Escola Secundária / 3 de Barcelinhos 2013/2014
P Á G I N A | 3 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Ficha técnica
Coordenação
António Fernandes
Diretor
António Fernandes
Capa
Rui Pedro Neto Reis (9ºC)
Administração
António Carvalho
Propriedade
Esc. Sec. / 3 de Barcelinhos
Rua do Areal de Baixo – S. Brás –
4755-056 Barcelinhos
Telefone – 253 839 260
Fax – 253 833 482
Email – [email protected]
http://escbarcelinhos.net/site/
Tiragem
600 exemplares
Depósito Legal n.º55158/92
ISSN 0873-1217
Schola n.º 22 – maio de 2014
Periodicidade – anual
136 páginas
Áreas de interesse
Nota prévia 3
A nossa Escola em números 4
Os sítios da Escola 21
Atividades 22
Ensaios e reflexões 42
Narrativas 71
Poesia 81
Outros textos 95
Anedotas e curiosidades 115
Bloco fotográfico 123
Nota prévia
E depois? O que irá acontecer depois?
Esta será uma das muitas dúvidas que os jovens de hoje em dia se
colocam. O que faremos depois de terminarmos os nossos estudos? Nós
que temos filhos a estudar ou que conhecemos alguém que nos é próximo
e que está na mesma situação, já nos questionamos sobre o seu futuro.
Olhando à realidade do nosso país, parece só restar uma saída para
a situação destes jovens: emigrar. Este é o estado a que chegamos após
anos de descontrolo e desorientação daqueles a quem nós demos o poder
para decidir sobre o nosso futuro.
Mas será que realmente não podemos fazer mais nada? O meu pai
sempre me disse que mais valia continuar na nossa "terrinha" mesmo que
com condições menos boas do que ir para outra onde não conhecemos
nada nem ninguém. Será que não conseguimos encontrar forma de viver
no nosso país sem ter de "desertar" para um qualquer outro? Todos
sabemos que há zonas do nosso país, zonas no interior, onde são
necessários todo o tipo de especialistas e profissionais para as
desenvolver. Não valerá a pena pensar nesta possibilidade antes de termos
de abandonar o nosso cantinho à beira mar plantado?
Se estiverem bem preparados e capazes de desenvolver a sua
atividade, então com toda a certeza, encontrarão o seu lugar ao sol no
nosso país e aqui construirão o seu futuro, a sua família, a sua vida. Se
este não se afigurar como um motivo suficiente para não partir, então
pensem que desta forma vão estar a contrariar esses que nos trouxeram
até aqui e que nos dizem para partir para outra terra.
Aí nos ganhamos.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
"Nós geralmente descobrimos o que fazer
percebendo aquilo que não devemos fazer.
E provavelmente aquele que nunca
cometeu um erro nunca fez uma
descoberta."
Samuel Smiles
N.: 23 de dezembro de 1812, Escócia
F.: 16 de abril de 1904
A nossa Escola em números
Desde o ano letivo de
1994/1995, a revista Schola
divulga alguns dados estatísticos
que permitem uma avaliação
global e sistematizada da
evolução da vida interna da nossa
escola.
Dando continuidade a esse
trabalho, atualizam-se com os
números relativos ao ano letivo de
2013/2014; expõem-se os dados
evolutivos do sucesso da
população escolar e das
preferências em relação às
opções dos alunos nos últimos
anos, entre outros.
1- Sucesso escolar
Registam-se, de seguida, os dados relativos às percentagens de
sucesso escolar obtido pelos alunos. Divide-se essa apresentação por
ciclos de ensino e anos de escolaridade.
1.1 - Ensino Básico - 3.º Ciclo - % de alunos que transitaram/concluíram
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Evolução do sucesso
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64%
71%
59%
77%
77%
76%
94%
87%
70%
71%
78%
68%
83%
83%
82%
68%
86%
73%
83%
99%
96%
94%
92%
93%
99%
97%
99%
71%
83%
60%
78%
71%
82%
80%
82%
80%
86%
69%
78%
77%
72%
61%
66%
94%
87%
92%
91%
91%
99%
94%
93%
99%
99%
98%
73%
79%
75%
93%
88%
77%
81%
88%
84%
89%
84%
89%
95%
87%
86%
82%
100%
93%
88%
85%
79%
100%
86%
100%
96%
88%
97%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
86/87
87/88
88/89
89/90
90/91
91/92
92/93
93/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
9ºAno 8ºAno 7ºAno
Ano letivo 7ºAno 8ºAno 9ºAno
86/87 64% 71% 73%
87/88 71% 83% 79%
88/89 59% 60% 75%
89/90 77% 78% 93%
90/91 77% 71% 88%
91/92 76% 82% 77%
92/93 94% 80% 81%
93/94 87% 82% 88%
94/95 70% 80% 84%
95/96 71% 86% 89%
96/97 78% 69% 84%
97/98 68% 78% 89%
98/99 83% 77% 95%
99/00 83% 72% 87%
00/01 82% 61% 86%
01/02 68% 66% 82%
02/03 86% 94% 100%
03/04 73% 87% 93%
04/05 83% 92% 88%
05/06 99% 91% 85%
06/07 96% 91% 79%
07/08 94% 99% 100%
08/09 92% 94% 86%
09/10 93% 93% 100%
10/11 99% 99% 96%
11/12 97% 99% 88%
12/13 99% 98% 97%
1.2 - Ensino Secundário (10.º e 11.º anos) - % de alunos que transitaram
68%74%
76%76%
87%84%84%85%
81%77%78%
61%73%
69%93%
57%76%
85%84%
95%99%
88%90%
94%98%
97%96%
71%88%
74%83%
95%83%
96%90%
95%96%
80%79%
87%83%
90%82%
81%92%
99%94%
97%93%
87%98%
96%97%
93%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
86/8787/8888/8989/9090/9191/9292/9393/9494/9595/9696/9797/9898/9999/0000/0101/0202/0303/0404/0505/0606/0707/0808/0909/1010/1111/1212/13
11ºAno 10ºAno
Ano letivo 10ºAno 11ºAno
86/87 68% 71%
87/88 74% 88%
88/89 76% 74%
89/90 76% 83%
90/91 87% 95%
91/92 84% 83%
92/93 84% 96%
93/94 85% 90%
94/95 81% 95%
95/96 77% 96%
96/97 78% 80%
97/98 61% 79%
98/99 73% 87%
99/00 69% 83%
00/01 93% 90%
01/02 57% 82%
02/03 76% 81%
03/04 85% 92%
04/05 84% 99%
05/06 95% 94%
06/07 99% 97%
07/08 88% 93%
08/09 90% 87%
09/10 94% 98%
10/11 98% 96%
11/12 97% 97%
12/13 96% 93%
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0% 0% 0%
77%
96%
88%87%92%
85%
100%
88%83%
87%83%
89%
100%
56%52%
56%
72%
98%
59%
100%
71%
84%
98%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
86/8
7
87/8
8
88/8
9
89/9
0
90/9
1
91/9
2
92/9
3
93/9
4
94/9
5
95/9
6
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
02/0
3
03/0
4
04/0
5
05/0
6
06/0
7
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
11/1
2
12/1
3
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
86/8
7
87/8
8
88/8
9
89/9
0
90/9
1
91/9
2
92/9
3
93/9
4
94/9
5
95/9
6
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
05/0
6
06/0
7
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
11/1
2
12/1
3
Evolução do sucesso
1.3 - Ensino Secundário (12.º ano) - % de alunos que concluíram
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
86/8
787/8
888/8
989/9
090/9
191/9
292/9
393/9
494/9
595/9
696/9
797/9
898/9
999/0
000/0
102/0
303/0
404/0
505/0
606/0
707/0
808/0
909/1
010/1
111/1
212/1
3
Evolução do sucesso
Ano letivo 12º Ano
86/87 0%
87/88 0%
88/89 0%
89/90 77%
90/91 96%
91/92 88%
92/93 87%
93/94 92%
94/95 85%
95/96 100%
96/97 88%
97/98 83%
98/99 87%
99/00 83%
00/01 89%
02/03 100%
03/04 56%
04/05 52%
05/06 56%
06/07 72%
07/08 98%
08/09 59%
09/10 100%
10/11 71%
11/12 84%
12/13 98%
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1.4 - Ensino Profissional / Educação e Formação - % de alunos que
concluíram
81%
95% 95%
79%
89%
82%
93%89%
57%50%
88%83%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
08 / 1
1
09 / 1
2
10 / 1
3
Técnico de Contabilidade Animador Sociocultural Técnico de Turismo
Técnico de Comércio Técnico de Eletrótecnia Técnico de Secretariado
0%
20%
40%
60%
80%
100%
08 / 1
1
09 / 1
2
10 / 1
3
Evolução do sucesso
100%
87%
100%
60%
80%
100%
09 / 1
1
10 / 1
2
10 / 1
1
Eletricidade
Jardinagem
Eletricidade e Instalações
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
2 - População escolar
2.1 - Alunos matriculados
2.1.1 - Frequência por ano letivo
923 913 911 882 859914
959 965 9871033
953
812
655
0
200
400
600
800
1000
1200
01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
Nº
de A
lunos
Ano letivo 7ºAno 8ºAno 9ºAno 10ºAno 11ºAno 12ºAno CEF EFA-B EFA-S Total
01/02 166 177 112 223 109 136 0 0 0 923
02/03 160 152 131 234 140 96 0 0 0 913
03/04 103 121 143 252 166 126 0 0 0 911
04/05 126 95 89 190 205 177 0 0 0 882
05/06 77 114 92 195 156 225 0 0 0 859
06/07 123 84 114 205 198 190 0 0 0 914
07/08 99 124 96 209 180 185 28 16 22 959
08/09 103 95 116 228 184 174 12 16 37 965
09/10 77 101 102 240 200 194 18 0 55 987
10/11 78 72 118 250 235 210 30 0 40 1033
11/12 77 78 102 207 245 229 15 0 0 953
12/13 55 79 87 158 198 235 0 0 0 812
13/14 50 58 83 75 109 124 0 0 156 655
0
500
1000
1500
Evolução da frequência
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
2.1.2 - Frequência por ano de escolaridade - Ensino regular
0
50
100
150
200
250
300
7ºAno 8ºAno 9ºAno 10ºAno 11ºAno 12ºAno
Nº
de A
lunos
01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08
08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
2.1.3 - Alunos inscritos em 2013/2014 por ano de escolaridade
7.º Ano
8%
8.º Ano
9%
9.º Ano
13%
10.º Ano
19%11.º Ano
23%
12.º Ano
28%
Nº Alunos
50
58
83
126
154
184
655
11.º Ano
12.º Ano
Total
Anos
7.º Ano
8.º Ano
9.º Ano
10.º Ano
0
200
400
600
800
1000
1200
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução dos totais
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 12
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
7º 8º 9º 10º 11º 12º
1986/1987 245 132 92 118 55 0 469 173
1987/1988 242 172 111 114 93 0 525 207
1988/1989 255 182 159 151 74 0 596 225
1989/1990 175 189 145 166 92 26 509 284
1990/1991 273 220 155 144 111 24 648 279
1991/1992 180 256 175 130 140 76 611 346
1992/1993 204 175 235 177 139 103 614 419
1993/1994 177 208 180 195 153 52 565 400
1994/1995 283 162 178 177 135 164 623 476
1995/1996 260 228 158 178 141 131 646 450
1996/1997 187 210 215 174 130 153 612 457
1997/1998 187 185 166 160 143 147 538 450
1998/1999 166 148 150 154 113 141 464 408
1999/2000 144 166 133 170 175 117 443 462
2000/2001 169 132 126 151 124 102 427 377
2001/2002 166 177 112 223 109 136 455 468
2002/2003 136 151 131 221 137 117 418 475
2003/2004 103 121 143 252 166 126 367 544
2004/2005 126 95 89 190 205 177 310 572
2005/2006 77 114 92 195 156 225 283 576
2006/2007 123 84 114 205 198 190 321 593
2007/2008 99 124 96 209 180 185 319 574
2008/2009 103 95 116 228 184 174 314 586
2009/2010 77 101 102 240 200 194 280 634
2010/2011 78 72 118 250 235 210 268 695
2011/2012 77 78 102 207 245 229 257 681
2012/2013 55 79 87 158 198 235 221 591
2013/2014 50 58 83 126 154 184 191 464
812
988
957
Bás Sec
1096
914
882
Anos de escolaridadeTotal
732
927
1069
804
642
900
905
1033
963
1099
872
893
911
Anos letivos
655
923
859
914
821
793
965
938
893
0
100
200
300
400
500
600
700
800
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução Básico e Secundário
Bás
Sec
P Á G I N A | 13 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
245
242 255
175
273
180 20
4
177
283
260
187
187
166
144 16
9
166
136
103 12
6
77
123
99 103
77 78 77
55 50
0
50
100
150
200
250
30019
86/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 7º ano
132
172
182
189 22
0 256
175 20
8
162
228
210
185
148 16
6
132
177
151
121
95
114
84
124
95 101
72 78 79
58
0
50
100
150
200
250
300
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 8º ano
92
111
159
145 155 17
5
235
180
178
158
215
166
150
133
126
112 13
1 143
89 92
114
96
116
102 11
8
102
87 83
0
50
100
150
200
250
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 9º ano
118
114
151 166
144
130
177 19
5
177
178
174
160
154 170
151
223
221 25
2
190
195
205
209 22
8 240
250
207
158
126
0
50
100
150
200
250
300
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 10º ano
55
93
74
92
111 14
0
139 153
135
141
130 143
113
175
124
109 13
7 166
205
156
198
180
184 200 23
5
245
198
154
0
50
100
150
200
250
300
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 11º ano
0 0 0
26 24
76
103
52
164
131 15
3
147
141
117
102
136
117 126
177
225
190
185
174 19
4 210 22
9
235
184
0
50
100
150
200
250
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Evolução do 12º ano
642 73
2 821
793 92
7
957 10
33
965 10
99
1096
1069
988
872
905
804 92
3
893
911
882
859 914
893
900
914 963
938
812
655
0
200
400
600
800
1000
1200
1986/1987
1987/1988
1988/1989
1989/1990
1990/1991
1991/1992
1992/1993
1993/1994
1994/1995
1995/1996
1996/1997
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008
2008/2009
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
Alunos matriculados
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 14
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
3 - Preferências dos alunos
3.1 - Ensino Secundário - 10.º ano de escolaridade
3.1.1 - Opção em relação ao tipo de Curso
77%
77%
64% 67%
79%
74%
50% 59
%
58%
68%
66%
32%
23%
23%
36%
33%
21% 26
%
50%
41%
42%
32%
34%
68%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
02/0303/0404/0505/0606/0707/0808/0909/1010/1111/1212/1313/14
C C H
C T/C P
Legenda:
C C H- Cursos Científico-Humanísticos
C T / C P- Cursos Tecnológicos / Cursos Profissionais
3.1.2 - Opção em relação ao tipo de
Curso Científico-Humanísticos
Ano letivo C T C S E LH Total
02/03 111 53 26 190
03/04 135 44 20 199
04/05 76 30 21 127
05/06 88 18 21 127
06/07 101 23 31 155
07/08 90 21 40 151
08/09 85 0 29 114
09/10 108 9 28 145
10/11 94 18 29 141
11/12 85 14 41 140
12/13 66 16 30 112
13/14 55 0 20 75
Ano letivo C C H C T/C P
02/03 77% 23%
03/04 77% 23%
04/05 64% 36%
05/06 67% 33%
06/07 79% 21%
07/08 74% 26%
08/09 50% 50%
09/10 59% 41%
10/11 58% 42%
11/12 68% 32%
12/13 66% 34%
13/14 32% 68%
P Á G I N A | 15 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
02/0303/0404/0505/0606/0707/0808/0909/1010/1111/1212/1313/14
C T C S E C S H / L H
Legenda:
C T- Ciências e Tecnologias
C S E- Ciências Socioeconómicas
C S H / L H- Ciências Sociais e Humanas / Línguas e Humanidades
Curso 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
C T 58% 68% 60% 69% 65% 60% 75% 74% 67% 61% 59% 73%
C S E 28% 22% 24% 14% 15% 14% 0% 6% 13% 10% 14% 0%
C S H / L H 14% 10% 17% 17% 20% 26% 25% 19% 21% 29% 27% 27%
3.1.3 - Opção em relação ao tipo de Cursos Tecnológicos
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13
T Adm T Com T Despor Legenda: T Adm- Curso Tecnológico de Administração
T Com- Curso Tecnológico de Comunicação
T Despor- Curso Tecnológico de Desporto
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 16
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Ano letivo T. Adm T Com Desporto Total
00/01 51 10 0 61
01/02 64 15 0 79
02/03 57 0 0 57
03/04 47 13 0 60
04/05 48 0 25 73
05/06 50 0 20 70
08/09 0 0 26 26
09/10 0 0 27 27
10/11 0 0 45 45
11/12 0 0 64 64
12/13 0 0 37 37
Curso 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13
T Adm 30% 27% 23% 18% 24% 25% 0% 0% 0% 0% 0%
T Com 6% 6% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
T Despor 0% 0% 0% 0% 13% 10% 11% 8% 19% 31% 22%
3.1.4 - Opção em relação ao tipo de Curso Profissional
0%
5%
10%
15%
20%
25%
CONT ASC TAR COM ELECT SEC GDESP IGEST
06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
Legenda: CONT- Curso Profissional de Técnico de Contabilidade
ASC- Curso Profissional de Animador Sociocultural
TAR- Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural
COM- Curso Profissional de Técnico de Comércio
ELECT- Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia
SEC- Curso Profissional de Técnico de Secretariado
GDESP- Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva
IGEST- Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão
P Á G I N A | 17 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Ano letivo CONT ASC TAR COM ELECT SEC GDESP IGEST
06/07 13% 12% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
07/08 9% 8% 9% 0% 0% 0% 0% 0%
08/09 7% 8% 9% 9% 8% 0% 0% 0%
09/10 7% 8% 8% 0% 0% 7% 0% 0%
10/11 8% 7% 8% 0% 0% 0% 0% 0%
11/12 0% 7% 0% 0% 0% 7% 18% 0%
12/13 0% 0% 13% 0% 0% 0% 0% 16%
13/14 0% 0% 20% 0% 0% 0% 21% 0%
3.2 - Ensino Secundário - Nº de alunos a frequentar em 2013/2014 os
cursos nos 11º e 12º anos de escolaridade
Legenda: C T- Ciências e Tecnologias
C S E- Ciências Socioeconómicas
C S H / L H- Ciências Sociais e Humanas / Línguas e Humanidades
CP - ASC- Curso Prof. de Animador Sociocultural
CP - TS- Curso Prof. de Técnico de Secretariado
CP - TIG- Curso Prof. de Técnico Informática de Gestão
CP - TAR- Curso Prof. Técnico de Turismo Ambiental e Rural
CP - G. DESP- Curso Prof. Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Ano C T C S E C S H CP ASC CP TS CP TIG CP TAR G.DESP TOTAL
11.º 65 15 29 0 0 23 22 0 154
12.º 75 16 33 15 10 0 0 35 184
4 - Quadro de Excelência e de Valor / Mérito
4.1 - Quadro de excelência
1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005
Total Total Total Total Total Total Total
3.º Ciclo 9 10 11 16 8 7 8
Secundário 5 3 3 7 5 9 8Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
3.º Ciclo 1,94% 2,26% 2,58% 3,52% 1,91% 1,91% 2,58%
Secundário 1,23% 0,65% 0,80% 1,50% 1,05% 1,65% 1,40%
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 18
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
3.º Ciclo
Secundário
3.º Ciclo
Secundário
2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Total Total Total Total Total Total Total
11 11 13 12 6 22 26
12 14 20 17 21 53 61Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
3,89% 3,43% 4,08% 3,82% 1,91% 8,21% 10,12%
2,08% 2,36% 3,48% 2,90% 3,58% 7,63% 8,96%
3.º Ciclo
Secundário
3.º Ciclo
Secundário
2012/2013
Total
32
67Percentagem
14,48%
11,34%
9 10 11 168 7 8 11 11 13 12
6
22 2632
5 3 37
5 9 812 14
20 17 21
5361
67
0
20
40
60
80
100
120
Quadro de Excelência
Secundário
3.º Ciclo
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Quadro de Excelência
Secundário
3.º Ciclo
4.2 - Quadro de valor / mérito
2010/2011 2011/2012 2012/2013
Total Total Total
3.º Ciclo 1 6 34
Secundário 42 34 108Percentagem Percentagem Percentagem
3.º Ciclo 0,37% 2,33% 15,38%
Secundário 6,04% 4,99% 18,27%
P Á G I N A | 19 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
1 6
3442 34
108
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2010/2011 2011/2012 2012/2013
Quadro de Valor/Mérito
Secundário
3.º Ciclo
0,37%2,33%
15,38%
6,04% 4,99%
18,27%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
2010/2011 2011/2012 2012/2013
Quadro de Valor/Mérito
Secundário
3.º Ciclo
5 - Pessoal Não Docente - Variação do número de pessoal não docente
pelas diversas categorias profissionais
0
4
8
12
16
20
24
28
01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
Nº de Funcionários
PT P0AE POC PGN
Legenda: PT- Pessoal Técnico
POAE- Pessoal Operário/ Ação Educativa
POC- Pessoal Operário/Cozinha
PGN- Pessoal Guarda Noturno (EXTINTO)
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Ano letivo PT P0AE POC PGN Total
01/02 7 24 4 1 36
02/03 7 24 4 2 37
03/04 7 24 4 1 36
04/05 7 24 4 2 37
05/06 7 24 4 2 37
06/07 7 24 4 2 37
07/08 7 24 4 1 36
08/09 7 24 4 0 35
09/10 7 23 4 0 34
10/11 7 23 4 0 34
11/12 7 23 4 0 34
12/13 7 23 4 0 34
13/14 7 23 4 0 34
32
34
36
38
Evolução do n.º de pessoal não docente
6 - Pessoal Docente - Variação do número de docentes por grupo de
recrutamento
0
2
4
6
8
10
12
14
290 E
MRC
300 P
ORT
320
FRC
330
ING
400
HIS
T
410
FIL
420
GEO
430
Eco
e C
ont
500 M
AT
510 C
FQ
520
BG
530
ET
540
El
ectr
550
INF
600
AV
620
E
F
Nº d
e D
ocen
tes
02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
02/03 1 12 8 9 5 5 4 6 8 10 7 6 1 1 3 9 95
03/04 1 13 9 9 5 5 5 9 9 9 8 6 1 1 3 9 102
04/05 2 12 7 9 5 5 3 7 9 9 9 5 1 2 3 9 97
05/06 1 10 5 7 4 5 3 6 9 8 8 5 1 2 2 9 85
06/07 2 9 5 7 4 5 3 7 11 7 7 4 1 2 2 10 86
07/08 2 9 5 7 5 6 4 8 11 8 8 5 2 2 3 10 95
08/09 2 11 6 8 6 7 4 6 12 9 8 3 2 3 2 9 98
09/10 1 10 6 9 6 8 5 8 12 9 10 5 5 2 2 10 108
10/11 1 12 5 9 6 8 5 9 12 9 13 4 3 2 2 12 112
11/12 1 9 5 9 5 8 4 6 11 7 11 3 1 2 2 12 96
12/13 1 7 5 7 4 5 3 5 9 6 6 3 1 2 1 9 74
13/14 1 7 5 6 3 3 3 5 8 6 7 4 2 1 7 68
13/14 0% -22% 0% -33% -40% -63% -25% -17% -27% -14% -36% 33% -100% 0% -50% -42% -23%
540
Electr
550
INF
600
AV
620
EFTotal
410
FIL
420
GEO
430
Eco e
Cont
500
MAT
510
CFQ
520
BGAno letivo
290
EMRC
300
PORT
320
FRC
330
ING
420
GEO
530
ET
400
HIST
410
FIL
400
HIST
Ano letivo500
MAT
510
CFQ
520
BG
530
ET
620
EFTotal
550
INF
290
EMRC
300
PORT
320
FRC
330
ING
600
AV
540
Electr
430
Eco e
Cont
0
100
200
Evolução do n.º de pessoal docente
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Os sítios da Escola
A página da Escola
http://www.esec-barcelinhos.rcts.pt/
A plataforma Moodle da Escola
http://escbarcelinhos.net/moodle2013/
O blog das atividades da Escola
http://esbarcelinhos.blogspot.pt/
A Escola na Agenda Cultural de Barcelos
http://agenda.barcelos.pt/
O blog dos 25 anos da Escola
http://es3barcelinhos25anos.blogspot.pt/
A Escola no facebook
https://www.facebook.com/escolasecundariabarcelinhos.barcelinhos
O blog da biblioteca da Escola
http://bibliobarcelinhos.blogspot.pt/
A biblioteca da Escola no facebook
https://www.facebook.com/escolasecundariabarcelinhos.barcelinhos
O blog do Clube da Língua Portuguesa
http://clp-esb.blogspot.pt/
O blog de Inglês
http://barcelinhosinenglish.blogspot.pt/
O blog do Clube de Proteção Civil
http://clubeproteccaocivilescs3barcelinhos.blogspot.pt/
O blog da Revista Schola
http://revistaschola.blogspot.pt/
O blog de apoio ao PESES
http://escbarcelinhos.net/peses/
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
"Que nada nos limite. Que nada nos defina.
Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja
a nossa própria substância."
Simone de Beauvoir
N.: 9 de janeiro de 1908, Paris
F.: 14 de abril de 1986, Paris
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Dia Internacional da Filosofia
O subdepartamento de
Filosofia e Formação Pessoal
comemorou o dia Internacional da
Filosofia, no dia 17 de Novembro,
na Biblioteca da Escola Secundária
de Barcelinhos.
Do programa constou a
declamação de poesia, a
representação de excertos da
"Apologia de Sócrates" e um recital
de música de intervenção.
Participaram nesta atividade,
que teve como objetivo principal
sensibilizar os alunos para a
importância cada vez maior da
disciplina de Filosofia numa
sociedade muitas vezes acrítica e
conformista, os alunos dos 10º e
11º anos."
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Dia Internacional da Língua Materna
O Dia Internacional da
Língua Materna, proclamado
pela UNESCO a 17 de
novembro de 1999, comemora-
se, anualmente, a 21 de
fevereiro. Este dia,
reconhecido formalmente pela
Assembleia Geral das Nações
Unidas, tem como objetivo
promover o multilinguismo, a
diversidade linguística e cultural.
A Biblioteca Escolar
António Ferraz associou-se a
estas comemorações que
contaram com a colaboração
dos alunos dos 11º e 12º anos.
Após uma breve
explicação sobre o significado
deste dia, pela coordenadora
da biblioteca, alunos e
professores declamaram poemas dos mais consagrados poetas
Portugueses. Houve a preocupação de ler poesia em linguagem arcaica e
contemporânea, selecionada pela Professora de Português Ana Reis, no
sentido de sensibilizar os alunos para a origem e evolução do Português
como Língua Materna.
A sessão continuou com a visualização de um vídeo, realizado pelas
alunas do 12º B, intitulado "As pessoas de Pessoa".
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Direitos Humanos e Amnistia Internacional na
Escola Secundária de Barcelinhos
Maratona de cartas,
Dança e Palestra sobre os
Direitos Humanos e Conto
Solidário, foram algumas das
atividades dinamizadas pela
Biblioteca Escolar Dr. António
Ferraz. Professores e alunos
envolveram-se intensamente
nesta luta pelos Direitos
Humanos.
A turma do 11º A
apresentou, para toda a escola,
a "Dança dos Direitos"; depois
voltou a atuar, juntamente com
as escolas do concelho, na
Biblioteca Municipal. Neste
momento foi feita a recolha de
milhares de cartas, assinadas
pelos alunos, apelando à
defesa dos Direitos Humanos.
A par desta iniciativa,
decorreu na Biblioteca, ao
longo da semana, a Feira do
Livro.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Encontro com... Hugo Teixeira, Ilustrador
Numa iniciativa da
Biblioteca Escolar, em
articulação com a editora ASA
e coordenação da Dr.ª Ana
Rocha, decorreu, na Biblioteca
Escolar Dr. António Ferraz, um
encontro com o ilustrador Hugo
Teixeira e as nossas turmas do
7º ano.
Ao longo da sessão,
Hugo Teixeira captou a atenção
dos alunos e docentes com a
sua simpatia e o gosto de
quem faz “tão bem” aquilo que
tanto gosta. O ilustrador falou-
-nos dos seus livros: “Mahou”,
“Origem da Magia” e “Perdidos
no Tempo” nos quais Ana
Vidazinha é autora dos textos.
O criador, natural de
Amarante, confidenciou-nos
que o gosto e paixão pela ilustração
começaram no primeiro dia de aulas e,
a partir daí, nunca mais parou. No final,
houve lugar às habituais perguntas e a
uma sessão de autógrafos muito
original.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Mês das BE's - Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
Visitas guiadas à biblioteca, concurso de marcadores e cartaz.
Dia aberto: oficina de escrita criativa e sessão de leitura pública.
Estas foram as atividades
realizadas ao longo do mês das
bibliotecas (outubro).
Os alunos do 7º ano, turma
B, participaram na oficina de
escrita criativa dinamizada pelos
alunos do 11º A.
Dramatização de excertos
de obras de autores portugueses
(Luís Vaz de Camões, Eça de
Queirós e Fernando Pessoa) com
o propósito de lembrarmos o dia
do livro português.
Num ambiente
descontraído e acolhedor, o
público assistiu a sessões de
leitura pública pelos alunos do 12º
B, enquanto saboreava uma
chávena de chá recordando os
momentos do "Chá de livros".
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Parlamento de jovens 2014
À semelhança dos anos
anteriores, decorreu a 12.jan.2014,
no auditório da escola, o simulacro
do Parlamento dos Jovens.
Participaram nesta sessão 12 listas
de alunos do ensino secundário que
debateram, com muita qualidade,
elevação e respeito pelos outros, o
tema: Crise Demográfica (emigração,
natalidade e envelhecimento). O
plenário contou com a presença do
Diretor da escola, Dr. António
Carvalho, do deputado da Assembleia
da República do PSD, Dr. Nuno Reis
(que presidiu aos trabalhos), da responsável pelo Instituto Português do
Desporto e Juventude, Dr.ª Glória Teixeira e do representante da GNR de
Barcelinhos, Alferes Rodrigues.
Depois de uma semana de campanha eleitoral, efetuou-se, no dia
22 de Janeiro, na Biblioteca Dr. António Ferraz da Escola Secundária de
Barcelinhos, a Sessão Escolar do Parlamento dos Jovens.
Depois de apresentadas e discutidas as propostas de cada lista, os
25 deputados presentes votaram 3 medidas de recomendação e elegeram
os alunos Patrícia Briote (12º D), Luís Simões (10º B) e Alexandre
Rodrigues (10º A) para representarem a Escola Secundária de Barcelinhos
na Sessão Distrital que terá lugar no
Instituto Português do Desporto e
Juventude, em Braga. Parabéns a
todos os deputados pela forma
civilizada e responsável participação
neste projeto da Assembleia da
República que a todos deve servir de
exemplo.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
A Escola Secundária de Barcelinhos atribuiu, no dia 10 de
Dezembro de 2013, um Patrono à sua Biblioteca Escolar
Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz
A cerimónia singela,
mas de grande importância
para a comunidade educativa
bem como para todos os
barcelinenses, consistiu no
descerramento de uma placa
alusiva à efeméride, e de
uma foto do Patrono – Dr.
António Ferraz - no interior
de Biblioteca.
Na cerimónia estiveram
presentes a Senhora
Vereadora da Educação, Dr.ª
Armandina Saleiro e a sua
Assessora, Maria da Paz
Faria, o Pe. António Júlio
Trigueiros, Fernanda Freitas,
Bibliotecária Interconcelhia,
Dr. Victor Pinho, Bibliotecário
Municipal, professores e alunos,
entre outros convidados.
António Miguel da Costa
Almeida Ferraz nasceu a 3 de
outubro de 1855, na Casa do
Tanque, em Barcelinhos, onde
sempre viveu, tendo falecido em
fevereiro de 1916.
Formou-se em Medicina
pela Escola Médico Cirúrgica do
Porto e foi médico-cirurgião em
Barcelos, que exercia apenas por
caridade junto dos mais
desfavorecidos, a quem não só
receitava, como ajudava
discretamente na compra dos
respetivos medicamentos. Foi
Sócio do Instituto de Coimbra.
Foi administrador do
concelho de Barcelos, vereador e
vice-presidente da Câmara
Municipal de Barcelos desde
1899, sob a presidência do seu
patrício e amigo devotado, Dr.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
José Júlio Vieira Ramos. É
durante o seu mandato e por sua
iniciativa que é reconstruído, em
1905, o belíssimo Pelourinho
gótico, de que Barcelos se pode
ainda hoje orgulhar, e que se
achava desmontado e com as
suas peças dispersas. Fez,
igualmente, parte do grupo de
barcelenses que muito pugnou
para que o Paço dos Duques
fosse conservado e restaurado.
Foi Provedor da Santa
Casa da Misericórdia de 1899 a
1904 e secretário do Asilo do
Menino Deus. Escritor, historiador
local e genealogista, deixou
quase toda a sua obra inédita.
Escreveu "Apontamentos
para a História do Concelho de
Barcelos", manuscrito em 10
volumes in folio; "Estudo histórico
e genealógico de algumas
famílias barcelenses", manuscrito
in folio; "Notícias genealógicas",
extrato de vários nobiliários,
manuscrito in folio e "A Casa
Manuelina do Largo José Novaes,
em Barcelos", manuscrito in
quarto ilustrado com fotografias.
Deixou ainda alguns trabalhos de
genealogia e heráldica, bem
como numerosos artigos
dispersos por diversos periódicos
locais, de que se destacam o
"Commercio de Barcellos", a
"Barcellos Revista" e "A
Lágrima."
(In "Apontamentos para a História de Barcelos", da autoria do Dr. António Miguel da
Costa Almeida Ferraz, cujo 1º volume foi apresentado a 24 de Maio de 2013.)
A abrir a cerimónia, o Diretor da Escola, Dr. António Carvalho, deu
as boas vindas a todos os presentes, enaltecendo todo o trabalho da
equipa da Biblioteca Escolar. Depois do Pe. António Júlio Trigueiros
evidenciar o percurso notável de Dr. António Ferraz, a Senhora Vereadora
da Educação, Dr.ª Armandina Saleiro, felicitou a direção da Escola e a
Biblioteca "pela escolha particularmente feliz" do patrono, manifestando
"orgulho em participar neste ato cívico de relembrar este ilustre
barcelinense". Referiu ainda que António Ferraz foi "um homem importante
no seu tempo e para o seu tempo", mas "o seu legado vai muito para
além disso".
Por sua vez, a coordenadora da Biblioteca, Florinda Bogas,
expressou a satisfação da equipa da BE pela concretização do objetivo -
atribuir à Biblioteca um patrono oriundo de Barcelinhos – e, em simultâneo,
perpetuar na nossa memória coletiva o nome de tão distinto barcelinense.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Por fim, um sobrinho neto do homenageado descerrou uma
fotografia do Dr. António Ferraz agradeceu, em nome da família, o gesto
simbólico da escola oferecendo um cd com o primeiro volume manuscrito
da principal obra deste grande historiador de Barcelos.
Ao longo da cerimónia houve ainda lugar para a participação dos
alunos com leitura de um texto alusivo ao espaço da Biblioteca, pela aluna
Alda Andrade e um momento musical, em que atuaram os alunos do 11º e
12º anos.
Esta homenagem ao Dr. António Ferraz surge na sequência da
deliberação do Conselho Pedagógico tomada em reunião de 23 de
outubro de 2013.
Dr. António Ferraz, Patrono da Biblioteca Escolar
Texto criado e lido, pela Alda Andrade, na atribuição do Patrono da BEAF
em 10 de Dez. de 2103
Diziam-me, a cada passo meu, que o grande "segredo não é correr
atrás das borboletas...". Esse segredo reside, sim, em zelosamente
"cuidar do jardim para que elas venham até ele".
Sentia-me abençoada por me terem adestrado tão nobre lição, não
obstante nem sempre compreender toda a profundidade deste tão
fascinante ensinamento.
Hoje, por mera eventualidade do acaso, questionei-me acerca
dessa tão afamada máxima que em criança me impuseram, como se de
uma pesada herança, que de pais para filhos, ao longo de incontáveis
gerações, vai passando, se tratasse. Lembrei-me, então, de um sítio
onde, afincadamente, muitos eram os que com deleite cultivavam
esplendorosos jardins, ainda que sem os artifícios típicos de jardineiros ou,
até mesmo, sem uma única planta. Um local onde as flores não tinham
pétalas nem folhas, mas, sim, páginas; e as árvores, frondosas e
magnificentes, não tinham ramos, mas prateleiras, ebriamente carregadas
de folhas. Era um jardim de sabedoria... E as borboletas? Essas cresciam
por cada folha que pisavam, amadureciam por cada ramo que passavam.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Mas... Enquanto me evadia pelos pensamentos, deparei-me com o
mais inesperado dos cenários: afinal, passei a vida a ouvir conselhos para
que cuidasse de um jardim onde as borboletas lá fossem parar; mas não
me deram a lição toda... Não me ensinaram que as borboletas não
nascem borboletas, nem que as flores não nascem flores. Muito antes de
as borboletas adquirirem toda a sua magnificência, ou de as flores se
tornarem tão belas como os poetas as cantam, há uma fase de indubitável
preponderância: o crescimento! E foi isso que não me ensinaram... Não
me deram a conhecer a existência de locais como o que de momento
piso, no qual diariamente pessoas se esfalfam, dando extenuantemente o
que têm e o que não têm, concretizando o impensável e alcançando o
inalcançável, cultivando e dando vida a este esplendoroso jardim.
E neste momento, perguntar-se-iam, certamente: "Mas não foi isso
que te ensinaram?". Ao que eu prontamente respondo: Não. Não me
ensinaram que não podemos simplesmente cuidar e esperar que as
borboletas espontaneamente irrompam do nada. Ao invés disso, espaços
como este alimentam-nas ainda na sua fase mais precoce - a de larva-,
da qual todos sentem repúdio. Este espaço ampara-as quando não são
nada, quando ainda ninguém lhes reconhece valor, nem dá o que quer que
seja por elas. Este espaço fá-las crescer, renovando-se diariamente
enquanto aguardam, pacientemente, a metamorfose! E quando a
atingem... Libertam-nas. Deixam-nas voar livremente, tendo em mente
que consigo levam a verdadeira sabedoria da vida.
E é isto que tão virtuosa e honradamente este local faz: prepara
almas para a selva que se avizinha e ajuda as nossas asas a crescer, para
que um dia alcancemos a autonomia e a possibilidade de nos discernir no
seio de tantas e quantas almas sem alma...
Por tudo isto, não quero, de maneira alguma, que banalizem aquilo
que tão bem educa as centenas de borboletas que aqui nascem. E tenho
medo. Tenho medo que se esqueçam de toda a beleza e sabedoria que
este espaço em si encerra...
E se por acaso isso acontecer, se algum dia se convencerem de
que este espaço não é mais essencial, não tenham medo de se
lembrarem uns aos outros de quantas borboletas não já daqui saíram,
com um demarcado sorriso por entre as suas antenas. E por isso
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 34
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
lembrem-se de não deixarem de gostar deste espaço, porque a verdade é
que cuidam dele como ninguém... Lembrem-se. Lembrem-se, só isso!
Mas, no fim de contas, uma palavra basta - Parabéns! Parabéns
pelo infatigável trabalho que têm feito, os inúmeros esforços que têm
reunido para fazer desta biblioteca muito mais do que isso. Parabéns por a
tornarem uma irmandade de partilha de experiências, momentos e
sabedoria. Parabéns por formarem identidades e fazerem crescer as asas
de todos os que por aqui passam. E parabéns, por marcarem bem mais
do que uma cicatriz.
Dizer "obrigada" basta?
A tradição do São Martinho na Biblioteca
Foi com carinho
e ternura que os alunos
do 12º F receberam os
utentes do Centro
Social e Paroquial de
Barcelinhos.
Num ambiente
"familiar", acalorado
pelas castanhas, que
não podem faltar neste
dia, os idosos ouviram música tradicional e literatura popular. Muitos dos
presentes puderam ainda cantar as suas canções preferidas e completar
os provérbios alusivos ao dia de São Martinho, enquanto saboreavam um
chá quente acompanhado de bolinhos de castanha confecionados a
propósito.
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Semana da Internet Segura
Para comemorar a Semana
da Internet Segura 2014, a Escola
Secundária de Barcelinhos
organizou, ao longo da semana,
várias atividades, com o objetivo
de sensibilizar a Comunidade
Escolar sobre o uso da Internet.
Phishing, Homebanking, Compras
online, software livre, Redes
Sociais, Cyberbullying e Encontros
com Desconhecidos. Estes foram
alguns dos temas discutidos pelos
nossos convidados, o Inspetor da
Polícia Judiciária, Carlos Alves –
DIC, para o 3º ciclo, e o Agente
Costa, da GNR - Escola Segura,
para os alunos dos 10º e 11º
anos.
Esta atividade teve a
colaboração da Direção da
Escola, da Biblioteca e dos
Professores de TIC.
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Sermão de Santo António aos Peixes, interpretado por Diogo
Infante, no Teatro Gil Vicente, em Barcelos.
“Vos estis sal terrae” (Vós sois o sal da terra).
Foi com estas palavras que o grande ator, Diogo Infante, iniciou a
encenação, a solo, do “Sermão de Santo António aos Peixes”, da autoria
do Padre António Vieira, que teve lugar no teatro Gil Vicente.
Perante uma assistência constituída, maioritariamente, por alunos
do 11º ano da Escola Secundária de Barcelinhos, o ator cativou a
inteligência dos ouvintes usando, como seria de esperar, uma entoação de
voz extraordinária (a frase
interrogativa num tom mais alto, a
declarativa num tom mais baixo).
Os gestos, as interjeições e
exclamações, as pausas -
propositadas ou não - interpelaram
os ouvintes para a reflexão sobre
problemas muito atuais como a
corrupção, o poder e a tentação
desmedida.
Um texto de 1654 que não perdeu a atualidade, em que é criticada
a prepotência dos grandes que, como peixes, vivem do sacrifício de
muitos pequenos, os quais "engolem" e "devoram".
Este texto, proferido pelo Padre António Vieira em São Luís do
Maranhão, é marcado por rasgados laivos de ironia, e por um agudo
senso de observação sobre os vícios e vaidades do Homem, aqui
comparado aos peixes, na mais sábia alegoria. - “Vos estis sal terrae” !
[Diogo Infante a exaltar-se em latim fica ainda melhor].
O efeito do sal é impedir a corrupção: «...Ou é porque o sal não
salga, ou porque a terra se não deixa salgar».
Inesquecível!
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Clube de Robótica da Escola Secundária/3 de Barcelinhos
Desde o ano passado que alguns professores e alunos, entusiastas
da tecnologia, começaram a pensar criar um Clube de Robótica na nossa
escola. Assim, alguns alunos da turma do 11.º F e alguns professores
iniciaram o clube de robótica que tem funcionado desde o início deste ano
letivo às sextas-feiras das
16H30 às 18H30 na sala
14.
Até ao momento tem
sido uma experiência muito
interessante. Como clube
novo que é, o nosso
trabalho tem sido o de
"desembrulhar"
desenfreadamente os
“presentes” que nos
chegam pelo “correio” e de
experimentar montar as peças do puzzle com a ajuda de vídeos e tutoriais
que se encontram um pouco pela Internet.
Depois de montado o nosso robô, ficamos satisfeitos pelo sucesso
da tarefa, mas, por outro lado, sem rumo à vista. E agora? O que
fazemos?
A resposta foi-nos dada na forma de desafio. E que tal entrarem em
campeonatos?
Isso aguçou o espirito competitivo dos nossos alunos que aceitaram
o desafio sem medos.
Foi então que nos fomos preparando da melhor forma para entrar
em campeonatos. Primeiro pensamos no tema e a escolha foi unanime e
recaiu no futebol. - Futebol robótico - disseram eles.
- Parece-nos bem. - dissemos nós, os professores. A bem da verdade,
há que referir que existiram algumas vozes que queriam fazer robôs
destruidores, mas enfim, passamos à frente.
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O cenário será então um campo de futebol, uma baliza e, como só
temos um robô, e escolhemos como mascote, claro está, o nosso
Ronaldo com o seu número 7 nas costas.
Ora bem, pensamos nós, com um robô apenas, como vamos fazer
um desafio de futebol? Não há problema nenhum, fazemos um campo
com uma baliza e um robô comandado pelo Android a tentar meter golos
- disseram os nossos alunos.
Assim surgiu o nosso projeto. Motivados pela sua concretização, os
nossos alunos: caracterizaram o robô de Ronaldo; fizeram o campo de
futebol com mesas e programaram o robô para ser comandado através de
um smartphone com Android.
No final do segundo período mostrámo-lo à Escola e foram todos
convidados a experimentar tentar meter golos através do telemóvel com o
nosso robô.
Apareçam, participem nas atividades e entrem no clube de robótica.
Quem sabe se para o ano não estarão a vencer o campeonato de futebol
robótico a nível nacional?
Professor
Pedro Gonçalves
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Concurso Nacional de Leitura 2014
Realizou-se, dia 10 de janeiro,
a 1ª fase do Concurso Nacional de
Leitura, 8ª edição. Os livros de leitura
obrigatória para esta fase do
concurso foram os seguintes: "Uma
Viagem na Nossa Terra", de José
Rodrigues Miguéis e "Amor de
Perdição", de Camilo Castelo
Branco, para os 60 alunos inscritos
do ensino secundário; "A Turma", de
François Bégaudeau e "O Romance
da Raposa", de Aquilino Ribeiro,
foram os livros lidos pelos 58 alunos
do 3º ciclo.
De entre os participantes
sagraram-se vencedores os alunos:
Juliana Ferreira, 8º A; Márcia
Alexandra Antunes, 9º A; Bruna
Costa, 8º A e, como suplente, Marta Fonseca do 8º A, do 3º ciclo.
Ana Margarida Santos, 11º A; Adriana Cristina Batista, 11º A; Tânia
Lopes, 12º D e, como suplente, Ana Isabel Martins, 11º A, foram os
apurados do Secundário.
A segunda fase do CNL será realizada, a nível distrital, em data e
local a designar.
A todos os alunos participantes os nossos parabéns!
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Visita de estudo a Paris
Numa sociedade em constante movimento e transformação, onde surgem
oportunidades de emprego em qualquer ponto do mundo, torna-se fundamental,
não só compreender, mas também falar várias línguas. Por esse motivo,
desenvolvem-se, a nível europeu iniciativas de promoção das línguas, como o
Erasmus+*, por forma a sensibilizar, sobretudo os jovens, para a importância da
aprendizagem das línguas europeias e para o intercâmbio de vivências, através
de projetos que fomentam o contacto com outras línguas e culturas.
Para relembrar a importância da aprendizagem das línguas, celebra-se,
todos os anos, a 26 de setembro, o dia europeu das línguas, «o dia em que
celebramos a diversidade linguística da Europa e as vantagens de aprender
línguas estrangeiras. Defendemos ambas porque a diversidade linguística
constitui uma parte fundamental da nossa identidade cultural europeia e porque a
capacidade de falar várias línguas é um passaporte que abre um mundo de
oportunidades.» (Androulla Vassiliou, Comissária Europeia para a Educação, a
Cultura, o Multilinguismo e a Juventude). Destaca-se ainda a opinião de Ólöf
Ólafsdóttir, diretor na área da Cidadania e Participação Democráticas no
Conselho da Europa que salienta que «Mais do que nunca, as línguas e a
comunicação representam aspetos centrais da nossa sociedade. A aprendizagem
de línguas proporciona formas de abrir os nossos espíritos a novas perspetivas e
culturas».
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-13-875_pt.htm
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Foi precisamente no contexto da valorização das línguas
estrangeiras e para dar resposta ao desejo dos alunos que optaram pela
aprendizagem do francês no 7ºano de escolaridade, que surgiu o projeto
da realização de visita de estudo a França, com o intuito de contactar,
não só com os falantes da língua francesa, mas também com alguns
espaços emblemáticos da cultura e do lazer de um dos países fundadores
da Comunidade Europeia. Desta visita inesquecível, fica o testemunho do
Luís Guilherme Ferreira Simões, do 10ºB que integrou a visita.
Bom, toda esta aventura começou com cartazes, que nem sequer
por sonhos anunciavam o que havia de vir... Depois de muita preparação,
e de muitos se terem juntado nesta aventura, chegou o dia… o dia 10…
3,2,1, PARTIDA!
Foi uma viagem longa, sem dormir para uns e completamente a
dormir para outros, com piadas noite dentro, partidas, baton, e acima de
tudo, boa disposição! No dia 11, chegamos e fomos diretos para o
Futuroscope, onde disfrutamos ao máximo deste parque de diversões, e
claro, à noite, do fantástico espetáculo “aquático” e luminoso! Nos dias
seguintes, visitamos o Palácio de Versalhes – residência do «Rei Sol» -
que fica a 16 km de Paris – residência do Rei Sol – e estivemos em Paris,
a Cidade da Luz e do Amor, sempre guiados pelo papel que abanava
incessantemente no ar (pelo braço do nosso guia, o Sr. Tiago), como uma
bandeira que dança com o vento... Nesta bela cidade, visitamos o museu
do Louvre, e como não poderia deixar de ser… a Torre Eiffel, onde todos,
ou quase todos, tiraram uma foto, quer em frente à estrutura de ferro
(peso total de 10 100 toneladas), quer no 3º andar, para, quando
chegamos a Portugal, colocar como foto de perfil no Facebook !
Depois de uma descrição da viagem, julgo que seja a altura ideal
para falar do que realmente interessa: Para que foi esta viagem?
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A esta curta pergunta, eis que surge uma longa resposta: Esta
viagem, poderia ter sido como tantas outras, mas não foi! Foi uma viagem
divertida, mas que, de certo modo, nos ajudou a crescer e a ganhar uma
certa independência, a deixar, os pais “para trás” e a saber
desenvencilharmo-nos sozinhos, noutro país, com outra língua, e, e eis
que vem o mais importante, a desenvolver um espírito de camaradagem,
para com os alunos, mas também para com os professores, que ficaram
a ser vistos pelos alunos, num contexto sem ser o de sala de aula, o que,
de certo modo, contribui para a relação professor-aluno.
Para além de tudo isto, enriquecemo-nos culturalmente, e, para
alguns, desenvolvemos as capacidades de falar e compreender a língua
francesa.
Em suma, este grande grupo, foi a França para contactar com outra
cultura, outra língua, outros espaços, mas também para se divertir, sair do
seu ambiente, conhecer, explorar, sair do seio familiar e passar uns
curtos, mas BONS 6 dias, cansativos, mas que VALERAM A PENA! Julgo
que, tal como eu, todos os que partilharam desta aventura, ficaram com
recordações marcantes e desejam que para o ano haja mais, para outro
destino, para uma nova aventura!
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"O povo só precisa que lhe traduzam aquilo
que é escrito para ele não entender."
Jorge de Sena
N.: 2 de Novembro de 1919, Lisboa
F.: 4 de Junho de 1978, Califórnia
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RELAÇÃO ESTATÍSTICA ENTRE A MOTIVAÇÃO, PRÁTICA
DESPORTIVA E A CLASSIFICAÇÃO OBTIDA EM ALGUMAS
DISCIPLINAS ESCOLARES
estudo com alunos do ensino secundário
Domingos J. Lopes da Silva
Professor da Escola Secundária/3 de Barcelinhos
Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística e Apoio à Investigação
Introdução
Todo o aluno deve sentir-se motivado para aprender, todo o
professor tem como propósito central motivar os alunos para a sua
disciplina, proporcionando-lhes as bases metodológicas conducentes ao
sucesso. Os alunos motivados tomam iniciativa, manifestam entusiasmo,
curiosidade e interesse pelo processo de ensino-aprendizagem, enfrentam
desafios, sentem-se confiantes, aprendem mais e com maior
profundidade. Por sua vez, os alunos desmotivados são passivos, não se
interessam nem se esforçam, não se propõem a novos desafios,
abandonam com facilidade, repetem sistematicamente as mesmas e
ineficazes estratégias, têm comportamentos típicos de ansiedade,
aborrecimento e irritação, não aproveitam as oportunidades (Veiga et al.,
2003; Ribeiro, 2011; Bzuneck, 2013). A panóplia de ofertas, sobretudo
provenientes do meio exterior, nem sempre contribui da melhor maneira
para a motivação dos jovens pela vida escolar. E dentro da escola, parece
existir maior motivação para umas áreas disciplinares em detrimento de
outras. Porventura mais atrativas, algumas das ofertas externas à escola
que mais envolvem os jovens (tempo, dedicação e exigência) são o
computador/internet, atividades associativas e o desporto. Na escola
coabitam alunos desportistas e não-desportistas, mas dentro de cada
disciplina os critérios e as oportunidades de avaliação são exatamente os
mesmos para alunos do mesmo ano de escolaridade. Talvez este aspeto
deva ser merecedor de uma mais ampla reflexão e regulamentação.
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De uma forma geral, os alunos que frequentam o curso de ciências
e tecnologias têm melhores performances académicas do que os restantes
alunos. Associado a este facto está, inevitavelmente, a média mais
elevada de ingresso no ensino superior da maior parte dos cursos
relacionados com esta área do ensino secundário. Mas os alunos do curso
tecnológico de desporto são, na sua generalidade, ou desportistas de
competição ou praticantes com vivências desportivas regulares. Os alunos
do curso de ciências socioeconómicas procuram este curso pela maior
motivação que têm com os aspetos da micro e macroeconomia. Por sua
vez, os alunos do curso de ciências sociais e humanas, estão mais
vocacionados para a área das humanidades, ciências sociais e do
comportamento. Normalmente, decidem-se por este curso pela
impreparação, ou mesmo aversão, à matemática. No ensino secundário
os alunos deste curso frequentam a disciplina de Matemática Aplicada às
Ciências Sociais.
Com este estudo pretendemos avaliar a relação estatística que é
estabelecida entre a motivação, a prática desportiva e a classificação final
de ano letivo nas disciplinas de Educação Física, Português e Matemática,
quer em função do curso académico, quer do género quer da prática
desportiva, em alunos do ensino secundário, de cursos de carácter
regular.
Material e Métodos
A amostra é formada por um total de 274 alunos (118 rapazes e 156
raparigas) do ensino secundário da Escola Secundária/3 de Barcelinhos,
no decurso do ano letivo 2012-2013 (Tabela 1). Todos os sujeitos
frequentam o ensino regular. Para a realização deste estudo foi construído
um questionário, procurando obter informações relativas à identificação
pessoal (nome, ano/turma, data de nascimento e curso que frequenta),
prática desportiva (qual a modalidade, se é ou não de competição, há
quanto tempo e nº treinos/semana) e grau de motivação em relação às
disciplinas de Educação Física (EF), Português (PTG) e Matemática (MAT),
numa escala ordinal (baixo, médio, elevado). A classificação em cada
disciplina corresponde à classificação interna (CI) e foi obtida pela
visualização da pauta de final de ano letivo.
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Tabela 1 – Dimensão da amostra (n), por ano de escolaridade, curso e género.
CCT CCSE CCSH CTD TOTAL
RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG
10º
ano
27 42 3 2 --- --- --- --- 30 44
11º
ano
33 38 2 4 3 1 --- --- 38 43
12º
ano
21 43 --- --- 6 17 23 9 50 69
TOTAL 81 123 5 6 9 18 23 9 118 156
CCT – curso de ciências e tecnologias RPZ – rapazes; RPG – raparigas
CCSE – curso de ciências socioeconómicas
CCSH – curso de ciências sociais e humanas
CTD – curso tecnológico de desporto
Tabela 2 – Dimensão da população (N) e percentagem de sujeitos que participam na
amostra, por ano de escolaridade, curso académico e género.
População Escolar (N) Percentagem de sujeitos na amostra (%)
CCT CCSE CCSH CTD CCT CCSE CCSH CTD
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
RP
Z
RP
G
10º
ano
27 42 7 9 -- -- -- -- 100 100 43 22 -- -- -- --
11º
ano
43 38 5 8 14 26 -- -- 77 100 40 50 21 4 -- --
12º
ano
42 45 11 1 10 20 28 11 50 96 -- -- 43 85 82 82
TOTAL 112 125 23 18 24 46 28 11 72.3 98.4 21.7 33.3 37.5 39.1 82.0 82.0
Em termos globais participaram neste estudo 63,1% dos rapazes
(n=118) e 78% das raparigas (n=156) do ensino secundário (cursos de
carácter regular) (Tabela 2) ...
Tabela 2 – Dimensão da população (N) e da amostra (n) por género, e percentagem do
total.
N n Total (%)
RPZ RPG RPZ RPG RPZ RPG
187 200 118 156 63,1% 78,0%
Em termos de prática desportiva, 62 rapazes (52,5% do total) e 46
raparigas (29,5% do total) são praticantes de algum tipo de atividade
física e/ou desportiva fora do contexto escolar (Tabela 3) ...
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Tabela 3 – Dimensão da amostra (n) de desportistas e não-desportistas, por ano de
escolaridade e género.
Rapazes Raparigas TOTAL
Sim Não Sim Não Sim Não
10º ano 14 16 13 31 27 47
11º ano 20 18 13 30 33 48
12º ano 28 22 20 49 48 71
TOTAL 62 56 46 110 108 166
Frequência absoluta (n) de sujeitos com prática desportiva
competitiva vs lazer (Tabela 4) ...
Tabela 4 – Frequência de sujeitos, por ano de escolaridade, género e tipo de prática
desportiva (competição vs lazer).
Rapazes Raparigas TOTAL
Competição Lazer Competição Lazer Competição Lazer
10º
ano
9 5 5 8 14 13
11º
ano
11 9 3 10 14 19
12º
ano
20 8 13 7 33 15
TOTAL 40 22 21 25 61 47
Ao nível da estatística descritiva, usamos a média (), desvio-
-padrão (s), valores mínimo (Mín) e máximo (Máx), erro-padrão da média
(SEM), assimetria (skewness) e curtose (kurtosis). A normalidade das
distribuições foi verificada pela estatística de Kolmogorov-Smirnov (n>50)
ou de Shapiro-Wilk (n<50). A homocedasticidade foi avaliada pelo teste de
Levene. Na estatística inferencial paramétrica usamos a one-way ANOVA
de medidas independentes para comparação entre três tratamentos. Na
existência de diferenças estatisticamente significativas entre pares de
tratamentos recorremos ao post-hoc de Tukey HSD. Nos casos onde a
comparação incidiu apenas sobre dois tratamentos, usamos o teste t de
medidas independentes. Na inferência estatística não-paramétrica,
usamos o teste H Kruskal-Wallis para comparação entre três ou mais
tratamentos. Na existência de diferenças estatisticamente significativas
entre pares de tratamentos recorremos ao post-hoc de Bonferroni. Nos
casos onde a comparação incidiu apenas sobre dois tratamentos, usamos
o teste U Mann-Whitney. O nível de significância estatístico adotado foi de
=0,05.
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Resultados
a) Análise descritiva
Na Tabela 5, observa-se a análise descritiva por ano de
escolaridade, curso académico e disciplina escolar. As distribuições são
simétricas e mesocúrtica. A dispersão é, na maior parte das variáveis,
fraca. Nas restantes é moderada.
Tabela 5 – Valores mínimo (Mín), máximo (Máx), média (), erro-padrão da média (SEM),
desvio-padrão (s), assimetria e curtose, por ano de escolaridade, curso e disciplina
escolar.
Ano Curso/Discipl
Skewness Kurtosis
Mín Máx SEM s Statistic
Std.
Error Statistic
Std.
Error
10º
ano
CCT
EF 13 19 16,28 0,185 1,533 -0,103 0,289 -0,871 0,570
PTG 10 18 13,70 0,207 1,718 -0,047 0,289 -0,163 0,570
MAT 8 19 13,33 0,390 3,243 0,150 0,289 -1,035 0,570
CCSE
EF 17 19 18,20 0,374 0,837 -0,512 0,913 -0,612 2,000
PTG 13 16 14,60 0,510 1,140 -0,405 0,913 -0,178 2,000
MAT 9 17 13,40 1,364 3,050 -0,543 0,913 -0,003 2,000
11º
ano
CCT
EF 15 20 17,59 0,154 1,294 0,159 0,285 -0,599 0,563
PTG 10 19 14,77 0,241 2,030 -0,043 0,285 -0,193 0,563
MAT 5 20 14,23 0,398 3,352 -0,424 0,285 -0,362 0,563
CCSE
EF 16 18 17,17 0,401 0,983 -0,456 0,845 -2,390 1,741
PTG 10 16 14,00 0,856 2,098 -1,755 0,845 3,657 1,741
MAT 11 16 12,80 0,860 1,924 1,517 0,913 2,608 2,000
CCSH
EF 16 18 17,00 0,408 0,816 0,000 1,014 1,500 2,619
PTG 10 14 12,00 0,816 1,633 0,000 1,014 1,500 2,619
MAT 11 15 12,75 0,854 1,708 0,753 1,014 0,343 2,619
12º
ano
CCT
EF 14 20 17,36 0,189 1,516 -0,019 0,299 -0,457 0,590
PTG 11 19 15,42 0,243 1,912 -0,003 0,304 -0,770 0,599
MAT 6 20 13,00 0,386 2,886 0,405 0,319 0,241 0,628
CCSH
EF 16 20 18,17 0,257 1,230 -0,040 0,481 -0,825 0,935
PTG 11 18 13,57 0,382 1,830 0,812 0,481 0,250 0,935
MAT --- --- --- --- --- --- --- --- ---
CTD
EF 15 20 17,72 0,207 1,170 -0,310 0,414 -0,385 0,809
PTG 8 16 11,56 0,381 2,154 0,817 0,414 0,248 0,809
MAT 7 18 12,23 0,525 2,873 0,469 0,427 -0,415 0,833
no curso CCSH, a disciplina denomina-se “Matemática Aplicada às Ciências
Sociais”.
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Na Tabela 6, apresenta-se a frequência absoluta (n) e relativa (%)
de sujeitos de cada ano de escolaridade por grau de motivação e
disciplina escolar. Na disciplina de Educação Física predomina o grau de
motivação “elevado”, ao passo que nas disciplinas de Português e
Matemática predomina o grau de motivação “médio”.
Tabela 6 – Frequência absoluta (n) e relativa de sujeitos (%), por ano de escolaridade,
grau de motivação e disciplinas escolares.
Grau de Educação Física Português Matemática
Anos Motivação n % n % n %
Baixo 4 5,4 8 10,8 21 28,4
10º ano Médio 34 45,9 58 78,4 43 58,1
Elevado 36 48,6 8 10,8 10 13,5
Baixo --- --- 12 14,8 19 23,5
11º ano Médio 19 23,5 53 65,4 35 43,2
Elevado 62 76,5 16 19,8 27 33,3
Baixo --- --- 10 8,4 43 36,1
12º ano Médio 27 22,7 85 71,4 53 44,5
Elevado 92 77,3 24 20,2 21 17,6
Na Tabela 7, observa-se a frequência de sujeitos da amostra, por
ano de escolaridade e grau de motivação para com as disciplinas de
Educação Física, Português e Matemática, em função do curso de
frequência. Na disciplina de Educação Física, independentemente do
curso académico, predomina o grau de motivação “elevado”. Na disciplina
de Português, qualquer que seja o curso, predomina o grau de motivação
“médio”. Na disciplina de Matemática, nos cursos humanidades,
economia e desporto (neste último, apenas no 11º ano de escolaridade),
predomina o grau de motivação “baixo”, nos restantes cursos e anos
predomina o grau “médio”.
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Tabela 7 – Frequência absoluta (n) e relativa (%) de sujeitos, por ano de escolaridade,
curso, grau de motivação e disciplinas escolares.
Grau Educação Física Português Matemática
Ano Curso Motivação n % n % n %
10º ano
Baixo 3 4,3 6 8,7 19 27,5
CCT Médio 33 47,8 55 79,7 40 58,0
Elevado 33 47,8 8 11,6 10 14,5
Baixo 1 20,0 2 40,0 2 40,0
CCSE Médio 1 20,0 3 60,0 3 60,0
Elevado 3 60,0 --- --- --- ---
11º ano
Baixo --- --- 12 16,9 10 14,1
CCT Médio 19 26,8 45 63,4 35 49,3
Elevado 52 73,2 14 19,7 26 36,6
Baixo --- --- --- --- 6 100
CCSE Médio --- --- 5 83,3 --- ---
Elevado 6 100 1 16,7 --- ---
Baixo --- --- --- --- 3 75,0
CCSH Médio --- --- 3 75,0 --- ---
Elevado 4 100,0 1 25,0 1 25,0
12º ano
Baixo --- --- 5 7,8 14 21,9
CCT Médio 17 26,6 43 67,2 36 56,3
Elevado 47 73,4 16 25,0 14 21,9
Baixo --- --- 3 13,0 14 69,6
CCSH Médio 9 39,1 15 65,2 4 17,4
Elevado 14 60,9 5 21,7 3 13,0
Baixo --- --- 2 6,3 15 46,9
CTD Médio 1 3,1 27 84,4 13 40,6
Elevado 31 96,9 3 9,4 4 12,5
b) Análise inferencial
Na Tabela 8, apresentam-se as classificações obtidas em cada
disciplina, por ano de escolaridade em função do grau de motivação. De
uma forma geral, o coeficiente de dispersão varia entre fraco (CV15) e
moderado (15<CV30), o que denota uma relativa homogeneidade da
amostra. Todas as variáveis têm distribuição simétrica e mesocúrtica]-
1,96; 1,96[(Silva, 2011). Em termos médios, com exceção da disciplina
de EF no 10º ano e da disciplina de PTG no 12º ano, onde ocorre uma
descida do grau de motivação “baixo” para “médio”, nos restantes casos
verifica-se um aumento do valor da média aritmética à medida que o grau
de motivação vai aumentando, porém, desconhece-se a significância
estatística deste incremento.
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Tabela 8 – Dimensão da amostra (n), valores mínimo (Mín), máximo (Máx), média (),
erro-padrão da média (SEM), desvio-padrão (s), assimetria e curtose, por ano de
escolaridade, disciplinas escolares e grau de motivação.
Ano Grau de
Motivação
Skewness Kurtosis
n Mín Máx SEM s Statistic SE Statistic SE
Baixo 4 15 19 17,00 0,816 1,633 0,000 1,014 1,500 2,619
EF Médio 34 13 19 15,85 0,236 1,374 0,131 0,403 -0,464 0,788
Elevado 36 13 19 16,86 0,268 1,606 -0,637 0,393 -0,544 0,768
10º ano
Baixo 8 11 15 13,13 0,515 1,458 0,086 0,752 -1,187 1,481
PTG Médio 58 10 18 13,81 0,230 1,752 -0,146 0,314 -0,013 0,618
Elevado 8 12 16 14,00 0,535 1,512 -0,331 0,752 -1,488 1,481
Baixo 21 8 18 11,86 0,634 2,903 0,563 0,501 -0,311 0,972
MAT Médio 43 8 19 13,56 0,480 3,149 0,050 0,361 -1,040 0,709
Elevado 10 11 19 15,50 0,898 2,838 -0,273 0,687 -1,166 1,334
Baixo -- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
EF Médio 19 15 18 17,05 0,223 0,970 -0,522 0,524 -0,918 1,014
Elevado 62 15 20 17,68 0,165 1,303 0,171 0,304 -0,734 0,599
11º
ano
Baixo 12 10 17 13,83 0,694 2,406 -0,330 0,637 -0,866 1,232
PTG Médio 53 10 19 14,34 0,254 1,850 -0,124 0,327 0,326 0,644
Elevado 16 12 19 15,94 0,536 2,144 -0,325 0,564 -0,780 1,091
Baixo 18 5 16 11,44 0,595 2,526 -0,494 0,536 1,464 1,038
MAT Médio 35 7 19 13,57 0,511 3,022 -0,220 0,398 -0,736 0,778
Elevado 27 11 20 16,44 0,418 2,172 -0,283 0,448 0,613 0,872
Baixo -- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
EF Médio 27 14 20 16,56 0,274 1,423 0,354 0,448 0,190 0,872
Elevado 92 15 20 17,92 0,130 1,242 -0,099 0,251 -0,505 0,498
12º
ano
Baixo 8 10 17 13,88 0,854 2,416 -0,535 0,752 -0,744 1,481
PTG Médio 85 8 19 13,61 0,274 2,526 0,097 0,261 -0,415 0,517
Elevado 24 11 18 15,42 0,470 2,302 -0,700 0,472 -0,710 0,918
Baixo 21 6 13 10,05 0,399 1,830 -0,619 0,501 -0,283 0,972
MAT Médio 47 10 18 12,85 0,301 2,064 0,642 0,347 -0,314 0,681
Elevado 18 10 20 15,56 0,701 2,975 -0,402 0,536 -0,591 1,038
Pela Tabela 9, relativa à comparação entre os três graus de
motivação, observa-se que ...
Na disciplina de Educação Física, existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas no 10º ano (F2;71=4,260; p=0,018) e 12º
ano (F1;117=23,677; p<0,001). Pelo post-hoc de Tukey HSD, observa-se
que tais diferenças ocorrem entre os alunos com grau de satisfação
“médio” vs “elevado” (p=0,018) (10º ano). Em ambos os casos (10º e 12º
ano), as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado dos alunos
com grau de motivação “elevado”.
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Na disciplina de Português, existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas no 11º ano (F2;78=4,929; p=0,010) e 12º
ano (F2;114=4,983; p=0,008). Pelo post-hoc de Tukey HSD, observa-se
que tais diferenças ocorrem entre os alunos com grau de satisfação
“baixo” vs “elevado” (p=0,019) e “médio” vs “elevado” (p=0,017) (11º
ano), e entre “médio” vs “elevado” (p=0,006) (12º ano). Em todos os
casos, as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado dos alunos
com grau de motivação “elevado”.
Na disciplina de Matemática, existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas no 10º ano (F2;71=5,121; p=0,008), 11º ano
(F2;77=20,257; p<0,001) e 12º ano (F2;83=29,667; p<0,001). Pelo post-
hoc de Tukey HSD, observa-se que tais diferenças ocorrem entre os
alunos com grau de satisfação “baixo” vs “elevado” (p=0,007), entre
“baixo” vs “médio” (p=0,019), “baixo” vs “elevado” (p<0,001) e “médio”
vs “elevado” (p<0,001) (11º ano), e entre “baixo” vs “médio” (p<0,001),
“baixo” vs “elevado” (p<0,001) e “médio” vs “elevado” (p<0,001) (12º
ano). No 10º ano, as diferenças devem-se ao valor médio mais elevado
dos alunos com grau de motivação “elevado”. Quer no 11º quer no 12º
ano de escolaridade, as diferenças registadas justificam-se pelo aumento
do grau de satisfação com esta disciplina.
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Tabela 9 – one-way ANOVA de medidas independentes na comparação simultânea entre
os três graus de motivação, em cada disciplina escolar, por ano de escolaridade.
one-way ANOVA
medidas independentes
post-hoc de Tukey HSD
Ano
Grau de
Motivação
Baixo vs Baixo vs Médio vs
n F P Médio Elevado Elevado
Baixo 4
EF Médio 34 4,260 0,018* 0,325 0,983 0,018*
Elevado 36
10º ano
Baixo 8
PTG Médio 58 0,661 0,519 0,537 0,562 0,953
Elevado 8
Baixo 21
MAT Médio 43 5,121 0,008* 0,097 0,007* 0,171
Elevado 10
Baixo --
EF Médio 19 -1,929 0,057 --- --- 0,057
Elevado 62
11º
ano
Baixo 12
PTG Médio 53 4,929 0,010* 0,708 0,019* 0,017*
Elevado 16
Baixo 18
MAT Médio 35 20,257 <0,001* 0,019* <0,001* <0,001*
Elevado 27
Baixo --
EF Médio 27 -4,866 <0,001* --- --- <0,001*
Elevado 92
12º
ano
Baixo 8
PTG Médio 85 4,983 0,008* 0,955 0,283 0,006*
Elevado 24
Baixo 21
MAT Médio 47 29,667 <0,001* <0,001* <0,001* <0,001*
Elevado 18
teste t de medidas independentes (k=2)
* diferenças estatisticamente significativas (p<)
Rapazes vs Raparigas
Pela Tabela 10, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na
comparação entre rapazes vs raparigas, quanto ao grau de motivação em
cada disciplina escolar, mostra que nas disciplinas de Educação Física e
Português existem evidências de diferenças estatisticamente significativas
entre os géneros, devido ao mais elevado mean rank dos rapazes na
disciplina de EF (152,12 vs 126,44) e ao mais elevado mean rank das
raparigas na disciplina de PTG (123,90 vs 147,79). Na disciplina de
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Matemática, o género não parece ser relevante quanto ao grau de
motivação.
Tabela 10 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre rapazes vs raparigas
relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar.
Rapazes (n=118) Raparigas (n=156)
Mean Rank Mean Rank Z p
Motivação EF 152,12 126,44 -3,316 0,001*
Motivação
PORT
123,90 147,79 -3,120 0,002*
Motivação MAT 127,58 143,13 -1,749 0,080
Pela Tabela 11, observa-se a comparação entre rapazes vs
raparigas quanto à classificação obtida nas disciplinas de Educação
Física, Português e Matemática, por ano de escolaridade e por género.
Pelo teste t de medidas independentes verifica-se que...
No 10º ano, apenas na disciplina de Educação Física existem evidências
de diferenças estatisticamente significativas entre rapazes e raparigas,
devido ao mais elevado valor médio dos rapazes.
No 11º ano, em todas as disciplinas existem evidências estatisticamente
significativas de diferenças entre rapazes e raparigas. Na disciplina de
Educação Física decorrente da média académica mais elevada dos
rapazes, mas nas disciplinas de Português e Matemática devido à média
mais elevada das raparigas.
No 12º ano, somente nas disciplinas de Educação Física e Português
existem evidências estatisticamente significativas de diferenças entre
rapazes e raparigas. Na disciplina de Educação Física devido à média
mais elevada dos rapazes, ao passo que na disciplina de Português devido
à média mais elevada das raparigas.
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Tabela 11 – Teste t de medidas independentes na comparação entre rapazes vs raparigas
relativamente à classificação final obtida em cada disciplina, por ano de escolaridade.
n s SEM t p
10º ano
EF Masculino 30 17,27 1,143 0,209
4,609 <0,001* Feminino 44 15,82 1,559 0,235
PTG Masculino 30 13,30 1,860 0,340
-1,951 0,055 Feminino 44 14,07 1,516 0,229
MAT Masculino 30 13,50 3,256 0,595
0,357 0,722 Feminino 44 13,23 3,212 0,484
11º ano
EF Masculino 38 17,87 1,359 0,220
2,337 0,022* Feminino 43 17,23 1,088 0,166
PTG Masculino 38 13,89 2,227 0,361
-2,899 0,005* Feminino 43 15,19 1,776 0,271
MAT Masculino 37 13,27 3,525 0,579
-2,074 0,041* Feminino 43 14,74 2,829 0,431
12º ano
EF Masculino 50 18,28 1,278 0,181
4,808 <0,001* Feminino 69 17,13 1,294 0,156
PTG Masculino 49 12,84 2,609 0,373
-4,507 <0,001* Feminino 68 14,84 2,183 0,265
MAT Masculino 38 12,66 3,199 0,519
-0,212 0,833 Feminino 48 12,79 2,649 0,382
* diferenças estatisticamente significativas (p<)
Desportistas vs Não-Desportistas
Na Tabela 12 observam-se os valores da média, desvio-padrão,
mínimo e máximo, por ano de escolaridade e disciplina escolar, de
sujeitos desportistas e não-desportistas.
Tabela 12 – Análise descritiva dos sujeitos desportista e não-desportistas, por ano de
escolaridade e disciplina escolar.
DESPORTISTAS NÃO-DESPORTISTAS
EF PTG MAT EF PTG MAT
s s s s s s
10º ano 16,85
1,70
(13-19)
13,37
1,64
(10-16)
12,00
2,84
(8-17)
16,15
1,44
(13-19)
13,98
1,70
(10-18)
14,11
3,18
(8-19)
11º ano 17,94
1,25
(16-20)
14,45
2,11
(10-19)
13,73
3,26
(5-20)
17,25
1,19
(15-20)
14,67
2,10
(10-19)
14,30
3,23
(7-20)
12º ano 18,37
1,08
(16-20)
13,42
2,81
(8-19)
12,82
3,12
(7-20)
17,10
1,36
(14-20)
14,41
2,31
(9-19)
12,66
2,71
(6-19)
TOTAL 17,86
1,44
(13-20)
13,72
2,38
(8-19)
12,90
3,14
(5-20)
16,87
1,41
(13-20)
14,36
2,09
(9-19)
13,69
3,12
(6-20)
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Pela Tabela 13 verifica-se que o teste t de medidas independentes
usado na comparação entre desportistas vs não-desportistas, mostra a
existência de diferenças significativas na disciplina de Matemática (10º
ano) (p=0,006), devido ao mais elevado valor médio dos sujeitos não-
desportistas (12,00 vs 14,11). No 11º ano, existem diferenças
significativas na disciplina de Educação Física, motivado pelo valor médio
mais elevado dos sujeitos desportistas (17,94 vs 17,25). No 12º ano,
ocorrem diferenças estatisticamente significativas nas disciplinas de
Educação Física e Português, decorrente da média mais elevada dos
desportistas (18,37 vs 17,10) e não-desportistas (13,72 vs 14,36),
respetivamente.
Tabela 13 – Comparação desportistas vs não-desportistas, por ano de escolaridade e
disciplinas escolares.
DESPORTISTAS vs NÃO-DESPORTISTAS
EF PTG MAT
t p t p T p
10º ano 1,887 0,063 -1,499 0,138 -2,846 0,006*
11º ano 2,506 0,014* -0,446 0,657 -0,775 0,441
12º ano 5,424 <0,001* -2,085 0,039* 0,256 0,799
* diferenças estatisticamente significativas (p<)
Classificações obtidas pelos sujeitos desportistas e não-desportistas, em
função do grau de motivação
Pela Tabela 14, observa-se que...
- Desportistas:
. Nas disciplinas de Educação Física e Português, existem
evidências de diferenças estatisticamente significativas entre as
classificações obtidas pelos sujeitos com grau “médio” vs “elevado” de
motivação, devido ao valor médio mais elevado daqueles que têm
“elevada” motivação.
. Na disciplina de Matemática, as diferenças significativas ocorrem
entre todos os graus de motivação, devido ao aumento da classificação
média à medida que a motivação vai aumentando.
- Não-Desportistas:
. Na disciplina de Educação Física, existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas entre as classificações obtidas pelos
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sujeitos com grau “médio” vs “elevado” de motivação, devido á
performance académica média mais elevada dos alunos que têm
“elevada” motivação.
. Na disciplina de Português, existem evidências de diferenças
estatisticamente significativas entre as classificações obtidas pelos
sujeitos com grau “baixo” vs “elevado” de motivação, devido ao valor
médio mais elevado daqueles que têm “elevada” motivação.
. Na disciplina de Matemática, as diferenças significativas ocorrem
entre todos os graus de motivação, devido ao aumento do valor médio à
medida que a motivação vai aumentando.
Tabela 14 – Comparação entre as classificações obtidas em cada disciplina, em função
do grau de motivação, quer em desportistas quer em não-desportistas.
DESPORTISTAS NÃO-DESPORTISTAS
EF PTG MAT EF PTG MAT
s s s s s s
Baixo --- 13,14
2,21
10,24
2,59
17,00
1,63
14,14
1,99
11,71
2,36
Médio 16,33
1,68
13,51
2,34
13,12
2,56
16,39
1,30
14,08
2,02
13,43
2,91
Elevado 18,17
1,17
14,86
2,39
15,89
2,47
17,17
1,40
15,74
1,99
16,03
2,65
F -4,419 3,222 26,175 6,290 7,615 23,283
p <0,001* 0,044* <0,001* 0,002* 0,001* <0,001*
Baixo-Médio --- 0,855 <0,001* 0,661 0,994 0,008*
Baixo-Elevado --- 0,089 <0,001* 0,968 0,045* <0,001*
Médio-Elevado <0,001* 0,050* <0,001* 0,001* 0,428 <0,001*
Teste t de medidas independentes (k=2). * diferenças estatisticamente significativas
(p<)
Pela Tabela 15, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na
comparação entre desportistas vs não-desportistas, quanto ao grau de
motivação em cada disciplina escolar, mostra que apenas na disciplina de
Educação Física existem evidências de diferenças estatisticamente
significativas entre os grupos, devido ao mais elevado mean rank dos
sujeitos desportistas (157,00 vs 124,81), o que indicia uma maior
motivação dos alunos desportistas para esta disciplina. Nas restantes
disciplinas, parece existir uma homogeneidade na motivação entre os
grupos.
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Tabela 15 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre desportistas vs não-
desportistas, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar.
Desportistas (n=108) Não-Desportistas
(n=166)
Mean Rank Mean Rank Z p
Motivação EF 157,00 124,81 -4,102 <0,001*
Motivação
PORT
137,57 137,45 -0,016 0,987
Motivação MAT 133,92 138,20 -0,476 0,634
* diferenças estatisticamente significativas (p<)
Pela Tabela 16, a aplicação do teste U Mann-Whitney, na
comparação entre desportistas de competição vs desportistas de lazer,
quanto ao grau de motivação em cada disciplina escolar, mostra que
apenas na disciplina de Educação Física existem evidências significativas
de diferença entre os grupos, devido ao mais elevado mean rank dos
sujeitos desportistas (59,07 vs 48,56), o que indicia uma maior motivação
dos alunos desportistas de competição para esta disciplina. Nas restantes
disciplinas, regista-se uma homogeneidade entre os grupos.
Tabela 16 – Teste U Mann-Whitney na comparação entre desportistas de competição vs
desportistas de lazer, relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar.
Competição (n=61) Lazer (n=47)
Mean Rank Mean Rank Z p
Motivação EF 59,07 48,56 -2,678 0,007*
Motivação
PORT
51,40 58,52 -1,418 0,156
Motivação MAT 52,02 57,72 -1,036 0,300
* diferenças estatisticamente significativas (p<)
Inter-cursos
A Tabela 17, mostra a aplicação do teste H Kruskal-Wallis, na
comparação inter-cursos, relativamente ao grau de motivação em cada
disciplina escolar. Verifica-se que nas disciplinas de Educação Física e
Matemática existem evidências estatisticamente significativas de
diferenças entre pelo menos dois grupos. Por recurso ao post-hoc de
Bonferroni, constata-se que na disciplina de Educação Física tais
diferenças ocorrem entre os pares CCT vs CTD (p<0,001) e CCSH vs CTD
(p=0,002), nos dois casos decorrente do mais elevado mean rank dos
alunos do CTD. Na disciplina de Matemática, as diferenças verificam-se
entre os pares CCT vs CCSE (p<0,001), CCT vs CCSH (p<0,001) e CCT vs
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
CTD (p=0,004), em todos os casos motivado pelo mais elevado mean
rank dos alunos do CCT.
Tabela 17 – Teste H Kruskal-Wallis na comparação inter-cursos, relativamente ao grau de
motivação em cada disciplina escolar.
CCT CCSE CCSH CTD
Mean Rank Mean Rank Mean Rank Mean Rank 2 p
Motivação EF 131,24 151,14 134,50 175,28 13,892 0,003*
Motivação
PORT
138,49 119,05 143,06 132,88 1,387 0,709
Motivação MAT 149,61 71,18 91,36 110,66 29,328 <0,001*
Inter-anos de escolaridade
A Tabela 18 mostra a aplicação do teste H Kruskal-Wallis, na
comparação inter-anos de escolaridade, relativamente ao grau de
motivação em cada disciplina escolar. Verifica-se que nas disciplinas de
Educação Física e Matemática existem evidências estatisticamente
significativas de diferenças entre pelo menos dois grupos. Por recurso ao
post-hoc de Bonferroni, constata-se que na disciplina de Educação Física
tais diferenças ocorrem entre os pares 10º ano vs 11º ano (p<0,001) e 10º
ano vs 12º ano (p=0,002), nos dois casos decorrente do mais elevado
mean rank dos alunos de maior escolaridade. Na disciplina de
Matemática, as diferenças verificam-se entre os pares 10º ano vs 11º ano
(p=0,031) e 11º ano vs 12º ano (p=0,008), devido mais elevado mean rank
dos alunos do 11º ano de escolaridade.
Tabela 18 – Teste H Kruskal-Wallis na comparação inter-anos de escolaridade,
relativamente ao grau de motivação em cada disciplina escolar.
10º ano 11º ano 12º ano
Mean Rank Mean Rank Mean Rank 2 p
Motivação EF 107,91 147,83 148,87 22,050 <0,001*
Motivação PORT 129,47 135,86 143,61 2,394 0,302
Motivação MAT 131,41 155,40 126,64 8,029 0,018*
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Conclusões
As principais conclusões deste estudo são ...
- A disciplina de Educação Física é aquela onde os alunos revelam
maiores níveis de motivação, independentemente do ano de escolaridade
ou do curso de frequência.
- De forma geral, nas disciplinas de Educação Física, Português e
Matemática, em todos os anos do ensino secundário, à medida que o
grau de motivação aumenta, verifica-se um incremento da performance
académica dos alunos.
- Em termos de motivação, nas disciplinas de Educação Física há uma
maior motivação por parte dos rapazes; na disciplina de Português a maior
motivação é das raparigas.
- Em termos de resultados escolares, na disciplina de Educação Física, os
rapazes são sempre melhores do que as raparigas; nas disciplinas de
Português (11º e 12º ano) e Matemática (11º ano), são as raparigas que
obtêm melhores classificações.
- Os alunos desportistas obtêm melhores resultados escolares na
disciplina de Educação Física (11º e 12º ano); na disciplina de Português
(12º ano) e Matemática (10º ano) são os não-desportistas a registarem os
melhores desempenhos escolares.
- Os alunos desportistas estão mais motivados para a disciplina de
Educação Física. Não parecem existir diferenças significativas de
motivação entre desportistas e não-desportistas para as disciplinas de
Português e Matemática.
- Dentro dos desportistas, aqueles que estão envolvidos em atividades
competitivas demonstram maior motivação para a disciplina de Educação
Física.
- Na disciplina de Educação Física, os maiores índices de motivação
ocorrem no 11º e 12º ano de escolaridade; na disciplina de Português não
parece existir um ano de escolaridade dominante; na disciplina de
Matemática, os alunos estão mais motivados no 11º ano de escolaridade.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Bibliografia
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URL: http://www.unopar.br/2jepe/motivacao.pdf [acedido em 09-12-
2013].
Ribeiro, F. (2011). Motivação e aprendizagem em contexto escolar.
PROFFORMA, 3: 1-5. URL:
http://cefopna.edu.pt/revista/revista_03/pdf_03/es_05_03.pdf [acedido em
09-12-2013].
Silva, D.J.L. (2011). Estatística Aplicada à Investigação Científica nas
Ciências do Desporto – Análise Exploratória de Dados, com recurso ao
SPSS. Instituto de Estudos Superiores de Fafe, Terra Labirinto –
Associação para a Promoção de Autores. Fafe/Amarante.
Veiga, F.H.; Antunes, J.; Fernandes, L.; Guerra, T.M. & Roque, P.
(2003). Motivação escolar dos alunos: um estudo do Inventory of School
Motivation. Estudo apresentado no VII Congresso Galaico-Português de
Psicopedagogia, realizado em 24, 25 e 26 de Setembro de 2003, pela
Universidade do Minho e pela Universidade da Corunha. Corunha:
Universidade da Corunha. URL:
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4826/1/Motiva%C3%A7%C3%A3o
%20escolar%20dos%20alunos-
um%20estudo%20do%20Inventory%20of%20school%20motivation.pdf
[acedido em 09-12-2013].
Anexo
Questionário de Motivação (para alunos do ensino secundário)
Com este questionário pretende-se saber o grau de motivação dos alunos
do ensino secundário em relação a algumas disciplinas escolares. Os
resultados individuais serão estritamente confidenciais. Os resultados serão
publicados na Revista Schola do próximo ano lectivo (2013/2014).
Nome: _______________________________ Ano: ___ Turma: ___
Data Nasc. ____/____/_____
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Curso que frequenta na escola: _______________________________________
Prática desportiva: ___ Sim ___ Não
Se SIM, qual a modalidade? ____________________
Competição: ___ Sim ___ Não
Se SIM, há quanto tempo? ____ (anos) Nº treinos/semana? _____
1. Motivação em relação à disciplina de EDUCAÇÃO FÍSICA (assinalar com uma X)
Baixo Médio Elevado
2. Motivação em relação à disciplina de PORTUGUÊS (assinalar com uma X)
Baixo Médio Elevado
3. Motivação em relação à disciplina de MATEMÁTICA (assinalar com uma X)
Baixo Médio Elevado
Bullying
Joana Campinho
Aluna do 10.º ano C da Escola Secundária/3 de Barcelinhos
Trabalho de Português – Projeto PESES
Introdução
Tendo de fazer uma escolha em relação ao tema a abordar no
trabalho da disciplina de Português, referente ao projeto PESES, eu decidi
que um tema interessante seria o Bullying visto que é um problema atual e
que abrange pessoas da nossa idade e que por isso, quanta mais
informação e esclarecimento sobre este tivermos, melhor! No decorrer
deste trabalho vou abordar os seguintes temas:
1. Conceito
2. História
3. Caracterização de assédio escolar
4. Características dos bullies
5. Tipos de assédio
6. Bullying professor - aluno
7. Alcunhas ou apelidos
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
8. Indicativos de que está a sofrer bullying
9. Bulicídio
10. Mitos e equívocos
11. O que fazer para combater o bullying
12. Testemunhos
1. Conceito
Bullying consiste numa violência continuada, física ou mental,
praticada por uma só pessoa ou por um grupo, diretamente contra um
indivíduo que não é capaz de se defender por si só.
Este ato de violência é praticado essencialmente nas escolas e é
caracterizado por ações de domínio de um indivíduo (bully) sobre outro
(vítima), através de um repetitivo comportamento agressivo. Estes
comportamentos agressivos incluem atos de intimidação deliberados, de
um indivíduo mais forte contra outro mais fraco e que podem ser de
carácter verbal, emocional, racista ou sexual.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e
agressoras, ou seja, em determinados momentos cometem agressões,
porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.
2. História
Os primeiros trabalhos sobre bullying vieram dos países nórdicos, a
partir dos anos 60, por Dan Olweus, na Noruega, e HeinzLeimann, na
Suécia.
Para além disso, em 1998, a realização da Comissão Europeia para
combater o bullying nas escolas foi um marco extremamente importante.
Os países participantes nesta comissão foram os países europeus Reino
Unido, Irlanda, Itália, França, Espanha, Portugal, Grécia, Noruega, Suécia,
Finlândia, Dinamarca, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos,
assim como também participaram, da América do Norte, o Canadá e os
Estados Unidos da América.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
3. Caracterização de assédio escolar
Bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma
forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em
condições de exercer o seu poder sobre outro ou sobre um grupo mais
fraco.
O assédio escolar pode ser dividido em assédio escolar direto ou
assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social.
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies)
masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum
em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por
forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de
uma vasta variedade de técnicas, que incluem espalhar comentários,
recusar socializar-se com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam
socializar-se com a vítima, ridicularizar o modo de vestir ou outros aspetos
socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião,
incapacidades, entre outros).
4. Características dos bullies
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades
autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou
dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades
sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre os subordinados podem
ser particulares fatores de risco, para além de que a inveja e ressentimento
podem ser também motivos para a prática do assédio escolar; ao
contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies
sofram de qualquer défice de autoestima.
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm
a sua origem na infância pois se estes se desenvolvem a partir desta fase
da vida, há o risco que estes se tornem habituais. Realmente há evidência
documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância
põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência
doméstica na idade adulta.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Comportamentos autodestrutivos, como consumo de álcool e
drogas e correr riscos desnecessários, são vistos com mais frequência
entre os autores de bullying.
Quanto mais sofrem com violência e abusos, mais provável é
repetirem esses comportamentos na sua vida diária e negligenciarem o
seu próprio bem-estar.
5. Tipos de assédio
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e
humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de
assédio escolar são:
• insultar a vítima e acusá-la sistematicamente de não servir para
nada;
• atacar fisicamente e de forma repetida uma pessoa, seja contra o
corpo dela ou propriedade;
• espalhar rumores negativos sobre a vítima;
• depreciar a vítima sem qualquer motivo;
• fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para
seguir as ordens;
• colocar a vítima em situação problemática com alguém;
• fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa,
sobre a sua casa, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia,
nível económico, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade
depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
• isolar socialmente da vítima;
• usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying;
• chantagear e usar expressões ameaçadoras;
• fazer com que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
6. Bullying professor aluno
O assédio escolar também pode ser praticado de um professor para
um aluno. As técnicas mais comuns são:
• intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a turma. Uma
forma mais cruel e severa é manipular a turma contra um único aluno
expondo-o à humilhação;
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
• assumir um critério mais rigoroso na correção de testes com um
aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir
alunos com notas baixas;
• ameaçar o aluno de reprovação;
• difamar o aluno no conselho de turma, aos coordenadores e acusá-
lo de atos que não cometeu;
• torturar fisicamente (mais comum em crianças pequenas), com
inclusão de puxões de orelhas, entre outros.
7. Alcunhas ou apelidos
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um
amigo, devido a uma característica única dele e em alguns casos, a
concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja
notada. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la,
mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é subtil
demais para ser reconhecido. Todavia, uma alcunha pode por vezes
tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de
residência ou de ambos), fazendo assim com que a utilização destes
nomes seja considerada também uma forma de bullying.
8. Indicativos de que está a sofrer bullying
Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos
de bullying :
• enurese noturna (urinar na cama);
• distúrbios do sono (como insónia);
• problemas de estômago;
• dores e marcas de ferimentos;
• transtornos alimentares e de ansiedade;
• isolamento social / poucos ou nenhum amigo;
• tentativas de suicídio;
• irritabilidade / agressividade;
• transtornos de ansiedade;
• relatos de medo regulares;
• resistência / aversão a ir à escola;
• demonstrações constantes de tristeza;
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
• mau rendimento escolar;
• atos deliberados de autoagressão.
9. Bulicídio
Bulicídio é uma palavra atribuída à morte de uma pessoa (ou por
suicídio ou por assassinato) devido ao bullying ou cyberbullying.
O termo foi pela primeira vez utilizado em 2001, por Neil Marr e Tim
Field no livro “Bullycide: Death at Playtime”.
São casos conhecidos de bulicídio a morte de Amanda Todd e
Megan Meier, por exemplo.
10. Mitos e equívocos
Existem vários mitos e equívocos acerca do Bullying sendo alguns
deles:
• o bullying não traz consequências para a vida futura de uma criança;
• o bullying termina quando os alunos saem da escola;
• a vítima é fraca, impopular e sensível demais;
• passar pelo bullying torna a criança mais forte e preparada para a
vida;
• o bullying é algo normal na passagem de crianças para
adolescentes, ou seja, é algo que não pode ser evitado.
11. O que fazer para combater o bullying
• Implantar políticas anti-bullying nas escolas, envolvendo
professores, funcionários, alunos e pais;
• interromper o bullying antes que ele aconteça;
• não sofrer em silêncio, pois o bullying alimenta-se do silêncio das
vítimas;
• prestar atenção!
12. Testemunhos
Existem testemunhos de pessoas famosas que sofreram bullying
como Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Victoria Beckham, Michelle
Pfeiffer e Demi Lovato.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Numa antiga entrevista, Victoria Beckham foi questionada sobre o
bullying que sofreu e esta disse “Não posso explicar como sofrer bullying
me fazia sentir horrível. Eu era uma excluída. Era a menos popular da
escola e odiava isso”.
Conclusão
Depois da elaboração deste trabalho sobre o bullying, posso
concluir que este é um importante problema que afeta um número
elevadíssimo de jovens em todo o mundo e que, por isso, vai ter
consequências drásticas para o futuro destes. Para além disso, este
relevante problema é tão comum que tem que ser falado, divulgado e
esclarecido e por isso, espero que através desta breve apresentação
acerca deste tema vocês tenham ficado mais elucidados.
Violência doméstica
Telma Costa,
Aluna do 10.º ano C da Escola Secundária/3 de Barcelinhos
Trabalho de Português
Introdução
Neste trabalho vai ser abordada a violência doméstica,
nomeadamente será referido o que é, os tipos, o seu ciclo, quem pode ser
considerado(a) vítima, como atuar nestes casos, o que não se deve fazer
nestas situações e, por fim, abordar a violência doméstica em Portugal.
O que é a violência doméstica?
A violência doméstica pode ser considerada um conjunto de
comportamentos violentos relativamente a um indivíduo numa relação.
Geralmente esta condição é caracterizada por o individuo agressor
querer controlar o agredido, resultado de uma posição de posse de um
indivíduo em relação a outro.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Tipos de violência doméstica
Existem três tipos de violência doméstica reconhecidos,
nomeadamente:
• Violência emocional - esta é caracterizada por sendo qualquer tipo de
comportamento do companheiro (a) em relação à companheira (o), que
visa a diminuição de autoestima, o medo e a sensação de inutilidade.
Geralmente é levada a cabo através de atitudes verbais ameaçadoras.
• Violência Social - consiste em qualquer tipo de comportamento que
tenha como objetivo controlar, ou até oprimir, a vida social do
companheiro(a). Pode ser executada através de atitudes como por
exemplo, impedir o indivíduo de visitar familiares e amigos.
• Violência Física - violência mais visível ou mais notória, que consiste
em atos de agressividade física para com o companheiro(a), tais como:
esmurrar, pontapear, esbofetear, entre outras.
Ciclos da Violência Doméstica
A violência doméstica funciona como um ciclo de ações que se
repetem ao longo do tempo. Tem as seguintes fases:
• Fase do aumento de tensão - consiste num aumento de tensão devido
às atitudes menos afáveis, injúrias e ameaças tecidas pelo agressor,
acumulada durante o quotidiano e que levam a que a vítima desenvolva
uma sensação de perigo iminente.
• Fase de ataque violento - o agressor ataca a vítima, física e
psicologicamente tendo estes ataques uma determinada frequência e
grau ao longo do tempo, podendo não ser constante.
• Fase da lua-de-mel - após a agressão, o agressor trata a vítima
como se estivesse arrependido, dando carinho, pedindo desculpa e
prometendo nunca mais voltar a cometer tais atos.
Quem pode ser vítima?
Podem ser vítimas de violência doméstica pessoas do sexo
masculino, feminino, de qualquer faixa etária, estrato social ou nível
económico. A violência doméstica não é dirigida apenas a um tipo de
pessoas, no entanto, é notória uma maior incidência no sexo feminino,
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
talvez porque os companheiros se sintam donos/possessivos em relação
às suas companheiras vendo nelas alguém que necessita de disciplina ou
então seguindo ainda os pensamentos de outrora, em que as mulheres
eram vistas como apenas mães e donas de casa submissas aos seus
maridos.
Como atuar nestes casos?
Se um familiar ou amigo reparar que a vítima tem comportamentos
estranhos como desvalorizar-se, afastar-se dos amigos e família, afastar-
-se da sua vida social, andar constantemente deprimido(a) e também
apresente marcas estranhas deve, caso suspeite ou confirme tal situação,
deve denunciar às autoridades policiais ou ao Ministério Público, contactar
a APAV ou convencer a vítima a contactar esta associação e, mais
importante convencer a vítima de que esta tem de tomar as suas decisões
e que terá de gerir a sua própria vida.
O que não fazer nestas situações?
Em casos de violência doméstica nunca deve fazer-se o seguinte:
• Dizer à vítima o que fazer, pois esta é que tem de tomar tal decisão;
• Dizer-lhe que ficará desiludido(a) com ele(a) caso não denuncie o seu
agressor;
• Fazer comentários que levem a vítima a culpabilizar-se por se
encontrar em tal situação;
• Fazer de mediador(a) entre a vítima e o agressor;
• Confrontar o agressor, pois tal pode representar perigo tanto para a
vítima como para quem confronta o agressor.
Violência doméstica em Portugal
A violência doméstica é bastante generalizada ao sexo feminino, e,
no nosso país, tem continuado a fazer milhares de vítimas, causando a
morte a algumas destas.
Em 2010, só em Portugal, foram registadas 31235 participações de
violência doméstica pela PSP e GNR, fazendo notar um aumento de 2%
em relação ao ano anterior. Segundo a UMAR (União de mulheres
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Alternativa e Resposta) nesse mesmo ano foram assassinadas 43
mulheres, vítimas de violência doméstica e 39 tentativas de homicídio.
A violência doméstica acontece, dentro de relações conjugais em
cerca de 82% dos casos e, cerca de 85% das vítimas são do sexo
feminino sendo que, do total de agressores registados, 88% serão do sexo
masculino.
Conclusão
Com este trabalho, concluí que a violência doméstica é algo
bastante comum na nossa sociedade e nos dias de hoje, mesmo que
não seja notada com a mesma intensidade. Este tipo de situação é
complicada, principalmente para a vítima, mas também para os que a
rodeiam, pois é difícil saber qual a melhor forma de agir perante um caso
destes e para tal, o melhor é consultar as variadas associações de apoio à
vítima, entre elas a APAV, de modo a que as vítimas tenham o apoio
necessário e os que procuram ajudá-las saibam o que é melhor fazer.
Bibliografia
• http://apav.pt/vd/index.php/vd/o-ciclo-da-violencia-domestica
• http://www.esquerda.net/dossier/o-fen%C3%B3meno-da-viol
%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-em-portugal
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 72
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
"A principal meta da educação é criar
homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente repetir o que
outras gerações já fizeram. Homens que
sejam criadores, inventores, descobridores.
A segunda meta da educação é formar
mentes que estejam em condições de
criticar, verificar e não aceitar tudo que a
elas se opõe."
Jean Piaget
N.: 9 de agosto de 1896, Neuchâtel
F.: 16 de setembro de 1980, Genebra
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O feiticeiro Viking
Há muito tempo, numa
cidade grande e bela morava uma
jovem adulta chamada Blonde,
filha de um homem muito rico.
Apesar de não ser do seu agrado,
estava noiva de Taux, um homem
rude, frio e esperto que queria
paz, mas que só sabia lutar com
o seu inimigo Locs que gostava
de Blonde.
O mais esquisito é que
apareceu um viking chamado
Dary, mas que não era um viking
qualquer; ele era um feiticeiro. E
como todos os feiticeiros,
também ele tinha uma varinha
que era a sua espada muito
poderosa; dá-se já um exemplo:
ele matava pessoas com ela, por
isso todos tinham medo dele,
exceto Taux.
O tempo ia passando e
Dary descobriu que gostava da
Blonde e ele dela; então
começaram a ter encontros
secretos. Como Taux era esperto,
desconfiava que se passava algo
e então começou a espiar a sua
noiva. Mas, antes disso, falou
com Locs para o ajudar (eles
eram inimigos mas como o Locs
também gostava dela, ia ajudá-lo
de certeza). Marcaram espiá-la a
partir daquela noite, mais ou
menos pelas 23 horas, na
mansão de Taux.
E assim foi. Partiram à
aventura rumo ao café do Senhor
Hanter que ficava a uma hora da
cidade (claro que os amantes não
iam marcar uma coisa assim tão
perto).
Logo que se encontraram,
desataram aos beijos e os dois
espiões não aguentaram e
começaram a lutar com o Dary
que lhes deu uma pancada e se
foi embora levando a Blonde para
a mansão dela.
A guerra entre eles
começou e foi horrível; houve
lutas tremendas que até doíam só
de olhar. Mas na milésima luta foi
muito pior. O Taux e o Locs
mataram o Dary, mas a história
não fica por aqui; o feiticeiro, ao
morrer, libertou um grande poder
que matou a Blonde, o Taux e o
Locs.
Perderam-se quatro vidas,
mas talvez se tenham salvo
muitas mais...
Isabel Miranda
7.º A
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“O Homem da minha Vida”
A pessoa que mais marcou a minha vida, até hoje, foi o meu avô
materno, que tudo fez para que me tornasse a rapariga mais “poderosa”,
sábia, culta, educada, criativa e inteligente da aldeia. Foi o pai que nunca
tive, pois ainda hoje não sei o que é ter carinho e afeto do meu progenitor.
Infelizmente, este dedicava todo o seu tempo aos vícios que o
alimentavam e o tornavam feliz, destruindo um casamento e uma família,
que para ele, nunca foi mais do que uma forma fácil de obter dinheiro.
O meu avô era, sem dúvida, uma caixinha de surpresas.
Trabalhador, o melhor cozinheiro, professor, Pai e, sem dúvida, a pessoa
mais lutadora do mundo – um verdadeiro herói.
Sempre que estava com ele, ensinava-me a fazer coisas novas,
principalmente a fazer engenhocas… Aprendi a fazer vedações, cancelas,
casotas, a arranjar um cabo de uma enxada ou vassoura se estivesse
partido, a pregar um prego, a serrar madeira e outras mil e uma coisas.
Sempre me tentou incutir que devia aproveitar os restos dos materiais, até
os velhos, porque do velho se faz novo.
Eu estava sempre disposta a aprender e o que ele queria era
ensinar-me. Demonstrava-me como é que se fazia, mas eu raramente
acertava à primeira e ele ficava aborrecido. Então eu dizia- lhe: “Oh avô!
Eu não sou nenhum homem!”. E ambos ríamos…
Nunca desistia de me ensinar e eu aprendia… e adorava. Hoje sei
trabalhar no campo e conduzir um trator, tarefas que amo, porque me
fazem sentir livre, graças a ele.
Foi um professor! Nas férias de verão, ensinou-me tudo sobre as
contas de dividir. Quando fui para o quarto ano surpreendi a professora,
pois já sabia mais do que era necessário para as resolver. Os meus
colegas, nos intervalos, queriam que eu os ensinasse e até se esqueciam
de jogar futebol. Na altura, senti-me inteligente, uma espécie de sábia da
turma, tudo graças ao meu avô.
Quando tinha aulas de tarde, era ele quem me fazia o almoço e me
ensinava a cozinhar. Perguntava-lhe onde é que ele tinha aprendido a
cozinhar tão bem e ele recontava-me as suas velhas histórias de chefe de
cozinha na tropa. Eu ficava fascinada... sobretudo quando descobri que o
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
General António de Spínola o visitou na cozinha e provou a sua comida,
antes de ser servida.
O meu avô era muito reservado, mesmo em relação a afetos, pois
cresceu no seio de uma família problemática e perdeu um filho, mas acho
que quando estava comigo, demonstrava todo o amor que tinha.
Eu mimava-o de forma “discreta”, preparando-lhe pudim de
gelatina e bolo de iogurte, porque sempre adorei fazer doçarias (herdei do
meu tetravô materno). Esta era uma das formas de lhe agradecer e dizer
que o amava, e ele ficava radiante.
Era o meu pai! Quando me queimei, aos cinco anos de idade, ia
sempre às consultas médicas comigo fazer o curativo, ou mesmo quando
tinha de fazer exames médicos. Depois íamos sempre lanchar e ele
comprava-me aquelas bolachas de limão, que ainda hoje adoro. Quando
as como, lembro-me sempre daqueles momentos.
Era, sem dúvida, um lutador! Só lhe davam dois meses de vida e
ainda durou vinte e um anos, mas em 2000 o seu estado de saúde
agravou-se. Extraiu o estômago e ficou a saber que tinha cancro no
sangue. A quimioterapia “matou” a parte direita do seu corpo, mas nunca
deixou de lutar. Mesmo quando ia para o hospital, jamais mostrava o seu
sofrimento.
Para mim, era sempre mais uma ida e ainda que fosse longa, havia
sempre o dia da vinda. Eu corria para os seus braços e dava-lhe
miminhos, fazendo-lhe a melhor receção de sempre. Há cerca de cinco
anos esse dia não chegou. Partiu, deixando muitas saudades.
Ele é o exemplo que quero seguir e guardar sempre no coração.
Educou-me, deu-me um teto, comida e sacrificou-se por nós. Quero-lhe
agradecer por tudo o que fez de mim, e por mim, e pelas quatro mulheres
com quem vivo (mãe, irmãs e avó materna), que eu também adoro. Por
isso, não hesito em afirmar: Avô, és o Homem da minha vida!
Ana Catarina
12º E
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Repercussões da Colonização do Planeta Marte em Portugal
Depois da Terra, Marte é o
planeta mais habitável do sistema
solar e tem sido considerado
como um dos principais
candidatos à colonização humana
extensiva e permanente, não
apenas por estar mais próximo do
nosso planeta, mas também
pelas condições da sua
superfície, que são mais
semelhantes às da Terra,
comparativamente a outros
planetas do sistema solar.
Salienta-se, por exemplo, a
disponibilidade de águas
superficiais, embora congeladas,
uma gravidade substancial (38%
da gravidade da Terra) e uma
atmosfera ténue. Estes fatores
dão a Marte maior capacidade
potencial de abrigar a vida
orgânica e a colonização
humana.
A habitação humana
permanente em outros planetas e
a exploração dos seus recursos
naturais tem sido um dos temas
mais abordados pela ficção
científica. Com o avanço da
tecnologia e o aumento da
preocupação com o futuro da
humanidade, tal ideia ganhou
impulso e já existem metas a
atingir.
A empresa holandesa Mars
One deitou mãos-à-obra e
promoveu um concurso para
escolher 24 colonos. Recebeu
mais de 200 mil inscrições,
provenientes de 140 países, mas
só 1058 foram selecionados para
a fase seguinte. O processo de
seleção tem avançado a passos
largos, pelo que os 24
colonizadores serão brevemente
encontrados, após sujeição dos
candidatos a múltiplos e rigorosos
testes físicos, psicológicos e
médicos.
O projeto arrancará em
2018, ano em que “amartará” um
engenho de aterragem para
receber, depois, as naves que
transportarão os 24
colonizadores. Estes colonos
serão organizados em seis grupos
de quatro pessoas e nunca mais
regressarão à Terra. Terão de
produzir oxigénio, água e cultivar
as plantas que servirão de
alimento para se manterem vivos
no ‘planeta vermelho’. Viverão em
pequenos habitats com ambiente
controlado.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Não obstante algum
ceticismo da comunidade
científica, um dos cientistas que
mais se tem empenhado na
promoção do projeto é Gerard't
Hoofd, o holandês, que em 1999
recebeu o prémio Nobel da Física.
Todas estas alterações que
se avizinham, num futuro
próximo, terão a médio/longo
prazo profundas consequências
na sociedade portuguesa, pois os
trabalhadores portugueses, em
especial os docentes, passarão a
dispor de mais um destino de
emigração e a possibilidade de
finalmente conseguirem
colocação em escolas marcianas.
Estas são, de facto, boas notícias
para a comunidade portuguesa,
constituindo, sem sombra de
dúvida, a tão desejada “luz ao
fundo do túnel”.
Professora
Maria da Costa
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Rotinas Saudosas
A minha avó Maria foi uma grande influência na minha
personalidade e responsável por muitos dos conceitos que adquiri. Não
influenciou apenas com a vivência que teve comigo, mas pela forma como
educou o meu pai.
Admiro a educação que deu ao meu pai, mesmo tendo-o criado
sozinha, porque ficou viúva muito cedo, sem qualquer figura masculina,
deu uma educação rigorosa e ensinou o meu pai a honrar a palavra (nunca
se esquecia de dar um castigo prometido, para tristeza do meu pai, que
ainda agora o conta). Soube dar-lhe a liberdade necessária para ele “ser
gente”, como dizia.
A vovó Maria, desde que eu nasci, sempre morou na minha casa,
lembro-me dela sempre velhinha, enrugada, sempre vestida de preto, de
sorriso rasgado e desdentado e olhar verde ternurento. Todo este ar só me
dava vontade de a cobrir de beijinhos, e então fazia-o, e ela só dizia:
- Oh...oh...oh Meu Deus!- Com ar de quem não estava a gostar,
mas a gostar; misturava esta fala com alguns “penicões”, escondendo um
sorriso brincalhão.
Tínhamos alguns rituais de avó e neta. Sábado à noite era o dia de
jogar cartas e dominós; para ela, fazer batota era um desrespeito enorme,
aí de mim! Domingo à noite era dia da conversa, de contar histórias e do
que tínhamos feito durante o dia.
À quinta-feira era o dia da caminhada até casa da minha tia. Todos
os dias ia ao quarto chamá-la para jantar. Passava todas as tardes a ler,
apesar de só ter a 2º Classe. Por vezes, lia um livro numa tarde. A minha
avó era demais! Todos os verões íamos para a praia com a avó,
brincávamos muito, comíamos muito (só guloseimas), a avó Maria, nas
férias transformava-se, era uma festa!
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
A minha avó era muito religiosa e adorava ir a Fátima e eu também
adorava que ela fosse; trazia-me sempre qualquer coisinha, ainda hoje
tenho muitas das coisas que ela me deu, guardadas como recordações.
Guardo com tanta saudade todos estes nossos hábitos, brincadeiras
e toda a aprendizagem que me deu. Partiu com 86 anos,
inesperadamente, quando eu tinha doze anos; na altura em que eu lhe
começava a dar mais um bocadinho de mim, deixou-me, com muito dela
e com muitas lições para a vida.
A vovó ensinou-me a ser crente e eu acredito que ainda hoje a avó
Maria está comigo…
Aluna de Psicologia
12º Ano
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Até hoje fizeram-me crer que a vida é um ciclo que não se pode
alterar. Através das estações, prevemos o tempo e, através do tempo,
adivinhamos as espécies que com ele vão nascer. Mas foi no outono que
eu vi uma rosa florescer.
Nunca em toda a minha vida admirara tão bela e esplêndida flor.
Era apenas um rebento de pequenas dimensões num vasto mar cor de
laranja, onde as plantas dominantes eram meras begónias, uma espécie
habitual num jardim em pleno outono, uma como outra qualquer
pertencente ao seu devido meio. Contudo, e, apesar da imensidão destas,
aquele pé de roseira era o rei de um magnífico quadro desenhado a
pétalas.
Naquele jardim, as hierarquias tomaram uma nova disposição. A
roseira, mal rebentara da terra, havia-se tornado líder de todos aqueles
que possivelmente lhe seriam indiferentes caso houvesse primavera,
incluindo eu.
Eu sabia, no entanto, que um ser tão radiante não poderia ser
perfeito. Até mesmo as rosas têm espinhos que, em sua proteção, podem
ferir inimigos e não só. E, antes da flor se revelar ao mundo, nunca
ninguém pode afirmar as cores que a irão pintar, assim como eu não
sabia o que esperar de tão insólita aparição.
Lá no fundo, bem no fundo, desejava-a como fogo, de cores
vibrantes e intensas. Talvez isto apenas se devesse à minha preferência
pela cor vermelha, porém eu compreendia que não era só isso. O que
realmente me fazia fervor era o seu simbolismo, pois eu tinha noção que
uma rosa de tons claros nunca me daria tanta satisfação.
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
A espera deste fenómeno cria impasse, ao impasse segue-se o
nervosismo, o nervosismo conduz ao desespero e este último destrói
todas as esperanças. Ainda, sim, anseio pelo momento em que poderei
vislumbrar o pigmento desta rosa, mesmo que no processo ela me venha
a magoar com uma das suas defesas, um dos seus espinhos ou até uma
das suas atitudes.
Foi neste outono que eu vi algo de novo acontecer e me apercebi de
que, para além do ciclo inevitável da vida (nascimento, desenvolvimento e
morte), existe algo pelo qual vale a pena viver. Agora, tudo o que na
natureza não fazia sentido passou, repentinamente, a ter lógica para mim.
Rita Arantes
11º A
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
"O pensamento pode ter elevação sem ter
elegância, e, na proporção em que não
tiver elegância, perderá a ação sobre os
outros.
A força sem a destreza é uma simples
massa."
Fernando Pessoa
N.: 13 de junho de 1888, Lisboa
F.: 30 de novembro de 1935, Lisboa
P Á G I N A | 83 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
A Paz
O nome Paz acaba
Com as guerras e a separação,
Resulta da felicidade
No nosso coração!
A Paz amiga
Não gosta de fronteiras.
Gostava que ela estivesse presente
Em todas as bandeiras.
A Paz é uma pomba branca,
O livro que ensina.
É a liberdade e o trabalho
No pensamento de uma menina.
A Paz são árvores altas,
Um riacho de mansinho,
É uma luz pequenina
Que dá toda a alma ao caminho!
A Paz é o nascimento,
O alimento e o milho.
É a mãe orgulhosa
Que embala o seu filho.
João Vale
7.º A
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
A Solução
Há momentos em que nos apetece desaparecer,
ou até mesmo parar de viver,
só para não sofrer mais!
Tudo o que vivemos,
mesmo que pareça o pior dos pesadelos,
contribui para a nossa experiência de vida.
E mesmo os momentos que nos parecem maus
têm episódios bons,
que nos servem de lição,
nos dão energia
e nos fortalecem.
O sofrimento transforma-nos em pessoas mais fortes,
capazes de rir com o choro,
de acalmar com o medo
e de sorrir com a tristeza.
O dia que hoje é cinzento,
amanhã é de um claro azul e,
no dia seguinte,
é Sol radiante.
Existe sempre uma solução
para o que nos parece ser o pior dos problemas,
embora, por vezes,
seja difícil de encontrar,
ou de a procurar!
Somos magoados por coisas
tão simples para nós,
mas para os outros,
tão complicadas!
Se alguns não negassem
a evidência,
a aceitação da inegável existência
de um Universo
de modos de vida,
a Terra seria um local
bem mais agradável.
Cristina Ramos
12º E
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Aos meus alunos
Como vocês, estudante fui
No Liceu, estudava até o sono ser rei
E foi como trabalhadora-estudante que me licenciei
Ser professora é gratificante
Quando se ensina com paixão
Cada dia de trabalho é uma verdadeira missão.
Mas se lidar com estudantes me dá tanto prazer, porque não?
Aos meus alunos desejo muito empenho, coragem e dedicação
Pois mais tarde irão ter a tal remuneração...
Professora
Arminda Sá Carvalho
Memória
A morte passou
e as memórias continuam presentes,
atormentam o sono
e deprimem a alegria.
Um vazio fica,
algo se perde,
de algo se sente falta.
As lágrimas correm,
os abraços prolongam-se,
os beijos aumentam,
o sofrimento não acaba.
Todos os dias
há uma memória,
que me leva a não querer viver mais...
Helena Cardoso
10ºB
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Sonho de Amor
Perdi o sonho no tempo
Como a realidade na ilusão,
A vida num sentimento
Que exaltava o coração.
Com a suavidade do mar
Desvaneceu-se o espírito
Incapacitado de soletrar
A confusão do esquisito.
Por palavras nasceu o amor,
Impulsivo mas melancólico,
Submisso ao medo do terror
Sentido no extremo insólito.
Em viagens prolongadas
Pelo insano do que se sente,
Restam agora as palavras
De um sonho incoerente
Aurora Celeste
Bruno Cruz
Fora-se a torrente de tristeza
No mar de lágrimas caídas,
Cegas da volátil fraqueza
Das horas negras perdidas
Flui a vida agora no sidéreo
Das profundezas erróneas,
Naquele coração etéreo
Repleto de pétalas de rosas
Na escuridão marcante
O sonho da vida renasce,
Acende-se a luz fulgurante
Levando a dor do impasse
E na dor de toda a vida
Esse rosto belo conquistou
A minha alma perdida
Que pelo mundo vagueou.
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Felicidade
Felicidade é... Sentir um filho que se mexe no nosso ventre
O impulso do seu nascimento
Ouvir o seu primeiro choro
Ver os seus primeiros passos
Acompanhar o seu crescimento... Felicidade é... Levantarmo-nos com saúde
Ver o Sol a raiar pela manhã
Ouvir a música de que gostamos
Felicidade é... Reconciliarmo-nos com um ente querido
Ver um amigo há muito tempo distante
Receber um telefonema para nos desejar os PARABÉNS
Felicidade é... Passarmos férias na nossa praia preferida
Comer pão quente com manteiga pela manhã
Ver os nossos programas de TV do dia
Felicidade é... Chegar a casa, vestir o robe e calçar os chinelos
Cozinhar para a família
Ajudar a solucionar as dúvidas dos nossos filhos
Felicidade é... Ver os nossos alunos à gargalhada
Pela anedota que contámos no fim de mais uma aula
Sair da sala, com a convicção de que também eles estão felizes
Felicidade são... Curtos, mas importantes momentos, que devemos valorizar
Pois a vida é só uma
E a Felicidade é tão Efémera...
Professora
Arminda Sá Carvalho
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 88
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Amizade
Friends are what I have,
Radical are all of them,
Intelligent as well.
English is what we all love.
Nobody is equal,
Day-by-day we grow.
Special is what we are.
Ana Costa
7ºB
Friends are like stars:
Always ready to shine
In our lives!
Everyone will be sad if
Never they say “hello”,
Dear friends of mine!
Inês Ferreira
7ºA
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Amizade
Friends are honest and you can count on them.
Rare is it to find one.
I couldn’t live without my friends.
Everyone has friends and you mean the world to me:
Never forget that!
Definitely you are special to me!
Maurício Vale
7ºA
Friends are forever!
Running all together
In the street we play,
Ending the day with joy.
Nothing destroys our friendship:
Don’t you ever forget it!
Nelson Barbosa
7ºA
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 90
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Sonho de Amor
Aquele vício que nos consome por dentro,
E que nos tira da vida mais um momento,
Mais uma loucura,
Mais uma aventura,
Mais uma cena,
É o que nos faz pensar se vale mesmo a pena
Começa por um simples experimentar,
Mas é algo muito difícil de deixar,
Por vezes não nos conseguimos conter,
É um vício mesmo “lixado” de ter
Cais na tentação de o fazer,
Porque por vezes o mundo parece desaparecer,
Para aliviar a pressão é do melhor que existe.
Mas, deixa de fumar, para que a vida te reconquiste!
Mãe
Contigo cresci e ganhei maturidade
Amar-te-ei sempre apesar da minha idade
Contigo aprendi o melhor da vida
Mas, receio o dia da tua partida
Obrigado pelo apoio, por tudo o que me dás
Talvez sem ti, eu já tive ficado para trás
Aguento-me na vida, porque sei que sou forte
Mas, é por ter alguém como tu como meu suporte
Não te quero ver a partir
Não quero sentir a dor incomparável quando a hora surgir
Numa frase resumida
ÉS A MULHER DA MINHA VIDA
Carina Barros
João Silva
Cláudio Peixoto
10ºTR
P Á G I N A | 91 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
O amor é como o vento que não se vê
E apenas se sente
onde há momentos de felicidade
Contrariamente às vivências de desilusão
Saudade, ilusão e traição... Fazem parte da relação
Mas para as evitar
Devemos amar, proteger e cuidar
Tudo o que sonhei
Foi transformado em meros pensamentos
Assim o destino o desejou
E parte de mim levou.
Ana Rita Barbosa, Tatiana Caravana
10ºTR
O amor é paixão
que amamos sem fronteiras
e que sofremos com ardor
Não queremos que ele desapareça
vamos atrás dele para toda a Galáxia
e nunca o vamos esquecer
Estaremos sempre a pensar no sol
porque ele é o nosso mundo
e nunca o vamos esquecer
Pois o que eu sinto por ele é verdadeiro
porque não existe nenhuma palavra
que descubra o que eu sinto pelo sol
Ele ilumina o nosso caminho
por onde quer que nós vamos
Ana Sofia, Pedro Sá, Sofia Morgado
10ºTR
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 92
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
O lipograma do amor
Vivia os meus dias, presa às correntes do sofrimento
O meu corpo exposto ao relento
Com desejo de sentir esse sentimento
E sem ninguém para me dar alento.
Vivia os meus dias, no mundo obscuro,
À espera de uma luz
Que estava para além do muro
Sobre a forma de uma cruz.
E por quando tudo parecia perdido
O meu coração suspirou
E o mundo começou a ter sentido.
E agora que te tenho, sinto esse sentimento
Cheio de amor, paixão e alegria
Jamais sentindo aquele sofrimento.
Carlos Fernandes, Cláudia Vieira, Mónica Fernandes
10ºTR
Mãe
Amor é lindo de morrer
Como um dia límpido a chover
É viver a vida dia a dia
Porque nos dá saúde e alegria
Meus olhos são como o teu ser
Sem eles não consigo viver
O teu sorriso é o meu sol
Como o florescer de um girassol
Com o tempo ganhamos confiança
Vamos juntos ficar
E eu tenho esperança
De sempre te amar.
Carina Barros, João Silva, Cláudio Peixoto
10ºTR
P Á G I N A | 93 R E V I S T A S C H O L A
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O Amor
O meu amor por ti
É mais que uma paixão,
É felicidade,
É orgulho,
É amor no coração...
Porque a cada dia que passa
Tu não me sais da mente,
E sabes porquê?
Porque eu te amo,
Eternamente.
E se algum dia me perguntei,
Quando tu me encontrarás?
O meu coração respondeu:
Só o destino o dirá!
Bárbara Matos e Ricardo Venâncio
10ºTR
“AMOR”
Numa noite ao relento
Ao olhar para as estrelas fico a pensar
Numa batalha entre o amor e o sofrimento
Que tende nunca terminar
A dor perfura o meu coração
Impedindo-me de respirar
E caindo na perdição
Sinto que o meu amor não irá voltar
E ao fechar os olhos, vejo um sonho ainda por realizar
Que sofre dentro das grades da prisão
Á espera da liberdade de se concretizar
E assim a minha vida vai terminar
Com o sofrimento no coração
E o desejo de te beijar
Lostsoul
10.º TR
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 94
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
O Farol
Num instante te vi, Como uma luz intermitente
Que me fez despertar
Para uma noite sem luar.
Guiaste-me nas mais longas viagens,
Até terra, desde o mar.
Fizeste-me ver terra à vista,
Sem sequer duvidar.
Desde sempre foste o meu guia,
Meu e dos meus antepassados.
Fizeste de nós retornados
Deste mar que nos vê como meros humanos
Prontos a serem desterrados.
Assim, és meu companheiro
Em todas as minhas voltas à terra,
Dás-me paz, dás-me um rumo,
Dás-me o conforto de voltar ao meu lugar
E de todas as vezes ter uma história para contar.
Telma Costa
10ºC
Amor é um sentimento
que provoca desejo de
beijar de cuidar de abraçar
sem arrependimento
Com o tempo surgem problemas
que causam sofrimento
insegurança e medo
que dão origem a dor
Mas quando o sentimento é verdadeiro
e existe luta de ambas as partes
tudo é ultrapassado
e o sentimento permanece e intensifica
Cláudia Cunha, Jéssica Carvalho, José Pereira
10ºTR
P Á G I N A | 95 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Mundo irreal
Tenho-me perdido num mundo irreal
Onde as vozes me comandam
Sensações que me dominam
Onde não existe nada leal.
Esta obsessão para fazer a dor desaparecer
Está a tornar este mundo cada vez mais forte
Onde a escuridão predomina
Onde a luz está desaparecida
Chamam-me de louca
Mas já diziam que de loucos
Todos nós temos um pouco.
O sangue que me corre nas veias
Vai-me escorrendo pelas mangas
Noites inteiras
Este mundo de obscuridade
Vai levar-me a eternidade.
Onde vós vem cores
As lindas cores da natureza
Eu já vi; agora vejo vales de solidão
Em pesadelos sem emoção
Quatro paredes todas brancas
Vão se fechando, tornando-se negras
E eu estou perdida e presa neste mundo.
Onde nele eu vou ter um fim.
Mariana Martins
10ºA
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 96
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"Se queres compreender a palavra
'felicidade', indispensável se torna
entendê-la como recompensa e não como
fim."
Antoine de Saint-Exupéry
N.: 29 de junho de 1900, Lyon
F.: 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo
P Á G I N A | 97 R E V I S T A S C H O L A
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Portugal, ficar ou partir?
No decorrer do século XXI, a emigração portuguesa tem vindo
sucessivamente a aumentar, particularmente a de “jovens cérebros” que
estão a ser obrigados a largar a sua origem devido à crise económica e
social que assola o país. É de salientar que este fenómeno se verifica
essencialmente na exportação de mão-de-obra qualificada, a qual
significa um custo extremamente elevado para o país.
A relação existente entre a “fuga de cérebros” e a crise não é
totalmente verdadeira. Embora exista uma correlação significativa entre a
saída permanente de jovens qualificados, os ditos “jovens cérebros”, e a
crise económica instalada, a emigração em Portugal seria sempre um
fenómeno existente. Isto porque as estatísticas demonstram que parte dos
cidadãos que saem do país procura novas oportunidades de trabalho, com
condições, ou seja, sem precariedade, para que construam uma carreira
centrada no seu talento.
Por conseguinte, a correlação existente entre a crise e a saída
constante de jovens, vem também agravando este fenómeno, pois vastas
quantidades de “jovens cérebros” são inevitavelmente obrigados a emigrar.
Este agravamento deve-se à tendência de aumento da emigração da
população com idade inferior aos 29 anos, enquanto o ritmo de emigração
da população mais velha tende a manter-se constante. Assim sendo,
verifica-se que os emigrantes portugueses de hoje são essencialmente
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 98
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
jovens qualificados que perante a situação do país necessitam de procurar
no exterior o emprego, a carreira e oportunidades que o próprio país não
lhes concede. É também de salientar que, segundo dados do INE, a taxa
de crescimento da população emigrante permanente é superior à da
emigração temporária. Deste modo, isto em nada ajuda a melhoria das
condições portuguesas.
Em suma, partir ou ficar, é um dilema que atravessa novos e velhos.
Uns acreditam que há condições para ficar, outros pensam que a única
alternativa é partir. Será que Portugal está bloqueado, ou ainda poderá ser
uma oportunidade para os jovens qualificados? Eis a questão que
atormentará a nossa geração.
Márcia Figueiredo
12°D
P Á G I N A | 99 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Crónica sobre a Emigração Portuguesa no século XXI
Ao tratar deste assunto relativo à emigração, não quero aqui induzir
o leitor em erro, por isso vou imediatamente estabelecer as linhas
orientadoras deste exercício escrito. Não vou enaltecer a enorme cotação
dos portugueses emigrados no estrangeiro, que fruto da sua competência
e perseverança granjearam uma reputação altíssima devido à qualidade da
sua mão-de-obra. Por outro lado, sublinho aqui a minha tristeza por este
não ser mais um texto da vitória da comunidade global, uma que favorece
a livre circulação de pessoas num mundo que também queremos livre.
Deixemo-nos de tretas. Trata-se, pura e simplesmente, de desertificação.
Quando fazia a pesquisa para este trabalho deparei-me com este
título absolutamente esclarecedor: “Número de emigrantes em 2012 foi
superior ao total de nascimentos.” Nesta crónica escrita por Raquel
Albuquerque, jornalista do jornal O Público e com aspeto merecedor de um
convite para jantar, o número é tão redondo que assusta: “Num só ano,
mais de 120 mil portugueses deixaram o país”. Segundo dados das
estatísticas do INE, o número mais elevado conhecido até então era de
120.239 pessoas, no ano em que o Eusébio fazia furor no campeonato do
mundo - 1966.
De facto, a população residente em Portugal registava valores
constantes até ao ano de 2010, cifrando-se na ordem dos 10,5 milhões.
Estima-se que em breve estaremos na marca dos 10 milhões, com
tendência para agravar.
Os destinos como a França, os Estados Unidos da América e a
Suíça surgem como países privilegiados dos emigrantes portugueses, e
para ser mais preciso, a França contava com 580 240 residentes
portugueses, os Estados Unidos detinham 166 583 e a Suíça 164 691.
Com números superiores a cem mil emigrantes estão ainda o
Canadá, a Espanha, e o Brasil.
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Não sei se é de estranhar ou não, mas fiquei a saber que foi criado
para este efeito o “Observatório da Emigração” em 2008, para nos poder
fornecer estes dados. Até à conclusão desta crónica, não pude confirmar
se foi financiada pelo estado ou não.
Ok, confesso que a última frase do parágrafo anterior foi
completamente propositada, pois é a deixa ideal para bater agora
desalmadamente neste governo. Bater com força, como se a nossa vida
dependesse disso, porque, de facto, depende. Quando o nosso primeiro-
-ministro, em dezembro de 2011 apelou è emigração dos portugueses, foi
um sinal claro do nosso líder: “Malta, fujam! Bazem rápido! Não sei o que
estou a fazer e disseram-me que isto está muito pior do que a licenciatura
do Relvas e do Sócrates juntas!”; este discurso não foi utilizado desta
forma tão direta porque alguém do gabinete lhe disse que a Edite Estrela
viria logo com pedras e canas dizer que não é forma de se falar português
na televisão e a fazer alterações linguísticas de belo efeito. Bem, mas com
ou sem eloquência, vamos analisar as consequências mais óbvias. O
nosso líder político (engraçado a quantidade de nomes com que o
podemos tratar sem o ofender!) fez uma clara alusão aos recém-
-licenciados e a todos os pertencentes a quadros de “qualificação
específica” como enfermeiros, engenheiros e professores. Bem, quem
está na idade de trabalhar vai-se embora, ficamos sem juventude porque
os jovens estão no estrangeiro a brincar às mamãs e aos papás, a mão-
-de-obra qualificada, convenhamos, passará a ser desnecessária porque
um país só precisa desse luxo quando tem habitantes. Daqui a nada
estamos a ser assistidos pelo picheleiro que esteve ontem em minha casa
quando formos fazer análises ao sangue, isto se o homem não receber
uma proposta financeiramente mais vantajosa de uma empresa manhosa
sediada num qualquer recanto em França. A verdade, sem ironias, é que
estamos há demasiado tempo com governantes incompetentes. Daqui a
quinze anos, se cá estiver, voltarei a escrever uma crónica para os
possíveis 43 habitantes do país a dizer-vos o que é que evoluiu.
Tiago Alcaides Domingues
12ºD
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Valorização da raça garrana
Os Garranos (Equus caballus) são uma das raças de cavalos
autóctones portugueses, assim como a raça sorraia e lusitana. Estes
animais existem há mais de 20 mil anos e são oriundos do norte do país.
Atualmente encontram-se nas Serras de Arga, da Peneda e Gerês e da
Cabreira em estado semisselvagem.
Existem registos bibliográficos que comprovam que pela sua
resistência e robustez, foram montados pelo rei D. Afonso Henriques,
participando na conquista do território nacional. Em termos evolutivos, os
equinos terão surgido há cerca de 65 milhões de anos, a partir do
ancestral Eohippus, Marsh, 1876.
Morfologicamente trata-se de um animal de cor castanha com
crinas e rabadas pretas, de cabeça com perfil reto a côncavo, não
ultrapassando 1,35 m, sendo classificado como um pónei. É um animal
rústico, de montanha, extremamente bem adaptado a este tipo de
ecossistema. São inteligentes, dóceis e de fácil treino. O cavalo
dominante é a fêmea líder, o macho apenas vigia, guarda e protege a sua
éguada.
Estes animais encontram-se em vias de extinção devido à redução
do seu habitat natural, ao ataque frequente dos lobos, e à perda de
utilidade enquanto animal de trabalho para o homem.
A ACERG1 procede ao registo zootécnico da raça, atendendo a três
características básicas essenciais, nomeadamente a cor, o perfil da
cabeça e a estatura. Todos os animais inscritos no Livro de Nascimentos
são marcados a fogo com a letra correspondente àquele ano
(nomenclatura internacional) e um número sequencial anual. É também
feita colheita de sangue para determinação de genótipo, tendo sido criado
um banco de DNA de todos os animais inscritos.
1 Associação de Criadores de Equinos da Raça Garrana
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Os garranos revelam um elevado potencial, onde se destacam a
equitação, a atrelagem e a manutenção dos ecossistemas de montanha.
Em Barcelos, na área geográfica da Escola Secundária/3 de
Barcelinhos, existe a Quinta do Sancho que acolhe um núcleo de
reprodutores Garranos, e que constitui uma das melhores reservas
genéticas para o melhoramento da respetiva raça.
Como futuras técnicas de turismo, consideramos que a atividade
turística pode ser uma das formas de preservar a raça, uma vez que o
concelho apresenta características rurais muito vincadas e os garranos
podem ser um ponto de atração para os turistas. O garrano pode assim
ser uma mais-valia para o turismo equestre e rural.
Valorizar os garranos é acima de tudo preservar um recurso
biológico.
Ana Catarina Loureiro,
Ana Luísa Loureiro
11.º G
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Percursos Pedestres pelo Património Natural de Barcelinhos
O concelho de Barcelos apresenta um vasto património cultural e
histórico, que desde sempre tem sido muito valorizado; no entanto, nem
sempre se verifica o mesmo quando nos referimos ao património
ambiental e natural.
O Turismo da Natureza é uma das modalidades do sector turístico
que mais tem aumentado nos últimos anos e a Escola Secundaria / 3 de
Barcelinhos, enquanto instituição que forma técnicos de Turismo
Ambiental e Rural, considera fundamental sensibilizar os alunos para a
importância de preservar os recursos naturais, nomeadamente os
ecossistemas, as paisagens naturais, a fauna e a flora.
O Rio Cávado e as suas margens são indiscutivelmente recursos
naturais que apresentam um elevado potencial turístico no concelho, pois
criam cenários que proporcionam a realização de diversas atividades de
lazer e de desporto para as populações locais e visitantes.
O Projeto educativo da Escola Secundária / 3 Barcelinhos tem como
missão promover uma sólida formação dos jovens, valorizando os
conhecimentos científicos e a educação para a cidadania, assentes nas
vertentes científica, ambiental, cultural e desportiva, de forma a preparar
melhor os jovens para a vida ativa. É neste contexto que surge a
possibilidade dos alunos do Curso de Turismo Ambiental e Rural aplicarem
os conhecimentos adquiridos no âmbito da disciplina de Ambiente e
Desenvolvimento Rural. Nesta disciplina aprendemos a identificar as
espécies faunísticas e florísticas da região, para que, no futuro, possamos
efetuar percursos pedestres com os turistas e assim apelar para a
importância de preservar os recursos biológicos existentes.
No presente ano letivo estamos a elaborar um guia de campo com a
identificação da fauna e da flora que poderão ser observados ao longo
dos percursos pedonais em torno de três ecossistemas, nomeadamente o
Carvalhal - Souto dos Burros, a galeria ripícola nas margens do Cávado,
em Barcelinhos e a Quinta do Sancho, com a valorização de cavalos da
raça garrana que se encontram em vias de extinção.
Mónica Fernandes, Orlando Figueiredo,
Carlos Fernandes, 10.º TR
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Investimento sem retorno
A emigração portuguesa tem aumentado de ano para ano no
decorrer do século XXI. Trata-se essencialmente de fluxos migratórios
caracterizados pela fuga de mão-de-obra jovem e qualificada, que
“partem com frustração de sentir que o país não lhes dá nenhuma
oportunidade”, afirma José Soeiro.
Levanta-se então uma questão controversa, dado que o estado
português aposta enormes quantias monetárias na educação, oferecendo
ferramentas de trabalho à sua população; porém, na altura dos recém-
-licenciados entrarem no mercado de trabalho, não existem condições
para tal, uma vez que se encontram num cenário trágico com uma elevada
taxa de desemprego que cresce descontroladamente; sendo assim, são
obrigados a abandonar o país. Ora é certo que há um esforço significativo
na formação, mas também há um certo desleixo na criação de postos de
trabalho para as pessoas que usufruem deste privilégio de prosseguir
estudos. Assim, subentende-se que Portugal faz um investimento sem
grande retorno nacional, dado que esse investimento é aproveitado
sobretudo pelo resto do mundo.
Outra agravante da emigração portuguesa dá-se com o número
extremamente elevado de licenciados. Será que existe lugar para todos
neste país tão pequeno? O povo responde já há alguns anos a esta
pergunta com a expressão “nem todos podem ser doutores”, e no fundo
tem razão, pois será sempre necessário que grande parte das pessoas se
dedique a trabalhos que não exijam tanta qualificação. Perante isto,
muitos jovens emigram devido à impossibilidade de constituírem carreira
no país onde cresceram.
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Outro problema da nossa sociedade prende-se com o ensino, pois
aqueles que ensinam, muitas vezes, não o fazem tão bem como deviam
fazer. O ensinar bem pode então pôr o posto de trabalho em causa, o que
permite afirmar que existe muito individualismo que elimina oportunidades
aos mais jovens.
A medida do alargamento da idade da reforma também é um fator
que deverá acentuar a saída de vários portugueses para o exterior. Esta
medida tem como objetivo diminuir o número de pensões e reformas para
pagar e ao mesmo tempo aumentar a quantidade de impostos para o
estado receber; contudo tem um efeito profundamente negativo, uma vez
que a mão-de-obra mais velha trabalha mais anos criando assim barreiras
ao primeiro emprego de jovens que acabam por o procurar fora do país.
Em suma, a emigração é um tema complexo que se deve sobretudo
à crise, mas não só, também se deve ao individualismo no mundo do
trabalho, por exemplo. O certo é que quem sai do país são aqueles em
quem o estado fez um grande investimento e quem padece da crise é
quem cá fica.
Diogo Meneses
12.ºD
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Desperdício alimentar
Atualmente, devido à crise económica presente no nosso país, seria
de esperar que houvesse menos desperdício de alimentos por parte da
população, mas isto não se verifica.
Segundo a Europe Direct, no ano passado, em Portugal, cerca de
um milhão de toneladas de alimentos produzidos, ou seja, 17% do total,
foi para o lixo. Mas o que vem a ser isto?
No meu ponto de vista, a sociedade deveria refletir um pouco sobre
o que desperdiça, sobretudo, por dois pontos: porque o desperdício
exagerado leva ao aumento da poluição atmosférica do nosso planeta, e
ainda porque há alimentos em perfeitas condições de serem consumidos
por pessoas que necessitam e que vão para o lixo.
Em relação ao primeiro ponto que foi acima apresentado, como
sabemos, a percentagem de poluição atual já é elevada e, como
consequência, a nossa “segunda casa” está a destruir-se aos poucos e
poucos, destruição esta que é causada pelas atitudes do Homem. A
população, antes de cometer qualquer ato que seja, deveria refletir e
interiorizar se o que está a fazer é bom ou mau para o planeta, daí que
não deveria haver tanto desperdício de alimentos produzidos.
Sobre o segundo ponto, há que ter consciência, enquanto seres
humanos, que há pessoas, nomeadamente crianças em África, que estão
em constante busca por um único alimento que seja, e não encontram. É
triste!
Posto isto, o mínimo que se pode fazer é pensar nas consequências
que os nossos atos terão. O que desperdiçamos seria útil para outras
pessoas.
Vânia Araújo
11º B
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Atualmente, e refiro-me aos últimos anos, tem predominado na
sociedade uma mentalidade de não reutilização, de "estragou, deita fora"
e de exagerada utilização dos recursos naturais.
Começo por referir o uso do papel. Muitas vezes o papel é
desperdiçado na medida que se usa, por exemplo, uma folha para um
texto de três a quatro linhas e o resto da folha fica em branco. Assim, na
próxima vez que precisarmos de escrever, em vez de utilizarmos outra
folha, podemos e devemos utilizar aquele espaço que ficou em branco da
folha anterior. Como é do conhecimento geral, o papel provém das
árvores e estas mesmas produzem oxigénio, essencial à nossa existência.
Ao desperdiçar papel, estamos a contribuir para a escassez da fonte de
onde provém a base para a existência dos seres vivos.
Porém, não é só no papel que desperdiçamos, é também no nosso
dia-a-dia. Todos os dias podemos contribuir para a diminuição do
desperdício, seja a nível da alimentação, seja, até, a nível de vestuário. Ao
almoço ou ao jantar, se houver comida em demasia e se por sua vez
sobrar, é legítimo que se guarde essa mesma comida para a podermos
utilizar novamente no dia seguinte. Como podemos evitar o desperdício na
alimentação, também o podemos fazer a nível do vestuário. Se tivermos
roupas ou calçado que já não usemos é de todo o bom senso doarmos
essa mesma roupa ou calçado a alguém com menos possibilidades e
mais carência destes bens.
Concluindo, é necessário evitar o desperdício seja do que for, visto
que acabamos sempre por nos prejudicar a nós próprios.
Cláudia Batista
11º E
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Atualmente, o nosso país atravessa, talvez, uma das mais difíceis
situações demográficas, económicas e sociais pelas quais já teve que
passar e, por isso, este é o tema do dia, se não de todos os dias, e o
tema de sempre para a abertura do jornal televisivo. Aliás, constatamos
isto mesmo quando nos sentamos à mesa, ansiosos por uma bela
refeição. Ouvimos falar da crise, das manifestações, dos crimes e, por
vezes, até do desperdício.
Quando o tema é o desperdício, aquilo que os jornalistas fazem é
dar-nos números, números e mais números, percentagens atrás de
percentagens – “50% isto e 25% aquilo…”. e nós, ali, sentados à mesa a
engolir os números que nos paralisam o cérebro e nos enchem o
estômago. Sentimo-nos enfartados. E daí se segue que ficamos sem
apetite e, não tendo um cãozinho ao fundo do quintal para comer os
nossos restos, retirámo-los para o caixote do lixo de nossa casa, que
segue para o contentor da rua, este que, se assume, infelizmente, como a
mercearia de serviço de muita gente.
E a questão que eu quero levantar com tudo isto é a seguinte: não
será esta crise, além duma crise económica, social e demográfica, uma
crise moral, uma crise de valores? Como é possível num país, dito
civilizado, existirem pessoas que falam de crise para aqui, de crise para
acolá e que, em casa, deitam ao lixo aquilo para o qual já não têm apetite
para comer, sem pensar naqueles que têm verdadeiramente fome?
Em suma, verificamos que existe, em Portugal, muita gente
inconsciente - que se julga, no entanto, conhecedora da realidade do país
- e que, por isso, nem se dá ao trabalho de olhar para o fundo do caixote
do lixo lá da cozinha, continuando a desperdiçar em quantidades
excessivamente grandes.
Luís Azevedo
11º E
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A emancipação da mulher
A emancipação da mulher permitiu-lhe ganhar direitos que só
pertenciam aos homens. Assim, permitiu que se interessassem pelo
mundo da política, por exemplo, e permitiu que o preconceito da mulher
dona de casa fosse minimizado.
Hoje em dia, a mulher integra todas as áreas de trabalho, fazendo
todas as tarefas, tão bem ou melhor que um homem. Se visitarmos
algumas empresas, percebemos que há sempre mulheres por detrás do
sucesso destas, visto darem um “novo olhar” ou resolverem problemas
que muitas das vezes os homens não resolvem. O papel da mulher na
sociedade é cada vez maior e tende a crescer, sendo já imprescindível.
Temos o exemplo de vários países que possuem uma mulher a governar e
não pretendem mudar.
No entanto, ainda há mulheres que precisam de ter dois ou três
empregos para conseguirem sustentar a sua família, enquanto o esposo
só desempenha um cargo porque o trabalho é para as mulheres. Com
isto, as mães ficam com pouco tempo para os filhos, tendo esta relação,
à medida que os anos passam, vindo a perder ênfase. Isto deve-se,
também, ao facto da mulher ter vindo a ocupar cargos cada vez mais
altos na sociedade e trabalhar mais. Assim, quando chegam a casa ou
ainda têm trabalho para realizar, estão demasiado cansadas para estar
com os filhos.
Para terminar, o papel da mulher é cada vez maior, mas ainda há
muito preconceito em relação ao trabalho desta. A mulher é
sobrecarregada de trabalho e a sociedade esquece-se que ela tem uma
família em casa à sua espera e da qual é o pilar.
Ângela Ferreira
11º B
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O papel ativo, interventivo e importante das mulheres na sociedade é
relativamente recente. Isto deve-se a vários fatores, como o aparecimento
da democracia, o desenvolvimento das sociedades a nível tecnológico, ao
desenvolvimento e evolução das mentalidades das pessoas, entre outros.
Casa vez mais se chega à conclusão de que é fulcral o papel dos
homens, mas também o das mulheres para uma maior evolução das
sociedades.
Na verdade, mesmo a mulher estando a conquistar, a pouco e
pouco, o seu espaço ao qual tem direito, é um facto que acontece
maioritariamente nos países desenvolvidos, ao contrário daquilo que
acontece ao nível dos países mais pobres. Este contraste deve ser
combatido, pois todas as pessoas têm os mesmos direitos.
No passado, a mulher servia para ter filhos e para tratar dos
assuntos domésticos, deixando o homem dominar e comandar o mundo;
contudo, através do despertar de mentalidades e sobretudo devido ao
espírito crítico que elas desenvolveram com o passar do tempo, esta
situação alterou-se generalizadamente.
Em consequência disto, são variados os exemplos desta conquista
da mulher: por exemplo, ao nível das profissões, as mulheres
conquistaram o seu espaço e neste momento, estão ativas nas mais
diversas profissões, desde uma mulher soldado até uma deputada na
Assembleia da República.
Para concluir, as mulheres são e serão cada vez mais parte ativa no
quotidiano. São seres humanos tão inteligentes como os homens, por isso
não é por serem quem tem filhos ou terem menos força física que devem
ser marginalizadas. Esse pensamento machista é dos séculos passados e
para um verdadeiro desenvolvimento é necessária a força e a coragem das
mulheres.
Roberto Ferreira
11º B
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Achei que era difícil demais pedir-te uma estrela mas tu deste-me
os teus olhos. Achei que era impossível dares-me o mar mas, nessa noite,
deste-me a tua língua.
Pedi-te a coisa mais valiosa do mundo e tu deste-me o teu
coração.
Pedi-te ainda que me desses a coisa mais perfeita do universo e tu
nada me ofereceste. Entristeci, pois a cada prenda que me davas fazia o
meu mundo girar e, desta vez, tivera desmoronado. Porém, perto da
derrota ouvia a voz que o meu coração sempre procurara desde que tu
havias chegado a este mundo. Essa voz exprimia tanto como palavras
esvoaçando pelo vasto ar de sons, mas apenas um, um de tantos
milhares de sons era reconhecível e escutado por meus ouvidos, o que
saía de ti... Dizias:
- Não é possível oferecer-te algo quando tu própria o és...
A minha face transformou-se num beco sem saída nem entrada,
algo fechado...
A voz voltou a soar:
- Pediste-me algo perfeito. Nada te dei, pois a única perfeição
existente neste mundo e no outro és e serás somente tu. Visto que não te
posso arrancar e oferecer-te a ti mesma, nada te poderei dar. Sendo que
este desejo não fora concretizado...
Quando se preparava para desaparecer com a lágrima a fugir-lhe
pelo olho, eu, bem a minha consciência, levou-me até àquele ser
humano, idêntico a mim mas tão diferente. Parei diante dele. Esse ato
obrigou-me a erguer levemente a cabeça e olhá-lo como nunca havia
olhado antes.
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Olhos nos olhos. Era fascinante o castanho dos seus olhos, o fio
branco que rodeava o olho e a pinta preta muito preta que exercia um
centro naquela espiral. Espiral, sim, pois cada vez que o olhava, os seus
olhos rodavam, rodavam, rodavam tanto... Mas nada disso me fazia ficar
tonta ou confusa, não. Era uma sensação diferente. Éramos dois mas
naquele momento agíamos como um só. Ele passou os seus braços pela
minha barriga unindo-as por trás, aproximando o meu corpo do seu. Era
possível ele sentir as atarantadas borboletas que se mexiam loucamente
pelo meu estômago... Eu tentava pará-las, mas elas sempre foram
teimosas.
Podia reparar no brilho dos seus dentes quando sorria. Constrangida
eu ficava, pois não sabia se aquele sorriso expressado por ele era apenas
um encanto ou um gozo torturante das minhas palhaçadas.
Ignorava todos os pensamentos maus a seu lado e com ele, perto
dele, o paraíso existia, eu via-o, eu vivia-o!!!
A minha avó falava de amor, paixão, ação, limpezas, etc, etc. Mas,
o que sempre me fascinava eram as suas histórias de amor que ontem
pude comprovar de que se tratavam de realmente perfeiçoes num mundo
imperfeito.
Só o facto de sentir o arfar dele perto de mim ou até mesmo o
saber que estou na sua memória torna o amor, o sentimento mais
ignorante pois cai, cai e volta a cair, mas também o mais perfeito pois
ninguém se sente tão bem como um apaixonado...
Por isso o luar é, e sempre será, a melhor paisagem para designar
aquilo tratado como amor...
Daniela Costa
8º B
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Adeus Portugal que eu já vou!
Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, Bartolomeu Dias
foram os pioneiros a partir para descobertas, num período áureo (Século
XV), cheio de glória. Mas, nessa altura, o mundo de Portugal era muito
diferente do de agora. Mas ambas as migrações dos navegadores
portugueses e dos “migrantes” portugueses atuais têm o mesmo
propósito: a busca por algo melhor, o instinto de curiosidade, a conquista
de mais dinheiro/riqueza (...)
Comecemos por analisar o caso de Luísa Vidal que é médica de
clínica geral, acabou o doutoramento no ano passado com média de 17,4
valores. Os pais sempre a aconselharam a fazer um curso com saída
profissional. Mas Luísa hoje está emigrada em Inglaterra e, afinal, o que
serviu esforçar-se tanto para hoje estar longe da família, do país onde
sempre viveu? O ordenado inicial de um médico português ronda os 1300
euros; na Inglaterra, o ordenado anda por volta dos 5000 euros por mês.
Deste modo, a maioria dos emigrantes como Luísa Vidal emigra porque
não pode sonhar em Portugal. O sonho é que conduz a vida. Estamos
perante uma “fuga de cérebros” afirma o Jornal Público que realizou um
inquérito aos emigrantes sendo que destes 87,7% tinham um grau
superior, entre esses, 39,1% um mestrado, e 9,4% um doutoramento.
Apesar disso, a emigração não passa só por qualificados. Há, de
facto, trabalhadores que já trabalharam uma grande parte da sua vida em
Portugal, mas, face à falência de empresas, eles têm necessidade de
emigrar. Desde empregados de construção civil, talhantes, empregadas
domésticas, cozinheiras, pedreiros, costureiras… pessoas que têm poucas
qualificações mas que se veem obrigadas a emigrar devido à falta de
emprego. Uma das diferenças entre este grupo e o primeiro é que o
primeiro não tem experiência e este tem, mas parece que nos dias de hoje
isto não é uma vantagem.
Não obstante seria de dizer que mesmo a classe média (patrões,
gerentes…), como me explicou Joana Sá, passam por enormes
dificuldades. Joana tinha uma fábrica têxtil no distrito de Viana do Castelo.
“Começou por arrancar bem o negócio.” - afirma. “Mas, passados alguns
anos, as empresas foram fechando e as dívidas foram surgindo, e não
havia dinheiro para pagar aos fornecedores e às empregadas. Bati bem lá
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no fundo, sofri muito porque sabia que havia pessoas que estavam a
depender deste trabalho. Não tinha forças para encarar a situação, quase
desisti. A fábrica foi hipotecada e as máquinas leiloadas. Fui “obrigada” a
emigrar para a Alemanha. De patroa passei a empregada de limpeza num
hotel. Devido ao custo das viagens, só podia vir para Portugal de três em
três meses durante uma semana. Deixei a família toda para trás… Tinha
tantas saudades, parecia que estava perdendo tudo.”- esclareceu Joana.
Uma das características do trabalho em Portugal é a não
valorização do conhecimento. Isto significa que há pessoas que estudaram
e como não querem emigrar são obrigadas, por exemplo, a fazer
limpezas, trabalhar em cafés, fábricas têxteis… Há contudo pessoas que
não têm habilitações e estão a ocupar lugares dos habilitados. “Um
contrato muda tudo, traz-nos um sorriso e uma esperança” -esclareceu
Júlia Oliveira, engenheira química e ex-empregada de uma fábrica de
produtos químicos. “Disseram que não precisavam mais de mim e eu fui
embora.” Isto é também o reflexo da vontade dos cargos mais elevados
em ensinar os mais novos (com medo de perder os cargos).
Gabriel Dias é técnico de ortodôntica e aparelhos dentários, possui
um gabinete em casa onde faz alguns atendimentos e resolve alguns
casos de primeira necessidade. Ele afirmou-nos que os seus clientes
ficam admirados com os preços baixos que faz. “Quando o cliente vem
diretamente a minha casa, eu faço o meu preço. No entanto, a maioria
dos trabalhos técnicos que eu faço, eu apresento o meu preço ao dentista
e o dentista soma a sabedoria e o seu estudo ao preço final. É a mesma
coisa que construir uma casa, mas não saber fazer os alicerces. O
dentista sabe exatamente qual o dente exato em que é necessário intervir,
logo isso tem um preço muito mais caro.”
Finalmente, enquanto “jovem”, sinto-me triste porque vivo na
incerteza e não sei se realmente terei trabalho no fim dos meus estudos ou
se, por outro lado, serei obrigado a emigrar. Muitos dos meus colegas já
falam em emigrar, deixar tudo e partir. Mas eu sou muito apegado aos
afetos e quero que o meu trabalho seja valorizado em Portugal. Gostaria
que a felicidade voltasse ao rosto dos portugueses, garantindo-lhes
esperança. Lamento que os nossos políticos nos mandem emigrar! Em
vez de atrair pessoas com medidas de valorização interna/externa,
passamos uma imagem denegrida de um país que recebe esmola do
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estrangeiro. Caros leitores, enquanto Portugal não aprender a “pescar
sozinho”, estaremos numa situação difícil.
Pode ser que um dia tudo mude… que os emigrantes voltem…
Porém isto não passa só pelos emigrantes também, passa pelo Estado
Português!
Flávio Oliveira
12º
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"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no
que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender, viver
ultrapassa qualquer entendimento"
Clarice Lispector
N.: 10 de dezembro de 1920, Chechelnyk
F.: 9 de dezembro de 1977, Rio de Janeiro
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Anedotas
A professora diz ao aluno:
- Mas... O que é que tu estás a comer?
- Os trabalhos de casa, senhora professora.
- Mas porquê?
- A professora é que disse que eles eram canja...
Depois de notas tão negativas em História, o inspetor vai falar com um
dos alunos, na presença da professora.
Diz o inspetor:
- Quem incendiou Roma?
O miúdo não responde e o inspetor torna a perguntar:
- Então? Quem incendiou Roma?
O miúdo continua a não responder e o inspetor torna a perguntar:
- Quem é que incendiou Roma?
O rapaz, muito aflito, diz:
- Eu não fui...
O inspetor manda-o sair e diz à professora:
- Você já viu isto? A dizer que não foi ele?
- Sim, mas ele não costuma mentir. Se ele diz que não foi ele, é porque
não foi mesmo.
O inspetor fica atónito com esta resposta e vai falar com o diretor da
escola.
Mal conta o sucedido ao diretor, este diz-lhe:
- Bem, mas deixe lá... O rapaz é de boas famílias, e se tiver que pagar os
estragos ele paga...
A professora pergunta ao miúdo:
- A tua composição do tema "O meu cão" é igualzinha à do teu irmão!
Copiaste por ele?
- Não, professora! O cão é que é o mesmo!
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O miúdo chega a casa muito contente e diz ao pai:
- Pai! Eu sou mais esperto do que a professora!
- Mais esperto do que a professora? Como assim?
- Ora, eu passei para a escola secundária e a professora ficou na escola
primária!
A professora diz ao miúdo:
- Ora, dá-me tu um exemplo de injustiça.
- Bem... Sócrates disse "Só sei que nada sei" e ficou para sempre nos
livros de história... Eu escrevi o mesmo no teste e tirei negativa...
A professora explica aos alunos que só saberão francês no dia em que
sonharem em francês.
No dia seguinte, o pior aluno da turma chega eufórico à sala e diz à
professora:
- Professora, professora! Esta noite sonhei em francês!
- Ah, que bom! E sobre que era o sonho?
- Eu sei lá! Não percebi nada!
Palavras cruzadas
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Horizontal
1- Género literário que consiste
numa narrativa breve, de extensão
entre o conto e o romance, sobre
um acontecimento em torno do
qual gira o enredo.
2- Doença caracterizada por
crises repetidas de falta de ar
(dispneia), com respiração
ruidosa, tosse seca e sensação
de opressão no peito.
3- Iguaria congelada e cremosa,
à base de leite ou de suco de
frutas.
4- Grande serpente da família dos
boídeos (Boa Constrictor), não
venenosa e constritora, que pode
chegar a mais de 4 metros de
comprimento e é encontrada nas
Américas do Sul e Central.
5- Que serve para tratar a prisão
de ventre, a constipação
intestinal.
6- Medida de massa do sistema
inglês de pesos e medidas.
7- Conjunto de 500 folhas de
papel do mesmo formato.
8- Sistema social no qual não
existe propriedade privada
individual, as terras e os meios de
produção pertencem à
coletividade, e os bens são
partilhados de acordo com as
necessidades de cada um.
Vertical
1- Aparelho eletrónico que
funciona a partir de princípios
matemáticos e pode ser
programado para desempenhar
tarefas variadas, como
armazenar, buscar, processar,
classificar, organizar, formatar e
apresentar dados, inclusive
impressos.
2- Abstinência total ou parcial de
alimentação, por penitência ou
prescrição religiosa ou médica.
3- Conjunto de pelos que
crescem, geralmente de modo
contínuo, na parte mais alta e na
parte posterior da cabeça
humana.
4- Inflamação das mucosas dos
seios paranasais, provocada por
infeção viral ou bacteriana.
5- Peça de pano ou náilon que,
enfunada, impulsiona uma
embarcação.
6- Que existe verdadeiramente.
Nome da moeda brasileira.
7- Relação de jogos de um
campeonato ou torneio com as
datas da sua realização.
8- Moldura com arames paralelos
dispostos em seu interior, nos
quais deslizam bolinhas coloridas,
usado para fazer ou ensinar
operações aritméticas.
9- Alimento feito à base de
coalhada láctea comprimida em
formas apropriadas.
10- No jogo do xadrez, lance em
que o rei é ameaçado.
11- Que tem algum uso; que
serve para algo.
12- Pequeno mamífero carnívoro,
doméstico, da família dos
felídeos (Felis Catus), criado
como animal de estimação.
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As 10 Profissões do Futuro e o que Estudar
1. Desorganizador Corporativo
Muitas grandes empresas
estão a ser ultrapassadas por
pequenas empresas recém-
abertas (start-ups) e cheias de
novas ideias, sem estruturas
hierárquicas, o que lhes permite
adaptar e mudar rapidamente.
Para superar esse obstáculo
podemos encontrar cada vez mais
a figura do desorganizador
corporativo, ou seja, um
especialista para implementar um
“caos organizado” nas grandes
corporações para incentivar a
cultura de mudança dentro delas.
O que estudar:
Estudos relacionados à
Administração de Empresas. Fica
atento a todas as novidades e
tendências no mundo dos
negócios. A experiência em
empreendedorismo e o trabalho
em start-ups são essenciais.
2. Especulador de Moedas Virtuais
Algumas moedas virtuais
estão a ganhar credibilidade entre
aqueles que desconfiam que
moedas virtuais são parte da
causa de inúmeras crises
económicas. Isso está a criar
uma grande oportunidade para
novos investimentos. Um exemplo
disto é Bitcoin moeda virtual.
O que estudar:
Conhecimento e experiência
de mercados financeiros, bem
como as novas tecnologias,
moedas e métodos de
pagamento online.
3. Químico de Alimentos
Um químico de alimentos é
um profissional encarregado de
desenvolver e melhorar o sabor e
a textura dos alimentos. Esta
profissão pode sofrer um
inesperado crescimento graças às
novas impressoras 3D usadas
para imprimir alimentos.
O que estudar:
Conhecimento e experiência
em química e cozinha são
essenciais para se manter a par
das últimas tendências
tecnológicas e de culinária.
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4. Engenheiro de Migração Animal
A evolução do homem tem
a sua contrapartida, em muitos
casos, a destruição de habitats
naturais. Mover os animais dos
seus habitats para novos espaços
pode salvá-los e este é o trabalho
de um engenheiro de Migração
Animal. Ou seja, descobrir quais
as espécies que migram e para
onde, fazer uma “migração
assistida”, um esforço que requer
um estudo mais profundo do que
fez Noé com a sua arca.
O que estudar:
Engenharia do
Conhecimento e da Biologia. Fica
atento a todas as tendências e
desenvolvimentos no sector.
5. Terapeuta de Desintoxicação Tecnológica
As tecnologias são
viciantes. Quando saímos para
tomar uns copos com amigos,
muitos deles permanecem
agarrados aos seus telemóveis
num mundo virtual. Infelizmente
essa tendência está em ascensão
devido à evolução tecnológica.
Isto pode levar, em casos
extremos, a uma terapia de
desintoxicação tecnológica. Ou
seja, um especialista em libertar
as pessoas viciadas dos seus
dispositivos tecnológicos e
ensiná-los a usar a tecnologia de
maneira controlada.
O que estudar:
O conhecimento da
psicologia e ser especialista em
novas tecnologias. Deve-se
estudar o impacto da tecnologia
em seres humanos.
6. Profissional em Hackschooling
Esta figura é de um
Professor Moderno que incentiva
os seus alunos a explorar e
experimentar as possibilidades do
mundo e tecnologias em vez de
seguir os caminhos tradicionais
da educação. Hoje já existem
algumas iniciativas que vão por
este caminho, mas
previsivelmente no futuro haverá
muitas mais escolas e instituições
que exigem este tipo de
profissional. Uma vez que a
incerteza sobre o futuro é cada
vez maior e a educação
tradicional não atende às
demandas da sociedade do
futuro.
O que estudar:
Conhecimento do ensino e
acima de tudo, saber todas as
tendências e tecnologias
educacionais.
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7. Conselheiro de Produtividade
Com a quantidade de
ferramentas e tecnologias
disponíveis e a ênfase na
melhoria do desempenho e da
produtividade, executivos
provavelmente precisarão de
conselheiros de produtividade. A
sua função principal é a gestão
do tempo e monitorização da
produtividade dos vários
processos que são realizados,
além de analisar novos aplicativos
e ferramentas que podem
aumentar a produtividade.
O que estudar:
Especialista em
produtividade e gestão de tempo.
É essencial ter paixão por novas
tecnologias, adaptar-se
facilmente a elas e ficar a par das
tendências do sector.
8. Conselheiro de Privacidade
Um dos desafios da Internet
e do mundo global em que
vivemos é a privacidade do
utilizador. Este tópico está nas
manchetes recentes devido à
vigilância de comunicação virtual
feita pelo Governo dos Estados
Unidos e os esforços do Google
para proteger a privacidade dos
seus utilizadores. No entanto, no
futuro, pode ser necessário este
tipo de profissional para descobrir
e proteger as vulnerabilidades que
um indivíduo, empresa ou marca
possa sofrer na rede.
O que estudar:
Conhecimento de
programação de computadores e
mais uma vez, manter-se a par
de todos os avanços
tecnológicos.
9. Médico de Fetos
Medicina Fetal é um campo
que está a passar por uma fase
inicial e por muitos avanços nos
Estados Unidos. De acordo com
Lori Howeel, diretor executivo do
Hospital Infantil da Filadélfia,
“Nós estamos a tentar curar a
doença antes do bebê nascer,
antes de danos irreversíveis para
o feto.” Previsivelmente, este será
um dos grandes avanços na
medicina. Para os médicos que
se especializem em fetos, essa
será uma das mais promissoras
profissões do futuro.
O que estudar:
Estudar medicina e
especializa-se em fetos. Neste
caso, pouco mais pode ser feito a
não ser que tenhas a habilidade
para te dedicares e muita vontade
de estudar o assunto e te
especializares constantemente.
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10. Curador Pessoal de Conteúdo
A quantidade de conteúdo
na rede é infinita e aumenta
diariamente. Como podes
escolher o que focar se mal tens
tempo para navegar na net? A
equipa de curadoria de conteúdo
deve recomendar certos
aplicativos, hardwares, softwares
e informações nos interesses e
preferências. A nossa expectativa
é de que não vai demorar muito a
aparecer no mercado do trabalho
pessoas que ajudem outras
pessoas e empresas nesse
sentido.
O que estudar:
Ler, ler, ler e escrever. Fica
atento a blogs, novos aplicativos
e tendências. Ter um blog de
preferência e ser ativo em redes
sociais é uma referência.
Palavras cruzadas -Soluções
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
" O sucesso consiste numa série de
pequenas vitórias diárias"
Zig Ziglar
N.: 6 de novembro de 1926, EUA
F.: 28 de novembro de 2012, EUA
P Á G I N A | 125 R E V I S T A S C H O L A
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800 anos da língua portuguesa
Dia Mundial do Consumidor
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Semana da Ciência
Concurso Pequenos Grandes poetas
Visita ao Champimóvel
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Patrono da Biblioteca Escolar
Sermão de Santo António aos Peixes
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E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Dia dos Direitos Humanos
Encontro com Hugo Teixeira
P Á G I N A | 129 R E V I S T A S C H O L A
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Dia Internacional da Língua Materna
Visita de estudo a Paris
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 130
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Semana da Internet Segura
Filosofia, Ética e Cinema
P Á G I N A | 131 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Mês das Bibliotecas Escolares
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 132
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Dia Internacional da Filosofia
P Á G I N A | 133 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Dia Mundial da Poesia
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 134
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Parlamento dos Jovens
P Á G I N A | 135 R E V I S T A S C H O L A
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
Tertúlia Imortalidade das Palavras
R E V I S T A S C H O L A P Á G I N A | 136
E S C O L A S E C U N D Á R I A / 3 D E B A R C E L I N H O S
"O carteiro" de Pablo Neruda pelo Clube
de Teatro da Escola Secundária/3 de Barcelinhos
P Á G I N A | 137 R E V I S T A S C H O L A
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Escola Secundária / 3 de Barcelinhos 2013/2014