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NOTÍCIAS

�4Y]Ç�+X^ÐXSY�7Y\OS\K�O�.YWSXQ_O]�NO�+dO`ONY

Como humanizar um «bicho de sete cabeças»?I Conferência do Colégio da Especialidade de Contabilidade de Gestão

A Faculdade de Economia do Porto

(FEP) formou muitos decisores e

gestores que dão cartas intra-

muros e no estrangeiro. O Bastonário

da Ordem foi mais longe e chamou-lhe

K�zMK^ON\KV{�NY�OX]SXY�NK�/MYXYWSK�NY�

país. Com mais ou menos solenidade, o

minimalista salão nobre da FEP recebeu,

a 28 de março, a I Conferência do Colé-

gio da Especialidade de Contabilidade de

Gestão, subordinada ao tema «No pre-

]OX^O�YVRKXNY�Y�P_^_\Y{��

Cerca de quatro centenas de pessoas,

OX^\O� Z\Y�]]SYXKS]� O� O]^_NKX^O]�� Z\O-

senciaram in loco mais uma etapa de

aprofundamento do relacionamento da

Ordem com a academia, facto realçado

por Domingues de Azevedo na aber-

tura dos trabalhos. «No contexto de

crise social é fundamental entender o

ZKZOV�[_O�MYWZO^O�KY]�Z\Y�]]SYXKS]�XK�

resolução dos problemas das empre-

sas, algumas a braços com exemplos

NO�WOXY]� \SQY\{�� NS]]O�� z²�XY� \OPY\ÆY�

das bases da contabilidade que en-

tendo que os dirigentes da OTOC têm

YL\SQKÆÄY� NO� `O\� WKS]� KVÇW{�� KM\O]-

centou o Bastonário. «Bem sei que a

contabilidade de gestão está associada

a um “bicho de sete cabeças”, mas a

percetibilidade da contabilidade é de-

terminante e só é possível se se “po-

pularizar” a contabilidade de gestão

à dimensão das empresas de forma a

�R_WKXSdÀ�VK��{�

4Y]Ç� +X^ÐXSY� 7Y\OS\K�� Z\O]SNOX^O� NY�

Colégio de Especialidade de Contabili-

dade de Gestão da Ordem referiu ser

O]^O� _W� z^OWK� P_VM\KV� XY]� NSK]� RYTO{�

e que acontecimentos desta natureza

servem para «despertar o interesse de

WKS]�WOWL\Y]�{�/�XÄY�]Ð��+^Ç�ZY\[_O��

acrescentou, «quando as empresas têm

menos espaço de manobra despertam

ZK\K�K�MYX^KLSVSNKNO�NO�QO]^ÄY{�

+� Z\YPO]]Y\K� NK� 0/:�� 1\KÆK� 7KMSOV�

Amaro, moderou o primeiro painel

dos trabalhos, subordinado ao tema

«A contabilidade de gestão: um instru-

WOX^Y�ZK\K�K]�Y\QKXSdKÆÔO]{�

João Ribeiro não tinha tarefa fácil. Era

o escolhido para o pontapé de saída.

E partilhou com os seus ouvintes as

suas interrogações: «Ter a primeira

apresentação do dia é uma bênção ou

_WK�WKVNSÆÄY){�9�^OWZY�OXMK\\OQY_-

-se de desmentir os maus presságios.

O docente da FEP dissecou a temá-

tica do papel do controller na organi-

zação, bem como a inovação assente

em instrumentos com conceitos muito

simples, mas bastante úteis para as

instituições, como é o caso do balanced

scorecard. João Ribeiro, antigo control-

ler de uma empresa, sentiu na pele a

exigência desta função, e admitiu que

«a complexidade crescente da gestão

PKd�NO]^O]�Z\Y�]]SYXKS]�Y]�`O\NKNOS\Y]�

L\KÆY]� NS\OS^Y]� NY]� QO]^Y\O]�{� 4YÄY�

Oliveira foi o seguinte representante

da FEP a intervir, com a dissertação so-

L\O�K]�YZY\^_XSNKNO]�O�NO]K�Y]�[_O�]O�

MYVYMKW�KY]�Z\Y�]]SYXKS]�NK�MYX^KLSVS-

dade e controlo de gestão. O docente

admitiu que este ramo da contabilida-

ABRIL 2014 21

João Ribeiro João Oliveira Graça Amaro Cláudio Silva

de está a dar os primeiros passos, devi-

do «à escassa regulamentação e insti-

^_MSYXKVSdKÆÄY�{�+SXNK�K]]SW��Y]�[_O�TÀ�

estão em força, carregam grandes res-

ponsabilidades, sendo business partners

com grande relevância nos dias que

correm. E que deve saber um controller

para desempenhar da melhor manei-

ra o seu papel? «Conhecer o negócio,

saber o detalhe do processo produtivo

e melhorar o relacionamento pessoal,

melhorar a análise crítica. No fundo,

\OPY\ÆK\�Y�O]ZS\S^Y�SX[_S]S^S`Y�{

O orador apresentou, de seguida, uma

curiosa investigação da Ordem dos

Contabilistas do Quebec, no Canadá,

a partir de brochuras que transmitem

informação relevante sobre os valores

e a mudança cultural. É nesta viagem

pelo tempo que se pode observar a len-

^K�K�\WKÆÄY�NK�Z\Y�]]ÄY�XK�NÇMKNK�NO�

70, 80 e 90. Do impacto causado pelas

M\S]O]�O�NY]�O]MÂXNKVY]��XKXMOS\Y]�XY�

início do século XX, até à noção de «in-

NS]ZOX]À`OS]�XK�]YMSONKNO{��K�SWKQOW�

de consultor e o valor acrescentado

XK]�Y\QKXSdKÆÔO]��^\KÆY]�[_O�K�Z\Y�]-

]ÄY�MYX[_S]^Y_�K�Z_V]Y��+�MYX�KXÆK��K�

descontração e a informalidade foram

`S^Ð\SK]�\OMOX^O]��²�O]^K�_WK�Z\Y�]]ÄY�

que necessita de manter as competên-

cias tradicionais, em paralelo com a

K[_S]SÆÄY�NO�XY`K]�[_KVS�MKÆÔO]��ObSQS-

das nos tempos modernos.

Sobre o futuro do segmento da contabi-

lidade de gestão, João Oliveira não po-

dia estar mais otimista. Trata-se de uma

zÀ\OK� OW� M\O]MSWOX^Y� XY� OX]SXY{� O� Y�

colégio da especialidade da OTOC «é um

SWZY\^KX^O�MYX^\SL_^Y�[_O�O]^À�K�XK]MO\�{

Contabilidade de Gestão aplicada à indústria do peixe«Fatores que contribuem para o (in)

sucesso de um processo de implemen-

tação de um sistema de Contabilidade

NO�1O]^ÄY$� NO]M\SÆÄY�NO� _W� MK]Y{��9�

título é longo mas espelha o que se viu

e ouviu ao longo de cerca de 40 minu-

tos de apresentação de Cláudio Silva

que trouxe à colação o caso de uma

empresa de preparação e congelação

de peixe, descrevendo com os porme-

nores essenciais, todas as fases do

processo pela qual a entidade passou.

«Iniciar a implementação de um siste-

ma de contabilidade de gestão é iniciar

um processo de mudança e isso implica

VSNK\�MYW�W_S^K]�`K\SÀ`OS]{��KVO\^Y_�Y�

docente universitário.

Feito o diagnóstico das necessidades

da empresa, o orador explicou passo a

ZK]]Y�K]�NS�M_VNKNO]�]OX^SNK]��Y]�YL]-

táculos que foi necessário ultrapassar

e também aquilo que não foi possível

implementar. Feito o balanço, Cláudio

Silva apresentou alguns dos fatores

que funcionaram de forma favorável

à implementação do sistema de con-

tabilidade de gestão, como o mercado

competitivo, a procura de mercados in-

ternacionais, a expectativa de grande

crescimento no mercado nacional ou o

apoio do diretor de produção. No lado

oposto, salientou a falta de disposição

O� NO� OX`YV`SWOX^Y� NY� ^ÇMXSMY� Y�MSKV�

de contas, a divergência das pessoas

encarregues pelos registos no sistema

informático ou a falta de coordenação

das pessoas chave da organização.

Em resumo, sintetizou o orador, pre-

tendeu-se «divulgar fatores que os

contabilistas deverão ter em atenção

aquando a implementação de um siste-

ma de contabilidade de gestão e trazer

para a esfera do trabalho do técnico

Y�MSKV�NO�MYX^K]�XÄY�KZOXK]�Y]�K]ZO^Y]�

essencialmente técnicos, mas também

os aspetos metodológicos relaciona-

dos com a implementação de um sis-

tema de contabilidade de gestão, numa

OWZ\O]K� O]ZOM�MK�� MYW� Z\YLVOWK]�

MYXM\O^Y]�{

Modelos de gestão para a eletricidadee para a construção civilO tema, como fez questão de vincar o

orador, não é novo, tem já algumas dé-

cadas mas deve continuar a merecer a

melhor atenção dos gestores. «Contro-

lo e repartição de custos de eletricidade

X_WK�OWZ\O]K�SXN_]^\SKV{�PYS�K�Z\YZY]^K�

NO�4Y]�7K^Y]�NO�-K\`KVRY�[_O�O`SNOX-

ciou a importância que o registo, reparti-

ção e controlo dos custos de eletricidade

pode e deve ter numa empresa.

O docente universitário não tem dúvi-

das de que o modelo apresentado per-

mite a «negociação de tarifas, elimina-

ção de energia reativa ou a laboração

OW�ZO\ËYNY]�NO�WOXY\O]�^K\SPK]�{�:Y\�

Y_^\Y�VKNY��7K^Y]�NO�-K\`KVRY�KVO\^Y_�

ainda para a importância do domínio

das quantidades, vetor que considerou

«fulcral. Só que nós, em Portugal, não

costumamos ter essa preocupação. A

criação de uma cultura de medida das

quantidades é indispensável a um bom

]S]^OWK�NO�MYX^KLSVSNKNO�KXKVË^SMK�{

Seja como for, o também especialista

do Colégio de Contabilidade de Ges-

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NOTÍCIAS

tão não tem dúvidas de que «o modelo

pode ter grande impacto na redução

dos custos de eletricidade e pode aju-

dar a melhorar a qualidade de reparti-

ÆÄY�ZOVY]�\O]ZO^S`Y]�MOX^\Y]�NO�M_]^Y�{

O segundo painel do dia, moderado

ZY\�7K\SK�>O\O]K�,SKXMRS�� NYMOX^O�NK�

Faculdade de Economia da Universida-

de do Porto, dedicado às «Aplicações

da Contabilidade de Gestão: estudo de

MK]Y]{���MK\SK�OXMO\\KNY�MYW�K�KZ\O-

]OX^KÆÄY�NO�6_Ë]�7YX^OS\Y��]_LY\NSXK-

da ao tema «Do controlo orçamental

tradicional às ferramentas integradas

de Gestão (\YVVSXQ��XKXMSKV�PY\OMK]^ e ba-

lanced scorecard) – um exemplo para o

]O^Y\�NK�MYX]^\_ÆÄY�MS`SV{�

Porque «acompanhar a estratégia das

organizações contentando-se ape-

nas com ferramentas de gestão tra-

dicionais e rígidas, baseadas no mero

controlo orçamental tradicional, não

�K^_KVWOX^O�Y�WKS]� KNO[_KNY{�� O]^O�

TOC trouxe o conceito de rolling fore-

cast aplicado à construção civil, setor

onde tem desempenhado a sua ativi-

NKNO� Z\Y�]]SYXKV�� -YWY� O]^O� ]S]^OWK�

inclui previsões dinâmicas que se tra-

duzem em orçamentos efetuados em

cada seis meses ou em cada trimestre

(ao contrário do orçamento anual), que

tem um horizonte de projeção de 12

WO]O]�Y_�MSXMY�^\SWO]^\O]{�X_W�W_X-

do em acentuada e rápida mudança, a

sua utilização acaba por trazer óbvias

vantagens. O mesmo se poderá dizer

do balanced scorecard (BSC), «um mo-

delo de gestão que permite às organi-

dKÆÔO]�MVK\S�MK\�K�]_K�`S]ÄY�O]^\K^ÇQS-

MK�O�MYX`O\^É�VK�X_W�ZVKXY�NO�KÆÄY�{

Aplicados estes modelos a uma empre-

sa de construção civil portuguesa com

projeção internacional, as vantagens,

no entender do orador, são óbvias. «O

setor da construção civil e, particular-

mente os seus projetos de maior dimen-

são, são exemplos ricos de como fer-

ramentas integradas de gestão podem

desempenhar um papel fundamental no

ÉbS^Y�NY]�Z\YTO^Y]{��QK\KX^S_�6_S]�7YX-

teiro que sustentou ainda ser no «pla-

no internacional que as alterações nas

variáveis e a atuação da concorrência

são mais fortes, tornando indispensável

_WK�SXPY\WKÆÄY�K^_KVSdKNK�O�\SQY\Y]K�{

Convencer: o papel fulcral dos TOCA sessão vespertina arrancou com

«Performance management in the pu-

LVSM�]OM^Y\{��_W�^\KLKVRY�NK�K_^Y\SK�NO�

Paulino Silva que tentou evidenciar a

importância dos sistemas de medição

de desempenho nas organizações e, no

caso em concreto, no setor público da

saúde em Portugal, num painel mode-

rado por Amélia Ferreira da Silva, do-

cente do ISCAP.

Depois de explicar que os sistemas de

medição de desempenho são «uma das

componentes dos sistemas de controlo

de gestão e representam uma das fer-

ramentas mais utilizadas para aumen-

tar a probabilidade de se alcançarem

os objetivos delineados, quer pela ges-

^ÄY�[_O\�ZOVY]�Z\YZ\SO^À\SY]{�O�NO�^O\�

passado em revista alguns deles, como

o balanced scorecard, o ZO\PY\WKXMO�

Z\S]W ou o ]WK\^�Zc\KWSN, Paulino Silva

dispensou alguns minutos a falar sobre

os sistemas de controlo de gestão, an-

tes de entrar na apresentação do estu-

do de um caso no serviço nacional de

saúde que englobou três organizações

de cuidados primários portugueses.

Este foi, de acordo com o orador, o pri-

meiro estudo que utilizou o modelo de

gestão do desempenho de Otley para

analisar as práticas de gestão de de-

sempenho em organizações de cuida-

dos primários. «Este modelo demons-

trou ser muito útil no contexto do setor

ZÕLVSMY{��\OKVÆY_�:K_VSXY�=SV`K��

Apesar do estudo ter já praticamente

uma década e de terem sido eviden-

ciadas algumas das suas limitações,

muitas das suas conclusões poderão

manter-se atuais e, garantiu o orador,

«já existem em Portugal extraordiná-

rios exemplos de preocupação com a

medição e gestão do desempenho or-

QKXSdKMSYXKV�{�?W�MKWSXRY�[_O�ZYNO-

\À�MYXROMO\�K`KXÆY]�WKS]�]SQXS�MK^S`Y]�

«se os TOC provarem aos gestores,

diretores e administradores que a Con-

tabilidade de Gestão traz valor acres-

centado. Sem isso, não há volta a dar.

O TOC tem aqui um papel fulcral. Não

há mais ninguém nas organizações que

]OTK�MKZKd�NO�PKdO\�O]]O�^\KLKVRY�{

Luís Rodrigues analisou as normas in-

ternacionais de contabilidade como

fonte de informação para a gestão de

projetos e apresentou uma exposição

que teve como pano de fundo a ob-

tenção de informação de gestão para

acompanhamento e controlo de proje-

tos a partir das IAS 11 – Contratos de

construção e IAS 18 – Rédito.

O especialista do Colégio de Conta-

bilidade de Gestão passou em revista

7K^Y]�-K\`KVRY 6_Ë]�7YX^OS\Y 7K\SK�>O\O]K�,SKXMRS Paulino Silva

ABRIL 2014 23

NOTÍCIAS

os conceitos, centrando-se depois nos

contratos de construção e projeto, na

sua gestão, na determinação da per-

centagem de acabamento e nos in-

dicadores para a gestão de projetos.

«A informação obtida na sequência

do aproveitamento para cumprir as

normas contabilísticas IAS 11 e IAS 18

revela-se de grande importância por-

que permite aos gestores o conheci-

mento em tempo útil da performance

dos seus projetos ou contratos, toman-

do as ações necessárias para atingir os

YLTO^S`Y]{��MYXMV_S_�Y�Y\KNY\��

A cultura do risco7KX_OV�7OXNO]�NK�-\_d�Z\YZÒ]�]O�PK-

lar da gestão da incerteza. O inespera-

do e o risco, temas tão atuais nas so-

ciedades modernas, dominaram a sua

intervenção. Antes de enveredar pela

carreira de docente, o professor jubi-

lado do ISCAL foi analista de risco no

setor segurador.

O vogal do Colégio da Especialidade de

Contabilidade de Gestão da Ordem de-

bruçou-se sobre as diretivas Seveso e

Basileia, no seguimento de uma fuga de

pesticidas na Índia e de um incêndio na

cidade suíça, respetivamente, e as suas

SWZVSMKÆÔO]� XY� Z\YMO]]Y� NO� �XKXMSK-

mento empresarial. Depois de admitir

[_O�Y]�ZKË]O]�XÄY�O]^ÄY�]_�MSOX^OWOX-

te preparados para adotar as diretivas

NO� =O`O]Y�� OW�������7OXNO]�NK�-\_d�

K�\WY_�[_O�Y]�^OWZY]�[_O�]O�KZ\YbS-

mam são de enorme exigência para os

Z\Y�]]SYXKS]�O�ZK\K�Y]�O]ZOMSKVS]^K]�XY�

domínio da Contabilidade de Gestão,

nomeadamente na feitura do relatório

que analise o risco do negócio.

Na conclusão dos trabalhos, José An-

^ÐXSY�7Y\OS\K�`YV^Y_�KY�ZKVMY��+ZO]K\�

de jogar em casa, na faculdade onde

VOMSYXK�� PYS� zY� ÕV^SWY� NK� �VK{� O� ^_NY�

fez para não se repetir, sistematizando

o papel e as competências do colégio

a que preside, traçando o seu poten-

cial de evolução num futuro próximo,

elencando a investigação e a formação

MYWY� Z\SY\SNKNO]�WÀbSWK]��7OVRY\K\�

a qualidade do serviço prestado pelos

TOC e intervir na cultura empresarial

`SQOX^O�� ]ÄY� NO]SNO\K^Y]� [_O� 7Y\OS\K�

não abdica. E o que fazer perante o au-

mento da concorrência e a redução das

avenças? Primar pela diferença, ofere-

cendo serviços distintos.

O professor da FEP lembrou que ser es-

pecialista não é uma nomeação vitalícia,

até porque o título que é atribuído só tem

validade de cinco anos. Como iniciativas

P_^_\K]��4Y]Ç�+X^ÐXSY�7Y\OS\K�KNSKX^Y_�

que deverá ser promovido um inquérito

YXVSXO�T_X^Y�NY]�Z\Y�]]SYXKS]�ZK\K�KPO\S\�

as necessidades de formação sentidas

neste segmento da contabilidade.

OTOC no Porto terá nova casaPara o Bastonário, foi um dia cheio e in-

tenso. Domingues Azevedo tinha a satis-

fação estampada no rosto. Percebia-se.

Depois da sessão de abertura, desdo-

brou-se em reuniões e deu mais um pas-

so para a aquisição das novas instalações

da representação permanente no Porto,

localizada na Rua Saraiva de Carvalho,

à Batalha, que incluirá um centro de for-

mação com capacidade para mil pessoas

O�K�z-K]K�NY�>9-{��=ÄY�MO\MK�NO�������

metros quadrados de área para «con-

ferir uma maior dignidade à instituição

XY�8Y\^O�NY�ZKË]�{�9�SX`O]^SWOX^Y�^Y^KV�

na Invicta deverá rondar os seis milhões

de euros, incluindo obras de readapta-

ção. Domingues de Azevedo explicou

KY]�WOWL\Y]�Y�[_O�O]^O�ZK]]Y�]SQXS�MK�

para uma nova política de «reorientação

de gastos. A Ordem pagou, em Lisboa e

Porto, só em aluguer de espaços, uma

média de 380 mil euros nos últimos três

anos. A partir de agora estaremos a pa-

gar o que é nosso. Isto é construir o fu-

^_\Y{��KM\O]MOX^Y_��/W�6S]LYK��O]^À�OW�

curso um processo semelhante, com as

negociações adiantadas.

Depois de anunciar a boa nova aos

membros da cidade Invicta, as palavras

�XKS]�PY\KW�ZK\K�Y�^OWK�[_O�O]^O`O�OW�

debate na FEP. «Não existe tradição de

os membros utilizarem a contabilidade

analítica como instrumento nas empre-

sas, mas estou em crer que é crescente a

percetibilidade da mais-valia destes ins-

trumentos para os empresários, os desti-

XK^À\SY]�NY�XOQÐMSY{��NS]]O�Y�,K]^YXÀ\SY��

Sobre as oportunidades de negócio que

se abrem, disse que a contabilidade pú-

blica é um dos terrenos por explorar em

que este segmento contabilístico pode

desempenhar um papel decisivo.

Domingues de Azevedo alertou ain-

da que «quando os clientes se sentem

seguros com o seu TOC eles não vão

trocá-lo por outro que pratique aven-

ÆK]�LK\K^K]{��K^Ç�ZY\[_O��OXPK^SdY_��zY�

>9-�Ç�_WK�O]ZÇMSO�NO�O]M\K`Y��OV�{�a

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Luís Rodrigues Amélia Silva 7OXNO]�NK�-\_d 7K\SK�2ÇVNO\�7K\^SX]