade;
• Estimular às escolas a colocarem em prática as ações previstas em seus
PPP’s;
• Motivar a comunidade de cada unidade escolar a colaborar com execução
efetiva do PPP;
• Acompanhar e monitorar a execução do PPP de cada unidade escolar através
de visitas e preenchimento de instrumentais;
• Realizar semestralmente uma reunião com os conselhos escolares para
analisar como estes estão percebendo a execução do PPP;
• Realizar semestralmente 01 fórum com os gestores escolares para discutir
sobre as conquistas e fragilidades na execução do PPP.
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8.3. Compromissos do Conselho de Educação do Ceará, com a
operacionalização do PPP – Grupo 221
1. Avançar nas discussões em função da criação da Escola
Superior de Formação de Executivos Escolares, para todos
os Sistemas de Ensino do Estado do Ceará.
2. Incentivar os novos secretários de educação dos municípios,
que já concluíram a primeira fase da formação, para utilizar
em resultados o trabalho de Construção e Reconstrução do
Projeto Político Pedagógico como subsídio importante na
elaboração do Plano Municipal de Educação 2013 a 2016.
3. Validar o Curso da CEFEB/CEE como um dos requisitos para
nomeação e autorização temporária dos dirigentes escolares
nas redes públicas municipais, por meio de Resolução
destinada a este fim.
4. Fortalecer as parcerias com os municípios para continuidade
dos cursos de formação continuada destinados a
qualificação dos gestores escolares.
5. Ampliar a oferta de vaga, nos cursos ofertados, para outros
membros da equipe gestora, coordenadores e secretários.
6. Instituir fórum permanente para avaliação e encaminhamento de ações de
interesse dos parceiros e profissionais envolvidos nos processos
formativos.
21 No Documento Norteador Oficial de cada município, as Secretarias de Educação explicitaram seus compromissos com a operacionalização dos PPP’s das escolas municipais.
90
IX. ESTRATÉGIAS E CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PPP
Avaliar é necessário, pois somente através de uma boa avaliação se saberá se tudo
o que fora planejado está saindo de acordo e/ou se o que está sendo executado está
sendo eficiente e eficaz ou está necessitando de uma retificação.
O Projeto Político-Pedagógico, é fundamental para que se obtenha uma educação
de qualidade, uma vez que nele estão as ações propostas pela comunidade escolar,
elaboradas coletivamente e que corresponde o desejo de todos que compõem a
escola. Para que este não se torne apenas mais um documento na escola, é
necessário que esteja sempre sendo reavaliado; é preciso acompanhar as
mudanças que sofrem o mundo, o país, o estado, o município, a escola, alunos,
enfim o processo educacional.
Nos quatro anos – 2013 a 2017 o PPP da Escola Antonio de Figueiredo Taveira
passará por avaliações que seguirão o seguinte cronograma:
AÇÕES PERÍODO RESPONSÁVEIS
Divulgar o PPP entre o Corpo Docente e funcionários da escola.
Janeiro e fevereiro de 2014
Núcleo Gestor
Divulgar o PPP entre o Conselho Escolar e o Corpo Discente.
Março e abril de 2014
Núcleo Gestor e Professores
Divulgar o PPP entre os pais e/ou responsáveis
Maio e junho de 2014
Núcleo Gestor e Professores
Avaliar se o planejamento está sendo direcionado pelas ações apontadas pelo PPP
De janeiro de 2014 a dezembro de 2017
Núcleo Gestor e Professores
Reavaliar o PPP com representações dos segmentos: Núcleo Gestor, Professores, Alunos, Pais, Funcionários e Conselho escolar
Março e abril de 2015
Núcleo Gestor, Professores e representação dos Alunos
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X. REFLEXÕES CONCLUSIVAS:
O Caminho continuará a ser escrito por NÓS!
A construção do Projeto Político-Pedagógico na forma como foi proposta pelo
Conselho Estadual de Educação, ou seja, construído na coletividade pelas escolas,
acompanhados por profissionais competentes, embasado no estudo de importantes
teóricos da educação, implica na obrigação de que não se o deixe engavetado. Que
este seja realmente um Documento Norteador de todas as ações da escola, que
todos tenham o conhecimento deste documento e que se assegure a realização de
todas as ações planejadas e definidas por todos aqueles que participaram da
construção do PPP.
Trilhar este caminho traçado a partir de um estudo muito bem embasado
teoricamente e enriquecido pelas experiências exitosas expostas por todas as
escolas participantes dos cinco municípios do Polo 2, é imprescindível, é obrigatório
e cabe às escolas fazer com que isto aconteça. É de responsabilidade do Gestor da
Escola otimizar, motivar e assegurar que o PPP da escola não seja apenas mais um
documento de caráter burocrático, feito apenas para se cumprir uma obrigatoriedade
exigida pelos órgãos que regem a educação brasileira.
Embora tenhamos um histórico da não utilização de um documento tão importante
como PPP pelas as escolas, acreditamos que este será diferente, pois foi construído
de uma forma coletiva e contem os anseios de todos os segmentos da escola
implicando na necessidade de todos cobrarem a efetivação do mesmo, pois cada
participante quer ver a sua ideia sendo empregada na gestão da escola.
Este documento não se encerra por aqui, o caminho a ser percorrido ainda é longo e
será trilhado com muita responsabilidade e compromisso. Núcleo Gestor,
Professores, Alunos, Funcionários e Pais estarão comprometidos em fazer
acontecer, e transformar a educação da Escola Antonia de Figueiredo Taveira numa
educação inclusiva, transformadora, libertadora e de qualidade.
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XI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOBRE PPP:
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (2000). Wallon e a Educação. In: Henri Wallon – Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola. BATISTA, José Élcio. Jürgen Habermas: o agir comunicativo e a educação. Texto. Fortaleza, 2009. BOING, Luiz Alberto. Contribuição de Paulo Freire ao Estudo do Currículo. In: Centro Pedagógico Pedro Arrupe – www.pedroarrupe.com.br. CARNEIRO, Fábio Delano Vidal. Fundamentos Epistemológicos para um projeto educativo: a racionalidade comunicativa e a pedagogia. Texto. Fortaleza, 2010. CARNEIRO, Fábio Delano Vidal; FERNANDES, Maria Estrêla de Araújo; PEREIRA, Maria Regina dos Passos (org). Pedagogia do Testemunho: a construção do Projeto Político-Pedagógico do Colégio 7 de Setembro. Fortaleza, Ed. Ipiranga, 2009. DUARTE, Newton. O significado e o sentido. Coleção Memória da Pedagogia, nº 02 – Vygotsky, 2009. Pp. 30-37. FERNANDES, Maria Estrêla Araújo (org.). O Processo de Construção dos Projetos Político-Pedagógicos das Escolas Municipais de Fortaleza. Livro de Textos. Fortaleza, SEDAS, 2004. FERNANDES, Maria Estrêla Araújo, CARNEIRO, Fábio Delano Vidas, PEREIRA, Maria Regina dos Passos (org.). Pedagogia do Testemunho: a construção do Projeto Político-Pedagógico do Colégio 7 de Setembro. Livro de Textos. Fortaleza, Editora Ipiranga, 2009. FERNANDES, Maria Estrêla Araújo (org.) e outros. Pedagogia do Discernimento – Reflexões sobe a Proposta Pedagógica do Colégio Santo Inácio. Fortaleza, Premius, 2011. FERNANDES, Maria Estrêla Araújo. As grandes correntes teóricas da Pedagogia. Texto. Fortaleza, 2010. FREINET, Célestin. Conselho aos Pais. Lisboa, Editorial Estampa,1974. ________________. Pedagogia do Bom Senso. Tradução J. Batista. São Paulo: Martins Fontes, 1988. ________________. Para uma Escola do Povo. São Paulo, Martins Fontes, 1996.
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_____________. O método natural: a aprendizagem da língua. Lisboa: Editorial Estampa, 1977. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. ______________. Pedagogia do Oprimido. 4ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. FUENTES, José Luis. Pedagogia Inaciana – uma visão sintética. Rio de Janeiro: Centro Pedagógico Pedro Arrupe, 1999. Texto digital. GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo. Spcione série Pensamento e ação no Magistério – 1991. _________________. Construindo a Escola Cidadã: Projeto Pedagógico. Brasília, MEC, 1998 (série Estudos). Educação à Distância. GANDIM, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo na Educação. Petrópolis, Vozes, 1995. GARAKIS, Solange Cescon. Divulgando Piaget: exemplos e ilustrações sobre a epistemologia genética. Fortaleza, Gráfica Unifor, 1992. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Teoria da ação comunicativa de Habermas: possibilidades de uma ação educativa de cunho interdisciplinar na escola. Extraído da internet. Pp. 127-131. HABERMAS, Jürgen. Verdade e Justificação: Ensaios filosóficos. São Paulo: Loyola, 2004. ___________. Teoría de la acción comunicativa: complementos y estúdios prévios. Madrid: Cátedra, 1997. HERRERO, Francisco Javier, NIQUET, Marcel (Editores). Ética do discurso: novos desenvolvimentos e aplicações. São Paulo: F. Javier Herrero, 2002. HOLANDA, Gerda de Souza. Docência nos ciclos: que práticas, que saberes. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2006. KOHL, Marta. História, consciência e educação. Coleção Memória da Pedagogia, nº 02 – Vygotsky, 2005. Pp. 6-13. MAHONEY, Abigail Alvarenga. Introdução. In: Henri Wallon – Psicologia e educação. São Paulo: Loyola, 2000.
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