Post on 16-Mar-2016
description
SUL AMEacuteRICA EGUROS Afta~es COPE UL
APRESENTAM
RBS if9j
4e 5 de Junho
sao Paulo Ecos
e mparUlt1 Icha I Slobod an
p u o
SULAMERICA SEGUROS
100 lIIOI da garll1tla
7 e 8 de Junho
Rio de Janeiro
11 de Junho
Ribeirao Preto
13 de Junho
Brasilia
15 e 16 de Junho
P rto Alegre
PA
E D N N A L
Z S P A N ADE
N
Na Floresta Duende
Diacuteas 4 8 13 e 15 de junho 1996 Diacuteas 11 e 13 de junho 1996
Pastorale 12 moviacutemento da para flauta viola e arpa (1 91 6)
SyrinxDias 5 8 (Motins 17h) 11 e 16 junho de 1996 para flauta (191 21 3)
Finale 3i movimento viola e arpa (1 91 6)
A Realizaltao de v~ruarlomiddot
e
Realizaltao
e Dance Sacreacutee Para arpa e instrumentos de corda (1904)
Cor Perdut Dance Profane
Dias 4 578 11 13 15 e 16 de junho de 1996 Para arpa e instrumentos corda (1904)
Confecltiao Vestuaacuterio Confecltao Figurinos A
A Confecltao Cenaacuterios
Por Vos Muero
Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996
M dr Baudesson
Emmdlluelle Berard
Crislina Hortiguumlela
A fricci G uzmaacuten
Alexandra Seott
Lesley Telford
Patrick de Bana
AntoniO Calero
Joseacute Cruz
Nieolo Fonte
Niacuteeoldas Marckmdnn
Luiacutes Martiacuten Oya
Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996
C dlherine Alldrd
C atharine Ha6asque
Cristina Hortiguumlela
Coacute i A rtedga
Ruth Maroto
M Uflel Romero
Joseacute Manuel Armas
Joseacute Antonio BegUlristaacuteln
Tony Fabre
Thomas Klein
Rami Levi
N iColaas Mdrckmann
Confecciexclao de Figurinos A Companhrd
Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela
Rassemblement
Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996
Catherine A llard
Mar Baudesson
Ca ti A rteaga
Aacutefrica G uzm n
Tony Fa6re
Luis Mdrtin Oya
N ieolo Fon te
A ntonio Calero
Soldddos
Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten
Nieolaas Mdrckman
Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996
Nat hdliacutee Bu isson
Ca therine Ha6dsque
Cati A rteaga
Ruth Maroto
Pat ri ck de Bana
Joseacute A ntonio Beguiristaacute in
Ram i Levi
Joseacute Manuel Armas
Soldddos
Luis Matiacute n Oya
Nicolaas Marckmann
Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz
A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra
Be6 Gueacutenn contrabaixo
Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted
Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand
DE
Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy
A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo
e bailarino
em junho de 1990 proporcionou uma
mudanlta inovadora na histoacuteria deste
grupo baleacute oficial da Espanha Duato
decidiu fazer do grupo uma companhia
com identidade proacutepria em que sem es-
tiacute stico da liiilliiacutelillilli
um estilo mais contemporaneo_ Com esta
finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy
toacuterio coreografias especialmente criadas
de 1990
Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do
baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy
duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico
destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-
sao de ~
para ela junto com outras de constatada
qualidade e r-econhecidas em numerosas
companhias internacionais- ldftUUIMtsect
incorpora entao seu t ra balho como
coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e
premiado pelos especialistas
Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio
entre a coreografia o baleacute e a forma de
viver Para ele a riqueza da cultura e do
folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel
A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy
dada em 1979 com o nome de Ballet
Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como
primeiro diretor Victor Ullate grande
bailarino espanhol que havia trabal hado
fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo
XX de Durante esta
eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos
atuou em numerosas cidades espanholas e
realizou sua primeira turne internacional
Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a
direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy
cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa
mestra Maria de Avila que sistematizou o
trabalho interno do Ballet colocando esshy
pecia l enfase em abrir portas a coreshy
ografias muito importantes entretanto
muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na
Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar
grandes coreografias internacionais o
Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy
lt6es
Maria de Avila encomendou coreografias
a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy
americano residente na Espanha ofereshy
cendo-lhe posteriormente o cargo de
Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro
Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy
donal de Danza alcanltou um enorme
prestiacutegio com numerosas atualt6es na
Espanha e no exterior real izando turnes
no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy
manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan
em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na
Venezuela na Argentina em Porto Rico
na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados
Unidos no Peru na Colombia entre outshy
ros paiacuteses_
Desde 1990 a Compantildeia Nacional de
GII inicia um novo cam inho O elogio
da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy
merosas propostas de tr-abalho confirmam
o futuro desta companhia no panorama
internacional da danlta
Delfin Colomeacute
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
PA
E D N N A L
Z S P A N ADE
N
Na Floresta Duende
Diacuteas 4 8 13 e 15 de junho 1996 Diacuteas 11 e 13 de junho 1996
Pastorale 12 moviacutemento da para flauta viola e arpa (1 91 6)
SyrinxDias 5 8 (Motins 17h) 11 e 16 junho de 1996 para flauta (191 21 3)
Finale 3i movimento viola e arpa (1 91 6)
A Realizaltao de v~ruarlomiddot
e
Realizaltao
e Dance Sacreacutee Para arpa e instrumentos de corda (1904)
Cor Perdut Dance Profane
Dias 4 578 11 13 15 e 16 de junho de 1996 Para arpa e instrumentos corda (1904)
Confecltiao Vestuaacuterio Confecltao Figurinos A
A Confecltao Cenaacuterios
Por Vos Muero
Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996
M dr Baudesson
Emmdlluelle Berard
Crislina Hortiguumlela
A fricci G uzmaacuten
Alexandra Seott
Lesley Telford
Patrick de Bana
AntoniO Calero
Joseacute Cruz
Nieolo Fonte
Niacuteeoldas Marckmdnn
Luiacutes Martiacuten Oya
Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996
C dlherine Alldrd
C atharine Ha6asque
Cristina Hortiguumlela
Coacute i A rtedga
Ruth Maroto
M Uflel Romero
Joseacute Manuel Armas
Joseacute Antonio BegUlristaacuteln
Tony Fabre
Thomas Klein
Rami Levi
N iColaas Mdrckmann
Confecciexclao de Figurinos A Companhrd
Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela
Rassemblement
Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996
Catherine A llard
Mar Baudesson
Ca ti A rteaga
Aacutefrica G uzm n
Tony Fa6re
Luis Mdrtin Oya
N ieolo Fon te
A ntonio Calero
Soldddos
Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten
Nieolaas Mdrckman
Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996
Nat hdliacutee Bu isson
Ca therine Ha6dsque
Cati A rteaga
Ruth Maroto
Pat ri ck de Bana
Joseacute A ntonio Beguiristaacute in
Ram i Levi
Joseacute Manuel Armas
Soldddos
Luis Matiacute n Oya
Nicolaas Marckmann
Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz
A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra
Be6 Gueacutenn contrabaixo
Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted
Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand
DE
Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy
A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo
e bailarino
em junho de 1990 proporcionou uma
mudanlta inovadora na histoacuteria deste
grupo baleacute oficial da Espanha Duato
decidiu fazer do grupo uma companhia
com identidade proacutepria em que sem es-
tiacute stico da liiilliiacutelillilli
um estilo mais contemporaneo_ Com esta
finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy
toacuterio coreografias especialmente criadas
de 1990
Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do
baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy
duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico
destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-
sao de ~
para ela junto com outras de constatada
qualidade e r-econhecidas em numerosas
companhias internacionais- ldftUUIMtsect
incorpora entao seu t ra balho como
coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e
premiado pelos especialistas
Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio
entre a coreografia o baleacute e a forma de
viver Para ele a riqueza da cultura e do
folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel
A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy
dada em 1979 com o nome de Ballet
Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como
primeiro diretor Victor Ullate grande
bailarino espanhol que havia trabal hado
fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo
XX de Durante esta
eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos
atuou em numerosas cidades espanholas e
realizou sua primeira turne internacional
Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a
direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy
cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa
mestra Maria de Avila que sistematizou o
trabalho interno do Ballet colocando esshy
pecia l enfase em abrir portas a coreshy
ografias muito importantes entretanto
muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na
Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar
grandes coreografias internacionais o
Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy
lt6es
Maria de Avila encomendou coreografias
a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy
americano residente na Espanha ofereshy
cendo-lhe posteriormente o cargo de
Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro
Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy
donal de Danza alcanltou um enorme
prestiacutegio com numerosas atualt6es na
Espanha e no exterior real izando turnes
no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy
manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan
em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na
Venezuela na Argentina em Porto Rico
na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados
Unidos no Peru na Colombia entre outshy
ros paiacuteses_
Desde 1990 a Compantildeia Nacional de
GII inicia um novo cam inho O elogio
da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy
merosas propostas de tr-abalho confirmam
o futuro desta companhia no panorama
internacional da danlta
Delfin Colomeacute
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Por Vos Muero
Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996
M dr Baudesson
Emmdlluelle Berard
Crislina Hortiguumlela
A fricci G uzmaacuten
Alexandra Seott
Lesley Telford
Patrick de Bana
AntoniO Calero
Joseacute Cruz
Nieolo Fonte
Niacuteeoldas Marckmdnn
Luiacutes Martiacuten Oya
Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996
C dlherine Alldrd
C atharine Ha6asque
Cristina Hortiguumlela
Coacute i A rtedga
Ruth Maroto
M Uflel Romero
Joseacute Manuel Armas
Joseacute Antonio BegUlristaacuteln
Tony Fabre
Thomas Klein
Rami Levi
N iColaas Mdrckmann
Confecciexclao de Figurinos A Companhrd
Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela
Rassemblement
Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996
Catherine A llard
Mar Baudesson
Ca ti A rteaga
Aacutefrica G uzm n
Tony Fa6re
Luis Mdrtin Oya
N ieolo Fon te
A ntonio Calero
Soldddos
Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten
Nieolaas Mdrckman
Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996
Nat hdliacutee Bu isson
Ca therine Ha6dsque
Cati A rteaga
Ruth Maroto
Pat ri ck de Bana
Joseacute A ntonio Beguiristaacute in
Ram i Levi
Joseacute Manuel Armas
Soldddos
Luis Matiacute n Oya
Nicolaas Marckmann
Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz
A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra
Be6 Gueacutenn contrabaixo
Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted
Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand
DE
Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy
A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo
e bailarino
em junho de 1990 proporcionou uma
mudanlta inovadora na histoacuteria deste
grupo baleacute oficial da Espanha Duato
decidiu fazer do grupo uma companhia
com identidade proacutepria em que sem es-
tiacute stico da liiilliiacutelillilli
um estilo mais contemporaneo_ Com esta
finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy
toacuterio coreografias especialmente criadas
de 1990
Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do
baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy
duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico
destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-
sao de ~
para ela junto com outras de constatada
qualidade e r-econhecidas em numerosas
companhias internacionais- ldftUUIMtsect
incorpora entao seu t ra balho como
coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e
premiado pelos especialistas
Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio
entre a coreografia o baleacute e a forma de
viver Para ele a riqueza da cultura e do
folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel
A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy
dada em 1979 com o nome de Ballet
Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como
primeiro diretor Victor Ullate grande
bailarino espanhol que havia trabal hado
fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo
XX de Durante esta
eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos
atuou em numerosas cidades espanholas e
realizou sua primeira turne internacional
Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a
direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy
cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa
mestra Maria de Avila que sistematizou o
trabalho interno do Ballet colocando esshy
pecia l enfase em abrir portas a coreshy
ografias muito importantes entretanto
muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na
Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar
grandes coreografias internacionais o
Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy
lt6es
Maria de Avila encomendou coreografias
a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy
americano residente na Espanha ofereshy
cendo-lhe posteriormente o cargo de
Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro
Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy
donal de Danza alcanltou um enorme
prestiacutegio com numerosas atualt6es na
Espanha e no exterior real izando turnes
no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy
manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan
em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na
Venezuela na Argentina em Porto Rico
na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados
Unidos no Peru na Colombia entre outshy
ros paiacuteses_
Desde 1990 a Compantildeia Nacional de
GII inicia um novo cam inho O elogio
da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy
merosas propostas de tr-abalho confirmam
o futuro desta companhia no panorama
internacional da danlta
Delfin Colomeacute
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
DE
Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy
A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo
e bailarino
em junho de 1990 proporcionou uma
mudanlta inovadora na histoacuteria deste
grupo baleacute oficial da Espanha Duato
decidiu fazer do grupo uma companhia
com identidade proacutepria em que sem es-
tiacute stico da liiilliiacutelillilli
um estilo mais contemporaneo_ Com esta
finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy
toacuterio coreografias especialmente criadas
de 1990
Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do
baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy
duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico
destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-
sao de ~
para ela junto com outras de constatada
qualidade e r-econhecidas em numerosas
companhias internacionais- ldftUUIMtsect
incorpora entao seu t ra balho como
coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e
premiado pelos especialistas
Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio
entre a coreografia o baleacute e a forma de
viver Para ele a riqueza da cultura e do
folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel
A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy
dada em 1979 com o nome de Ballet
Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como
primeiro diretor Victor Ullate grande
bailarino espanhol que havia trabal hado
fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo
XX de Durante esta
eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos
atuou em numerosas cidades espanholas e
realizou sua primeira turne internacional
Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a
direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy
cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa
mestra Maria de Avila que sistematizou o
trabalho interno do Ballet colocando esshy
pecia l enfase em abrir portas a coreshy
ografias muito importantes entretanto
muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na
Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar
grandes coreografias internacionais o
Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy
lt6es
Maria de Avila encomendou coreografias
a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy
americano residente na Espanha ofereshy
cendo-lhe posteriormente o cargo de
Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro
Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy
donal de Danza alcanltou um enorme
prestiacutegio com numerosas atualt6es na
Espanha e no exterior real izando turnes
no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy
manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan
em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na
Venezuela na Argentina em Porto Rico
na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados
Unidos no Peru na Colombia entre outshy
ros paiacuteses_
Desde 1990 a Compantildeia Nacional de
GII inicia um novo cam inho O elogio
da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy
merosas propostas de tr-abalho confirmam
o futuro desta companhia no panorama
internacional da danlta
Delfin Colomeacute
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy
A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo
e bailarino
em junho de 1990 proporcionou uma
mudanlta inovadora na histoacuteria deste
grupo baleacute oficial da Espanha Duato
decidiu fazer do grupo uma companhia
com identidade proacutepria em que sem es-
tiacute stico da liiilliiacutelillilli
um estilo mais contemporaneo_ Com esta
finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy
toacuterio coreografias especialmente criadas
de 1990
Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do
baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy
duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico
destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-
sao de ~
para ela junto com outras de constatada
qualidade e r-econhecidas em numerosas
companhias internacionais- ldftUUIMtsect
incorpora entao seu t ra balho como
coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e
premiado pelos especialistas
Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio
entre a coreografia o baleacute e a forma de
viver Para ele a riqueza da cultura e do
folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel
A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy
dada em 1979 com o nome de Ballet
Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como
primeiro diretor Victor Ullate grande
bailarino espanhol que havia trabal hado
fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo
XX de Durante esta
eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos
atuou em numerosas cidades espanholas e
realizou sua primeira turne internacional
Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a
direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy
cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa
mestra Maria de Avila que sistematizou o
trabalho interno do Ballet colocando esshy
pecia l enfase em abrir portas a coreshy
ografias muito importantes entretanto
muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na
Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar
grandes coreografias internacionais o
Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy
lt6es
Maria de Avila encomendou coreografias
a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy
americano residente na Espanha ofereshy
cendo-lhe posteriormente o cargo de
Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro
Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy
donal de Danza alcanltou um enorme
prestiacutegio com numerosas atualt6es na
Espanha e no exterior real izando turnes
no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy
manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan
em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na
Venezuela na Argentina em Porto Rico
na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados
Unidos no Peru na Colombia entre outshy
ros paiacuteses_
Desde 1990 a Compantildeia Nacional de
GII inicia um novo cam inho O elogio
da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy
merosas propostas de tr-abalho confirmam
o futuro desta companhia no panorama
internacional da danlta
Delfin Colomeacute
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
D anltareacute expressar sentimentos transforshy
mando-os em movimento Exige como a
poesia precisao e traba lho Meus traba shy
Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos
que chegam muito diretamente ao especshy
tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta
eacute cada vez menos elit ista porque o ballet
contemporaneo expressa o sentir de um
povo de uma sociedade as pessoas a
sociedade atual necessita do ballet conshy
temporaneo para mostrar o novo a criashy
tividade latente na contemporaneidade
Quando tomei as reacutedeas da direltao da
Compantildeia Nacional de Danza em 1990
compreendi que tinha que dar-Ihe um
rumo porque havia trocado muitas vezes
de diretor ficando entao sem criteacuterios
Agora crio ballets sob medida para nossos
bailarinos conseguindo triplicar as turnes
e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a
danlta a poesia porque ambas necessitam
da precisao da muacutesica do ritmo a consshy
trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que
supoe apurar os limites da arte para que
nao sobre uma palavra malsonante no
poema ou um movimento fora do contexshy
to na coreografia
G osto que o puacutebl ico receba a energia
atraveacutes do corpo do baila rino Trato de
abster-me de mostrar todo tipo de
adornos superficiais quanto a figurinos e
cenarios Sinto a necessidade de expressar
sensacoes com os movimentos corporais
sem apelar para encenaltoes ostensivas
Quando a Compantilde ia entra em cena quera
que o puacuteblico receba uma carga de enershy
gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do
ba il arina A coreograf ia se baseia em
expressar com total honestidade o movi shy
mento do ser humano Os participantes
aparecem quase nus e seu figurino eacute muito
simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy
mitem sua forlta e sua alma no pa lco
Assim a dan~a chega a tocar muito de
perta a plateacuteia Deve incorporar algo de
celebraltao conjunta de co-participacao
Nao quero algo que deixe o espectador de
lado mas sim que Ihe permita integrar-se
com o que estaacute acontecen do
Nacho Du ato
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian
Por Vos Muero (falo ~ esquerda)
bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes
Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18
anos cometou sua forma~o profissional
na Rambert School de londres Ampliou
seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando
sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey
American Dance Center
Em 1980 aos 23 anos
assinou seu primeiro contrato proflSSional
com o ballet de Estocolmo e um ano
ingressou
Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo
de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy
to nato o impulsionou a superar os limites
de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy
agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy
eat de 1983 com muacutesica de Maria del
Mar Soneto renomada cantora e composishy
tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio
no Internationaler Choreographis-cher
Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy
nacional) de ColOnia
Duato aiou mais de uma duacutezia de obras
para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy
gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar
Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)
Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy
sendonk Uedef) etc Em quase todas as
SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e
colaborataacuteo do pintor e designer Walter
Nobbe
Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel
Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten
Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras
feitas por outras companhias para seus
re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet
Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les
Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco
NaCional Duato deu um passo decisivo rushy
mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica
Desde junho de 1990 convidado pelo
Instituto Nacional das Artes C~njcas e da
Minlsteacuterio de Cultura da
para a
qual criou entre outros os seguintes trashy
balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)
Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty
(colagem) Coming Together (F RzewskO
Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy
as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae
(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993
Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza
(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990
Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet
Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)
ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz
foto J M Casantildea
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
POR VOS MUERO
Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996
Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica
Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola
_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990
Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991
Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes
de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes
dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International
Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida
cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua
resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991
Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992
As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia
De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas
No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo
e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz
Por Vos Muerto (foto maJor)
baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya
foto Carlos Corteacutes
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia
JUNHO Compantildeia Naciondl
de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato
Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio
MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador
JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre
I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull
i
Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Em 1997
Hubbard Street Dance of Chicogo
BalleHodi Toscano
Joffrey Ballet of Chicago
Phoenix Inglaterra
JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre
Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr
Patrociacutenlo
SUL AMEacuteRICA SEGUROS
Tombeacutem em 1996
JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm
SDo lrIuo RJode JIIIHIIo
SETEMBRO Orquestra
Nacional da Franta Rio de Jeiro
Orquestra de elimara FUraum
HungiaS (ecRiIl Meiees
Rio d Jio
~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO
Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo
Riacuteo de Janeiro
SETEMBRO June Anderson
Riacuteo de Janeiacutero
AV+C~es PROMOltOacuteES
Informa~oes eReservas NOVEMBRO
Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
bull
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
ampla
ren
A
e das que mals se fala na
Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos
Estados Unidos no (Ity enter faol
en ender o porqlle Os allannos mUlto
procedEn es da E an ha~ mas vanos de
outras partEs do mundo co uem
conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo
SUB or a da areld do fogo e de r ue
nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen
oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute
emerg desenfreadamer t a up ril I
que o d s Ingue a obra d eu mentor
JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de
Danza a um
nde
f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet
emo~
sel
estrel
bailarina pelo m Iment su Incrivel
velocldade e sua forY1 asslm como sua
flexlbllldade os flzeram merecidamente
populares para o pu IIco do Crty Center
o
A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em
Montreal Duato est fazend tra() bull
Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy
S stimushyque aqui se pode presenciar em
mUltos le mais
na cena merna
aplaudlu frenetlcament dur nte e depois
d cada coreogra la Hiexcl an Montreal
nao expressava um respost com tanto
entuslamo e espantan Idad
Und HoVe-BEC~ allanal - Canad
A expen nc a Du to s brep6e mais
do que qualquer utra devld ao brilho e
oreograf que
h m mo ento
Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy
antes com O (orpo de us bai larinos
junta do um tra alho de pernas estiradas
e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy
a compashy
nhla d n (10 movimentos d DualO
como ra ndo-se de sua particular mlssao
Jn gem e somente por 1550 vale d
pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d
or de baile mais distant s n palcu
dan m com uma n n e uma seriedade pal onada
e uma Intensa clartdade de linhas proprras
d m b ilarino principal Nenhur dEles
d rn no do que c m por cento
Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro
A se conven
asslm em uma embriagadora droga Pelo
simples fato de v~-Ia
1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I
A Compania Nacional de Danza de
Espantildea demonstrou que desde o momenshy
to em que foi nameado seu novo diretor
o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos
pode-se incorporar el cena da danca Intershy
naCional um VlrtUOse est tizant E I o
signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m
um nivel teacutecnico al to dentro de uma
did com vedara O to consegue quadr
de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo
cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi
R
Nacho Duato e o
Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane
revive e abre caminhos d luz no or ao
dos hom ns to eacute o que a n e m a
co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o
dirige arnb m reogra fa E- m
ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte
o Instituto B ~as Art se v u de 9 I
A Compantildeia Nacional d Dal Zc1
Espanha lt badi l C o d Na ha Dua
As ca Jsas Uma grande
Lirnppza fr or e Vlr uO I mo
extremos
aturalment d Ido
da n lJ Ca I
de tlflm) u
As apre~elltacoacutees em Salnl
Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy
mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05
( nadore mdlS forte mals onglnel lS d
sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina
co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el
luz (om ele a danca espanhala encomra
um estilo novo original poderoso
HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS
Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)
fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico
Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados
E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre
Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos
Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino
Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas
A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro
Luis Marfln Oy Fernando Naval s
(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile
Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno
Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado
Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein
Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann
Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales
Carlos Irurrioz Irena Milovan
K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso
Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel
Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy
Jaime Banavidtgts Admin istraltao
Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria
LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi
Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria
Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas
Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais
Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado
Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio
Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra
Suzana leoacuten Matto Man Massagistas
Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao
Assistente de Direltao Artiacutestica
Mestra de Ballet
Assistente de Coreografia
Pianistas
Produltao
Divulgaltao
Coordenaltao Teacutecnica
Assistente de Coordenacao Teacutecnica
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser
ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea
APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia
ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho
SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi
ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe
ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes
PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes
DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf
PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz
FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil
Coming r ogether (1010 granOO)
bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian
Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)
Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia
o maior
atrirnOnw de
um ovo e ~
a Jtta cultura
Apoiar o talento
bull A bullfatrtnwnw
SUL AMERICA SEGUROS
100anos de garantia