2 Avaliacao Eco. Pol. I 1 Sem. 2012 (1)

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2 Avaliacao Eco. Pol. I 1 Sem. 2012 (1)

Transcript of 2 Avaliacao Eco. Pol. I 1 Sem. 2012 (1)

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    FACULDADE DE DIREITO

    DISCIPLINA: ECONOMIA POLTICA II

    PROFESSORA: Renata Barreto Fernandes

    ALUNO:

    2 AVALIAO ENTREGA: 19/06/2012

    QUESTO 1 O aumento da interdependncia social e a especializao da produo so algumas das mudanas nas relaes sociais provocadas pelo modo de produo capitalista que acabaram por conectar toda a sociedade. Tais mudanas contriburam para o surgimento da ideia de que cada membro da sociedade representa um indivduo isolado, que sempre busca os prprios interesses, e que s se relaciona com os demais indivduos no Mercado. Nesse contexto, o Pensamento Utilitarista, sistematizado inicialmente por Jeremy Bentham, encontrou um terreno frtil para o seu desenvolvimento. Em que consiste, basicamente, o Utilitarismo de Bentham? O utilitarismo tem uma base de pensamento hedonista; para ele, todas as aes humanas visam o aumento do prazer e a reduo da dor. Para Bentham, no momento do consumo, aumenta-se o prazer e reduz-se a dor, por isso, o bem da coletividade envolvia a vida consumista. Jeremy acreditava que o interesse da coletividade a felicidade de todos os seus membros, se cada um buscar a felicidade, todas a encontraro. No utilitarismo de Bentham, o homem deve buscar essa felicidade advinda do consumo, isso justificaria suas aes. Alm disso Bentham, analise das aes em sete itens: intensidade, durao, satisfao certa, satisfao imediata, satisfao fecunda (que se alastra), satisfao pura e extenso (estende-se para muitos). QUESTO 2 O pensamento utilitarista de John Stuart Mill admitia algumas diferenas em relao ao Utilitarismo de Bentham. Quais eram essas diferenas? Em que medida o Utilitarismo reformado de Mill se mostrava incoerente com o Utilitarismo de Bentham? Stuart Mill acreditava que o mercado dentro de uma perspectiva liberal, um pouco inspirado em Adam Smith, rege-se por leis prprias, que o auto regulam, mas que a distribuio de riquezas no funcionava dessa forma, pois as leis sociais no funcionavam to bem quanto as leis de mercado. Essa viso de Mill chamada de Teoria Ecltica. Bentham, por exemplo, no previa a deficincia dessa distribuio social e a interveno nela. Do ponto de vista mais filosfico, Mill inovava em relao a Bentham, pois defendia que havia melhores formas de prazer, criando uma espcie de uma hierarquia de prazeres. Alm disso, Stuart Mill, em sua teoria utilitarista, acreditava que os homens no eram movidos apenas pelos prazeres individuais, mas que tambm buscava os prazeres alheios, atravs da filantropia. No mbito econmico, a grande diferena era que Stuart Mill defendia uma reforma na redistribuio de riquezas, divergindo do utilitarismo puro de Bentham e Bastiat. QUESTO 3 As reformulaes tericas ocorridas dentro da Economia Poltica clssica esto intimamente ligadas consolidao do modo de produo capitalista, principalmente na Europa Ocidental e nos EUA ao longo do sculo XIX apesar da ideia de harmonia social promovida pelo livre funcionamento do Mercado seguir essencialmente a mesma para os economistas. Diante disso, por que a teoria do valor-trabalho j no era bem-vinda Economia? A Teoria do Valor-Trabalho questionava essa harmonia social que era defendida, pois transmitia a ideia de que duas classes esto em conflito: proletrios e burguesia industrial. Os economistas posteriores a Smith, como Jean-Bapstite Say, acreditavam que o valor no estava no trabalho, mas na utilidade, exemplificando atravs do diamante e da gua; para essa nova corrente, no havia classes em conflito, havia agentes de produo que, juntamente, contribuam para a gerao da utilidade, as classes recebiam o justo por sua participao na economia, para essa teoria no h contenda entre elas, mas harmonia.

  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    FACULDADE DE DIREITO

    DISCIPLINA: ECONOMIA POLTICA II

    PROFESSORA: Renata Barreto Fernandes

    ALUNO:

    2 AVALIAO ENTREGA: 19/06/2012

    QUESTO 4 Em que consiste, a chamada Revoluo Marginalista, comandada por Jevons, Menger e Walras? Qual a sua importncia para a cincia Econmica? Jevons, Menger e Walras seguiram a mesma linha do pensamento de Bentham e Stuart Mill, mas foram adiante, inovaram. Partiram da importncia da utilidade na demanda e criaram a Teoria da Utilidade Marginal que finalmente conseguiu resolver o paradoxo dos preos da gua e do diamante que atormentava os economistas clssicos. Na Teoria da Utilidade Marginal, h dois coeficientes importantes: o da utilidade total (espcie de utilidade comum do produto) e o da utilidade marginal (o valor decresce quando se consome mais de uma unidade). A gua, por exemplo, no tem valor pelo fato de sua utilidade marginal ser pequena (a gua escassa, quanto mais se consome e se pode consumir, menos o seu coeficiente de utilidade marginal reduz), embora a utilidade total da gua continue aumentando. A ideia de livre mercado, de concorrncia perfeita e de harmonia social e bem-estar promovidos pelas foras de mercado foram colocados em cheque pela moderna economia.

    RECOMENDAES IMPORTANTES:

    NO ULTRAPASSE O LIMITE DE 10 LINHAS POR QUESTO;

    ESCREVA DE PRPRIO PUNHO; COM SUAS PRPRIAS PALAVRAS E COM LETRA

    LEGVEL;

    TODA REPRODUO DO LIVRO OU DO COLEGA SER DESCONSIDERADA NA

    CORREO;

    NENHUMA AVALIAO SER RECEBIDA APS O DIA 19/06/2012.

    BOA PROVA!