ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAEnsino Fundamental
Castrolanda - Castro - Paraná
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Castro – Paraná2010
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOESCOLA ESTADUAL CASTROLANDA – ENSINO FUNDAMENTAL
“ Se a Educação sozinha não transformar a sociedade,
sem ela tampouco a sociedade muda”.
Paulo Freire
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO.......................05
2. INTRODUÇÃO.....................................................................................................06
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................................................073.1 Dados do Estabelecimento
3.2 História da Escola.
4. MARCO SITUACIONAL.......................................................................................09
4.1 Organização do Estabelecimento Educacional
4.2 Organização dos Espaços do Estabelecimento de Ensino
4.3 Recursos Materiais
4.4 Designação
4.5 Recursos Humanos
4.6 Dados Demográficos
4.7Características Sócio-Econômicas Culturais e Educacionais
5. MARCO CONCEITUAL.......................................................................................355.1 Homem.
5.2 Sociedade.
5.3 Cidadania.
5.4 Educação.
5.5 Escola.
5.6 Ensino – aprendizagem.
5.7 Tipo de Conhecimento.
5.8 Currículo.
5.9 Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira – Lei 10.639/2003.
5.10 Estudos sobre o Estado do Paraná.
5.11 Educação Ambiental.
5.12 Inclusão, Diversidade, Educação Especial.
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5.13 Educação do Campo.
5.14 Avaliação.
6 . MARCO OPERACIONAL....................................................................................47
6.1 Tipo de gestão
6.2 Linhas de ações
6.3 Prioridades e metas.
6.4 Plano de formação docente continuada.
6.5 Hora Atividade.
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........64
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR........................................................65
8.1 Ensino Fundamental
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................122
10. REFERÊNCIAS.................................................................................................123
11.ANEXOS............................................................................................................125
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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Escola é o local privilegiado para se aprender a viver e a conviver com
êxito. Local de saber, saber ser e do saber fazer pedagógico, onde as pessoas se
apoderam do existente e o transformam, recriando-o. E nesse recriar acabam se
auto-construindo. Com refere-se FREIRE, “Ninguém caminha sem aprender a
caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o
sonho pelo qual se pôs a caminhar”. a escola sendo uma instituição fundamental
no ensino-aprendizagem, necessita repensar suas práticas escolares, pois o ser se
constitui ao longo de sua formação, um ser que necessita ter o convívio
democrático com as diferenças, assumindo assim responsabilidades em relação ao
todo.
Após essa reflexão com parceria da direção, equipe pedagógica,
professores, agentes educacionais I e II, pais, alunos e representantes da
comunidade local, deu-se o processo de construção e reformulação do Projeto
Político Pedagógico.
Segundo Maria Eveline “a realização do projeto político-pedagógico, o
cotidiano da escola fornece indicativos que evitam seu enfraquecimento e a
dispersão de seus componentes”. Sua elaboração exige esforço coletivo, isso
significa enfrentar desafios de mudanças e de transformações que implicam o
repensar da estrutura e do poder da escola.
A avaliação e a discussão sobre o processo orientam sobre os pontos que
devem embasar novos procedimentos e reforçam os princípios que fundamentam o
pensar e o fazer da escola no sentido de uma prática transformadora em que o
aluno exige cuidados especiais.
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2. INTRODUÇÃO.
Considerando a necessidade da escola traçar sua linha de ação, segundo
sua realidade, de forma coletiva em busca da formação do cidadão e da qualidade
de ensino de acordo com a lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, que prevê em seu artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino,
terão a incumbência de elaborar a executar sua proposta pedagógica” é que se
propõe o projeto político pedagógico que projeta um futuro diferente do presente e
pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que
se quer inovar no processo do planejamento educacional.
O projeto da escola deve buscar construir e utilizar métodos, estratégias e
recursos de ensino que melhor atenda o cognitivo e o cultural do educando. Essa
reflexão propicia aos sujeitos do processo educativo o compromisso de novas
posturas, que os valorizem pela cultura escolar e para a inserção plena na vida
social, econômica e cultural do país.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental, está situada à
Avenida Brasil, nº 833, CEP 84196-200, Fone/Fax (42) 3234-1477
([email protected]), Colônia Castrolanda, município de Castro, Estado
do Paraná e pertence ao Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa.
É mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria
de Estado da Educação, nos termos de legislação em vigor.
3.1 DADOS DO ESTABELECIMENTO
1.1. Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental
Código: 0146
1.2. Município: Castro
Código: 0490
1.3. NRE: Ponta Grossa
Código: 0025
1.4. Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação (SEED)
1.5. Ato de autorização do Estabelecimento:
Resolução nº 2434 de 09/09/1982
1.6. Ato de reconhecimento/ renovação do Estabelecimento
Resolução nº 1630/03 de 31/01/2002
1.7.Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 09/2004 de
23/12/2004
1.8. Distância do Estabelecimento ao NRE: 50 Km
3.2 HISTÓRIA DA ESCOLA
A Escola Estadual Castrolanda – Ensino de 1º Grau foi criada no dia 26 de
agosto de 1969, iniciando seu funcionamento em março de 1970. Na época,
ocupava um prédio cedido pela Comunidade de Castrolanda e era conhecida como
Casa Escolar Castrolanda, filiada à Inspetoria de Educação de Castro. Casa de
madeira , situada a Rua Juliana; com quatro salas que eram ocupadas por alunos
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da comunidade holandesa e brasileira, portanto, turmas mistas e multisseriadas,
contando com apenas duas professoras, em dois turnos: matutino e vespertino.
Como os professores eram de zona urbana, necessitavam de transporte, que
era cedido pela comunidade holandesa. Os alunos chegavam a escola, com
cavalos, charretes e mais tarde utilizavam bicicletas.
Com a doação de uma área de 2500 m² pela Sociedade Cooperativa
Castrolanda Ltda, foi construído novo prédio inaugurado em 1982.
Em setembro de 1982, após a reorganização das escolas de 1º Grau, pela
Resolução nº 2434/82, passou a denominar-se Escola Castrolanda – Ensino de 1º
Grau, e em 1983 pela Resolução 620, chamou-se Escola Estadual Castrolanda –
Ensino de 1º Grau.
Pela Resolução nº 4528/87 de 02/12/87, foi reconhecido o curso de 1º Grau
regular, publicada em diário oficial em 30/08/91.
Atualmente a Escola possui prédio próprio, compartilhando o espaço físico
com a Escola Municipal Relindis B. Capilé; situada na Av. Brasil, nº 833.
Durante esses anos, buscamos um ensino de qualidade, com o propósito de
se ter um compromisso com a construção da cidadania, desenvolvendo uma prática
educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos dos
cidadãos, responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do
princípio da participação política.
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4. MARCO SITUACIONAL
A sociedade contemporânea tem vivido modificações nos campos sociais,
político, científico e tecnológico, as quais afetam profundamente os nossos
comportamentos e, por decorrência, as relações da escola com a família e a
comunidade. De antigas depositárias, quase absolutas, do conhecimento, as
escolas estão em constante processo de questionamento interno e externo, e têm ,
ao mesmo tempo, que educar crianças e jovens localizados na ponta desfavorável
do processo de globalização em curso, onde se situa o desemprego, a violência e a
ausência de perspectivas (ALMEIDA, 2004, p. 107) .
A escola, instituição educativa, é influenciada pelo contexto social e pela
cultura das pessoas que a compõe. Ela tem a função de ensinar e deve estar
comprometida com a educação de qualidade, ampliando os horizontes e saberes
preparando os alunos para o exercício de uma cidadania ativa e responsável, onde
os indivíduos se tornam iguais e ao mesmo tempo diferente. Dessa maneira
assegurando o pleno acesso ao ensino, bem como a igualdade na aprendizagem.
A escola pública é um lugar privilegiado, pois nela busca-se a inclusão de
todos independente de sua posição sócio cultural. As relações no seu ambiente
precisa basear-se no diálogo e respeito. A Escola Estadual Castrolanda, valoriza
todos que a compõe: professores(as), alunos(as), agentes educacionais I e II,
família e comunidade, pois a educação é, um processo coletivo, que possibilita a
interpretação das condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma
crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações e pensamentos.
Vivemos em uma época dominada pelo comportamento individualista,
subjetivista e consumista. A problemática da falta de valores éticos está presente
em todas as camadas da sociedade brasileira. O Brasil é um país de grandes
contrastes culturais e sociais. O nível de discriminação social, racial e impunidade,
é muito alto no Brasil, o que gera índices altos de violência, nessa perspectiva a
organização social e as condições objetivas tem que permitir encontrar respostas a
essas necessidades; produção de ideias e práticas que conformam a produção da
vida humana enquanto práxis histórico-cultural, emergem diferentes perspectivas
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teóricas que tratam de maneira distintas as relações entre os sujeitos e o objeto no
processo de elaboração do conhecimento.
Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da
aprendizagem. Por um lado, há cada vez mais pessoas com dificuldades para
aprender aquilo que a sociedade exige deles, o que costuma ser interpretado como
um crescente fracasso escolar. Contudo, ao mesmo tempo em que esse fracasso
escolar cresce assustadoramente, o tempo dedicado a aprender estende-se e
prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social.
Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo
como em nossa sociedade atual. A escola, já não é a primeira fonte de
conhecimento para os alunos e, às vezes, nem mesmo a principal. A escola já não
pode proporcionar toda a informação relevante, porque esta é mais volátil que a
própria escola. De acordo com SACRISTÁN temos três orientações espistêmico-
pedagógicas, que poderemos aclamar a concepção escolar nas salas de aulas:
• a cultura escolar vai além da cultura intelectual (BERSTEIN);
• a diferenciação entre os processos de difusão e recriação culturais que
realmente ocorram nas salas de aula e as representações ou moldagens da
cultura escolar configuradas a partir do exterior da escola;
• as divergências em torno do conceito de cultura: a cultura em sentido
antropológico (como conjunto de significados ou informações e
comportamentos de tipo intelectual, ético, estético, social, técnico, mítico,
etc...que caracteriza um grupo social) e, a cultura em sentido mais restrito,
de “alta cultura” - o saber científico e a arte clássica/erudita.
Quanto a nossa escola, ela está inserida na colônia Castrolanda, que é hoje
um notável pólo de destaque agronegócio brasileiro. Porém, a comunidade escolar
vive em regiões de difícil acesso. Sendo que, 99% dos alunos dependem do
transporte escolar e devido à distância que residem, precisam sair de casa muito
cedo. Em época de chuvas, esse transporte não chega até eles, além de outros
imprevistos. No entanto, este não é motivo para que os alunos não tenham acesso
ao conhecimento escolar.
Porém ao reconhecermos a especificidade do campo, a escola trabalha no
sentido de acolher as diferenças sem transformá-las em desigualdades, pois o
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aluno tem que ser sujeito da sua própria transformação e não aluno – objeto -
apático a ser enquadrado no ambiente escolar. Ele traz sua realidade para dentro
da escola e a escola internaliza e incentiva a prática pedagógica fundamentada nas
diferentes metodologias, valorizando o ensino e a aprendizagem, internalizando a
missão educativa a fim de trabalhá-los.
Importante passo para assumir as diferenças e suas repercussões, consiste
em a escola efetuar intervenções, à margem do ambiente padronizado, que
compensem as dificuldades dos alunos para alcançar o nível de aprendizagem
exigido pelo sistema, sabemos que as pessoas têm facilidades e dificuldades
diferentes quanto às formas de aprender, de pensar, de estudar. Os professores
sabem que existe uma certa variabilidade no ritmo de aprendizagem dos alunos, e
em nossa escola não é diferente. As principais dificuldades de aprendizagem que
se percebe em nossa escola são as seguintes:
• Os alunos, de maneira geral, apresentam dificuldades de leitura e
interpretação. Há falta de compreensão de enunciados de atividades e textos
mais complexos.
• Nas disciplinas de História, Geografia e Ciências, percebe-se a falta de
conhecimentos prévios sobre as mesmas, o que dificulta a compreensão dos
conteúdos na série atual.
• Na disciplina de Matemática, percebe-se que há dificuldade nos conteúdos
básicos. Falta de atenção nas quatro operações fundamentais e na
resolução de situações-problema.
• Dificuldade de adaptação dos alunos quando ingressam na 5ªsérie.
E diante de tais dificuldades a escola procura reverter essas situações
propondo atividades e projetos que amenizem os problemas apresentados.
4.1 Organização da Entidade Escolar
• Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental
• Número de Turmas: 08
• Número de Alunos: 174
• Número de Professores: 15
• Número de Pedagogos: 02
11
• Número de Agente Educacional I: 03
• Número de Agentes Educacionais II: 03
• Número de salas de aula: 11
• Turno de Funcionamento:
( X ) Manhã ( X ) Tarde
• Contempla a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais.
( X ) Sim ( ) Não
4.2 Organização de espaços do estabelecimento de ensino
A Escola Estadual Castrolanda, conta com:
3.2.1 - salas de aula: 11 - ( cinco ocupadas pela escola estadual e seis pela escola
municipal);
3.2.2 -biblioteca: 01 – (pertencente a escola estadual, mas utilizada pela escola
estadual e pela municipal);
3.2.3 - sala da direção e equipe pedagógica: 02 - ( 01 sendo para a escola estadual
e a outra para a municipal);
3.2.4- sala para a secretaria: 02 ( uma utilizada pela escola estadual e a outra pela
municipal).
3.2.5 - sala para os professores: 02 ( uma utilizada pela escola estadual e a outra
pela municipal);
3.2.6 – cozinha: 01 (utilizada pelas duas escolas);
3.2.7 – sanitários: feminino – 07 / masculino – 07 (utilizado por ambas as escolas)
3.2.8 - quadra de esportes: 01 (utilizada pelas duas escolas);
3.2.9 - sanitários para professores: 02 ( utilizados pelas duas escolas);
4.3Recursos materiais.
Os educadores desta escola têm como material de apoio os livros didáticos,
aparelhos de som, aparelhos de DVD, televisores Pendrives, retroprojetores, uma
biblioteca completa, laboratório Paraná Digital, além de mapas e materiais
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pedagógicos diversos (jogos) para o bom desenvolvimento das atividades
educativas, fazendo com que a atividade educacional não seja apenas uma
atividade de transmissão e sim uma prática enriquecida com o material de apoio.
4.4 Designação
De acordo com a Resolução número 1.630/03 de 31 de janeiro de 2003, a
Escola Estadual Castrolanda, oferece o ensino de 5a a 8a série do Ensino
Fundamental.
4.5 Recursos Humanos
Para atender os alunos, a Escola conta com um quadro docente completo
com 14 professores além da direção, equipe pedagógica, 03 agentes educacionais I
e 03 agentes educacionais II. Com base no Regimento Escolar, são os seguintes
papéis a serem desenvolvidos pelos membros integrantes da estrutura
organizacional:
a) A equipe de direção:
− A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor.
− A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais
definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
− Compete ao diretor(a):
− I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
− II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
− III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo
Conselho Escolar;
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− IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
− V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
− VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino
e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
− VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
− VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
− IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
− X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar
e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida
aprovação;
− XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
− XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
− XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
− XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-
lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
− XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e
o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo
aos discentes;
− XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
− XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
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pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
− XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
− XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
− XX. supervisionar a cantina comercial (quando houver) e o preparo da
merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na
legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de
qualidade nutricional;
− XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
− XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional;
− XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;
− XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento
de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando
as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
− XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Pró-funcionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação, contida no Plano de Curso;
− XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos
a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
− XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
− XXVIII. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
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− XXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
− XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XXXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XXXII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
− XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
− Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
b) A Equipe pedagógica:
− A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
− A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
− Compete à equipe pedagógica:
− I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
− II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
− III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade
da educação escolar;
− IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais
da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais
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e Estaduais;
− V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
− VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
− VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
− VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e
dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento
de ensino;
− IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
− X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
− XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,
de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
− XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos;
− XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
− XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca
da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
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− XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros
e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
− XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico,
a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
− XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento
de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,
fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
− XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
− XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
− XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
− XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação
da Secretaria de Estado da Educação;
− XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
− XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
− XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Pró-funcionário, tanto na organização do
curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada
dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
− XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
− XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
− XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento
de ensino;
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− XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
− XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
− XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de
dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
− XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de
Classe;
− XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
− XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica
dos profissionais do estabelecimento de ensino;
− XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
− XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
− XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações
para o seu desenvolvimento integral;
− XXXVII. acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as
famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
− XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre
que houver necessidade de encaminhamentos;
− XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
− XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados
de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
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informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
− XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
− XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
− XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XLIV. elaborar seu Plano de Ação;
− XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
c) Ao Corpo Docente:
- A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
- Compete aos docentes:
- I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
- II. elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular
do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
- V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
- VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos
aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;
- VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
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utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para
os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
- IX. proceder o preenchimento de documentos e/ou relatórios referentes
ao cotidiano do aluno sempre que solicitado pela Direção e/ou Equipe
Pedagógica;
- X. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob
coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação
de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
- XI. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
- XII. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
- XIII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e
orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre
outras;
- XIV. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as
peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
- XV. participar de reuniões e encontros para planejamento e
acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios
Especializados, da Sala de Apoio em contra turno a fim de realizar ajustes
ou modificações no processo de intervenção educativa;
- XVI. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura,
pesquisa e criação artística;
- XVII. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na
21
busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas
e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
- XVIII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício
consciente da cidadania;
- XIX. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
- XX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional(Legislação do Magistério Art. 35 e 38);
- XXI. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob
orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria
de Estado da Educação;
- XXII. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
estabelecimento de ensino (Instrução nº14/08);
- XXIII. participar do planejamento e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
- XXIV. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para
o desenvolvimento do processo educativo;
- XXV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como
princípios da prática profissional e educativa;
- XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
- XXVII. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando
convocado (Legislação do Magistério Art. 35 e 38);
22
- XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
- XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
- XXX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
- XXXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
d) Agentes Educacionais II
− A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do
estabelecimento de ensino.
− A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
− O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato
Oficial, conforme normas da Secretaria de Estado da Educação.
− O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
− Compete a(o) Secretária(o) Escolar:
− I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
− II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e
a vida legal do estabelecimento de ensino;
− III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
− IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
− V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
− efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
23
− elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
− VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
− IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e
da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
− X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
− XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
− XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
− XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
− XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos
da secretaria;
− XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
− XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida
escolar;
− XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao
setor competente a sua frequência, em formulário próprio;
− XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
24
− XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
− XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha
ocorrer na secretaria da escola;
− XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
− XXII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os
dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
− XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria
escolar, quando solicitado;
− XXIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da
Secretaria de Estado da Educação;
− XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XXVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
− Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
− I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial (quando houver), classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
− II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
− III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
− IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
25
− V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
− VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do
seu setor;
− VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua
idoneidade;
− VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola;
− IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
− X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
− XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,
alimentando e atualizando o sistema informatizado;
− XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
− XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
− Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado
pela direção do estabelecimento de ensino:
− I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
− II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
26
− III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino;
− IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
− V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
− VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
− VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
− VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
− IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
− X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
− XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
− Compete ao técnico administrativo (Administrador Local), indicado pela
direção para atuar no laboratório de Informática do estabelecimento de
ensino:
− I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
− II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
27
materiais e equipamentos de informática;
− III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no
laboratório;
− IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
− V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
− VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
− VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
− VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
−
e) Agente educacional I
− O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de
ensino.
− Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
− I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
28
− II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção,
com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
− III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
− IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
− V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção,
de higiene e de alimentação;
− VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
− VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à
alimentação durante o recreio, atendimento às ne maioria cessidades
básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
− VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
− IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
− X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
− XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-
lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
29
− XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
− São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do
estabelecimento de ensino:
− I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
− II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões
de qualidade nutricional;
− III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
− IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
− V. conservar o local de preparação, manuseio e armaz maioria enamento da
merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
− VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito
da merenda escolar;
− VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
− VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
− IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
− X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
− XI. respeitar as normas de segurança ao manusea maioria r fogões,
aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de
refrigeração;
− XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
30
− XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
− XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
− São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
− I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
− II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino;
− III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos; maioria
− IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares;
− V. encaminhar ao setor competente do estabeleci maioria mento de ensino
os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;
− VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
− VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas,
quando se fizer necessário;
− VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, maioria docentes e secretaria na
divulgação de comunicados no âmbito escolar;
− IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
− X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado p maioria ela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
− XI. zelar pela preservação do ambiente fís maioria ico, instalações,
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
31
− XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejam maioria ento, organização e
instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
− XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações
quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
− XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
− XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
− XVI. manter e promover relacionamento cooperativ maioria o de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os maioria demais maioria
se maioria gmentos da comunidade escolar;
− XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
4.6 Dados demográficos
A Escola Estadual Castrolanda está inseri maioria da em uma área
eminentemente rural, com uma distância de 10 Km, do centro da cidade de Castro.
Atende a seguinte demanda de alunos:
Série Matutino Vespertino5ª 22 216ª 24 197ª 26 228ª 23 17
Portanto, esta escola totaliza seu atendimento e maioria m 174 alunos.
4.7 Características sócio-econômicas, culturais e educacionais.
A Escola Estadual Castrolanda está inserida em uma área eminentemente
rural, comprovado pelos gráficos em anexo que demonstram a profissão dos pais
dos alunos, como funcionários de proprietários rurais na maioria imigrantes de
origem holandesa, e também outras etnias, sendo as principais atividades:
32
agricultura, suinocultura, leiteria e avicultura e outras como: produção de
cogumelos, ovinocultura, etc.
A maioria das famílias, residem nas propriedades onde trabalham e moram
em casas cedidas pelos patrões, que geralmente têm 6 cômodos, sendo casas de
alvenaria, morando em média 5 pessoas da família. Essa média de pessoas por
família tem diminuído com os anos.
Na pesquisa realizada com os pais, constamos os seguintes resultados:
escolaridade dos pais dos alunos:
• 4% são analfabetos,
• 28% têm 1ª a 4ª Série incompletos
• 21% têm 1ª a 4ª completos
• 13% têm 5ª a 8ª séries incompletos
• 21% têm 5ª a 8ª séries completos
• 5% têm ensino médio incompleto
• 7% têm ensino médio completo.
• 1% têm ensino superior.
Situação financeira das famílias
• de 1 a 2 salários-mínimos = 17%
• de 2 a 5 salários-mínimos = 83%
Em relação à organização familiar, são poucos os casos de pais
separados, a maioria dos alunos moram com os pais, sendo alguns
alunos que moram com parentes ( avós, tios e outros).
Em questão à religião, a predominância é:
• católica com 75%
• evangélica com 24%
• adventista 1%.
Verificamos que 90% dos alunos pretendem cursar o ensino médio e
85% pretendem cursar uma universidade.
A nossa realidade social é constituída de diferentes classes e grupos sociais,
que em um determinado momento histórico na sociedade, buscam respostas as
necessidades encontradas e determinam uma identidade para o conhecimento
33
produzido, um convite à reflexão e à ação, assim na presença de diferentes pontos
de vista que transmitam os conhecimentos e a produção da vida humana enquanto
prática social e cultural, condicionando a possível compreensão de seus valores e
seus limites, que muitas vezes contraditórios, mas o ato de educar se dá com
afeto, só se completa com amor.
A escola assume os princípios democráticos, passa a repensar os critérios
de construção dos conhecimentos científicos que possibilitam a compreensão mais
aprofundada da realidade, dessa forma, constrói ou reconstrói a articulação e a
constituição do espaço de produção como de transformação do sujeito no processo
da construção dos conhecimentos, valorizado por sua produção. O milagre da
recuperação pelo aprendizado e pela prática desse aprendizado.
34
5. MARCO CONCEITUAL
5.1 – Homem
O homem visto de uma perspectiva histórico-antropológica, é um ser que
estabelece relações de interdependência com outros sujeitos, com a natureza e
consigo mesmo. Sua existência se dá efetivamente através de atividades, de ações,
da prática, de mediações nas quais essas relações se concretizam e tomam forma
real.
O homem tem um jeito especificamente humano de realizar sua humanidade,
ele transforma as conveniências de sua própria existência em atos propriamente
humano. Ele é, de fato, um ser em permanente construção, que vai se fazendo no
tempo pela mediação de sua prática, de sua ação histórica. E assim, aparece um
ser que vai se criando no espaço social e no tempo histórico. Não é apenas uma
realidade dada, pronta e acabada, mas um sujeito que vai construindo aos poucos
sua própria realidade.
5.2 – Sociedade
A sociedade, em qualquer momento histórico, apresenta relações estruturais,
portanto básicas, que são as relações entre os homens, resultantes da forma como
essa sociedade produz a vida, a começar pela família, escola, igrejas, associações
e pelo trabalho. Assume, os diferentes modos de produção, determinam, em última
instância, as relações sociais, colocando para aquela sociedade, determinadas
necessidades que o conjunto dos homens vai responder.
As respostas a uma necessidade constituem o conhecimento. Nesta
perspectiva, deve-se mostrar ao educando que o conhecimento, não é uma verdade
pronta, acabada, e que tudo é feito e construído pelos homens, na dinâmica própria
de cada sociedade. Assim, a escolarização deve ser fundamentada na direção da
explicitação do movimento e da origem de realidade social, fazendo parte do
exercício da cidadania crítica construtiva e consciente, visando à melhoria.
35
A sociabilidade humana não se dá pelo mero convívio social, mas pela
interdependência dos sujeitos na produção dos meios e bens necessários à
sobrevivência. Nesse sentido afirmamos que o homem é um ser histórico, porque
produz a si mesmo e ao produzir suas condições de existência, a sociedade em que
está inserido, também transforma-se em uma forma própria e a forma do homem
ser resulta em possibilidade humana concreta, socialmente realizado.
5.3 – Cidadania
A educação para a cidadania requer que questões sociais como o bem estar de
todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação, sejam apresentadas para os alunos de forma que garanta a
construção da reflexão dos problemas do dia-a-dia, onde o professor busque em
suas aulas um tratamento didático que contemple o exercício de uma consciência
de participação, que desperte no educando o desejo de ser um cidadão que
perceba de perto os problemas da sua comunidade, sua complexidade e sua
dinâmica.
A escola cidadã é aquela que luta pela qualidade da educação para todos,
abrangendo a totalidade da ação educacional como processo político-cultural e
técnico-pedagógico de formação social e de construção, bem como de distribuição
de conhecimentos científicos e tecnológicos socialmente significativos e relevantes
para a cidadania, na arte da convivência social conduzindo o educando a viver de
forma mais harmônica.
5.4 – Educação
“ Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos da vida o de morte, é
preciso educar o medo e a coragem. Medo e coragem de ousar. Medo e a
coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem de romper
com o velho. Medo e a coragem de construir o novo” (Madalena Freire)
A educação é um instrumento social básico, que tem expressado
historicamente os interesses que propõem atender as necessidades da sociedade
36
em que está inserida, é um dos principais instrumentos de formação, é uma
concretização dos direitos que permitem ao indivíduo sua inserção na sociedade.
Com base nisso, a escola tem que ser universal e de qualidade, que
desperte nos seus sujeitos o senso crítico-reflexivo do contexto social em que está
inserido, pois a LDB contempla o conviver em igualdade, esse desafio leva a escola
a repensar o seu modo de preparar o educando para a convivência plural, que
possibilitará operar mudanças no ser, visando ao seu crescimento e bem estar.
A educação é um processo continuo de aprendizagem – um aprender a
aprender, e que todo o equilíbrio necessário, seja na forma em que o aluno seja
respeitado, amado, valorizado, para assim construir uma formação de caráter para
poder atuar em um mundo multicultural.
5.5 – Escola
A Escola tem um papel importante na evolução do processo de construção
do conhecimento que se dá de forma sistematizada. Dentre os desafios, ela deverá
construir formas de enfrentamento para as novas exigências da sociedade que se
apresenta, caracterizada pelo avanço irresistível e acelerado da revolução científica
– tecnológica, com todas as suas contradições num mundo marcado pelas
desigualdades e suas consequências em todos os setores.
A Escola e os órgãos colegiados definirão ações que viabilizem o processo
de qualificação do ensino, com mediações reais, para que a intencionalidade possa
tornar-se efetiva, concreta, histórica, a fim de que os objetivos propostos
possibilitem o crescimento da evolução da aprendizagem. A Escola não é uma
instituição neutra frente a realidade social. Temos de compreendê-la, para
podermos clarear o grau de interferência e a possibilidade de agir também sobre o
processo educativo, transformando em uma escola viva, crítica e libertadora.
5.6 – Ensino/Aprendizagem
O processo pedagógico de apropriação do conhecimento, dar-se-á com a
relação entre professor e aluno, com características específicas, que se dá
37
gradualmente. O papel do professor é o de desenvolver conceitos e procedimentos
que vão sendo cada vez mais elaborados, complexos e adequados, ampliando a
viabilidade do aluno na apropriação desses conhecimentos, percebendo as várias
relações entre os mesmos e a realidade que os determinam. Assim, o professor
deve levar o aluno a estabelecer relações de interdependência entre os conteúdos
e o seu conhecimento e ao aluno cabe o papel de esforçar-se no teórico-prático
para a apropriação, pois o mesmo possui inteligência, potencial e se for bem
orientado, acompanhado por educadores conscientes do seu papel, alcançará os
objetivos propostos.
5.7 – Tipo de conhecimento
A escola tem como função principal o trabalho com o conhecimento, uma vez
que “na relação dos sujeitos com o conhecimento já produzido, este será
transformado em ferramenta de compreensão e inserção no mundo...” (Sampaio
1998, p 147).
Nesse sentido, compreendemos que por meio da relação sujeito-objeto
(conhecimento e saberes), vai se formando a compreensão do que ocorre ao seu
redor e o homem começa a produzir, agir e a interferir na realidade. Então o pensar,
sentir, agir, problematizar, são ações importantíssimas no processo de
conhecimento.
O educando vem para a escola carregado de informações, os saberes da vida,
baseando-se em tudo o que diz respeito ao conhecimento do senso comum, o que
chamamos de empírico. Também traz os conhecimentos baseados em
representações das crenças, saberes das experiências da vida que tentam explicar
o mundo sem uma experimentação científica.
Cabe a escola e aos professores, através dessas diversas situações de
aprendizagem, propiciar condições para o educando ampliar a sua leitura do
mundo, utilizando o espaço da sala de aula para construir estratégias que os levem
a compreender que o conhecimento é uma produção humana, coletiva e histórica.
38
5.8 – Currículo
Conforme Miguel Arroyo (2006), “os currículos organizam conhecimentos,
culturas, valores e artes a que todo ser humano tem direito”. A escola como espaço
de pluralidade de saberes e de racionalidades é necessário o diálogo do currículo
praticado nas escolas com o conhecimento e saberes dos educandos, aceitando e
respeitando a diversidade.
Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o conjunto de
conhecimentos que a escola seleciona e transforma no sentido de torná-los
passíveis de serem ensinados. Ao planejar o ensino as metologias devem priorizar
diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar.
Nas diretrizes curriculares paranaenses a concepção de conhecimento
considera suas dimensões: científica, filosófica e artística, enfatizando a importância
de todas disciplinas. Mesmo as disciplinas escolares não sendo indispensáveis ao
processo de socialização e sistematização dos conhecimentos, não se pode
conceber esses conhecimentos restritos aos limites disciplinares.
O currículo da Educação Básica deve assegurar a todos a aprendizagem de
conteúdos curriculares capazes de fornecer os instrumentos básicos para a
inserção mais plena na vida social, econômica, política e social do país.
5.9 – Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira – Lei 10.639/2003
O Brasil é um país multi-étnico, pluricultural, com muitas diferenças sócio-
econômicas, portanto as organizações escolares precisam garantir a inclusão de
todos e que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar conhecimentos,
sem serem obrigados a negar a si mesmos ou ao grupo étnico-racial a que
pertencem.
A Lei nº. 10.639/2003 e as diretrizes curriculares para educação das relações
étnico raciais e história e cultura afro-brasileira e africana devem ser incluídas
através de novos conteúdos.
39
Não se trata de mudar um foco etnocêntrica marcadamente de raiz européia
por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade
cultural, racial, social e econômica brasileira.
Em todas as disciplinas serão abordados assuntos pertinentes a cultura Afro-
brasileira e Africana. Na Língua Portuguesa através de textos propostos aos alunos
(racismo no Brasil presença do negro na mídia , cotas nas universidades, mercado
de trabalho) estudos de obras literárias de escritores negros.
Em História precisamos ressaltar a contribuição dos africanos e
afrodescendentes na constituição da nação brasileira.
Em Geografia é possível realizar o estudo do espaço geográfico e suas inter-
relações buscando abordar a miscigenação de povos, a distribuição da população
afrodescendente, a contribuição do negro na construção da nação; questões
relativas ao trabalho e renda, rota da escravidão, análise da composição brasileira.
O estudo sobre a influência das celebrações religiosas, das tradições afro na
cultura do Brasil, poderá ser desenvolvido na disciplina de Ensino Religioso. Já a
exploração dos conteúdos sobre a estrutura de Fractais, presentes na arte africana,
será realizado na disciplina de Artes/Educação Artística juntamente com as danças,
artes plásticas, música.
Em Biologia e Ciências são sugeridas temáticas que contemplam relações
étnico-raciais como: o estudo sobre teorias antropológicas, desmistificação das
teorias racistas, características biológicas, análise e reflexão sobre o panorama da
saúde dos africanos e, em Educação Física deve-se incluir o estudo de práticas
corporais expressas no folclore brasileiro e a capoeira; seus significados e sentidos
no contexto social. Na disciplina de Matemática pode-se analisar dados do IBGE,
por exemplo, sobre a composição da população.
5.10 Estudos sobre o Estado do Paraná
O estudo de fatores imediatos que formam o cotidiano do aluno são
indispensáveis para sua emancipação. Assim, a experiência extra-escolar, troca de
experiências, curiosidades, diferentes histórias de vida, convívio com a comunidade
40
podem auxiliar no ensino-aprendizagem, pois o saber não é exclusividade dos
mestres ou dos livros didáticos.
Assim sendo, o estudo da história local ou regional e seu cotidiano aproxima
os alunos com a realidade vivida pelos mesmos valorizando suas experiências e o
contexto em que estão inseridos, considerando-os como sujeitos históricos agentes
de transformação.
Priorizando o local, planejando atividades que favoreçam a identificação,
coleta e análise de fontes (escritas, iconográficas, orais, monumentais) estará se
aproximando os conteúdos escolares da realidade vivida pelos alunos.
Os conteúdos sobre o Paraná abordados principalmente nas aulas de
Geografia e História contribuirão para elaboração de conceitos histórico-geográficos
pautados na leitura critica da construção do espaço paranaense, como produto das
ações de sujeitos históricos. Também assuntos relativos ao Paraná (meio-ambiente,
folclore, literatura, música, cinema, política...) serão abordados também nas outras
disciplinas.
5.11 Educação Ambiental
Segundo nossa Constituição Federal, “todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Brasil, 1988).
A educação ambiental é um instrumento de formação de uma nova
consciência através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental.
Busca o desenvolvimento de atitudes e condutas que favoreçam o exercício da
cidadania, a preservação do ambiente e a promoção da saúde e do bem-estar.
O meio ambiente é produto das relações dos seres humanos entre si e com o
meio físico natural. As transformações que realizamos na natureza têm impacto
direto ou indireto sobre todas as formas de vida existentes e, particularmente sobre
as condições de saúde e a qualidade de vida das pessoas.
Valorizando a ideia de que é preciso construir um mundo no qual o ser
humano aprenda a ter uma relação harmônica e equilibrada com o meio-ambiente,
a questão ambiental deve estar presente nas atividades realizadas na Escola,
41
principalmente nas aulas de Ciências, de Português, no projeto de leitura onde são
realizadas diversas atividades, leituras, comentários, notícias e assuntos referentes
ao meio-ambiente, saúde, qualidade de vida.
Participar é importante para termos a chance de juntos transformarmos a
realidade. A educação ambiental precisa ser “um processo de aprendizagem
permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida”.
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades
à preservação e melhoria de qualidade ambiental. A aprendizagem será mais
efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real, ou do meio em
que vivem aluno e professor. Deve-se utilizar de diversas estratégias como:
discussão em classe, trabalho em grupo, debate, mutirão de ideias, reflexão e
exploração do ambiente local para incutir no educando uma consciência crítica
sobre a problemática ambiental.
5.12 – Inclusão, Diversidade, Educação Especial.
O artigo 205 da Constituição Federal: “A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O artigo textualmente determina: a educação é direito de todos: ricos, pobres,
negros, índios, brancos, mulheres, homens, filhos de estrangeiros, habitantes da
zona urbana e rural. A nossa Constituição atribui essa obrigatoriedade, e o Estado
por sua vez é responsável por fazê-la valer.
O pleno desenvolvimento da pessoa humana significa o desenvolvimento em
todas as suas dimensões, não apenas do aspecto cognitivo, ou de mera instrução,
mas do ser humano de forma integral. Por isso o incentivo à cultura, às praticas
esportivas, à convivência social, ao cuidado com o meio ambiente.
Além da Escola ser para todos, deve ser uma Escola de qualidade, que prepare
as pessoas para a vida, para a cidadania. A escola deve divulgar a cultura popular
42
rica em sua diversidade cultural, etnias diversas que formam um povo
absolutamente diferenciado em sua maneira de ser e conviver.
O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem deve estar voltado às
necessidades e potencialidades de cada aluno, cujo ritmo individual deve ser
cuidadosamente considerado e respeitado.
De acordo com a LDB 9.394/96e sua regulamentação pelas diretrizes nacionais
da Educação Especial (Res.nº 02/01) a educação especial é conceituada e
praticada, na atualidade como uma modalidade educacional, cuja finalidade é
oferecer recursos e serviços especializados, em todo fluxo educacional.
Em meados da década de 90, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de
alunos com necessidades educacionais, preferencialmente, na rede regular de
ensino.
Inicia-se a tentativa de articulação entre discursos e práticas da educação
comum e especial incorporando-se, nesta última, debates e tendências do regular.
A escola regular é o local preferencial para a promoção da aprendizagem e
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, existem crianças e
adolescentes que, devido seus graves problemas ou necessidades de comunicação
diferenciada, necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou
escolas especiais.
A flexibilização e adequação curricular desenvolvida pelos professores em sala
de aula devem oportunizar a efetivação de um currículo voltado para, um ensino de
qualidade, tendo como perspectiva o reconhecimento e a atenção a diversidade do
alunado.
A escola deve ser frequentada por alunos especiais como os portadores de
deficiências. Não é possível categorizar alunos e dividí-los como se fossem
mercadorias. Uma educação plural possibilita que os desiguais – mesmo porque
não há iguais, a homogeneização do ensino é uma afronta a diversidade de
cidadãos – convivam em um mesmo ambiente e aprendam o exercício do
companheirismo desenvolvendo a capacidade de colaboração e ajuda mútua para a
superação de obstáculos. A sala de aula deve ser o espaço de encontro da
diversidade, do respeito às diferenças culturais, religiosas, políticas, étnicas e
43
outras, pois como o grande mestre Paulo Freire nos ensinou “Educação e
emancipação, são faces da mesma moeda”.
5.13 – Educação do Campo.
O artigo 205 da Constituição Federal garante a todos o direito a educação, o
artigo 28 da LDB trata de uma situação, específica de oferta da educação básica,
neste caso, para a população rural.
A educação do campo deve ser construída a partir da diversidade dos
sujeitos do campo: comunidades negras rurais, quilombolas, bóias-frias,
assalariados rurais, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados,
reassentados, atingidos por barragens, agricultores familiares, vileiros rurais, povos
das florestas, indígenas, pescadores, ribeirinhos entre outros.
A Lei 9,394 promulgada em 1996, como fruto do processo de
redemocratização do país define:
Art.28 – Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas
de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às
peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e
interesses dos alunos da zona rural;
II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar
às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;
III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.
A Escola deve estimular o estudo e a pesquisa sobre a cultura do homem do
campo (música, arte, culinária, costumes...) valorizando e divulgando o seu
conhecimento cultural e histórico. Ela também deve estar atenta aos problemas
vivenciados no campo incluindo-os no cotidiano escolar.
No planejamento todas as disciplinas, principalmente geografia, história e
ciências devem enfatizar temas pertencentes ao homem do campo, como sua
economia, meio ambiente, cultura, sociedade. Estudando temas relacionados ao
meio rural, o aluno perceberá que o campo faz parte da chamada “aldeia global”.
Mas o campo tem peculiaridades que devem ser conhecidas, preservadas e
valorizadas.
44
5.14 – Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o
trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
“ Acompanhar o desempenho presente, orientar as possibilidades de desempenho
futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas de fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA , 2002).
É necessário criar espaços e tempos na escola que coletivamente a avaliação
do processo ensino-aprendizagem seja entendida como questão metodológica, em
que o professor assuma a responsabilidade de observar, registrar e intervir na ação
pedagógica. O professor deverá selecionar conteúdos, ter clareza nos critérios de
avaliação, diversidade de instrumentos avaliativos que possibilitem aos educandos
as diferentes oportunidades e maneiras de expressar o seu conhecimento.
Com base no Regimento Escolar no Art. 111 – “ A avaliação tem como
objetivo identificar as dificuldades dos alunos para que o professor possa rever sua
metodologia e intervir no processo ensino-aprendizagem. Assim não se fixará
somente nos critérios de aquisição de conhecimento pelo aluno, mas também
possibilitará ao professor avaliar seu desempenho, sua proposta pedagógica, o que
espera dos alunos, o que considera essencial em cada área do conhecimento. Para
tanto serão realizadas duas avaliações com 3,0 (três) pontos cada uma e os outros
4,0 (quatro) pontos distribuídos em trabalhos produzidos durante o bimestre, sendo
1,0 (um) para trabalho realizado em dupla, 1,0 (um) para trabalho realizado em
grupo, 1,0 (um) para atividades individuais realizadas em casa e 1,0 (um) para
projeto de leitura totalizando 10,0 (dez) pontos dos quais os deverão atingir o
mínimo de 6,0 (seis) pontos, caso contrário fará recuperação de nota e conteúdos a
cada avaliação/atividade realizada”.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná,
“propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que
compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que,
45
pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e
transformadora na sociedade”.
Para tanto a avaliação contribui para a formação transformadora,
concretizando-se num projeto de futuro social, intervindo da experiência do passado
e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica,
em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor
e da escola.
46
6. MARCO OPERACIONAL
A escola pública hoje participa de uma concepção de educação democrática
e de qualidade de todos. Com a aprovação da Lei 12.014/2009, muda a LDB em
seu artigo 61 e define quem são os profissionais em educação da educação básica:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na
educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com
habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e
orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado
nas mesmas áreas;
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou
superior em área pedagógica ou afim. (BRASIL, 2009).
Ou seja, os profissionais da educação vão além dos professores, mas de
todos os funcionários da escola, desde que profissionalizados, a condição de
profissionais da educação. “... Educação não se dá apenas na sala de aula, mas em
outros espaços em que também são transmitidos saberes e valores fundamentais
na formação para a cidadania.” (Roberto Leão).
O trabalho da nossa escola é norteado através das Diretrizes Curriculares da
Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por definir qual
formação se quer proporcionar aos sujeitos da Educação Básica, oriundos das
classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes
origens étnicas e culturais. (FRIGOTTO, 2004), tendo assim acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos
conteúdos das disciplinas escolares.
6.1 – Tipo de Gestão
A nossa escola é pública. É um lugar onde todos colaboram para a
ampliação da discussão, da reflexão e da ação, trabalhando para a realização de
uma proposta pedagógica coletiva, com a qual todos se comprometem e a qual têm
o dever de respeitar.
Estar comprometida com a gestão democrática, onde a responsabilidade e
de todos, promove a articulação com toda a comunidade escolar, buscando
47
superar os desafios e romper a rotina burocrática para a superação dos problemas
educacionais e administrativos.
Uma gestão democrática voltada ao pedagógico, onde todos participam e
desempenham suas funções com competência e responsabilidade, tornando um
caminho para a prática pedagógica que torne-se efetivamente prática social e
contribua para o fortalecimento do processo democrático mais amplo. Como
comenta PARO (1998, p.46):
“... tendo em conta que a participação democrática não se dá
espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção
coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos
institucionais que não apenas viabilizem mas também incentivem práticas
participativas dentro da escola pública.”
Neste contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança,
atribuindo a escola o papel de criar sua própria democracia, por este motivo, nossa
escola propõe:
- Realizar palestras na Escola com professores e especialistas em assuntos
diversos, para melhor qualidade de vida;
- Auxiliar na adaptação dos alunos na 5ªsérie.
- Orientar questões disciplinares, visando à melhoria da qualidade de ensino;
- Estabelecer parceria Escola - Comunidade;
- Continuidade de parceria com a Escola Municipal.
- Continuidade da participação da APMF na escola.
• Resultados
- Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, a Escola
procura trabalhar as questões que interferem na vida dos alunos e com as
quais se veem confrontados no seu dia-a-dia.
- Visa buscar esclarecimentos e atualizações de conhecimentos disciplinares
contextualizando, estabelecendo-se, entre eles a interdisciplinaridade de acordo
com as necessidades do cotidiano, onde o aluno compreenda e reflita sobre a
produção científica, filosófica e artística.
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− Proporcionar aos professores uma análise do conhecimento que os alunos
têm, para dar sequência a aprendizagem, resgatando os valores éticos e morais e
favorecendo a qualidade de ensino;
− Direcionando um trabalho que visa a integração Escola/Comunidade;
− Buscar melhorias na estrutura física do prédio escolar e projetos educativos;
− Visa a integração da comunidade escolar, utilizando-se dos mesmos
recursos e ambientes sem distinção de séries;
− Articular parcerias com segmentos da sociedade que possam contribuir
positivamente com a Escola, garantindo desta forma resultados satisfatórios na
prática pedagógica e na Gestão democrática;
− Zelar para que na Escola haja uma educação inclusiva, capaz de atender os
alunos portadores de necessidade educativa especial;
− Levar os professores a identificar e organizar os campos de estudos para
serem apropriados pelos alunos, por meio das metodologias críticas de ensino-
aprendizagem para sua prática cotidiana.
6.2 – Linhas de ações
A tarefa da escola é de incentivar a prática pedagógica fundamentada na
ênfase da socialização do conhecimento, propondo que o currículo ofereça a
formação necessária para o enfrentamento da realidade social, econômica e política
do seu tempo, totalizando o conhecimento e suas realizações com o cotidiano,
assim entende-se que a escola é o espaço do confronto entre o diálogo e os
conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular,
valorizando as concepções de ensino-aprendizagem da participação da
elaboração, execução e da avaliação do projeto político - pedagógico que permita a
importância da presença dos professores, bem como dos estudantes a
conscientizarem-se da necessidade de “... uma transformação emancipadora.
Desse modo que uma contraconsciência, estrategicamente concebida como
alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar
sua grandiosa missão educativa” ( MÈSZÁROS, 2007, p. 212).
49
Nesse sentido, a ação prático-reflexiva resulta em propostas, planos de
ensino e atividades e novas formas de organização do trabalho pedagógico, que
atenda igualmente os sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu
pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para a
aprendizagem, propiciando a compreensão da produção científica, reflexão
filosófica, criação artística, nos contextos que se constituem.
O trabalho pedagógico no dia a dia da escola encontra dificuldades, mas
com a participação dos funcionários a escola a torna democrática, onde o conjunto
contribui para alcançar estratégias que resolvam os problemas.
- Atividades e projeto de leitura para desenvolver a criticidade e a
capacidade de compreensão e interpretação dos conceitos, teorias ou
práticas que auxiliem na compreensão de um conteúdo.
- Atividades de reforço em contraturno para alunos com dificuldades em
várias disciplinas, estabelecendo uma readequação metodológica
curricular para compreensão desses conteúdos em estudo.
- Atividades interdisciplinares que abordam as especificidades próprias de
cada disciplina para a sua compreensão, trabalhado com a auto-estima,
valorização da vida e conscientização da importância e necessidade do
estudo.
Segundo RAMOS ( p. 02,2004) “O processo de ensino contextualizado é
um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno.
Por outro lado, a sua importância está condicionada à possibilidade de […] ter
consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade,
reconhecê-los como equivocados ou limitados a determinados contextos, enfrentar
o questionamento, colocá-los em cheque num processo de descontrução de
conceito e reconstrução/apropriação de outros.”
No entanto, sabemos que a escola se constitui em um campo vasto, plural e
diversificado, marcado por uma série de dificuldades, porém ao lado dessa
realidade complexa, as práticas dos professores tem de ter claro os conceitos e
saberes que estruturam historicamente as disciplinas. Dessa forma a
contextualização na linguagem é um elemento constitutivo que as ações dos
50
sujeitos históricos produzem linguagens que levam à compreensão dos confrontos
entre os conceitos e valores de uma sociedade.
A organização democrática deste estabelecimento fundamenta-se no
processo de participação e corresponsabilidade da comunidade escolar na tomada
de decisões coletivas, elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto
Político-Pedagógico. A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo
Conselho Escolar, Direção, Associação de Pais Mestres e Funcionários, Conselho
Classe, Equipe Pedagógica, Professores (as), Agentes Educacionais I e II.
O conselho escolar que é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino com a legislação
educacional é composto por representantes de comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro
nato, o(a) diretor(a) escolar, tendo como principal atribuição, aprovar e acompanhar
a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O conselho de classe tem por finalidade estudar e interpretar os dados da
aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor e na direção do processo
ensino-aprendizagem. Ele vem analisar os resultados da aprendizagem na relação
com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico, sendo um momento em que se buscam alternativas
inovadoras para reverter as mais diferentes situações.
Segundo WERNECK ( 2002, p 54) “O conselho de classe quando bem feito,
sobretudo o conselho final encarregado de analisar os casos mais complexos dos
alunos ainda não aprovados conforme as notas escolares, transporta para dentro
da escola uma experiência de decisão democrática onde os pesos das
ponderações têm o mesmo valor.”
Consideramos de grande valia tal afirmação, pois diretor, pedagogos e
professores (as), juntos propõem medidas de forma democrática que viabilizam um
melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,
integração e relacionamento com os alunos na classe, buscando a recuperação de
estudos dos alunos .
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Em auxílio do trabalho temos como ações concretas que trazem resultados
positivos como:
• Projeto leitura
Objetivos: - Desenvolver o gosto pela leitura;
- Explorar textos de diferentes linguagens (livros de literatura, revistas, jornais,
folders, propagandas, revistas infanto-juvenis, etc.)
• Projeto Horta Caseira: Da Escola para Casa - (relacionado com a
Agenda 21).
- Cultivar bons hábitos e atitudes;
- Preparar o desenvolvimento da educação ambiental
- Desenvolver sistemas de pesquisa
- Reconhecer o campo como fonte alternativa à vida nas cidades
- Dar condições para que o aluno atue positivamente na comunidade.
• Projeto Jovem Agricultor Aprendiz- (parceria com SENAR)
O Programa Jovem Agricultor Aprendiz foi elaborado pelo SENAR-PR diante
da necessidade de proporcionar aos jovens do meio rural conhecimento e
qualificação de aprendizagem profissional rural. O Programa oferece:
formação - necessária para que os alunos desenvolvam criatividade,
habilidades práticas e possam desempenhar com eficiência suas atividades.
Informação - necessária para que os alunos adquiram a vontade e a
capacidade de corrigir suas ineficiências e erros que cometem nos seus lares, nas
suas propriedades e no seu desenvolvimento pessoal.
Para participar do programa é necessário que sejam, adolescentes e jovens
de 14 a 18 anos, inseridos no contexto de atividades agrossilvipastoris, ou seja,
filhos/família de produtores ou trabalhadores rurais.
Esse programa tem por finalidade informar aos jovens rurais sobre suas
oportunidades no campo, qualificando-os profissionalmente, despertando uma visão
empresarial e capacidade empreendedora.
Objetivos Específicos
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• Executar, com qualidade, as tarefas inerentes às atividades agropecuárias;
• Identificar a importância da gestão rural na produção agrossilvipastoril, num
contexto de economia mais competitiva e globalizada;
• Reconhecer as possibilidades profissionais que o meio rural oferece para
pessoas qualificadas;
• Identificar a importância do bem-estar pessoal, percebendo as implicações
da higiene e saúde para uma melhor qualidade de vida e integração na
sociedade e no meio rural.
OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
• A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo
Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, com coordenação
técnica do Cenpec – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação, Cultura e
Ação Comunitária, desenvolve ações de formação de professores, com o
objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento e aprimoramento do
ensino da escrita. Uma das estratégias é a realização de um concurso de
produção de textos que premia poemas, memórias literárias, crônicas artigos
de opinião elaborados por alunos de escolas públicas de todo o país,
contribuindo para a ampliação do conhecimento da leitura e escrita.
OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA
– As atividades realizadas na Olimpíada de matemática estimulam o ensino-
aprendizagem da disciplina e demonstram a sua importância.
– A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição organizada
pela Sociedade Brasileira de Matemática e aberta a todos os estudantes dos
Ensinos Fundamental (a partir da 5ª série), Médio e Universitário das escolas
públicas e privadas de todo o Brasil.
Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita
cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições
matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além
de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral,
estimulando o ensino-aprendizagem da disciplina e a sua importância.
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• SEMANA CULTURAL
– É prevista no Calendário Escolar, durante essa semana são realizadas
diversas oficinas por professores e profissionais da área. Tendo como
objetivo uma integração entre professores, alunos de diferentes séries,
resgatando valores, trabalhos manuais, tradições e receitas caseiras .
– As oficinas são planejadas/escolhidas com antecedência, mudando todo ano.
Em dois mil e dez destacamos as seguintes: brolha, cerâmica em argila,
danças tipicas gaúchas, pintura no muro da Escola em homenagem à Copa
do Mundo na África, etc.
PROFESSOR/ALUNO REPRESENTANTE
– Toda série elege um professor, que irá acompanhar , aconselhar “mais de
perto” as dificuldades/problemas de disciplina, relacionamento, entre os alunos,
também elegendo a cada bimestre 02 (dois) alunos representantes, que quando
há necessidade de orientações específicas, eles repassam para a turma,
dialogando.
FICHA FICA
– Aproximar os segmentos da escola para uma busca de suporte e
enfrentamento à evasão juntamente com o Conselho Tutelar e com o NRE e colher
dos pais/responsáveis o compromisso de acompanhamento de frequência e
aproveitamento escolar do aluno aplicando-lhes medidas previstas no Art. 129, V e
VII do ECA.
PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA-PEC
A PEC faz visitas rotineiras, comparece à Escola quando chamada, foi
solicitada sua presença por discussões entre alunos e professores. A Escola
Estadual Castrolanda está inserida numa comunidade em que não ocorre
vandalismo contra a escola, violência, e drogas. Os casos de indisciplina são
poucos, e os alunos não gazeiam aulas.
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ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA
– Deve investir em estratégias e recursos possíveis para a aprendizagem,
modificar os encaminhamentos metodológicos, tendo clareza dos critérios de
avaliação;
– Atividades desenvolvidas para superar dificuldades de interpretação, leitura
de imagens, fotografias, quadros, pinturas, charges para o aluno expressar sua
opinião argumentando de forma reflexiva e critica;
– Análise de letras de músicas;
– Uso da Biblioteca como incentivo à leitura e reflexão ( fragmentos de obras
com afinidade de conteúdos de história, geografia...);
– Retomar os conteúdos trabalhados, sendo trabalhado individualmente
QUALIDADE DE VIDA
– Qualidade de vida é o método usado para medir as condições da vida de um
ser humano. Envolvendo o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de
relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, e outras
circunstâncias da vida. Não deve ser confundido com padrão de vida. Pensando em
nossos alunos que na sua maioria, mora na zona rural, incentivamos a
organização de hortas caseiras, esse método pelo qual, a Natureza executa seu
processo de purificação, fortalecimento, regeneração e reconstrução através de
alimentos apropriados, é um processo normal e não um milagre. Frutas , Hortaliças
frescas são rica fonte de minerais orgânicos e vitaminas, e a presença destes
fatores vitais nos alimentos, torna-os de fato alimento superior; enfatizando a
proteção do meio ambiente (reciclagem, cuidados com o lixo, não poluição de
córregos,rios...).
VIVA ESCOLA
– O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas
realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto
Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de
sua realidade.
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– Percebendo as dificuldades apresentadas pelos alunos desta escola, nas
disciplinas de Português e Matemática, a escola direciona o programa Viva Escola
nas duas disciplinas.
– Na disciplina de Matemática, a atividade é denominada “JOGOS
MATEMÁTICOS”, e tem por objetivo o uso dos jogos, desafios e atividades lúdicas,
é um recuso que contribui de maneira considerável no processo de ensino-
aprendizagem para que os alunos aprofundem e ampliem os significados e noções
matemáticas. Jogos e atividades propostas e seus objetivos:
– Tangram– Desenvolver a criatividade, identificar diferentes formas geométricas, formar
desenhos variados, escrever frações utilizando variadas peças do jogo.
– Torre de Hanói– Desenvolver o raciocínio lógico e estimular a competitividade.
– Quadrados Mágicos– Desenvolver e estimular a capacidade lógica, o raciocínio, a atenção, e a
concentração.
– Dominó de tabuada– Memorizar e exercitar a tabuada e a multiplicação.
– Bingo de tabuada– Desenvolver o cálculo mental e o uso da tabuada.
– Pife da Tabuada– Memorizar a tabuada por meio da multiplicação combinando 2 valores e o
resultado.
– Sudoku e Sudoku on line– Desenvolver o raciocínio lógico e utilização das mídias tecnológicas(Uso do
laboratório do Paraná Digital).
– Xadrez– Desenvolver o raciocínio lógico, a concentração, o pensamento analítico a
autonomia e a auto-confiança dos alunos.
– Avaliação
– Através das atividades desenvolvidas pode se verificar os procedimentos corretos dos alunos e quais ainda tem dificuldade em realizá-las, como também a compreensão do procedimento executado por estes.
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– Os alunos serão também avaliados individualmente através de suas atitudes em relação aos colegas e em relação às atividades propostas.
– Será observado a melhoria ou não dos alunos nas aulas curriculares em sala de aula.
– Na disciplina de Língua Portuguesa, a atividade é denominada “ DESCOBRINDO O TEXTO”.
– Plano de Trabalho Docente – Programa Viva Escola
– Escola Estadual Castrolanda – Ensino Fundamental– Professora: Michelle Alexandra Mendes Mocroski– Disciplina: Língua Portuguesa– Período: Fevereiro a Julho de 2010
– Fevereiro
– Divulgação e planejamento das atividades.
– Março
– 1) Conteúdos Específicos
– Apresentação do grupo, dos objetivos e atividades do projeto;– Atitudes para trabalhar em grupo (organização, cooperação e respeito)– Formação de equipes;– Leitura no início das aulas de um conto;– Elaboração de um cartaz que represente as qualidades e objetivos da
equipe.
– 2) Justificativa
– Desenvolver atitudes que contribuam para a realização das atividades com exito;
– Estimular a participação de todos com entusiasmo;– Despertar o gosto pela leitura através da contação de histórias.
– 3) Encaminhamento Metodológicos
– Realizar o trabalho através de diversas dinâmicas que abordem a temática das aulas;
– Fazer a leitura dramatizada do conto, com breves intervalos para reflexão e exposição de opiniões sobre a continuação da historia.
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– Abril
– 1) Conteúdos Específicos
– Definição de literatura;– Apresentação das principais características dos gêneros literários: romance,
novela, conto, cronica, poesia e teatro;– Textos literários e nãoliterários;– Definição e características das fábulas;– Leitura e apresentação de fábulas com fantoches
– 2) Justificativa
– Entender o que é literatura;– Conhecer as principais características dos gêneros literários;– Diferenciar o texto literário do nãoliterário;– Reconhecer uma fábula e suas características;– Compreender as fábulas lidas e identificar sua moral;– Perceber as atitudes humanas criticadas ou exaltadas nas fábulas;
– 3) Encaminhamentos metodológicos
– Motivar os alunos para o tema da aula através de questionamentos sobre o mesmo;
– Estimular a leitura e análise dos gêneros estudados;– Comparar textos buscando estabelecer as diferenças entre o texto literário e
o nãoliterário;– Orientar na compreensão das fábulas e na confecção dos fantoches– Organizar as apresentações das fábulas lidas através do teatro de fantoches
de cartolina;– Debater as atitudes humanas abordadas nas fábulas;– Motivar os alunos na confecção de fantoches e apresentação das fábulas.
– Maio
– 1) Conteúdos Específicos
– Diferença entre poesia e poema;– Organização do poema em versos e estrofes;– Recursos poéticos: rimas, aliterações, repetição de versos, comparações e
metáforas;– Origem e características da Literatura de Cordel
58
– 2) Justificativa
– Compreender as diferenças entre os termos poesia e poema;– Reconhecer um poema através de sua organização em versos e estrofes;– Identificar e usar os recursos poéticos;– Conhecer as características da Literatura de Cordel.
– 3) Encaminhamentos Metodológicos
– Apresentar e destacar as diferenças entre os termos poesia e poema;– Resgatar a experiência dos alunos com poemas;– Selecionar livros de poesia e proporcionar o contato dos alunos com poemas
de diversos autores;– Confeccionar um mural na sala de aula para exposição dos poemas
escolhidos, copiados e ilustrados pelos alunos;– Conduzir o grupo à definição correta de verso e estrofe;– Observar o mural e identificar com os alunos o número de versos e estrofes
dos poemas afixados;– Destacar e explicar a intenção e o efeito dos recursos poéticos;– Motivar os alunos a produzirem textos usando os recursos poéticos;– Selecionar, incentivar a leitura de cordéis e explicar sua origem e
características;– Incentivar e orientar os alunos na produção de um cordel em forma de
acróstico;– Expor o texto em um varal feito com barbante.
– Junho
– 1) Conteúdos Específicos
– Definição e características dos contos maravilhosos;– Leitura, compreensão e produção dos contos maravilhosos;– Estudo da biografia de escritores de contos maravilhosos;– Principais personagens dos contos e suas características;– Apresentação do filme : “ Os irmãos Grimm”;– Produção de um conto e apresentação para o grupo.
– 2) Justificativa– Entender o que é um conto;– Conhecer as características de um conto;– Ler e compreender os contos selecionados;– Refletir sobre os temas universais abordados no conto;– Analisar os personagens e suas características;
59
– Produzir um conto;– Desenvolver a expressão oral através da apresentação do conto produzido.
– 3) Encaminhamentos metodológicos
– Motivar os alunos para a leitura dos contos selecionados;– Conduzir os alunos para compreensão dos contos lidos;– Propor reflexões sobre os temas abordados nos contos lidos;– Promover a análise dos personagens e suas características;– Acompanhar e orientar a produção do conto;– Estimular a expressão oral através da apresentação do conto.
– Julho
– 1) Conteúdos específicos
– Roda de histórias
– 2) Justificativa
– Obter fluência na exposição oral;– Apresentar ideias com clareza;– Utilizar conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais;– Organizar a sequência da fala.
– 3) Encaminhamentos Metodológicos
– Encorajar a expressão espontânea;– Estimular a fluência de ideias;– Orientar para o respeito mutuo durante a exposição oral;– Conversar com os alunos buscando explicitar as dificuldades que têm e
sugerir procedimentos para atenuálas.
– Critérios de avaliação
– Seguindo as orientações propostas nas Diretrizes Curriculares, a avaliação
adotada será a formativa, por ser contínua e diagnóstica e considerar que os
alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Esta forma
60
de avaliação exige um processo de análise, reflexão e busca de soluções por
parte do professor, o que resulta em uma reformulação da prática e
consequente melhoria da qualidade de ensino. Nesse sentido, a finalidade da
avaliação é recuperar o aluno, criando meios de melhorar o seu
desempenho.
– A avaliação formativa será realizada especialmente através da observação
diária do interesse, participação e desempenho dos alunos nas atividades
propostas e também através de instrumentos variados selecionados de
acordo com o objetivo de cada aula e com base nas orientações das
Diretrizes quanto à avaliação da oralidade, leitura e escrita.
6.3 – Prioridades e Metas
É no projeto político pedagógico que são definidas as prioridades e
necessidades de uma unidade escolar, para o direcionamento de sua atuação rumo
à qualidade de ensino. É, portanto, fundamental para o norteamento do trabalho
que aspectos de organização interdisciplinar do conhecimento, desenvolvimento de
atividades mobilizadoras das competências, a construção coletiva e a não
reprodução de conhecimentos, saberes e as diversificações dos meios de
desenvolvimento das competências, facilitem ao professor a distinção dos melhores
mecanismos implicados nesse processo de ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva, a intenção é que o ensino de boa qualidade que
buscamos atingir, seja o de atingir a qualidade permanente, tornando o sujeito
capaz de constituir-se experiente ao longo de sua vida.
Neste sentido a escola propõe a:
a) Longo prazo:
Ampliação do espaço físico da Escola para a Implantação do Ensino Médio
b) Médio Prazo:
– Implantação do Ensino Médio, garantindo a continuidade dos estudos aos
alunos que não tem acesso a outras escolas, devido às distâncias.
– Melhorias na estrutura física da escola (sanitários, instalação elétrica);
61
- Sondagem de verificação na comunidade para futura implantação de curso
para jovens e adultos
- Implantar o Grêmio Estudantil.
- Concluir pintura do muro da escola pelos alunos, coordenados pela
professora de Educação Artística.
c) Curto prazo
- Aquisição: de livros de literatura, livros para a equipe pedagógica,
materiais pedagógicos(jogos, mapas, etc) .
- Curso para os pais e as mães ofertados pelo SENAR.
6.4 – Plano de formação docente continuada
A formação contínua é um direito de todos os profissionais que trabalham na
escola, uma vez que somente ele possibilita a elevação funcional, baseada na
titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, e fortalece a relação
professor-escola, amparando o desenvolvimento de projetos inovadores escolares.
Para tanto, a formação continuada centra-se na escola como parte do projeto
político-pedagógico, não se limitando apenas aos conteúdos escolares, mas se
estendendo à discussão da escola de maneira geral e às relações dela com a
sociedade. Daí a necessidade de passarem a fazer parte de programas de
capacitações, grupos de estudos e outros relacionados a sua atualização
profissional, tais como: questões como cidadania, gestão democrática, avaliação,
metodologia da pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino, entre outras.
Procuramos desenvolver encontros e discussões pedagógicas com diversos
grupos (a direção, coordenação pedagógica e entre professores) e juntos
(re)formular o projeto político-pedagógico, que pode resultar em melhoria da escola
e na real aprendizagem dos alunos. Os professores são incentivados a participarem
de capacitações tais como: seminários e grupos de estudo por área, reuniões
pedagógicas, nas quais são discutidos assuntos pertinentes ao ambiente escolar. A
escola organiza as reuniões de planejamento e capacitações previstas no
calendário escolar e outras quando necessário, pois um profissional bem preparado
62
supera eventuais limites do seu plano de ensino e consegue transformar a realidade
da sala de aula com competência e compromisso no processo açao-reflexão-ação
da prática social docente.
6.5 – Hora atividade.
A hora-atividade deverá favorecer a organização do trabalho coletivo dos
professores priorizando:
- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s)
do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;
- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades
que envolvam a elaboração e a implementação de projetos e ações que visem à
melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe
pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros
assuntos de interesse da) comunidade escolar.
63
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Muito se tem falado acerca da necessidade de melhoria da qualidade do
ensino na escola pública, e não há como pensar em avanços sem um olhar
avaliativo sobre a instituição responsável pela concretização do processo ensino –
aprendizagem, uma preocupação com o conhecimento.
No processo ensino-aprendizagem, devemos considerar os diversos fatores
que nele interferem: órgãos colegiados de gestão, profissionais da Educação,
condições físicas e materiais, prática pedagógica, acompanhamento e avaliação
dos índices educacionais. Portanto, o foco de avaliação que estava centrado
apenas no rendimento educacional, hoje está voltado para uma ampliação global do
fazer escolar, o papel da escola não é adaptar o sujeito às novas demandas da
sociedade atual, mas sim possibilitar condições de analise da sociedade atual em
suas contradições, transformando sua prática social e não adaptando a este mundo
excludente, preconceituoso e meritocrático.
A avaliação tem como propósito mobilizar a Escola através da reflexão e
discussão coletiva, em conjunto com a APMF e Conselho Escolar, como forma de
autoconhecimento e de comprometimento em torno da principal função da Escola,
que é a efetivação do processo ensino-aprendizagem sobre a prática pedagógica
docente e a forma de ensinar e avaliar os alunos.
Assim o processo de Avaliação do PPP, tem como potencial redirecionar a
construção da cidadania, a qual se traduz em consciência real dos direitos e
deveres da instituição, havendo maior valorização dos princípios éticos, morais e
sociais, envolvendo o coletivo da escola e que todos (direção, equipe pedagógica,
professores, agentes educacionais I e II, pais e alunos) assumam seus papéis e se
concretize num trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.
Como este instrumento é um projeto educativo, é necessário ser avaliado
periodicamente, fazendo-se necessário estabelecer épocas para que seja
reavaliado, refletindo, cada vez mais, o que a escola pensa de si mesma, e
sobretudo, o entendimento da possibilidade de observar o processo cognitivo dos
64
alunos. Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico é um livro aberto, em que a
escola vai escrevendo a sua própria história e o seu próprio processo de
aprendizagem definindo a importância desse processo nas etapas das ações
pedagógicas.
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARES
8.1 Ensino Fundamental
1. ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE
O ensino de Arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a exploração
das linguagens artísticas (Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro) e ao
reconhecer os conceitos e elementos comuns, presentes nas diversas
representações culturais, pelos seus contextos.
A história do ensino Arte se tornou presente, com a generalização do
ensino profissionalizante nas escolas públicas com o direcionamento às habilidades
e técnicas, valorizando a cultura do povo. O ensino da arte passou a ter enfoque na
expressividade, espontaneidade e criatividade.
A valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram
nas artes plásticas. Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação
partindo das influências da Pedagogia Histórico-Crítica.(Saviani 1980). Foi
elaborado em 1990,o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Os PCNS
em Arte tiveram como fundamentação a Metodologia Triangular.
A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de arte nas
escolas de Educação Básica. Passam a considerar a música, as artes visuais, o
teatro e a dança como linguagem artística autônomas no Ensino Fundamental.
Em 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão com os
professores da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação
(NRE) e Instituições de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática
reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais.
65
As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas
dimensões artística, filosófica e científica e articulam-se com políticas que valorizam
a arte e seu ensino na rede estadual do Paraná, como o aumento do número de
aulas de Arte, a retomada dos concursos públicos para professores e foram
enviados às escolas da rede os livros de literatura universal e os livros de
fundamentos teórico-metodológicos de todas as áreas de arte. Além disso, foram
produzidos e distribuídos o Livro Didático Público de Arte, os professores tem
acesso a equipamentos e recursos tecnológicos (computador, TV, portal, canais
televisivos)e tem oportunidades de formação continuada com os grupos de estudo
autônomos e os simpósios e seus mini-cursos ampliam as possibilidades de estudar
e estimulam os estudos do professor pesquisador.
Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto, que
estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando
a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de Arte.
O fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação
Básica é concepção de arte como fonte de humanização que incorpora as três
vertentes das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como
ideologia e arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais
da arte na sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa
concepção é a fonte de referência para a organização da disciplina no seu conjunto.
O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias críticas, as quais têm no trabalho sua categoria fundante. (Paraná, 2008, p.54)
As diretrizes para a disciplina de Arte apontam aos professores da área for-
mas efetivas de levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que produza
novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o pró-
prio mundo. Nesse sentido, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo
olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a
66
criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de frui -
ção.
A disciplina tem como objetivos, realizar produções artísticas, nas várias
formas de Arte, analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos
produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como
manifestações socioculturais e históricas. Apreciar produtos de arte, em suas várias
formas, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Analisar, refletir,
respeitar e preservar as diversas manifestações da arte, em suas múltiplas
linguagens, utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o
patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua
dimensão histórica.
O trabalho com artes, em suma , proporciona às crianças a oportunidade de desenvolver sensibilidades que tornam possível o conhecimento estético do mundo e a expansão do repertório de habilidades e experiências estéticas que podem ser utilizadas em práticas adequadas de ensino, requeridas para o desenvolvimento pleno das potencialidades dos alunos. (Ferreira, 2001, p.32)
A arte como disciplina escolar, possui conhecimentos específicos,
proporciona aos alunos situações de aprendizagem que melhoram o seu
entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais.
Colaborando também para que os mesmos saibam que além de fruidores de arte
são cidadãos formadores/ transformadores da cultura e da sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Os conceitos fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de
Arte são: os elementos formais (relativos à forma, à estrutura, aos recursos
artísticos empregados numa obra), a composição, os movimentos e períodos. Ao
mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma área
artística, tem correspondência de importância em outras áreas de arte.
Dessa forma os conteúdos estruturantes da disciplina são os elementos
formais, a composição, os movimentos e períodos.
67
O conjunto de conteúdos está articulado dentro do processo de ensino e
aprendizagem e explicitado por intermédio de ações em três eixos norteadores:
produzir, apreciar e contextualizar.
Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantém
seus espaços próprios. Os conteúdos estão organizados de tal maneira que
possam atender aprendizagens cada vez mais complexas no domínio do
conhecimento artístico e estético, seja no exercício do próprio processo criador,
pelo fazer, seja no contato com obras de arte e com outras manifestações
presentes nas culturas ou na natureza. Os conteúdos poderão ser trabalhados em
qualquer ordem, conforme decisão do professor, em conformidade com o desenho
curricular de sua equipe e segundo critérios de seleção e ordenação adequados a
cada ciclo.
Conteúdos básicos:
5ª SÉRIE/ 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES
MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaEscalas:diatônica, pentatônica, cromáticaImprovisação
Greco-romanaOrientalOcidental Africana
ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalFigurativaGeométricaSimetriaTécnicas: Pintura, escultura, arquitetura...Gêneros: cenas da mitologia
Arte Greco-Romana Arte AfricanaArte OrientalArte Pré-Histórica
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DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio, Movimentos articularesFluxo (livre e interrompido)Rápido e lento, FormaçãoNíveis: alto, médio e baixoDeslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande)Técnica: Improvisação Gênero: circular
Pré-HistoriaGreco-RomanaRenascimentoDança clássica
TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço
Enredo, roteiro, espaço Cênico, adereços.Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscaras...Gênero: Tragédia, comédia e Circo
Greco-romanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento
6ª SÉRIE/ 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES
MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Ritmo, Melodia, EscalasGênero: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mistaImprovisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrataPerspectivaTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta...
Arte IndígenaArte PopularBrasileira e ParanaenseRenascimento e Barroco
69
DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Ponto de Apoio, Rotação,Coreografia, Salto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido).Lento, rápido e moderado.Níveis (alto, médio e baixo)Formação, DireçãoGênero: folclórica, popular e étnica.
Dança popularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena
TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço
Representação. Leitura dramática, cenografia.Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...Gêneros: rua e arena.Caracterização
Comédia dell’arteTeatro popularBrasileiro e ParanaenseTeatro Africano
7ª SÉRIE/ 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES
MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Ritmo, Melodia, HarmoniaTonal. Modal e a fusão de ambos.Técnicas:Vocal, instrumental e mista
Indústria culturalEletrônicaMinimalistaRapRockTecno
ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, áudio-visual, mista...
Indústria culturalArte no séc XXArte contemporânea
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DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Giro, Rolamento, SaltosAceleração e desaceleraçãoDireções: frente, atrás, direita e esquerda.Improvisação, Coreografia, SonoplastiaGênero: Indústria cultural e espetáculo.
Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria culturalDança moderna
TEATRO
PersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço
Representação no cinema e Mídias.Texto dramático, MaquiagemSonoplastia, RoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria culturalRealismoExpressionismoCinema novo
8ª SÉRIE/ 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA AS SÉRIES
MÚSICAAltura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Ritmo, Melodia, HarmoniaTécnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: Popular, folclórico e étnico
Música engajadaMúsica popular brasileiraMúsica contemporânea.
ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
Bi e tridimensionalFigura-fundoRitmo visualTécnica: Pintura, grafitte, performance.Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...
RealismoVanguardasMuralismo e Arte Latino-americana Hip Hop
DANÇA
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Movimento corporalTempoEspaço
Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Queda, SaltosGiros, RolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia, DeslocamentoGênero: performance e moderna
VanguardasDança modernaDança Contemporânea
TEATROPersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais.Ação Espaço
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro- fórum...Dramaturgia, CenografiaSonoplastia,IluminaçãoFigurino
Teatro engajadoTeatro do oprimidoTeatro pobreTeatro do absurdoVanguardas
METODOLOGIA
A proposta de Arte consiste em o professor trabalhar com os conhecimentos
de sua formação (Artes Visuais, Teatro, Música ou Dança), tendo a possibilidade de
fazer relações com os conhecimentos das outras áreas de arte.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.(Paraná, 2008, p. 54)
Quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê.
“Para um proposta pedagógica seja colocada em prática , ela e necessita ser apropriada ao professor, ser reconstruída, precisa fazer sentido para ele e para os alunos.... Para aplicar uma proposta, o professor precisa compreendê-la em seus objetivos, conteúdo e processos de desenvolvimento e avaliação. Ela precisa ser adequada aos alunos, a fim de que não se transforme num exercício mecânico desprovido de sentido.” (Ferreira, 2001,p.33)
O trabalho em sala deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com
a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de
sentir e perceber as obras artísticas. Para tanto, educar esteticamente é trabalhar
72
com a apreensão do conhecimento presente na produção artística e como este foi
construído ao longo do tempo, sistematizado na forma de História da Arte .
Seguindo esta análise, deverá ser desenvolvido o trabalho, abordando a interação
de três aspectos:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles. De forma que o aluno
passa experimentar a conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos
diversos em arte, de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e
interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente.
Ressaltando ainda que foi sancionada pelo Presidente da República a Lei
n. 11.645, de 10 de março de 2008.que estabelece no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”.
Para o ensino desta disciplina significa uma possibilidade de romper com uma he-
gemonia da cultura europeia, ainda presente em muitas escolas. A temática será
desenvolvido no decorrer dos conteúdos quando for conveniente.
- O trabalho na 5a. Série será direcionado para a compreensão dos
elementos que estruturam e organizam as linguagens artísticas em suas origens e
outros períodos históricos.
A abordagem pedagógica será feita a partir do desenvolvimento da
formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos; da
produção e execução de instrumentos rítmicos; da apropriação prática e teórica de
técnicas e modos de composição visual; do estudo das estruturas teatrais e
apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais; do
estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos
73
de composição e produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição; da percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na
música; da compreensão da produção artística na Pré-História e na Antiguidade.
(artes visuais, música, dança e teatro)
- O trabalho na 6a. Série é de relacionar o conhecimento com formas
artísticas populares e o cotidiano do aluno
- A abordagem pedagógica será feita a partir da compreensão das
diferentes formas artísticas, musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas; da percepção dos modos de fazer música, através de diferentes
formas musicais; da apropriação teórica de técnicas e modos de composição
musical, visual, da dança e do teatro; da produção de trabalhos musicais com
características populares e composição de sons da paisagem sonora; da produção
de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando
os conteúdos com o cotidiano do aluno.
- O trabalho na 7ª série é relacionado ao perceber e refletir sobre as
identidades e diferenças culturais do mundo contemporâneo.
- A abordagem pedagógica será feita a partir da percepção das diferentes
formas musicais e modos de fazer trabalhos com artes visuais, teatro e dança nas
diferentes mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; da
apropriação teórica das tecnologias e modos de composição musical e das artes
visuais, teatrais e danças nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e
consumo; da produção de trabalhos artísticos utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
- O trabalho na 8a. Série é direcionado na arte como ideologia e fator de
transformação social, tendo em vista o caráter criativo na arte.
- A abordagem pedagógica será feita a partir da percepção dos modos de
fazer música,teatro, dança e artes visuais e sua função social; da produção de
trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na
Música engajada; da produção de trabalhos com os modos de organização e
composição teatral, das artes visuais e da dança,visando atuação do sujeito em sua
realidade singular e social; da apropriação teórica das linguagens artísticas.
Os procedimentos metodológicos serão:
74
4. Exposição oral;
5. Levantamento de questões e debate sobre as questões;
6. Levantamento do conhecimento prévio;
7. Visitas aos museus, teatros, biblioteca;
8. Composição artística ;
9. Exercício de análise e interpretação (letras de músicas, de artigos,
imagens, vídeos, textos diversos);
10. Apreciação auditiva e visual (imagens, vídeos);
11. Apresentação aos colegas;
12. Dinâmicas;
13. Trabalhos individual ou em grupo;
14. Atividades de improvisação e composição;
15. Registro no caderno;
16. Avaliações escritas.
- Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados: TV pendrive,
aparelho de som, aparelho de DVD, instrumentos musicais melódicos e não
melódicos, quadro negro, transparências, textos impressos, caderno de desenho,
vídeos educativos, trechos de filme, sons e música, materiais diversos para recorte,
colagem, pintura, etc...
AVALIAÇÃO
De acordo com a LDBEN (n. 9394/96, art.24, inciso V) e com a Deliberação
07/99 do Conselho Estadual de Educação (capítulo I, art.8),a avaliação em Arte
deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os
conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciados tanto no processo, quanto
na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes é
necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto
em seus aspectos experiências quanto conceituais.
A avaliação é diagnóstica, por ser referência do professor para o
planejamento de suas aulas e de avaliação de seus alunos, e processual, por
75
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Os critérios de avaliação
têm um papel importante, pois explicitam as expectativas de aprendizagem,
considerando objetivos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo.
- Expressar sua leitura sobre a realidade humano-social no trabalho
artístico;
- Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação artística;
- Fazer uma leitura da produção artística, a partir dos procedimentos que
foram usados;
- Ultrapassar a cópia, a imitação e os estereótipos de representação;
- Superar os hábitos de percepção impostos socialmente, que tendem a ver
os objetos somente sob seus aspectos prático-utilitários;
- Construir, a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do
conhecimento técnico, o trabalho artístico, permitindo que este venha a ser
partilhado com os outros;
- Demonstrar a criatividade, organização, capricho, participação,
desempenho na atividade;
- Atingir os objetivos de cada conteúdo ensinado tendo em vista os três
momentos da organização pedagógica: o sentir e perceber; o trabalho artístico; e o
conhecimento em arte.
A avaliação será somativa e a função de avaliar deve estar fundamentada
em certos critérios, tendo sempre como ponto de referência, os conteúdos. São
eles:
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são vários
instrumentos de verificação, como diagnóstico inicial e o acompanhamento da
aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas.
Os registros de notas relativas às atividades realizadas no bimestre
correspondem a:
76
• 60% na nota referente a produção de trabalhos nas diferentes
linguagens artísticas.
• 40% da nota referente a produção de trabalhos escritos como:
pesquisa de conteúdos, atividades teóricas e outras atividades em grupo, etc...
Sendo que nenhuma atividade poderá exceder o valor de 3,0 de acordo
com a determinação do PPP da escola. Podendo utilizar esse valor em apenas
duas avaliações.
O processo de recuperação será paralelo.
REFERÊNCIAS
BENNETT, R. Elementos básicos da música; tradução Maria Teresa de Resende Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
BENNETT, R. Uma breve História da Música; tradução Maria Teresa de Resende Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992.
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BRASIL, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.
Dicionário Grove de Música: edição concisa/ editado por Stanley Sadie. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
DONDIS, D. A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,1997
FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento:O Sistema Laban/Bartenieff na
Formação e Pesquisa em Artes Cênicas. 2ed.São Paulo: Annablume, 2006.
FERRAZ, M; FUSARI, M.R. Metodologia do Ensino da Arte . 2.ed.São Paulo;
Cortez,1993.
FERREIRA, Sueli (org.) O Ensino das Artes – Construindo caminhos. Papirus, 2001 (Coleção Ágere)
GARCEZ, L.; OLIVEIRA, J. Explicando a Arte Brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
77
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. 16 ed. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC,1999.
HADDAD, Denise Akel, MORBIN, Dulce Gonçalves. A arte de fazer arte- São Paulo: Saraiva, 2002. (4 volumes)
JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2. ed. São Paulo:
Scipione,1993.
MARQUES, Isabel. Dançando na Escola. São Paulo:Cortez, 2003.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte . 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte . Curitiba: SEED/PR, 2006.
PROENÇA, Graça. História da Arte . São Paulo: Ática, 2003.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005.
STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução
de Ângela Lobo de Andrade. 15. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
ZIMMERMANN, Nilza. O Mundo Encantado da Música.Vol1,2,3 e 4.São Paulo: Paulinas, 1996.
Coleção Expoente. Artes.Coletâneas do Professor 2007. Organização Educacional Expoente.
78
CIÊNCIAS
1. Apresentação da Disciplina:
Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos inalterados ou fixos, mas que se modifica ao longo da evolução do conhecimento humano e de sua atividade de natureza social, inserida num contexto econômico.Identificar a importância da Preservação do Meio Ambiente e sobre a relevância do bom uso dos bens renováveis e não renováveis.Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos a serem promovidos por diferentes agentes.Saber combinar leituras, observações, experimentos e registros para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida própria e de toda sociedade.
2 - Conteúdos por Série/ Ano:
5ª Série:
01) Noções de Astronomia:Sistema solar.Galáxias.Conquista do espaço.
02) Ecologia:População e Comunidade.Ecossistemas (Biomas).Biosfera.Teia alimentar, cadeia, decompositores.Relações entre os seres vivos.
03) Solo no Ecossistema:Forma e estrutura das rochas.Tipos de rochas.Minerais.Solo: Composição e tipos.Cuidados com o solo.Poluição e doenças transmitidas pelo solo.
04) Água no Ecossistema:Composição da água.Estados, mudanças físicas da água: Ciclo da água.Qualidade (Tratamento de água).Contaminação e poluição.Doenças transmitidas pela água.
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Água como recurso energético.Propriedades.
05) Ar no Sistema:Importância do ar.Composição do ar.Propriedades.Camadas atmosféricas.Previsão do tempo (climatologia).Doenças do ar e doenças.
6ª Série:
01) Características dos Seres Vivos:Características que diferenciam seres-vivos de seres não vivos.Aspectos morfofisiológicos das células.Células animais e vegetais.
02) Classificação dos Seres Vivos:Modo de agrupar os seres vivos.Critérios de classificação.Cinco reinos dos seres vivos.
03) Os microorganismos: .Vírus.Monera.Protista.Fungos.
04) Reino Animal (Invertebrados):Poríferos.Cnidários.Platelmintos.Nematelmintos.Anelídios.Moluscos.Artrópodes.Equinodermos.
05) Reino Animal (vertebrados)Peixes.Anfíbios.Répteis.Aves.Mamíferos.
06) Reino Vegetal.Algas.
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Briófitas.Pteridófitas.Gimnospermas.Angiospermas: Raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.
7ª Série:
01) Evolução das espécies.
02) Níveis de organização.
03) Estudo da célula.
04) Órgãos e sistemas.
05) Sexualidade.Puberdade.Sistema reprodutor masculino e feminino.Gestação e parto.Métodos anticoncepcionais.DST’S.06) Genética.
07) Aparelho LocomotorSistema ósseo.Sistema muscular.Cartilagens.
08) Sistema Sensorial.Visão.Audição.Fonação.Olfato.Tato.Doenças do sistema sensorial.
09) Os alimentos.
10) Sistema Digestório.Órgãos.Funções.Doenças.Glândulas anexas.
11) Sistema Respiratório.Órgãos.Funções.Doenças.
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12) Sistema Circulatório.Órgãos.Funções.Doenças.Grupos sanguíneos /fator Rh.
13) Sistema Excretor.Órgãos.Funções.Doenças.
14) Sistema Nervoso.Órgãos.Funções.
15) Sistema Endócrino.Órgãos.Funções.
8ª Série:
01) Matéria e Energia. Propriedades gerais e especificas.Átomos e moléculas.Estados físicos.Transformações de estados físicos.Fenômenos físicos e químicos.
02) Química – o átomo.Histórico e organização.Número atômico.Número de massa.
03) Elementos químicos.Formulações.Símbolos.Isoátomos.Massa atômica.
04) Classificação periódica.Periodicidade dos elementos.Famílias e períodos.Estabilidade dos gases nobres.Metais, semi-metais e ametais.
05) Ligações químicas.Ligações iônicas.
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Ligações covalentes.Ligações metálicas.
06) Funções químicas.Ácidos.Bases.Sais.Óxidos.
07) Reações químicas.Representação.Tipos.Balanceamento.
08) Física – Grandezas Físicas.Sistema de medidas.Sistema internacional de unidades.
09) O movimento.Movimento retilíneo uniforme.Movimento com aceleração.Segurança no trânsito.
10) Forças.Inércia.Atrito.Força e aceleração.Ação e reação.
11) Gravidade.Peso.Massa.
12) Trabalho.Trabalho e potência.Potência e consumo de energia.
13) Máquinas.Alavancas.Rodas, roldanas e engrenagens.Plano inclinado.
14) Energia.Energia térmica.Energia sonora: ondas.Energia luminosa.Energia elétrica.
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3 - Metodologia da Disciplina:
Os conteúdos serão abordados de forma articulada, com uma perspectiva crítica e histórica, considerando a articulação entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos, adotando uma linguagem coerente com a faixa etária dos alunos.
Para o desenvolvimento das atividades e aulas práticas junto com a teoria, serão utilizados computadores; leitura; análise e interpretação de dados; imagens; gravuras; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas, e também recursos pedagógicos como slides; fitas VHS, DVD.
4 - Critérios de avaliação específica da disciplina de Ciências:
A avaliação deve ser uma atividade vinculada ao processo de ensino e aprendizado é um processo continuo, funcional e orientador, que não apenas faça um diagnóstico do que aprendeu sobre teorias, fatos e conceitos. Deve permitir tanto para o professor uma reflexão contínua da sua prática e a retomada dos aspectos que devem ser revistos, ajustados como também deve possibilitar ao aluno a tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades, para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
Ao se avaliar é fundamental observar se o aluno é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu conhecimento para novas situações; se ele é capaz de analisar situações complexas e até de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias.
5 - Bibliografia:
PERRENOUD, Philippe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas, Porto Alegre:Artes Médicas Sul, 1999.SAVIANI, D. Escola e Democracia. 29.ed.Campinas SP.Autores Associados, 1995ALVARENGA, Jenner Procópio de. Ciências naturais no dia-a-dia.Curitiba, PR. Positivo, 2004.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências
para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
01 – Apresentação:
O objeto de estudo da Educação Física é a expressividade corporal que
implica um reconhecimento de seu corpo e suas diferentes possibilidades de
manifestá-lo, observando que corporalmente manifesta-se alegria, dor, preconceito,
prazer, raiva, medo, etc.
Os limites de reconhecimento consciente, e as possibilidades devem permitir
a interação, o conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a
inserção crítica no mundo e o desenvolvimento de um sentimento de alteridade
entendida como reconhecimento do que é diferente.
O conteúdo estruturante é a expressividade corporal.
02 - Objetivos Gerais:
17.Apresentar a Educação Física como forma de melhora na qualidade de
vida.
18.Desenvolver atividades físicas.
19.Oportunizar a compreensão e a execução dos fundamentos das
modalidades propostas.
20.Dar condições e aplicação dos conhecimentos obtidos.
21.Transformar em hábito a atividade física.
03 - Conteúdos:
01) Manifestações esportivas:
a) Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.
b) O esporte como fenômeno de massa.
c) Princípios básicos do esporte, tática e regras.
d) O sentido da competição esportiva.
e) Possibilidades dos esportes como atividade corporal.
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f) Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremesso, deslocamentos,
passes.
g) Práticas esportivas: esporte com e sem materiais e equipamentos.
02) Manifestações ginásticas:
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo.
- Diferentes tipos de ginástica.
- Práticas ginásticas.
- Cultura da rua, cultura do circo, malabares, acrobacia.
03) Brincadeiras, brinquedos e jogos:
- A construção coletiva de jogos e brincadeiras.
- Por que brincamos?
- Oficina de construção de brinquedos.
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e
cirandas.
- Diferentes manifestações e tipos de jogos.
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais.
- Diferenças entre jogo e esporte.
04) Manifestações estéticas – corporais na dança e no teatro:
- A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal.
- Diferentes tipos de dança.
- Por que dançamos?
- Danças tradicionais e folclóricas.
- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.
- Mímica, imitação e representação.
- Expressão corporal com e sem materiais.
04 - Metodologia da Disciplina:
α) Práticas corporais sejam do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos,
brincadeiras e brinquedos, indo além da dimensão motriz levando em conta a
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multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo como: alegria, raiva, dor,
etc.
β) Através das práticas expressar as múltiplas relações étnicas de gênero, de
violência, de sexualidade, dos limites e das possibilidades corporais entre outras
que podem exprimir uma linguagem, uma determinada condição de classe.
χ) Delimitar questões sobre as quais se deva pensar com mais rigor.
δ) Estimular o dialógo com outras áreas de conhecimento que possam colaborar
para o entendimento das manifestações corporais, tendo no horizonte as
problemáticas culturais que se evidenciam em torno da corporalidade atual. Ex:
as imagens dor corpo, ensinando em Ciências.
ε) Articular o trabalho com todos os envolvidos no processo de escolarização com
o intuito de repensar e reestruturar rituais, regras, valores, tempos e espaços
que compõem o trabalho pedagógico e abrangem a educação do corpo na
escola.
φ) Procurar produzir uma cultura escolar, que mobilize práticas que afirmem
valores e sentidos, que ampliem as possibilidades formativas, evitando formas
de discriminação segregação e competição, mediando situações conflitantes
que envolvam a corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, dispondo de
argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no
processo educativo.
γ) Proposição do que vai ser executado; execução do que foi proposto e reflexão
sobre o que foi executado.
05 - Critérios de avaliação:
A avaliação da disciplina de Educação Física deve ter critérios estabelecidos
de forma clara para que o ensino e aprendizagem sejam de qualidade. A avaliação
deve ser contínua identificando os progressos do aluno durante o ano letivo.
A partir da avaliação diagnóstica, o professor e o aluno identificarão os
objetivos não atingidos no processo de ensino e de aprendizagem. O professor
deve replanejar e buscar novas metodologias para superarem as dificuldades
encontradas.
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Será um processo, contínuo permanente e cumulativo visando as diversas
manifestações corporais (ginástica, esporte, jogos, dança e das lutas) para que os
alunos reflitam criticamente relacionam-se com o mundo..
06 - Bibliografia:
SPRINT, Regras Oficiais (basquete/ vôlei/ handebol/ futsal).
TEIXEIRA, Ventura Hudson. Educação Física e Desportos.
SILVA, Elizabete Nascimento Recreação.
SILVA, Augusto Tirado e Wilson da Silva. Meu 1º livro de Xadrez. Módulos 1, 2, 3 e
4.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.
ENSINO RELIGIOSO
01 - Apresentação.
O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de
importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como
pessoa.
O Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico-religiosa e
garante o direito Constitucional de liberdade e crença de expressão, conforme o
Artigo 5º, inciso VI, da Constituição Brasileira.
O Ensino Religioso estuda as diferentes manifestações do Sagrado no
coletivo, enfocando o Sagrado nas diferentes manifestações religiosas e promoverá
na sala de aula a reflexão sobre a diversidade religiosa.
02 - Objetivos Gerais:
2.1 – Contribuir para superação da desigualdade étnica religiosa e garantir o direito
Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme o artigo 5º, inciso VI,
da Constituição Brasileira.
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2.2 – Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas
presentes, na sociedade e escola.
2.3 – Incentivar o respeito à diversidade cultural religiosa, evitando o preconceito e
discriminação compreendendo a religiosidade dos outros.
2.4 – Permitir que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais
se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
03 -Conteúdos do Ensino Religioso .
5ª série.
01) Respeito à diversidade religiosa
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
Declaração universal dos direitos humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa.
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
Direito humanos e sua vinculação com o sagrado.
02) Lugares Sagrados:
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverencia, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado
nestes locais.
Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, Etc.
03) Textos orais e escritos – Sagrados:
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes
culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações. ect).
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Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé Bahá’i, Tradições Orais
Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc
04) Organizações Religiosas:
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas
principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas
religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com
o sagrado.
Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.
Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta
Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao
Tsé), Etc.
6ª série.
01) Universo Simbólico Religioso:
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.
Nos Ritos.
Nos mitos.
No cotidiano.
Exemplos: Arquitetura, Mantras, Paramentos, Objetos, Etc.
02) Ritos:
São práticas celebrativas das tradições /manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e a preservação da
identidade de diferentes tradições/ manifestações religiosas e também podem
remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
Ritos de passagem.
Mortuários.
Propiciatórios.
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Outros.
Exemplo: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaikang – ritual fúnebre), Via-Sacra,
Festejo indígena de colheita, Etc.
03) Festas Religiosas:
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuarup
(indígena), Festa do Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.
04) Vida e morte:
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/
manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
O sentido da vida nas tradições – Além Morte.
Manifestações religiosas – Ancestralidade – Vida dos antepassados.
Reencarnação – Espíritos dos antepassados se tornam presentes.
Ressurreição – Ação de voltar à – outras interpretações.
Vida.
04 - Metodologia da disciplina.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor do Ensino Religioso
deverão promover o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e
valorizando o universo cultural do aluno.
A abordagem dos conteúdos do Ensino Religioso tem como objeto de
estudos o sagrado o qual servirá de base para todos os conteúdos a serem tratados
na disciplina.
As expressões do sagrado diferem-se de cultura para cultura influenciando a
compreensão do mundo e a maneira como o homem religioso vive em seu
cotidiano.
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Os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a paisagem
religiosa, o símbolo e o texto sagrado. Esses conteúdos não devem ser tratados
isoladamente, pois todos se relacionam com o Sagrado.
A apresentação dos conteúdos deve ser iniciada pelas manifestações
religiosas ou expressões do sagradas desconhecidas ou pouco conhecidas dos
alunos, após inserir os conteúdos de manifestações mais comuns da comunidade,
desse modo pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina às
manifestações religiosas hegemônicas.
As tradições e manifestações religiosas mais conhecidas e/ou marijoritárias
também serão trabalhadas no currículo de Ensino Religioso. Todo conteúdo das
aulas de Ensino Religioso deverá contribuir para a superação do preconceito, de
toda forma de proseletismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do
sagrado.
A escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de
ritos, campanhas e celebrações. Os conteúdos devem contemplar as diversas
manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural,
devem contribuir para a construção, a reflexão e a socialização do conhecimento
religioso, proporcionando assim conhecimentos que favoreçam a formação integral
dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica e
não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo
escolar.
O professor estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos
que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas, como construção
histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade, não se estará
fazendo juízo desta ou daquela prática religiosa.
05 - Avaliação.
O Ensino Religioso não reprova, não tem registro de notas ou conceitos na
documentação escolar, devido o caráter facultativo da matrícula na disciplina,
mesmo com essas particularidades, a avaliação na disciplina do Ensino Religioso
deve existir.
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O professor utilizar-se-á de práticas avaliativas que permitam acompanhar o
processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como
parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada em diferentes
situações, se o aluno respeitar os colegas que tem opções religiosas diferentes da
sua, aceita diferenças e reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural e
da identidade de cada grupo social, e emprega conceito adequado para referir-se
às diferentes manifestações do sagrado.
Através das informações obtidas nas avaliações o professor terá elementos
para planejar as intervenções necessárias para os conteúdos não apropriados.
Também a partir do processo avaliativo dos alunos, o professor poderá se auto-
avaliar dando continuidade ao trabalho ou fazendo uma reorganização naquilo que
já foi trabalhado.
Mesmo não existindo notas ou conceitos, aprovação ou reprovação dos
alunos, o professor deve adotar um registro formal do processo avaliativo que
permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsável, identificarem os
progressos obtidos na disciplina.
06 - Bibliografia:
HOVAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss de Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro.
Objetiva, 2001.
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione LTDA, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.
GEOGRAFIA
1 - Apresentação da Disciplina
Desde a sua origem, o homem estabeleceu relações com a natureza, buscando
estratégias para a sua sobrevivência, observando as dinâmicas naturais e podendo
assim se adaptar as novas mudanças.
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A partir da Antiguidade Clássica, ampliaram-se os conhecimentos com relação
sociedade e natureza. Desenvolveram-se novos conhecimentos sobre o espaço
como a elaboração de mapas, tamanho e forma da Terra, distribuição de terras e
águas.
Já na Idade Média o pensamento geográfico foi influenciado pela visão de mundo
imposta pelo poder e pela organização socioespacial então estabelecida. Neste
momento o conhecimento sobre o espaço passou a ser uma preocupação não só
dos pensadores como do Estado e da Sociedade.
Nos fins do século XVII a disciplina de Geografia começa a passar pelo olhar
objetivador da ciência, mas não existia como ciência.
Após o século XVIII, ampliaram as conquistas de novas terras por parte de alguns
países europeus, criando sociedades geográficas, pois havia interesses
econômicos e territoriais.
No século XIX, surgem as escolas nacionais de pensamento geográfica, caso da
alemã( Humboldt e outros ) e a francesa(principalmente com Vidal de La Blache).
Para Ratzel, escola alemã, quanto mais culto fosse um povo, maior o domínio sobre
a natureza, proporcionando assim melhores condições de vida.
A geografia Clássica, criou alguns princípios básicos, sendo eles: de unidade
terrestre, sendo a terra como um todo; da individualidade , apresenta características
próprias de cada lugar, que podem ser reproduzidas em outros lugares; da
atividade, a natureza é dinâmica e esta em constante atividade; da conexão,
pressupõe a inter-relação entre os elementos da superfície terrestre; da
comparação, as diferenças individuais de cada lugar, da extensão, determina que
todo fenômeno manifesta numa porção variável do planeta e por fim o da
localização, todo fenômeno pode ser delimitado.
Desde o século XIX, na Europa, a Geografia estava presente nas Universidades,
porém no Brasil só aconteceu mais tarde de forma indireta.
Na década de 1930 o governo brasileiro institucionaliza a Geografia, criando o IBGE
com o intuito de desenvolver pesquisas, buscando compreender e descrever o
território para servir aos interesses políticos e econômicos do Estado, essa
abordagem permaneceu até 1960. A partir daí, dá-se a ênfase a memorização de
fatos e informações valorizando os conteúdos em si e não necessariamente a
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compreensão de espaço, ficando conhecida como Geografia tradicional,
perdurando até o início dos anos 80.
Na metade do século XX surgem novos enfoques para a análise do espaço
geográfico, além de reformulações no campo temático da Geografia, com a
internacionalização da economia mundial, provocando assim a degradação da
natureza, aumentando as desigualdades e injustiças, bem como as questões
culturais e demográficas; com tais mudanças do pensamento geográfico, o ensino
da Geografia tornou-se mais significativa, contrapondo-se então a Geografia
Tradicional surge a Geografia Crítica que faz uma análise critica do espaço
geográfico.
No ano de 1990, há uma crítica sobre a Geografia Tradicional quanto a Geografia
Crítica.
Atualmente, o Estado espera que o professor seja um pensador, pesquisador e que
reorganize seu pensamento pedagógico com clareza teórico e conceitual,
restabelecendo o seu objeto de estudo e os conteúdos.
As Diretrizes Curriculares se apresentam como um documento norteador para um
repensar da prática pedagógica a partir de questões epistemológicas, teóricas,
metodológicas que estimulam a reflexão sobre a disciplina e seu ensino.
A discussão acerca do ensino de Geografia, inicia-se pelas reflexões
epistemológicas do seu objeto de estudo, hoje entendido como o ESPAÇO
GEOGRÁFICO e seus conceitos: Lugar, Paisagem, Região, Território, Sociedade,
Natureza, etc.), tendo por pressuposto o espaço geográfico, como sendo um
espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos e ações
interrelacionadas.
A partir do exposto, sobre a teoria e o objeto principal de estudo da
Geografia, podemos acrescentar que a relevância da disciplina está no fato de ela
nos oferecer instrumentos que possibilitam a compreensão e a intervenção na
realidade social. Através dela podemos analisar e compreender de que forma as
várias sociedades se utilizam e interagem com o espaço natural, modificando-o na
construção do seu espaço.
O estudo da Geografia tem por finalidade oferecer subsídios para que os
alunos compreendam as características específicas do lugar em que vivem, o que
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diferencia e o que o aproxima de outros lugares, para que o mesmo possa adquirir
uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que eles possuem
com este espaço. Possibilitando assim, a sua interação e intervenção na realidade
social que o cerca, permitindo ao aluno ampliar sua capacidade de observar,
conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que
vivem e de diferentes paisagens do espaço geográfico.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina de Geografia
“busca nesta abordagem relacional, trabalhar com diferentes noções espaciais e
temporais, tem como os fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de
cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua
constituição, procurando identificar e relacionar aquilo que na paisagem apresenta
as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza”.
2- Objetivos Gerais da Disciplina
• Incitar a capacidade para a leitura e interpretação de texto, possibilitando a
manifestação da expressão escrita e oral por meio de um lapidar constante
desta prática que envolve tanto o aprimoramento interpretativo quanto a
capacidade de interpretação.
• Perceber-se como ser integrante e organizador do espaço, relacionando
homem e meio.
• Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para
o conhecimento da história da Terra e da sociedade atual.
• Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico,
de sua transformação e de seus elementos, no lugar onde vivem e em
espaços maiores, como o Brasil e o Mundo.
• Compreender e valorizar todas as formas de trabalho humano, assim como,
desenvolver uma postura crítica na abordagem das relações de trabalho.
• Conhecer e entender as causas das desigualdades e dos problemas sociais,
e como estes problemas estão inseridos no espaço, para que se possa,
então, assumir uma postura consciente em relação à necessidade de
transformações sociais.
• Identificar a ação humana na natureza e suas conseqüências.
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• Adquirir conhecimento sobre a linguagem cartográfica, afim de representar,
interpretar e localizar elementos, processos e fenômenos estudados pela
Geografia.
3- Conteúdos Estruturantes
5ª SÉRIE
O que estuda a Geografia:
Homem, Paisagem e Espaço Geográfico;
Localização no Espaço Terrestre;
Orientação no Espaço Geográfico;
Cartografia;
Ambiente Terrestre:
Litosfera;
Atmosfera;
Hidrosfera;
Biosfera.
Divisão Social do Trabalho;
Sociedade e Trabalho;
Atividades Econômicas - Caracterização das principais atividades econômicas do
Estado do Paraná
Setor Primário da Economia – Destaque para a produção agropecuária paranaense
Setor Secundário da Economia – Destaque para o crescimento industrial no Estado
do Paraná.
Setor Terciário da Economia – Características dos serviços e circulação de riquezas
no Paraná.
Impactos Ambientais.
6ª SÉRIE
Aspectos Gerais do Brasil:
Extensão;
Posição Geográfica;
Fusos Horários;
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Meio Urbano e Rural;
Regionalização do Brasil:
IBGE;
Geoeconômicas – Complexos Regionais.
Região Sul– Destaque para a Geografia do Paraná
Aspectos físicos do Paraná ( Relevo, Vegetação, Hidrografia e Clima)
Caracterização do Espaço Agrário do Paraná e a Modernização Agropecuária.
Tipos de indústrias do Paraná, destaque para a cidade industrial de Curitiba.
Geografia Cultural do Paraná: a participação dos imigrantes na atual sociedade
paranaense.
Impactos ambientais no Estado do Paraná.
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos;
Região Sudeste:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos;
Região Nordeste:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos;
Região Centro-Oeste:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos;
Região Norte:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos;
98
7ª SÉRIE
Regionalização do Espaço Mundial:
Continentes;
Divisões Sócio-Econômicas – Norte e Sul, Desenvolvidos e Subdesenvolvidos.
Paisagens.
Globalização:
Blocos Econômicos;
Sistemas Econômicos;
Capitalismo e Socialismo;
Demografia
IDH.
América:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
Destaque para o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), e a participação do
Estado do Paraná.
O Paraná na roda do Mercosul, o impulso na atividade industrial e na agropecuária.
A importância da consolidação do Mercosul para a economia do Estado do Paraná
Regionalização da América:
América do Norte:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
América Central:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
América do Sul:
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
99
Aspectos Econômicos.
8ª SÉRIE
Geopolítica
Urbanização Mundial:
Questões Ambientais;
Capitalismo;
Organizações Mundiais: ONU, UNICEF, etc.
Europa
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
Ásia
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
África
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
Oceania
Aspectos Naturais;
Aspectos Sociais;
Aspectos Econômicos.
4- Metodologia Específica da Disciplina
Para despertar o interesse do educando pela Geografia e garantir
aprendizado efetivo, há necessidade de se aproximar, o máximo possível, os
conteúdos da disciplina – em seus aspectos conceituais, procedimentais e
atitudinais – a sua realidade cotidiana, respeitando seu estágio cognitivo.
É importante compreender que, como resultado dos avanços tecnológicos,
notadamente nas telecomunicações, os âmbitos local e mundial não é algo linear, é
100
um constante ir e vir. O local é o ponto de partida mas também de chegada, para
que, desta forma, o ato de conhecer seja pleno de significados.
Portanto, deve ser especialmente valorizado tudo o que se apresenta de
forma concreta e faz parte do dia-a-dia imediato dos alunos.
O ensino de Geografia, de forma geral, é realizado mediante aulas
expositivas ou leitura do texto do livro didático. Entretanto, trabalha-se com o
conhecimento de forma mais dinâmica e instigante para os alunos, por meio de
situações que problematizem os diferentes espaços geográficos.
Para viabilizar a construção de conhecimentos conforme esta proposta, por
meio de uma atuação ativa, crítica e criativa, serão utilizados recursos como vídeos,
livros, revistas, jornais, assim como giz e lousa, além de uma metodologia que
favoreça a valorização do aluno, do ensino de qualidade, levando-o à aprendizagem
significativa, através de projetos interdisciplinares.
5- Avaliação.
A avaliação é um precioso meio pelo qual podemos acompanhar as
manifestações de aprendizagem dos alunos, examinar a realidade de prática
pedagógica e, ainda, a própria atuação docente.
A fim de respeitar as diferentes formas de expressão que em grupo
heterogêneo de alunos apresenta, devemos nos valer de vários instrumentos de
avaliação. Entre eles estão a observação e o registro da participação de cada
educando, a aplicação de diferentes atividades que envolvam a expressão oral,
escrita, pictórica, gráfica e numérica, de forma a se obter informações que melhor
discriminem o nível de aprendizagem dos mesmos. Também é necessário termos
critérios claros e definidos. Para tanto propõem-se atividades com valores pré –
estabelecidos e do conhecimento dos alunos:
• Desenvolvimento de atividades propostas em sala de aula como:
Avaliações periódicas
Exercícios
Leituras
Pesquisas entre outros.
• Relatórios de filmes e documentários assistidos
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• Interpretação de textos, charges e mapas
• Reprodução de mapas e construção de representações espaciais
• Elaboração de resumo e redações
• Atividades de pesquisa bibliográfica, em revistas, jornais, livros e on-line
(programados no laboratório de informática da escola).
Sendo assim a avaliação será realizada em função dos objetivos propostos
de forma contínua, paralela, acumulativa e também em caráter diagnóstico,
revelando avanços em termos de integração, envolvimentos nos trabalhos em
grupo, desenvolvimento da capacidade de análise, reflexão, interpretação e
transferência do aprendizado para o cotidiano. A avaliação deve permitir fazer
retomadas para suprir as dificuldades quanto à assimilação de conteúdos por parte
dos alunos e o redirecionamento da prática pedagógica.
6- Referências
ADAS, Melhem. Geografia: Noções básicas de Geografia. 2ª ed. São Paulo:
Moderna, 1998.
ADAS, Melhem. Geografia: Brasil e suas regiões econômicas. 2ª ed. São Paulo:
Moderna, 1998.
ALVES, Luci Imaculada de Oliveira & Cia. Espaço em Construção. 4ª ed. Belo
Horizonte: Editora Lê, 1997.
MAGNOLI, Demétrio & SCALZARETTO. A nova Geografia. 1ª ed. São Paulo:
Moderna, 1992.
VESENTINI, José Willian & VLACH, Vânia Rúbia Farias. Geografia Crítica. 3ª ed.
São Paulo: Editora Ática, 1995.
SEED, Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, Curitiba, 1990.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. A Geografia das Lutas no Campo. 13ª ed. São
Paulo: Contexto, 2005.
PINSKY, Jaime; PINSKI, Carla Bassanezi (orgs). História da Cidadania. 3ª ed. São
Paulo: Contexto.2005.
ROSS, Jurandyr L. Sanches ( org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.
102
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço – Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São
Paulo: Edusp, 2006.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil – território e sociedade no início
do século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência
universal. 12ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.
TANURI, Maria Regina Petrus: Rua, João et al. Para ensinar Geografia. Rio de
Janeiro. Acess, 2005.
DONISETE, Luis, CRUPIONI, Benzi ( orgs). Índios no Brasil. 4ª ed. São Paulo:
Global; Brasília: MEC, 2000.
FRIAÇA, Amâncio C. S. et al. Astronomia – uma visão geral do Universo. São
Paulo: Edusp. 2006.
GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2005.
GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des) caminhos do meio ambiente. 13ª ed.
São Paulo: Contexto, 2005.
PARANÁ, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para
o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, julho, 2006.
HISTÓRIA
01- Apresentação
A história tem como objeto de estudos os processos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente. Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também conformam a partir das ações humanas.
O Ensino da História na Educação Básica ma medida que valoriza a diversificação dos documentos (imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros), na construção do conhecimento histórico, permite também relações interdisciplinares com outras áreas.
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O Ensino de História, ao longo da Educação Básica visa propiciar aos alunos, a formação da consciência histórica. Para que isso seja alcançado, a abordagem dos conteúdos o professor deve explorar novos métodos de produção de conhecimento histórico, recortes temporais, conceito de documentos, sujeitos e de suas experiências, de problematização em relação ao passado. O aluno também deve elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente superando a idéia da História como algo dado, como verdade absoluta.
São significativos para conhecimento da história, no Ensino Fundamental: a dimensão política, a dimensão econômica social e a dimensão cultural. Mas os conteúdos não podem ser tratados de forma isolada, pois não existem fatos que sejam exclusivamente políticos, econômicos, sociais ou culturais, eles se inter-relacionam.
02 - Objetivos Gerais da Disciplina:
01) Compreender que os seres humanos elaboram diferentes relações sociais, expressas nas diversas sociedades através de artefatos materiais e manifesta na cultura imaterial (músicas, danças...)02) Perceber, reconhecer e valorizar a existência das singularidades, das diferenças e semelhanças do outro e de si mesmo.03) Entender a História como prática social, identificando-se como sujeito produtor e reprodutor dessas práticas.04) Propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a formação da consciência histórica, superando a idéia de História como verdade absoluta.05) Adquirir conhecimentos sobre a cultura Afro-brasileira e africana.
03 - Conteúdos:
5ª Série:
Produção do conhecimento histórico.Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações.Povos indígenas no Brasil e no Paraná.As primeiras civilizações na América, África, Europa e Ásia.
6ª Série:
A Europa nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.A chegada dos europeus na América.Os reinos, sociedades africanas e os contatos com a Europa.A formação da sociedade americana.Expansão, consolidação do território brasileiro.Colonização do território “paranaense”.
7ª Série:
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Independência das treze colônias da América do Norte.Revolução Francesa.Movimentos de contestação no Brasil e no Paraná.Invasão napoleônica na Península Ibérica.Chegada da família real no Brasil.O processo de Independências das Américas e do Brasil.Revolução Industrial.Emancipação política do Paraná.O processo da Abolição da escravidão.Colonização da África e da Ásia.
8ª Série:A era do Imperialismo.A “Revolução” de 30 e o Período Vargas.Populismo no Brasil e na América Latina.As rupturas de poder no Brasil e no mundo Contemporâneo.A Construção do Paraná moderno.A origem das desigualdades sócio-culturais no mundo Contemporâneo.O Regime Militar no Paraná e no Brasil.Redemocratização.O Brasil no contexto atual.
04 - Metodologia:
A dimensão política, a dimensão econômica social, a dimensão cultural são significativas para o conhecimento da História no Ensino Fundamental e da formação da consciência histórica. Entende-se que a consciência histórica é uma condição do pensamento humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
Dessas dimensões derivam-se os conteúdos específicos, que no cotidiano da escola não devem ser trabalhados de forma isolada, permitindo que o aluno elabore conceitos que o levem a pensar historicamente, superando a idéia da História como algo pronto, como verdade absoluta.
O estudo dessas dimensões implica na aproximação da História com outras áreas do conhecimento, como a sociologia, a psicologia, a economia, entre outras, articulando diversos aspectos da sociedade. Dessa maneira o ensino de história ajudará os alunos a construírem uma consciência histórica genética, na busca da totalidade das ações humanas no tempo através da relação passado, presente, futuro e no espaço. Deve-se ter uma visão mais abrangente dos fatos históricos evitando focalizá-los numa única visão.
O professor deve valorizar o trabalho do historiador, o uso de diferentes fontes e métodos de pesquisas, não tendo o livro didático como única ferramenta de trabalho em sala de aula. A utilização do livro didático deve ser de uma maneira crítica, identificando a visão do autor no conteúdo proposto comparando-a com outros autores, inclusive o do aluno.
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Cabe ressaltar que a prática pedagógica do professor deve incluir diversos recursos além do livro didático tais como: áudio e vídeo, Internet, artigos de jornais e revistas, fotos, imagens, mapas, arquitetura, pintura e outros bens que fazem parte do patrimônio material e imaterial, caracterizando também a importância da preservação.
Ao planejar os conteúdos específicos de História no Ensino Fundamental a partir de diversos contextos históricos devem ser incluídos conteúdos da História do Paraná. Partindo de problemáticas levantadas da realidade regional e nacional relacionando-as com o contexto mundial e articulando com os conteúdos complementares haverá uma melhor compreensão da História Brasileira. Os conteúdos não são estanques podendo o professor inserir outros conteúdos que ele achar necessário lembrando também que deve ser contemplada as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Ressalta-se que o trabalho com a produção do conhecimento histórico, os conceitos de tempos, temporalidade, fontes, documentos, patrimônio e pesquisa, assim como a articulação da História com outras áreas do conhecimento devem estar presentes em todas as séries, sendo estudado no decorrer do ano todo em articulação aos conteúdos.
05 - Avaliação:
As práticas avaliativas não devem ter caráter classificatório autoritário, pois assim estará desvinculada de sua função de democratização de ensino.
A avaliação deve ser diagnóstica, isto é, ser um instrumento para verificação do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, devendo o professor retornar ou avançar no conteúdo/ aprendizagem.
O aprendizado e a avaliação devem ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, de maneira contínua processual e diversificada. Permitindo assim uma análise critica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor.
O professor deve planejar situações diferenciadas de avaliação e, tratar os conteúdos de História em sala de aula de maneira que propiciem o desenvolvimento da consciência histórica.
O professor deve planejar situações diferenciadas de avaliação e tratar conteúdos de História em sala de aula de maneira que propiciem o desenvolvimento da consciência histórica, através da produção do conhecimento histórico.
O professor deve verificar alguns itens que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica. Devendo os alunos apropriarem-se dos conteúdos e conceitos históricos, compreendendo a História como prática social na qual são participantes como sujeitos históricos.
06 - Bibliografia:
FREITAS, Marcos Cezar de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.
106
RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: Imagem e texto – 2ª ed. São Paulo: FDT, 2002.PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Paraná 150 anos. O sesquicentenário do Paraná no contexto escolar. Caderno – síntese e lâminas de projeção. Curitiba: Cetepar, 2004.BRAZ, Fábio Cezar. História do Paraná Das Origens à Atualidade. Arapongas, El Shaddai, 2002, 2ª ed.PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de História para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.SCHIMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; GARCIA, Tânia Maria F. de Braga. A formação. In: Caderno Cedes. Campinas, vol 25, nº 67, p 297-308, set. dez., 2005.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
01) Apresentação da disciplina:
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que acompanhava o Brasil desde a independência, intensificou-se, e com isso a necessidade de aprender inglês, tornou-se cada vez maior. Professores universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por missões de boa vontade americana, na década de 40, vêm para o Brasil e, com eles, a produção cultural americana. Assim falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo.
Os benefícios de se aprender uma língua estrangeira hoje são indiscutíveis. A medida que o mundo se globaliza e as informações difundem-se cada vez mais velozes, o poder de comunicação das pessoas torna-se cada vez mais necessário e mais abrangente. Nossos alunos manipulam videogames, computadores e cd-roms. Assistem a filmes estrangeiros, ouvem músicas internacionais e procuram entender o que ouvem.Esse mundo globalizado é na realidade, muito vasto e povoado por seres muito diferentes, com culturas diversificadas e inúmeras formas de viver e de ver o mundo.
É por esse motivo que a Língua Inglesa se torna tão presente na vida escolar e social do aluno. Ela tem uma importância crucial na formação deste, inserindo-o na sociedade em que vive e nos acontecimentos desta.
Com base no exposto e na concepção defendida nas Diretrizes, serão estabelecidos os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos desta disciplina, os quais são concebidos como conteúdos estruturantes e são considerados basilares e fundamentais para compreensão do objeto de estudo. A língua estrangeira tem importância crucial na formação do educando, desta forma espera-se que o aluno:
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• Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;• Reconheça que o aprendizado de uma outra língua lhe possibilita o acesso a
bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;• Identifique no universo que os cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;
• Construa a consciência lingüística e a consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;
• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Construa conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar linguagem nas situações de comunicação; tendo como base os conhecimentos da língua moderna;
02)Conteúdo Estruturante:
O conteúdo estruturante da língua estrangeira moderna é o discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetuam o discurso.
03)Conteúdos Básicos:
LeituraTema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gênero Marcas linguísticas:coesão, coerência,pontuação,recursos gráficos ,como aspas e negrito.
EscritaTema do textoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas:coesão,coerência,a função das classes no texto,pontuação,recursos gráficos, como aspas e negrito.OrtografiaConcordância verbal/nominal.
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OralidadeTema do textoFinalidadePapel do locutor e interlocutorMarcas linguísticas:coesão,coerência,gírias,repetição,recursos semânticos.Adequação do discurso ao gênero.
04)Conteúdos específicos:
5ªsérie-1ºBimestreSaudaçõesVerbo to beAlfabetoPronomes pessoaisMembros da famíliaArtigos definido e indefinidoAdjetivos possessivos -My/Your
2ºBimestre Pronomes interrogativos -What/Who CoresObjetos escolaresPronomes demonstrativos -This/ThatAdjetivos possessivos -His/HerNúmeros cardinais(0 a 100)Verbo to be nas formas interrogativa e negativaPronomes interrogativos- How/How old
3ºBimestreAnimaisAdjetivos para descrever os animaisPaíses e nacionalidadesPronome interrogativo -Where
4ºBimestrePronomes demonstrativos-These/ThoseAdjetivos possessivos-its,our,theirVocabulário referente a comidas e bebidas, profissões, brinquedos e jogosPlural dos substantivos
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6ªsérie-1ºBimestreRevisão dos principais conteúdos da série anteriorPartes do corpoDias da semana,meses e estações do anoNúmeros ordinaisDatas comemorativasPronome interrogativo-WhenImperativo- afirmativo e negativo
2ºBimestrePresente contínuo(todas as formas)Vestuário(acessórios e calçados)Verbo can(todas as formas)Meios de transporte mais a preposição-”by”Vocabulário referente a esportesPlural dos substantivos
3ºBimestrePerguntar e dizer as horasPreposição- “at”Vocabulário referente a matérias escolaresPresente simples(nas três formas)Atividades de rotinaAdvérbios de frequência
4ºBimestrePresente do verbo “There to be”(nas três formas)Partes da casa e mobíliasPronomes indefinidos-some/anyPronomes interrogativos -How much/How many
7ºsérie-1ºBimestreService BuildingsPalavras que indicam direção como(left, right, straight ahead...)Presente simplesAdvérbios de frequência/tempo e lugar
2ºBimestreVerbo to be(passado)There to be(passado)Revisão das preposições de tempo e lugarCaso genitivoVocabulário referente as condições climáticas
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3ºBimestre Passado simples(verbos regulares e irregulares ,nas três formas)Questões usadas no passado simples
4ºBimestreFuturo com going to+infinitivo (will+infinitivo)Palavras cognatas e falsas cognatasVocabulário referente as felicitações de natal, páscoa e convite de aniversário
8ªsérie-1º BimestreRevisão geral dos conteúdos básicosAdjetivos em geralComparativo de igualdadeComparativo de inferioridade
2ºBimestreComparativo de superioridade(com adjetivos longos e curtos)SuperlativoFuturo simples(formas afirmativa, negativa e interrogativa)Futuro imediato(três formas)
3ºBimestrePronomes reflexivosVocabulário referente a problemas de saúdePronomes relativos
4ºBimestrePersonalidades(inventores,escritores,cientistas,etc...)Verbos modaisQuestion tagsAspectos culturais como datas comemorativas, pontos turísticos e países de língua inglesa.
05)Metodologia da disciplina:
Diante da abordagem da língua como prática social, o trabalho da língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
Para tanto, é importante trabalhar textos com temas referentes a questões sociais emergentes, abordar assuntos relevantes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, com uma metodologia capaz de suscitar a consciência crítica da língua, superando a criticidade e desenvolvendo uma atitude problematizadora.
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A interferência é um processo cognitivo relevante nesta abordagem de conteúdos, pois na medida que o processo inferencial possibilita a construção de novos conhecimentos, a partir dos já existentes na memória do aluno, a aula de língua estrangeira vai se tornando mais interessante e produtiva.
Nesta abordagem, os alunos são encorajados a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo questionamentos que facilitem a interação e a compreensão dos mesmos.
A leitura constitui-se, portanto, num processo de negociação de sentidos, de contestação de significações possíveis. É necessário o professor utilizar estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, muitas vezes poderão distanciar-se daqueles permitidos pelo texto e das condições nas quais ele foi produzido.
Faz parte do trabalho do professor o uso, em sua prática pedagógica, de material didático disponível a Escola, que em consonância com o Projeto Político Pedagógico e sob a luz das diretrizes, poderão permitir a incorporação de especificidades além de despertar o interesse dos alunos.
Entenda-se que os conteúdos gramaticais apresentados têm por objetivo facilitar a compreensão dos textos que visam enriquecer a cultura do educando. Para compreensão dos diversos gêneros textuais utiliza-se de diversas estratégias de leitura (cognatos, scanning, skimming, exercícios de listening, marcadores de discursos, retórica, textual...) exercícios orais e escritos; discussões.
Além dos textos utiliza-se filmes, TV multimídia, DVD, dicionários, vídeos, livros, rádio, revistas, músicas, jogos, artigos da Internet o que poderá possibilitar uma melhor aprendizagem por parte do educando, ou seja, visando a aquisição e socialização do conhecimento.
Serão também elaboradas atividades de pré-leitura e de compreensão geral do texto, focalizando aspectos mais amplos de sua produção, havendo também a socialização de ideias dos alunos sobre o texto.
06) Avaliação:
Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento, em seu esforço tem que ser reconhecido através de revisão, entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.
É necessário haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do mesmo processo.
É importante considerar na prática pedagógica, avaliações de outras naturezas (diagnóstica, formativa, somativa) estas devem se articular com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares.
A avaliação vai além de servir de controle ou punição, precisa ser vista como um processo de crescimento e correção de falhas. A avaliação será feita através de provas, trabalhos, tarefas, pesquisas, discussões, entrevistas, participação
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durante a aula, dramatizações, criação de textos, bem como a observação do professor a apresentação dos cadernos.
07) Referências:
ROLIM,Mirian.INSIGHTS INTO ENGLISH. São Paulo:FTD,1998.BERTOLIN, Rafael.SIQUEIRA E SILVA, Antônio de.COMPACT DYNAMIC ENGLISH.IBEP.SIQUEIRA&BERTOLIN.NOVO HORIZONTE-Essential English. São Paulo:Ed. Nacional.MCKEEGAN,DAVIDIANNUZZI,Susan,CLICK TOGETHER.Oxford.KLASSEN,Susana.DISCOVERY.São Paulo:FTD,2000.SIQUEIRA,Rute.MAGIC READING.São Paulo:Saraiva,2002. Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2010.LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.GIROUX, H.A. Qual o papel da Pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura.WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 2ª edição, 2005.PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Ensino de Língua Inglesa – Reflexões e experiências. Campinas, SP: Pontes, 2005.FILHO ALMEIDA, José Carlos P.de. O professor de Língua Estrangeira em Formação. Campinas, SP: Pontes 2ª ed. 2005.PARANÁ. Currículo básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Curitiba, 1990.LEFFAV. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas , APLIESP, 1999.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Paz e Terra S/A, 2001.VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. 2ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 1989.LEFFA, Vilson J. O professor de Línguas Estrangeiras – Construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.LEFFA, Vilson J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.
LÍNGUA PORTUGUESA
01 - Apresentação
Considerando-se que a linguagem assume um papel de extrema importância na estruturação do pensamento, mostrando-se também como grande responsável pela possibilidade de inserção social, através da comunicação de pensamentos e idéias diversas, o domínio competente dessa linguagem torna-se condição
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fundamental para o desenvolvimento da autonomia, que, por sua vez, é condição básica para o exercício da cidadania.
Assim, a competência na interpretação e produção de textos – orais e escritos – utilizando-se com consciência os recursos da língua, vai possibilitar um posicionamento mais ativo, criativo e crítico na dinâmica da apropriação e produção cultural, permitindo não só maior satisfação pessoal, mas também maior participação social.
02 - Conteúdos:
5ª Série:Produção de texto.- Narração em 1ª e 3ª pessoa.- Narrativa real, poética e de ficção.- Fábula.- Carteira da identidade.- Carta, convite.
Análise lingüística.- Fonema e letra.- Encontro consonantal.- Sílaba.- Classes de palavras.- Substantivo.- Adjetivo.- Artigo.- Pronome.- Numeral.- Acentuação gráfica.- Verbos regulares.- Linguagem formal e linguagem informal.
6ª Série:Produção de texto.- Descrição: de pessoa, objeto e ambiente.- Certidão de nascimento.- Requerimento.- Diário.- Cartão.- Lenda.- Provérbio.- Aviso.- Letra de música.- Cheque.
Análise lingüística.- Verbos: classificação e flexão, auxiliares, irregulares, formas arrizotônicas e rizotônicas.
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- Gíria.- Advérbio.- Interjeição.- Pontuação.- Linguagem oral e linguagem escrita. 03 - Objetivos:
- Ler e interpretar diferentes tipos de textos, identificando a especificidade de cada um.- Expor idéias, relatar informações, debater, defender pontos de vista com clareza, seqüência de idéias, objetividade, consistência argumentativa e adequação vocabular.- Produzir os diferentes tipos de textos com clareza, coerência e coesão de acordo com as normas da língua culta e as características de cada texto.- Constituir um conjunto de conhecimentos da linguagem e sobre o sistema lingüístico relevantes para as práticas de escrita, leitura e produção de texto.- Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.
04 -Desenvolvimento Metodológico:
A metodologia utilizada segue a base da concepção adotada para esta disciplina nas Diretrizes Curriculares que diz que a sala de aula deve ser um espaço de interação, de encontro entre os sujeitos, pois os atos humanos só adquirem significação se houver interferência do outro, e de que a prática precisa relacionar-se a situações reais de comunicação. Dessa forma desenvolvem-se atividades que privilegiam a troca de conhecimentos e experiências entre professor e alunos e que promovem a construção do saber pelo grupo, o que torna a sala de aula um lugar prazeroso, onde se estabelecem relações agradáveis, repletas de aprendizado.
05 - Recursos Didáticos:Textos, músicas, exercícios orais e escritos, cartazes, filmes, pesquisas, uso
de dicionários etc.
06 - Critérios e Instrumentos de Avaliação:
Faz-se uso da avaliação somativa, atribuindo-se nota a trabalhos e avaliações e da avaliação formativa através da observação diária do desempenho nas atividades propostas em sala de aula. A avaliação formativa é preferencialmente adotada porque exige um processo de análise, reflexão e busca de soluções por parte do professor, o que resulta em uma reformulação da prática e conseqüente melhoria na qualidade de ensino. Nesse sentido, a finalidade da avaliação é recuperar o aluno, criando meios de melhorar o seu desempenho.
07 - Proposta de trabalho para o aluno:
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Os alunos terão oportunidade de entrar em contato com os mais variados gêneros e tipos de textos, nos quais terão a possibilidade de desenvolverem habilidades na produção escrita, produção oral e leitura.
08 - Referências Bibliográficas:
PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.SARGENTIM, Hermínio G. Montagem e desmontagem de textos. São Paulo: IBEP, 1999.SARMENTO, Leila Lauar. Português: leitura, produção, gramática. São Paulo Moderna, 2002.NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997.SOARES, Magda. Português através de textos. São Paulo: Moderna, 1990.TIEPOLO, Elisiane Vitória; MEDEIROS, Sonia Glodis. Arte e manhas da linguagem. Curitiba: Nova Didática, 2002.FARACO, Carlos; MOURA, Francisco. Linguagem Nova. São Paulo: Ática, 2000.
MATEMÁTICA
01 - Apresentação
O ensino de Matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e tecnologias.
O ensino da Matemática deve voltar-se tanto para a cognição do estudante como para a relevância social da Matemática.
Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual, os conteúdos estruturantes são: Números, Operações, Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento da Informática.
02 - Objetivos Gerais
2.1 – Construir conhecimento matemático através de conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos.2.2 – Possibilitar aos alunos e realização de análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.2.3 – Propiciar ao estudante condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento.2.4 – Ampliar o seu conhecimento matemático contribuindo para o desenvolvimento da sociedade possibilitando o aluno a critica de questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
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2.5 – Compreender a linguagem matemática da informação, coleta de dados, médias, tabelas, gráficos, porcentagens e analisando-a nos textos que circulam socialmente, nos jornais, revistas, Internet e outros.
03 - Conteúdos por série:
5ª Série:
01) Números Naturais.02) Operações com números naturais.
- Adição.- Subtração.- Multiplicação.- Divisão.- Potenciação.- Radiciação.- Múltiplos e Divisores.
03) Números Racionais.04) Números Decimais.05) Noções de Geometria.
6ª Série:
01) Revendo o Sistema de Numeração:22.Decimal, o princípio da posição decimal, leitura e escrita.
02) Números Inteiros:23.Reta numérica.24.Plano cartesiano.25.Comparação.26.Módulo.27.Operações.28.Potenciação e radiciação.29.Expressões numéricas.
03) Números Racionais:30.Reta numérica.31.Comparação.32.Módulo.33.Operações com números racionais.34.Potenciação e radiciação.35.Expressões.
04) Equação do 1º grau:36.Propriedades da igualdade.37.O que é uma equação.38.Equações equivalentes.39.Resolvendo uma equação do 1º grau com incógnita.
05) Área e perímetro.06) Razão.
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07) Proporção.08)Regra de três simples.09)Porcentagem.
7ª Série:
01) Conjuntos numéricos.02) Potenciação e Notação cientifica.03) Radiciação.04) Cálculo algébrico.05) Valor numérico.06) Monômios e Polinômios.07) Operações e expressões algébricas.08) Produtos Notáveis e Fatoração.09) Frações algébricas (simples).10) Equações fracionárias.11) Sistemas de equações.12) Ângulos e Polígonos.• Medidas, operações e classificações.• Soma dos ângulos internos de um polígono.13) Circunferência e Círculo.14) Noções de estatística.
8ª Série:
01) Potenciação.02) Radiciação.03) Equações do 2º grau.Completas.Incompletas.Irracionais.Biquadradas.04) Sistemas de equações.05) Congruência e semelhança de figuras.06) Relações métricas do triângulo retângulo, com aplicação do Teorema de Pitágoras.07) Trigonometria.08) Noções de probabilidades.09) Porcentagem e juros.10) Noções de funções de 1º e 2º grau
04 - Metodologia:
Os conteúdos estruturantes de Matemática: Números, Operações e Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento da Informação e seus desdobramentos não podem ser trabalhados de forma linear, fechada e nem se esgotam em si mesmos. O trabalho na sala de aula se dará de modo articulado, pois pensar não é possível
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apenas em trabalhar medidas sem os números, geometria sem medidas, álgebra e tratamento da informação sem números, medidas e geometria e assim por diante. Os conteúdos terão significados na medida em que os seus estudos partam das relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos, sociais e culturais e que incluam nos contextos interno, a própria matemática.
Os conteúdos específicos do Ensino Fundamental estão permeados pelos Conjuntos Numéricos, os quais serão inicialmente abordados através da classificação e seriação, pelos agrupamentos, pelas bases de contagem, pelo sistema de numeração decimal, pelas operações e pelos algoritmos. A decomposição de um número em suas múltiplas possibilidades de arranjo aditivo e multiplicativo e a separação em ordens e classes, auxiliará a leitura e escrita de números e o trabalho sistemático com o valor posicional dos algarismos.
O estudo dos números deve ter como meta primordial, no campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito de quantidades.
O trabalho com as operações: adição, subtração, multiplicação e divisão devem ser principalmente por meio de situações problema e que o professor faça correlações com o cotidiano dos alunos e também estimule os cálculos por estimativas. Ressalta-se ainda a importância de compreender as diferentes idéias envolvidas numa mesma operação e as relações existentes entre as operações.
A memorização é um recurso importante e seu uso deve ser estimulado, porém é preciso refletir sobre o modo como é feito, a memorização da tabuada deve ser estimulada, mas é preciso trabalhar a tabuada de diversas maneiras favorecendo ao mesmo tempo sua compreensão e memorização. É importante o raciocínio proporcional estar associado às operações de multiplicação e divisão associando também a este contendo as noções preliminares de estatística e de Probabilidade que estão vinculadas,ao conteúdo estruturante Tratamento da Informação. Destacando-se nesse sentido porcentagem, linguagem gráfica e análise quantitativa, agrupamento e processo de contagem, frações e porcentagem.
É necessário lembrar que álgebra é um conteúdo que perpassa todos os anos escolares e esta diretamente vinculada à aritmética básica ensinada nos primeiros anos de Ensino Fundamental.
A aritmética encontra a sua generalização na álgebra, assim os conjuntos numéricos, ampliam-se para os campos numéricos. Deve estimular os pensamentos algébricos dos alunos, dando-lhes meio para relacionar operações com números e operações “literais”, tomando cuidado para que na passagem da aritmética para álgebra não se faça uma ruptura entre ambas, mas, a ampliação nas possibilidades de argumentar e resolver problemas.
Na metodologia do cálculo algébrico deve se considerar que: no início do estudo desse conteúdo estabelecem-se relações dos modelos algébricos, desenvolver simultaneamente o cálculo algébrico e o pensamento algébrico e geométrico proporcionando uma integração entre a álgebra e a geometria.
No Ensino Fundamental, propõe-se o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria, a idéia presente nesse conteúdo estruturante é de que medir é essencialmente comparar. Podendo essa idéia ser trabalhada em várias situações que envolvam o aluno a observar os tamanhos dos objetos, na exploração do espaço, e vai, através de
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comparações, classificando-os, é propondo atividades dessa maneira até que surja a necessidade do uso da unidade padrão. O cotidiano dos alunos está impregnado de saberes e fazeres próprios da sua cultura e com a Etnomatemática, esse cotidiano pode ser explorado, entendido e transformado.
É essencial que as noções de medida como um conteúdo matemático a proposição de atividades significativas, para a compreensão da unidade que está sendo usada com a grandeza a ser medida.
O conteúdo de geometria iniciado com atividades problematizadas a partir da realidade, o aluno pode explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo percebendo os objetos neste espaço para poder representá-los.
A partir de problemas, atividades e situações vivenciadas pelos alunos com objetos cotidianos: caixas, bolas, embalagens e outros, sempre buscando a partir deles, produzir falas ou textos que indiquem e justifiquem a forma, semelhança, diferença e todo tipo de propriedade dos objetos.
Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno tenha elementos para a partir de situações problema, generalizar noções importantes como congruência e semelhança de figuras planas.
Tudo que se relaciona à informação tem importância cada vez maior. A informação está em diferentes meios de comunicação, vêm acompanhadas, muitas vezes de lista de dados, tabelas de gráficos de vários tipos. Portanto para entender o significado desses dados e, ao mesmo tempo, saber interpretá-los, é importante utilizar diferentes instrumentos de Tratamento de Informação.
Os estudos relativos a noções de estatística, probabilidade e de análise combinatória são conteúdos a serem explorados nos conteúdos de Tratamento da Informação. Não pode ser um trabalho limitado à definição de fórmulas, mas é necessário que o aluno compreenda e interprete informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões, tire conclusões, perceba regularidades e irregularidades e compreenda o contexto cientifico - social associado a elas.
Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência dos estudantes e, no processo de resolução transcenda para o conhecimento aceito e válido cientificamente. A abordagem dos conteúdos específicos pode transitar pela Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas e História da Matemática articulada entre si com foco nos conteúdos matemáticos.
05 - Avaliação:
Avaliar tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema.
Na disciplina de Matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os professores avaliarem seus alunos, considerando apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção. Para superar isso o professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, deve oportunizar que os alunos expliquem os procedimentos adotados e, quando estiverem tratando de algoritmos, resolvendo problemas tenham oportunidade de explicá-los oralmente ou por escrito.
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Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção a revisão de noções e subjetividades, buscando diversos métodos avaliativos (formas, escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de calculadora e/ ou computador.
O professor precisa considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista aprendizagem. Considerando essas questões no planejamento de novos encaminhamentos metodológicos, problematizando com: que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos, como retornar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos, há lógica no processo escolhido pelo aluno.
Uma avaliação não pode apenas quantificar o nível de informação que o aluno domina em Matemática, mas abarcar toda a complexa relação do aluno e o conhecimento.
Uma prática avaliativa em Matemática, precisa de encaminhamentos metodológicos que abram espaço a interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto é fundamental o dialógo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios adotados para se avaliar, na função da avaliação e nas retomadas avaliativas. 06 - Bibliografia:
GIOVANY, José Ruy. A Conquista da Matemática – Nova – São Paulo: FTD, 1998.DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – São Paulo – Editora Ática, 2003.ANDRINI, Álvaro. Novo Praticando Matemática – São Paulo: Editora do Brasil, 2002.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática
para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos e as análises das experiências realizadas na escola por meio das
linhas de ações, nos permitem a reformulação e a confirmação de algumas
proposições sobre o projeto político pedagógico, que resultam em melhorias da
escola e na real aprendizagem dos alunos. Para tanto, concebemos o projeto
político pedagógico como um processo de diagnostico que constitui uma
qualificação, que não se desvincula das ações de elaboração, acompanhamento e
avaliação dos critérios de qualidade que estabelecemos.
O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,
sustentado no diálogo e na alteridade, resgata a unidade do trabalho escolar e
garante que não haja uma divisão entre os que planejam e os que executam,
respeitando as normas coletivas construídas para os processos de tomada de
decisões e a garantia de amplo acesso às informações. Segundo Paulo Freire:
“Pensar que a esperança sozinha transforma o mundo e atuar movido por tal
ingenuidade é um modo excelente de tombar na desesperança, no pessimismo, no
fatalismo. Mas, prescindir da esperança na luta para melhorar o mundo, como se
luta se pudesse reduzir a atos calculados apenas, à pura cientificidade, é frívola
ilusão”.
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10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, 20 de
dezembro de 1996. Ed. do Brasil . S/A.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica, Subisídios para Diretrizes Curriculares
Nacionais Especificas da Educação Básica. Brasília, 04 de agosto de 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado do Paraná, Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Paraná, 2008.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos
para uma teoria crítica do fenômeno educativo – São Paulo: Cortez, 1992.
KINCHELOE, Joe L. A formação do professor como compromisso político:
mapeando o pós moderno. Porto Alegre: Médicas, 1997.
OLIVEIRA, João Batista Araújo. Aprender e ensinar. São Paulo: Global, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola: Espaço do projeto político-pedagógico.
Campinas, SP: Papirus, 1998.
WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, aprendemos de menos. Rio de Janeiro:
Vozes,2002.
PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. Àtica,2002.
__________. Administração Escolar: Introdução Crítica. Cortez, 2000.
__________. A teoria do valor em Max e a educação, Cortez, 2006.
123
FREIRE, Paulo. Pedagógia da Autonomia. Vozes, 1997.________. Educação Como
Prática da Liberdade. PAZ E TERRA S/A, 1996.
________. Pedagogica da Esperança, Paz e Terra. 1992.
ARROYO, Miguel G. Os educandos, seus direitos e o currículo. IN Brazil, Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo. (Versão
preliminar). Brasília: 2006.
MÈSZÁRIOS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do
tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-
224.
LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107,2002.
124
ANEXOS
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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 0025 – PONTA GROSSA MUNICÍPIO: 0490 – CASTRO
ESTABELECIMENTO: 00146 – ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / SÉRIESÉRIE
5 6 7 8
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 21 21 22 22
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. INGLÊS ** 3 3 3 3
SUBTOTAL 3 3 3 3
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Nota: matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96• * Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.• ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Data de emissão: 01 de dezembro de 2006
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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 0025 – PONTA GROSSA MUNICÍPIO: 0490 – CASTRO
ESTABELECIMENTO: 00146 – ESCOLA ESTADUAL CASTROLANDAENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª SÉRIE TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / SÉRIESÉRIE
5 6 7 8
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 21 21 22 22
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. INGLÊS ** 3 3 3 3
SUBTOTAL 3 3 3 3
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Nota: matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96• * Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.• ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Data de emissão: 01 de dezembro de 2006
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